TERAPIA NUTRICIONAL IMUNOMODULADORA E ANTIOXIDANTE NO CÂNCER

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1 TERAPIA NUTRICIONAL IMUNOMODULADORA E ANTIOXIDANTE NO CÂNCER LAVÔR, L.C.C. 1 ; DIAS, A.T.S. 2 ; SILVA, N.F.A. 3 ; CARNEIRO, C.R. 4 ; RODRIGUES, J.S. 4 ; FREITAS, B.J.S.A. 5 1 Mestranda em Alimentos e Nutrição UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ. 2 Bacharel em Nutrição UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ. 3 Bacharel em Nutrição UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ. 4 Graduanda em Nutrição UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ. RESUMO 5 Doutorado em Ciências Médicas UNIVERSIDADE DE CAMPINAS. Introdução: A terapia nutricional com imunomoduladores e antioxidantes apresenta vários benefícios ao tratamento de pacientes oncológicos. A oferta desses nutrientes resulta em menores efeitos colaterais e permite que a continuidade do tratamento empregado não seja prejudicada. Esta pesquisa tem o objetivo de revisar as evidências científicas sobre o uso de antioxidantes e imunomoduladores na terapia nutricional de pacientes com câncer. Metodologia: Realizou-se levantamento bibliográfico nas bases de dados MedLine, Scielo, PubMed e periódico da Capes, além de outras fontes bibliográficas consideradas relevantes. Resultados e Discussão: Todos os estudos de suplementação com imunomoduladores e antioxidantes incluídos neste estudo, demonstraram resultados favoráveis no tratamento e prognóstico de pacientes com câncer, como redução da perda de peso, modulação de processo inflamatório e aumento de sobrevida. Conclusões: São necessários mais estudos sobre dosagens específicas, bem como via de administração e duração do tratamento. Palavras-chave Suplementação; Glutamina; Arginina; Vitaminas; Tumor. _ ABSTRACT Introduction: Nutritional therapy with immunomodulators and antioxidants has several benefits to the treatment of cancer patients. The supply of these nutrients results in lower side effects and allows the continuity of the treatment used is not impaired. This research aims to review the scientific evidence on the use of antioxidants and immunomodulators in the nutritional therapy of cancer patients. Methodology: A bibliographic survey was carried out in the MedLine, Scielo, PubMed and Capes periodicals databases, as well as other bibliographical sources considered relevant. Results and Discussion: All of the immunomodulatory and antioxidant supplementation studies included in this study have shown favorable

2 results in the treatment and prognosis of cancer patients, such as reduction of weight loss, modulation of inflammatory process and increase of survival. Conclusions: Further studies on specific dosages are required, as well as route of administration and duration of treatment. Keywords Supplementation; Arginine; Glutamine; Vitamins; Tumor. INTRODUÇÃO Câncer é o nome geral dado a um conjunto de mais de 100 doenças, que têm em comum o crescimento desordenado de células, que tendem a invadir tecidos e órgãos vizinhos (INCA, 2011).Em 2020, estima-se que sejam diagnosticados, anualmente, 15 milhões de casos novos no mundo, que existam mais de 30 milhões de pessoas vivendo com este tipo de acometimento e que ocorram 10 milhões de mortes por estas enfermidades (TESSARIN; SILVA, 2013). Muitos fatores influenciam o desenvolvimento do câncer, que podem ser externos, como o meio ambiente, hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural, ou internos, resultante de eventos que geram mutações sucessivas no material genético das células, processo que pode ocorrer ao longo de décadas, em múltiplos estágios (INCA, 2015). Associado a nutrição, o sistema imune também tem papel significativo na recuperação de pacientes com câncer, uma vez que ele constitui a defesa do organismo contra agentes agressores, porém na maioria das vezes os pacientes com câncer estão com a imunidade muito baixa. Estudos têm demonstrado que ocorre melhora na função imunológica tão logo o quadro de desnutrição seja revertido. Outra opção é o direcionamento da nutrição para a modulação do sistema imune utilizando nutrientes com ação antioxidante e imunomoduladora como a arginina, glutamina, ácidos graxos ômega-3 e nucleotídeos, com o intuito da melhora também de efeitos colaterais do tratamento (quimioterapia e radioterapia) (ROSA; CRUZ, 2016). O presente estudo justifica-se pelo fato de que o uso de dietas contendo nutrientes antioxidantes e imunomoduladores seria benéfico aos pacientes acometidos por câncer. Desta forma, esta pesquisa tem o objetivo de revisar as evidências científicas sobre o uso de antioxidantes e imunomoduladores na terapia nutricional de pacientes com câncer. METODOLOGIA Realizou-se levantamento bibliográfico nas bases de dados MedLine, Scielo, PubMed e periódicos da Capes, além de outras fontes bibliográficas consideradas

3 relevantes, utilizando-se os seguintes descritores: imunomoduladores, antioxidantes, câncer, terapia nutricional e os correspondentes em inglês. A partir da busca realizada nessas bases foram pré-selecionados 70 trabalhos científicos publicados entre os anos de 2001 e 2016 que contemplassem a temática proposta. A partir da leitura dos títulos e resumos, foram descartados artigos incompletos e repetidos ou que não associassem de forma adequada a terapia nutricional imunomoduladora e antioxidante no câncer. Do total, 41 foram utilizados nesta revisão, dentre os quais se incluem estudos originais, meta-análises e ensaios clínicos. RESULTADOS E DISCUSSÃO A dieta imunomoduladora possui nutrientes específicos como arginina, glutamina, ácidos graxos, vitaminas A, C, E, ácido fólico, selênio e zinco, que podem ter ação direta ou indireta no sistema imune; podendo auxiliar no tratamento de pacientes com desnutrição, caquexia ou câncer, em que existe a possibilidade de ocorrer alterações metabólicas, seja por um estado inflamatório sistêmico ou por um conjunto de modificações das citocinas circulantes (INCA, 2011). Read et al. (2007) investigaram os efeitos de uma intervenção nutricional com uso de suplemento contendo ácido eicosapentaenóico (EPA) sobre o estado nutricional e inflamatório de pacientes com câncer colorretal avançado e observaram que a suplementação via oral, mostrou reduzir a perda de peso e aumentar da massa magra, melhorando a capacidade funcional, o estado nutricional e a qualidade de vida. Os ácidos graxos ômega-3 podem modificar alguns processos de carcinogênese, dentre eles supressão da biossíntese dos eicosanóides derivados do ácido araquidônico, de envolvimento em mecanismos diretamente relacionados à sensibilidade à insulina e à fluidez das membranas, demonstrando assim sua ação imunomoduladora, pois inibe o fator indutor de proteólise, justificando a melhora da caquexia (SILVA; ALVES; PINHEIRO, 2012; ROSA; CRUZ, 2016). Smiderlle e Gallon (2012), ao investigarem a suplementação de altas doses de arginina por via enteral no intraoperatório de 32 pacientes com câncer de cabeça e pescoço gravemente desnutridos, concluíram que houve maior sobrevida dos pacientes, livre de recidivas. A suplementação de arginina promove incremento das vias específicas e não-específicas de ação tumoral, retarda o crescimento do tumor e diminui a taxa de mortalidade (LIRA et al., 2012). Com relação à suplementação de glutamina, Lu et al. (2011) investigaram o efeito da modulação inflamatória de fórmula de nutrição parenteral total enriquecida com glutamina em 50 pacientes com câncer gastrointestinal no pós-operatório, durante 7 dias. Os autores concluíram que a administração de fórmula enriquecida com glutamina pode ser favorável para a melhoria do estado inflamatório e a diminuição de morbidades infecciosas no pós-operatório.

4 No caso de câncer avançado e caquexia, a falta de glutamina pode causar complicações infecciosas, e intolerância ao tratamento antineoplásico. Alguns benefícios da glutamina são que ela preserva a musculatura esquelética, através do aumento da síntese proteica, diminui a proteólise muscular e melhora o balanço nitrogenado (ULIAN et al, 2014). Boligon e Huth (2011) investigaram a suplementação de 20g de glutamina diluída em 40 ml de água em 16 pacientes portadores de câncer de cabeça e pescoço que realizavam terapia quimioterápica e radioterápica e verificaram que os pacientes suplementados tiveram melhor prognóstico em relação ao tratamento, uma vez que houve diminuição dos efeitos colaterais do tratamento, tais como, diarréia e mucosite. Block et al. (2007) realizaram uma revisão sistemática, com 19 estudos randomizados e controlados avaliando pacientes, em que estudaram a suplementação de antioxidantes concomitante à quimioterapia. Dentre os antioxidantes suplementados, destacavam-se a glutationa, vitamina A, vitamina C e a vitamina E. Os resultados demonstraram evidências na redução de algumas reações adversas como neurotoxicidade, trombocitopenia, diarréia, o que permitiu a manutenção do tratamento. Mesmo que os antioxidantes diminuam parte do estresse oxidativo adquirido através do tratamento convencional, a suplementação aumenta a tolerância ao tratamento de tal maneira fazendo com que os pacientes suportem doses maiores dos medicamentos por um tempo maior, podendo atingir sucesso no tratamento, sendo possível encontrar taxa de sobrevivência aumentada em pacientes que utilizam algum suplemento antioxidante. Além disso, os antioxidantes também diminuem a proliferação, apoptose, angiogênese e inúmeros outros processos relacionados ao crescimento do tumor e metástase (PASCHOAL; NAVES; FONSECA, 2012). CONCLUSÕES A terapia nutricional pode melhorar o tratamento do câncer através da abordagem precoce, instituindo assim um tratamento nutricional adequado às necessidades de cada paciente. Os suplementos imunomoduladores e antioxidantes como a glutamina, a arginina e ácidos graxos poliinsaturados ômega 3, selênio, zinco e vitaminas A, E e C são utilizados no tratamento do câncer para diminuir o aparecimento e/ou diminuir a proliferação tumores e ajudam também na melhora do quadro clínico, evidenciando os benefícios que sua administração proporciona aos pacientes oncológicos, principalmente quando utilizados associados. Porém, estudos sobre dosagens específicas, assim como vias de administração ainda devem ser realizados já que não existe consenso sobre esses quesitos, no sentido da quantidade que deve ser prescrita para cada caso, assim como o tempo que deve ser utilizado para a obtenção de bons efeitos. Porém, os dados na literatura ainda são escassos e mais estudos são necessários para prescrição detalhada da suplementação em pacientes com câncer.

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOLIGON, C.S.; HUTH, A. O impacto do uso de glutamina em pacientes com tumores de cabeça e pescoço em tratamento radioterápico e quimioterápico. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 57, n.1, p , BLOCK, K. I. et al. Impact of antioxidant supplementation on chemotherapeutic efficacy: a systematic review of the evidence from randomized controlled trials. Cancer Treatment Reviews, v. 33, n. 5, p , INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, v.2. Rio de Janeiro: INCA, INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Consenso Nacional de Nutrição Oncológica. 2ª ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: INCA, LIRA, F. S. et al. Estratégias nutricionais no tratamento da síndrome da caquexia associada ao câncer. Revista Inova Saúde, Criciúma, v. 1, p , nov LU, C.Y. et al. The inflammatory modulation effect of glutamine-enriched total parenteral nutrition in postoperative gastrointestinal cancer patients. The American Surgeon, v. 77, n.1, p , PASCHOAL, V.; NAVES, A.; FONSECA, A. B. B. L. Nutrição clínica funcional. São Paulo: Valéria Paschoal editora LTDA, READ, J.A. et al. Nutrition intervention using an eicosapntaenoic acid (EPA) containing supplement in patients with advanced colorectal cancer. Effects on nutritional and inflammatory status: a phase II trial. Support Care Cancer, v.15, n. 3, p ROSA, L.P.S.; CRUZ, D.J. Efeitos dos imunomoduladores na oncológia: revisão de evidências científicas. Revista Saúde. Com, v. 12, n.2, p , SILVA, A. C.; ALVES, R. C.; PINHEIRO, L. da S. As implicações da caquexia no câncer. Revista e-scientia. Belo Horizonte, MG, v. 5, n. 2, p , SMIDERLLE, C.A.; GALLON, C.W. Desnutrição em oncologia: revisão de literatura. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, v. 27, n. 4, TESSARIN, M. C. F.; SILVA, M.A. M. Nutrigenômica e Câncer: uma revisão. Cadernos UniFOA : Edição especial do curso de Nutrição. Ano VIII. Volta Redonda : FOA, ULIAN, D.M.F. et al. Uso de imunomoduladores e antioxidantes na terapia nutricional em câncer. Revista Funec Científica Nutrição, Santa Fé do Sul, v.2, n.3, p , jul./dez

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