XIX SEMEAD Seminários em Administração

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "XIX SEMEAD Seminários em Administração"

Transcrição

1 XIX SEMEAD Seminários em Administração novembro de 2016 ISSN Universidade Sustentável: o caso do Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos da Universidade Federal de Lavras ANDRÉ LUIZ DE PAIVA UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA) DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA andrepaiva2@gmail.com VALDERÍ DE CASTRO ALCÂNTARA UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA) DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO valderialcantara@posgrad.ufla.br MOZAR JOSE DE BRITO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA) PPGA mozarbrito@gmail.com ZUY MARIA MAGRIOTIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA) DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA zuy@deg.ufla.br ADELIR APARECIDA SACZK UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA) DEPARTAMENTO DE QUÍMICA adelir@dqi.ufla.br

2 UNIVERSIDADE SUSTENTÁVEL: O CASO DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS QUÍMICOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS INTRODUÇÃO O gerenciamento de resíduos é uma das principais práticas constitutivas das iniciativas de gestão ambiental em organizações. No que se refere às Instituições de Ensino Superior (IES), os resíduos químicos gerados pelas suas atividades devem ser tratados de forma sustentável, sobretudo ao se considerar os impactos ambientais, econômicos e sociais que o descarte incorreto dos mesmos pode causar às IES e à toda sociedade. Nesse sentido, o presente caso de ensino aqui apresentado explora o curso de ação desenvolvido por um conjunto de atores no processo de enfrentamento da problemática ambiental a partir da formulação e implementação de um programa de gestão de resíduos químicos desenvolvido na Universidade Federal de Lavras (UFLA), localizada no estado de Minas Gerais. Inicialmente será descrito o contexto histórico no qual a ação foi desenvolvida, perpassando pela apresentação da universidade, da situação problema, das soluções implementadas, bem como dos desafios e perspectivas desse programa. O caso destaca o papel dos atores envolvidos e relaciona-se com as temáticas do desenvolvimento sustentável, da gestão de resíduos e a logística reversa. A temática ambiental e a gestão de resíduos químicos em IES É reconhecido que Instituições de Ensino Superior, sobretudo aquelas que possuem departamentos de ciências exatas e naturais, são organizações nas quais são frequentemente utilizados uma variedade de produtos químicos, tais como reagentes, metais pesados, gases, entre outros. Esses materiais, por sua vez, geram grandes quantidades de resíduos que, em sua maioria, representam algum tipo de periculosidade aos indivíduos e ao meio ambiente devido a suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade, etc. Muitos desses resíduos são gerados em laboratórios acadêmicos, onde acontecem as atividades práticas associadas ao ensino, pesquisa e extensão. São exemplos desses materiais: reagentes utilizados em misturas para experimentos; reagentes químicos com rótulos danificados ou sem identificação; produtos químicos contaminados ou com prazo de validade vencido; dejetos orgânicos; bem como luvas, papéis, etc. Sendo assim, reconhece-se a necessidade de desenvolvimento de uma política de gerenciamento de resíduos que possa contribuir para a diminuição de riscos e da insalubridade presentes no ambiente laboratorial. Além disso, esse tipo de iniciativa também pode desempenhar um importante papel na conscientização de alunos, professores e técnicos quanto aos impactos do descarte de materiais residuais e as potencialidades sociais e ambientais de seu reaproveitamento. De forma ampla, a gestão de resíduos químicos em uma IES deve ser baseada em uma hierarquia de prioridades que formam um processo gerencial. São elas: evitar a geração de resíduos; minimizar o impacto e o volume desses materiais, quando gerados; reaproveitar as substâncias utilizadas nas situações em que isso é possível; tratar os resíduos gerados, para que sejam recuperados e reutilizados; e, por fim, dispor, ou descarta-los em ambientes propícios, diminuindo seu impacto negativo, quando não há alternativa de reaproveitamento (NOLASCO; TAVARES; BENDASSOLI, 2006). Nesse sentido, será apresentado a seguir o contexto no qual foi elaborado o programa de gerenciamento de resíduos químicos da Universidade Federal de Lavras. 1

3 A experiência da Universidade Federal de Lavras e o histórico do PGRQ A Universidade Federal de Lavras é uma Instituição de Ensino Superior fundada em 1908 por imigrantes norte-americanos de orientação religiosa presbiteriana, sob o nome de Escola Agrícola de Lavras. Mais à frente, na década de 1930, a instituição passou a ser denominada Escola Superior de Agricultura de Lavras. No ano de 1994, a universidade passou por um processo de federalização sendo então denominada tal como é hoje. Destaca-se que apesar desenvolver ensino, pesquisa e extensão em todas as áreas do conhecimento, a UFLA, desde sua criação, tem sido caracterizada pelos esforços e expertise nas Ciências Agrárias (ANDRADE, 2014). Além disso, é reconhecido que o discurso socioambiental e as práticas sustentáveis relacionadas à responsabilidade ambiental fizeram parte da constituição da universidade, sendo implantadas desde sua criação, por influência de seus criadores (ANDRADE, 2014). Esse contexto possibilita perceber que ações voltadas a esses valores são recorrentes na instituição e que, portanto, existe a tendência de que novas práticas continuem a ser desenvolvidas e implementadas. Atualmente, a UFLA possui 34 cursos de graduação e 39 de pós-graduação, presenciais ou a distância, de modo que circulam aproximadamente 15 mil pessoas por dia no campus, dentre alunos, professores, técnicos e funcionários terceirizados. Grande parte desse contingente está relacionado às atividades desenvolvidas nos cerca de 165 laboratórios que geram resíduos químicos diversos, distribuídos em 14 departamentos. Nesse sentido, até meados da década de 2000, apesar de já existirem algumas ações esparsas, o descarte consciente de resíduos não era uma prática institucionalizada nas atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pelos laboratórios. Nesse período, esses tipos de materiais eram descartados em pias, escoados para fossas e as embalagens usadas não eram devidamente recolhidas por uma organização qualificada para a coleta de lixo. Salienta-se que o descarte de materiais residuais químicos nas caixas de esgoto comum pode provocar graves problemas ambientais e estruturais. Da mesma forma, a fossa concretada não é o local mais adequado para a destinação final desse tipo de produto, uma vez que a possibilidade de vazamentos pode incorrer em um grande risco de contaminação do solo e lençóis freáticos. Contudo, em 2008, na ocasião dos preparativos para a comemoração do centenário da universidade, alguns membros da comunidade acadêmica perceberam o acúmulo de embalagens e outros dejetos espalhados pelo campus, situação que representava um desagradável cenário ambiental. Assim, esse grupo de atores, juntamente à Pró-Reitoria de Gestão e Planejamento (PROPLAG) se organizaram para realizar um processo de limpeza que seria o embrião de um programa mais estruturado de coleta de resíduos, em especial, os dejetos de origem química. Uma vez que alguns professores tinham conhecimento de ações já desenvolvidas em outras IES, a Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão (PROPLAG) enviou, então, dois alunos à à Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos, na categoria de estagiários, para que pudessem observar as iniciativas e retornar com a experiência necessária para a implementação do projeto na UFLA. Após o retorno e estudo das possibilidades de intervenção, foi criado em 2008 o Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos (PGRQ) e, em sequência, iniciada a construção do Laboratório de Resíduos Químicos (LGRQ) cujos objetivos eram recolher, tratar e recuperar resíduos químicos gerados em toda a universidade. Nesse mesmo período, outro evento seria de fundamental importância para esta iniciativa. Com a emergência do programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), política pública desenvolvida pelo Governo Federal, a UFLA encontrava- 2

4 se diante de um projeto de expansão e crescimento que demandaria um planejamento estrutural e que envolveria necessariamente os aspectos ambientais da universidade. Assim, foi elaborado no ano de 2009 o Plano Ambiental da instituição que compreendia, entre outras categorias, o Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos (PGRQ). Após o início das atividades do Laboratório de Resíduos Químicos (LGRQ), em 2009, uma das primeiras ações consistiu na realização de um levantamento da quantidade de resíduos químicos de laboratórios e depósitos existentes na universidade. Feito isso, os membros do grupo perceberam que, naquela etapa inicial, dado o acúmulo de materiais residuais, a alternativa mais viável seria a disposição final (aterro industrial e incineração), cuja operação seria realizada por uma empresa especializada nesse serviço, de modo que aproximadamente 26 toneladas de resíduos foram recolhidas a fim de que esse estoque zerasse e as novas atividades pudessem ser melhor acompanhadas. Destaca-se que no ano de 2009 foi oferecido um curso a todos os técnicos de laboratório da UFLA, no qual foi apresentado o Plano Ambiental para uma Universidade Socioambientalmente Correta e discutido, dentre outros tópicos, as diretrizes do Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos. A intenção desse curso era informar e engajar esses profissionais para o bom funcionamento da coleta. Assim, ao final da atividade, cada técnico responsável por seu laboratório deveria redigir um relatório descrevendo a situação do local para que fosse possível construir um panorama geral e estruturar as primeiras coletas. Nesse ínterim, buscando a solidificação do PGRQ, e de modo mais amplo o Plano Ambiental da UFLA, foi criada, em 2010, a Diretoria de Meio Ambiente (DMA), à qual, entre outras funções, era atribuída a posição de coordenar as ações de coleta, possuindo mais autonomia e autoridade para normatiza-la ainda que não existissem as normas definidas para todos os departamentos. Também em 2010, o Laboratório de Gerenciamento de Resíduos Químicos começou a operar em conjunto com a Prefeitura do Campus por meio da utilização do sistema de Ordens de Serviço (ODS) para a solicitação das atividades. Essa ferramenta é comum para outros tipos de serviços realizados na universidade, tais como solicitações de coleta de entulhos, reparos em maquinários, etc. Adiante, em 2011, o PGRQ já abrangia todos os departamentos e laboratórios da UFLA, realizando junto ao LGRQ a coleta, segregação, reciclagem, recuperação e reutilização de diversos tipos de resíduos químicos. Nesse período, contudo, o volume de serviço operado no LGRQ começou a não ser suficiente para atender a demanda de toda a universidade. Assim, foram solicitados recursos para a ampliação de suas instalações, numa obra que seria iniciada em Nesse ano, devido às grandes proporções territoriais da universidade, também foi repassado ao Programa um veículo de carroceria para melhor operar a coleta dos resíduos. E assim, ao final do ano de 2013, foram inauguradas as novas instalações do LGRQ, bem como da Diretoria de Meio Ambiente. De forma, houve uma ampliação na capacidade de tratamentos e na diversidade de processos que passaram a ser utilizados. O processo de trabalho do Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos Considerando essa narrativa, o Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos da Universidade Federal de Lavras foi, então, constituído como uma política presente e atuante no cotidiano da instituição. E como em qualquer política que apresente resultados consistentes, há um esforço coletivo de diversos atores para sua consecução. No caso do PGRQ, é necessário o engajamento de todos os participantes com as atividades desenvolvidas nos laboratórios da instituição, tais como alunos de graduação e pós-graduação, professores e técnicos. Além disso, é fundamental o apoio de atores relacionados indiretamente com as práticas, tais como funcionários terceirizados e ocupantes de cargos como pró-reitores, chefes de departamento e da reitoria. 3

5 Considerando os atores ligados diretamente às atividades, seu processo de mobilização aconteceu por meio de estratégias de conscientização baseadas na Educação Ambiental. Dessa forma, no ano de 2009 foi elaborado um curso de treinamento e conscientização, já descrito acima. Salienta-se que essa vertente da educação tem por objetivo provocar e estimular a preocupação de grupos e indivíduos para aspectos de cunho ambiental, por meio de uma linguagem adequada às realidades de cada sujeito (JACOBI, 2003). Espera-se que nesse processo, as pessoas possam construir valores sociais críticos, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, que é bem de uso comum do povo, essencial à uma boa qualidade de vida e desenvolvimento sustentável (JACOBI, 2003). Nesse sentido, entende-se como sustentabilidade a capacidade indivíduos de uma determinada geração suprirem suas necessidades sem afetar a possibilidade das gerações futuras de suprirem as suas (COMISSÃO MUNDIAL PARA O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CMMAD, 1991). Uma vez que os laboratórios de pesquisa foram identificados como as unidades com maior geração de resíduos e que as práticas cotidianas desses espaços não eram devidamente realizadas considerando as normas de segurança recomendadas e princípios sustentáveis, houve um direcionamento do conteúdo das aulas para os técnicos responsáveis por cada ambiente. Cabe aqui destacar que, visando a capacitação contínua das pessoas, o curso é, desde então, oferecido a todos os técnicos da instituição a cada dois anos. Utilizando da mesma estratégia, agora voltada aos pesquisadores (sobretudo alunos da instituição) que frequentam os laboratórios, é ofertada aos alunos de pós-graduação das áreas das ciências exatas e naturais, a cada semestre, uma disciplina introdutória que discute as práticas de descarte e armazenamento dos resíduos, bem como ensina o manejo correto dos equipamentos de pesquisa, prevenção de acidentes e procedimentos de primeiros socorros. A coordenadoria do PGRQ escolheu os alunos de pós-graduação entendendo que estes podem disseminar o conteúdo a outros alunos de graduação, não sendo necessário que novas turmas sejam abertas e mais recursos sejam tomados. No que se refere às atividades de coleta de resíduos e o tratamento desenvolvido no Laboratório de Gerenciamento de Resíduos Químicos, o Quadro 1 caracteriza a equipe de trabalho que constitui o programa. São mobilizadas 21 pessoas diretamente no LGRQ, sendo dois professores coordenadores; dois técnicos responsáveis pelas atividades de laboratório e coleta de resíduos; 15 estudantes de graduação que realizam o trabalho operacional, sendo a maioria remunerada a partir de bolsas de iniciação científica e extensão, e duas funcionárias terceirizada, responsáveis pelas atividades de limpeza geral das instalações. Categoria Número de atores Função Professores 2 Coordenação do laboratório Coordenação do entreposto; orientação de alunos; gestão do recolhimento e Técnicos 2 ordens de serviço; análises nos equipamentos; recolhimento de resíduos; limpeza e rotulação de frascos; Estudantes de Graduação 15 Análises nos equipamentos; recolhimento de resíduos; rotulação; Terceirizados 2 Limpeza geral, recolhimento de resíduos e manutenção dos sistemas de exaustão implantados na universidade. Quadro 1 Quadro de pessoas envolvidas no Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos da UFLA. Fonte: Elaborado pelos autores. O processo de trabalho desenvolvido pelo PGRQ consiste nas atividades de coleta, segregação, degradação, recuperação e reciclagem dos resíduos. Cada etapa será descrita a 4

6 seguir, no intuito de apresentar um quadro ilustrativo da ordem de ação. A etapa de coleta é realizada a partir da existência de uma Ordem de Serviço (ODS) solicitada pelos laboratórios da universidade, emitida pela prefeitura do campus e encaminhada ao LGRQ. Na ODS deve estar explícita a quantidade de materiais residuais que devem ser coletados, bem como o número de embalagens que serão necessárias para tal. A partir disso, um grupo composto por alunos de graduação e um técnico se deslocam até o laboratório e executam o recolhimento dos resíduos, tais como soluções ácidas, alcalinas e contendo metais pesados, solventes e reagentes com prazo de validade vencido, que são organizados em uma caminhonete e levados ao entreposto de serviço, localizado no Laboratório de gerenciamento. O entreposto é uma estrutura apta a estocar temporariamente os resíduos e reagentes, organizados em seções e por afinidade química (Figura 1). Figura 1 Entreposto de estocagem de resíduos químicos. Fonte: Universidade Federal de Lavras. Disponível em: < A próxima etapa consiste na segregação do material coletado, ou seja, a separação desses em classes semelhantes. Os resíduos são organizados de acordo com o tipo de tratamento que será realizado, pesados em uma balança e identificados com um código de entrada, que remete às informações necessárias ao processo seguinte. Nessa fase procura-se evitar que ocorram misturas de resíduos que dificultem seu tratamento posterior. A etiqueta de identificação utilizada pela UFLA está representada pela Figura 2. 5

7 Figura 2 Etiqueta de identificação de resíduos químicos. Fonte: Universidade Federal de Lavras. Disponível em: < É importante ressaltar que alguns tipos de resíduos não podem ser tratados ou reaproveitados, a depender do tipo de mistura, material envolvido e da necessidade de recursos específicos que o LGRQ pode não ter à disposição, de modo que são destinados a uma empresa terceirizada, com permissão do órgão ambiental estadual, que prossegue com a destinação final sem que ocorram danos ambientais. A presença de tal empresa nas atividades da universidade também é uma das decorrências da implementação do PGRQ. Por outro lado, outros resíduos como certos tipos de metais, álcool, acetona, clorofórmio e solventes diversos são tratáveis e podem ser reaproveitados. Assim, depois de identificados, organizados e separados em grupos, tais tipos de resíduos são encaminhados ao laboratório para que sejam submetidos ao processo de recuperação/tratamento, que pode ocorrer a partir de quatro processos distintos, a saber: Processos Oxidativos Avançados (POA), precipitação de metais, destilação e neutralização. O Processo Oxidativo Avançado está relacionado aos resíduos orgânicos. A precipitação seletiva de metais é utilizada para recuperar resíduos que contém até quatro metais pesados em sua composição. A destilação, por outro lado, consiste na purificação de solventes orgânicos, que são submetidos a testes de pureza para sua posterior reutilização. Por fim, a neutralização é utilizada para tratar de resíduos que não apresentam metais pesados, compostos orgânicos de cadeia longa, compostos inorgânicos tóxicos e/ou que a concentração destes estiver abaixo do limite máximo estabelecido pela legislação (OLIVEIRA JÚNIOR, 2012). A Figura 3 representa a estrutura do Laboratório de Gerenciamento de Resíduos Químicos, onde a destilação é realizada. 6

8 Figura 3 Estrutura do Laboratório de Gerenciamento de Resíduos Químicos da Universidade Federal de Lavras. Fonte: Universidade Federal de Lavras. Disponível em: < Após as atividades de tratamento e recuperação dos resíduos, os laboratórios da universidade podem solicitar as substâncias tratadas a partir de outra Ordem de Serviço junto à Prefeitura do campus. Dessa forma, o LGRQ disponibiliza a quantidade solicitada, de acordo com o estoque disponível, alocada em embalagens devidamente identificadas e reaproveitadas, de modo que o material é transportado até as instalações e um novo ciclo é iniciado. Em resumo, o processo discutido até aqui pode ser representado pela Figura 4. Figura 4: Processo de gerenciamento de resíduos químicos realizado na Universidade Federal de Lavras (UFLA). Fonte: Elaborado pelos autores. Dessa forma, conforme a descrição anterior dos processos desempenhados pelos atores do programa é possível entender as ações desenvolvidas durante esse ciclo como um sistema 7

9 de logística reversa. Esse conceito está relacionado ao conjunto de atividades que controla o fluxo de informações logísticas referentes ao retorno de bens e produtos já consumidos ao seu ciclo produtivo, agregando-lhe valor nos âmbitos econômico, legal, ecológico, etc. (LEITE, 2003). A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei nº , de 2 de agosto de 2010 e regulamentada pelo Decreto Nº de 23 de dezembro de 2010, entende a logística reversa como um instrumento de desenvolvimento sustentável, onde as ações destinadas a viabilizar a coleta e restituição de resíduos sólidos a um sistema produtivo contribui diretamente para a redução de mazelas socioambientais (BRASIL, 2010). Resultados, desafios e perspectivas do Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos (PGRQ) Com relação aos efeitos do programa em questão, nos cinco anos de atuação do PGRQ, junto ao Laboratório de Gerenciamento de Resíduos Químicos, foram alcançados bons resultados nas dimensões: educacional, econômica e ambiental. Na dimensão educacional, os principais resultados são frutos relacionados à disciplina desenvolvida pela coordenação do Programa e oferecida aos pós-graduandos, bem como ao curso destinado aos técnicos de laboratório, atentando à importância de práticas ambientalmente corretas. Além de seu caráter informacional, tais ações têm sido fundamentais para promover a mobilização desses sujeitos junto à causa ambiental. A intenção do trabalho é conscientizar os usuários quanto aos cuidados necessários no descarte de resíduos e as implicações ambientais da má destinação destes. Da mesma forma, os membros do PGRQ relatam que têm-se percebido no decorrer dos anos um maior engajamento da comunidade acadêmica junto à problemática ambiental na universidade. Acredita-se que as atividades de educação ambiental têm grande importância nesse processo, de forma que tal posicionamento refletiu, inclusive, no aumento gradual no número de resíduos coletados a cada ano. Esse tipo de efeito está alinhado diretamente com a função de ensino das instituições de ensino superior. A coleta e tratamento de resíduos químicos realizada pelo LGRQ também apresentou importantes resultados na dimensão econômica. Essa economia pode acontecer pelo retorno de resíduos reaproveitáveis aos laboratórios e pela dispensa da necessidade de coleta para descarte final que seria realizada por alguma empresa terceirizada. Durante o período de vigência do programa, estima-se que foram recolhidos, em média, 12,5 toneladas de resíduos químicos por ano. Desse montante, 6,0 toneladas ao ano foram tratadas e retornadas à utilização nos laboratórios de pesquisa da universidade. Calcula-se, ainda, que esse processo gera uma economia anual de R$ ,00. Como exemplo dessa dimensão, somente no ano de 2014, foram tratados 553 litros de solventes, dos quais 303 litros foram recuperados para um novo uso, economizando R$ ,00. Da mesma forma, foram tratados 166 kg de solução contendo metais pesados, de modo que 9 kg foram recuperados, gerando uma economia de R$ 2.550,00. Dos resíduos tratados e recuperados, aqueles com maior procura após os processos são o álcool e a acetona, já que a qualidade dos produtos reaproveitados é comprovada por meio de análises químicas. O álcool tratado, por exemplo, pode chegar a 90% de pureza após sua entrada no LGRQ. Nessa direção, o incentivo ao aproveitamento de reagentes vencidos também é uma prática decorrente das atividades do PGRQ. Esse tipo de substância pode ser utilizada em outras atividades que não demandam tanta pureza, tais como atividades de ensino, ou aulas práticas, que representam boa parte da geração de resíduos. Outra iniciativa relacionada ao tratamento de resíduos que refletiu em uma economia de gastos foi a mobilização para a troca dos destiladores de água convencionais por outros aparelhos cujo processo passou a ser feito por osmose reversa. Nessa ação, foram substituídos 8

10 73 destiladores em toda a instituição. O primeiro tipo de equipamento demandava um grande consumo de água e energia durante esse processo químico, de modo que a instalação dos novos aparelhos gerou uma economia anual de R$ ,20 em água e energia elétrica. Não obstante o Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos apresentar resultados educacionais e econômicos satisfatórios para a instituição, a principal contribuição dessa política está no caráter socioambiental das práticas desenvolvidas, que apesar de não serem facilmente mensuradas representam ganhos de médio a longo prazo na qualidade de vida da comunidade acadêmica e da sociedade como um todo. Cabe aqui relatar, porém, algumas dificuldades e entraves para ao longo do desenvolvimento do Programa. A primeira delas, que gradativamente tem diminuído, está relacionada ao engajamento da comunidade acadêmica no processo. Na ocasião da realização do primeiro curso para os técnicos de laboratórios, em 2009, muitos alegavam dificuldade em enxergar os resultados que um programa de coleta e tratamento de resíduos químicos poderia trazer ao meio ambiente e ao seu trabalho. Tal barreira está relacionada a ausência de discussões envolvendo a educação ambiental em anos de estudo anteriores. Nessa mesma direção, alguns laboratórios e departamentos da universidade demoraram a participar efetivamente do PGRQ, pois alguns técnicos e professores acreditavam que certas práticas ambientalmente corretas atrapalhariam o desenvolvimento das atividades no local. Apesar do forte apoio institucional, algumas dificuldades estruturais também representaram obstáculos para o andamento do programa, tais como a demanda por um veículo para a coleta dos resíduos nos laboratórios, atendida em De modo semelhante, durante o período de reforma das instalações do LGRQ, em 2012, alguns equipamentos essenciais ao processo não puderam funcionar. Nesse período, os tanques para a degradação não haviam ficado prontos e alguns equipamentos foram danificados. Assim, o laboratório conseguiu trabalhar apenas com a destilação e recuperação de metais pesados, diminuindo consideravelmente a quantidade de material tratado. No entanto, apesar das dificuldades encontradas no seu desenvolvimento, o Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos trata-se de um caso bem-sucedido de gestão ambiental. Assim, é importante destacar o reconhecimento de suas atividades. No ano de 2015, a Universidade Federal de Lavras foi certificada pela organização não governamental Green Metrics como a instituição de ensino superior latino-americana de melhor posição em um ranking mundial de práticas sustentáveis em universidades. Dentre os critérios avaliados, a destinação dos resíduos químicos foi observada como uma prática modelo pela organização do ranking. Além disso, as atividades do PGRQ também têm sido observadas por outras instituições, sobretudo no estado de Minas Gerais, interessadas na implantação do modelo em seus campi. Assim, membros do programa já foram convidados a apresentar palestras e prestar consultoria no que se refere ao desenvolvimento desse tipo de iniciativa. Finalmente, conclui-se que a preocupação com práticas sustentáveis na Universidade Federal de Lavras, com destaque para o PGRQ, tem trazido importantes resultados no que se refere à responsabilidade social e ambiental, por meio de um sistema de logística reversa desenvolvido por uma Instituição de Ensino Superior. 9

11 Referências bibliográficas ANDRADE, L. P. Estratégia como prática discursiva: uma análise em perspectiva sóciohistórica p. Dissertação (Mestrado em Administração Organizações, Gestão e Sociedade) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, BRASIL. Lei Federal nº / Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial da União - DOU de 03/08/2010. CMMAD - Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nosso Futuro Comum. Rio de Janeiro, FGV, JACOBI, P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa. Cadernos de Pesquisa. São Paulo: Autores Associados, n. 118, p , LEITE, P. R. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Prentice Hall, NOLASCO, F. R., TAVARES, G. A., BENDASSOLLI, J. A. Implantação de programas de gerenciamento de resíduos químicos laboratoriais em universidades: Análise crítica e recomendações. Revista Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 11 n. 2, , OLIVEIRA JÚNIOR, F. A. Implantação do programa de gerenciamento de resíduos químicos: CASO DA Universidade Federal de Lavras Dissertação (Programa de Pós- Graduação em Agroquímica) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, NOTAS DE ENSINO Resumo do caso O presente caso pretende apresentar um exemplo de gestão ambiental em Instituições de Ensino Superior (IES), destacando o Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos (PGRQ) da Universidade Federal de Lavras (UFLA). O caso será analisado pelas lentes teóricas da gestão ambiental, da sustentabilidade e da logística reversa - conceitos que em conjunto nos permitem compreender a importância de práticas dessa forma implementadas em universidades. O PGRQ, programa que representa o presente caso, é uma iniciativa criada no ano de 2008, que consiste na coleta de resíduos químicos gerados pelos laboratórios da instituição e seu posterior tratamento e recuperação, operacionalizados pelo Laboratório de Gerenciamento de Resíduos Químicos (LGRQ). Apesar de algumas dificuldades estruturais, os resultados mostram que através de práticas de educação ambiental, do esforço coletivo de alunos de graduação, pós-graduação, professores e técnicos, e do forte apoio institucional, a universidade vem alcançando papel de destaque no que se refere à sustentabilidade, sobretudo no gerenciamento de resíduos químicos. Nessa perspectiva, essa política tem contribuído para que a UFLA cumpra com sua função social, além da dimensão do ensino, da pesquisa e da extensão. Objetivos de ensino-aprendizagem Os objetivos de Ensino-Aprendizagem do presente caso são: 10

12 Apresentar direcionamentos e descrever processos referentes às práticas de Gestão de Resíduos Químicos em Instituições de Ensino Superior; Destacar a importância e os benefícios sociais, ambientais e gerenciais desse conjunto de práticas; Apresentar um caso exemplar de uma prática que pode ser adotada por outras universidades e instituições. Fontes de dados utilizadas para construção do caso Para a construção desse caso de ensino, foram utilizadas como fontes de dados: Entrevistas com membros do Programa de Coleta de Resíduos Químicos da Universidade em questão; Observação não-participante das práticas de trabalho do Laboratório de Gerenciamento de Resíduos Químicos; Fontes documentais envolvendo palestras, relatórios institucionais e páginas da web - relacionadas ao programa; Artigos científicos e dissertações; Aplicação do caso O caso pode ser utilizado como material didático de apoio para cursos e disciplinas voltados aos conteúdos de administração, gestão ambiental, sustentabilidade, dentre outras propostas interdisciplinares. Os temas levantados se referem à gestão ambiental, sustentabilidade, logística reversa e a função social das universidades. O estudo pretende apresentar uma prática de gestão de resíduos químicos em uma IES, integrando teoria e prática, de modo que possa ser utilizado, por exemplo, para a apresentação de Temas Geradores (considerando a perspectiva pedagógica de Paulo Freire) a serem debatidos na sala de aula. Espera-se que os alunos compreendam o processo de construção e institucionalização do programa, bem como percebam os benefícios ambientais do gerenciamento de resíduos sólidos e as vantagens em termos de gestão que essa prática proporciona às organizações. Estratégias pedagógicas de análise do caso Como estratégia pedagógica, propõe-se que o docente apresente previamente a temática do caso e o contexto da organização que servirá como exemplo dessa prática de gerenciamento de resíduos químicos. Além disso, sugere-se a apresentação da literatura de apoio, que servirá como orientação para a resolução das questões de apoio. Entende-se que este caso pode ser trabalhado em duas horas-aula (aproximadamente 90 minutos), organizando a classe em pequenos grupos que farão a leitura do texto e responderão as questões para reflexão. Após isso, poderá ser realizada uma discussão entre todos, mediada pelo professor. Orienta-se que os alunos busquem e apresentem outros exemplos de práticas semelhantes de gestão ambiental e comparem-nas à estudada. Questões para reflexão 1. A Análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats) é uma interessante ferramenta para analisar cenários. Tendo por base o modelo abaixo (Quadro 2) e considerando o programa estudado como uma estratégia de gestão ambiental, construa a relação de Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças relacionadas ao Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos da Universidade Federal de Lavras identificadas no caso. Justifique cada uma delas. 11

13 Pontos favoráveis Pontos desfavoráveis Forças Fraquezas Ambiente interno da universidade Oportunidades Ameaças Ambiente externo da universidade Quadro 2: Modelo de matriz SWOT. Fonte: Elaborado com base em TAVARES, M. C. Gestão Estratégica. 2. ed. São Paulo: Atlas, Dentre os direcionadores estratégicos dos programas de logística reversa identificados por Leite (2012) em Direcionadores estratégicos em programas de logística reversa no Brasil, quais estão mais próximos das práticas desenvolvidas no caso do Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos aqui apresentado? Em sua opinião, a UFLA poderia passar a se orientar por meio de outros direcionadores a fim de alcançar novos resultados no âmbito da Gestão Ambiental? 3. Como, a partir do histórico apresentado em Oliveira Júnior (2012) e de experiências e discussões tratadas por Figueiredo et al. (2011) e Nolasco, Tavares e Bendassoli (2006), as dificuldades (engajamento; recursos e continuidade) encontradas no Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos da Universidade Federal de Lavras podem ser solucionadas? Quais as medidas e práticas podem ser desenvolvidas e implantada nesse sentido? 4. Quais e como os princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº , de 2 de agosto de 2010, estão presentes no caso do Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos da Universidade Federal de Lavras? (para operacionalizar, utilize o quadro abaixo). Presença Princípios Justificativa I - a prevenção e a precaução; II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; IV - o desenvolvimento sustentável; V - a ecoeficiência [...]; VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade; VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; IX - o respeito às diversidades locais e regionais; X - o direito da sociedade à informação e ao controle social; XI - a razoabilidade e a proporcionalidade. Quadro 3: Princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Fonte: Brasil (2010). 12

14 Bibliografia sugerida BRASIL. Lei nº , de 2 de agosto de Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 3 ago Seção 3. p. 62. FIGUEIREDO, L. D. S. et al. A gestão de resíduos de laboratório nas instituições de ensino superior: uma análise crítica. Ciência Equatorial, v. 1, n. 2, p , LEITE, P. R. Direcionadores estratégicos em programas de logística reversa no Brasil. Revista Alcance, v. 19, n. 2, p , NOLASCO, F. R., TAVARES, G. A., BENDASSOLLI, J. A. Implantação de programas de gerenciamento de resíduos químicos laboratoriais em universidades: Análise crítica e recomendações. Revista Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 11 n. 2, , OLIVEIRA JÚNIOR, F. A. Implantação do programa de gerenciamento de resíduos químicos: CASO DA Universidade Federal de Lavras Dissertação (Programa de Pós- Graduação em Agroquímica) - Universidade Federal de Lavras, Lavras,

Eco Universidade Plano Ambiental para uma Universidade Socioambientalmente correta

Eco Universidade Plano Ambiental para uma Universidade Socioambientalmente correta Eco Universidade Plano Ambiental para uma Universidade Socioambientalmente correta Profa. Zuy Maria Magriotis Laboratório de Gestão de Resíduos Químicos Nossa localização Lavras A que distância estamos?

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS QUÍMICOS DA UFLA BALANÇO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010 FELIPE MOREIRA PINTO 1, HÉLVIA MARA RIBEIRO 2 ; JOÃO PAULO PEREIRA GOMIDE 3, FRANCISCO DE ASSIS

Leia mais

LEI MUNICIPAL Nº 687 DE 09 DE SETEMBRO DE 2013 LEI:

LEI MUNICIPAL Nº 687 DE 09 DE SETEMBRO DE 2013 LEI: LEI MUNICIPAL Nº 687 DE 09 DE SETEMBRO DE 2013 INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE FIGUEIREDO-AM. O PREFEITO MUNICIPAL DE PRESIDENTE FIGUEIREDO,

Leia mais

DIREITO AMBIENTAL. Proteção do Meio Ambiente em Normas Infraconstitucionais - Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei nº de 2010 Parte 2

DIREITO AMBIENTAL. Proteção do Meio Ambiente em Normas Infraconstitucionais - Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei nº de 2010 Parte 2 DIREITO AMBIENTAL Proteção do Meio Ambiente em Normas Infraconstitucionais - Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei nº 12.305 de 2010 Parte 2 Prof. Rodrigo Mesquita A prevenção e a precaução O poluidor-pagador

Leia mais

DIREITO AMBIENTAL. Sustentabilidade A sustentabilidade na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº de 2010) Parte 1 Prof.

DIREITO AMBIENTAL. Sustentabilidade A sustentabilidade na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº de 2010) Parte 1 Prof. DIREITO AMBIENTAL Sustentabilidade A sustentabilidade na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº Parte 1 Prof. Rodrigo Mesquita Apontada como um marco divisor na história da GESTÃO AMBIENTAL no Brasil

Leia mais

Hsa GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Resíduos Sólidos. PROFa. WANDA R. GÜNTHER Departamento Saúde Ambiental FSP/USP

Hsa GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Resíduos Sólidos. PROFa. WANDA R. GÜNTHER Departamento Saúde Ambiental FSP/USP Hsa 109 - GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Resíduos Sólidos PROFa. WANDA R. GÜNTHER Departamento Saúde Ambiental FSP/USP E-mail: wgunther@usp.br Resíduos Sólidos Interrelação: Ambiente Saúde HOMEM MEIO AMBIENTE

Leia mais

SIMPÓSIO SOBRE O POLO GESSEIRO DO ARARIPE: POTENCIALIDADES, PROBLEMAS E SOLUÇÕES.

SIMPÓSIO SOBRE O POLO GESSEIRO DO ARARIPE: POTENCIALIDADES, PROBLEMAS E SOLUÇÕES. SIMPÓSIO SOBRE O POLO GESSEIRO DO ARARIPE: POTENCIALIDADES, PROBLEMAS E SOLUÇÕES. ASPECTOS JURÍDICOS DO USO DA CAATINGA NO POLO GESSEIRO DO ARARIPE. Sua imaginação é a sua prévia das próximas atrações

Leia mais

Prefeitura do Recife - EMLURB

Prefeitura do Recife - EMLURB Prefeitura do Recife - EMLURB Gerência de Coleta Seletiva/ EMLURB - Recife Agenda: A Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ações da Prefeitura Objetivos Lei 12.305 de 02 de agosto de 2010 Três pontos

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Lei 12.305 de 2 de agosto de 2010 - dispõe sobre: - princípios, objetivos e instrumentos; - diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos

Leia mais

Quadro político, jurídico e técnico da gestão de resíduos no Brasil

Quadro político, jurídico e técnico da gestão de resíduos no Brasil Quadro político, jurídico e técnico da gestão de resíduos no Brasil Introdução ao Brazil ~ 205 milhões de habitantes 5.565 municípios Área: 8.502.728,27 Km² ~15% da Água Potável do Planeta A maior biodiversidade

Leia mais

Consumo sustentável e a implantação da logística reversa de embalagens em geral. XI SEMINÁRIO ABES Brasília, agosto de 2014 Patrícia Iglecias

Consumo sustentável e a implantação da logística reversa de embalagens em geral. XI SEMINÁRIO ABES Brasília, agosto de 2014 Patrícia Iglecias Consumo sustentável e a implantação da logística reversa de embalagens em geral XI SEMINÁRIO ABES Brasília, agosto de 2014 Patrícia Iglecias Direito ao Meio Ambiente e Proteção do Consumidor Parâmetro

Leia mais

COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO MUNICÍPIO DE POÇO VERDE/SE: DESAFIO PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL MUNICIPAL

COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO MUNICÍPIO DE POÇO VERDE/SE: DESAFIO PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL MUNICIPAL COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO MUNICÍPIO DE POÇO VERDE/SE: DESAFIO PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL MUNICIPAL Alison Araujo Santos Acadêmico da Faculdade AGES. Bacharelado em Engenharia

Leia mais

Resíduos Sólidos Urbanos

Resíduos Sólidos Urbanos CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO Seminário Preparatório à XII Conferência das Cidades - Região Norte - Resíduos Sólidos Urbanos Profa. M.Sc. Maria de Valdivia Costa Norat Gomes FAESA/ITEC/UFPA

Leia mais

ESTADO DE RONDÔNIA MUNICÍPIO DE PRIMAVERA DE RONDÔNIA GABINETE DO PREFEITO GESTÃO 2013/2016

ESTADO DE RONDÔNIA MUNICÍPIO DE PRIMAVERA DE RONDÔNIA GABINETE DO PREFEITO GESTÃO 2013/2016 DECRETO N 1184/GP/2014. DESATIVA O LIXÃO MUNICIPAL E INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO MUNICÍPIO DE PRIMAVERA DE RONDÔNIA/RO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O Prefeito Municipal de Primavera

Leia mais

- TERMO DE REFERÊNCIA - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

- TERMO DE REFERÊNCIA - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - TERMO DE REFERÊNCIA - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS APRESENTAÇÃO O presente Termo de Referência tem como finalidade orientar os geradores, assim definidos como pessoas físicas ou jurídicas,

Leia mais

Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus Administrativo de Ribeirão Preto Laboratório de Resíduos Químicos

Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus Administrativo de Ribeirão Preto Laboratório de Resíduos Químicos Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus Administrativo de Ribeirão Preto Laboratório de Resíduos Químicos Av. Bandeirantes 3.900 14040-900 Ribeirão Preto-SP fone: 16-6023945 www.pcarp.usp.br/lrq

Leia mais

CATEGORIA: Apresentação Oral Eixo Temático - Tecnologias

CATEGORIA: Apresentação Oral Eixo Temático - Tecnologias CATEGORIA: Apresentação Oral Eixo Temático - Tecnologias DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS PERIGOSOS GERADOS NOS LABORATÓRIOS DE PESQUISA E ENSINO DA ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES (EACH) COMO

Leia mais

VANTAGENS ECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA UTILIZAÇÃO DE REAGENTES QUÍMICOS COM PRAZOS DE VALIDADE EXPIRADOS

VANTAGENS ECONÔMICAS E AMBIENTAIS DA UTILIZAÇÃO DE REAGENTES QUÍMICOS COM PRAZOS DE VALIDADE EXPIRADOS 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( x ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

ADEQUAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BARBACENA E CIDADES LIMÍTROFES Á LEI DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

ADEQUAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BARBACENA E CIDADES LIMÍTROFES Á LEI DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS ADEQUAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BARBACENA E CIDADES LIMÍTROFES Á LEI DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Yasmin Silva Onofre Marlene de Paula Pereira Palavras-chave: Gestão Municipal. Resíduos Sólidos.

Leia mais

Biol. Regina Maris R. Murillo

Biol. Regina Maris R. Murillo Biol. Regina Maris R. Murillo RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE Aspectos legais em revisão sobre segregação e reciclagem. Resíduos de serviços de saúde x Rejeitos Resíduos resultantes de atividades exercidas

Leia mais

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a

Leia mais

DECLARAÇÃO DE JUNDIAÍ Os Novos Desafios da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

DECLARAÇÃO DE JUNDIAÍ Os Novos Desafios da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos DECLARAÇÃO DE JUNDIAÍ Os Novos Desafios da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Os membros da sociedade civil regional, prefeituras, empresas e especialistas participantes dos debates e palestras ocorridos

Leia mais

ECOLOG: POR UMA GESTÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS

ECOLOG: POR UMA GESTÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS ECOLOG: POR UMA GESTÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS Saiani Zarista IFMT Campus Várzea Grande RESUMO O EcoLog tem como objetivo elaborar um projeto de gestão dos resíduos sólidos de pedaços urbanos, visando

Leia mais

MAPEAMENTO LOGÍSTICO DO PROCESSO DE DESCARTE DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NO SETOR SUL DA CIDADE DE BOTUCATU 1 INTRODUÇÃO

MAPEAMENTO LOGÍSTICO DO PROCESSO DE DESCARTE DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NO SETOR SUL DA CIDADE DE BOTUCATU 1 INTRODUÇÃO MAPEAMENTO LOGÍSTICO DO PROCESSO DE DESCARTE DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NO SETOR SUL DA CIDADE DE BOTUCATU Leandro Tadeu da Silva 1, José Benedito Leandro 2 1 Graduando em Tecnologia em Logística pela Fatec

Leia mais

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Prof a Dr a Maria Cristina Rizk 2017 crisrizk@fct.unesp.br www.fct.unesp.br/docentes/plan/crisrizk/ Art. 14. São planos de resíduos sólidos: I - o Plano Nacional de Resíduos

Leia mais

SÍNTESE DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (LEI , DE 02 DE AGOSTO DE 2010) NA PERSPECTIVA DAS CENTRAIS DE ABASTECIMENTO BRASILEIRAS

SÍNTESE DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (LEI , DE 02 DE AGOSTO DE 2010) NA PERSPECTIVA DAS CENTRAIS DE ABASTECIMENTO BRASILEIRAS SÍNTESE DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (LEI 12.305, DE 02 DE AGOSTO DE 2010) NA PERSPECTIVA DAS CENTRAIS DE ABASTECIMENTO BRASILEIRAS O QUE SÃO OS RESÍDUOS SÓLIDOS? Art. 3º, item XVI - material,

Leia mais

DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL GESTÃO DE RESÍDUOS : INTERFACE DOS MUNICÍPIOS COM A LOGÍSTICA REVERSA

DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL GESTÃO DE RESÍDUOS : INTERFACE DOS MUNICÍPIOS COM A LOGÍSTICA REVERSA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL GESTÃO DE RESÍDUOS : INTERFACE DOS MUNICÍPIOS COM A LOGÍSTICA REVERSA LEGISLAÇÃO FEDERAL E ESTADUAL Lei federal nº 12.305/2010 Decreto federal nº 7.404/2010 Política Nacional

Leia mais

Universidade do Sul de Santa Catarina Unisul Campus UnisulVirtual

Universidade do Sul de Santa Catarina Unisul Campus UnisulVirtual Universidade do Sul de Santa Catarina Unisul Campus UnisulVirtual Unidade de aprendizagem: Gestão e Tratamento de Resíduos Curso: Gestão Pública Professor: Jairo Afonso Henkes, M. Sc. Nome do estudante:

Leia mais

Gestão de Resíduos Sólidos

Gestão de Resíduos Sólidos Gestão de Resíduos Sólidos Secretaria Municipal do Meio Ambiente Superintendência de Controle Ambiental Superintendência de Obras e Serviços Superintendência de Controle Ambiental Departamento de Pesquisa

Leia mais

RECEPÇÃO DE CALOUROS COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS UFES Campus ALEGRE

RECEPÇÃO DE CALOUROS COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS UFES Campus ALEGRE RECEPÇÃO DE CALOUROS 2017-1 COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS UFES Campus ALEGRE RECEPÇÃO DE CALOUROS 2017-1 Dr. Anderson Lopes Peçanha Professor da Universidade Federal do Espírito Santo Departamento

Leia mais

HOSPITAL PUC-CAMPINAS PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS COM IMPACTO AMBIENTAL E FINANCEIRO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

HOSPITAL PUC-CAMPINAS PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS COM IMPACTO AMBIENTAL E FINANCEIRO EM SERVIÇOS DE SAÚDE HOSPITAL PUC-CAMPINAS PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS COM IMPACTO AMBIENTAL E FINANCEIRO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Cláudio Roberto Sanches Telefone: 19-33438458 e-mail: claudio-sanches@hmcp.puc-campinas.edu.br

Leia mais

Parcerias Público Privadas com a inclusão Socioprodutiva de catadores e a Função Fiscalizatória do Ministério Público

Parcerias Público Privadas com a inclusão Socioprodutiva de catadores e a Função Fiscalizatória do Ministério Público 3º Seminário de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Instituto de Zootecnia - 24.08.2017 Parcerias Público Privadas com a inclusão Socioprodutiva de catadores e a Função Fiscalizatória do Ministério Público

Leia mais

PROGRAMA DE GESTÃO DE RESÍDUOS EM ESCOLA PÚBLICA POLI USP RECICLA

PROGRAMA DE GESTÃO DE RESÍDUOS EM ESCOLA PÚBLICA POLI USP RECICLA PROGRAMA DE GESTÃO DE RESÍDUOS EM ESCOLA PÚBLICA POLI USP RECICLA Welson G. Barbosa Jr 1 Pedro Paulo Consul Kassardjian 2 RESUMO Este trabalho teve como objetivo desenvolver uma sistematização de ações

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS NOS LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA

IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS NOS LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS NOS LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA Júlio César Stiirmer Professor titular na Universidade Tecnológica Federal do Paraná. possui graduação em Licenciatura

Leia mais

Seminário de Gestão de Resíduos Industriais

Seminário de Gestão de Resíduos Industriais Seminário de Gestão de Resíduos Industriais "Sistema de Gestão de Resíduos do Instituto de Química da Universidade de São Paulo. Dra. PATRICIA BUSKO DI VITTA pabusko@iq.usp.br (11) 3091-3081 SERVIÇO DE

Leia mais

ANÁLISE DO SISTEMA DE COLETA SELETIVA REALIZADO NA UNIJUÍ 1 SYSTEM ANALYSIS ON SELECTIVE COLLECT PERFORMED AT UNIJUÍ

ANÁLISE DO SISTEMA DE COLETA SELETIVA REALIZADO NA UNIJUÍ 1 SYSTEM ANALYSIS ON SELECTIVE COLLECT PERFORMED AT UNIJUÍ ANÁLISE DO SISTEMA DE COLETA SELETIVA REALIZADO NA UNIJUÍ 1 SYSTEM ANALYSIS ON SELECTIVE COLLECT PERFORMED AT UNIJUÍ Nicolli Lopes Dias 2, Gabriele Dal Carobo Karlinski 3, Joice Viviane De Oliveira 4 1

Leia mais

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Marisa Brasil Engenheira de Alimentos MBA em Qualidade, Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social Especialista em Engenharia Ambiental e Saneamento Básico

Leia mais

menu NISAM20 04 menu inic ial próxima

menu NISAM20 04 menu inic ial próxima menu NISAM20 04 menu inic ial Gerenciamento de resíduos químicos de laboratório Leny Borghesan Albertini Alberguini Maria Olímpia de O. Rezende próxima Gerenciamento de Resíduos Químicos de Laboratório

Leia mais

Eliminação e Recuperação de Lixões

Eliminação e Recuperação de Lixões Eliminação e Recuperação de Lixões MATEUS ALMEIDA CUNHA Engenheiro Sanitarista e Ambiental (UFBA) Mestre em Meio Ambiente, Águas e Saneamento (MAASA/UFBA) Coordenador - Secretaria de Desenvolvimento Urbano

Leia mais

ECONOMIA SOLIDÁRIA COMO INSTRUMENTO PARA POTENCIALIZAR A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA COMUNIDADE ACADÊMICA. RESUMO

ECONOMIA SOLIDÁRIA COMO INSTRUMENTO PARA POTENCIALIZAR A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA COMUNIDADE ACADÊMICA. RESUMO ECONOMIA SOLIDÁRIA COMO INSTRUMENTO PARA POTENCIALIZAR A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA COMUNIDADE ACADÊMICA. José B. S.V. dos SANTOS 1 ; Bruna M. BARBOSA 2 ; Bárbara M. MADURO 3 RESUMO São evidentes as

Leia mais

Sacolas Bioplásticas e a Coleta Seletiva da cidade de São Paulo

Sacolas Bioplásticas e a Coleta Seletiva da cidade de São Paulo Sacolas Bioplásticas e a Coleta Seletiva da cidade de São Paulo A Lei nº 15.374 de 2011 proíbe a disponibilização de sacolas plásticas descartáveis nos estabelecimentos comerciais do município de São Paulo.

Leia mais

Resolução CONAMA 307 de 5 de julho de Dispõe sobre gestão dos resíduos da construção civil.

Resolução CONAMA 307 de 5 de julho de Dispõe sobre gestão dos resíduos da construção civil. Resolução CONAMA 307 de 5 de julho de 2002. Dispõe sobre gestão dos resíduos da construção civil. Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. O CONSELHO

Leia mais

Coleta Seletiva é o processo de separação e recolhimento dos resíduos conforme sua constituição: orgânico, reciclável e rejeito.

Coleta Seletiva é o processo de separação e recolhimento dos resíduos conforme sua constituição: orgânico, reciclável e rejeito. 1. Definição Coleta Seletiva é o processo de separação e recolhimento dos resíduos conforme sua constituição: orgânico, reciclável e rejeito. Para se adaptar à Coleta Seletiva, é essencial que o material

Leia mais

MONITORAMENTO DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS NO CAMPUS "LUIZ DE QUEIROZ"

MONITORAMENTO DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS NO CAMPUS LUIZ DE QUEIROZ EIXO TEMÁTICO: Tecnologias MONITORAMENTO DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS NO CAMPUS "LUIZ DE QUEIROZ" Joyce Stenico 1 Renato Massami Chiba 2 Charles Albert Medeiros 3 Weslley Santos da Silva 4 Ana Maria de Meira

Leia mais

Sabão Ecológico - Espuma & Brilho

Sabão Ecológico - Espuma & Brilho Sabão Ecológico - Espuma & Brilho EE Profª Ernesta Xavier Rabelo Orsi Professor(es) Apresentador(es): Ronaldo Vieira Pinto Realização: Foco do Projeto Nessa eletiva os alunos serão protagonista em suas

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Publicada no DOU nº 136, de 17/07/2002, págs

RESOLUÇÃO N o 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Publicada no DOU nº 136, de 17/07/2002, págs RESOLUÇÃO N o 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Publicada no DOU nº 136, de 17/07/2002, págs. 95-96 Correlações: Alterada pela Resolução nº 469/2015 (altera o inciso II do art. 3º e inclui os 1º e 2º do art.

Leia mais

Pesquisador responsável. Prof. Dr. Marcelo Machado de Luca de Oliveira Ribeiro. Equipe Executora. Prefeitura do Campus da USP de Pirassununga - PUSP-P

Pesquisador responsável. Prof. Dr. Marcelo Machado de Luca de Oliveira Ribeiro. Equipe Executora. Prefeitura do Campus da USP de Pirassununga - PUSP-P Minimização de Resíduos Sólidos no Campus da USP de Pirassununga através da Reciclagem de Resíduos da Construção Civil Pesquisador responsável Prof. Dr. Marcelo Machado de Luca de Oliveira Ribeiro Equipe

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE RESOLUÇÃO N. 307, DE 05 DE JULHO DE 2002 Alterações: Resolução CONAMA n. 348, de 16.08.04 Resolução CONAMA n. 431, de 24.05.11 Resolução CONAMA n. 448, de 18.01.12 Resolução

Leia mais

CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Alice Frantz Schneider, alice.afs@gmail.com Mestranda em Engenharia de Produção na Escola Politécnica da USP Marco Aurélio de Mesquita,

Leia mais

Política Nacional de Resíduos Sólidos Breves Considerações Núcleo de Meio Ambiente CIESP Regional Jaú/SP

Política Nacional de Resíduos Sólidos Breves Considerações Núcleo de Meio Ambiente CIESP Regional Jaú/SP Política Nacional de Resíduos Sólidos Breves Considerações Pedro Paulo Grizzo Serignolli Advogado Especializado em Direito Ambiental Coordenador Adjunto do Núcleo de Meio Ambiente pedropaulo@serignolli.com.br

Leia mais

As Políticas Públicas Ambientais de Pernambuco e Resíduos Sólidos

As Políticas Públicas Ambientais de Pernambuco e Resíduos Sólidos As Políticas Públicas Ambientais de Pernambuco e Resíduos Sólidos Densidade populacional na Zona Costeira AP 2 hab.km -2 MA 29 hab.km -2 CE 252 hab.km -2 PB 373 hab.km -2 PE 913 hab.km -2 BA 96 hab.km

Leia mais

Seleção Projeto ÁREA1 Sustentável

Seleção Projeto ÁREA1 Sustentável Seleção Projeto ÁREA1 Sustentável Seleção para o projeto ÁREA1 Sustentável A coordenação do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária convoca os estudantes dos Cursos de Engenharia Ambiental e Sanitária,

Leia mais

RESÍDUOS TECNOLÓGICOS ELETROELETRÔNICOS: IMPORTÂNCIA DO CORRETO DESCARTE

RESÍDUOS TECNOLÓGICOS ELETROELETRÔNICOS: IMPORTÂNCIA DO CORRETO DESCARTE 283 RESÍDUOS TECNOLÓGICOS ELETROELETRÔNICOS: IMPORTÂNCIA DO CORRETO DESCARTE Sandro Patrício S. Pereira¹, Fernando Filho¹, André Bitencourt¹, Marcelo Libaneo² Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar

Leia mais

III SEMINÁRIO ESTADUAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL

III SEMINÁRIO ESTADUAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL III SEMINÁRIO ESTADUAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL Painel II: Resíduos Sólidos Urbanos Política Nacional, Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos. José Valverde Machado Filho 20.04.2012 Cenários e Evolução

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS BASE LEGAL - AÇÕES DE GESTÃO DE RESÍDUOS AÇOES DE GESTÃO DE RESÍDUOS - BASE LEGAL Lei nº 11.107/2005 Consórcios Públicos Decreto nº 6017/2007

Leia mais

UPRA - UNIDADE PILOTO DE RECICLAGEM AUTOMOTIVA DO CEFET-MG

UPRA - UNIDADE PILOTO DE RECICLAGEM AUTOMOTIVA DO CEFET-MG UPRA - UNIDADE PILOTO DE RECICLAGEM AUTOMOTIVA DO CEFET-MG Jomara Gonçalves Nogueira 1 Daniel Enrique Castro 2 Guilherme Marconi Silva 3 META Belo Horizonte v.1 n.1 p.78-83 2016 PALAVRAS-CHAVE: automóvel

Leia mais

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS EVOLUÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS: LOGÍSTICA REVERSA

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS EVOLUÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS: LOGÍSTICA REVERSA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS EVOLUÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS: LOGÍSTICA REVERSA Prof. Dr. Daniel Caetano 2016-1 Objetivos Conhecer a definição de Logística Reversa Conhecer os principais canais de

Leia mais

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE EM UMA DROGARIA NO MUNICÍPIO DE MONTE CARMELO/MG Bruce Barbosa Ramos¹, Andréia Marega Luz² 1,2 Universidade de Uberaba 1 brucebr222@gmail.com, 2 andreiamaregaluz@gmail.com

Leia mais

RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA E LOGÍSTICA REVERSA: IMPLEMENTAÇÃO NO CONTEXTO BRASILEIRO

RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA E LOGÍSTICA REVERSA: IMPLEMENTAÇÃO NO CONTEXTO BRASILEIRO Patrícia Iglecias SETEMBRO, 2013 RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA E LOGÍSTICA REVERSA: IMPLEMENTAÇÃO NO CONTEXTO BRASILEIRO GESTÃO DE RESÍDUOS NA PNRS Não geração Redução Reutilização Reciclagem Tratamento

Leia mais

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL REGULAMENTO DE GESTÃO DE PRODUTOS DE RISCO NOS LABORATÓRIOS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL REGULAMENTO DE GESTÃO DE PRODUTOS DE RISCO NOS LABORATÓRIOS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL REGULAMENTO DE GESTÃO DE PRODUTOS DE RISCO NOS LABORATÓRIOS SOBRAL - CE ÍNDICE 1. DEFINIÇÃO... 01 2. DERRAMAMENTOS ACIDENTAIS DE PRODUTOS QUÍMICOS... 01 3. DESCARTE DE RESÍDUOS

Leia mais

UMA DISCUSSÃO SOBRE OS PARADIGMAS DE GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS. Por: Antônio Alves Dias Neto e Luiz Roberto Santos Moraes

UMA DISCUSSÃO SOBRE OS PARADIGMAS DE GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS. Por: Antônio Alves Dias Neto e Luiz Roberto Santos Moraes UMA DISCUSSÃO SOBRE OS PARADIGMAS DE GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Por: Antônio Alves Dias Neto e Luiz Roberto Santos Moraes Apresentação Objetivo e método Considerações iniciais Análise temporal da complexidade

Leia mais

Qualidade e Conservação Ambiental TH041

Qualidade e Conservação Ambiental TH041 Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil & Engenharia Ambiental Qualidade e Conservação Ambiental TH041 Parte II - Aula 11: Resíduos Sólidos Profª Heloise G. Knapik 1 Indicadores Melhorias Identificação

Leia mais

AVALIAÇÃO DA USINA DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM DA CIDADE DE PARAISÓPOLIS - MINAS GERAIS

AVALIAÇÃO DA USINA DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM DA CIDADE DE PARAISÓPOLIS - MINAS GERAIS AVALIAÇÃO DA USINA DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM DA CIDADE DE PARAISÓPOLIS - MINAS GERAIS Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Líquidos Flávio Henrique Cortez Silva 1 Ana Paula Trindade de Souza² Marcelo Antônio

Leia mais

Implantação de Medidas Emergenciais para cessar os danos ambientais pela disposição inadequada de resíduos sólidos nos municípios

Implantação de Medidas Emergenciais para cessar os danos ambientais pela disposição inadequada de resíduos sólidos nos municípios Implantação de Medidas Emergenciais para cessar os danos ambientais pela disposição inadequada de resíduos sólidos nos municípios Ituiutaba Centralina Canápolis Araporã Gurinhatã Monte Alegre de Minas

Leia mais

COMISSÃO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS RELATÓRIO DE PRODUTIVIDADE

COMISSÃO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS RELATÓRIO DE PRODUTIVIDADE COMISSÃO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS RELATÓRIO DE PRODUTIVIDADE - 2012 Capacitação / Aulas / Cursos / Palestras oferecidas: Realizada capacitação de 2336 pessoas, com intenção de sensibilizar os servidores

Leia mais

RESENHA LOGÍSTICA REVERSA COMO MEIO DE INSTRUMENTALIZAÇÃO EMPRESARIAL DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

RESENHA LOGÍSTICA REVERSA COMO MEIO DE INSTRUMENTALIZAÇÃO EMPRESARIAL DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ISSNe: 2237-8057 Revista de Administração de Roraima RARR Departamento de Administração DADM Centro de Ciências Administrativas e Econômicas CADECON Universidade Federal de Roraima - UFRR RESENHA LOGÍSTICA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCar PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI 2002 ASPECTOS AMBIENTAIS SUBSÍDIOS PARA DISCUSSÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCar PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI 2002 ASPECTOS AMBIENTAIS SUBSÍDIOS PARA DISCUSSÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCar PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI 2002 ASPECTOS AMBIENTAIS SUBSÍDIOS PARA DISCUSSÃO APRESENTAÇÃO A fim de que a Universidade Pública cumpra a contento

Leia mais

A LO L GÍS Í T S I T C I A R EV E E V R E SA

A LO L GÍS Í T S I T C I A R EV E E V R E SA A LOGÍSTICA REVERSA NOS DIAS ATUAIS 21/11/2016 APRESENTAÇÃO Quais são os motivos que tornam a logística reversa um assunto tão relevante nos dias atuais? - a redução do ciclo de vida mercadológica dos

Leia mais

Análise SWOT. Resíduos Sólidos Domiciliares e Comerciais

Análise SWOT. Resíduos Sólidos Domiciliares e Comerciais Análise SWOT Resíduos Sólidos Domiciliares e Comerciais Implantação de associação de catadores, melhorando a coleta seletiva. Disponibilização de quantidade maior de lixeiras na cidade. Geração de empregos

Leia mais

BOLETIM DO LEGISLATIVO Nº 15, DE 2012

BOLETIM DO LEGISLATIVO Nº 15, DE 2012 BOLETIM DO LEGISLATIVO Nº 15, DE 2012 A Política Nacional de Resíduos Sólidos Carmen Rachel Scavazzini Marcondes Faria Há duas décadas, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

Leia mais

Apresentação Os desafios da PNRS. Junho 2014

Apresentação Os desafios da PNRS. Junho 2014 Apresentação Os desafios da PNRS Junho 2014 Vidro, material naturalmente sustentável Vantagens Ambientais da Embalagem de Vidro 100% reciclável ciclo infinito 1kg de caco gera 1kg de vidro novo, sem perda

Leia mais

RESÍDUOS SÓLIDOS. Introdução

RESÍDUOS SÓLIDOS. Introdução RESÍDUOS SÓLIDOS Planejamento e Gestão de Resíduos unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA DE BAURU Introdução Resíduos sólidos urbanos (lixo) são gerados há tanto tempo quanto os

Leia mais

Mostra de Projetos 2011 RECICLA TIBAGI

Mostra de Projetos 2011 RECICLA TIBAGI Mostra de Projetos 2011 RECICLA TIBAGI Mostra Local de: PONTA GROSSA Categoria do projeto: I - PROJETOS EM IMPLANTAÇÃO Nome da Instituição/Empresa: PREFEITURA MUNICIPAL DE TIBAGI Cidade: TIBAGI Contato:

Leia mais

Aspectos Gerais Sobre os Resíduos Sólidos

Aspectos Gerais Sobre os Resíduos Sólidos 1 º Seminário Sobre Gestão de Resíduos Sólidos APA - Botucatu Aspectos Gerais Sobre os Resíduos Sólidos Prof. Dr. Wellington Cyro de Almeida Leite Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Leia mais

Em 2010, o Brasil produziu 60,8 milhões de toneladas de lixo sólido. Destes, quase 31 milhões vieram de resíduos de novas construções e de demolições.

Em 2010, o Brasil produziu 60,8 milhões de toneladas de lixo sólido. Destes, quase 31 milhões vieram de resíduos de novas construções e de demolições. Em 2010, o Brasil produziu 60,8 milhões de toneladas de lixo sólido. Destes, quase 31 milhões vieram de resíduos de novas construções e de demolições. (Fonte: Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil, 2011/Abrelpe-

Leia mais

Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Congestas 2013

Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Congestas 2013 Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Congestas 2013 {D74B0A37-C343-447D-AE64-A7C03181A425} Lixo e comportamento: interdisciplinaridade da Política Nacional de Resíduos Sólido José

Leia mais

RESÍDUOS SÓLIDOS: pesquisa sobre reciclagem com servidores administrativos de uma Instituição de Ensino Tecnológico RESUMO

RESÍDUOS SÓLIDOS: pesquisa sobre reciclagem com servidores administrativos de uma Instituição de Ensino Tecnológico RESUMO RESÍDUOS SÓLIDOS: pesquisa sobre reciclagem com servidores administrativos de uma Instituição de Ensino Tecnológico João Paulo PEREIRA 1 ; Roselaine F. R. PEREIRA 2 ; Menoti BORRI 3 ; Fernanda C. O. PRADO

Leia mais

Lei / PNRS. São Paulo, 30 de Agosto de 2010

Lei / PNRS. São Paulo, 30 de Agosto de 2010 Lei 12.305/2010 - PNRS São Paulo, 30 de Agosto de 2010 PNRS Histórico: 1989: Senado Federal (PLS 354/89) 2006: Aprovação do substitutivo em Comissão Especial (Dep. Ivo José) 2007: Apresentação de Proposta

Leia mais

Resíduos de Serviços de Saúde RSS

Resíduos de Serviços de Saúde RSS Resíduos de Serviços de Saúde RSS HSA 109 Gestão de Resíduos Sólidos (2016) Dra. Angela Cassia Rodrigues Pós-doutoranda FSP - USP Resíduos de Serviços de Saúde - RSS Definição São os resíduos gerados em

Leia mais

Instrumentos e Formas de Implantação da Logística Reversa - Estágio Atual

Instrumentos e Formas de Implantação da Logística Reversa - Estágio Atual Seminário -A Implantação das Políticas de Resíduos Sólidos Instrumentos e Formas de Implantação da Logística Reversa - Estágio Atual ÉlenDânia S. dos Santos Junho de 2013 Sumário 1. Introdução 2. Definições

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL Coleta seletiva de lixo no IFBaiano Campus Governador Mangabeira

EDUCAÇÃO AMBIENTAL Coleta seletiva de lixo no IFBaiano Campus Governador Mangabeira Marília Dantas e Silva EDUCAÇÃO AMBIENTAL Coleta seletiva de lixo no IFBaiano Campus Governador Mangabeira 1ª edição 1ª impressão Governador Mangabeira-BA Elisio José da Silva Filho - Editor 2016 Editado

Leia mais

LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS EM GERAL

LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS EM GERAL LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS EM GERAL POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PNRS) Lei Federal nº 12.305 de 2010 Legislação ambiental que definiu diretrizes para o gerenciamento dos resíduos sólidos,

Leia mais

Belo Horizonte, novembro de 2010

Belo Horizonte, novembro de 2010 POLÍTICAS ESTADUAL E NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS José Cláudio Junqueira Ribeiro Belo Horizonte, novembro de 2010 Resíduos sólidos Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades

Leia mais

Política Nacional de Resíduos Sólidos. Contexto legal e ambiental. Luiz Carlos Rossini

Política Nacional de Resíduos Sólidos. Contexto legal e ambiental. Luiz Carlos Rossini Política Nacional de Resíduos Sólidos Contexto legal e ambiental Luiz Carlos Rossini Panorama dos Resíduos no Brasil e no Mundo 2011 = 7 bilhões habitantes = 1,3 bilhões toneladas RSU 2050 = 9 bilhões

Leia mais

Itens mínimos de um Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos PGIRS

Itens mínimos de um Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos PGIRS Itens mínimos de um Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos PGIRS 1. Dados gerais 1.1 do empreendedor Razão social Nome fantasia CNPJ Alvará Tipo de atividade Número de licença ambiental (se

Leia mais

Descarte de Medicament os. Responsabilidade compartilhada

Descarte de Medicament os. Responsabilidade compartilhada Descarte de Medicament os Responsabilidade compartilhada Descarte de Medicamentos Aspectos gerais Situação atual... No Brasil ainda não se tem uma regulamentação específica no âmbito nacional relacionada

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Política de Capacitação dos Servidores da UTFPR *

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Política de Capacitação dos Servidores da UTFPR * Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Política de Capacitação dos Servidores da UTFPR * 1 - Introdução: A Política Institucional de Capacitação dos Servidores da UTFPR fundamentará

Leia mais

Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil: Situação e Perspectivas. Carlos R V Silva Filho ABRELPE

Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil: Situação e Perspectivas. Carlos R V Silva Filho ABRELPE Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil: Situação e Perspectivas Carlos R V Silva Filho ABRELPE maio/2010 Introdução A ABRELPE ABRELPE: Associação Nacional, sem fins lucrativos, fundada em 1976 e a partir

Leia mais

ASSOCIAÇÃO CONGREGAÇÃO DE SANTA CATARINA HOSPITAL MADRE REGINA PROTMANN PROJETO EDUCA+

ASSOCIAÇÃO CONGREGAÇÃO DE SANTA CATARINA HOSPITAL MADRE REGINA PROTMANN PROJETO EDUCA+ ASSOCIAÇÃO CONGREGAÇÃO DE SANTA CATARINA HOSPITAL MADRE REGINA PROTMANN PROJETO EDUCA+ Comissão de Meio Ambiente - 2018 Luana Aparecida Gomes da Silva Telefone: (027) 3259-1113 Seg.trabalho@hmrp.org.br

Leia mais

Criando valor através de resíduos sólidos. Marcelo Luércio, Sérgio Oliveira e Yuri Santos

Criando valor através de resíduos sólidos. Marcelo Luércio, Sérgio Oliveira e Yuri Santos Criando valor através de resíduos sólidos Marcelo Luércio, Sérgio Oliveira e Yuri Santos 2 Promon Intelligens Promon Intelligens 2013 A preocupação com a destinação adequada dos resíduos sólidos urbanos

Leia mais

Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.

Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. RESOLUÇÃO Nº 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Carmen Rachel Scavazzini Marcondes Faria 1 Há duas décadas, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) adotou um programa de

Leia mais

Coleta e Recondiconamento de Computadores

Coleta e Recondiconamento de Computadores Coleta e Recondiconamento de Computadores Maressa Rodrigues da Silva 1 ; Thiago Caproni Tavares 2 RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta de metodologia para o recondicionamento

Leia mais

GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM RESTAURANTE

GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM RESTAURANTE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM RESTAURANTE Autores: Andreia L. da Rosa SCHARMACH; Edson A.NOVAIS Jr.; Jonatas R. TAVARES. Identificação autores: IFC - Campus São Francisco do Sul, Curso Superior Tecnológico

Leia mais

A reciclagem do lixo eletrônico como contribuição à Educação Ambiental: a Escola como entidade multiplicadora

A reciclagem do lixo eletrônico como contribuição à Educação Ambiental: a Escola como entidade multiplicadora A reciclagem do lixo eletrônico como contribuição à Educação Ambiental: a Escola como entidade multiplicadora Wilson Rodrigues Carvalho 1 (IC)*, Moises João Vieira 1 (IC), Leandro Vasconcelos Baptista

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Zilda Maria Faria Veloso

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Zilda Maria Faria Veloso MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA Zilda Maria Faria Veloso Diretora de Ambiente Urbano Secretaria de Recursos Hídricos e Meio Urbano POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS

Leia mais

DIRETORIA DE ENSINO MOGI DAS CRUZES

DIRETORIA DE ENSINO MOGI DAS CRUZES PROGRAMA DE EDUCAÇÃO E CULTURA PEC NGK #EuFaçoParte DIRETORIA DE ENSINO MOGI DAS CRUZES Escola Estadual Professor Cid Boucault Coleta De Pilhas e Baterias Gustavo Nascimento De Jesus Douglas Rodrigues

Leia mais

Escola SENAI Alfried Krupp CFP 568

Escola SENAI Alfried Krupp CFP 568 Escola SENAI Alfried Krupp CFP 568 Projeto Coleta Seletiva Sumário 1. Objetivo: Descrição completa do objeto a ser executado --------------------------------- 3 2. Meta desejada: Descrição das Metas desejadas

Leia mais

Responsabilidade das Empresas na Cadeia do Gerenciamento de Resíduos e na implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos

Responsabilidade das Empresas na Cadeia do Gerenciamento de Resíduos e na implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos Seminário: Responsabilidade Compartilhada no Gerenciamento dos Resíduos Sólidos REALIZAÇÃO: Responsabilidade das Empresas na Cadeia do Gerenciamento de Resíduos e na implantação da Política Nacional de

Leia mais

Seminário Consórcios Públicos

Seminário Consórcios Públicos Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Instituto das Águas do Paraná Seminário Consórcios Públicos ABES PR outubro/2011 1 Lei Federal nº 12.305/2010 AGUASPARANÁ LOGÍSTICA REVERSA (Acordos

Leia mais