EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS EM BEZERROS A PARTIR DA DESMAMA, EM PASTAGEM MELHORADA, EM CLIMA TROPICAL DO BRASIL.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS EM BEZERROS A PARTIR DA DESMAMA, EM PASTAGEM MELHORADA, EM CLIMA TROPICAL DO BRASIL."

Transcrição

1 EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS EM BEZERROS A PARTIR DA DESMAMA, EM PASTAGEM MELHORADA, EM CLIMA TROPICAL DO BRASIL. IVO BIANCHIN 1991

2 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE BIOLOGIA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA PARASITOLOGIA VETERINÁRIA EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS EM BEZERROS A PARTIR DA DESMAMA, EM PASTAGEM MELHORADA, EM CLIMA TROPICAL DO BRASIL IVO BIANCHIN SOB ORIENTAÇÃO DO Dr. MICHAEL ROBIN HONER Tese apresentada como requisito parcial para a obtenção do grau de Doutor em Ciências em Medicina Veterinária - Parasitologia Veterinária. RIO DE JANEIRO 1991

3 EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS EM BEZERROS A PARTIR DA DESMAMA, EM PASTAGEM MELHOHADA, EM CLIMA TROPICAL D0 BRASIL AUTOR IVO BIANCHIN APROVADA EM: 27/05/1991 Prof. Dr. MICHAEL ROBIN HONER Prof. Dr. LAERTE GRISI Prof. Dr. JOSÉ LUIZ DE BARROS ARAÚJO Prof. Dra. MARIA CECÍLIA R. VlEIRA BRESSAN Prof. Dr. NICOLAU MAUÉS DA SERRA FREIRE

4 Aos meus pais e irmãos pela dedicação e incentivo. Aos meus filhos Graziele e Daniel Vera, e a minha esposa com carinho. Ao Araê Boock e Família pela amizade.

5 AGRADECIMENTOS Agradecemos a todos que colaboraram direta ou indiretamente para a conclusão do nosso curso, especialmente: Ao meu orientador, Dr. Michael Robin Honer, pela cooperação e amizade constantes em nosso ambiente de trabalho. Aos profs. Laerte Grisi e Nicolau Maués da Serra Freire pela co-orientação e amizade. Ao pesquisador Saladino Gonçalves Nunes, "sócio", pela ajuda na instalação e condução do experimento a nível de campo. A Drª Yara Assumpção do Nascimento, bolsista do CNPq, pela incansável ajuda e amizade demonstrada na condução dos trabalhos de laboratório e organização dos dados. Aos professores que ministraram aulas no curso de pósgraduação em Parasitologia Veterinária da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, durante o meu período aquisitivo de créditos. Aos pesquisadores Estelino Augusto Baroli e Kepler Euclldes Filho pelas revisões e sugestões apresentadas-

6 vi Aos laboratoristas Ananias Loveira, Arami da Silva Charao e Antônio Sérgio Silva pelo auxílio nos trabalhos de Laboratório de Parasitologia e também aos laboratoristas do Setor de Nutrição Animal. Aos Técnicos Agrícolas Iron Batista Camilo, Josias de Carvalho e Jacir Vieira de Barros e os campeiros, principalmente o Sr. Hélio de Almeida, pela ajuda no manejo dos animais e colheitas de pastagem. Aos pesquisadores João Batista Esmela Curvo e José Marques da Silva, respectivamente pela colaboração na análise estatística e compilação dos dados de avaliação da pastagem. Ao pesquisador Fernando Paim Costa pela colaboração na análise econômica e revisão do texto. Ao pesquisador Alberto Gomes pela ajuda nas necrópsias e o Sr. Paulo Roberto Duarte Paes pela confecção dos gráficos e aos demais colegas do Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte (CNPGC) que direta ou indiretamente colaboraram na realização deste trabalho. A família Furlong, John, Mariluz, Max e Thimoty que gentilmente nos hospedaram durante nossa estada no Rio de Janeiro. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) por terem viabilizado o período de estudo. Aos animais, aqueles animais solicitados pela ciência, que sempre foram nossos imediatos colaboradores, e suportaram os sofrimentos em benefício da humanidade, nosso respeito e gratidão.

7 BIOGRAFIA Ivo Bianchin, filho de João Bianchin e de Vergínia Paler Bianchin, nascido a 16 de janeiro de 1950 em Sarandi, Estado do Rio Grande do Sul. Cursou o Ginasial e Científico no Colégio Nossa Senhora da Conceição, em Passo Fundo, RS. Em 1970 ingressou no Curso de Medicina Veterinária na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), RS, graduando-se em dezembro Em janeiro de 1974, ingressou na Defesa Sanitária da Secretária de Agricultura do Estado de Santa Catarina, através de concurso público, trabalhando por um período de dois meses. Em março de 1974, ingressou na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), trabalhando em Ponta Grossa, PR. De setembro a outubro do mesmo ano, participou do Curso de Iniciação a Pesquisa e Experimentação em Brasília, DF. Desde novembro de 1974 até a presente data, trabalha no Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte (CNPGC) em Campo

8 viii Grande, MS, na área de Sanidade Animal, onde publicou diversos trabalhos em revistas científicas e congressos nacionais e internacionais sobre Epidemiologia e Controle de Helmintos em Bovinos de Corte na Região dos Cerrados. Realizou curso de pós-graduação em Parasitologia Veterinária, nível de mestrado na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), de 1976 a De maio de 1980 a dezembro de 1982 exerceu o cargo de Chefe Adjunto Administrativo do CNPGC. De setembro a outubro de 1984 participou de treinamento sobre Epidemiologia e Imunologia de Helmintos no Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization (CSIRO)-Long Pocket Laboratories-Division of Tropical Animal Science, Brisbane, Queensland, Australia. Em 1988 ingressou no curso de pós-gradução, a nível de doutorado, na UFRRJ, sendo bolsista do CNPq por alguns meses e atualmente é pesquisador deste mesmo órgão. Em outubro de 1989, realizou treinamento sobre Controle Biológico da mosca-dos-chifres, helmintos e criação de besouros em laboratório, no United States Department of Agriculture (USDA)- Biological Control Unit, College Station, Texas, Estados Unidos. No CNPGC, exerce a coordenação dos projetos de "Alternativas de Controle de Helmintos em Bovinos de Corte nos Cerrados" financiado pela EMBRAPA e "Controle Biológico dos Helmintos e Mosca-dos-chifres" financiado pela Finep-CNPq- EMBRAPA.

9 ÍNDICE Pág. ÍNDICE DAS TABELAS ÍNDICE DAS FIGURAS RESUMO SUMMARY I NTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO xi XV xxiv xxvii Dados meteorológicos 035 Prevalência dos helmintos Hipobiose OPG e imunidade adquirida Larvas infectantes na pastagem Mortalidade de animais Interação dos helmintos do abomaso Anorexia

10 Ganho de peso dos animais 052 Custo/benefício e abrangência geográfica do controle estratégico CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 066 TABELAS E FIGURAS 091

11 ÍNDICE DAS TABELAS Pág. TABELA 1. TABELA 2. Mortes ocorridas durante todo o período experimental (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; CI=1,4 U.A/ha; C2=1,8 U.A/ha; Ciclo 2=maio/85 a abril/87; Ciclo 3= maio/87 a abril/89) e o número de helmintos, por espécie, encontrados em cada necrópsia Percentagens médias dos diferentes gêneros de helmintos (C=Cooperia; H=Haemonchus; T= Trichostrongylus; O=Oesophagostomum) obtidos das coproculturas durante o primeiro ciclo experimental, maio/83 a abril/85, nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha TABELA 3. Percentagens médias dos diferentes gêneros de helmintos (C=Cooperia; H=Haemonchus; T= Trichostrongylus; O=Oesophagostomum) obtidos das coproculturas durante o segundo ciclo experimental, maio/85 a abril/87, nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha 094 TABELA 4. Percentagens médias dos diferentes gêneros de helmintos (C=Cooperia; H=Haemonchus; T= Trichostrongylus; O=Oesophagostomum) obtidos das coproculturas durante o terceiro ciclo experimental, maio/87 a abril/89, nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha 095

12 xii TABELA 5. Médias de peso vivo (kg) dos diferentes lotes de animais durante o 1º ciclo experimental, maio/83 a abril/85 (nas taxas de lotação C1= 1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C= Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) 096 TABELA 6. Médias de peso vivo (kg) dos diferentes lotes de animais durante o 2º ciclo experimental, maio/85 a abril/87 (nas taxas de lotação C1= 1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C= Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) 097 TABELA 7. Médias de peso vivo (kg) dos diferentes lotes de animais durante o 3º ciclo experimental, maio/87 a abril/89 (nas taxas de lotação C1= 1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C= Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) 098 TABELA 8. Ganhos médios de peso (grama/animal/dia), dos diferentes lotes de animais, nas estações seca (maio a setembro) e chuvosa (outubro a abril), durante o 1º ciclo experimental, maio/83 a abril/85 (nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2= 1,8 U.A/ha; A= Sem dosificação; B= Dosificados em julho e setembro; C= Dosificados em maio, julho e setembro e, D= Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) 099 TABELA 9. Ganhos médios de peso (grama/animal/dia), dos diferentes lotes de animais, nas estações seca (maio a setembro) e chuvosa (outubro a abril), durante o 2º ciclo experimental,maio/85 a abril/87 (nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B= Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) 100

13 xiii TABELA 10. Ganhos médios de peso (grama/animal/dia), dos diferentes lotes de animais, nas estações seca (maio a setembro) e chuvosa (outubro a abril), durante o 3º ciclo experimental, maio/87 a abril/89 (nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B= Dosificados em julho e setembro; C1=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) 101 TABELA 11. Médias de ganho de peso vivo(kg) dos diferentes lotes de animais, nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais (nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ ha e C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B= Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) 102 TABELA 12. Médias de peso vivo (kg) dos diferentes lotes de animais, de acordo com a idade, durante os 1º, 2º e 3º ciclos experimentais (nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) 103 TABELA 13. Ganhos médios de peso vivo por ha (kg/ha), dos diferentes lotes de animais, nas estações seca (maio a setembro) e chuvosa (outubro a abril), durante o 1º ciclo experimental, maio/83 a abril/85 (nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) 104 TABELA 14. Ganhos médios de peso vivo por ha (kg/ha), dos diferentes lotes de animais, nas estações seca (maio a setembro) e chuvosa (outubro a abril), durante o 2º ciclo experimental, maio/85 a abril/87 (nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) 105

14 xiv TABELA 15. Ganhos médios de peso vivo por ha (kg/ha), dos diferentes lotes de animais, nas estações seca (maio a setembro) e chuvosa (outubro a abril), durante o 3º ciclo experimental, maio/87 a abril/89 (nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) 106 TABELA 16. Análise dos dados de precipitação pluviométrica de 258 estações meteorológicas brasileiras, identificando os trimestres (TRI) mais secos e porcentagem (%) das estações meteorológicas, de acordo com o trimestre identificado 107 TABELA 17. Indicadores financeiros das alternativas de dosificação anti-helmíntica eficazes, expressos por 100 cabeças de bovinos, para um período de dois anos. (C=Dosificados em maio, julho e setembro; D=Dosificados em maio, julho, setembro e 108

15 ÍNDICE DAS FIGURAS Pág. FIGURA 1. FIGURA 2. FIGURA 3. FIGURA 4. FIGURA 5. FIGURA 6. Croquí e delineamento da área experimental 109 Precipitação (mm) e temperaturas máxima e mínima durante o 1º ciclo experimental, maio/83 a abril/ Precipitação (mm) e temperaturas máxima e mínima durante o 2º ciclo experimental, maio/85 a abril/ Precipitação (mm) e temperaturas máxima e mínima durante o 3º ciclo experimental, maio/87 a abril/ Médias de OPG, durante o 1º ciclo (maio/83 a abril/85), de diferentes lotes de animais, (A=Sem dosificacão; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação C1=l,4 U.A/ha 113 Médias de OPG, durante o 2º ciclo (maio/85 a abril/87), de diferentes lotes de animais, (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação CI=1,4 U.A/ha 114

16 xvi FIGURA 7. Médias de OPG, durante o 3º ciclo (maio/87 a abril/89), de diferentes lotes de animais, (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação CI=1,4 U.A/ha 115 FIGURA 8. FIGURA 9. FIGURA 10. Médias de OPG, durante o lº ciclo (maio/83 a abril/85), de diferentes lotes de animais, (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação C2=1,8 U.A/ha Médias de OPG, durante o 2º ciclo (maio/85 a abril/87), de diferentes lotes de animais, (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação C2=1,8 U.A/ha Médias de OPG, durante o 3º ciclo (maio/87 a abril/89), de diferentes lotes de animais, (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação C2=1,8 U.A/ha FIGURA 11. FIGURA 12. Médias totais de OPG, nos 1º, 2º e 3º ciclos, de diferentes lotes de animais, (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha Médias totais de helmintos obtidos das necrópsias de animais traçadores nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/ 83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação CI=1,4 U.A/ha

17 xvii FIGURA 13. FIGURA 14. FIGURA 15. FIGURA 16. FIGURA 17. Médias totais de helmintos obtidos das necrópsias de animais traçadores nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/ 83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação CI=1,8 U.A/ha Disponibilidades médias totais de matéria seca (kg/ms/ha) de B. brizantha nos piquetes com taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2= 1,8 U.A/ha nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/ 85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89 Médias de Haemonchus spp. obtidas das necrópsias de animais traçadores nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89 (nas taxas de lotação C1= 1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha) Médias de Cooperia spp. obtidas das necrópsias de animais traçadores nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89 (nas taxas de lotação C1= 1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha) Médias de Trichostrongylus axei obtidas das necrópsias de animais traçadores nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89 (nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha) FIGURA 18. Médias de Oesophagostomum radiatum obtidas das necrópsias de animais traçadores nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89 (nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha) 126 FIGURA 19. Porcentagens médias dos diferentes gêneros de helmintos obtidas das coproculturas dos animais "testers" nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89 (na taxa de lotação CI=1,4 U.A/ha) 127

18 xviii FIGURA 20. Porcentagens médias dos diferentes gêneros de helmintos obtidas das coproculturas dos animais "testers" nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89 (na taxa de lotação C2=1,8 U.A/ha) 128 FIGURA 21. Médias totais de helmintos encontrados nos animais traçadores, nas estações seca e chuvosa nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/ FIGURA 22. Médias totais de helmintos do abomaso, nos 3 ciclos experimentais, obtidas das necrópsias de animais traçadores nos lotes A=Sem dosificação, B=Dosificados em julho e setembro, C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro (nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha) 130 FIGURA 23. Médias totais de helmintos do intestino delgado nos 3 ciclos experimentais, obtidas das necrópsias de animais traçadores nos lotes A= Sem dosificação, B=Dosificados em julho e setembro, C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro (nas taxas de lotação C1= 1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha) 131 FIGURA 24. Médias totais de helmintos do intestino grosso, nos 3 ciclos experimentais, obtidas das necrópsias de animais traçadores nos lotes A= Sem dosificação, B=Dosificados em julho e setembro, C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro (nas taxas de lotação C1= 1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha) 132 FIGURA 25. Disponibilidades médias de MS (kg/ms/ha) de B. brizantha, nos piquetes com diferentes lotes de animais, durante o lº ciclo experimental de maio/83 a abril/85 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação 1,4 U.A/ha 133

19 xix FIGURA 26. FIGURA 27. FIGURA 28. FIGURA 29. FIGURA 30. FIGURA 31. Disponibilidades médias de MS (kg/ms/ha) de B. brizantha, nos piquetes com diferentes lotes de animais, durante o 2º ciclo experimental de maio/85 a abril/87 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) na taxa de lotação 1,4 U.A/ha Disponibilidades médias de MS (kg/ms/ha) de B. brizantha, nos piquetes com diferentes lotes de animais, durante o 3º ciclo experimental de maio/87 a abril/89 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) na taxa de lotação 1,4 U.A/ha Disponibilidades médias de MS (kg/ms/ha) de B. brizantha, nos piquetes com diferentes lotes de animais, durante o 1º ciclo experimental de maio/83 a abril/85 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) na taxa de lotação 1,8 U.A/ha Disponibilidades médias de MS (kg/ms/ha) de B. brizantha, nos piquetes com diferentes lotes de animais, durante o 2º ciclo experimental de maio/85 a abril/87 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) na taxa de lotação 1,8 U.A/ha Disponibilidades médias de MS (kg/ms/ha) de B. brizantha, nos piquetes com diferentes lotes de animais, durante o 3º ciclo experimental de maio/87 a abril/89 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) na taxa de lotação 1,8 U.A/ha Disponibilidades médias de MS totais (kg/ms/ha) de B. brizantha, nos piquetes com diferentes lotes de animais, durante o 1º ciclo experimental de maio/83 a abril/85 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha

20 XX FIGURA 32. Disponibilidades médias de MS totais (kg/ms/ha) de B. brizantha, nos piquetes com diferentes lotes de animais, durante o 2º ciclo experimental de maio/85 a abril/87 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), nas taxas de lotação C1= 1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha 140 FIGURA 33. Disponibilidades médias de MS totais (kg/ms/ha) de B. brizantha, nos piquetes com diferentes lotes de animais, durante o 3º ciclo experimental de maio/87 a abril/89 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), nas taxas de lotação C1= 1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha 141 FIGURA 34. Médias de peso vivo (kg), de diferentes lotes de animais, durante o 1º ciclo experimental, maio/83 a abril/85 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação 1,4 U.A/ha 142 FIGURA 35. FIGURA 36. FIGURA 37. Médias de peso vivo (kg), de diferentes lotes de animais, durante o 2º ciclo experimental, maio/85 a abril/87 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação 1,4 U.A/ha Médias de peso vivo (kg), de diferentes lotes de animais, durante o 3º ciclo experimental, maio/87 a abril/89 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação 1,4 U.A/ha Médias de peso vivo (kg), de diferentes lotes de animais, durante o 1º ciclo experimental maio/83 a abril/85 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação 1,8 U.A/ha

21 xxi FIGURA 38. FIGURA 39. FIGURA 40. FIGURA 41. FIGURA 42. FIGURA 43. FIGURA 44. FIGURA 45. FIGURA 46. Médias de peso vivo (kg), de diferentes lotes de animais, durante o 2º ciclo experimental, maio/85 a abril/87 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação 1,8 U.A/ha Médias de peso vivo (kg, de diferentes lotes de animais, durante o 3º ciclo experimental, maio/87 a abril/89 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação 1,8 U.A/ha Média de digestibilidade "in vitro" da matéria orgânica (%) da forrageira durante o 1º ciclo experimental, maio/83 a abril/85 (nas taxas de lotação C1= 1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha) Média de digestibilidade "in vitro" da matéria orgânica (%) da forrageira durante o 2º ciclo experimental, maio/85 a abril/87 (nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha) Média de digestibilidade "in vitro" da matéria orgânica (%) da pastagem durante o 3º ciclo experimental, maio/87 a abril/89 (nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha) Média de proteína bruta na matéria seca (%) da forrageira durante o 1º ciclo experimental, maio/83 a abril/85 (nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha) Média de proteína bruta na matéria seca (%) da forrageira durante o 2º ciclo experimental, maio/85 a abril/87 (nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha) Média de proteína bruta da matéria seca (%) da forrageira durante o 3º ciclo experimental, maio/87 a abril/89 (nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha) Médias dos 3 ciclos experimentais, de ganho de peso vivo (kg), de diferentes lotes de animais, (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha

22 xxii FIGURA 47. FIGURA 48. FIGURA 49. FIGURA FIGURA 51. FIGURA 52. FIGURA 53. Médias de peso vivo (kg) de acordo com a idade, de diferentes lotes de animais, nos 3 ciclos experimentais (A= Sem dosificação; B= Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação CI=1,4 U.A/ha Médias de peso vivo (kg) de acordo com a idade, de diferentes lotes de animais, nos 3 ciclos experimentais (A= Sem dosificação; B= Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação C2=1,8 U.A/ha Médias de peso final (kg), de diferentes lotes de animais, nos 3 ciclos experimentais (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha Médias de digestibilidade "in vitro" da matéria orgânica (%) da forrageira, nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89 (nas taxas de lotação C1= 1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha) Médias de proteína bruta na matéria seca (%) da forrageira, nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89 (nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha) Médias de ganho de peso vivo (kg/ha), nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89 ( A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha Médias de ganho de peso vivo totais (kg/ha), de diferentes lotes de animais, nos 3 ciclos experimentais (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha

23 xxiii FIGURA 54. Distribuição do trimestre mais seco no Brasil. A maior parte do pais apresenta um trimestre seco em junho, julho e agosto (JJA) com uma defasagem para o Nordeste e Norte. A Região Sul apresenta um complexo de tipos de trimestre seco, devido ao relevo 162

24 RESUMO O trabalho foi desenvolvido no Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte-EMBRAPA, município de Campo Grande, Estado do Mato Grosso do Sul, durante o período de maio de 1983 a abril de O objetivo do trabalho foi verificar alguns aspectos epidemiológicos e a importância do controle de nematódeos e sua relação com a taxa de lotação e nível nutricional do hospedeiro, sobre o ganho de peso de nelores em pastagem de Brachiaria brizantha (Hochst. ex A. Rich.) Stapf. CV. Marandú. Foram realizados três ciclos experimentais de dois anos cada um. Em cada ciclo foram utilizados 128 bezerros Nelore desmamados distribuídos em 16 piquetes de quatro hectares de Brachiaria brizantha. Estes animais foram utilizados para a avaliação do ganho de peso, OPG e coprocultura. Na metade dos piquetes utilizou-se uma taxa de lotação fixa C1= 1,4 U.A./ha e, na outra, C2=1,8 U.A./ha. Os animais de cada taxa de lotação

25 XXV receberam quatro tratamentos anti-helmíntico: A= Sem dosificação, B= Dosificados em julho e setembro, C= Dosificados em maio, julho e setembro e D= dosificados em maio, julho, setembro e dezembro. Foram realizadas coletas de pastagem para determinação de disponibilidade e qualidade da matéria seca. O nível de infestação por larvas de helmintos foi determinado pelo uso de animais tracadores. Verificou-se que o OPG dos animais dosificados, independente da taxa de lotação, manteve-se em níveis mais baixos do que os dos não dosificados. As médias de OPG, independente de tratamento, tenderam a diminuir do início para o fim de cada ciclo, demonstrando uma imunidade adquirida pelos animais a partir dos 18 meses de idade. As populações de Haemonchus spp., Cooperia spp. e Oesophagostomum radiatum não foram influenciadas pela taxa de lotação, enquanto que a de Trichostrongylus axei aumentou na taxa de lotação C2. Quando a disponibilidade de matéria seca foi baixa, ocorreram mortalidades por T. axei nos animais não dosificados na taxa de lotação C2. Houve maior disponibilidade de forragem nos piquetes dos animais não dosificados indicando um menor consumo da mesma (anorexia). O ganho de peso dos animais na taxa de lotação C1, independente de tratamento anti-helmíntico, foi significativamente superior (P>0,05) ao da taxa de lotação C2. As médias de ganho de peso dos animais, na taxa de lotação C1, nos tratamentos C e D no diferiam estatisticamente entre si (P<0,05) e foram significativamente maiores (P>0,05) do que as observadas nos tratamentos A e B, que por sua vez, não diferiram estatisticamente entre si (P<0,05). As médias de ganho de peso dos animais, na taxa de lotação C2, dos tratamentos B, C e D não

26 xxvi foram significativamente diferentes (P<0,05) entre si, sendo no entanto, superiores (P>0,05) às do tratamento A. Em função dos resultados concluiu-se que para estas condições a taxa de lotação C1 mostrou-se a mais adequada e, o tratamento C o mais indicado, proporcionando 1,4 arroba de carne a mais. A taxa de lotação C2 mostrou ser elevada para a pastagem utilizada, nas condições experimentais e os tratamentos B, C e D, apesar de evitarem mortalidade e proporcionarem mais peso do que o tratamento A, foram insuficientes para controlar eficientemente os helmintos nesta taxa de lotação.

27 SUMMARY This study was carried out at the Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte (CNPGC), belonging to the Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), situated in the municipality of Campo Grande, South Mato Grosso State, from May 1983 to April The aim of the study was to verify aspects of the epidemiology of cattle nematodes, the importance of their control and the relationship between stocking rates and the nutritional state of the host, on weight gains in Nellore cattle maintained on pastures of Brachiaria brizantha (Hochst. ex A. Rich.) Stapf. var. Marandú. Three experimental cycles, each of two years, were followed. In each cycle, 128 weaned Nellore calves were used, allocated to 16 paddocks of 4 hectares of B. brizantha. These animals were used for the analysis of weight gain, egg-counts per gram of faeces (EPG) and faecal cultures. In

28 xxviii animal units/ha [C1 = 1.4 U.A/ha] while, in the remaining eight paddocks, the stocking rate was 1.8 animal units/ha [C2= 1.8 U.A./ha]. At both stocking rates, the animals were subjected to four treatments: A = no drenching, B = drenching in July and September, C = drenching in May, July and September and, D = drenching in May, July, September and December. Pasture samples were taken to establish the level and quality of dry-matter content. Contamination of the pastures with nematode larvae was measured by tracer animals. It was seen that the faecal EPG counts of drenched animals were lower than in undrenched animals, whatever the stocking rate used. Mean EPG counts tended to diminish from the start to the finish of each cycle, whatever the treatment used, indicating the development of acquired immunity in the animals, starting at 18 months of age. Populations of Haemonchus spp., Cooperia spp. and Oesophagostomum radiatum were not affected by the stocking rates but Trichostrongylus axei increased under the C2 rate. When dry-matter availability was low, mortalities due to T. axei occurred in the undrenched animals subjected to this stocking rate. Forage availability was higher in the paddocks with the undrenched animals, indicating a lower feed intake (anorexia). Weight gain in animals subjected to the lower stocking rate (C1) was significantly (P>0.05) higher than those at the lower stocking rate (C2), whatever the treatment used. Mean weight gain in the animals subjected to treatments C and D at the lower stocking rate was not significantly different (P<0.05), but was significantly higher (P>0.05) than that obtained in treatments A and B; these two groups were not significantly different (P<0.05). Mean weight

29 xxix gain in the animals subjected to the higher stocking rate (C2) was not significantly different (P<0.05) between the groups B, C and D, but was superior to that obtained in treatment A (P>0.05). Based on these results, it was concluded that the stocking rate C1 was more suitable under local conditions and treatment C the most appropriate, since this treatment yielded an additional 21 kg of carcass weight. The stocking rate C2 was seen to be high for the pasture used in the experiment and treatments B, C and D, although avoiding mortalities and yielding higher weight gain than treatment A, were inadequate in controlling helminths efficiently at this stocking rate.

30 I INTRODUÇÃO De acordo com os dados do ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL (1989), censo de 1987, o rebanho bovino brasileiro era de, aproximadamente, 136 milhões de cabeças e se constitui na maior fonte de proteínas de origem animal para o consumo humano. Embora ocupe lugar de destaque, sendo o terceiro no mundo, quanto ao efetivo de seu rebanho, o Brasil não se sobressai como produtor de carne. É verdade que as nossas estatísticas pecuárias são pouco precisas e não devem representar a produção real dos rebanhos nacionais. Admite-se, per exemplo, que os abates clandestinos de bovinos, não estimados nas estatísticas, correspondam a 30% ou mais do total de abates dessa espécie (CORREA, 1988). A maior carência alimentar da população brasileira, principalmente, de baixo poder aquisitivo, é atribuída ao reduzido consumo de proteína de origem animal. O consumo de carne bovina varia muito de um país para outro. É mais elevado nos

31 países produtores (Estados Unidos, Canadá, Argentina, Uruguai, Austrália e Nova Zelândia) e mais modesto nos países importadores. Nos países subdesenvolvidos, o consumo de carne mantêm-se em níveis muito baixos. Segundo os relatórios da FAO ( ) e FOREIGN AGRICULTURE CIRCULAR (1985) o consumo de carne bovina kg/hab/ano, em 1984 nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Argentina, Uruguai e Brasil foi 49,0; 40,4; 40,4; 76,8; 61,5 e, 13,4, respectivamente. conhecida a relação existente entre o nível de consumo de carnes e de proteínas de origem animal, e o estágio de desenvolvimento de um povo. Enquanto os produtos de origem animal, frutas e hortaliças predominam na dieta dos países desenvolvidos, os cereais, raizes e tubérculos constituem a base alimentar nos subdesenvolvidos. Há, inclusive, quem considere essas populações condenadas, pelo próprio subdesenvolvimento, a uma dieta essencialmente vegetariana (CORREA, 1983). Segundo a Retrospectiva da Agropecuária ( ) a produção nacional de carne bovina foi de toneladas. Apesar desta produção, que pode ser considerada razoável, corresponder a aproximadamente 5 % da produção mundial, aliada ao baixo consumo "per capita" no país, o Brasil enfrenta, em certas circunstâncias, problemas de abastecimento interno e de exportação. E, existe a necessidade cada vez maior de aumentar os índices de produtividade atuais que são muito baixos para atender a essa demanda (CORREA, 1988). A pecuária de corte, no Brasil, se caracteriza principalmente pelo sistema extensivo de criação em regime

32 exclusivo de pasto. As flutuações estacionais de pastagem, tanto quantitativa como qualitativamente, em função das variações climáticas, o manejo inadequado, a alta incidência de parasitos e outras doenças e carências minerais são fatores que contribuem para aumentar as perdas, que se traduzem não apenas na mortalidade mas também na baixa eficiência produtiva dos animais. Apesar de não se poder quantificar com exatidão as perdas econômicas ocasionadas pelos helmintos, sabe-se que dentro da Saúde Animal eles são uma das principais causas do baixo desempenho animal. Os efeitos dos helmintos sobre os animais são os mais variados e dependem do grau de infecção. Quando as infecções são maciças podem causar grande mortalidade e, nesse caso, as perdas econômicas podem ser melhor quantificadas. No entanto, em criações extensivas, a mortalidade não é o mais importante e sim a morbidade. Esse caráter crônico da infecção se faz notar, principalmente, pelo baixo índice de crescimento dos animais, retardando o abate, e é mais difícil de ser avaliado economicamente com exatidão (BIANCHIN & MELO, 1985). Há evidências de que os helmintos são extremamente importantes. Eles são muito adaptados aos hospedeiros e também ao ambiente. Para que se estabeleça um controle estratégico eficiente e econômico, tem-se que observar com muito cuidado seus ciclos evolutivos, a dinâmica populacional na pastagem e no animal, emprego de anti-helmínticos e manejo (BIANCHIN, 1979). Nas últimas décadas houve maior conscientização da importância dos helmintos gastrintestinais, e em especial os nematódeos, como fatores negativos no desempenho da pecuária de corte nas principais regiões de produção do mundo.

33 Concomitantemente, houve uma revolução no desenvolvimento de compostos químicos elaborados especificamente para uso como anti-helmínticos, resultando em produtos de baixa toxicidade e amplo espectro de atividade. No entanto, os resultados da aplicação destes produtos com a finalidade de melhorar a produção de bovinos de corte foram, e são, decepcionantes. De fato, o produtor nunca teve uma escolha tão ampla de anti-helmínticos, porém o uso destes não modifica sensivelmente a ocorrência ou importância dos helmintos; talvez se possa dizer que estes são hoje mais importantes do que há vinte anos, quando começou a grande expansão no número de anti-helmínticos disponíveis. SOULSBY (1985) resumiu a situação com as seguintes palavras: "...as previsões de que os problemas parasitários terminaram para os animais domésticos com, por exemplo, a chegada dos benzimidazólicos provaram ser sem fundamento e hoje, apesar de uma série de antiparasíticos de amplo espectro.., existe uma demanda crescente para o seu uso e pouca evidência que o sonho... de uma erradicação total dos parasitos mediante uma terapia intensiva será realizado". Algumas razões básicas para a ausência de resultados mais positivos no controle das verminoses foram identificadas em dois estudos: na Grã-Bretanha (MICHEL et al., 1981) enos Estados Unidos (AMERICAN ASSOCIATION OF VETERINARY PARASITOLOGISTS, 1983). O primeiro mostrou que grande parte (82%) das dosificações utilizadas ficaram sem efeito porque foram aplicadas em épocas erradas, em categorias de animais inapropriadas, ou até mesmo contra espécies de helmintos insensíveis para o princípio ativo

34 administrado. Mais tarde, MICHEL (1985) concluiu que "hoje em dia, hove de cada dez doses (de anti-helmínticos) são dadas por razões profiláticas a animais em boas condições". Estas observações podem ser resumidas nas palavras "falta de informação básica". O segundo estudo foi mais além, mostrou que os produtores acreditavam nos novos produtos, os quais, sendo de amplo espectro e praticamente sem toxicidade, seriam capazes de resolver de qualquer maneira o problema de verminose nos animais. O resultado, segundo a Associação, foi grave devido à falta de pesquisas epidemiológicas básicas durante diversos anos sendo que, não foram elaboradas regras para o uso racional dos antihelmínticos. Com isto, a maior parte das dosificações ficou sem o efeito desejado (HONER & BIANCHIN, 1987). Os primeiros estudos epidemiológicos de nematódeos de bovinos, no Brasil, foram realizados por SANTIAGO (1968) e PINHEIRO (1970 a, b) no Rio Grande do Sul. Após estes trabalhos houve um aumento, no país, de estudos sobre epidemiologia e/ou controle de helmintos gastrintestinais de bovinos, tais como: BECK et al. (1971 a, b), PINHEIRO (1979, 1983), PINHEIRO et al. (1978 a, b), RASSIER (1975), e PEREIRA (1983), no Rio Grande do Sul; SOUZA et al. (1977), RAMOS & RAMOS (1978), RAMOS (1983), RAMOS et al. (1984) e SORRENSON et al. (1985), em Santa Catarina; SILVA et al. (1974, 1975, 1977), NOGUEIRA et al. (1976), COSTA et al. (1978 a, b), MACHADO et al. (1979), ZOCOLLER (1981), ZOCOLLER et al. (1983), FENERICH (1973), em São Paulo; PIMENTEL NETO (1976), BIANCHIN (1978), BIANCHIN & GOMES (1979), BRAGA (1980), SOARES (1980), PALOSCHI (1981) e DUARTE et al. (1982), no Rio de Janeiro; GUIMARÃES (1971, 1972), GUIMARÃES et al. (1975, 1983),

35 COSTA et al. (1970, 1973, 1974), FURLONG et al. (1985), em Minas Gerais; GRISI & NUERNBERG (1971), MELO (1977 a, b, c), MELO (1979), MELO & BIANCHIN (1977), MELO & BIANCHIN (1979a, b), MELO & GOMES (1979), BIANCHIN (1979, 1982, 1987), BIANCHIN & GOMES (1982 a, b), BIANCHIN & MELO (1985), BIANCHIN & HONER (1987 a, b), BIANCHIN et al. (1981, 1986a, b), CATTO (1979), CATTO (1982), CATTO & UENO (1981), HONER & BIANCHIN (1987), HONER et al. (1986), no Mato Grosso do Sul; PEREIRA (1973), CARNEIRO (1974) CARNEIRO & FREITAS (1977), COSTA et al. (1979), em Goiás; BRUST et al. (1977), na Bahia e MACIEL (1979), em Rondônia. A análise dos trabalhos aqui destacados, entre outros, sobre epidemiologia e/ou controle de helmintos e das condições climáticas, evidenciou a importância dos helmintos e permitiu elaborar um programa tentativo de controle de helmintos a nível nacional (HONER & BIANCHIN, 1987). Os primeiros estudos realizados, no Mato Grosso do Sul, estabeleceram, para a região, um controle estratégico da verminose bovina, nos meses de maio, julho, setembro e dezembro. Estudos posteriores evidenciaram a possibilidade de redução do número de dosificações anuais. Concomitantemente tem havido, nos últimos anos, modificação na produção de bovinos de corte com mudanças de manejo, diversificação e intensificação no uso da pastagem. A constatação destes fatos e pela literatura anteriormente citada, nos levou a fazer este trabalho para verificar alguns aspectos epidemiológicos e especialmente a importância dos nematódeos em relação a lotação de pastagem, nível nutricional do hospedeiro, na produção de bovinos de corte

36 nos cerrados uma vez que não se encontrou trabalhos, no país, que discutam estes aspectos. E conseqüentemente, contribuir para um maior conhecimento para que se planeje programas de controle da verminose que sejam eficientes e economicamente viáveis.

37 II REVISÃO DE LITERATURA Os efeitos dos helmintos sobre os animais são os mais variados, podendo ser resumidos nos seguintes: danos aos tecidos do abomaso e intestinos, perda de sangue, competição com o animal por minerais e outros nutrientes e diminuição do apetite (McAULIFFE, 1977). A carga de helmintos é muito variável de região para região porque as espécies e a relativa abundância de vermes, o estado fisiológico do hospedeiro, as condições climáticas e os vários fatores estressantes do ambiente, não são necessariamente os mesmos. Estes efeitos se fazem notar, principalmente, pelo baixo índice de crescimento dos animais, retardando o abate, e pelo aumento da taxa de mortalidade do rebanho. De acordo com GRISI & NUERNBERG (1971) a prevalência de nematódeos gastrintestinais de bovinos no Mato Grosso era a seguinte: Cooperia spp. 61,5% sendo que Cooperia punctata foi mais freqüente do que Cooperia pectinata, com 82,4% e 17,6%,

38 respectivamente; Haemonchus spp. 53,8%, sendo que a prevalência de Haemonchus similis foi de 76,1% e a de Haemonchus contortus de 23,9%; Oesophagostomum radiatum, ocorreu em 26,1% dos casos; Bunostomum phlebotomum, em 23%; Trichuris discolor, em 7,6% e Trichostrongylus axei, em 6,1%. Estes dados foram confirmados por MELO & BIANCHIN (1977), em animais a partir da desmama. MELO et al. (1978a) e MELO et al. (1980), estudando a dinâmica natural de infecções por nematódeos em bezerros antes da desmama verificaram que o gênero Strongyloides só foi encontrado em bezerros até os cinco meses de idade. As cargas médias dos gêneros Cooperia, Haemonchus e Oesophagostomum tendem a aumentar à medida que os animais se aproximam da desmama (sete-oito meses). O número de Trichostrongylus foi inexpressivo, e exemplares de Bunostomum e Trichuris foram esporadicamente observados. Os primeiros estudos epidemiológicos de infecções por nematódeos gastrintestinais de bovinos de corte, a partir da desmama, em zona de cerrado de Mato Grosso do Sul, foram realizados por MELO & BIANCHIN (1977). Estes estudos mostraram que o número de vermes adultos nos animais, sem medicação antihelmíntica, foi maior na estação seca do ano (maio a setembro) do que na estação chuvosa (outubro a abril). O fenômeno de hipobiose ou desenvolvimento interrompido, modifica o curso normal das helmintoses. Nas condições do Mato Grosso do Sul os trabalhos de MELO (1977c), MELO (1979) e MELO & GOMES (1979) mostraram que a inibição do desenvolvimento ficou restrita aos gêneros Cooperia e Haemonchus. A população de formas imaturas de Cooperia é maior em

39 10 junho/julho, enquanto que a de Haemonchus atinge o pique em agosto. Observaram ainda que as formas imaturas vêm acompanhadas de uma maior população de adultos e concluíram que embora ocorra a hipobiose, o número de formas imaturas recuperadas foi bastante baixo, se comparado a outras regiões de climas tropical e temperado. MELO & BIANCHIN (1977), trabalhando com bezerros Nelore naturalmente infectados e sem qualquer medicação antihelmíntica, do desmame até os 24 meses de idade, verificaram dois piques de ovos por grama de fezes (OPG): um no início da estação chuvosa (setembro-outubro) que correspoderia basicamente ao "Spring-Rise" dos ovinos em regiões de clima frio, isto é, início do período favorável para o desenvolvimento e migração das larvas infectantes nas pastagens, tanto por uma maior produção de ovos pelas fêmeas como pela maturação das formas hipobióticas e, o outro em janeiro-fevereiro (ápice da estação chuvosa), devido a ingestão de um grande número de larvas nas pastagens em outubronovembro-dezembro, resultante do desenvolvimento de ovos postos no início da estação chuvosa. Existem épocas do ano em que as condições ambientais são favoráveis ao desenvolvimento e migração de larvas infectantes de nematódeos gastrintestinais nas pastagens. Em conseqüência é observada uma flutuação estacional no número de larvas encontradas. O conhecimento da época do ano em que as larvas ocorrem em maior ou menor número constitui um dado essencial para o entendimento da dinâmica populacional desses parasitos em determinada região e no estabelecimento de medidas adequadas para seu controle estratégico (BIANCHIN & MELO, 1985).

40 11 A dinâmica populacional das larvas infectantes nas pastagens, nos cerrados de Mato Grosso do Sul, foi estudada por MELO & BIANCHIN (1977), MELO (1977a), MELO et al. (1978b) e BIANCHIN & GOMES (1982a). Os resultados, resumidos por BIANCHIN & MELO (1985), mostraram que, qualquer que seja o método empregado para recuperação de larvas infectantes nas pastagens, os resultados são semelhantes. Os estudos sugerem uma estreita relação do número de larvas recuperadas com a precipitação pluviométrica. Isto é, em estações secas normais, de maio a setembro, a quantidade de larvas recuperadas das pastagens reduzida, enquanto que nas estações chuvosas o número é alto. Quando as condições climáticas no chamado período seco nào são muito adversas, um certo número de larvas infectantes de nematódeos gastrintestinais de bovinos, especialmente Cooperia spp., está sempre presente na pastagem. MELO & BIANCHIN (1977), conduziram um experimento com dois lotes de animais, sendo um não dosificado e o outro dosificado de acordo com os resultados de OPG e necrópsias. Os animais permaneceram em piquetes separados e a pastagem era de capim-jaraguá (Hyparrhenia rufa Nees Stapf.). Os resultados evidenciaram que os animais tratados com anti-helmíntico ganharam mais peso (43,3 kg) que os animais não tratados. Foi no Rio Grande do Sul o início dos estudos epidemiológicos e dos controles estratégicos em bovinos de corte no Brasil. Os trabalhos pioneiros de PINHEIRO (1970 a, b) indicaram que a ocorrência de verminose dos animais nos meses de janeiro, fevereiro e março foi discreta, atingindo níveis mais

41 12 elevados nos meses de junho, julho e agosto. Estabeleceram-se então os primeiros esquemas de controle de verminose para a região. Com o conhecimento de fatores epidemiológicos, tais como, o fenômeno de hipobiose (PINHEIRO et al., 1978b, 1983), chegou-se a um programa de controle das verminoses dos bovinos de corte. Segundo PINHEIRO (1983) o programa prevê um total de dez medicações, sendo seis delas com produtos que o autor denominou de convencionais e as outras quatro com anti-helmínticos avançados. Este controle permite um ganho adicional de 67 kg por animal, além de reduzir em 10% a mortalidade de bezerros. A análise econômica revela que o tratamento proporciona um benefício de 45 bezerros de 180 kg para cada 100 bezerros tratados. SANTOS (1973), em Santa Maria-RS, verificou que bovinos criados extensivamente, perderam 36,7% do peso vivo devido as helmintoses e que o inverno, com todo seu séquito (frio, chuva, baixa alimentação), contribui para a perda de 33% do ganho total do animal. Em Santa Catarina, trabalhos de SOUZA et al. (1977), RAMOS & RAMOS (1978) e RAMOS (1983), sobre epidemiologia das verminoses, evidenciaram que altas infecções de diferentes nematódeos ocorrem durante a primavera, verão e outono e são correlacionadas com a precipitação e a temperatura. Baseados nestes dados epidemiológicos e outros, foram determinados controles para a região que foram publicados por RAMOS et al. (1984) e SORRENSON et al. (1985). Neles foram testados e analisados economicamente, em dois experimentos, quatro sistemas de controle anti-helmíntico: A=oito medicações/ano (a cada 45

42 13 dias); B=quatro medicações/ano (maio a setembro a cada 45 dias); C= três medicações/ano (fevereiro, junho e outubro) e D= testemunha, sem medicação. As porcentagens médias de lucratividade dos tratamentos A, B e C em relação ao D foram de 58, 39 e 44, respectivamente. O peso vivo mínimo de abate, em Santa Catarina, é de, aproximadamente, 400 kg. Considerando que, tradicionalmente, o animal leva de três a quatro anos para atingir este peso, devido à perda de peso vivo no inverno, a economicidade de produção animal fica significativamente alterada com a diminuição do tempo necessário para os animais atingirem o peso de abate. O peso máximo registrado no experimento foi de 380 kg, próximo ao nível aceitável para o abate. Os resultados destes estudos indicam o tratamento anti-helmíntico como altamente lucrativo no Planalto Catarinense, reduzindo em um ano e meio a idade de abate dos animais. SILVA et al. (1974, 1975, 1977), no Estado de São Paulo, fizeram alguns ensaios sobre o efeito da aplicação de anti-helmínticos em bezerras lactentes e desmamadas e concluíram que o vermifugo tanto oral como injetável não melhorou o ganho de peso. Outra observação é que uma única dose de anti-helmíntico na estação seca, em bezerras desmamadas, não favoreceu o ganho de peso. No entanto, o uso de anti-helmíntico, a cada dois meses, em novilhas durante a estação chuvosa aumentou significativamente o ganho de peso. ZOCOLLER (1981) e ZOCOLLER et al. (1983), na região de Ilha Solteira, São Paulo, estudaram a infecção natural por helmintos gastrintestinais em bovinos, durante os dois primeiros

43 14 anos de vida. Verificaram uma prevalência de 100% para os gêneros Cooperia e Haemonchus, sendo o primeiro predominante sobre o segundo. O pique de OPG para Cooperia ocorreu no período seco enquanto que o pique de Haemonchus ocorreu no período chuvoso. PIMENTEL NETO (1976), no Estado do Rio de Janeiro, estudando a hemoncose em bezerros, reconheceu que o período compreendido entre abril e setembro é altamente favorável à infecção por Haemonchus placei, e observou uma defasagem na relação entre OPG e formas adultas de H. placei a qual supôs ser devida à autocura heteróloga ou interação entre H. placei e Trichostrongylus axei. Fato este comprovado, mais tarde, por BIANCHIN (1978). BRAGA (1980), no mesmo Estado, estudou o desenvolvimento e sobrevivência dos estágios de vida livre dos gêneros Cooperia, Haemonchus, Trichostrongylus e Oesophagostomum. Observou condições favoráveis de desenvolvimento durante todo o ano. Larvas infectantes de Cooperia se adaptam melhor do que os outros gêneros estudados. Resultados semelhantes foram observados também no Rio de Janeiro por SOARES (1980). COSTA et al. (1971), COSTA et al. (1973), no Estado de Minas Gerais, trabalhando com bezerros de diferentes graus de cruzamento Holandês x Zebu, com idade variando de 4 a 15 meses, verificaram que os gêneros prevalentes foram: Cooperia spp, Haemonchus spp, Trichuris sp, Oesophagostomum sp, Bunostomum, sp, Trichostrongylus spp e Strongyloides sp. COSTA et al. (1974), estudaram a variação estacional de intensidade de infecção por nematódeos gastrintestinais em

44 15 bezerros leiteiros e concluíram que o número de vermes adultos era maior durante o período chuvoso de outubro a abril e decrescia à medida que a estação seca avança. Neste trabalho, os autores enfatizaram a importância da precipitação pluviométrica como fator limitante ao desenvolvimento dos estágios de vida livre nas pastagens e como fonte de infecção para os animais. GUIMARÃES (1977), trabalhando com bovinos de corte em pastagem nos cerrados de Minas Gerais, verificou que as intensidades de infecção são mais influenciadas pela precipitação pluviométrica do que pela temperatura. Encontrou maior prevalência de Cooperia spp. tanto para os animais jovens como para os adultos. GUIMARÃES (1972) estudou a variação estacional da população de larvas infectantes de nematódeos gastrintestinais de bovinos em uma zona de cerrado de Minas Gerais e encontrou dois piques de prevalência: um em novembro e o outro em abril, respectivamente, no início e no final da estação chuvosa. O aumento de OPG dos animais ocorreu após os períodos de maior precipitação. FURLONG et al. (1985), estudaram as parasitoses dos bovinos, em Coronel Pacheco, zona de mata de Minas Gerais. Observaram que os gêneros mais comuns foram Cooperia spp. (80%) e Haemonehus spp (17%). O clima da região mostrou-se favorável ao desenvolvimento e sobrevivência desses gêneros durante o ano todo, tendo havido, porém, diminuição significativa de Haemonchus durante a estação seca (abril a setembro). A precipitação mostrou ser o melhor parâmetro climático como indicativo do número mensal de nematódeos e da disponibilidade de larvas na pastagem. Os

45 16 autores consideraram que o período seco era o mais crítico para os bezerros, em decorrência do número de larvas disponíveis e da menor disponibilidade de forragem. PEREIRA (1973), em Dourados, Estado de Goiás, observou a prevalência e a variação estacional dos helmintos gastrintestinais em bezerros. Dentre os gêneros encontrados os mais prevalentes foram Cooperia e Haemonchus. Resultados semelhantes foram obtidos por COSTA et al. (1979), no município de Uruana (GO). CARNEIRO & FREITAS (1977), ainda em Goiás, trabalhando com bezerros da raça Gir, nascidos durante a estação chuvosa, verificaram que os gêneros de nematódeos que participaram em maiores intensidades de infecção em ordem decrescente foram: Cooperia, Haemonchus, Oesophagostomum e Trichostrongylus. HONER & BIANCHIN (1987) apresentaram considerações básicas para um programa de controle estratégico da verminose dos bovinos de corte para o Brasil. Estas considerações foram baseadas nos conhecimentos de biologia e epidemiologia dos nematódeos. A estação seca é a época crítica para a criação de bovinos sob pastejo, quando uma combinação de subnutrição e parasitismo determina o baixo desempenho do rebanho. Estes autores observaram que 65% do território nacional possui um trimestre mais seco em junho, julho e agosto (JJA) e que esta estação seca é comum a grande parte do Brasil Central, onde se encontra 50-60% do rebanho nacional. Por isso, enfatizaram que um controle estratégico necessariamente deverá englobar este período. ARMOUR (1980), descreveu os fatores que precipitam as

46 17 perdas de produção devido a verminoses em fazendas de criação animal e que podem ser classificados dentro de princípios epidemiológicos aceitos. Em áreas endêmicas, perdas por helmintos ocorrem por três razões básicas: a) A primeira e mais freqüente quando há um "aumento da massa infectiva", a qual, usualmente, ocorre de forma sazonal e depois de pelo menos uma geração de parasitos. Os fatores que influenciam tal aumento são aqueles que afetam a contaminação do meio com ovos ou larvas e, aqueles que controlam o desenvolvimento, disseminação, sobrevivência e disponibilidade das larvas em estágio de vida livre (L3), isto é, translação. Aspectos importantes da contaminação incluem o potencial biótico do helminto, práticas de manejo tais como as datas de retorno dos animais ao pasto (vindos da estabulação), taxa de lotação, estado imune do hospedeiro e hipobiose. A translação depende primeiramente de níveis adequados de temperatura e umidade mas, é também influenciada por fatores gerais tais como, estrutura do solo, tipo de vegetação e drenagem. Certas práticas de rotação de pastagem também podem favorecer a translação, b) A segunda razão se caracteriza pela alteração da susceptibilidade dos animais da fazenda devido aos efeitos de uma infecção existente ou, pela aquisição de uma nova infecção. O primeiro caso pode ocorrer após uma mudança de dieta, particularmente se o valor nutricional é reduzido ou quando ocorre deficiência de minerais (por exemplo fósforo ou cobalto), enquanto que o estresse da prenhez e ou lactação pode exacerbar a perda de produção sem ocorrência de uma nova infecção. A aquisição de novas infecções é também acentuada durante o final da prenhez e lactação pela diminuição da

47 18 imunidade no período peri-parto e, pela infecção intercorrente com outros agentes e uso de produtos químicos. Algumas vezes, reações hipersensitivas por reinfecções de animais imunes também resultam em perda de produtividade. A terceira é quando os animais susceptíveis são introduzidos numa área infectada. Animais sem contato anterior com helmintos são particularmente susceptíveis independente da sua idade. Fatores tais como raça, sexo, tipo de hemoglobina e susceptibilidade hereditária de certas linhagens genéticas podem exacerbar esta categoria. A longevidade dos estágios infectantes dos helmintos também contribuem pois mantém a infecção entre sucessivos grupos de animais. ARMOUR (1989), revisou a importância da aquisição de imunidade para os principais tricostrongilídeos de bovinos e sua importância na epidemiologia e fez citação de alguns fatores que podem retardar ou prejudicar o desenvolvimento da imunidade As infecções por nematódeos. Dentre esses fatores incluem-se as interações com programas anti-helmínticos profiláicos, nutrição, infecções intercorrentes, prenhez e lactação. CHANEET et al. (1981), no sudoeste da Austrália, testou um programa de controle de verminose de bovinos jovens, sob pastejo, com tratamento de fenbendazole, em duas ocasiões durante o verso. O sistema de pastejo objetivou a produção de novilhos, pela introdução de bezerros desmamados (com três meses de idade) de meados do inverno até o início do verão (quando foram vendidos). Verificou que os animais tratados eliminaram menos ovos de helmintos do que os animais não tratados. Necrópsias de

48 19 animais traçadores revelaram menor quantidade de vermes intestinais nos piquetes tratados, não havendo, porém, diferença para os vermes do abomaso. A redução no número de L3 de vermes intestinais foi insuficiente para prevenir a ocorrência de gastroenterite em bezerros introduzidos no piquete em meados do inverno. O tratamento com fenbendazole não conferiu vantagem imediata em ganho de peso aos animais tratados. Em ambos os piquetes (tratados e não tratados) houve pouca disponibilidade de L3 para os bovinos no início do outono; houve um rápido aparecimento do pique de L3 no inverno e, uma menor disponibilidade em meados da primavera. Em um ano, no final da primavera e início do verão, observou-se aumento no número de L3 de vermes intestinais, quase que exclusivamente Cooperia spp. Uma alta proporção de vermes inibidos nunca foi uma característica da contagem dos vermes dos bezerros traçadores. Assim, os autores concluíram que os tratamentos podem ser mais eficazes quando ministrados durante o outono. CHIEJINA & EMEHELU (1986), no leste da Nigéria, avaliaram três programas de tratamentos anti-helmínticos estratégicos para o controle da gastroenterite parasitária de bovinos infectados naturalmente, com idade variando de 12 a 21 meses. Quatro grupos de sete animais, cada um, foram usados, os quais pastejavam juntos. Grupo A- tratado em abril, julho, agosto e dezembro; Grupo B- tratado em abril, agosto e dezembro; Grupo C- tratado em julho, agosto e setembro; Grupo D- testemunha sem tratamento. Os três programas de tratamento reduziram substancialmente a contaminação da pastagem enquanto que, os programas A e B também resultaram numa significativa melhora no

49 20 ganho de peso. Os tratamentos no início da estação seca (dezembro), grupos A e B, contribuíram relativamente pouco para seu desempenho geral mas, teriam minimizado o remanescente da infecção para a próxima estação chuvosa. CHIEJINA & EMEHELU (1984), em Nsukka, leste da Nigéria, recuperaram um grande número de larvas na pastagem (L3) durante a estação chuvosa (abril-outubro). A infestação foi caracterizada por três piques claramente definidos. O primeiro, após o início das chuvas (abril), ocorreu na metade de maio enquanto o segundo, o maior, e o terceiro piques ocorreram nos finais de julho e outubro, respectivamente. Embora tenha havido um decréscimo acentuado no início da estação seca, um número apreciável de L3 ainda estava presente na pastagem no início de dezembro. Os principais helmintos envolvidos foram: Cooperia spp., Haemonchus spp. e Trichostrongylus spp. CHIEJINA & FAKAE (1984, 1989), na mesma região, obtiveram resultados semelhantes. A estação seca (novembro a março) foi, geralmente, desfavorável ao desenvolvimento e sobrevivência dos estágios pré-parasíticos. Contudo, pode ocorrer um significativo desenvolvimento durante os dois últimos meses da estação, como resultado de pequenas quantidades de chuva, que usualmente caem nesta época do ano. Os maiores piques de larvas na pastagem foram observados após o início da estação chuvosa. Não foram encontradas L3 no solo durante o estudo sugerindo que os bolos fecais foram a base do reservatório de L3 durante a estação seca e, portanto, a fonte de infestação do pasto no começo das chuvas.

50 21 CIORDIA et al. (1962 e 1971), na Georgia, EUA, verificaram que o grau de parasitismo, no final de cada período experimental, determinado pelo número de parasitos recuperados à necrópsia de animais "testers" foi, de modo geral, diretamente relacionado com a intensidade de pastejo. Foram recuperados maiores números de helmintos nos animais em piquetes com alta lotação do que naqueles em taxas médias e baixas. O ganho de peso dos novilhos diminuiu proporcionalmente ao aumento da taxa de lotação e ao número de parasitos. O ganho médio por animal na maior taxa de lotação, foi significativamente menor do que aquele apresentado nas taxas menores. O valor do animal vivo diminuiu, e a classificação de carcaca piorou, com o aumento da taxa de lotação e número de parasitos. FALVEY & ANDREWS (1982), no planalto da Tailândia, fizeram estudos em pastagem melhorada com duas taxas de lotação 1,5 animal/ha e 3,0 animais/ha (210 e 420 kg/p.v/ha, respectivamente). A metade dos bovinos em cada taxa recebeu vermífugo mensalmente. Verificaram que a produtividade pode ser mais limitada pelo baixo consumo do alimento do que pela sua baixa qualidade. O ganho de peso dos animais que receberam antihelmíntico e que pastejavam em baixa lotação, foi significativamente maior que do outro grupo, durante a estação chuvosa. GUTIERREZ & SIMON (1974), Cuba, compararam o efeito da rotação animal e a taxa de lotação no ganho de peso de bezerros e a incidência parasitária. Obtiveram os maiores ganhos de peso vivo nos tratamentos com taxas mais leves. Observaram uma alta incidência de parasitos nos tratamentos de taxa pesada e,

51 22 encontraram correlações entre época x taxa (r=0,57) e, taxa x índice parasitário na época chuvosa (r=0,63). Além disso, a carga parasitária aumenta na estação chuvosa e o fator taxa animal foi mais importante que a rotação de pastagem. McMULLAN et al. (1981), verificaram o efeito do tratamento anti-helmíntico no crescimento de bezerros na Nova Zelândia. Observaram que, animais tratados com thiabendazole ou cambendazole entre o desmame (7-9 meses de idade), no outono e na primavera seguinte dosificados de 4-8 semanas, ganharam de 6,7 kg a 31 kg a mais do que o grupo testemunha. Além disso, durante os nove anos de pesquisa, a contagem de OPG foi baixa e não foram observados sinais clínicos de parasitismo. O uso de vermífugo proporcionou ganho de peso vivo, estatisticamente significativo e economicamente viável. MORLEY et al. (1978), na Austrália, estudaram o desempenho de bezerros de corte de 6 a 30 meses de idade pastejando alfafa e trevo subterrâneo, em Camberra, durante quatro anos, com taxas de lotação de 1,5; 2,0 e 2,5 animal/ha. Além das taxas foram comparados três tratamentos antihelmínticos: testemunha; dosificação no outono e, dosificação supressiva. O tratamento supressivo não foi verdadeiramente efetivo antes da primavera do 3º ano quando os intervalos entre dosificações foram diminuídos de a cada três semanas para, aproximadamente, duas semanas. Nos dois primeiros anos, a melhoria do desempenho pareceu resultar da provisão de alimento de melhor qualidade no verão. Nos outros dois anos, os maiores benefícios ocorreram na primavera e foram associados a menores

52 23 perdas causadas pelos helmintos. Os ganhos não diferiram entre os tipos de pastagem quando os parasitos internos foram efetivamente suprimidos por tratamentos a cada duas semanas. De modo geral, o limite máximo em cada pastagem foi em torno de 2 novilhos/ha. OKON & AKINPELU (1982), verificaram que, durante a estação seca (janeiro a março) em Calabar, Nigéria, os ovos de tricostrongilídeos em fezes de bovinos incubaram em 24 horas chegando a L3 em sete dias. As larvas sobreviveram seis semanas em janeiro, quatro semanas em fevereiro, oito semanas em março e dez semanas em abril. A precipitação, mais do que a temperatura, teve um efeito sobre o desenvolvimento e sobrevivência de larvas na pastagem. Estes resultados demonstraram que as larvas em Calabar, podem se desenvolver em qualquer época do ano. OKON & ENYENIHI (1977), em Ibadan, Nigéria, estudaram o desenvolvimento e sobrevivência de ovos de H. contortus. Observaram que os ovos se desenvolveram até larva infectante em sete dias e não houve recuperação no período seco. A chuva foi o principal fator no desenvolvimento e sobrevivência das larvas. OMARA-OPYENE (1985), no distrito de Marsabit, Quênia, verificou que a tricostrongilose é séria nos bezerros jovens pósdesmame, especialmente, naqueles das áreas de montanhas subúmidas, e que o número de ovos de parasitos foi maior durante a estação seca, apesar do problema de verminose ser mais intenso durante a estação chuvosa que, no entanto, é muito curta. RIVERA, et al. (1983), nos cerrados altos da Colômbia, encontraram, em bezerros mestiços Zebu, uma alta população de Cooperia spp. seguida de Haemonchus spp. Observaram que durante a estação chuvosa, as condições são favoráveis ao desenvolvimento e

53 24 transmissão de nematódeos, e que os animais são particularmente sensíveis à infestação na época do desmame. ROBERTS et al. (1952), em Queensland, Austrália, citaram que os helmintos mais importantes em gado de corte são H. contortus, Bosicola radiatum e raramente Bunostomum phlebotomum. As infestações patogônicas são, na maioria, restritas a bovinos jovens, com idade variando entre três a 24 meses. Os surtos ocorrem, normalmente, em poucos meses após a desmama. O OPG apresenta piques, declinando rapidamente, e níveis baixos são mantidos após os 18 meses de idade. Constataram que o bovino desenvolve uma forte resistência às infestações durante seus primeiros 18 meses de vida. Em animais jovens esta reação depende da infestação das diferentes espécies de parasitos. Assim, a maioria dos animais adquire resistência a Cooperia spp. aos cinco meses de idade mas, não ao H. contortus e outras espécies, o que ocorre vários meses depois. Esta resistência é a principal responsável pelas fracas infecções comuns em bovinos adultos. Surtos de gastroenterite ocorrem na presença de grande número de larvas e baixo nível nutricional, quando a resistência contra as infecções torna-se ineficaz. SAAVEDRA et al. (1986), Cuba, verificaram a influência da taxa de lotação e da carga de helmintos em bezerros holandeses em pasto de capim-pangola (Digitaria decumbens Stent) em um sistema rotacional. Observaram que os animais nas taxas de lotação de 14 e 18 bezerros/ha mostraram índices semelhantes de infecção por nematódeos gastrintestinais (expressos em OPG) tanto na estação seca como na chuvosa. Os animais na taxa de lotação de

54 25 22 bezerros/ha apresentaram maior índice de parasitismo. SCHRODER (1981), na África do Sul, comentou que a vermifugação preventiva baseada num sistema de monitoramento de cargas de vermes é idealista e, em geral, impraticável. Sistemas de monitoramento que foram empregados incluem contagens de OPG, coproculturas, determinações hematológicas e contagens de vermes "post mortem". Um método eficiente de vermifugação, em gado de corte, é o uso de um programa estratégico baseado nas variações sazonais da incidência de helmintos. A rentabilidade do sistema podia ser melhorada por um programa de tratamentos táticos nos quais, as época de tratamentos são determinadas pelos fatores que podem dar origem a um surto de helmintoses. O método mais eficiente de vermifugação é o que mantém as pastagens livres de contaminação durante períodos mais prolongados. SCHRODER & SWAN (1979), relataram a existência de grande quantidade de produtos químicos que estão disponíveis para o controle dos helmintos de bovinos. Todavia a viabilidade econômica do tratamento anti-helmíntico de bovinos tem sido questionada por vários autores. Os fatores climáticos são os que determinam, geralmente, a estação na qual o parasitismo se apresenta como ameaça para a economia da produção bovina. WALKER et al. (1987), compararam, na região central de Queensland, durante quatro anos, a produção animal em pastagens de Panicum maximum (GP), Cenchrus ciliaris (BG) e Chloris gayana (RG). Os bovinos pastejaram continuamente em taxas de lotação de 0,4, 0,7 e 1,4 animais/ha. A produção das pastagens não declinou, para qualquer tratamento, durante os quatro anos. O ganho de peso (kg/ha/ano), para cada taxa de lotação, foi maior para GP seguida

55 26 de BG e RG, sendo que o efeito da taxa era linear. Durante o verão não houve efeito significativo da taxa de lotação mas, durante o inverno o ganho de peso diminuiu com o aumento da mesma. Durante os quatro anos houve um declínio progressivo na taxa de ganho de peso durante o inverno. Os níveis de produção total (matéria seca e verde) da pastagem, tanto por animal quanto por hectare, não tiveram efeitos significativos no ganho de peso durante o período de verão mas, foram altamente correlacionados com o ganho de peso durante o inverno. WINKS et al. (1987), no sudeste de Queensland, trataram animais Hereford e mestiços Hereford x Brahman, com levamisole injetável, com intervalos de três, seis ou 12 semanas, por oito meses após a desmama. Os novilhos Hereford tratados a cada três ou seis semanas mostraram ganhos de peso significativamente maiores do que os não tratados mas, os tratados a cada 12 semanas não diferiram significativamente. Em dois dos três anos de experimento os animais mestiços mostraram um significativo aumento no ganho de peso no tratamento a cada três semanas mas não nos outros esquemas. Um ano após o término do tratamento, o peso vivo final dos grupos tratados não diferiu significativamente dos grupos controle (tanto para os Hereford quanto para os mestiços). HANSEN et al. (1989), nos EUA, observaram que o aumento da densidade de pastejo proporcionava um decréscimo linear no ganho de peso por animal, e por conseguinte ocorreu uma diminuição significativa na produção por animal. Este padrão se inverte quando a produção é analisada em ganho por hectare. No

56 27 entanto, comentam os autores que existe o risco de os animais, em altas densidades de pastejo, se tornarem gravemente parasitados, uma vez que a escassez de forragem força os animais a pastejaram mais próximos das massas fecais onde se encontram as maiores concentrações de larvas infectantes.

57 III- MATERIAL E MÉTODOS A. MATERIAL 1. Local e clima O trabalho foi desenvolvido no Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte (CNPGC), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). O CNPGC está localizado no km 354 da Br 262 (antigo km 4) no trecho Campo Grande-Aquidauana, a 12 km do centro de Campo Grande, capital do Estado de Mato Grosso do Sul, longitude de 54 '40'W e latitude de 20 28"S e, altitude de 530 m. Campo Grande apresenta clima que tem como característica fundamental a má distribuição das chuvas, freqüentes e pesadas no período chuvoso que vai de outubro a abril e, escassas e leves no período seco que se estende de maio a setembro. Segundo a classificação de Köppen (OMETTO, 1981), o clima é considerado subtipo AW (clima tropical de savana). A temperatura média dos meses mais frios está acima dos 17 C e

58 29 nos meses mais quentes a temperatura média mensal está em torno de 25 C. Os dados meteorológicos registrados durante o experimento foram fornecidos pela estação climatológica do CNPGC que dista, aproximadamente, 3 km do local do experimento. 2. Instalações Em outubro de 1982 foi formada uma área de 64 hectares (ha) com Brachiaria brizantha (Hochst. ex A. Rich.) Stapf. CV. Marandú. A área está localizada em Latossolo Roxo Alico, textura argilosa, fase cerradão, recoberto originalmente com vegetação de cerrado e utilizada em condições naturais de fertilidade. Esta área foi dividida em 16 piquetes de quatro ha cada um. A água fornecida aos animais, era proveniente de um poço artesiano que abastecia cada piquete através de bebedouros de cimento. Cada piquete possuia ainda, um cocho coberto coma mistura mineral. O experimento iniciou em maio de O croquí experimental encontra-se na Figura 1. As análises foram realizadas nos Laboratórios de Helmintologia, Nutrição e o Setor de Processamento de Dados do CNPGC. 3. Animais Foram utilizados, no início de cada ciclo experimental de dois anos, 128 bezerros desmamados, com seis a nove meses de idade, denominados "testers", para avaliação de ganho de peso

59 30 vivo, determinação do número de ovos por grama de fezes (OPG) e coprocultura. Utilizou-se também um grupo de, aproximadamente, 112 animais de ambos os sexos da mesma idade dos "testers", que foram utilizados para completar as taxas de lotação a serem impostas aos piquetes. Todos os machos foram castrados com mais ou menos 20 meses de idade. Além destes, utilizaram-se 32 bezerras coma mesma idade inicial dos anteriores, a cada ano, como animais traçadores. Todos os animais eram da raça Nelore e provenientes do rebanho do CNPGC. B- MÉTODOS Foram realizados três ciclos experimentais de dois anos cada, num total de seis anos de observações. Foram utilizadas duas taxas de lotação (unidade animal por hectare-u.a/ha, 1,0 U.A=450 kg de peso vivo), uma denominada C1=1,4 U.A/ha e a outra C2=1,8 U.A/ha que eram ajustadas a cada início de seca (abril/maio). Assim, no primeiro ciclo todos os piquetes que receberam a taxa C1 iniciaram com 13 animais (oito "testers" + cinco para complementação) e os que receberam a taxa C2, iniciaram com 17 animais (oito "testers" + nove para complementação). Aproximadamente um ano após (abril/maio) as taxas foram ajustadas novamente para permanecerem com 1,4 e 1,8 U.A/ha, ficando apenas os oito animais "testers" nos piquetes alocados à taxa C1, e naqueles da taxa C2, permaneceram os oito "testers" e apenas quatro para a complementação. O mesmo procedimento foi efetuado para os demais ciclos.

60 31 Os animais de cada taxa de lotação receberam quatro tratamentos anti-helmínticos: A- Sem dosificação, B- Dosificados em julho e setembro, C- Dosificados em maio, julho e setembro e D- Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro. Na dosificação de setembro utilizou-se o ivermectin (22,23- dihidroavermectin B1), nas demais dosificações usou-se o levamisol (cloridrato de 1, 2, 3, 5, 6-tetrahidro-6-fenil-imidazo 2, 1-b tiazol). A partir do segundo ciclo, os animais do grupo D receberam, em dezembro, o disofenol (2, 6-diido-4-nitrofenol). Todas as dosagens dos produtos utilizados seguiram a recomendação do fabricante e, foram ministradas por via subcutânea. No início de cada ciclo os bezerros eram marcados individualmente com brincos plásticos e se formava então os 16 grupos homogêneos, quanto as peso inicial. Sendo que a média inicial de peso dos animais, por piquete, era praticamente a mesma. Todos os animais foram vacinados contra o carbúnculo sintomático e aftosa, segundo a rotina de manejo do CNPGC. Os animais eram pesados, individualmente, a aproximadamente, cada dois meses, sendo que nesta oportunidade eram coletadas fezes para determinação de ovos por grama de fezes (OPG) e coprocultura. As fezes eram coletadas diretamente do reto dos animais "testers" e a contagem do OPG foi feita segundo a técnica de GORDON & WHITLOCK (1939), modificada por WHITLOCK (1948). Para a coprocultura utilizou-se a técnica de ROBERTS & O SULLIVAN (1950) e as larvas foram identificadas segundo a chave de KEITH (1953). Na mesma semana de cada pesagem eram coletadas amostras

61 32 de forragem de cada um dos 16 piquetes para determinação da disponibilidade de matéria seca (MS) e qualidade (proteína e digestibilidade) da mesma. Para determinação da disponibilidade de MS eram coletadas 10 amostras de 0,25 m 2 de área por piquete. Cada amostra era pesada individualmente e dividida em duas partes iguais sendo que uma era utilizada para a determinação da matéria seca, e a outra para fazer uma amostra composta que, por sua vez, era subdividida em duas: uma para separação dos componentes (folha, talo e material morto) e outra para análise de proteína e digestiblidade. Utilizou-se os dados somente da planta inteira. A proteína bruta da matéria orgânica (PB) foi determinada segundo HARRIS (1970) em aparelho de micro-kjeldahl. A digestibilidade "in vitro" da matéria orgânica foi determinada segundo TILLEY & TERRY (1963). Os 32 animais traçadores eram dosificados a cada 14 dias com levamisol e ficavam em um piquete, próximo ao experimento, formado também com Brachiaria brizantha CV. Marandú, mas livre de larvas infectantes de nematódeos de bovinos. Em quatro épocas do ano, duas na estação seca (mais ou menos em julho e setembro) e duas na estação chuvosa (mais ou menos em novembro e março), eram separados aleatoriamente oito animais traçadores que eram introduzidos em oito piquetes, sendo quatro na taxa C1 e quatro na C2 com os respestivos tratamentos antihelmínticos. No 1º ciclo experimental realizaram-se necrópsias em somente um ano devido a queima acidental da pastagem, onde todos os animais experimentais tiveram que ser retirados e alocados juntos em um único piquete por um período de dois meses (agosto e

62 setembro), retornando aos seus respectivos piquetes após este período. Os animais tragaçores permaneciam por um mês nos piquetes, sendo então retirados e estabulados em baias individuais por 20 a 30 dias e alimentados com feno ou forragem de capineiras livres de larvas infectantes. Ap0ós o período de estabulação os animais eram então necropsiados. Os animais que morreram durante o experimento foram, quando possível, necropsiados e, sempre substituídos por outros a fim de se manter a taxa de lotação nos piquetes. Nas necrópsias, os animais eram sacrificados mediante choupamento e posterior sangria branca por corte da jugular. Após o sacrifício, o sistema digestivo era retirado e depois de feitas as ligaduras, eram separados o abomaso, o intestino delgado e intestino grosso. Estes órgãos eram abertos e lavados em bandejas e/ou baldes graduados tendo suas mucosas raspadas. De cada órgão eram coletadas aliquotas de 50 ml até corresponder a uma amostra de 10% do material total, previamente homogeneizado. O conteúdo era fixado conforme a técnica de REINECKE (1968). Todo o material fixado era passado separadamente em tela de bronze com malha de 37 micra de abertura. A triagem e contagem dos helmintos foi feita em microscópio estereoscópico. Tanto as formas adultas como as imaturas foram montadas em lactofenol e identificadas ao microscópio. A determinação das formas imaturas foi baseada nos trabalhos de VEGLIA (1915) e DOUVRES (1957). Para a identificação dos helmintos adultos seguiu-se vários trabalhos, principalmente REINECKE (1983).

63 34 As análises estatísticas dos dados obtidos, foram efetuadas utilizando-se o procedimento do SAS User's Guide (1985). Para os cálculos, foram empregados os computadores IBM 370/145 do Departamento de Informática da EMBRAPA em Brasília, DF, através dos terminais do Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte em Campo Grande, MS. Os tratamentos foram arranjados no esquema fatorial 3 x 2 x 4, para os efeitos dos três ciclos, duas taxas de lotação e quatro tratamentos. O delineamento empregado foi o de blocos completamente casualizados, com duas repetições. Cada tratamento constituiu-se de um grupo de 8 animais. Os dados foram submetidos à análise de variância, conforme o modelo seguinte: Yijkl= M + Bi + Cj + Kk + CKjk + Tl + CTjl + KTkl + CKTjkl + Eijkl, onde: Yijkl= Valor observado do i-ésimo bloco, j= ésimo ciclo, k= ésima taxa e no i= ésimo tratamento. M= efeito da média Bi= efeito do i-ésimo Bloco i= 1, 2 Cj= efeito do j-ésimo Ciclo j= 1, 2, 3 Kk= efeito do k-ésima taxa de lotação k= 1, 2 Tl= efeito do l-ésimo tratamento l= 1, 2, 3, 4 Eijkl= erro experimental, variável aleatória normal e independente, distribuída com média zero e variância s 2. As comparações entre as médias foram feitas por meio do teste de Duncan, ao nível de 5% de probabilidade.

64 IV RESULTADOS E DISCUSSÃO DADOS METEREOLÓGICOS Os dados de precipitação e temperatura do primeiro (maio/83 a abril/85), segundo (maio/85 a abril/87) e terceiro (maio/87 a abril/89) ciclos experimentais estão representados nas Figs. 2, 3 e 4, respectivamente. Observa-se que a temperatura nos três ciclos manteve-se dentro da normalidade para a região, isto é, a média das mínimas manteve-se acima dos 17 C e a das máximas abaixo dos 35 C. A média anual de temperatura foi ao redor dos 25 C. 0s valores normais de precipitação, média de 50 anos, são 287mm e 1230mm, para as épocas secas e chuvosas, respectivamente. As variações de precipitação, em relação aos valores normais, que ocorreram durante o experimento, foram as seguintes em mm:

65 36 Épocas secas Épocas chuvosas / / / / / / Seguiu-se a terminologia comumente empregada de épocas secas e chuvosas. No entanto, na realidade o mais correto seria falar de época mais ou menos chuvosa (HONER & BIANCHIN, 1987). PREVALÊNCIA DOS HELMINTOS Os helmintos prevalentes nos animais traçadores independente dos tratamentos experimentais, em ordem decrescente foram: Cooperia spp., Haemonchus spp., Trichostrongylus axei e Oesophagostomum radiatum. Foram encontradas pela primeira vez, no Mato Grosso do Sul, Cooperia spatulata e Trichostrongylus longispicularis (BIANCHIN & HONER, 1987a e BIANCHIN et al., 1990). Do total de Cooperia encontrado 89% pertencia a espécie C. punctata, 9% C. pectinata e 2% C. spatulata. Dos Haemonchus 83% pertencia a espécie H. contortus e 17% H. similis. A prevalência dos helmintos é semelhante a dos trabalhos desenvolvidos no Mato Grosso do Sul, por GRISI & NUERNBERG (1971) e MELO & BIANCHIN (1977) e a outros trabalhos realizados no Brasil Central tais como: ZOCOLLER et al. (1983) em São Paulo;

66 37 COSTA et al. (1971 e 1973), GUIMARÃES (1972 e 1977), FURLONG et al. (1985), LIMA et al. (1990) em Minas Gerais; PEREIRA (1973) e CARNEIRO & FREITAS (1977) em Goiás; BRAGA (1980) e DUARTE et al. (1982) no Rio de Janeiro. Os resultados obtidos por BIANCHIN et al. (1990) sobre epidemiologia dos nematódeos no Mato Grosso do Sul de 1987 a 1989, através de necrópsias mensais de animais permanentes e traçadores, demonstraram que do total de helmintos encontrados, 75,8% foram Cooperia spp. (C. punctata 92%, C. pectinata 6% e C. spatulata 2%); 14,4% Haemonchus spp. (H. contortus 77% e H. similis 23%); 6,8% Trichostrongylus axei; 2,6% Oesophagostomum radiatum; 0,3% Trichuris discolor; 0,1% Trichostrongylus longispicularis. Os autores observaram ainda infecções esporádicas por Bunostomum phlebotomum e que o Dictyocaulus viviparus ocorreu nos animais durante todo o ano. Comparando-se os resultados da presente tese, com relação a prevalência das espécies, com aqueles de BIANCHIN et al. (1990) observa-se pequenas diferenças, apesar de os trabalhos serem realizados no mesmo local, isto possivelmente se deva às metodologias empregadas. Enquanto BIANCHIN et al. (1998) trabalharam com necrópsias mensais de animais traçadores e permanentes, no presente trabalho foram realizadas necrópsias somente em animais traçadores e em quatro oportunidades a cada ano experimental. No entanto, ambos diferem quanto a porcentagem de H. contortus e H. similis, isto é, houve uma inversão com os trabalhos efetuados anteriormente, na mesma região, por GRISI & NUERNBERG (1971) e MELO & BIANCHIN (1977). Isto talvez se deva a mudanças na composição das pastagens, que atualmente permitem maiores taxas

67 38 de lotação, e ao aumento do uso de vermífugos. Além disso existe a possibilidade de o potencial biótico de H. similis ser menor e por isso então estar diminuindo sua prevalência nos cerrados podendo mesmo vir a desaparecer no futuro. Nos estudos epidemiológicos sobre parasitos gastrintestinais de ruminantes, realizados nas últimas décadas, o fenômeno de hipobiose ou desenvolvimento interrompido tem merecido destaque especial. Observa-se que este fenômeno é universal e tem sido encontrado tanto em regiões temperadas como nas tropicais. Não se pretende, neste trabalho discutir a ocorrência e importância da hipobiose em diferentes regiões ecológicas do mundo e sim tecer algumas considerações sobre o fenômeno no Brasil. Nas necrópsias dos 16 animais no período seco e dos 16 no período chuvoso, em cada ano experimental, o número de nematódeos imaturos encontrado foi muito pequeno, razão pela qual foi somado aos adultos; vale ressaltar que seu aparecimento ocorreu em ambos os períodos. Os resultados dos trabalhos realizados, no Brasil Central, adotando a metodologia de necrópsias mensais de animais traçadores e permanentes, que depois de retirados da pastagem permaneciam estabulados por um período mínimo de 15 dias antes de serem sacrificados, demonstraram também que o número de formas imaturas recuperadas foi insignificante. Isto ficou evidenciado nos trabalhos de MELO (1977c), MELO & GOMES (1979) e BIANCHIN et al. (1990), no Mato Grosso do Sul; FURLONG et al. (1985) e LIMA et al. (1990), em

68 39 Minas Gerais. Estes resultados diferem dos encontrados por PIMENTEL NETO (1976) e BIANCHIN (1978), no Estado do Rio de Janeiro, que verificaram um grande número de formas imaturas em hipobiose de Haemonchus spp. Uma vez que as condições climáticas do Rio de Janeiro não diferem substancialmente das outras regiões trabalhadas no Brasil Central, a explicação para o maior aparecimento de formas imaturas deve-se à metodologia empregada por PIMENTEL NETO (1976) e BIANCHIN (1978) que não estabularam os animais após a sua retirada da pastagem e, portanto, muitas das formas imaturas encontradas no seu quarto estágio inicial estariam em desenvolvimento normal e não em hipobiose. Levando-se em consideração que no Brasil Central existem condições de desenvolvimento e sobrevivência de larvas de nematódeos durante o ano todo, e o aparecimento de formas imaturas durante o ano inteiro, e em quantidades pequenas, é de supor que a hipobiose não ocorra, contrariando portanto a afirmação feita por MELO (1977c) e MELO e GOMES (1979). Os resultados obtidos, no Brasil Central, diferem de PINHEIRO et al. (1983), no Rio Grande do Sul, onde foi encontrado um grande número de formas hipobióticas de Ostertagia ostertagi, sendo este parasito o mais importante com referência a hipobiose e serviu de base para o controle da parasitose na região. OPG E IMUNIDADE ADQUIRIDA Os dados de ovos por grama de fezes (OPG), nos três ciclos experimentais, por tratamento anti-helmíntico, a cada coleta nos animais na taxa de lotação de 1,4 U.A/ha (C1) estão

69 40 apresentados nas Figuras 5, 6 e 7 e 1,8 U.A/ha (C2) nas Figuras 8, 9 e 10. Observa-se que as médias de OPG dos animais não dosificados apresentam dois piques durante o ano, um no início (setembro/outubro) e outro no final (abril/maio) da estação chuvosa. O OPG dos animais dosificados, independente da taxa de lotação, mantém-se em níveis mais baixos do que os animais não dosificados, principalmente, na estação seca após cada dosificação. Observa-se também uma tendência de queda na média de OPG do início para o final de cada ciclo experimental, tanto na taxa de lotação C1 (Figuras 5, 6 e 7) como na C2 (Figuras 8, 9 e 10). As médias de OPG, na maioria dos tratamentos, foram menores no primeiro ciclo em relação ao segundo e terceiro e os tratamentos da taxa de lotação C2 foram superiores aos tratamentos da taxa C1 no segundo e terceiro ciclos experimentais (Figura 11). Os piques de OPG observados nos animais sem dosificação coincidem basicamente com os encontrados em outros trabalhos, nos cerrados do Brasil, tais como: MELO & BIANCHIN (1977), FURLONG et al. (1985), LIMA (1989, 1990) e BIANCHIN et al. (1990). O pique de setembro/outubro, início da estação chuvosa, é um dos responsáveis pela futura contaminação das pastagens que ocorre neste período. Pode-se dizer que a curva de OPG, dos animais não dosificados, é semelhante à encontrada nas áreas tropicais que possuem estações de seca e chuva bem definidas. O menor valor de OPG observado nos animais tratados com anti-helmínticos acontece, principalmente, na estação seca do ano, onde as dosificações são concentradas, aliado ao fato de que neste período existe uma menor disponibilidade de larvas na

70 41 pastagem e, conseqüentemente, uma menor reinfestação dos animais. A Observação de que nos três ciclos experimentais as médias de OPG tendem a diminuir do início para o final de cada ciclo, deve-se ao fato de que os animais entraram, em média, com sete meses de idade e saíram com cerca de 31 meses em cada ciclo experimental. Neste caso então tem-se uma imunidade adquirida pelos animais à partir dos 18 meses de idade. Nas relações hospedeiro/parasito, o desenvolvimento de imunidade está, habitualmente, associado a uma exposição prévia ao parasito e não a idade em si. ARMOUR (1985), comenta que a imunidade adquirida contra a maioria dos nematódeos, principalmente os gastrintestinais, é um processo que se desenvolve de forma relativamente vagarosa e que, muitas vezes, requer um ano completo antes que qualquer imunidade significante se faça presente. Uma exceção óbvia a este modelo são os vermes pulmonares para os quais a imunidade é adquirida de forma relativamente rápida; tal particularidade permite um desenvolvimento de vacinas com larvas vivas atenuadas por raios-x para estas espécies. As curvas de OPG, bem como as de ganho de peso, demonstram que a imunidade adquirida acontece ao redor dos 18 a 24 meses de idade. Isto se deve ao fato, de que as condições de cerrado, no Brasil Central, permitem que os animais adquiram infestações por nematódeos durante o ano inteiro. Esta mesma tendência de queda de OPG devido a imunidade adquirida, pode ser deduzida dos resultados obtidos por outros trabalhos, na região de cerrado, tais como: MELO & BIANCHIN (1977), LIMA et al.

71 42 (1990), BIANCHIN et al. (1990). Esta queda de OPG também é comentada na revisão feita por ARMOUR (1989) sobre a influência da imunidade na epidemiologia dos nematódeos de bovinos. Estes resultados concordam, por exemplo, com os encontrados por ROBERTS et al. (1952), na Austrália, que observaram que as maiores infestações ocorreram em bovinos até os 24 meses de idade, os surtos de verminose ocorrem poucos meses após a desmama, e o OPG declina rapidamente e em níveis baixos após os 18 meses de idade do animal. A imunidade adquirida pelos animais mais velhos pode ser quebrada por várias razões: 1- Aumento do OPG no periparto, fenômeno este que foi estudado principalmente em ovinos (MICHEL, 1974), e que possui muita importância no controle da verminose nesta espécie. Na espécie bovina este fenômeno foi menos estudado. No entanto, os aumentos de OPG por ocasião do parto foram verificados por CORTICELLI & LAI (1960), na Itália; BORGSTEEDE (1978), na Holanda; HAMMERBERG & LAMM (1980), nos Estados Unidos; PEREIRA (1983), BIANCHIN et al. (1987) e LIMA (1989), no Brasil. Na região de cerrado do Brasil, o pique de parição ocorre principalmente, no mês de setembro (TUNDISI et al., 1972 e AROEIRA & ROSA, 1982). Este mesmo período de parição coincide com o início do período chuvoso, que é mais propício ao desenvolvimento e sobrevivência das larvas infestantes dos nematódeos na pastagem (MELO & BIANCHIN, 1977 e BIANCHIN & MELO, 1985). Por isso, o aumento de OPG no periparto, principalmente, em vacas de primeira cria, contribui para aumentar o nível de infestação da pastagem no período chuvoso e conseqüentemente uma maior carga parasitária nos bezerros antes da desmama; 2- Por problemas nutricionais tais como: mudanças na alimentação,

72 43 particularmente se existir deficiências de proteína, minerais ou oligo-elementos, especialmente as de fósforo ou cobalto, pela diminuição da disponibilidade de pastagem, particularmente em estiagem prolongada no final do período seco do ano; 3- Pelo estresse de longas caminhadas e ou transporte de animais; 4- Pela administração de esteróides de efeito duradouro e, 5- Pela administração de anti-helmínticos que pode causar uma supressão temporária da resposta imunitária. O uso de anti-helmínticos de pequeno espectro pode provocar, devido ao efeito interativo entre as espécies de helmintos, especialmente do abomaso, um aumento da carga parasitária (BIANCHIN, 1978) e resultar em grande mortalidade, devido a queda de imunidade em vacas BIANCHIN et al., 1979). As menores médias de OPG, observadas na maioria dos tratamentos, independente da taxa de lotação, no primeiro ciclo experimental em relação ao segundo e terceiro, devem-se ao aumento da contaminação da pastagem com o passar do tempo e que é comprovado pelo aumento da carga de nematódeos adquirida pelos animais traçadores (Figuras 12 e 13). Os OPGs dos tratamentos da taxa de lotação C2 foram superiores aos da taxa de lotação C1 no 2º e 3º ciclos experimentais (Figura 11). Isto pode ser explicado pelo maior número de animais por área que permitiu uma maior contaminação da pastagem e conseqüentemente dos animais, aliado ao fato de que na taxa de lotação C2 (1,8 U.A/ha) a partir do 2º ciclo começou a restrição alimentar que pode ser observada pela disponibilidade da pastagem (Figura 14) fazendo com que os animais se tornassem mais sensíveis aos helmintos, devido à diminuição ou quebra da imunidade adquirida.

73 44 LARVAS INFECTANTES NA PASTAGEM SCHRODER & SWAN (1979), relataram a existência de um grande número de produtos químicos para o controle da verminose, no entanto, a viabilidade econômica do tratamento muitas vezes é questionada. Comentaram que os fatores climáticos são os que determinam, geralmente, a estação na qual o parasitismo se apresenta como uma ameaça para a economia da produção. SCHRODER (1981), acrescentou que um método eficiente de vermifugação em gado de corte é o uso de um programa estratégico baseado nas variações sazonais da incidência de parasitos. A rentabilidade deste sistema pode ser melhorada através de tratamentos táticos se existirem fatores que possam dar origem a um surto de helmintose. O autor comentou ainda que o método mais eficiente de vermifugação é o que mantém as pastagens livres de contaminação por períodos mais prolongados. O mais importante para medir a pressão de infestação por nematódeos nos animais, segundo BARGER (1982), é o conhecimento do nível de contaminação por larvas infectantes nas pastagens. O nível de contaminação das pastagens, por larvas infectantes de nematódeos gastrintestinais, foi medido através da utilização de animais traçadores. CABARET et al. (1982) e BRYAN & KERR (1988) compararam o uso de animais traçadores com outras técnicas de recuperação de larvas na pastagem e não obeervaram diferenças entre elas. No entanto, em regime de criação extensiva de gado de corte, que é o usual no Brasil, onde os animais permanecem em grandes áreas, o uso de animais traçadores tem se

74 45 mostrado eficiente o que pode ser verificado, por exemplo, nos trabalhos de MELO & BIANCHIN (1977), FURLONG et al. (1985), LIMA et al. (1990) e BIANCHIN et al. (1990). BRYAN & KERR (1988), mencionaram como desvastagens da utilização de animais traçadores o fato de que estes animais, usualmente, são menores e ingerem menor quantidade de forragem do que os animais do rebanho. No entanto, no presente trabalho foram utilizados animais traçadores da mesma idade e criados em piquetes livres de larvas infectantes, formados com a mesma espécie de gramínea pastejada pelos animais experimentais. Além disso, os animais traçadores permaneciam no piquete por 30 dias enquanto nos trabalhos de CABARET et al. (1982) e BRYAN & KERR (1988), somente 14 dias. Esse fato, aliado à categoria animal e ao fornecimento de alimentação semelhante, aumenta a adaptação dos traçadores junto ao rebanho. As médias das contagens de helmintos encontrados nas necrópsias dos animais traçadores, em diferentes épocas do ano em cada ciclo experimental, na taxa de lotação C1, estão apresentadas na Figura 12, e da C2 na Figura 13. Observa-se que os piques de larvas na pastagem, ocorreram na mesma época, em ambas as taxas de lotação utilizadas. Comparando-se a média dos helmintos recuperados em cada época do ano nas taxas de lotação C1 e C2, independente de tratamento anti-helmíntico, observa-se que os gêneros Haemonchus spp. (Figura 15), Cooperia spp (Figura 16) e Oesophagostomum radiatum (Figura 18) sofreram pouca ou nenhuma influência devido a taxa de lotação. Todavia o Trichostrongylus axei (Figura 17) aumentou com a taxa de

75 48 lotação, o que foi mais evidenciado nos 2º e 3º ciclos experimentais. Altas cargas de T. axei já foram observadas, em bezerros, por BIANCHIN (1978), no Rio de Janeiro e também, em vacas, por BIANCHIN et al. (1979), no Mato Grosso do Sul. Apesar do pequeno número de T. axei encontrado nos animais traçadores, DONALD et al. (1979) também observaram um aumento deste parasito nas taxas de lotação mais altas. Este fenômeno também foi comentado por REINECKE (1983), para outras espécies de Trichostrongylus. O aumento do número de helmintos, de maneira geral, tanto no animal como larvas na pastagem devido às maiores taxas de lotação pode ser encontrado, por exemplo, nos trabalhos de CIORDIA et al. (1962, 1971), GUTIERREZ & SIMON (1974), DONALD et al. (1979), HANSEN et al. (1989), SAAVEDRA et al. (1986). O número de helmintos recuperados dos animais traçadores, independente de qualquer tratamento anti-helmíntico ou taxa de lotação, foi maior no período chuvoso nos 1º e 3º ciclos experimentais enquanto no 2º ciclo foi maior durante o período seco do ano. O número recuperado foi alto em ambos os períodos (Figura 21). O maior aumento de larvas na pastagem no período seco do 2º ciclo, foi devido as fato de que na estação seca de 1986 ter havido uma precipitação total de 105,5mm acima do normal, com grandes chuvas nos meses de mais e agosto (Figura 3), o que não ocorreu nos outros anos experimentais. Observa-se que Haemonchus spp. (Figura 15) e Trichostrongylus axei (Figura 17) diminuíram no período seco do ano enquanto Cooperia spp. (Figura 16) e Oesophagostomum radiatum (Figura 18) são, aparentemente, menos sensíveis a este período. Estes resultados

76 47 concordam basicamente com os trabalhos realizados anteriormente, no Mato Grosso do Sul, por MELO (1977a), MELO & BIANCHIN (1977), MELO & GOMES (1979), CATTO (1979), CATTO & UENO (1981), CATTO (1982), BIANCHIN & GOMES (1982a) e BIANCHIN et al. (1990) e em outros Estados do Brasil Central; por GUIMARÃES (1972), LEITE et al. (1981), FURLONG et al. (1985), LIMA (1989) e LIMA et al. (1990), em Minas Gerais; BRAGA (1980) e SOARES (1980), no Rio de Janeiro e MACIEL (1979) em Rondônia. Resultados semelhantes em países que possuem condições climáticas semelhantes foram obtidos por ROBERTS et al. (1952), na Austrália; REINECKE (1960), na África do Sul; LEE et al. (1960), OKON & ENYENIHI (1977), OKON & AKINPELU (1982), CHIEJINA & EMEHELU (1984), CHIEJINA & FAKAE (1984, 1989), FAKAE & CHIEJINA (1987), na Nigéria; RIVERA, et al. (1983), na Colômbia. Os resultados destes trabalhos demonstram que na estação chuvosa existe uma maior disponibilidade de larvas infectantes nas pastagens, com piques no início e final da mesma, e que Cooperia spp. é mais resistente ao período seco do ano. Pode-se ainda concluir que a temperatura não é o fator limitante ao desenvolvimento e sobrevivência de larvas infectantes nas pastagens e sim, a precipitação pluviométrica. A metodologia empregada, no presente trabalho, com necropsias de 16 animais traçadores em cada estação seca e chuvosa em duas oportunidades, e não mensalmente, é diferente da empregada pelos trabalhos anteriormente citados. No entanto, observando-se as Figuras 12 e 13 e comparando-as com as variações climáticas que ocorreram durante o período experimental (Figuras 2, 3 e 4), verifica-se que as larvas na pastagem são mais

77 48 influenciadas pela variação de precipitação no período seco do ano, do que pelas variações de precipitação no período chuvoso. As justificativas para a utilização de anti-helmínticos no período seco do ano foram dadas por MELO & BIANCHIN (1977), BIANCHIN & HONER (1987a, b) e HONER & BIANCHIN (1987), e podem assim serem resumidas: tratamento em maio, início da estação seca, para deixar os animais com cargas mais baixas de helmintos, e para diminuir a taxa de translação num ambiente gradativamente menos favorável para a sobrevivência de formas infectantes. O tratamento de julho, na metade da estação seca, para remover os adultos que se desenvolvem após o tratamento de maio e manter a interrupção da translação. O tratamento de setembro, antes do começo da estação chuvosa, objetiva a remoção dos helmintos adultos nos animais, diminuindo assim, o risco de uma alta contaminação das pastagens neste período. Além destes aspectos, as dosificações no período seco do ano evitam a somatória de verminose e subnutrição devido à diminuição da qualidade e quantidade das pastagens na estação seca. Acrescenta-se o fato de que a eficiência dos produtos anti-helmínticos, pode ser aumentada, sea reinfecção dos animais for reduzida (SCHILLHORN van VEEN, 1974 e MORLEY & DONALD, 1980). Pelos resultados do presente trabalho, verifica-se que na grande maioria das épocas o número de helmintos recuperados dos animais traçadores (Figura 12), na baxa de lotação C1, nos tratamentos C (dosificados em maio, julho e setembro) e D (dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) foi menor do que o do B (dosificados em julho e setembro) e A (sem dosificação). No entanto, estas mesmas dosificações não foram

78 49 suficientes para diminuir, sensivelmente, as larvas na pastagem na taxa de lotação C2 (Figura 13). Esta taxa de lotação C2 (1,8 U.A/ha) mostrou-se, nas condições experimentais, ser muito alta para a pastagem utilizada comprometendo o desempenho animal. Os números de helmintos recuperados em cada tratamento x taxa no abomaso, intestino delgado e intestino grosso estão apresentados nas Figuras 22, 23 e 24. Observa-se que o uso de anti-helmínticos nos animais do tratamento D reduziu o número de larvas na pastagem, principalmente dos helmintos do abomaso e intestino grosso, em qualquer uma das taxas de lotação, enquanto que no tratamento C isto foi mais evidente na taxa C1. O tratamento B não foi suficiente para reduzir o número de larvas na pastagem. Nota-se também que o número de larvas recuperadas da pastagem foi maior na taxa C2 principalmente para os helmintos do abomaso e intestino grosso. A diminuição do número de larvas nas pastagens, através do uso de anti-helmínticos nos animais, foi também verificada por DONALD et al. (1979) e CHANEET et al. (1981), no sudoeste da Austrália, e CHIEJINA & EMEHELU (1986), no leste da Nigéria. MORTALIDADE DE ANIMAIS As mortalidades que aconteceram dentre os animais "testers" começaram a ocorrer no 2º ciclo experimental. As necrópsias daqueles animais revelaram altas cargas de T. axei (Tabela 1). No 2º ciclo morreram, por verminose, seis animais sendo todos não dosificados, na taxa de lotação mais alta (C2). No 3º ciclo morreram cinco animais sendo dois não dosificados na

79 50 taxa C2, um não dosificado na taxa C1 e dois do tratamento B (dosificados duas vezes ao ano) na taxa C1. A disponibilidade de matéria seca das pastagens diminuiu muito a cada ciclo experimental (Figura 14), e atingiu níveis muito baixos, principalmente, na taxa C2; 4865, 2545 e, 1637 Kg/MS/ha nos 1º, 2º e, 3º ciclos experimentais, respectivamente. Isto pode ter sido responsável por uma alteração no estado imunológico dos animais devido a má nutrição, tornando-os mais sensíveis às helmintoses de uma maneira geral como já comentado por ARMOUR (1980 e 1989). Pode-se concluir que estas foram as causas das mortalidades por verminose que ocorreram, principalmente, por T. axei. O aumento do T. axei também pode ser verificado pela identificação das larvas infectantes, obtidas nas coproculturas dos animais "testers" (Tabelas 2, 3 e 4). Observa-se que os animais da taxa C1 foram menos parasitados por T. axei que aqueles da taxa C2, e que esta espécie aumentou, a partir do 1º ciclo experimental, nas duas taxas de lotação (Figuras 19 e 20). Levando-se em consideração a mortalidade que ocorreu nos ciclos experimentais em relação ao número total de animais por tratamento, verifica-se que as porcentagens de mortes dentre os animais não dosificados (lote A) nas taxas de lotação C1 e C2 foram, respectivamente, 2% e 17% e, 4% no tratamento B na taxa C1. INTERAÇÃO DOS HELMINTOS DO ABOMASO As cargas parasitárias encontradas nos animais "testers" que morreram durante o experimento são apresentadas na Tabela 1. Observa-se que nos animais que possuíam uma alta carga

80 51 de T. axei, o Haemonchus spp. desapareceu. Isto se deve a autocura heteróloga entre estas espécies, fenômeno este já constatado, no país, por BIANCHIN (1978), no Rio de Janeiro; BIANCHIN et al. (1979), no Mato Grosso do Sul e ZOCOLLER (1981), em São Paulo. A anorexia e redução de crescimento ou perda de peso são na maioria das vezes causas associadas às infecções por helmintos. O grau de anorexia está diretamente relacionado com o nível de parasitismo e isto foi demonstrado para diversas espécies através de infecções experimentais de larvas de helmintos, como relatado por BAILEY (1949); HERLICH (1965); DORAN (1955); BREMNER (1961); KEITH (1967), STEEL et al. (1980); SYMONS & HENNESSY (1981); ENTROCASSO et al. (1986); VERSTEGEN (1987). Todavia, SYMONS (1985) fez uma revisão onde examinou a ocorrência, os efeitos fisiológicos e as possíveis causas da redução voluntária de consumo de alimentos nas infecções por parasitos. O autor concluiu que os mecanismos que provocam a anorexia são muito complexos e difíceis de serem desvendados. As médias de produção de matéria seca por hectare (kg/ms/ha) por tratamento anti-helmíntico, em cada amostra coletada, nos três ciclos experimentais na taxa C1 estão apresentadas nas Figuras 25, 26 e 27 e da taxa C2 nas Figuras 28, 29 e 30. Observa-se que na maioria das coletas, os piquetes do lote não dosificado (A) possuiam maior disponibilidade de matéria seca do que os piquetes onde os animais eram tratados com anti-

81 52 helmíntico três vezes ao ano e quatro vezes ao ano, C e D, respectivamente. Isto foi mais evidente nos tratamentos da taxa C2 nos segundo e terceiro ciclos experimentais. Isto pode também ser verificado, na média de matéria seca total de cada ciclo experimental, Figuras 31, 32 e 33. A maior disponibilidade de matéria seca que ocorreu nos piquetes dos animais não dosificados indica um menor consumo de forragem (anorexia) por estes animais. A maior evidência de anorexia que ocorreu nos piquetes dos animais do tratamento A na taxa C2 é devida ao fato de que estes possuiam uma maior carga parasitária do que aqueles na taxa C1. Isto pode ser comprovado tanto pelo aumento de OPG destes animais (Figura 11), como também pelas mortalidades que ocorreram durante o experimento nos segundo e terceiro ciclos, as quais, na sua grande maioria, pertenciam ao lote não dosificado na taxa C2 (Tabela 1). GANHO DE PESO DOS ANIMAIS As médias de peso vivo dos diferentes lotes de animais nas pesagens realizadas em cada ciclo experimental estão apresentadas nas Tabelas 5, 6 e 7. Observa-se pelas Figuras 34, 35 e 36 que os pesos vivos dos animais nos diferentes tratamentos anti-helminticos na taxa C1, em cada ciclo experimental, tendem a se manter os mesmos ou a diminuírem a partir de julho até outubro. Esta mesma tendência é observada nos tratamentos antihelmínticos na taxa C2 (Figuras 37, 38 e 39). A diminuição do peso vivo dos animais neste período está diretamente relacionada A diminuição da disponibilidade de forragem (kg/ms/ha) nos piquetes da taxa C1 (Figuras 25, 26 e 27), e nos piquetes da

82 53 taxa C2 (Figuras 28, 29 e 30). Além da diminuição da quantidade de matéria seca observa-se também, neste período, em ambas as taxas de lotação, uma diminuição da digestibilidade "in vitro" (Figuras 40, 41 e 42) e de proteína (Figuras 43, 44 e 45). Isso fez com que os ganhos diários dos animais, durante o período chuvoso, independente de tratamento anti-helmíntico e taxa, fossem superiores (Tabelas 8, 9 e 10). As médias de ganho de peso dos animais, nos diferentes tratamentos anti-helmínticos na taxa C1, em cada ciclo experimental estão contidas na Tabela 11. Observa-se que no 1º ciclo os tratamentos B, C e D não diferiram estatisticamente entre si (P<0,05). No entanto, aquelas dos tratamentos C e D foram significativamente diferentes do tratamento A (P>0,05) que por sua vez não diferiu do B (P<0,05). No 2º ciclo os tratamentos C e D não diferiram estatisticamente (P<0,05) mas o lote D foi superior (P>0,05) aos lotes A e B sendo que estes não foram diferentes entre si (P<0,05). No 3º ciclo os tratamentos C e D não foram diferentes estatisticamente entre si (P<0,05) mas ganharam significativamente (P>0,05) mais peso do que os lotes A e B que por sua vez não foram diferentes entre si (P<0,05). Levando-se em consideração os dados obtidos nos três ciclos experimentais verifica-se que os tratamentos C e D não diferiram estatisticamente entre si (P<0,05), no entanto, possibilitaram maior ganho de peso (P>0,05) do que os lotes A e B que por sua vez não diferiram significativamente entre si (P<0,05) (Tabela 11 e Figura 46). As médias de ganho de peso vivo dos animais, nos

83 54 diferentes tratamentos anti-helmínticos na taxa C2, estão também contidas na Tabela 11. Observa-se que no 1º ciclo os tratamentos A, B, C e D não diferiram estatisticamente entre si (P<0,05). No 2º e 3º ciclo os tratamentos B, C e D embora não diferindo entre si (P<0,05) foram significativamente superiores (P>0,05) ao tratamento A. Analisando os três ciclos experimentais em conjunto verificou-se que os tratamentos B, C e D não diferiram entre si (P<0,05) mas foram significativamente superiores (P>0,05) ao tratamento A (Tabela 11 e Figura 46). Na Tabela 12, observa-se que os tratamentos C e D da taxa C1 possibilitaram maiores ganhos de peso em relação aos tratamentos A e B até os meses de idade e que após essa idade, os ganhos foram semelhantes, e a diferença é mantida. A média de peso vivo dos três ciclos experimentais está representada na Figura 47. A mesma tendência pode ser observada na taxa C2 (Tabela 12 e Figura 48), na qual os animais dos tratamentos B, C, e D ganharam mais do que os do tratamento A. Estes resultados confirmam a necessidade de controlar a verminose até a faixa dos meses de idade em condições normais de criação extensiva nos cerrados. Após essa idade os animais desenvolvem um certo grau de imunidade contra os helmintos, o que foi também observado por ROBERTS et al. (1952) e ARMOUR (1985 e 1989). No entanto, animais sujeitos a uma criação mais intensiva são forçados a se alimentar sem muita seletividade e próximos aos bolos fecais. Isto faz com que os animais adquiram cargas maiores de helmintos, o que somado ao fator nutricional leva a uma quebra de imunidade ou mesmo não seja adquirida (ROBERTS et al., 1952 e HANSEN et al., 1989). Estes fatos explicam as mortalidades no

84 55 grupo não dosificado cujas idades eram superiores aos 20 meses e também o padrão de ganho de peso que foi mais acentuado nos animais dos tratamentos B, C e D a partir dos 24 meses de idade (Figura 48). Os resultados deste experimento na taxa C2 indicam que os tratamentos anti-helmínticos utilizados não foram apropriados para controlar eficientemente a verminose nestas condições. Nas Tabelas 8, 9 e 10, observa-se que todos os animais, dos diferentes tratamentos, nas duas taxas, diminuíram os ganhos diários do 1º para o 3º ciclo experimental. Com isso, apesar de os animais entrarem no experimento com pesos iniciais maiores do 1º para o 3º ciclo saíram com pesos médios menores (Tabelas 5, 6 e 7 e Figura 49). Estas observações estão relacionadas com a diminuição da disponibilidade da pastagem em ambas as taxas de lotação do 1º para o 3º ciclo experimental (Figura 14), o mesmo acontecendo com a digestibilidade "in vitro" (Figura 50) e, proteína bruta da forrageira (Figura 51). Os animais de todos os tratamentos na taxa C1 tem ganhos de peso significativamente maiores, nos três ciclos experimentais, do que os na taxa C2 (Tabela 11). O mesmo pode ser verificado na Figura 46, que contém a média dos três ciclos. Quando analisados em termos de ganho de peso por hectare (Tabelas 13, 14 e 15 e Figura 52), observa-se que no 1º ciclo, todos os animais na taxa C2 foram superiores aos da taxa C1. No 2º ciclo os ganhos dos animais nos tratamentos B e C na taxa C2 foram superiores aos da taxa C1 enquanto os de A e D desta taxa foram superiores aos da taxa C2. No 3º ciclo somente o lote B na

85 56 taxa C2 foi superior aos da taxa C1. A média dos três ciclos experimentais em termos de ganho de peso dos animais por hectare dos diferentes tratamentos é dada na Figura 53, onde pode-se verificar que os tratamentos C e D na taxa C1 são semelhantes aos tratamentos B, C e D da taxa C2. Isto indica que apesar do maior número de animais na taxa C2, o ganho por hectare é semelhante ao da taxa C1 quando os animais são dosificados três ou quatro vezes ao ano. Isto se deve ao fato que o ganho médio de peso vivo dos lotes C e D na taxa C1 é bem superior aos lotes da taxa C2. Enquanto o produtor quer um animal que ganhe mais peso e em condições gerais boas é possível que a produção possa ser maior aumentando a taxa por hectare. No entanto isto tem suas limitações, HANSEN et al. (1989). O importante é chegar ao ponto ótimo de ganho de peso vivo, e por hectare, e a taxa C2 utilizada foi alta para as condições deste trabalho. Um maior ganho de peso vivo de animais em taxas de lotação mais leves foi observado por GUTIERREZ & SIMOM (1974), MORLEY et al. (1978), WALKER et al. (1987) e HANSEN et al. (1989). No presente trabalho, independente de qualquer tratamento anti-helmíntico, os animais da taxa C1 ganharam significativamente (P>0,05) mais peso do que os da taxa C2 (Tabela 11). Isto se deve ao fato de que a disponibilidade de matéria seca (kg/ms/ha) ser maior nos piquetes da taxa C1 (Figura 14) e não a quantidade de proteína bruta (Figura 51) e digestibilidade "in vitro" (Figura 50), que foram maiores na taxa C2. Pode-se concluir que o ganho de peso dos animais foi mais influenciado pela quantidade do que pela qualidade da pastagem. Fato também observado por FALVEY & ANDREWS (1982), na Tailândia

86 57 trabalhando com duas densidades de pastejo e com animais da mesma faixa etária e sob condições climáticas semelhantes. Um dos principais objetivos do trabalho foi de estudar a possibilidade de se reduzir o número de dosificações anuais em gado de corte em criação extensiva. MELO & BIANCHIN (1977) preconizaram um esquema estratégico de controle de verminose de quarto tratamentos anti-helmínticos nos meses de maio, julho, setembro e dezembro. Este tratamento estratégico mostrou ser mais eficiente que o esquema tradicional ou dosificações mensais (BIANCHIN & MELO, 1985). Os resultados obtidos no presente trabalho mostraram que a dosificação de dezembro não melhorou o desempenho dos animais em relação aqueles que receberam três doses de anti-helmíntico em maio, julho e setembro. Isto é válido para os animais na taxa de lotação 1,4 U.A/ha (C1) o que se aproxima mais das condições usuais de utilização da pastagem no cerrado. Pode-se observar que estes três tratamentos seguiram o princípio de concentrar as dosificações no período seco do ano que é a época mais crítica para os helmintos e para os bovinos (HONER & BIANCHIN, 1987). Verificou-se então que os animais que receberam estes tratamentos mostraram valores de OPG mais baixos em relação aos animais não tratados e, por conseguinte, uma menor contaminação da pastagem por larvas infectantes. Na taxa de lotação mais alta 1,8 U.A./ha (C2), verificou-se que os resultados dos tratamentos B, C e D no 1º ciclo não foram significativamente diferentes (P<0,05) quanto ao ganho de peso. No entanto, no 2º e 3º ciclos experimentais os tratamentos B, C e D ganharam significativamente (P>0,05) mais

87 58 peso do que o tratamento A (Tabela 11). Pode-se concluir que as dosificações nos tratamentos B, C e D evitaram mortalidades e na média dos três ciclos experimentais, propiciaram ganhos de peso significativamente maiores do que o tratamento A. No entanto, estes tratamentos não foram suficientes para diminuir a contaminação das pastagens por larvas infectantes como demonstraram os dados obtidos dos animais tracadores. Pode-se concluir que em condições mais intensivas de criação o número de doses anti-helmínticas utilizadas não é suficiente para controlar eficientemente a verminose dos animais. No Brasil, outros autores têm demonstrado o benefício do uso de anti-helmínticos em bovinos. Como por exemplo, BECK et al. (1971a, b), SANTOS (1973), SILVA (1974, 1975, 1977), MELO & BIANCHIN (1977), MELO (1977b), PINHEIRO (1983), SORRENSON et al. (1985). Verifica-se que o ganho de peso dos animais dosificados varia e está condicionado ao tipo de exploração (leiteira ou de corte), manejo, raça, idade dos animais, fatores climáticos, nível nutricional, doses de anti-helmínticos utilizadas, a existência de trabalhos epidemiológicos que permitam uma indicação segura das épocas de controle, etc. CUSTO/BENEFÍCIO E ABRANGÊNCIA GEOGRÁFICA DO ESTRATÉGICO Os resultados deste e de outros trabalhos na Região Central do Brasil indicam que o melhor esquema de controle deve englobar o período seco do ano. HONER & BIANCHIN (1987), analisaram os dados de 258 estações meteorológicas distribuídas em todo o território nacional. Os resultados estão resumidos na Tabela 16. Foram identificados os trimestres que menos

88 59 contribuíram à precipitação total anual. Observa-se que a maior parte das estações meteorológicas mostra uma estação seca nos meses de junho, julho e agosto (JJA= 65,1%). Esta estação seca muda-se no sentido Norte-Nordeste, chegando finalmente a inversão no Hemisfério Norte, em Roraima e Amapá (JFM= 0,4%). A área física incluída na estação seca de JJA abrange os Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Rondônia, Acre, região Central-Sul do Amazonas, Pará, Maranhão, grande parte do Piauí e Bahia, a maior parte do interior de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. A estação seca de JJA, mostrada na Figura 54, inclui grande parte do Brasil Central, onde se encontra 50-60% do rebanho nacional, o que implicaria concluir que aproximadamente 74 milhões de bovinos sofrem as condições adversas desta época. O uso estratégico de anti-helmínticos nos meses de maio, julho e setembro (tratamento C na taxa C1), na faixa etária do desmame aos meses, poderia ser aplicado em toda esta área, modificando-o se alguma particularidade a nível local assim o exigir. Isto em resumo proporcionaria uma redução de mortalidade de 2% e um ganho médio de 41 kg de peso vivo por animal. 1 AVALIAÇÃO ECONÔMICA Optou-se por dividir a avaliação em duas partes: uma orçamentação parcial, com informações sobre o retorno financeiro dos tratamentos estudados e uma avaliação projetada, visando dar uma idéia do impacto potencial da tecnologia, tomando-se para isso o tratamento de melhor desempenho financeiro. Excluiu-se da análise os resultados correspondentes à

89 60 maior taxa de lotação C2, uma vez que esta mostrou-se muita elevada para as condições deste experimento. Assim, a avaliação restringiu-se aos tratamentos B, C e D na taxa C1, tendo o lote A como referencial. 1.1 Desempenho financeiro dos tratamentos Algumas definições prévias foram necessárias, a saber: Os dados considerados são médias dos pesos para os três ciclos experimentais (cada ciclo com duração de dois anos); A unidade de análise foi um lote de 100 cabeças; A moeda em que todos os valores monetários foram expressos foi a da arroba (@) de carcaça do boi gordo. A receita líquida (receita menos custo) e a taxa de retorno (receita líquida. 100) foram calculadas para os custo tratamentos B, C e D. Esta taxa informa o ganho líquido (já descontado o custo) obtido para 100 unidades monetárias gastas com o anti-helmíntico e mão-de-obra Custo dos tratamentos O lote A teve custo nulo pois nele não houve aplicação de vermífugos. Os tratamentos B, C e D, por sua vez, tiveram custos ligeiramente diferentes, dependendo do número de dosificações. O preço do anti-helmíntico e mão-de-obra (expressos em arrobas) correspondem à média das relações dos valores mensais entre o boi gordo e estes insumos, no ano de 1990.

90 Resultados das dosificações Para calcular a receita, somaram-se o ganho de peso (adicional ao lote A) e as mortes evitadas. Nos tratamentos C e D não morreram animais, enquanto que em A e B a mortalidade foi de 2% e 4%, respectivamente. Para efeito de cálculo tomou-se o valor de um bezerro como sendo de carcaça de boi. Os resultados financeiros são apresentados na Tabela 17. Observa-se que o tratamento C é o que apresenta o melhor desempenho financeiro, com maior receita e taxa de retorno: para cada gastas com anti-helmíntico e mão-de-obra, há uma produção correspondente avaliada em 457,46%, em dois anos Impacto potencial da dosificação estratégica De uma forma geral, subestimou-se os benefícios da impiantação da dosificação estratégica, devido as seguintes definições: * Tomou-se como abrangência geográica, onde são criados cerca de de bovinos (do desmame aos 24 meses de idade), os Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, São Paulo e Minas Gerais e o Distrito Federal, embora a área de alcance incluiria outras regiões do país; * Para as fêmeas, usou-se um ganho de peso adicional de por cabeça, quando o valor obtido (para os machos no experimento) foi de de carcaça. * De modo geral os produtores dosificam diversas categorias do rebanho não indicadas pelo tratamento estratégico, incorrendo em despesas sem qualquer benefício. A recomendação deste trabalho

91 62 tem então ainda como ponto favorável uma significativa poupança na utilização do insumo anti-helmíntico, o que, não foi levado em conta na análise. Estima-se, baseado-se em contatos pessoais com produtores, que cerca de 80% das dosificações anti-helmínticas utilizadas pelos criadores ficam sem efeito, por serem aplicadas em épocas erradas, em categorias de animais inapropriadas e ou até mesmo contra espécies de helmintos insensíveis para o princípio ativo ministrado, tal como observado por MICHEL et al. (1981) na Grã- Bretanha. Ressalta-se ainda que a prática, adotada pela grande maioria dos criadores, de aplicar o vermífugo conjuntamente com a vacinação da aftosa, no intuito de diminuir o manejo, é a principal responsável pelo desperdício do uso de anti-helmínticos. O benefício financeiro líquido (já descontado o custo), da adoção da dosificação estratégica na abrangência citada, alcançaria o valor de de carcaça de boi gordo ou aproximadamente 167 milhões de dólares. A produção adicional de carne, seria da ordem de toneladas de carcaça por ano, equivalente à grande parte da previsão de importação para o ano de 1991, toneladas ANONIMO (1990). Por fim, cabe ressaltar que a adoção dosificação estratégica não enfrenta restrição quanto aos sistemas de produção em uso pelos produtores, uma vez que, em essência, é uma questão gerencial, não exigindo qualquer investimento adicional.

92 V CONCLUSÕES Os helmintos prevalentes em ordem decrescente são: Cooperia spp., Haemonchus spp., Trichostrongylus axei e Oesophagostomum radiatum. O fenômeno de hipobiose de Haemonehus e Cooperia não ocorre e há evidências de que não deve ocorrer nas condições dos cerrados do Brasil Central. As médias de OPG dos animais apresentam dois piques durante o ano, um no início (setembro/outubro) e outro no final (abril/maio) da estação chuvosa. Os animais adquirem imunidade para os principais tricostrongílideos ao redor dos 18 meses de idade. No entanto, a imunidade foi quebrada em alta taxa de lotação pelo aumento da taxa de infestação e pela diminuição da disponibilidade da forrageira. Os gêneros Haemonchus spp., Cooperia spp e, Oesophagostomum radiatum não são influenciados pela taxa de lotação; Trichostrongylus axei aumenta com a taxa mais alta (1,8 U.A/ha).

93 64 O número de larvas infectantes na pastagem é maior no período chuvoso do que no período seco, mas há condições de desenvolvimento e sobrevivência de larvas durante o ano inteiro. As larvas infectantes são mais influenciadas pelas variações de precipitação que ocorreram durante o período seco do ano do que pelas variações no período chuvoso. A temperatura não exerceu efeito, em qualquer período. O número de larvas infectantes de Haemonchus spp. e Trichostrongylus axei é mais baixo no período seco do ano. Cooperia spp. e Oesophagostomum radiatum aparentemente são menos sensíveis à falta de chuvas. O uso estratégico do anti-helmíntico reduz o número de larvas infectantes na pastagem nos piquetes com taxa de lotação mais baixa (1,4 U.A/ha), mas não na taxa mais alta (1,8 U.A/ha). A diminuição da disponibilidade de matéria seca da forragem, em lotações altas, provoca alteração no estado imunológico dos animais devido a má nutrição, ocorrendo mortalidades, principalmente por T. axei. Nos piquetes dos animais não dosificados, observa-se uma maior disponibilidade de forragem indicando menor consumo da mesma (anorexia), devido ao parasitismo. A taxa 1,8 U.A/ha é elevada para as condições do experimento. A aplicação de anti-helmínticos duas, três e quatro vezes ao ano, apesar de evitarem mortalidade e permitirem ganhos de peso maiores do que os animais não dosificados, são insuficientes para controlar eficientemente os helmintos.

94 65 Os animais dosificados estrategicamente, a partir da desmama até os 24 meses de idade, nos meses de maio, julho e setembro mostram, na taxa de lotação 1,4 U.A/ha, ganho médio de 41 Kg de peso vivo por cabeça a mais do que os animais não dosificados. O desempenho financeiro dos animals dosificados três vezes ao ano (maio, julho e setembro) é melhor, com um retorno calculado em 457,46% em dois anos. O benefício financeiro líquido, na área geográfica de abrangência da tecnologia, alcança o valor de de carcaça de boi gordo ou aproximadamente 167 milhões de dólares.

95 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMERICAN ASSOCIATION OF VETERINARY PARASITOLOGISTS. Report of Committee on Ruminant Diseases. "Research needs and priorities for ruminant internal parasites in the United States". Am. J. Vet. Res., 44(10): , ANÔNIMO. No balanço do ano, pecuária foi bom negócio. DBO Rural, 9(129):26, dez ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL. Rio de Janeiro, IBGE, 49: 1-716, ARMOUR, J. The epidemiology of helminth disease in farm animals. Vet. Parasitol., 6(1,2,3):7-46, ARMOUR, J. Epidemiologia e controle dos nematóides gastrintestinais e pulmonares dos ruminantes. In: SEMINÁRIO BRASILEIRO DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA, III, Balneáreo Camboriú-SC, Anais... Brasília-DF, CBPV-EMBRAPA, p

96 67 ARMOUR, J. The influence of host immunity on the epidemiology of trichostrongyle infections in cattle. Vet. Parasitol., 32:5-19, AROEIRA, J. A. D. C. & ROSA, A. do N. Desempenho reprodutivo de um rebanho Nelore criado no planalto sul-mato-grossense. Pesq. Agrop. Bras., Brasília, 17(2): , BARGER, J. A. Helminth parasites and animal production. Biology and control of endoparasites. MsMaster Laboratory 50th Anniversary Symposium in Parasitology. University of Sidney 50: , BAILEY, W. S. Studies on calves experimentally infected with Cooperia punctata (v. Listow, 1907) Ransom, Amer. J. Vet. Res., 10: , BECK, A. A. H.; BECK, A. A.; GONZALES, C. C. & ABASCAL, A. Efeito do tratamento anti-helmíntico estratégico em terneiros de sobreano. Revta. Centro de Ciências Rurais, Univ. Fed. Sta. Maria, 1(2):47-54, 1971a. BECK, A. A. H.; BECK A. A.; ROSA, O. & DIAS, M. Efeito do tratamento anti-helmíntico no rítmo de crescimento, de terneiros manejados em pastagem artificial. Revta. Centro de Ciências Rurais, Univ. Fed. Sta. Maria, 1(2):37-46, 1971b. BIANCHIN, I. Interação entre Haemonchus placei, Trichostrongvlus (Trichostrongylidae) em bezerros no Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, UFRRJ, p. Tese de Mestrado.

97 68 BIANCHIN, I. Alguns fatores que interferem no controle de helmintos de bovinos. In: SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE PARASITOSES DOS BOVINOS, I, Campo Grande-MS, Anais... Campo Grande, EMBRAPA-CNPGC/CNPq/PRONAPESA, p BIANCHIN, I. Uso de anti-helmínticos em animais em confinamento. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 18., Balneáreo Camboriú-SC, Resumos... Florianópolis, SBMV/ SOMEVESC, p.165. BIANCHIN, I. Controles estratégicos dos helmintos gastrintestinais em bovinos de corte no Brasil. Hora Veterinária, 39:49-53, BIANCHIN, I. & GOMES, A. Ação do Disofenol (2,6-diiodo-4- nitrofenol) sobre nematóides gastrintestinais e pulmonares de bovinos. Pesq. Agropec. Bras., 14(3): , BIANCHIN, I. & GOMES. A. Ecologia e sobrevivência de ovos e larvas de nematódeos gastrintestinais em bovinos de corte em pastagens. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 18., Balneáreo Camboriú-SC, Resumos... Florianópolis, SBMV/SOMEVESC, 1982a. p.157. BIANCHIN, I. & GOMES, A. Dosificação estratégica em novilhas em pastejo de Brachiaria decumbens submetida a diferentes cargas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 18., Balneáreo Camboriú-SC, Resumos... Florianópolis, SBMV/ SOMEVESC, 1982b. p.167.

98 69 BIANCHIN, I.; GOMES, A.; MELO, H. J. H. & SOUZA, J. C. Trichostrongilose em vacas. Campo Grande-MS, EMBRAPA-CNPGC, p. (EMBRAPA-CNPGC. Comunicado Técnico, 5). BIANCHIN, I. & HONER, M. R. Helminths parasites of beef cattle in the cerrado region of Brazil. Trop. Anim. Hlth. Prod., 19(1): 39-45, 1987a. BIANCHIN, I. & HONER, M. R. Endoparasites of cattle in the tropical savannah of South America: Epidemiology, control, and economics. In: Symposium "The economic impact of parasitism in cattle", Eds. W. H. D. Leaning e J. Guerrero. p XXIII World Veterinary Congress, Montreal, Canada, 1987b. BIANCHIN, I.; HONER, M. R. & CURVO, J. B. E. Produção de ovos de nematódeos gastrintestinais em vacas Nelore, durante o período periparto, pesq. Agropec. Bras., Brasília, 22(11/12): , BIANCHIN, I.; HONER, M. R. & NASCIMENTO, Y. A. do. Epidemiology of helminths in Nellore beef cattle in the cerrados of Brazil. In: Symposium "Epidemiology of bovine nematode parasites in the Americas". Eds. J. Guerrero and W. H. D. Leaning. p XVI World Buiatrics Congress, Salvador, Bahia, Brazil, agosto de 1990.

99 70 BIANCHIN, I.; HONER, M. R.; NASCIMENTO, Y. A. do & CURVO, J. B. E. Observações sobre a técnica de quantificação dos níveis de contaminação de pastagens por larvas infectantes (L3) de nematódeos gastrintestinais de bovinos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 20., Cuiabá, Anais... Cuiabá, SBMV, 1986a. p.49. BIANCHIN, I.; HONER, M. R.; NUNES, S. G. & NASCIMENTO, Y. A. do. Avaliação de diversos esquemas de tratamento com antihelmínticos em relação a duas cargas de pastejo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 20., Cuiabá, Anais... Cuiabá, SBMV, 1986b. p.50. BIANCHIN, I. & MELO, H. J. H. Epidemiologia e controle de helmintos gastrintestinais em bovinos de corte nos cerrados. 2. ed. Campo Grande, EMBRAPA-CNPGC, p. (EMBRAPA-CNPGC. Circular Técnica, 16). BIANCHIN, I.; MELO, H. J. H. & GOMES, A. Ciclo parasitário do Haemonchus similis, pesq. Agropec. Bras., 16(6): , BORGSTEEDE, F. H. M. Observations on the post-parturient rise of nematode egg-output in cattle. Vet. Parasitol., A: , BRAGA, R. M. Desenvolvimento e sobrevivência de ovos e larvas de nematódeos gastrintestinais de bovinos, sob condições naturais Rio de Janeiro, UFRRJ, p. Tese mestrado.

100 71 BREMNER, K.C. Pathogenetic factors in experimental bovine oesophagostomosis. I. An assessment of the importance of anorexia. Aust. J. Agri. Res., 12: , BRUST, M. B.; BATISTA NETO, R. & PARAGUASSÚ, A. A. Estudo preliminar das helmintoses gastro-intestinais e pulmonares de bovinos na Bacia do Vale do Rio Pojuca, Bahia. Arq. Esc. Med. Vet. UFBa, Salvador. 2(1):69-82, BRYAN, R. P. & KERR, J. D. The grazing behaviour of cattle in relation to the sampling of infective nematode larvae on pasture. Vet. Parasitol., 30:73-82, CABARET, J.; RAYNAUD, J. P. & LE STANG, J. P. Comparison between tracer calves and herbage samplings for the assessment of pasture infectivity in trichostrongylosis of cattle. Vet. Parasitol., 10:65-71, CARNEIRO, J. R. Curso natural de inecções helmínticas gastrintestinias em bezerros nascidos durante a estação chuvosa em Goiás. Minas Gerais, UFMG, p. Tese Mestrado. CARNEIRO, J. R. & FREITAS, M. G. Curso natural de infecções helmínticas gastrintestinais em bezerros nascidos durante a estação chuvosa em Goiás. Arq. Esc. Vet. UFMG, Belo Horizonte, 29(1):49-61, CATTO, J. B. Aspectos epidemiológicos das nematodioses gastrintestinais em bezzeros zebus no Pantanal de Mato Grosso. Porto Alegre, UFRGS p. Tese Mestrado.

101 72 CATTO, J. B. Desenvolvimento e sobrevivência de larvas infectantes de nematódeos gastrintestinais de bovinos, durante a estação seca, no Pantanal Mato-grossense. pesq. Agropec. Bras., Brasília, 17(6): , CATTO, J. B. & UENO, H. Nematodioses gastrintestinais em bezerros zebu do Pantanal Mato-grossense. I- Prevalência, intensidade de infecção e variação estacional. Pesq. Agropec. Bras., Brasília, 16(1): , CHANEET, G. C. de; MITCHELL, R. K. & BARGER, D. J. Strategic anthelmintic treatment of young cattle during summer in a mediterranean-type climatic environment. Vet. Parasitol., 8: , CHIEJINA, S. N. & EMEHELU, C. O. Seasonal changes in pasture populations of infective larvae of gastrointestinal nematodes of cattle in eastern Nigeria. Res. Vet. Sci., 37: , CHIEJINA, S. N. & EMEHELU, C. O. Evaluation of three strategic antihelmintic programmes for the prophylaxis of parasitic gastroenteritis in cattle in eastern Nigeria. Trop. An. Hlth. Prod., 18:55-63, CHIEJINA, S. N. & FAKAE, B. B. The development and survival of infective larvae of gastrointestinal nematode parasites of cattle on pasture in eastern Nigeria. Res. Vet. Sci., 37: , 1984.

102 73 CHIEJINA, S. N. & FAKAE, B. B. The ecology of infective larvae of bovine gastrointestinal trichostrongilids in dry season contaminated pastures in the Nigerian derived savanna. J. Helminthol., 63: , CIORDIA, H.; BIZZELL, W. E.; VEGORS, H. H.; BAIRD, D. M.; McCAMPBELL, H. C. & SELL, O. E. The effect of three grazing intensities of winter temporary pasture on internal parasitism of beef-type yearling cattle. Am. J. Vet. Res., 29(92):15-20, CIORDIA, H.; NEVILLE, W. E.; BAIRD, D. M. & McCAMPBELL, H. C. Internal parasitism of beef cattle on winter pastures: level of parasitism as affected by stocking rates. Am. J. Vet. Res., 32(9): , CORREA, A. S. Alguns aspectos da pecuária de corte no Brasil. Campo Grande, MS, EMBRAPA-CNPGC, p. (EMBRAPA-CNPGC. Documentos, 10). CORREA, A. S. Produção e comércio de carne bovina. Campo Grande, MS, EMBRAPA-CNPGC, p. il. (EMBRAPA-CNPGC. Documentos, 36). CORTICELLI, B. & LAI, M. Variazioni nei conteggi delle uovi di strongili gastrointestinali osservate in bovine in concomitanza del parto. Vet. Ital., 9: , 1960.

103 74 COSTA, A. J.; CAMPOS, M. S.; KASAI, N.; PAULILLO, A. C. & COSTA, A. F. Estudo preliminar sobre helmintoses gastrintestinais de bovinos no município de Jaboticabal, Estado de São Paulo, Brasil. Cientíica, 6(3): , 1978a. COSTA, A. J.; COSTA, J. O.; SILVA, M. B.; CARVALHO, C.; PASTOR, J. C. & GALESCO, H. Helmintos parasitos de bezerros do município de Uruana-Goiás, Brasil. Arq. Esc. Vet. UFMG, 31(1):33-36, COSTA, H. M. A.; COSTA, J. O.; GUIMARÃES, M. P. & FREITAS, M. G. Helmintos parasitos de bezerros procedentes da bacia leiteira de Ibiá, Minas Gerais. Arq. Esc. Vet. UFMG, 23: , COSTA, H. M. A.; FREITAS, M. G.; COSTA, J. O. & GUIMARÃES, M. P. Helmintos parasitos de bezerros na bacia leiteira de Calciolândia-Brasil. Arq. Esc. Vet. UFMG, 26(1): , COSTA, H. M. A.; FREITAS, M. G. & GUIMARÃES, M. P. Prevalência e intensidade de infecção por helmintos de bovinos procedentes da área de Três Corações. Arq. Esc. Vet. UFMG, 22(1):95-101, COSTA, H. M. A.; GUIMARÃES, M. P.; COSTA, J. O. & FREITAS, M. G. Variação estacional da intensidade de infecção por helmintos parasitos de bezerros em algumas áreas de produção leiteira de Minas Gerais. Arq. Esc. Vet. UFMG, 26(1):95-101, COSTA, A. J.; NOGUEIRA, C. Z. & COSTA, J. O. Curso natural das helmintoses gastrintestinais em bezerros nascidos durante a estação seca em Guaíra, Estado de São Paulo, Brasil. Arq. Inst. Biol. São Paulo, 45(4): , 1978b.

104 75 DONALD, A. D.; AXELSEN, A.; MORLEY, F. H. W.; WALLER, P. J. & DONNELLY, J. R. Growth of cattle on Phalaris and Lucerne pastures. II. Helminth parasite populations and effects of anthelmintic treatment. Vet. Parasitol., 5: , DORAN, D. J. The course of infectation and pathogenic effect of Trichostrongylus axei in calves. Amer. J. Vet. Res., 16: , DOUVRES, F. W. Keys to the identification and differentiaton of gastrointestinal nematodes of cattle. Am. J. Res., 18(66): 82-84, DUARTE, M. J.; GOMES, P. A. C. & SANT'ANA, D. B. Prevalência e intensidade de infecção helmíntica em bezerras de Cantagalo, RJ, Brasil. pesq. Agropec. Bras., Brasília, 17(10): , ENTROCASSO, C. M.; PARKINS, J. J. & ARMOUR, J. Production, parasitological and carcass evaluation studies in steers exposed to trichostrongile infection and treated with a morantel bolus or fenbendazole in two consecutive grazing seasons. Res. Vet. Sci., 40:76-85, FAKAE, B. B. & CHIEJINA, S. N. Relative contribuitions of late dryseason and early rains pasture contaminations with Trichostrongyle eggs to the wet-season herbage infestation in Eastern Nigeria. Vet. Parasitol., 28: , 1987.

105 76 FALVEY, J.L. & ANDREWS, A.C. Studies on improved pastures in the northern Thai Highlands. Tropical G Grasslands, 16(2):83-86, FAO PRODUCTION YEARBOOK. Rome, v.35-38, FENERICH, F.L.; SANTOS, S.M.; ITO, H.T. & SIMÕES, J. C. G. Levantamento da fauna helmintológica da espécie bovina em alguns municípios do Estado de S. Paulo. Atual. Vet., 2(7): 6-7, FOREIGN AGRICULTURE CIRCULAR. Washington, USDA., Apr FURLONG, J.; ABREU, H. G. L. & VERNEQUE, R. S. Parasitoses dos bovinos na região da mata de Minas Gerais. I. Comportamento estacional de nematódeos gastrointestinais. Pesq. Agropec. Bras., 20(1):143-53, GORDON, H. McL & WHITLOCK, H. V. A new technique for counting nematode eggs in sheep faeces. J. Counc. Sci. Ind. Res. Aust., 12(1):50-52, GRISI, L. & NUERNBERG, S. Incidência de nematódeos gastrintestinais de bovinos, no Estado de Mato Grosso. Pesq Agropec. Bras., Sér. Vet., 6:145-9, GUIMARÃES, M. P. Variação estacional de larvas infectantes de nematódeos parasitos de bovinos em pastagens de cerrado de Sete Lagoas Minas Gerais. Minas Gerais, UFMG, p. Tese Mestrado.

106 77 GUIMARÃES, M. P. Variação estacional de larvas infectantes de nematóides parasitas de bovinos em pastagem de cerrado de Sete Lagoas, MG. Arq. Esc. Vet. UFMG, Belo Horizonte, 24:97-113, GUIMARÃES, M. P. Desenvolvimento das helmintoses gastrintestinais em bovinos de corte em pastagem de cerrado. Minas Gerais. Belo Horizonte, ICB-UFMG, p. Tese de Doutorado. GUIMARÃES, M. P.; COSTA, H. M. A.; FREITAS, M. G. & COSTA, J. O. Intensidade parasitária por nematóides no tubo digestivo de bezerros em diferentes faixas etárias. Arq. Esc. Vet. UFMG, 27(1):67-72, GUIMARÃES, M. P.; LIMA, W. S.; LEITE, A. C. R. & COSTA, J. O. Gastrointestinal nematode infection in beef cattle from savannah region (cerrado) of Brazil. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., 35(6): , GUTIERREZ, A. & SIMOM, L. Efecto de la rotación y la carga de terneros en pastoreo sobre la ganancia de peso vivo y la incidencia parasitaria. Est. Exp. de Pastos y Forrajes Indio Hatuey. Porico, Matanzas, Cuba. Series Tec-científicas, 3:14-20, HAMMERBERG, B. & LAMM, D.W. Changes in periparturient faecal egg counts in beef cows calving in the spring. Am. J. Vet. Res., , 1980.

107 78 HANSEN, J. W.; ZAJAC, A. M.; EVERSOLE, D. E. & GERKEN, H. J. The effect of stocking rate and parasite control on the performance of replacement beef heifers on pasture. Vet. Parasitol., 34: , HARRIS, L.E. Os métodos químicos e biológicos empregados na Análise de alimentos. Gainesville, University of Flórida, HERLICH, H. The effects of the intestinal worms, Cooperia pectinata and Cooperia oncophora, on experimentally infected calves. Amer. J. vet. Res., 26: , HONER, M. R. & BIANCHIN, I. Considerações básicas para um programa de controle estratégico da verminose bovina em gado de corte no Brasil. Campo Grande, EMBRAPA-CNPGC, p.il. (EMBRAPA- CNPGC. Circular Técnica, 20). HONER, M. R.; BIANCHIN, I. & NASCIMENTO, Y. A. do. Avaliação do tratamento de bovinos de corte contra nematódeos gastrintestinais em condições extensivas, por meio de sal medicado com Fenbendazole. pesq. Agropec. Bras., Brasília, 21(6): , KEITH, R.K. The differenciation of the infective larvae of some commom nematode parasites of cattle. Aust. J. Zool., 1: , KEITH, R. K. The pathogenicity of experimental infections of Cooperia pectinata Ransom 1907 in calves. Aust. J.Agri. Res., 18: , 1967.

108 79 LEE, R. P.; ARMOUR, J. & ROSS, J. G. The seasonal variations of Strongyle infestations in Nigerian Zebu cattle. Brit. Vet. J., 116:34-46, LEITE, A. C. R.; GUIMARÃES, M. P.; COSTA, J. O.; COSTA, H. M. A. & LIMA, W. S. Curso natural das infecções helmínticas gastrintestinais em bezerros. Pesq. Agropec. Bras., 16(6):891-4, LIMA, W. S. Dinâmica das populações de nematóides parasitos gastrointestinais em bovinos de corte. Alguns aspectos da relação parasito hospedeiro e do comportamento dos estádios de vida livre na região do Vale do Rio Doce. MG., Brasil Belo Horizonte, UFMG, p. Tese Doutorado. LIMA, J. D.; LIMA, W. S.; GUIMARÃES, A. M.; LOSS, A. C. S. & MALACCO, M. A. Epidemiology of bovine nematode parasites in southeastern Brazil. In: Symposium "Epidemiology of bovine nematode parasites in the Americas". Eds. J. Guerrero and W. H. D. Leaning. p XVI World Buiatrics Congress, Salvador, Bahia, agosto de MACHADO, R. Z.; STARKE, W. A.; GIRIO, R. J. S.; SAMARA, S. I. & BERIGO, P. R. Frequência e intensidade de infecção por helmintos gastrintestinais em bovinos abatidos no Frigorífico Anglo S/A, Barretos, Estado de São Paulo, Brasil. Científica, (Nº especial): , 1979.

109 80 MACIEL, F.C. Epidemiologia de helmintos gastrintestinais em bovinos de corte na Região de Porto Velho, Rondônia. Rondônia, EMBRAPA-UEPAE Porto Velho, p. (EMBRAPA-UEPAE Porto Velho. Comunicado Técnico, março 1979). McAULIFFE, P.R. The importance of worms to sheep and cattle. Worm Control Seminar Held at Hamilton Pastoral Research Station, Victoria, October 1-3, McMULLAN, M. J.; LEANING, W. H. D.; HOLMDEN, J. & CAIRNS, G. C. The effect of anthelmintic treatment on the growth rate of beef calves following weaning. N. Z. J. Exp. Agric., 9: , MELO, H.J.H. População de larvas infectantes de nematóides gastrintestinais de bovinos nas pastagens, durante a estação seca, em zona de cerrado do Sul de Mato Grosso. Arq.Esc.Vet.UFMG, 29(1):89-95, 1977a. MELO, H. J. H. Efeito de diferentes esquemas de tratamento antihelmíntico, no ganho de peso de bezerros desmamados e criados extensivamente em pastagens de jaraguá. Arq. Esc. Vet. UFMG, 29(3): , 1977b. MELO, H. J. H. Evidência Preliminar de "hipobiose" ou "desenvolvimento interrompido" de nematódeos gastrintestinais de bezerros zebu criados extensivamente em zona de cerrado de Mato Grosso. Pesq. Agropec. Bras., 12: , 1977c.

110 81 MELO, H.J.H. Importância epidemiológica do fenômeno de hipobiose ou inibição do desenvolvimento dos nematóides gastrintestinais. In: SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE PARASITOSES DOS BOVINOS, I, Campo Grande-MS, Anais... Campo Grande, EMBRAPA-CNPGC/CNPq-PRONAPESA, p MELO, H.J.H. & BIANCHIN, I. Estudos epidemiológicos de infecções pcr nematódeos gastrintestinais de bovinos de corte em zona de cerrado de Mato Grosso. pesq. Agropec. Bras., 12:205-16, MELO, H.J.H. & BIANCHIN, I. Epidemiologia dos nematóides gastrintestinais em bovinos de corte de Mato Grosso do Sul. Campo Grande-MS, EMBRAPA-CNPGC, 1979a. 3p. (EMBRAPA-CNPGC. Comunicado Técnico, 2). MELO, H.J.H. & BIANCHIN, I. Efeito de diferentes esquemas de tratamento anti-helmínticos no ganho de peso de bezerros Nelore desmamados. Campo Grande-MS, EMBRAPA-CNPGC, 1979b, 4p. (EMBRAPA-CNPGC. Comunicado Técnico, 4). MELO, H.J.H.; BIANCHIN, I. & GOMES, A. Dinânica natural de infecções por nematóides gastrintestinais em bezerros Nelore criados extensivamente em campo nativo e capim jaraguá. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 16., Salvador- BA, Anais... Salvador, SBMV, 1978a. p.83. MELO, H.J.H. & GOMES, A. Inibição do desenvolvimento de Cooperia e Haemonchus em bezerros Zebu criados extensivamente em ambiente de clima tropical. Pesq. Agropec. Bras., 14(9):29-35, 1979.

111 82 MELO, H.J.H.; GOMES, A. & BIANCHIN, I. Desenvolvimento e sobrevivência de ovos e larvas de nematóides gastrintestinais de bovinos em parcelas experimentais. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 16., Salvador-BA, Anais... Salvador, SBMV, 1978b. p.82. MELO, H.J.H.; GOMES, A. & BIANCHIN, I. Dinâmica natural por nematóides gastrintestinais em bezerros Nelore criados extensivamente, do nascimento ao desmame. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 17., Fortaleza-CE, Resumos... Fortaleza, SBMV, p.56. MICHEL, J.F. Arrested development of nematodes and some related phenomena. Adv. Parasitol., 12: , MICHEL, J.F. Strategies for use of antihelmintics in livestock and their implications for the development of drug resistance. Parasitology, 90(4): , MICHEL, J.F.; LATHAM, J.O.; CHURCH, B.M. & LEECH, P.N. Use of antihelmintics for cattle in England and Wales, during Vet. Rec., 108(12):252-8, MORLEY, F.H.W.; AXELSEN, A.; PULLEN, K.G. & NADIN, J.B. Growth of cattle on phalaris and lucerne pastures: Part I- Effect of pasture, stocking rate and anthelmintic treatment. Agricultural Systems, 5: , MORLEY, F.H.W. & DONALD, A.D. Farm management and systems of helminth control. Vet. Parasitol., 6: , 1980.

112 83 NOGUEIRA, C. Z.; COSTA, A. J.; MACHADO, R. Z. & KASAI, N. Evolução natural das infecções por nematóides parasitos gastrintestinais de bezerros nascidos durante a estação chuvosa em Guaira, Estado de São Paulo, Brasil. Científica, 4(3): , OKON, E.D. & AKINPELU, A.I. Development and survival of nematode larvae on pasture in Calabar, Nigeria. Trop. An. Hlth. Prod., 14:23-25, OKON, E.D. & ENYENIHI, U.K. Development and survival of Haemonchus contortus larvae on pastures in Ibadan. Trop.An. Hlth. Prod., 9:7-10, OMARA-OPYENE, A.L. A survey of gastrointestinal parasitism in cattle under nomadic management in Marsabit District of Northern Kenya. Bull. Anim. Helth Prod. Afr., 33 : , OMETTO, J.C. Bioclimatologia vegetal. Ed. Agronômica Ceres Ltda., São Paulo, PALOSCHI, C. G. Relação da carga média, razão fêmea/macho e número de ovos por fêmea de populações de Cooperia spp. em bezerros HVB e mestiços HBV x Guzerá. Rio de Janeiro, UFRRJ, p. Tese Mestrado. PEREIRA, E. Prevalência e variação estacional dos nematóides gastrintestinais em bezerros na região de Dourados, Goiás. Rev. Patol. Trop., 1(2):55-61, 1973.

113 84 PEREIRA, N.A.W. Influência do período periparto na produção de ovos de nematódeos gastrintestinais em bovinos de corte. Porto Alegre, UFRGS, p. Tese de Mestrado. PIMENTEL NETO, M. Epizootiologia da hemoncose em bezerros de gado de leite no Estado do Rio de Janeiro. Pesq. Agropec. Bras., S. ér. Vet., 11(9): , PINHEIRO, A. C. Epizootiologia da helmintose dos bovinos de Bagé (Rio Grande do Sul-Brasil). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 12., Porto Alegre-RS, Anais... Porto Alegre, SBMV/SOVERGS, p PINHEIRO, A. C. Controle de verminose dos bovinos pelo tratamento estratégico. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 12., Porto Alegre-RS, 1970b. Anais... Porto Alegre, SBMV/ SOVERGS, p PINHEIRO, A.C. Helmintoses de bovinos: Custo/benefício. In: SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE PARASITOSES DE BOVINOS, 1. Campo Grande, MS Anais... Brasília, EMBRAPA- CNPGC/CNPq/PRONAPESA, p PINHEIRO, A.C. Programa integrado de controle de verminose de bovinos de corte 2. ed. Bagé, EMBRAPA-UEPAE Bagé, p. (EMBRAPA-UEPAE, Bagé. Pesquisa em Andamento, 5). PINHEIRO, A.C.; BRANCO, F.P.J.A. & MACEDO, J.B.R.R. Hipobiose de Ostertagia ostertagi em bovinos na região de Bagé. RS. Bagé, EMBRAPA-UEPAE Bagé, p. (EMBRAPA-UEPAE Bagé. Pesquisa em Andamento, 4).

114 85 PINHEIRO, A.C.; ECHEVERRIA, F. & BRANCO, F. P. J. A. Esquemas de tratamentos anti-helmínticos em bezerros Hereford manejados em pastagens cultivadas de inverno. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERIÁRIA, 16, Salvador-BA, Anais... Salvador, SBMV, 1978a, p.87. PINHEIRO, A.C.; ECHEVARRIA, F. & BRANCO, F. P. J. A. Hipobiose de Ostertagia spp. e Cooperia spp. em bezerros no RS. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 16., Salvador- BA, anais... Salvador, SBMV, 1978b. p RAMOS, C.I. Epidemiologia das helmintoses gastrintestinais de bovinos de corte no planalto catarinense. Dinâmica populacional de Cooperia spp. e Trichostrongvlus spp. Porto Alegre, UFRGS, p. Tese de Mestrado. RAMOS C.I.; PALOSCHI, C.G. & RAMOS, J.C. Sistemas de tratamento anti-helmínticos para terneiros desmamados no planalto catarinense. Florianópolis, EMPASC, p. (EMPAS C. Boletim técnico, 25). RAMOS, C. I. & RAMOS, C. J. Efeito de diferentes esquemas de medicações anti- helmínticos sobre o ganho de peso de terneiros desmamados no município de Lages, Santa Catarina. Florianópolis, EMPASC, p. (EMPASC. Comunicado Técnico, 21). RASSIER, D.S.S. Prevalência e variação estacional de nematóides Rio Grande do Sul. Belo Horizonte, UFMG, Tese de Mestrado.

115 86 REINECKE, R.K. A field study of some nematode parasites of bovines in a semi-arid area, with special reference to their biology, and possible methods of prophilaxis. Onderst.J.Vet. Res., 28(3): , REINECKE, R.K. An anthelmintic test for larval stages of sheep nematodes. Onderst. J. Vet. Res., 35: , REINECKE, R.K. Veterinary helmintology. Durban, Butterworths, p. RIVERA, B.; PARRA, D.; GARCIA, O. & AYCARDI, E. Gastro-intestinal parasites in calves in Colombia. Trop. An. Hlth. Prod., 15: , ROBERTS, F.H.S. & O'SULLIVAN, P.J. Methods for egg counts and larval cultures for strongyles infecting the gastro-intestinal tract of cattle. Aust. J. Agric. Res., 1(1):99-102, ROBERTS, F. H. S.; O'SULLIVAN, P.J. & RIEK, R.F. The epidemiology of parasitic gastro-enteritis of cattle. Aust. J. Agric. Res., 3(2): , SAAVEDRA, L.; DIEGO, J.R.: ALFONSO, L. & UGARTE, J. Influencia de la relación de carga sobre la tenencia de terneros Holstein en pasto pangola. I. Infestación parasitaria por nemátodos gastrointestinales. Rev. Salud Anim., 8(1):65-72, 1986.

116 87 SANTIAGO, M.A.M. Haemonchus Cobb (Nematoda: trichostrongylidae). Contribuição ao estudo da morfologia, biologia e distribuição geográfica das espécies parasitas de ovinos e bovinos no Rio Grande do Sul. Santa Maria, UFSM, p. Tese Mestrado. SANTOS, V.T. Avaliação dos prejuízos causados pelas helmintoses em bovinos de criação extensivos em zona rural da Depressão Central. Rev. Centro Ci. Rurais, Santa Maria, 31(1-4):61-67, SAS User's Guide. North Carolina, SAS Institute Inc., p. SCHILLHORN van VEEN, T.W. Drought, malnutrition and parasitism. Nigerian J. Anim. Produc., 1: , SCHRODER, J. Criteria for deworming beef cattle under ranch conditions. J.South Afric. Vet. Assoc., 52(4): , SCHRODER, J. & SWAN, G.E. Epizootiological and economical considerations in the anthelmintic treatment of cattle. Rhord. Vet. J., 10:11-16, SILVA, D.C.; CUNHA, P.G. & CAMPOS, B.E.S. Efeito da aplicação de anti-helmíntico em novilhas de um ano de idade, durante a estação das águas. Bol. Ind. An., 32(2): , SILVA, D.C.; CUNHA, P.G. & CAMPOS, B.E.S. Eficiência do tratamento anti-helmíntico em bovinos desmamados, visando ao melhor ganho de peso. Bol. Ind. An., 34(1):55-67, 1977.

117 88 SILVA, D.C.; ROVERSO, E. A.; CUNHA, P.G. & MONTAGNINI, M.I. Emprego do anti-helmíntico em bezerros no controle de verminose, visando seu melhor desenvolvimento. bol. Ind. An., 32(2): , SOARES, J.C.R.S. Estudo em condições naturais da migração vertical e disponibilidade das larvas infectantes de nematódeos Strongyloidea, parasitas de bovinos no Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Fundação Oswaldo Cruz, p. Tese Mestrado. SORRENSON, W.J.; ECHEVERRIA, L.C.R.; RAMOS, C.I.; PALOSCHI, C.G. & RAMOS, J.C. análise econômica da aplicação de antihelmínticos em bovinos de corte no planalto catarinense. Florianópolis, EMPASC, p. (EMPASC. Comunicado Técnico, 87). SOULSBY, E.J.L. Chairman's Opening Remarks. Parasitology, 90(4): , SOUZA, R.M.; RAMOS, C.I. & SOUZA, A.P. Diagnóstico helmintológico em ternmeirod de corte no município de Lages, SC. Florianópolis, EMPASC, p. (EMPASC. Comunicado Técnico, 3). STEEL, J.W.; SYMONS, L.E.A. & JONES, W.O. Effects of level of larval intake on the productivity and physiological and metabolic responses of lambs infected with Trichostrongylus colubriformis. Aust. J. Agric. Res., 33: , 1980.

118 89 SYMONS, L.E.A. Anorexia:occurrence, pathophysiology, and possible causes in parasitic infections. Adv.Parasitol., 24: , SYMONS, L.E.A. & HENNESSY, D.R. Cholecystokinin and anorexia in sheep infected by the intestinal nematode Trichostrongylus colubriformis. Inter. J. Parasitol., 11:55-58, TILLEY, J.M. & TERRY, R.A. A two stage technique for the "in vitro" digestion of forage crops. Jour. British. Grassl. 18: , TUNDISI, A.G.A.; LIMA, F.P. & PACOLA, L.J. Estudo do período de monta e sua influência na produtividade dos rebanhos zebuínos. R. Criad., 42(512):60-68, VEGLIA, F. The anatomy and life history of the Haemonchus contortus (Rud). 3rd-4th. Rep. Dir. Vet. Res. Un. S. Afr., 3/4: , VERSTEGEN, W.A. Energy balances and protein gain in growing calves harbouring lungworms or gastrointestinal nematodes. In: Symposium "The economic impact of parasitism in cattle", Eds. W.H.D. Leaning e J. Guerrero. p XXIII World Veterinary Congress, Montreal, CanadA, Agosto de WALKER, B.; HODGE, P.B. & O'ROURKE, P.K. Effects of stocking rate and grass species on pasture and cattle productivity of sown pastures on a fertile brigalow soil in Central Queensland. Tropical Grasslands, 21(1):14-23, 1987.

119 90 WHITLOCK, H.V. Some modifications of the McMaster helminth egg counting technique and apparatus. J. Counc. Sci. Ind. Res. Aust., 21: , WINKS, R.; BURNS, M.A.; BERRIE, D.A.; EAST, I.J.; KELLY, J.C. & BREMNER, K.C. Effect of repeated anthelmintic treatment on weight gain in Hereford and Brahman crossbred cattle in southeastern Queensland. Aust. J. Exp Agric., 27:189-93, ZOCOLLER, M.C. Infecção natural por helmintos gastrintestinais em bovinos durante os primeiros dois anos de vida, na região de Ilha Solteira SP. Rio de Janeiro, UFRRJ, p. Tese Mestrado. ZOCOLLER, M.C.; MACHADO, R.Z.; HONER, M.R. & STARKE, W.A. Infecção natural por helmintos gastrintestinais em bovinos durante os primeiros dois anos de vida na região de Ilha Solteira, SP. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., 35(6): , 1983.

120 TABELAS E FIGURAS

121 92 TABELA 1. Mortes ocorridas durante todo o período experimental (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C1=1,4 U.A/ha; C2=1,8 U.A/ha; Ciclo 2 = maio/85 a abril/87; Ciclo 3 = maio/87 a abril/89) e o número de helmintos, por espécie, encontrados em cada necrópsia. H=Haemonchus spp; Ta=Trichostrongylus axei; Cpun=Cooperia punctata; Cpec=Cooperia pectinata; Or=Oesophagostomum radiatum; Td=Trichuris discolor; Tl=Trichostrongylus longispicularis.

122 93 TABELA 2. Porcentagens médias dos diferentes gêneros de helmintos (C=Cooperia; H=Haemonchus; T=Trichostrongylus; O=Oesophagostomum) obtidos das coproculturas durante o primeiro ciclo experimental, maio/83 a abril/85, nas taxas de lotação C1=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha.

123 94 TABELA 3. Porcentagens médias dos diferentes gêneros de helmintos (C=Cooperia; H=Haemonchus; T=Trichostrongylus; O=Oesophagostomum) obtidos das coproculturas durante o segundo ciclo experimental, maio/85 a abril/87, nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha.

124 95 TABELA 4. Porcentagens médias dos diferentes gêneros de helmintos (C=Cooperia; H=Haemonchus; T=Trichostrongylus; O=Oesophagostomum) obtidos das coproculturas durante o terceiro ciclo experimental, maio/87 a abril/89, nas taxas de lotação CI=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha.

125 96 TABELA 5. Médias de peso vivo (kg) dos diferentes lotes de animais durante o 1º ciclo experimental, maio/83 a abril/85 (C1=1,4 U.A/ha; C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D= Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro). Mai/ Jul Set Out Dez Fev/ Abr Mai Jul ut Dez Fev/ Abr

126 97 TABELA 6. Médias de peso vivo (kg) dos diferentes lotes de animais durante o 2º ciclo experimental, maio/85 a abril/87 (C1=1,4 U.A/ha; C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D= Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro). Mai/ Jul Set Out Dez Fev/ Abr Mai Jul Set Out Dez Fev/ Abr

127 98 TABELA 7. Médias de peso vivo (kg) dos diferentes lotes de animais durante o 3º ciclo experimental, maio/87 a abril/89 (C1=1,4 U.A/ha; C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D= Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro). Mal/ Jul Set Out Dez Fev/ Abr Mai Jul Set Out Dez Fev/ Abr

128 99 TABELA 8. Ganhos médios de peso (grama/animal/dia), dos diferentes lotes de animais, nas estações seca (maio a setembro) e chuvosa (outubro a abril), durante o 1º ciclo experimental, maio/83 a abril/85 (C1=1,4 U.A/ha; C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D= Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro). Seca/ Chuva/ Seca/ Chuva/ Média/ciclo

129 100 TABELA 9. Ganhos médios de peso (grama/animal/dia), dos diferentes lotes de animais, nas estações seca (maio a setembro) e chuvosa (outubro a abril), durante o 2º ciclo experimental, maio/85 a abril/87 (C1=1,4 U.A/ha; C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro). Seca/ Chuva/ Seca/ I Chuva/ Média/ciclo

130 I01 TABELA 10. Ganhos médios de peso (grama/animal/dia), dos diferentes lotes de animais, nas estações seca (maio a setembro) e chuvosa (outubro a abril), durante o 3º ciclo experimental, maio/87 a abril/89 (C1=1,4 U.A/ha; C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro). Seca/ Chuva/ Seca/ Chuva/ Média/ciclo

131 102 TABELA 11. Médias de ganho de peso vivo (kg) dos diferentes lotes de animais, nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais (C1=1,4 U.A/ha; C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro). 1º 245b 259ab 273a 269a 235a 237a 242a 236a 2º 226b 241b 250ab 267a 140b 192a 197a 195a 3º 143b 140b 215a 203a 63b 119a 125a 138a X 3 ciclos 205b 213b 246a 246a 146b 183a 188a 190a X Geral Taxa 228E 177F Letras iguais em cada linha dentro de cada taxa de lotação não diferem estatisticamente a nível de 5%.

132 103 TABELA 12. Médias de peso vivo (kg) dos diferentes lotes de animais, de acordo com a idade, durante os 1º, 2º e 3º ciclos experimentais (C1=1,4 U.A/ha; C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro). 7 lo º º

133 104 TABELA 13. Ganhos médios de peso vivo por ha (kg/ha), dos diferentes lotes de animais, nas estações seca (maio a setembro) e chuvosa (outubro a abril), durante o 1º ciclo experimental, maio/83 a abril/85 (C1=1,4 U.A/ha; C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D= Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro). Seca/ Chuva/ Seca/ Chuva/ Soma/ciclo

134 105 TABELA 14. Ganhos médios de peso vivo por ha (kg/ha), dos diferentes lotes de animais, nas estações seca (maio a setembro) e chuvosa (outubro a abril), durante o 2º ciclo experimental, maio/85 a abril/87 (C1=1,4 U.A/ha; C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D= Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro). Seca/ Chuva/ Seca/ Chuva/ Soma/ciclo

135 TABELA 15. Ganhos médios de peso vivo por ha (kg/ha), dos diferentes lotes de animais, nas estações seca (maio a setembro) e chuvosa (outubro a abril), durante o 3º ciclo experimental, maio/87 a abril/89 (C1=1,4 U.A/ha; C2=1,8 U.A/ha; A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro). Seca/ Chuva/ Seca/ Chuva/ Soma/ciclo

136 107 TABELA 16. Análise dos dados de precipitação pluviométrica de 258 estações meteorológicas brasileiras, identificando os trimestres (TRI) de menor contribuição para o período seco ao total anual de precipitação e porcentagem (%) das estações meteorológicas, de acordo com o trimestre identificado. TRI JJA OND SON NDJ ASO JAS DJF MJJ AMJ MAM JFM % 65,1 7,4 5,8 5,0 4,3 3,5 3,5 2,4 1,8 0,8 0,4 FONTE: HONER & BIANCHIN (1987)

137 108 TABELA 17. Indicadores financeiros das alternativas de dosificação anti-helmíntica eficaz, expressos por 100 cabeças de bovinos, para um período de dois anos. (B=Dosificados em julho e setembro, C=Dosificados em maio, julho e setembro e D=Dosificados em maio, julho, setembro e B 24,75-10,00-34,65-140,57 C 27,29 152,13 124,84 457,46 D 29,93 152,13 122,20 408,29 *. Considera o gasto com aquisição de anti-helmíntico e mão-de-obra (aproximadamente 4% do custo). **. Compõe-se do ganho de peso adicional (positivo, nulo ou negativo) somado ao valor das mortes evitadas ou causadas.

138 FIGURA 1. Croquí e delineamento da área experimental.

139 110 Mês FIGURA 2. Precipitação (mm) e temperaturas máxima e mínima durante o 1º ciclo experimental, maio/83 a abril/85.

140 1 1 1 Mês FIGURA 3. Precipitação (mm) e temperaturas máxima e mínima durante o 2º ciclo experimental, maio/85 a abril/87.

141 Mês FIGURA 4. Precipitação (mm) e temperaturas máxima e mínima durante o 3º ciclo experimental, maio/87 a abril/89.

142 113 FIGURA 5. Médias de OPG, durante o 1º ciclo (maio/83 a abril/85), de diferentes lotes de animais, (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação C1=1,4 U.A/ha.

143 FIGURA 6. Médias de OPG, durante o 2º ciclo (maio/85 a abril/87), de diferentes lotes de animais, (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação C1=1,4 U.A/ha. 114

144 1 15 FIGURA 7. Médias de OPG, durante o 3º ciclo (maio/87 a abril/89), de diferentes lotes de animais, (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação C1=1,4 U.A/ha.

145 FIGURA 8. Médias de OPG, durante o 1º ciclo (maio/83 a abril/85), de diferentes lotes de animais, (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação C2=1,8 U.A/ha.

146 FIGURA 9. Médias de OPG, durante o 2º ciclo (maio/85 a abril/87), de diferentes lotes de animais, (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; D=Dosificados em maio, julho, setembro) e dezembro), na taxa de lotação C2=1,8 U.A/ha.

147 118 FIGURA 10. Médias de OPG, durante o 3º ciclo (maio/87 a abril/89), de diferentes lotes de animais, (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação C2=1,8 U. A/ha.

148 FIGURA 11. Médias totais de OPG, nos 1º, 2º e 3º ciclos, de diferentes lotes de animais, (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), nas taxas de lotação C1=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha. 1 19

149 120 FIGURA 12. Médias totais de helmintos obtidos das necrópsias de animais traçadores nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação C1=1,4 U.A/ha.

150 FIGURA 13. Médias totais de helmintos obtidos das necrópsias de animais traçadores nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89 (A:Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação C1=1,8 U.A/ha. 12 1

151 FIGURA 14. Disponibilidade médias totais de matéria seca (kg/ms/ha) de B. brizamtha nos piquetes com taxas de lotação C1=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/

152 FIGURA 15. Médias de Haemonchus spp. obtidas das necrópsias de animais traçadores nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89 (nas taxas de lotação C1= 1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha).

153 FIGURA 16. Médias de Cooperia spp. obtidas das necrópsias de animais traçadores nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e maio/87 a abril/89 (nas taxas de lotação C1= 1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha).

154 FIGURA 17. Médias de Trichostrongylus axei obtidas das necrópsias de animais traçadores nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89 (nas taxas de lotação C1=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha).

155 FIGURA 18. Médias de Oesophagostomum radiatum obtidas das necrópsias de animais traçadores nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89 (nas taxas de lotação C1=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha). 127

156 FIGURA 19. Porcentagens médias dos diferentes gêneros de helmintos obtidas das coproculturas dos animais "testers" nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89 (na taxa de lotação C1=1,4 U.A/ha).

157 FIGURA 20. Porcentagens médias dos diferentes gêneros de helmintos obtidas das coproculturas dos animais "testers" nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85; maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89 (na taxa de lotação C2=1,8 U.A/ha).

158 FIGURA 21. Médias totais de helmintos encontrados nos animais traçadores, nas estações seca e chuvosa nos 1º, 2º e 3º ciclos experimentais, respectivamente, maio/83 a abril/85: maio/85 a abril/87 e, maio/87 a abril/89.

159 FIGURA 22. Médias totais de helmintos do abomaso, nos 3 ciclos experimentais, obtidas das necrópsias de animais traçadores nos lotes A=Sem dosificação, B=Dosificados em julho e setembro, C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro (nas taxas de lotação C1=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U. A/ha ).

160 FI GURA 23. Médias totais de helmintos do intestino delgado, nos 3 ciclos experimentais, obtidas das necrópsias de animais traçadores nos lotes A=Sem dosificação, B=Dosificados em julho e setembro, C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosi ficados em maio, julho, setembro e dezembro (nas taxas de lotação C1=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha).

161 FIGURA 24. Médias totais de helmintos do intestino grosso, nos 3 ciclos experimentais, obtidas das necrópoias de animais tratadores nos lotes A=Sem dosificação, B=Dosificados em julho e setembro, C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosif icados em maio, julho, setembro e dezembro (nas taxas de lotação C1=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha).

162 FIGURA 25. Disponibilidades médias de MS (kg/ms/ha) de B. brizantha, nos piquetes com diferentes lotes de animais, durante o 1º ciclo experimental de maio/83 a abril/85 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação 1,4 U.A/ha.

163 FIGURA 26. Disponibilidades médias de MS (kg/ms/ha) de B. brizantha, nos piquetes com diferentes lotes de animais, durante o 2º ciclo experimental de maio/85 a abril/87 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação 1,4 U.A/ha. 134

164 F I GURA 27. Disponibilidades médias de MS (kg/ms/ha) de B. brizantha, nos piquetes com diferentes lotes de animais, durante o 3º ciclo experimental de maio/87 a abril/89 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação 1,4 U.A/ha.

165 FIGURA 28. Disponibilidades médias de MS (kg/ms/ha) de B. brizantha, nos piquetes com diferentes lotes de animais, durante o 1º ciclo experimental de maio/83 a abril/85 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação 1,8 U.A/ha.

166 FIGURA 29. Disponibilidades médias de MS (kg/ms/ha) de B. brizantha, nos piquetes com diferentes lotes de animais, durante o 2º ciclo experimental de maio/85 a abril/87 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação 1,8 U.A/ha. 137

167 FIGURA 38. Disponibilidades médias de MS (kg/ms/ha) de B. brizantha, nos piquetes com diferentes lotes de animais, durante o 3º ciclo experimental de maio/87 a abril/89 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação 1,8 U.A/ha.

168 FIGURA 31. Disponibilidades médias de MS totais (kg/ms/ha) de B. brizantha, nos piquetes com diferentes lotes de animais, durante o lº ciclo experimental de maio/83 a abril/85 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro: G=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) nas taxas de lotação C1=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha.

169 FIGURA 32. Disponibilidades médias de MS totais (kg/ms/ha) de B. brizantha, nos piquetes com diferentes lotes de animais, durante o 2º ciclo experimental de maio/85 a abril/87 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) nas taxas de lotação C1=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha.

170 FIGURA 33. Disponibilidades médias de MS totais (kg/ms/ha) de B. brizantha, nos piquetes com diferentes lotes de animais, durante o 3º ciclo experimental de maio/87 a abril/89 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) nas taxas de Lotação C1=1,4 U.A/ha e C2:1,8 U.A/ha.

171 142 FIGURA 34. Médiaa de peso vivo (kg), de diferentes lotes de animais, durante o 1º ciclo experimental, maio/83 a abril/85 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro; e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação 1,4 U.A/ha.

172 FIGURA 35. Médias de peso vivo (kg), de diferentes lotes de animais, durante o 2º ciclo experimental, maio/85 a abril/87 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação 1,4 U.A/ha.

173 FIGURA 36. Médias de peso vivo (kg), de diferentes lotes de animais, durante o 3º ciclo experimental, maio/87 a abril/89 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosifioados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação 1,4 U.A/ha.

174 145 FIGURA 37. Médias de peso vivo (kg), de diferentes lotes de animais, durante o 1º ciclo experimental maio/83 a abril/85 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação 1,8 U.A/ha.

175 FIGURA 38. Médias de peso vivo (kg), de diferentes lotes de animais. durante o 2º ciclo experimental, maio/85 a abril/87 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D:Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação 1,8 U.A/ha.

176 FIGURA 39. Médias de peso vivo (kg), de diferentes lotes de animais, durante o 3º ciclo experimental, maio/87 a abril/89 (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) na taxa de lotação 1,8 U.A/ha).

177 FIGURA 40. Média de digestibilidade "in vitro" da matéria orgânico (%) da forrageira durante o 1º ciclo experimental, maio/83 a abril/85 (nas taxas de lotação C1=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha). 148

178 FIGURA 41. Média de digestibilidade "in vitro" da matéria orgânica (%) da forrageira durante o 2º ciclo experimental, maio/85 a abril/87 (nas taxas de lotação C1=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha).

179 FIGURA 42. Média de digestibilidade "in vitro" da matéria orgânica (%) da pastagem durante o 3º ciclo experimental, maio/87 a abril/89 (nas taxas de lotação C1=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha).

180 151 FIGURA 43. Média de proteína bruta na matéria seca (%) da forrageira durante o 1º ciclo experimental, maio/83 a abril,)85 (nas taxas de lotação C1=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha).

181 152 FIGURA 44. Média de proteína bruta na matéria seca (%) da forrageira durante o 2º ciclo experimental, maio/85 a abril/87 (nas taxas de lotação C1=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha).

182 FIGURA 45. Media de proteína bruta da matéria seca (%) da forrageira durante o 3º ciclo experimental, maio/87 a abril/89 (nas taxas de lotação C1=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U. A/ha).

183 FIGURA 46. Médias dos 3 ciclos experimentais, de ganho de peso vivo (kg), de diferentes lotes de animais, (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) nas taxas de lotação C1=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha.

184 F[ GURA 47. Médias de peso vivo (kg) de acordo com a idade, de diferentes lotes de animais, nos 3 ciclos experimentais (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotação C1=1,4 U.A/ha.

185 FIGURA 48. Médias de peso vivo (kg) de acordo com a idade, de diferentes lotes de animais, nos 3 ciclos experimentais (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro), na taxa de lotacão C2=1,8 U.A/ha.

186 FIGURA 49. Médias de peso final (kg), de diferentes lotes de animais, nos 3 ciclos experimentais (A=Sem dosificação; B=Dosificados em julho e setembro; C=Dosificados em maio, julho e setembro e, D=Dosificados em maio, julho, setembro e dezembro) nas taxas de lotação C1=1,4 U.A/ha e C2=1,8 U.A/ha. 1 57

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária João Batista Catto Pesquisador Embrapa Gado de Corte Campo Grande - MS Nematódeos Ovos nematódeos Cestódeos Trematódeos

Leia mais

Sistema de Criação de Ovinos nos Ambientes Ecológicos do Sul do Rio Grande do Sul

Sistema de Criação de Ovinos nos Ambientes Ecológicos do Sul do Rio Grande do Sul Sistema de Criação de vinos nos Ambientes Ecológicos do Sul do Rio Grande do Sul Saúde Verminose ovina Flávio Augusto Menezes Echevarria Alfredo da Cunha Pinheiro As condições climáticas da região caracterizam-se

Leia mais

Controle estratégico de nematódeos de bovinos de corte no Brasil, avançamos nos últimos 25 anos? Prof. Fernando de Almeida Borges UFMS

Controle estratégico de nematódeos de bovinos de corte no Brasil, avançamos nos últimos 25 anos? Prof. Fernando de Almeida Borges UFMS Controle estratégico de nematódeos de bovinos de corte no Brasil, avançamos nos últimos 25 anos? Prof. Fernando de Almeida Borges UFMS Controle estratégico de nematódeos de bovinos de corte no Brasil 5-11

Leia mais

AVALIAÇÃO DO BENEFíCIO-CUSTO DO CONTROLE ESTRATÉGICO DE PARASITOS EM BOVINOS MESTiÇOS. 1. Dados preliminares de ganho de peso

AVALIAÇÃO DO BENEFíCIO-CUSTO DO CONTROLE ESTRATÉGICO DE PARASITOS EM BOVINOS MESTiÇOS. 1. Dados preliminares de ganho de peso / r--------------------------------------------------, ~a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Gado de Corte Ministério da Agricultura e do Abastecimento Rodovia BR 262, km 4 - Caixa Postal

Leia mais

I FÓRUM SOBRE CONTROLE DA VERMINOSE EM PEQUENOS RUMINANTES NO NORDESTE BRASILEIRO

I FÓRUM SOBRE CONTROLE DA VERMINOSE EM PEQUENOS RUMINANTES NO NORDESTE BRASILEIRO I FÓRUM SOBRE CONTROLE DA VERMINOSE EM PEQUENOS RUMINANTES NO NORDESTE BRASILEIRO Universidade Estadual do Ceará Faculdade de Medicina Veterinária Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias Laboratório

Leia mais

Efeito do Tratamento Anti-helmíntico no Periparto em Novilhas Primíparas

Efeito do Tratamento Anti-helmíntico no Periparto em Novilhas Primíparas ISSN 0100-8625 Efeito do Tratamento Anti-helmíntico no Periparto em Novilhas Primíparas 21 Bagé, RS Dezembro, 2001 Autores Alfredo da Cunha Pinheiro Méd. Vet., M.Sc., Pesquisador da Embrapa Pecuária Sul,

Leia mais

USO DE IVERMECTIN* NA PREVENÇÃO DAS MIÍASES UMBILICAIS EM BEZERROS, DE CORTECRIADOS EXTENSIVAMENTE

USO DE IVERMECTIN* NA PREVENÇÃO DAS MIÍASES UMBILICAIS EM BEZERROS, DE CORTECRIADOS EXTENSIVAMENTE EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Vinculada ao Ministério da Agricultura Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte--CNPGC Rodovia BR 262, km 04 79100 Campo Grande, MS 41, CNPGC, setembro191,p.1-6

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA ANTI-HELMÍNTICA EM REBANHO OVINO DO ALTO URUGUAI CATARINENSE

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA ANTI-HELMÍNTICA EM REBANHO OVINO DO ALTO URUGUAI CATARINENSE I Mostra de Iniciação Científica I MIC 23 e 24 de setembro de 2011 Instituto Federal Catarinense Campus Concórdia Concórdia SC INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CAMPUS CONCÓRDIA AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA ANTI-HELMÍNTICA

Leia mais

AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE PARÂMETROS EPIDEMIOLÓGICOS DA TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA NO MATO GROSSO DO SUL

AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE PARÂMETROS EPIDEMIOLÓGICOS DA TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA NO MATO GROSSO DO SUL EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA Vinculada ao Ministério da Agricultura CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE GADO DE CORTE - CNPGC Rodovia BR 262 - Km 4 - Caixa Postal, 154 79.100 - Campo

Leia mais

Produtividade: Interação entre Adubação Fosfatada de Pastagens e Suplementação Mineral

Produtividade: Interação entre Adubação Fosfatada de Pastagens e Suplementação Mineral 0 Produtividade: Interação entre Adubação Fosfatada de Pastagens e Suplementação Mineral Paulo Rodrigo Santos de Souza Zootecnista, Msc. Produção Animal 1 Pecuária Brasileira no Mundo Brasil é o maior

Leia mais

INFLUÊNCIA DE PARASITAS GASTROINTESTINAIS NO GANHO DE PESOS DE BEZERROS NELORE LEMGRUBER NA FASE DE RECRIA ABSTRACT

INFLUÊNCIA DE PARASITAS GASTROINTESTINAIS NO GANHO DE PESOS DE BEZERROS NELORE LEMGRUBER NA FASE DE RECRIA ABSTRACT INFLUÊNCIA DE PARASITAS GASTROINTESTINAIS NO GANHO DE PESOS DE BEZERROS NELORE LEMGRUBER NA FASE DE RECRIA Juliano Bergamo Ronda 1, Marcus Vinícius Caetano 1, João Cláudio do Carmo Panetto 2, Eustáquio

Leia mais

Importância das pastagens na produção animal

Importância das pastagens na produção animal Importância das pastagens na produção animal Formações vegetais Savana Floresta equatorial Tundra Savana Estepe Deserto Tabela 1. Efetivo bovino e ovino País Bovinos Ovinos Brasil 192 000 14 182 Índia

Leia mais

Manejo Intensivo de Pastagens para Produção de Carne Bovina. Curso Teórico Prático Embrapa Pecuária Sudeste 22 a 25 de abril de 2003

Manejo Intensivo de Pastagens para Produção de Carne Bovina. Curso Teórico Prático Embrapa Pecuária Sudeste 22 a 25 de abril de 2003 Manejo Intensivo de Pastagens para Produção de Carne Bovina Curso Teórico Prático Embrapa Pecuária Sudeste 22 a 25 de abril de 2003 Situação atual: Baixa produtividade: 100 kg de PV/ha/ano Produtividade

Leia mais

Ocorrência de artrópodes em área recuperada com o Sistema de Integração Lavoura- Pecuária 1. Paulo A. Viana 2 e Maria C. M.

Ocorrência de artrópodes em área recuperada com o Sistema de Integração Lavoura- Pecuária 1. Paulo A. Viana 2 e Maria C. M. Ocorrência de artrópodes em área recuperada com o Sistema de Integração Lavoura- Pecuária Paulo A. Viana e Maria C. M. Viana 3 Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo, pviana@cnpms.embrapa.br. CP. 5, CEP 357-97,

Leia mais

DIFERIMENTO DE PASTAGENS

DIFERIMENTO DE PASTAGENS DIFERIMENTO DE PASTAGENS PRODUÇÃO ANIMAL EM PASTAGENS Nas pastagens, a produção de forragem não é constante durante o ano. Época das águas Período quente e chuvoso Época da seca Período frio e sem chuvas

Leia mais

OCORRÊNCIA DE INFECÇÃO POR DICTYOCAULUS VIVIPARUS EM BEZERROS NO MUNICÍPIO DE BOTUCATU, SP.

OCORRÊNCIA DE INFECÇÃO POR DICTYOCAULUS VIVIPARUS EM BEZERROS NO MUNICÍPIO DE BOTUCATU, SP. 1 OCORRÊNCIA DE INFECÇÃO POR DICTYOCAULUS VIVIPARUS EM BEZERROS NO MUNICÍPIO DE BOTUCATU, SP. MARCELA CRISTINA DE CEZARO 1, JOSÉ RENATO LAINO MARTINELLI CURY 1, RAPHAELA MOREIRA DE OLIVEIRA 2, ELIZABETH

Leia mais

TAXA DE DESFRUTE NA PECUÁRIA DE CORTE SUA INFLUÊNCIA NO AGRONEGÓCIO

TAXA DE DESFRUTE NA PECUÁRIA DE CORTE SUA INFLUÊNCIA NO AGRONEGÓCIO TAXA DE DESFRUTE NA PECUÁRIA DE CORTE SUA INFLUÊNCIA NO AGRONEGÓCIO José Augusto Porte 1, Geraldo de Nardi Junior 2 1 Aluno do curso de Tecnologia em Agronegócio da Faculdade de Tecnologia de Botucatu

Leia mais

BANCO DE PROTEÍNAS COMO ALTERNATIVAS PARA A ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS NO PERÍODO SECO, COM E SEM IRRIGAÇÃO

BANCO DE PROTEÍNAS COMO ALTERNATIVAS PARA A ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS NO PERÍODO SECO, COM E SEM IRRIGAÇÃO BANCO DE PROTEÍNAS COMO ALTERNATIVAS PARA A ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS NO PERÍODO SECO, COM E SEM IRRIGAÇÃO Ítalo Bazzo de Oliveira 1 ;João Batista Leite Jr. 2 1 Acadêmico do curso de agronomia da UEMS, Unidade

Leia mais

AVALIAÇÃO DE ENDOPARASITAS E ECTOPARASITAS EM BOVINOS DA RAÇA NELORE EM SISTEMA SILVIPASTORIL E CONVENCIONAL, SUPLEMENTADOS OU NÃO

AVALIAÇÃO DE ENDOPARASITAS E ECTOPARASITAS EM BOVINOS DA RAÇA NELORE EM SISTEMA SILVIPASTORIL E CONVENCIONAL, SUPLEMENTADOS OU NÃO AVALIAÇÃO DE ENDOPARASITAS E ECTOPARASITAS EM BOVINOS DA RAÇA NELORE EM SISTEMA SILVIPASTORIL E CONVENCIONAL, SUPLEMENTADOS OU NÃO Natália Aparecida Rocha GAUDIO* 1, Bruno de Barros CARDOSO 1, Gabriel

Leia mais

CONTROLE DE PARASITAS INTERNOS EM OVINOS

CONTROLE DE PARASITAS INTERNOS EM OVINOS UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE VETERINÁRIA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DISCIPLINA DE DOENÇAS PARASITÁRIAS MATERIAL DE APOIO DIDÁTICO Professor: sanavria@ufrrj.br

Leia mais

Degradação de Pastagens: processos e causas

Degradação de Pastagens: processos e causas Cursos de capacitação de multiplicadores do Plano ABC Degradação de Pastagens: processos e causas Bruno Carneiro e Pedreira Pesquisador em Forragicultura e Pastagens 29/11/2011 Estatísticas Brasil maior

Leia mais

Curso de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão

Curso de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão Curso de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão Módulo I PRODUÇÃO DE BOVINOS EM PASTAGENS NO BRASIL Prof. Dr. Gelci Carlos Lupatini Zootecnia UNESP/Dracena

Leia mais

'.~ Embrapa Pecuária Sudeste PROCI-FD CPPSE 1999 FD FD Empresa Brasileira de Pesquisa

'.~ Embrapa Pecuária Sudeste PROCI-FD CPPSE 1999 FD FD Empresa Brasileira de Pesquisa PROCI-FD1999.00006 CPPSE 1999 FD-1999.00006 '.~ Embrapa Pecuária Sudeste Empresa Brasileira de Pesquisa 1999 FD-1999.00006 E~a EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA A Embrapa foi criada

Leia mais

Agronegócio brasileiro: desafios e oportunidades

Agronegócio brasileiro: desafios e oportunidades ....... Agronegócio brasileiro: desafios e oportunidades José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) 31 de julho

Leia mais

II SIMPAGRO da UNIPAMPA

II SIMPAGRO da UNIPAMPA II SIMPAGRO da UNIPAMPA Empreendedorismo na Campanha gaúcha Dom Pedrito, RS. 24 e 25 de agosto de 2017. Eixo Zootecnia e áreas afins Modalidade ensino técnico Simulação Econômica de Pastagem de Inverno

Leia mais

Variações sazonais no crescimento de plantas forrageiras. Fatores que afetam o crescimento estacional de plantas forrageiras

Variações sazonais no crescimento de plantas forrageiras. Fatores que afetam o crescimento estacional de plantas forrageiras Variações sazonais no crescimento de plantas forrageiras Fatores que afetam o crescimento estacional de plantas forrageiras Caráter extrativista dos sistemas de produção - Historicamente, o pecuarista

Leia mais

Pecuária na fronteira agrícola A pecuária é considerada a pecuária é ativ considerada a

Pecuária na fronteira agrícola A pecuária é considerada a pecuária é ativ considerada a Pecuária na fronteira agrícola A pecuária é considerada a atividade agrícola menos onerosa e mais eficiente para ocupar áreas e assegurar a posse da terra Embrapa Amazônia Oriental Outras atividades agrícolas

Leia mais

AÇÕES EM PARASITOLOGIA VETERINÁRIA PARA O DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DO ALTO URUGUAI CATARINENSE

AÇÕES EM PARASITOLOGIA VETERINÁRIA PARA O DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DO ALTO URUGUAI CATARINENSE I Mostra de Iniciação Científica I MIC 23 e 24 de setembro de 2011 Instituto Federal Catarinense Campus Concórdia Concórdia SC INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CAMPUS CONCÓRDIA AÇÕES EM PARASITOLOGIA VETERINÁRIA

Leia mais

Resumo Expandido. Título da Pesquisa: UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA FRIGORÍFICA NA FERTILIZAÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS DO GÊNERO BRACHIÁRIA

Resumo Expandido. Título da Pesquisa: UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA FRIGORÍFICA NA FERTILIZAÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS DO GÊNERO BRACHIÁRIA Resumo Expandido Título da Pesquisa: UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA FRIGORÍFICA NA FERTILIZAÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS DO GÊNERO BRACHIÁRIA Palavras-chave: brachiária, adubação, conteúdo ruminal.

Leia mais

MELHORES OS LUCROS DA PECUÁRIA UTILIZANDO TÉCNICAS COMPROVADAS DE BAIXO CUSTO

MELHORES OS LUCROS DA PECUÁRIA UTILIZANDO TÉCNICAS COMPROVADAS DE BAIXO CUSTO MELHORES OS LUCROS DA PECUÁRIA UTILIZANDO TÉCNICAS COMPROVADAS DE BAIXO CUSTO SITUAÇÃO ATUAL DAS PASTAGENS DO CENTRO OESTE 95% da nossa produção de carne depende do capim Alto grau de degradação Principais

Leia mais

USO DA HOMEOPATIA NO CONTROLE DO Haemonchus spp EM OVINOS

USO DA HOMEOPATIA NO CONTROLE DO Haemonchus spp EM OVINOS USO DA HOMEOPATIA NO CONTROLE DO Haemonchus spp EM OVINOS Autores: Giovana MISFELD; Geovana VIZENTAINER; Karina DE JESUS; Marilac Priscila VIVAN; Rafael Pereira HECKLER; Identificação autores: Giovana

Leia mais

A PESQUISA EM MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL DA EMBRAPA PECUÁRIA SUDESTE

A PESQUISA EM MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL DA EMBRAPA PECUÁRIA SUDESTE A PESQUISA EM MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL DA EMBRAPA PECUÁRIA SUDESTE A Embrapa Pecuária Sudeste foi estabelecida em 1975, em São Carlos, Estado de São Paulo, Brasil, sucedendo a Fazenda de Criação de

Leia mais

A UEPAE de São Carlos, participando do Sistema. Cooperativo de Pesquisa Agropecuária (SCPA), sempre esteve

A UEPAE de São Carlos, participando do Sistema. Cooperativo de Pesquisa Agropecuária (SCPA), sempre esteve 761 1. INTRODUÇÃO A UEPAE de São Carlos, participando do Sistema Cooperativo de Pesquisa Agropecuária (SCPA), sempre esteve preocupada com a questão ambiental, atualmente tão em voga no âmbito da sociedade,

Leia mais

I Fórum sobre Controle da Verminose em Pequenos Ruminantes no Nordeste Brasileiro

I Fórum sobre Controle da Verminose em Pequenos Ruminantes no Nordeste Brasileiro I Fórum sobre Controle da Verminose em Pequenos Ruminantes no Nordeste Brasileiro Laboratório de Doenças Parasitárias do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Faculdade de Veterinária da

Leia mais

Pecuária na fronteira agrícola A pecuária é considerada a pecuária é ativ considerada a

Pecuária na fronteira agrícola A pecuária é considerada a pecuária é ativ considerada a Pecuária na fronteira agrícola A pecuária é considerada a atividade agrícola menos onerosa e mais eficiente para ocupar áreas e assegurar a posse da terra Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia

Leia mais

TRANSPORTE BOVINO, QUALIDADE DA CARNE E IMPORTÂNCIA AO AGRONEGÓCIO 1 INTRODUÇÃO

TRANSPORTE BOVINO, QUALIDADE DA CARNE E IMPORTÂNCIA AO AGRONEGÓCIO 1 INTRODUÇÃO TRANSPORTE BOVINO, QUALIDADE DA CARNE E IMPORTÂNCIA AO AGRONEGÓCIO Luiz Augusto Biazon 1, Geraldo de Nardi Junior 2, Roberto de Oliveira Roça 3 1 Discente do curso de Tecnologia em Agronegócio da Faculdade

Leia mais

Epidemiologia das helmintoses pulmonares e gastrintestinais de bezerros em região de baixada do Estado do Rio de Janeiro 1

Epidemiologia das helmintoses pulmonares e gastrintestinais de bezerros em região de baixada do Estado do Rio de Janeiro 1 Epidemiologia das helmintoses pulmonares e gastrintestinais de bezerros em região de baixada do Estado do Rio de Janeiro 1 Manoel Pimentel Neto 2 e Adivaldo Henrique da Fonseca 3 ABSTRACT.- Pimentel Neto

Leia mais

Principais problemas da pecuária na Amazônia

Principais problemas da pecuária na Amazônia 4ª ed. reimpresso em maio/2015, 215 páginas Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental www.diasfilho.com.br www.diasfilho.com.br Principais problemas da pecuária na Amazônia 15,2 13,0 Baixo

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Helmintos gastrintestinais de caprinos leiteiros do Município de Afonso Bezerra, Rio Grande do Norte, Brasil Zuliete Aliona Araújo de Souza Fonseca

Leia mais

MEDICINA VETERINÁRIA SISTEMAS DE PASTEJO. Prof. Dra. Fabiola Grecco

MEDICINA VETERINÁRIA SISTEMAS DE PASTEJO. Prof. Dra. Fabiola Grecco MEDICINA VETERINÁRIA SISTEMAS DE PASTEJO Prof. Dra. Fabiola Grecco TERMINOLOGIA CIENTÍFICA TAXA DE LOTAÇÃO (stocking rate) Relação entre o número de animais ou de unidades animais por unidade de área,

Leia mais

Forragicultura e Pastagens

Forragicultura e Pastagens Setor de Forragicultura Pastagens, 19,5 ha de Brachiaria brizantha cv. Marandu; Forragicultura e Pastagens Curral de confinamento semi coberto. Ricardo A. Reis Dep. Zootecnia Setor de Forragicultura Setor

Leia mais

COMUNICADO TECNICO. Eneide Santiago Girao 1 Jose Alcimar LeaP

COMUNICADO TECNICO. Eneide Santiago Girao 1 Jose Alcimar LeaP COMUNICADO TECNICO Eneide Santiago Girao 1 Jose Alcimar LeaP o Estado do Piaui possui urn rebanho bovino de 2.053.618 animais, segundo dados do Anuario Estatistico do Brasil (1996), cuja produtividade

Leia mais

¹ Bacharelando em Agronomia DCA/IFMG/Bambuí ² Prof. DSc. Forrragicultura e Pastagens Orientador DCA/IFMG/ Bambuí

¹ Bacharelando em Agronomia DCA/IFMG/Bambuí ² Prof. DSc. Forrragicultura e Pastagens Orientador DCA/IFMG/ Bambuí Resumo Expandido para publicação na Semana de Iniciação Científica UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA FRIGORÍFICA NA FERTILIZAÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS DO GÊNERO BRACHIÁRIA Rodrigo de Paula CRISÓSTOMO

Leia mais

II SIMPAGRO da UNIPAMPA

II SIMPAGRO da UNIPAMPA II SIMPAGRO da UNIPAMPA Empreendedorismo na Campanha gaúcha Dom Pedrito, RS. 24 e 25 de agosto de 2017. Eixo 4) Agronomia, Zootecnia e áreas afins - Modalidade ensino superior AVALIAÇÃO DAS PARASITOSES

Leia mais

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO DA

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO DA RESPONSABILIDADE AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO DA PECUÁRIA Dr. Celso Eduardo da Silva Diretor Administrativo e de Projetos Coordenador de Agronegócios - Instituto Aequitas CONCEITOS DIFERENTES e COMPLEMENTARES

Leia mais

Laetitia Marie Louise Chadouteaud Solteira 27 anos

Laetitia Marie Louise Chadouteaud Solteira 27 anos Laetitia Marie Louise Chadouteaud Solteira 27 anos Contatos Americana-SP Telefone: (19)99895-4127 e-mail: laetitia@zootecnista.com.br Formações Graduada em Zootecnia Universidade Estadual Paulista "Júlio

Leia mais

Avaliação econômica do Sistema de Integração Lavoura-Pecuária

Avaliação econômica do Sistema de Integração Lavoura-Pecuária Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 7., 2010, Belo Horizonte Avaliação econômica do Sistema de Integração Lavoura-Pecuária Rafael França Fonseca (1), Maria Celuta Machado Viana (2), José Joaquim

Leia mais

RESISTÊNCIA DE LARVAS DE HELMINTOS EM PASTAGENS COM OVINOS

RESISTÊNCIA DE LARVAS DE HELMINTOS EM PASTAGENS COM OVINOS REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN 1679-7353 PUBLICAÇÃO CI ENTÍFICA DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA DE GARÇA/FAMED ANO IV, NÚMERO, 08, JANEIRO DE 2007. PERIODICIDADE:

Leia mais

REVISTA CIENTÍFICA ELETÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA ISSN: Ano V Número 09 Julho de 2007 Periódicos Semestral VERMINOSE OVINA

REVISTA CIENTÍFICA ELETÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA ISSN: Ano V Número 09 Julho de 2007 Periódicos Semestral VERMINOSE OVINA VERMINOSE OVINA ARO, Daniele Torres POLIZER, Kassiane Aparecida BELUT, Danila Salomão DE ALMEIDA, Carolina Rezende DO AMARAL, Luciane Custódio Acadêmicos da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

Leia mais

Verminoses dos bovinos: percepção de pecuaristas em Minas Gerais, Brasil

Verminoses dos bovinos: percepção de pecuaristas em Minas Gerais, Brasil doi:.4322/rbpv.18 Rev. Bras. Parasitol. Vet., Jaboticabal, v. 18, n. 3, p. 29-33, jul.-set. 9 ISSN 1984-2961 (eletrônico) Artigo Completo Verminoses dos bovinos: percepção de pecuaristas em Minas Gerais,

Leia mais

Plantas forrageiras possuem padrões estacionais de crescimento. Variam com a espécie, práticas agronômicas (adubação e irrigação), local e entre anos

Plantas forrageiras possuem padrões estacionais de crescimento. Variam com a espécie, práticas agronômicas (adubação e irrigação), local e entre anos Recapitulando... Águas Seca Águas Plantas forrageiras possuem padrões estacionais de crescimento Variam com a espécie, práticas agronômicas (adubação e irrigação), local e entre anos Planejamento de ações

Leia mais

INTEGRADO DOS HELMINTOS BOVINOS

INTEGRADO DOS HELMINTOS BOVINOS Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto de Veterinária Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública CONTROLE ESTRATÉGICO INTEGRADO DOS HELMINTOS GASTRO-INTESTINAIS DOS BOVINOS Adivaldo

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA DISCIPLINA DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO BOVINOS DE CORTE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA DISCIPLINA DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO BOVINOS DE CORTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA DISCIPLINA DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO BOVINOS DE CORTE Acadêmica: Claudia Faccio Demarco Pelotas, Junho de 2012.

Leia mais

ANÁLISE DE OPG (CONTAGEM DE OVOS POR GRAMAS DE FEZES) EM OVINOS SOB A DIÉTA FITOTERÁPICA DA FOLHA DE BANANEIRA NA REGIÃO LITORÂNEA DE SANTA CATARINA

ANÁLISE DE OPG (CONTAGEM DE OVOS POR GRAMAS DE FEZES) EM OVINOS SOB A DIÉTA FITOTERÁPICA DA FOLHA DE BANANEIRA NA REGIÃO LITORÂNEA DE SANTA CATARINA ANÁLISE DE OPG (CONTAGEM DE OVOS POR GRAMAS DE FEZES) EM OVINOS SOB A DIÉTA FITOTERÁPICA DA FOLHA DE BANANEIRA NA REGIÃO LITORÂNEA DE SANTA CATARINA Gabriélle Bernardino 1 ; Lays Caroline Lemes Nogueira

Leia mais

de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão Modulo I

de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão Modulo I ϙ" ϙ>curso ➐ 頴眖頴蘟眜眜眜 de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão Modulo I MANEJO DE PASTAGENS: Bases e ajuste da taxa de lotação (carga animal) Gelci

Leia mais

Key words: age at slaughter, beef cows, early slaughter, heifers slaughters

Key words: age at slaughter, beef cows, early slaughter, heifers slaughters CARACTERIZAÇÃO DO ABATE DE FÊMEAS BOVINAS COM DIFERENTES DENTIÇÕES AO LONGO DAS ESTAÇÕES DO ANO Caroline de Avila FERNANDES* 1, Fabiano Nunes VAZ, Leonir Luiz PASCOAL, Ariel SCHREIBER, Marcelo Machado

Leia mais

Carlos Gottschall Professor do curso de Med. Veterinária da ULBRA Mestre em Zootecnia - Consultor em Produção Animal

Carlos Gottschall Professor do curso de Med. Veterinária da ULBRA Mestre em Zootecnia - Consultor em Produção Animal SUPLEMENTAÇÃO DE BOVINOS DE CORTE - As potencialidades da metade norte com base nos subprodutos da região Carlos Gottschall Professor do curso de Med. Veterinária da ULBRA Mestre em Zootecnia - Consultor

Leia mais

PESQUISA REALIZADA PELA UNEB PODE AUXILIAR NO CONTROLE DA VERMINOSE EM CAPRINOS E OVINOS

PESQUISA REALIZADA PELA UNEB PODE AUXILIAR NO CONTROLE DA VERMINOSE EM CAPRINOS E OVINOS PESQUISA REALIZADA PELA UNEB PODE AUXILIAR NO CONTROLE DA VERMINOSE EM CAPRINOS E OVINOS DANILO GUSMÃO DE QUADROS - PROF. UNEB-CAMPUS IX-BARREIRAS- BA/DOUTORANDO DA UNESP-JABOTICABAL-SP ANDRÉ CARLOTO VIELMO

Leia mais

Moacyr Bernardino Dias-Filho

Moacyr Bernardino Dias-Filho Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental www.diasfilho.com.br 1 Evolução da pecuária bovina no Brasil Passado No início dos anos 1900, a pecuária bovina era obsoleta, incapaz de abastecer,

Leia mais

Epidemiologia e controle da mosca-dos-chifres (Haematobia irritans irritans) no Brasil LUÍSA NOGUEIRA DOMINGUES

Epidemiologia e controle da mosca-dos-chifres (Haematobia irritans irritans) no Brasil LUÍSA NOGUEIRA DOMINGUES Epidemiologia e controle da mosca-dos-chifres (Haematobia irritans irritans) no Brasil LUÍSA NOGUEIRA DOMINGUES USDA-ARS Knipling-Bushland US Livestock Insects Research Lab do minguesln@gmail.com 19 Setembro

Leia mais

Valor das vendas dos principais produtos Agropecuários em 2008

Valor das vendas dos principais produtos Agropecuários em 2008 MANEJO E EVOLUÇÃO DE REBANHO DE BOVINOS DE CORTE Prof. Dr. Cássio C. Brauner Prof. Dr. Marcelo A. Pimentel Departamento de Zootecnia FAEM -UFPel Valor das vendas dos principais produtos Agropecuários em

Leia mais

Folhas de Bananeira no Controle de Nematódeos Gastrintestinais de Ovinos

Folhas de Bananeira no Controle de Nematódeos Gastrintestinais de Ovinos 286 Folhas de Bananeira no Controle de Nematódeos Gastrintestinais de Ovinos na Folhas de Bananeira no Controle de Nematódeos Gastrintestinais de Ovinos na Leaves of Banana Tree for the Control of Gastrointestinal

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 6.048, DE 2016 (Do Sr. Afonso Hamm)

PROJETO DE LEI N.º 6.048, DE 2016 (Do Sr. Afonso Hamm) *C0061170A* C0061170A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 6.048, DE 2016 (Do Sr. Afonso Hamm) Dispõe sobre a Política Nacional de Incentivo à Ovinocaprinocultura. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: AGRICULTURA,

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO E DO NÚMERO DE DIAS DE CHUVA NO MUNICÍPIO DE PETROLINA - PE

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO E DO NÚMERO DE DIAS DE CHUVA NO MUNICÍPIO DE PETROLINA - PE CAPTAÇÃO E MANEJO DE ÁGUA DE CHUVA PARA SUSTENTABILIDADE DE ÁREAS RURAIS E URBANAS TECNOLOGIAS E CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA TERESINA, PI, DE 11 A 14 DE JULHO DE 2 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO E DO NÚMERO DE DIAS

Leia mais

TESTE PARA QUANTIFICAR A RESISTtNCIA DE NEMATODEOS CONTRA PRODUTOS ANTI-HELHfNTICOS

TESTE PARA QUANTIFICAR A RESISTtNCIA DE NEMATODEOS CONTRA PRODUTOS ANTI-HELHfNTICOS ISSN 0100-7807, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA Vinculada ao Mirusté rto da Agricultura Centro Nacional de Pesqutsa de Gado de Corte - CNPGC Rodovia BR 262. km 4 Caixa Postal 154

Leia mais

AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO POR LARVAS INFECTANTES DE NEMATÓDEOS EM PASTAGEM DE Cynodon sp. EM UM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE LEITE 1

AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO POR LARVAS INFECTANTES DE NEMATÓDEOS EM PASTAGEM DE Cynodon sp. EM UM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE LEITE 1 AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO POR LARVAS INFECTANTES DE NEMATÓDEOS EM PASTAGEM DE Cynodon sp. EM UM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE LEITE 1 CAIO AUGUSTO PERAZZA 2, MARCOS AURÉLIO LOPES 3, ANDRÉ HENRIQUE OLIVEIRA DE

Leia mais

INFECÇÃO NATURAL POR HELMINTOS GASTRINTESTINAIS DURANTE OS PRIMEIROS DOIS ANOS DE VI- DA, NA REGIÃO DE ILHA SOLTEIRA, SP

INFECÇÃO NATURAL POR HELMINTOS GASTRINTESTINAIS DURANTE OS PRIMEIROS DOIS ANOS DE VI- DA, NA REGIÃO DE ILHA SOLTEIRA, SP MARIA CONCEIÇÃO ZOCOLLER INFECÇÃO NATURAL POR HELMINTOS GASTRINTESTINAIS EM BO- VINOS DURANTE OS PRIMEIROS DOIS ANOS DE VI- DA, NA REGIÃO DE ILHA SOLTEIRA, SP Tese apresentada ao Decanato de Pesquisa e

Leia mais

DESEMPENHO DE NOVILHAS MESTIÇAS EM DIFERENTES NÍVEIS DE SUPLEMENTAÇÃO NA ÉPOCA DA SECA, SOBRE INFLUÊNCIA DO ACÚMULO DE PASTAGEM DIFERIDA.

DESEMPENHO DE NOVILHAS MESTIÇAS EM DIFERENTES NÍVEIS DE SUPLEMENTAÇÃO NA ÉPOCA DA SECA, SOBRE INFLUÊNCIA DO ACÚMULO DE PASTAGEM DIFERIDA. DESEMPENHO DE NOVILHAS MESTIÇAS EM DIFERENTES NÍVEIS DE SUPLEMENTAÇÃO NA ÉPOCA DA SECA, SOBRE INFLUÊNCIA DO ACÚMULO DE PASTAGEM DIFERIDA. Isabela Carvalho Costa 1 ; Valdir Botega Tavares 2 ; Fernando Ramos

Leia mais

ASPECTOS IMPORTANTES PARA O SUCESSO DA. Zootecnista: Cledson Augusto Garcia Docente da Graduação

ASPECTOS IMPORTANTES PARA O SUCESSO DA. Zootecnista: Cledson Augusto Garcia Docente da Graduação ASPECTOS IMPORTANTES PARA O SUCESSO DA PRODUÇÃO DE OVINOS DE CORTE Zootecnista: Cledson Augusto Garcia Docente da Graduação Jacó: o precursor do Pastoreio Racional O BOM PASTOR COMEÇA DESDE CEDO PASTOR:

Leia mais

EmpresaBrasileiradePesquisaAgropecuária EmbTapa Pecuária Sudeste. CEP: São Car/os, SP

EmpresaBrasileiradePesquisaAgropecuária EmbTapa Pecuária Sudeste. CEP: São Car/os, SP Ministério da Agricultura e do Abastecimento EmpresaBrasileiradePesquisaAgropecuária EmbTapa Pecuária Sudeste Ministério daagricultura e do Abastecimento CEP: 13560-970 São Car/os, SP Rod. Washington Luiz,

Leia mais

Controle Biológico de Helmintos Parasitos Gastrintestinais: Situação Atual e Perspectivas. Artur Kanadani Campos DVT/UFV

Controle Biológico de Helmintos Parasitos Gastrintestinais: Situação Atual e Perspectivas. Artur Kanadani Campos DVT/UFV Controle Biológico de Helmintos Parasitos Gastrintestinais: Situação Atual e Perspectivas Artur Kanadani Campos DVT/UFV Controle das Helmintoses Gastrintestinais Controle convencional: uso de fármacos

Leia mais

Perspectivas e Cenários para a Pecuária Bovina. Enio Bergoli Secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca

Perspectivas e Cenários para a Pecuária Bovina. Enio Bergoli Secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca Perspectivas e Cenários para a Pecuária Bovina Enio Bergoli Secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca Produção mundial de carne bovina (em mil ton de equivalentes carcaça

Leia mais

2ª Edição. Editores: Sebastião de Campos Valadares Filho Marcos Inácio Marcondes Mario Luiz Chizzotti Pedro Veiga Rodrigues Paulino

2ª Edição. Editores: Sebastião de Campos Valadares Filho Marcos Inácio Marcondes Mario Luiz Chizzotti Pedro Veiga Rodrigues Paulino 2ª Edição Editores: Sebastião de Campos Valadares Filho Marcos Inácio Marcondes Mario Luiz Chizzotti Pedro Veiga Rodrigues Paulino UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA 2010 2 a Edição

Leia mais

Produção de ovinos de corte em sistemas de integração

Produção de ovinos de corte em sistemas de integração 13 Produção de ovinos de corte em sistemas de integração José Alexandre Agiova da Costa Carmen Iara Mazzoni Gonzalez 190 Sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta: a produção sustentável A ovinocultura

Leia mais

VIABILIDADE DO TRIGO CULTIVADO NO VERÃO DO BRASIL CENTRAL

VIABILIDADE DO TRIGO CULTIVADO NO VERÃO DO BRASIL CENTRAL VIABILIDADE DO TRIGO CULTIVADO NO VERÃO DO BRASIL CENTRAL Auri Fernando de Moraes 1, Alexandre Pereira Bonfá 1, Walter Quadros Ribeiro Júnior 2, Maria Lucrécia Gerosa Ramos 3, Júlio César Albrecht 2, Renato

Leia mais

Até onde há viabilidade econômica na adubaçãode pastagens? Joel Hillesheim Eng. Agrônomo Somaagro

Até onde há viabilidade econômica na adubaçãode pastagens? Joel Hillesheim Eng. Agrônomo Somaagro Boas Práticas para Uso Eficiente de Fertilizantes em Pastagens Até onde há viabilidade econômica na adubaçãode pastagens? Joel Hillesheim Eng. Agrônomo Somaagro CENÁRIO CENSO AGROPECUÁRIO 2006: 160 MI

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Veterinária da UFMG Programa de Pós-graduação em Zootecnia. Natália Vieira Sollecito

Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Veterinária da UFMG Programa de Pós-graduação em Zootecnia. Natália Vieira Sollecito Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Veterinária da UFMG Programa de Pós-graduação em Zootecnia Natália Vieira Sollecito Taxa de reconcepção de novilhas de diferentes grupos genéticos com 1º

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS INSTITUTO DE VETERINÁRIA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS INSTITUTO DE VETERINÁRIA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS INSTITUTO DE VETERINÁRIA Análise dos fatores DEPARTAMENTO de risco relacionados DE à PARASITOLOGIA resistência

Leia mais

30/05/2010. Custo total da atividade de engorda (US$/100kg carcaça) Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste

30/05/2010. Custo total da atividade de engorda (US$/100kg carcaça) Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste Custo da produção de carne no Brasil Custo total da atividade de engorda (US$/100kg carcaça) Embrapa Amazônia Oriental Fonte: Agri Benchmark Beef Report (2008) Características importantes da pecuária brasileira

Leia mais

Ganho de Peso de Coelhos de Diferentes Grupos Genéticos

Ganho de Peso de Coelhos de Diferentes Grupos Genéticos VI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - Campus Bambuí VI Jornada Científica 21 a 26 de outubro de 2013 Ganho de Peso de Coelhos de Diferentes Grupos Genéticos Felipe Evangelista PIMENTEL¹, Luiz Carlos

Leia mais

UFPA- FAMET- Brasil- Belém-

UFPA- FAMET- Brasil- Belém- ESTUDO DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO PARA O PERIODO DE 1975 A 1994 NA CIDADE DE BELÉM-PA Luciana Danielle Antunes Monteiro 1, Maria Aurora Santos da Mota 2 1 UFPA- FAMET- Brasil- Belém- luciana.ufpa@yahoo.com.br

Leia mais

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO EM DIFERENTES INTERVALOS DE CLASSES PARA ITUPORANGA SC

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO EM DIFERENTES INTERVALOS DE CLASSES PARA ITUPORANGA SC ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO EM DIFERENTES INTERVALOS DE CLASSES PARA ITUPORANGA SC Katiani ELI 1, Leonardo NEVES 2, Roberto HAVEROTH 3, Joabe W. PITZ 1, Isaac W. PITZ 3, Júlio

Leia mais

Dectomax Solução Injetável a 1% Marca de Doramectin

Dectomax Solução Injetável a 1% Marca de Doramectin Uso Veterinário Características do Produto: Dectomax é um parasiticida injetável de amplo espectro para bovinos, suínos e ovinos. Uma injeção de pequeno volume controla eficazmente uma ampla variedade

Leia mais

Utilização de Folhas da Bananeira no Controle de Nematódeos Gastrintestinais de Ovinos na Região Semiárida

Utilização de Folhas da Bananeira no Controle de Nematódeos Gastrintestinais de Ovinos na Região Semiárida Utilização de Folhas da Bananeira no Controle de Nematódeos Gastrintestinais de Ovinos na Região Semiárida Utilization of Leaves of Banana Tree in the Control of Gastrointestinal Nematodes of sheep in

Leia mais

Fortalecimento da Ovinocultura de Corte no Município de Dormentes, Alto Sertão de Pernambuco

Fortalecimento da Ovinocultura de Corte no Município de Dormentes, Alto Sertão de Pernambuco Fortalecimento da Ovinocultura de Corte no Município de Dormentes, Alto Sertão de Pernambuco NOGUEIRA, Daniel Maia. Embrapa Semi-Árido, daniel@cpatsa.embrapa.br ; MORAES, Salete Alves de, salete.moraes@cpatsa.embrapa.br

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Bovinocultura de Corte e Leite Código da Disciplina: AGR 361 Curso: Agronomia Semestre de oferta da disciplina: 7 p Faculdade responsável: Agronomia Programa em vigência

Leia mais

Epidemiologia das helmintoses gastrintestinais de ovinos no Planalto Catarinense ABSTRACT

Epidemiologia das helmintoses gastrintestinais de ovinos no Planalto Catarinense ABSTRACT Ciência Rural, Santa Maria, Epidemiologia v.34, n.6, p.1889-1895, das helmintoses nov-dez, gastrintestinais 2004 de ovinos no Planalto Catarinense ISSN 0103-8478 1889 Epidemiologia das helmintoses gastrintestinais

Leia mais

Rotação de Pastagem no Controle de Helmintos

Rotação de Pastagem no Controle de Helmintos Rotação de Pastagem no Controle de Helmintos ~a Empresa Br.sil.lr. de Pesquisa Agropecuárl. Centro de Pesquisa Agro/lorestal da Amazônia Orlent.1 Ministério da Agricultura, Pecuária" Abastecimento ISSN

Leia mais

Valor nutritivo do feno de Tifton 85 (Cynodon spp.) sequeiro em cinco idades de corte

Valor nutritivo do feno de Tifton 85 (Cynodon spp.) sequeiro em cinco idades de corte Valor nutritivo do feno de Tifton 85 (Cynodon spp.) sequeiro em cinco idades de corte Duarte Carvalho Minighin 1, Carlos Antunes Oliveira Pereira 2, Renata Vitarele Gimenes Pereira 3 1. Aluno do curso

Leia mais

Ocupação do Espaço Agropecuário no Cerrado Brasileiro

Ocupação do Espaço Agropecuário no Cerrado Brasileiro Ocupação do Espaço Agropecuário no Cerrado Brasileiro Roberta Dalla Porta Gründling, MSc. NESPRO; EMBRAPA Júlio Otávio Jardim Barcellos, DSc. NESPRO; UFRGS Introdução Rebanho Bovino Brasileiro Uso Agrícola

Leia mais

MASSA DE COMPONENTES MORFOLÓGICOS NO PRÉ-PASTEJO DE BRACHIARA SOB OFERTAS DE FORRAGEM

MASSA DE COMPONENTES MORFOLÓGICOS NO PRÉ-PASTEJO DE BRACHIARA SOB OFERTAS DE FORRAGEM MASSA DE COMPONENTES MORFOLÓGICOS NO PRÉ-PASTEJO DE BRACHIARA SOB OFERTAS DE FORRAGEM Michele Cíntia SILVA* 1, Marcela Azevedo MAGALHÃES 1, Priscila Júnia Rodrigues da CRUZ 1, Estella Rosseto JANUSCKIEWICZ

Leia mais

Porto Alegre 22 e 23 de setembro de 2011

Porto Alegre 22 e 23 de setembro de 2011 Porto Alegre 22 e 23 de setembro de 2011 Ing.Agr. MBA Catalina Boetto Universidad Católica de Córdoba MBG División Ganadería SAGRA SA Sumário 1. Introdução 2. Intensificação da pecuária bovina: pasto ou

Leia mais

INTEGRAÇÃO LAVOURA- Prof. Dr. Gelci Carlos Lupatini. UNESP Campus Experimental de Dracena 8200

INTEGRAÇÃO LAVOURA- Prof. Dr. Gelci Carlos Lupatini. UNESP Campus Experimental de Dracena 8200 INTEGRAÇÃO LAVOURA- PECUÁRIA Prof. Dr. Gelci Carlos Lupatini UNESP Campus Experimental de Dracena (18) 3821-8200 8200 lupatini@dracena.unesp.br 1 INTRODUÇÃO Monocultivo de culturas e pastagens; Problemas

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICA: ESTUDO DE CASO DE QUATRO SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE NO MATO GROSSO DO SUL

ANÁLISE ECONÔMICA: ESTUDO DE CASO DE QUATRO SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE NO MATO GROSSO DO SUL ANÁLISE ECONÔMICA: ESTUDO DE CASO DE QUATRO SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE NO MATO GROSSO DO SUL 25 Cid Isidoro Demarco Martins* Armindo Neivo Kichel** 1 - INTRODUÇÃO A pesquisa tem, como objetivo,

Leia mais

COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA

COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA Mariana S. de Proença 1, Leonel J. Ribeiro 2, Maria C. Ferrari 3, Flavia C. Cavalini 4 1 Graduanda em Agronegócio,

Leia mais

Produtividade de Matéria Seca de Capim Brachiaria brizantha cv. Marandu, com residual de 4 Toneladas de Cama Aviária e Diferentes Doses de Nitrogênio.

Produtividade de Matéria Seca de Capim Brachiaria brizantha cv. Marandu, com residual de 4 Toneladas de Cama Aviária e Diferentes Doses de Nitrogênio. Produtividade de Matéria Seca de Capim Brachiaria brizantha cv. Marandu, com residual de 4 Toneladas de Cama Aviária e Diferentes Doses de Nitrogênio. A. B. DOURADO¹, M. R. CARBALLAL², M. F. C DIOGO³,

Leia mais

RESUMO DA PALESTRA VERTICALIZAÇÃO DA PECUÁRIA. Estadual de Londrina, Paraná, Brasil. *

RESUMO DA PALESTRA VERTICALIZAÇÃO DA PECUÁRIA. Estadual de Londrina, Paraná, Brasil. * 328 RESUMO DA PALESTRA VERTICALIZAÇÃO DA PECUÁRIA Silva, C. B. 1 ; Seneda, M. M. 1* 11 Laboratório de Biotecnologia da Reprodução Animal - REPROA, Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil. *e-mail:

Leia mais

Diagnóstico de larvas de primeiro estágio de nematóides gastrintestinais de bezerros leiteiros do município de Paty do Alferes- RJ

Diagnóstico de larvas de primeiro estágio de nematóides gastrintestinais de bezerros leiteiros do município de Paty do Alferes- RJ Diagnóstico de larvas de primeiro estágio de nematóides gastrintestinais de bezerros leiteiros do município de Paty do Alferes- RJ Diagnosis of first stage larvae of gastrointestinal nematodes of dairy

Leia mais

DOS NEMATÓDEO5 GATRINTESTINAIS EM

DOS NEMATÓDEO5 GATRINTESTINAIS EM ISSN 0100-7750 JANEIRO, 1996 EPIDEMIOLOGIA DOS NEMATÓDEO5 GATRINTESTINAIS EM BOVINOS DE CORTE NOS CERRADOS E O CONTROLE ESTRATEGICO NO BRASIL MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO ABASTECIMENTO E DA REFORMA AGRÁRIA

Leia mais

REPETIBILIDADE. O termo repetibilidade refere-se a expressão de um mesmo caráter em épocas distintas na vida do animal.

REPETIBILIDADE. O termo repetibilidade refere-se a expressão de um mesmo caráter em épocas distintas na vida do animal. REPETIBILIDADE O termo repetibilidade refere-se a expressão de um mesmo caráter em épocas distintas na vida do animal. Produção de leite e gordura, produção de lã, comprimento da lã, peso e forma do ovo,

Leia mais