Resultados de fala após palatoplastia: estudo comparativo prospectivo entre as técnicas de Veau modificada e Furlow

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Resultados de fala após palatoplastia: estudo comparativo prospectivo entre as técnicas de Veau modificada e Furlow"

Transcrição

1 ARTIGO ORIGINAL Resultados de fala após palatoplastia: estudo comparativo prospectivo entre as técnicas de Veau modificada e Furlow Speech after palatoplasty: prospective and comparative study between modified Veau and Furlow techniques Camila Queiroz de Moraes Silveira Di Ninno 1, Camila Carolina de Faria Macedo 2, Nathália de Jesus Ferreira 2, Sásia Corine Miranda Gomes 2, Marisa de Sousa Viana Jesus 3, Silvana Matos Lopes 4, Izabel Miranda Campolina 1, Renato Rocha Lage 5 RESUMO Objetivo: Comparar as técnicas cirúrgicas de palatoplastia Veau modificada e Furlow, utilizadas em um centro de tratamento de fissuras labiopalatinas, em relação aos efeitos na fala. Método: Estudo prospectivo, em que 57 crianças submetidas à palatoplastia primária pelas técnicas Veau modificada e Furlow, por um mesmo cirurgião plástico, foram avaliadas quanto a presença de refluxo nasal, articulação compensatória, hipernasalidade, escape de ar nasal e fístula. Os dados foram obtidos por meio da consulta a prontuários médicos, avaliação perceptivo-auditiva, uso do espelho de Glatzel e da inspeção intraoral. Resultados: A maioria das crianças da amostra apresentou ausência de refluxo nasal, de articulação compensatória e de fístula de palato. Não houve diferença entre as técnicas cirúrgicas empregadas e as variáveis analisadas. Em relação ao escape de ar nasal, houve tendência à diferença, com maior presença do escape na técnica de Veau modificada. Conclusão: Não há diferença entre as técnicas cirúrgicas comparadas em relação aos parâmetros investigados. Porém, existe tendência a melhores resultados de fala em crianças submetidas à técnica de Furlow. Descritores: Fissura palatina. Distúrbios da fala. Cirurgia plástica. ABSTRACT Objective: To compare surgical techniques of palatoplasty, modified Veau and Furlow, used in one treatment center of cleft lip and palate, in relation to speech effects. Methods: Cross-sectional study, that 57 children was submitted to a primary palatoplasty by the techniques modified Veau and Furlow by the same plastic surgeon, it was evaluated while for the presence of nasal reflux, compensatory articulation, hypernasality, nasal air leak and fistula. Data were obtained by consultation of medical records, perceptual-auditory evaluation, use of the Glatzel mirror and intraoral inspection. Results: Most children in the sample showed absence of nasal reflux, compensatory articulation, and palate fistula. There wasn t difference between the surgical techniques used and the variables analyzed. In relation to nasal air leak, it was trend to difference with higher presence of escape in modified Veau techniques. Conclusion: There is no difference between the surgical techniques compared in relation to the parameters investigated. There is no difference between surgical techniques compared with respect to the parameters investigated. However, there is a trend towards better speech results in children submitted to Furlow technique. Keywords: Cleft palate. Speech disorders. Plastic surgery. 1. Professora Doutora do Curso de Especialização em Motricidade Orofacial da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Belo Horizonte, MG, Brasil. 2. Acadêmica de Fonoaudiologia da PUC Minas, Belo Horizonte, MG, Brasil. 3. Professora Mestre do Curso de Fonoaudiologia do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, Belo Horizonte, MG, Brasil. 4. Pós-graduanda do Curso de Especialização em Motricidade Orofacial da PUC Minas, Belo Horizonte, MG, Brasil. 5. Cirurgião Plástico, regente e coordenador do Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital da Baleia, Belo Horizonte, MG, Brasil; Coordenador médico do CENTRARE, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), membro especialista da Associação Brasileira de Cirurgia Craniomaxilofacial (ABCCMF). Correspondência: Camila Queiroz de Moraes Silveira Di Ninno Av. Vereador José Diniz, 3457 sala 1703 Campo Belo São Paulo, SP, Brasil CEP: camilaninno@uol.com.br 74

2 Resultados de fala após palatoplastia INTRODUÇÃO A fissura labiopalatina está entre as malformações craniofaciais mais comuns em nossa espécie, com ocorrência entre 1:500 e 1:700. Decorre da falta de fusão dos processos embrionários responsáveis pela formação da face e do palato, podendo ser unilateral, bilateral ou mediana e acometer o lábio, o palato ou ambos 1,2. Em relação às fissuras que envolvem o palato, estas interferem no mecanismo velofaríngeo assegurado pelo movimento sincronizado do palato mole, paredes laterais e posterior da faringe. Esse mecanismo desempenha importante papel na produção da fala, em relação à distribuição do fluxo aéreo expiratório e das vibrações acústicas para a cavidade oral na produção dos sons orais, e para a cavidade nasal, nos sons nasais 3,4. Para restabelecer o mecanismo velofaríngeo, a palatoplastia é considerada a base do tratamento do paciente com fissura palatina, pois somente com a reconstrução do palato é possível o reposicionamento muscular e o restabelecimento do mecanismo velofaríngeo 5-7. Como complicações pós-operatórias da palatoplastia, a fístula oronasal poderá ocorrer em decorrência de cicatrização deficiente por tensão, ausência de várias camadas de fechamento ou falta de cuidados após a cirurgia Na literatura, não existe consenso a respeito de qual técnica de palatoplastia ocasiona menor número de complicações 9. Além da presença de fístula, após a palatoplastia primária, o palato pode ficar curto, impedindo o bom funcionamento do mecanismo velofaríngeo. Hoje se sabe que, quanto mais cedo se realizar a palatoplastia, melhores resultados de fala podem ser alcançados. No entanto, evita-se a cirurgia muito precocemente, a fim de minimizar a incidência de iatrogenias morfológicas. Diversos cirurgiões recomendam que a cirurgia seja realizada entre um ano e um ano e seis meses de idade, quando as estruturas anatômicas estão mais identificáveis e a musculatura do palato mais desenvolvida, o que torna a cirurgia mais exequível, além de ser a idade de início da aquisição da fala 5,11. O reposicionamento anatômico do músculo levantador do véu palatino, que se encontra inserido na margem posterior do palato duro, com fibras longitudinalmente direcionadas, é fundamental na palatoplastia. A desinserção das fibras e seu posicionamento em sentido transversal, unindo-as com as fibras do outro lado da fissura, permitem a função esfincteriana e elevadora da musculatura palatina, necessária para a oclusão oronasal 10. No Serviço de Cirurgia Plástica do Centro de Tratamento e Reabilitação de Fissuras Labiopalatais e Deformidades Craniofaciais (CENTRARE), do Hospital da Baleia (Belo Horizonte, MG), são utilizadas rotineiramente as técnicas cirúrgicas de palatoplastia de Veau modificada e Furlow. A técnica cirúrgica de Veau é descrita pela liberação completa dos retalhos mucoperiósteos na sua porção anterior. Realiza-se, em seguida, a sutura da mucosa nasal, a liberação e o deslocamento dos retalhos palatais baseados na artéria palatina maior, que deve ser amplamente mobilizada, expondo seu ponto de emergência óssea. O retalho vomeriano pode ser utilizado para fechamento do forro nasal. Em seguida, é feita a sutura da mucosa nasal 12. Na técnica de Veau modificada, utilizada no CENTRARE, é realizada a veloplastia intravelar com reposicionamento dos músculos elevador e tensor do palato e descolamento dos mesmos das mucosas oral e nasal, com liberação do osso do palato, mas com dissecções mínimas. De acordo com a pesquisa realizada em Minas Gerais, a técnica cirúrgica Veau é uma das mais utilizadas na palatoplastia 13. A técnica de Furlow, por sua vez, baseia-se em uma dupla plástica em Z, com retalhos opostos para tratamento primário da fissura palatina. Tem como objetivo fechar o palato mole, por meio de uma cinta muscular criada mais posteriormente com a transposição dos retalhos contendo a musculatura palatina, como também o alongando por meio dos princípios da plástica em Z, o que contribui para aumentar a espessura do palato e para o fechamento velofaríngeo 14. A técnica de Furlow não utiliza tecido do palato duro para alongar o palato mole. Há realmente um ganho de 0,5 a 1,0 cm no comprimento do palato posterior, já que não há área cruenta que force a contração desses tecidos de volta à sua origem 10. O objetivo deste estudo foi comparar as duas técnicas cirúrgicas de palatoplastia utilizadas no CENTRARE, Veau modificada e Furlow, em relação ao seu efeito na fala. MÉTODO Para a realização deste estudo, o projeto foi apreciado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital da Baleia (parecer 30/2011). O cirurgião responsável pelo serviço de cirurgia plástica do CENTRARE, desde 2006, utiliza duas técnicas cirúrgicas de palatoplastia (Veau modificada e Furlow) em crianças com fissura palatina. A escolha da técnica cirúrgica empregada é feita de forma pseudoaleatória, alternando em cada caso o uso de uma das duas técnicas. Nessa perspectiva, foi realizado um estudo prospectivo, no qual se comparou a eficácia dessas técnicas cirúrgicas quanto aos resultados de fala. A amostra foi composta por 57 crianças, de ambos os gêneros, submetidas a palatoplastia primária pelas técnicas de Veau modificada ou Furlow, realizadas no Serviço de Cirurgia Plástica do CENTRARE, por um mesmo cirurgião plástico, experiente nas duas técnicas referidas. Como critério de inclusão na pesquisa, participaram da amostra todas as crianças submetidas a palatoplastia primária a partir de 2006, cujos pais ou responsáveis assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, obedecendo à resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Foram excluídas as crianças operadas após os cinco anos de idade ou portadoras de síndromes associadas. De acordo com estimativa da equipe do CENTRARE, 120 pacientes eram candidatos a participar da pesquisa. As avaliações fonoaudiológicas foram realizadas pela mesma fonoaudióloga, a qual apresenta cerca de 20 anos de experiência na área. Essa profissional avaliou as crianças sem o conhecimento prévio da técnica cirúrgica realizada. As informações relacionadas ao gênero, à classificação dos tipos de fissura e à idade na qual a criança foi submetida a palatoplastia foram obtidas por meio de consulta aos prontuários médico-hospitalares e confirmadas com os responsáveis. Com base na classificação proposta por Spina et al. 15, as fissuras de palato foram subdivididas em: 75

3 pós-forame incisivo (PF), transforame incisivo unilateral (TU), transforame incisivo bilateral (TB) e outros (O). Com relação à idade na época da palatoplastia primária, esta foi agrupada nas seguintes faixas etárias: até dois anos e acima de dois anos de idade. Além disso, os pais foram questionados quanto à presença ou ausência de refluxo nasal de alimentos durante a deglutição. Por meio da avaliação perceptivo-auditiva, do teste de emissão de ar nasal realizado com o uso do espelho de Glatzel e da inspeção intraoral 2,16, avaliou-se a presença ou não de articulações compensatórias (AC), hipernasalidade, escape de ar nasal (EAN) e fístula de palato. De acordo com a proposta de Trindade et al. 4, a partir dos dados coletados, a impressão diagnóstica do mecanismo velofaríngeo das crianças avaliadas foi classificada em: adequada: ausência de hipernasalidade, AC, EAN e de refluxo nasal de alimentos; marginal: presença de hipernasalidade, AC, EAN ou refluxo nasal de alimentos, mas de maneira assistemática em ambos; inadequada: presença sistemática de hipernasalidade, AC, EAN ou refluxo nasal de alimentos. Incluímos, ainda, a classificação inconclusiva, quando a criança não colaborou para a avaliação completa ou na ausência de dados essenciais para a definição da impressão diagnóstica. A análise estatística foi realizada por meio do teste quiquadrado, com o objetivo de verificar a associação entre a técnica cirúrgica e as variáveis gênero, tipo de fissura, idade na palatoplastia, refluxo nasal, AC, hipernasalidade, EAN, fístula e impressão diagnóstica do mecanismo velofaríngeo. O teste de hipótese para proporção foi também utilizado com o objetivo de verificar se cada aspecto avaliado tinha frequência considerável, ou seja, se ocorria em mais que 50% da amostra. Para ambos os testes, foi adotado o nível de significância de 5%. RESULTADOS A amostra deste estudo foi composta por 57 crianças, 34 (59,65%) do gênero masculino e 23 (40,35%) do gênero feminino, sendo que 22 (38,6%) foram submetidas à técnica cirúrgica de Furlow e 35 (61,4%) à técnica de Veau modificada, entre um e cinco anos de idade (média de 2 anos ± 11 meses). Com relação ao tipo de fissura, não houve diferença (p=0,577) entre as técnicas cirúrgicas adotadas (Tabela 1). Quanto à idade na palatoplastia, também não houve diferença entre as técnicas cirúrgicas (p=0,486). Observa-se que a maior parte das crianças foi operada entre 12 e 24 meses, independente da técnica (Tabela 2). O refluxo nasal esteve ausente na maioria das crianças, independente (p=0,598) da técnica cirúrgica (Tabela 3). Com relação aos resultados de fala das crianças deste estudo, pode-se observar que não houve diferenças entre as técnicas utilizadas e a presença de AC (p=0,481), hipernasalidade (p=0,627) e EAN (p=0,068) (Tabelas 4 a 6). No entanto, para o EAN, o valor de p encontrado indica tendência a associação. Observa-se que, dentre as crianças submetidas à técnica Furlow, a maioria teve EAN ausente, enquanto que dentre as crianças submetidas à Veau modificada, a maioria apresentou EAN presente. Não houve associação (p=0,779) entre a presença de fístula de palato e a técnica cirúrgica utilizada (Tabela 7). Quanto à associação entre técnica cirúrgica e a impressão diagnóstica do mecanismo velofaríngeo, também não foram observadas diferenças (p=0,211). A maioria das crianças teve impressão diagnóstica adequada, independente da técnica cirúrgica (Tabela 8). No que se refere aos resultados do teste de hipótese para proporção, nota-se que a ausência de refluxo nasal, AC e fístula foram achados com diferença, no sentido de ocorrerem em mais de 50% da amostra estudada. Vale ressaltar que o gênero masculino, a técnica cirúrgica Veau modificada e a ausência de hipernasalidade foram achados com tendência a diferença. Tabela 1 Associação entre as técnicas cirúrgicas e tipo de fissura (p=0,577). Tipo de fissura Pós-forame Transforame Furlow 10 (47,62%) 11 (52,38%) 21 (100%) Veau 14 (40,00%) 21 (60,00%) 35 (100%) 24 (42,86%) 32 (57,14%) 56 (100%) Tabela 2 Associação entre as técnicas cirúrgicas e idade na palatoplastia (p=0,486). Idade na palatoplastia Total 12 a meses ou meses de 25 a 60 meses geral Furlow 14 (63,64%) 8 (36,36%) 22 (100%) Veau 19 (54,29%) 16 (45,71%) 35 (100%) 33 (57,89%) 24 (42,11%) 57 (100%) Tabela 3 Associação entre as técnicas cirúrgicas e refluxo nasal (p=0,598). Refluxo nasal Furlow 14 (73,68%) 5 (26,32%) 19 (100%) Veau 22 (66,67%) 11 (33,33%) 33 (100%) 36 (69,23%) 16 (30,77%) 52 (100%) Tabela 4 Associação entre as técnicas cirúrgicas e articulação compensatória (p=0,481). Articulação compensatória Furlow 16 (72,73%) 6 (27,27%) 22 (100%) Veau 21 (63,64%) 12 (36,36%) 33 (100%) 37 (67,27%) 18 (32,73%) 55 (100%) 76

4 Resultados de fala após palatoplastia Tabela 5 Associação entre as técnicas cirúrgica e hipernasalidade (p=0,627). Hipernasalidade Furlow 14 (63,64%) 8 (36,36%) 22 (100%) Veau 20 (57,14%) 15 (42,86%) 35 (100%) 34 (59,65%) 23 (40,35%) 57 (100%) Tabela 6 Associação entre as técnicas cirúrgicas e escape de ar nasal (p=0,068). Escape de ar nasal Ausente Ausente/ Presente Presente Furlow 12 (66,67%) 1 (5,56%) 5 (27,78%) 18 (100%) Veau 9 (32,14%) 2 (7,14%) 17 (60,71%) 28 (100%) 21 (45,65%) 3 (6,52%) 22 (47,83%) 46 (100%) Tabela 7 Associação entre as técnicas cirúrgicas e fístula de palato (p=0,779). Fístula Furlow 14 (77,78%) 4 (22,22%) 18 (100%) Veau 23 (74,19%) 8 (25,81%) 31 (100%) 37 (75,51%) 12 (24,49%) 49 (100%) Tabela 8 Associação entre impressão diagnóstica e as técnicas cirúrgicas (p=0,211). Impressão Total diagnóstica Furlow Veau geral Adequada e marginal 17 (43,59%) 22 (56,41%) 39 (100%) Inadequada 4 (40,00%) 6 (60,00%) 10 (100%) Inconclusiva 1 (12,50%) 7 (87,50%) 8 (100%) DISCUSSÃO O presente estudo pretendia avaliar todas as crianças operadas pelas técnicas cirúrgicas Veau modificada e Furlow, realizadas no CENTRARE, por um mesmo cirurgião, a partir de Entretanto, da população inicial composta por 120 crianças, 57 foram incluídas nesta pesquisa, em função dos critérios de exclusão adotados e, principalmente, pela dificuldade de estabelecer contato com as demais crianças operadas. Até o momento, não existe um consenso na literatura com relação à melhor técnica de palatoplastia, em decorrência dos vários fatores associados à produção da fala. Embora muitos estudos demonstrem que técnicas distintas de palatoplastia podem levar a diferentes resultados de fala 6, não encontramos na literatura estudos comparando especificamente as técnicas cirúrgicas Veau e Furlow em relação à fala. No presente estudo, observamos que a maioria das crianças avaliadas era do gênero masculino, o que corrobora outros trabalhos envolvendo populações de indivíduos com fissura labiopalatina 1,9,10,13, Com relação ao tipo de fissura, pode-se observar que houve predominância da fissura transforame incisivo, o que também coincide com o tipo de fissura mais frequentemente encontrado na maioria das pesquisas 9,18. Quanto à variável idade, a maioria das crianças foi submetida à palatoplastia entre um e dois anos de idade, o que está dentro da faixa etária recomendada por diversos autores 1,21,22 por ser o período de aquisição de fala. Por outro lado, observou-se neste estudo que muitas crianças ainda hoje são operadas fora da idade preconizada pela literatura 21, o que reforça a importância de que crianças nascidas com fissura de lábio e/ou palato sejam encaminhadas precocemente para centros especializados, a fim de que se submetam às cirurgias na idade ideal. Esse encaminhamento precoce também é sugerido por outros autores 5,18. Na maioria das crianças avaliadas, o refluxo nasal esteve ausente, o que é esperado 23, tendo em vista que a palatoplastia tem como função separar as cavidades oral e nasal, não somente durante a fala, mas também durante a deglutição. Grande parte da população do presente estudo não apresentou AC, o que também foi encontrado em outros estudos 6,24. Considerando que parte das crianças deste estudo ainda se encontrava na fase de desenvolvimento fonológico, a avaliação foi focada nos fones oclusivos presentes no repertório fonético do momento da avaliação. Por outro lado, ao se avaliar pacientes com fissura labiopalatina acima de quatro anos de idade não operados, um estudo realizado em nosso centro encontrou 72,9% de presença de AC, o que reforça a importância da cirurgia precoce como forma de prevenção de AC 22. Com relação à hipernasalidade, esta também esteve ausente em grande parte das crianças avaliadas, o que também foi visto em outras pesquisas. Quanto ao EAN, houve pouca diferença entre os valores de presença e ausência, entretanto, a presença EAN foi ligeiramente maior. Esse achado não condiz com outros estudos da literatura 6,24. A maioria das crianças avaliadas não apresentou fístulas após a palatoplastia primária, assim como relatado na literatura pesquisada 9,25. Ao comparar as técnicas cirúrgicas Veau modificada e Furlow, pode-se perceber que as crianças operadas com a técnica Furlow apresentaram número menor de fístulas, o que não foi encontrado em estudo anterior 10 realizado no mesmo centro, o qual apresentou maior presença de fístula em crianças operadas pela técnica cirúrgica Veau modificada. Com relação à impressão diagnóstica do mecanismo velofaríngeo, a maioria das crianças avaliadas apresentou, independente da técnica cirúrgica, mecanismo velofaríngeo adequado, o que condiz com outro estudo 6. Esse resultado era esperado, tendo em vista que as crianças foram operadas em um centro especializado e por um cirurgião experiente na área. Ainda que os resultados de fala tenham sido avaliados apenas clinicamente, o que implica em certo grau de subjetividade, as pesquisadoras procuraram minimizar esse fato, empregando uma mesma avaliadora, experiente na área, na análise de todos os casos e desconhecendo a técnica cirúrgica empregada. 77

5 Embora não tenha havido diferença entre as técnicas cirúrgicas, os dados demonstram tendência a melhores resultados de fala com a técnica de Furlow. Tal achado pode ser justificado por essa técnica propiciar maior alongamento do palato, o que pode auxiliar no adequado fechamento do mecanismo velofaríngeo, importante para fala. Apesar dos resultados obtidos terem sido satisfatórios, acredita-se que poderiam ter sido ainda melhores, se tivéssemos conseguido avaliar toda a população operada no período estudado. Crianças com fissura de palato isolada e que ficaram com a fala adequada podem não ter retornado mais ao centro para reavaliação, em função da ausência de queixas ou necessidade de complementação do tratamento. Em vista disso, julgamos necessária a continuidade da pesquisa, por meio de busca ativa das crianças que não compareceram para avaliação, a fim de se obter resultados mais fidedignos com a realidade. Caso se confirme a superioridade de uma das técnicas, esta poderá ser a técnica de escolha para todos os casos de fissura palatina operados pelo cirurgião desse centro. Esse procedimento, no entanto, não poderá ser generalizado para todos os cirurgiões, tendo em vista que a experiência e a habilidade do cirurgião com a técnica é fundamental para se atingir um bom resultado. CONCLUSÃO Comparando os resultados obtidos neste estudo, pode-se observar que não houve diferença entre as técnicas cirúrgicas Veau modificada e Furlow em relação ao efeito na fala. Porém, houve tendência a melhores resultados nas crianças submetidas à técnica cirúrgica de Furlow. REFERÊNCIAS 1. Biazon J, Peniche ACG. Estudo retrospectivo das complicações pósoperatórias em cirurgia primária de lábio e palato. Rev Esc Enferm USP. 2008;42(3): Genaro KF, Yamashita RP, Trindade IEK. Avaliação clínica e instrumental na fissura labiopalatina. In: Ferreira LP, Befi-Lopes DM, Limongi SCO, orgs. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo:Roca;2009. p Camargo LOS, Rodrigues CM, Avelar JA. Oclusão velofaríngea em indivíduos submetidos à nasoendoscopia na Clínica de Educação para Saúde (CEPS). Salusvita. 2001;20(1): Trindade IEK, Genaro KF, Yamashita RP, Miguel HC, Fukushiro AP. Proposta de classificação da função velofaríngea na avaliação perceptivo-auditiva da fala. Pró-Fono Rev Atual Cient. 2005;17(2): Silva EB, Rocha CMG, Lage RR. Fissura labiopalatina em bebês: intervenção interdisciplinar. In: Jesus MSV, Di Ninno CQMS, orgs. Fissura labiopalatina: fundamentos para a prática fonoaudiológica. São Paulo:Roca;2009. p Paniagua LM, Collares MVM, Costa SS. Estudo comparativo de três técnicas de palatoplastia em pacientes com fissura labiopalatina por meio das avaliações perceptivo-auditiva e instrumental. Arq Int Otorrinolaringol. 2010;14(1): Koh KS, Kang BS, Seo DW. Speech evaluation after repair of unilateral complete cleft palate using modified 2-flap palatoplasty. J Craniofac Surg. 2009;20(1): Wilhelmi BJ, Appelt EA, Hill L, Blackwell SJ. Palatal fistulas: rare with two-flap palatoplasty repair. Plast Reconstr Surg. 2001;107(2): Baptista EVP, Salgado IV, Pereira R. Incidência de fístula após palatoplastia. Rev Soc Bras Cir Plást. 2005;20(1): Lage RR, Ferreira BM, Nassif AD, Rodrigues HLR, Heitor BS. Complicações agudas em palatoplastia: estudo comparativo entre as técnicas de Veau modificada e Furlow. Rev Soc Bras Cir Craniomaxilofac. 2010;13(3): Carreirão S, Pintanguy I. Tratamento da fissura: conceitos atuais. Rev Bras Cir. 1989;79(6): Mélega JM. Cirurgia plástica fundamentos e arte: cirurgia reparadora de cabeça e pescoço. Rio de Janeiro:Medsi; Paranaiba LMR, Almeida H, Barros LM, Martelli DRB, Orsi-Júnior JDO, Martelli-Júnior H. s cirúrgicas correntes para fissuras lábio-palatinas, em Minas Gerais, Brasil. Braz J Otorhinolaryngol. 2009;75(6): Rocha DL. Tratamento cirúrgico da insuficiência velofaríngea. In: Trindade IEK, Silva Filho OG, orgs. Fissuras labiopalatinas: uma abordagem interdisciplinar. São Paulo:Santos;2007. p Spina V, Psillakis JM, Lapa FS, Ferreira MC. Classificação das fissuras labiopalatinas: sugestão de modificação. Rev Hosp Clin Fac Med São Paulo. 1972;27(1): Jesus MSV, Penido FA, Valente P. Avaliações fonoaudiológicas clínica e instrumental em indivíduos com fissura labiopalatina. In: Jesus MSV, Di Ninno CQMS, orgs. Fissura labiopalatina: fundamentos para a prática fonoaudiológica. São Paulo:Roca;2009. p Cerqueira MN, Teixeira SC, Naressi SCM, Ferreira APP. Ocorrências de fissuras labiopalatinas na cidade de São José dos Campos-SP. Rev Bras Epidemiol. 2005;8(2): Gadernal M, Bastos PRHO, Pontes ERJC, Bogo D. Prevalência de fissuras orofaciais diagnosticadas em um serviço de referência em casos de residentes no estado do Mato Grosso do Sul. Arq Int Otorrinolaringol. 2011;15(2): Yamashita RP, Calais LL, Miguel HC, Trindade IEK. Avaliação da resistência faríngea em indivíduos portadores de insuficiência velofaríngea com distúrbio articulatório compensatório. Acta ORL. 2006;24(4): Sperry EE. Long-term results of 2-flap palatoplasty. J Craniofac Surg. 2009;20(Suppl 2): Arantes HL, Zamar AG, Oliveira Junior FC, Rosique MJF, Rosique RG, Leal WA, et al. Fístulas e deiscências em palatoplastia primária: uma experiência institucional. Rev Bras Cir Plást. 2008;23(2): Di Ninno CQMS, Ribeiro DFS, Costa RP, Oliveira TBC, Miranda ICC. Distúrbio articulatório compensatório em crianças e adultos com fissura de palato não operada. In: 19º Congresso de Fonoaudiologia: Comunicação como direito de todos. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2011;(16): Campillay PL, Delgado SE, Brescovici SM. Avaliação da alimentação em crianças com fissura de lábio e/ou palato atendidas em um hospital de Porto Alegre. Rev CEFAC. 2010;12(2): Mituuti CT, Piazentin-Penna SHA, Brandão GR, Bento-Gonçalves CGA. Caracterização da fala de indivíduos submetidos à palatoplastia primária. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2010;15(3): Gupta R, Kumar S, Murarka AK, Mowar A. Some modifications of the Furlow palatoplasty in wide clefts: a preliminary report. Cleft Palate Craniofac J. 2011;48(1):9-19. Trabalho realizado no Centro de Tratamento e Reabilitação de Fissuras Labiopalatais e Deformidades Craniofaciais (CENTRARE) do Hospital da Baleia- Belo Horizonte, MG, Brasil. Artigo recebido: 15/1/2012 Artigo aceito: 19/4/

Formação da face Formação do lábio Formação do palato. Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem.

Formação da face Formação do lábio Formação do palato. Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem. Peterson-Falzone Formação da face Formação do lábio Formação do palato Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem. Fissura préforâme incisivo Fissura pósforâme incisivo Fissura transforâme

Leia mais

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES PORTADORES DE FISSURA DE LÁBIO E/OU PALATO DE UM CENTRO ESPECIALIZADO DE BELO HORIZONTE

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES PORTADORES DE FISSURA DE LÁBIO E/OU PALATO DE UM CENTRO ESPECIALIZADO DE BELO HORIZONTE 1002 LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES PORTADORES DE FISSURA DE LÁBIO E/OU PALATO DE UM CENTRO ESPECIALIZADO DE BELO HORIZONTE Epidemiological Survey of Patients with Cleft Lip and/or Palate at

Leia mais

Prevalência de alterações fonoaudiológicas em crianças de 5 a 9 anos de idade de escolas particulares

Prevalência de alterações fonoaudiológicas em crianças de 5 a 9 anos de idade de escolas particulares Prevalência de alterações fonoaudiológicas em crianças de 5 a 9 anos de idade de escolas particulares Palavras-chave: 1. Distúrbios de Fala. 2. Processamento Auditivo. 3. Fonoaudiologia Introdução Quando

Leia mais

RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO

RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO Artigo Original RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO ANTEROLATERAL THIGH AND RECTUS ABDOMINUS FLAPS IN LARGE TRIDIMENSIONAL HEAD

Leia mais

Characteristics of patients who underwent primary

Characteristics of patients who underwent primary Artigo Original Características dos pacientes submetidos a cirurgias corretivas primárias de fissuras labiopalatinas Characteristics of patients who underwent primary correction of the cleft-lip and palate

Leia mais

Caracterização da fala de indivíduos submetidos à palatoplastia primária

Caracterização da fala de indivíduos submetidos à palatoplastia primária Caracterização da fala de indivíduos submetidos à palatoplastia primária Characterization of the speech of individuals submitted to primary palatoplasty Artigo Original Cláudia Tiemi Mituuti 1, Silvia

Leia mais

Prevalência de fissura de palato submucosa associada à fissura labial. Prevalence of submucous cleft palate associated with cleft lip

Prevalência de fissura de palato submucosa associada à fissura labial. Prevalence of submucous cleft palate associated with cleft lip Artigo Original Prevalência de fissura de palato submucosa associada à fissura labial Prevalence of submucous cleft palate associated with cleft lip Camila Queiroz de Moraes Silveira Di Ninno 1, Karina

Leia mais

Determinação do tipo facial: cefalometria, antropometria e análise facial

Determinação do tipo facial: cefalometria, antropometria e análise facial Determinação do tipo facial: cefalometria, antropometria e análise facial Palavras-chave: Face; Cefalometria; Antropometria. Introdução A face humana com suas estruturas ósseas e musculares apresenta características

Leia mais

Incidência de fistula após palatoplastia à Von Langenbeck com veloplastia intravelar estendida

Incidência de fistula após palatoplastia à Von Langenbeck com veloplastia intravelar estendida Artigo Original Incidência de fistula após palatoplastia à Von Langenbeck com veloplastia intravelar estendida Incidence of cleft palate fistula after von Langenbeck palatoplasty with extended intravelar

Leia mais

Avaliação fonoaudiológica do indivíduo com fissura labiopalatina: fala e audição

Avaliação fonoaudiológica do indivíduo com fissura labiopalatina: fala e audição Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - HRAC Comunicações em Eventos - HRAC 2013-08 Avaliação fonoaudiológica do

Leia mais

Alterações funcionais do sistema estomatognático. em pacientes com rinite alérgica

Alterações funcionais do sistema estomatognático. em pacientes com rinite alérgica Alterações funcionais do sistema estomatognático em pacientes com rinite alérgica Palavras chave: rinite; respiração bucal; sistema estomatognático. Introdução A respiração oral pode acarretar alterações

Leia mais

Atendimento fonoaudiológico intensivo em pacientes operados de fissura labiopalatina: relato de casos

Atendimento fonoaudiológico intensivo em pacientes operados de fissura labiopalatina: relato de casos Relato de Caso Atendimento fonoaudiológico intensivo em pacientes operados de fissura labiopalatina: relato de casos Intensive speech therapy in patients operated for cleft lip and palate: case report

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO HOSPITAL DE REABILITAÇÃO DE ANOMALIAS CRANIOFACIAIS VICTOR ZILLO BOSI

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO HOSPITAL DE REABILITAÇÃO DE ANOMALIAS CRANIOFACIAIS VICTOR ZILLO BOSI UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO HOSPITAL DE REABILITAÇÃO DE ANOMALIAS CRANIOFACIAIS VICTOR ZILLO BOSI Ressonância de fala e complicações cirúrgicas após palatoplastia primária com veloplastia intravelar em pacientes

Leia mais

Aspectos posturais e morfológicos do sistema estomatognático de crianças respiradoras nasais e orais: abordagem antroposcópica

Aspectos posturais e morfológicos do sistema estomatognático de crianças respiradoras nasais e orais: abordagem antroposcópica 1 Aspectos posturais e morfológicos do sistema estomatognático de crianças respiradoras nasais e orais: abordagem antroposcópica Palavras chave: Face, Criança, Respiração bucal Objetivo: comparar os aspectos

Leia mais

Perfil do Tratamento de Fissurados no Brasil

Perfil do Tratamento de Fissurados no Brasil Perfil do Tratamento de Fissurados no Brasil Diogo Franco! Luiz Fernando Gonçalves- Talita Franco- 1] TCBC, TSBCp' Mestre em Cirurgia Plástica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Doutorando do

Leia mais

Marina Emília Pereira Andrade

Marina Emília Pereira Andrade Marina Emília Pereira Andrade Estudo da relação entre o processamento temporal e a consciência fonológica Trabalho apresentado à banca examinadora para a conclusão do Curso de Fonoaudiologia da Universidade

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE - UNICENTRO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE - UNICENTRO PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Título da Pesquisa: Avaliação miofuncional oral e de oclusão pré e pós realização de cirurgia adenoidectomia e/ou amidalectomia em sujeitos de

Leia mais

ÍNDICE DE DESVANTAGEM VOCAL NOS LARINGECTOMIZADOS TOTAIS

ÍNDICE DE DESVANTAGEM VOCAL NOS LARINGECTOMIZADOS TOTAIS Gabrielly Valentim Oliveira Priscila Guimarães Kimura ÍNDICE DE DESVANTAGEM VOCAL NOS LARINGECTOMIZADOS TOTAIS Trabalho apresentado à banca examinadora para conclusão do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE COORDENADORIA ESPECIAL DE FONOAUDIOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE COORDENADORIA ESPECIAL DE FONOAUDIOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE COORDENADORIA ESPECIAL DE FONOAUDIOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA THAMY FERNANDES SCHMITT CARACTERÍSTICAS DA FALA DE INDIVÍDUOS

Leia mais

Fluência: Gagueira e Outros Distúrbios. CURSOS NA CLÍNICA IGNÊS MAIA RIBEIRO. Para pequenos grupos, a partir de 3 participantes.

Fluência: Gagueira e Outros Distúrbios. CURSOS NA CLÍNICA IGNÊS MAIA RIBEIRO. Para pequenos grupos, a partir de 3 participantes. CURSOS NA CLÍNICA IGNÊS MAIA RIBEIRO Para pequenos grupos, a partir de 3 participantes. Público alvo: fonoaudiólogos e estudantes de fonoaudiologia. Informações: 3853-6667 Fluência: Gagueira e Outros Distúrbios.

Leia mais

APLICATIVO MÓVEL PARA TREINAMENTO AUDITIVO PARA IDENTIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES DE FALA DECORRENTES DA FISSURA LABIOPALATINA

APLICATIVO MÓVEL PARA TREINAMENTO AUDITIVO PARA IDENTIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES DE FALA DECORRENTES DA FISSURA LABIOPALATINA APLICATIVO MÓVEL PARA TREINAMENTO AUDITIVO PARA IDENTIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES DE FALA DECORRENTES DA FISSURA LABIOPALATINA Bruna Tiemi Uchida 1, Elvio Gilberto da Silva 2, Patrick Pedreira Silva 3, Jeniffer

Leia mais

Aleitamento materno exclusivo em bebês com fissura de lábio e/ou palato. Exclusive breastfeeding in infants with cleft lip and/or palate

Aleitamento materno exclusivo em bebês com fissura de lábio e/ou palato. Exclusive breastfeeding in infants with cleft lip and/or palate Aleitamento materno exclusivo em bebês com fissura de lábio e/ou palato Exclusive breastfeeding in infants with cleft lip and/or palate Artigo Original Camila Queiroz de Moraes Silveira Di Ninno 1, Danila

Leia mais

Questão 1: Sobre as alterações no desenvolvimento dos pacientes com fissuras labiopalatinas, responda: a) Época em que ocorrem essas malformações:

Questão 1: Sobre as alterações no desenvolvimento dos pacientes com fissuras labiopalatinas, responda: a) Época em que ocorrem essas malformações: Questão 1: Sobre as alterações no desenvolvimento dos pacientes com fissuras labiopalatinas, responda: a) Época em que ocorrem essas malformações: b) Fatores etiológicos associados a essas malformações:

Leia mais

Etiologia e classificação das fissuras labiais e fendas palatinas

Etiologia e classificação das fissuras labiais e fendas palatinas Etiologia e classificação das fissuras labiais e fendas palatinas M.Sc. Profª Viviane Marques Seja um voluntário: http://www.operationsmile.org.br/ Vídeo - Doe um Sorriso! Definição As fissuras labiopalatais

Leia mais

Incidência dos distúrbios articulatórios compensatórios e de alterações vocais em indivíduos com seqüela de fissura de palato

Incidência dos distúrbios articulatórios compensatórios e de alterações vocais em indivíduos com seqüela de fissura de palato Incidência dos distúrbios articulatórios compensatórios e de alterações vocais em indivíduos com seqüela de fissura de palato PRISCILA MARIA TREZZA(UNINGÁ)¹ JOSIANE VIEIRA MARTINS(G-UNINGÁ) 2 RESUMO A

Leia mais

Reabilitação protética da disfunção velofaríngea: prótese de palato e obturador faríngeo

Reabilitação protética da disfunção velofaríngea: prótese de palato e obturador faríngeo Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - HRAC Comunicações em Eventos - HRAC 2013-08 Reabilitação protética da disfunção

Leia mais

Avaliação comparativa e evolutiva dos protocolos de atendimento dos pacientes fissurados

Avaliação comparativa e evolutiva dos protocolos de atendimento dos pacientes fissurados ARTIGO ORIGINAL Vendramin Franco Alonso T N FS et al. et al. Avaliação comparativa e evolutiva dos protocolos de atendimento dos pacientes fissurados Comparative and evolutive evaluation of attendance

Leia mais

(21) PI A2. (51) lnt.ci.: A61C 7/00. (22) Data de Depósito: 25/10/2011 (43) Data da Publicação: 01/04/2014 (RPI 2256)

(21) PI A2. (51) lnt.ci.: A61C 7/00. (22) Data de Depósito: 25/10/2011 (43) Data da Publicação: 01/04/2014 (RPI 2256) República Federativa do Brasil Mmistúrio lnst1!u!o (21) PI 1106508-7 A2 (22) Data de Depósito: 25/10/2011 (43) Data da Publicação: 01/04/2014 (RPI 2256) * B R P I 1 1 O 6 5 O 8 A 2 * (51) lnt.ci.: A61C

Leia mais

Achados nasoendoscópicos após a cirurgia primária de palato: a técnica de Furlow pode resultar em menor gap velofaríngeo?

Achados nasoendoscópicos após a cirurgia primária de palato: a técnica de Furlow pode resultar em menor gap velofaríngeo? DOI: 10.1590/2317-1782/20152014160 Artigo Original Original Article Gabriela Zuin Ferreira 1 Jeniffer de Cássia Rillo Dutka 1,2 Melina Evangelista Whitaker 3 Olivia Mesquita Vieira de Souza 2 Viviane Cristina

Leia mais

AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA E CORRELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO EM RESPIRADORES ORAIS

AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA E CORRELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO EM RESPIRADORES ORAIS AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA E CORRELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO EM RESPIRADORES ORAIS Julyane Feitoza Coêlho; Giorvan Ânderson dos Santos Alves Universidade

Leia mais

ANÁLISE TIMPANOMÉTRICA PÓS CIRÚRGICA EM PACIENTES COM FISSURA LABIOPALATINA Fabiana Vitória Ananias Gonçalves 1

ANÁLISE TIMPANOMÉTRICA PÓS CIRÚRGICA EM PACIENTES COM FISSURA LABIOPALATINA Fabiana Vitória Ananias Gonçalves 1 32 ANÁLISE TIMPANOMÉTRICA PÓS CIRÚRGICA EM PACIENTES COM FISSURA LABIOPALATINA Fabiana Vitória Ananias Gonçalves 1 RESUMO Júlio Cezar da Luz Ferreira Filho 2 José Roberto Pereira Lauris 3 Priscila de Araújo

Leia mais

Data: 23/05/2017 Horário: 13h Local: Anfiteatro da Biblioteca. Apresentação: Brenda Catalani (4º ano) Susanna Ferruci (2º ano)

Data: 23/05/2017 Horário: 13h Local: Anfiteatro da Biblioteca. Apresentação: Brenda Catalani (4º ano) Susanna Ferruci (2º ano) Data: 23/05/2017 Horário: 13h Local: Anfiteatro da Biblioteca Apresentação: Brenda Catalani (4º ano) Susanna Ferruci (2º ano) Orientação: Ms. Vanessa Destro Fga. Bruna Tozzetti HISTÓRICO O Centrinho surgiu

Leia mais

ARTICULADORES DO DEPARTAMENTO DE MOTRICIDADE OROFACIAL DA SBFa. E AÇÕES DESENVOLVIDAS 2015 DEPARTAMENTO DE MOTRICIDADE OROFACIAL

ARTICULADORES DO DEPARTAMENTO DE MOTRICIDADE OROFACIAL DA SBFa. E AÇÕES DESENVOLVIDAS 2015 DEPARTAMENTO DE MOTRICIDADE OROFACIAL ARTICULADORES DO DEPARTAMENTO DE MOTRICIDADE OROFACIAL DA SBFa. E AÇÕES DESENVOLVIDAS 2015 DEPARTAMENTO DE MOTRICIDADE OROFACIAL COMITÊ INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA ERISSANDRA GOMES LUCIANE SPINELLI DE FIGUERÊDO

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO Palavras chaves: qualidade de vida, questionários, avaliação da qualidade Introdução: Diferentes

Leia mais

O EMOCIONAL DA FAMILIA DIANTE DO BEBÊ COM FENDA PALATINA

O EMOCIONAL DA FAMILIA DIANTE DO BEBÊ COM FENDA PALATINA O EMOCIONAL DA FAMILIA DIANTE DO BEBÊ COM FENDA PALATINA COSTA, Juliana Melo de Oliveira 1 ALMEIDA, Maria Clara de 2 VIEIRA, Fábio Henrique Antunes 2 1 Acadêmica do curso de Administração da Faculdade

Leia mais

Projeto de Atendimento Ortodôntico para Indivíduos com Fissuras Labiopalatinas

Projeto de Atendimento Ortodôntico para Indivíduos com Fissuras Labiopalatinas UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE ODONTOLOGIA Projeto de Atendimento Ortodôntico para Indivíduos com Fissuras Labiopalatinas Aluno (a): Raquel Souto Silva Equipe: Dra. Elizabeth Maria Bastos

Leia mais

DISFONIA. Justificativa Tipos N máximo de sessões Videolaringoscopia: é um exame

DISFONIA. Justificativa Tipos N máximo de sessões Videolaringoscopia: é um exame DISFONIA Justificativa Tipos N máximo de Videolaringoscopia: é um exame Disfonias Funcionais: São alterações realizado com anestesia tópica e permite uma detalhada avaliação da estrutura anatômica da hipofaringe

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Faculdade de Medicina / Departamento de Fonoaudiologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Faculdade de Medicina / Departamento de Fonoaudiologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Faculdade de Medicina / Departamento de Fonoaudiologia ESTUDO DO REFLEXO ACÚSTICO EM CRIANÇAS EM IDADE PRÉ- ESCOLAR MATRICULADAS NAS UMEIS DE BELO HORIZONTE - MG Isabela

Leia mais

Benefício do implante coclear em crianças com paralisia cerebral

Benefício do implante coclear em crianças com paralisia cerebral Benefício do implante coclear em crianças com paralisia cerebral Palavras-chave: paralisia cerebral, implante coclear, criança. Introdução: Pesquisas internacionais descrevem o uso do implante coclear

Leia mais

Desmistificando as Fissuras Labiopalatinas

Desmistificando as Fissuras Labiopalatinas Comment 229 Desmistificando as Fissuras Labiopalatinas Jônatas Peireira do Prado¹, Jade Alexandre Belo Reus², Ana Flávia Soares 2 ; Gyselle Cynthia Silva Meireles Lemos 3 Resumo: A fissura palatina é um

Leia mais

ANÁLISE PERCEPTIVA E NASOMÉTRICA DA HIPERNASALIDADE APÓS A VELOPLASTIA INTRAVELAR PARA CORREÇÃO DA INSUFICIÊNCIA VELOFARÍNGEA: EFEITOS A LONGO PRAZO

ANÁLISE PERCEPTIVA E NASOMÉTRICA DA HIPERNASALIDADE APÓS A VELOPLASTIA INTRAVELAR PARA CORREÇÃO DA INSUFICIÊNCIA VELOFARÍNGEA: EFEITOS A LONGO PRAZO ANÁLISE PERCEPTIVA E NASOMÉTRICA DA HIPERNASALIDADE APÓS A VELOPLASTIA INTRAVELAR PARA CORREÇÃO DA INSUFICIÊNCIA VELOFARÍNGEA: EFEITOS A LONGO PRAZO Perceptual and nasometric assessment of hypernasality

Leia mais

NIDI NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL. Professora responsável pelo núcleo: Profa Dra. Ana Paula Ramos

NIDI NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL. Professora responsável pelo núcleo: Profa Dra. Ana Paula Ramos NIDI NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL Professora responsável pelo núcleo: Profa Dra. Ana Paula Ramos Laboratório de pesquisa em desenvolvimento e promoção da linguagem infantil - DEPROLIN

Leia mais

Fraca pressão aérea intraoral na fala após correção cirúrgica da fissura palatina

Fraca pressão aérea intraoral na fala após correção cirúrgica da fissura palatina Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Sem comunidade Scielo 2012 Fraca pressão aérea intraoral na fala após correção cirúrgica da fissura palatina Rev. Bras. Cir.

Leia mais

Avaliação velofaríngea

Avaliação velofaríngea Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - HRAC Comunicações em Eventos - HRAC 2013-08 Avaliação velofaríngea Curso

Leia mais

&CONDIÇÕES DE HIGIENE BUCAL E HÁBITOS

&CONDIÇÕES DE HIGIENE BUCAL E HÁBITOS R e s u m o E x p a n d i d o &CONDIÇÕES DE HIGIENE BUCAL E HÁBITOS EM PACIENTES COM FISSURA LABIOPALATINA Marcos Roberto Tovani Palone 1 Thaieny Ribeiro da Silva 2 Cristiane Denise da Silva Moralejo 3

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO HOSPITAL DE REABILITAÇÃO DE ANOMALIAS CRANIOFACIAIS

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO HOSPITAL DE REABILITAÇÃO DE ANOMALIAS CRANIOFACIAIS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO HOSPITAL DE REABILITAÇÃO DE ANOMALIAS CRANIOFACIAIS RESULTADO DE FALA EM PACIENTES SUBMETIDOS À PALATOPLASTIA SECUNDÁRIA ASSOCIADA À VELOPLASTIA INTRAVELAR ESTER LUISA LEITE CARVALHO

Leia mais

Voz. Saúde Coletiva. Linguagem Disfagia. Educação

Voz. Saúde Coletiva. Linguagem Disfagia. Educação Voz MO Audiologia Saúde Coletiva Linguagem Disfagia Educação Reconhecidas pelo CFFa, na Resolução CFFa nº 320, de 17 de fevereiro de 2006. Adolescente e Jovem Saúde da Criança São realizadas avaliações

Leia mais

Resistência laríngea em indivíduos com fechamento velofaríngeo marginal

Resistência laríngea em indivíduos com fechamento velofaríngeo marginal Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Departamento de Fonoaudiologia - FOB/BAF Artigos e Materiais de Revistas Científicas - FOB/BAF 2010 Resistência laríngea em indivíduos

Leia mais

processos normais relacionados à aquisição e desenvolvimento da audição, voz e fala das crianças.

processos normais relacionados à aquisição e desenvolvimento da audição, voz e fala das crianças. Saúde coletiva para a infância Ciclos da Vida Profa. Me. Adriana de Medeiros Melo Membro do Departamento de Saúde Coletiva da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Quais são as principais ações da área

Leia mais

H - ÁREA PROFISSIONAL FONOAUDIOLOGIA FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR EM FUNÇÕES OROFACIAIS. Supervisora: Profª Drª Cláudia Regina Furquim de Andrade

H - ÁREA PROFISSIONAL FONOAUDIOLOGIA FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR EM FUNÇÕES OROFACIAIS. Supervisora: Profª Drª Cláudia Regina Furquim de Andrade H - ÁREA PROFISSIONAL FONOAUDIOLOGIA FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR EM FUNÇÕES OROFACIAIS Titulação: Aprimoramento e Especialização Supervisora: Profª Drª Cláudia Regina Furquim de Andrade Características:

Leia mais

Estratégias em Telesserviços. Josimar Gulin Martins 1

Estratégias em Telesserviços. Josimar Gulin Martins 1 Estratégias em Telesserviços Estratégias de atuação em telemarketing Josimar Gulin Martins 1 O operador de telesserviços é um dos profissionais da voz que vem sendo muito valorizado nas empresas, devido

Leia mais

Um estudo sore fissuras labiopalatinas. RESUMO

Um estudo sore fissuras labiopalatinas. RESUMO COMUNICAÇÃO ORAL https://publicacoesacademicas.fcrs.edu.br Magna Andréa Rabêlo Diógenes Enoque Fernandes de Araújo Francisca Tauliane Lemos de Castro Francisco Edymundo Fontenele F. de Albuquerque Maria

Leia mais

EDITAL DA PROVA PARA APRIMORAMENTO DO SETOR DE FONOAUDIOLOGIA IBIRAPUERA ENFOQUE INTERDISCIPLINAR 2017 APRIMORAMENTO EM FONOAUDIOLOGIA

EDITAL DA PROVA PARA APRIMORAMENTO DO SETOR DE FONOAUDIOLOGIA IBIRAPUERA ENFOQUE INTERDISCIPLINAR 2017 APRIMORAMENTO EM FONOAUDIOLOGIA EDITAL DA PROVA PARA APRIMORAMENTO DO SETOR DE FONOAUDIOLOGIA IBIRAPUERA ENFOQUE INTERDISCIPLINAR 2017 APRIMORAMENTO EM FONOAUDIOLOGIA Bolsa Auxílio Vagas Carga Horária Mínima Duração Não 02 vagas 16 horas

Leia mais

NAYARA DUVIGES DE AZEVEDO JOSIANE CÉLIA DE LIMA MEDIDA DE PRESSÃO DE LÍNGUA EM CRIANÇAS RESPIRADORAS ORAIS

NAYARA DUVIGES DE AZEVEDO JOSIANE CÉLIA DE LIMA MEDIDA DE PRESSÃO DE LÍNGUA EM CRIANÇAS RESPIRADORAS ORAIS NAYARA DUVIGES DE AZEVEDO JOSIANE CÉLIA DE LIMA MEDIDA DE PRESSÃO DE LÍNGUA EM CRIANÇAS RESPIRADORAS ORAIS Trabalho apresentado à banca examinadora para conclusão do curso de Fonoaudiologia da Faculdade

Leia mais

Seminário Interdisciplinar. Traumas Faciais: Atuação Fonoaudiológica e Odontológica

Seminário Interdisciplinar. Traumas Faciais: Atuação Fonoaudiológica e Odontológica Seminário Interdisciplinar Traumas Faciais: Atuação Fonoaudiológica e Odontológica Apresentadores: Dr. Paulo Zupelari Gonçalves (Cirurgião e Traumatologista Bucomaxilofacial) Franciele Fumagali (4º ano

Leia mais

ARTIGO ORQUIODOPEXIA INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS

ARTIGO ORQUIODOPEXIA INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS ESTUDO COMPARATIVO DOS PACIENTES SUBMETIDOS A ORQUIOPEXIA NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CIÊNCIAS MÉDICAS PROVENIENTES DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE E DO INTERIOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS José

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES RESPIRADORES ORAIS

CORRELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES RESPIRADORES ORAIS CORRELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES RESPIRADORES ORAIS Autores: JULYANE FEITOZA COÊLHO, FERNANDA PEREIRA FRANÇA, WALESKA OLIVEIRA

Leia mais

VALIDAÇÃO DO PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DO FRÊNULO LINGUAL PARA BEBÊS: TESTE DA LINGUINHA

VALIDAÇÃO DO PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DO FRÊNULO LINGUAL PARA BEBÊS: TESTE DA LINGUINHA VALIDAÇÃO DO PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DO FRÊNULO LINGUAL PARA BEBÊS: TESTE DA LINGUINHA VALIDATION OF THE LINGUAL FRENULUM PROTOCOL WITH SCORES FOR INFANTS NEONATAL TONGUE SCREENING TEST Autores: ROBERTA

Leia mais

Perfil epidemiológico dos distúrbios da comunicação humana atendidos em um ambulatório de atenção primária à saúde

Perfil epidemiológico dos distúrbios da comunicação humana atendidos em um ambulatório de atenção primária à saúde Perfil epidemiológico dos distúrbios da comunicação humana atendidos em um ambulatório de atenção primária à saúde Epidemiologia Descritiva, Fonoaudiologia, Atenção Primária à Saúde INTRODUÇÃO É importante

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FONOAUDIOLOGIA SUELEN CAPELARI

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FONOAUDIOLOGIA SUELEN CAPELARI UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FONOAUDIOLOGIA SUELEN CAPELARI AS ALTERAÇÕES DE FALA PRESENTES EM INDIVÍDUOS FISSURADOS E A LEITURA E A ESCRITA Florianópolis

Leia mais

A análise do transtorno fonológico utilizando diferentes medidas acústicas Pagan-Neves, LO & Wertzner, HF

A análise do transtorno fonológico utilizando diferentes medidas acústicas Pagan-Neves, LO & Wertzner, HF A análise do transtorno fonológico utilizando diferentes medidas acústicas Pagan-Neves, LO & Wertzner, HF Introdução: As análises instrumentais do transtorno fonológico, assim como em outros distúrbios

Leia mais

Métodos de Alimentação para Crianças com Fissura Labiopalatina

Métodos de Alimentação para Crianças com Fissura Labiopalatina 0 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE UFCSPA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO Giesse Albeche Duarte Métodos de Alimentação para Crianças com Fissura Labiopalatina

Leia mais

Descubra os 3 itens essenciais para o bom desenvolvimento da fala do seu filho! DRA. PATRÍCIA JUNQUEIRA. FONOAUDIÓLOGA CRFa

Descubra os 3 itens essenciais para o bom desenvolvimento da fala do seu filho! DRA. PATRÍCIA JUNQUEIRA. FONOAUDIÓLOGA CRFa Descubra os 3 itens essenciais para o bom desenvolvimento da fala do seu filho! DRA. PATRÍCIA JUNQUEIRA FONOAUDIÓLOGA CRFa. 2-556 Sobre a autora DRA. PATRÍCIA JUNQUEIRA FONOAUDIÓLOGA CRFa. 2-5567 É a idealizadora

Leia mais

Correlação entre os achados do teste de emissão de ar nasal e da nasofaringoscopia em pacientes com fissura labiopalatina operada

Correlação entre os achados do teste de emissão de ar nasal e da nasofaringoscopia em pacientes com fissura labiopalatina operada Artigo Original Correlação entre os achados do teste de emissão de ar nasal e da nasofaringoscopia em pacientes com fissura labiopalatina operada Correlation between the findings on the nasal air emission

Leia mais

IMPLANTE COCLEAR EM CRIANÇAS DE 1 A 2 ANOS DE IDADE

IMPLANTE COCLEAR EM CRIANÇAS DE 1 A 2 ANOS DE IDADE IMPLANTE COCLEAR EM CRIANÇAS DE 1 A 2 ANOS DE IDADE INTRODUÇÃO O implante coclear em crianças deficientes auditivas pré-linguais tem sido considerado potencialmente o tratamento mais eficaz para assegurar

Leia mais

Perfil da fala de pacientes submetidos à palatoplastia primária

Perfil da fala de pacientes submetidos à palatoplastia primária Artigo Original Original Article Katia Ignacio Menegueti 1 Laura Davison Mangilli 2 ivaldo Alonso 1 Claudia Regina Furquim de Andrade 1 Perfil da fala de pacientes submetidos à palatoplastia primária Speech

Leia mais

FONOAUDIOLOGIA NA NUTRIÇAO ENTERAL. Fga Ms Lúcia Inês de Araújo

FONOAUDIOLOGIA NA NUTRIÇAO ENTERAL. Fga Ms Lúcia Inês de Araújo FONOAUDIOLOGIA NA NUTRIÇAO ENTERAL Fga Ms Lúcia Inês de Araújo DISFAGIA A disfagia altera a o dos alimentos pelo trato digestivo, podendo acarretar ficits nutricionais e de o ao duo, bem como comprometimentos

Leia mais

CARACTERIZAÇAO SOCIODEMOGRÁFICA DE IDOSOS COM NEOPLASIA DE PULMAO EM UM HOSPITAL DE REFERENCIA EM ONCOLOGIA DO CEARA

CARACTERIZAÇAO SOCIODEMOGRÁFICA DE IDOSOS COM NEOPLASIA DE PULMAO EM UM HOSPITAL DE REFERENCIA EM ONCOLOGIA DO CEARA CARACTERIZAÇAO SOCIODEMOGRÁFICA DE IDOSOS COM NEOPLASIA DE PULMAO EM UM HOSPITAL DE REFERENCIA EM ONCOLOGIA DO CEARA Autor (Bhárbara Luiza de Araújo Pontes); Co-autor (Natureza Nathana Torres Gadelha);

Leia mais

TÍTULO: MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS FACIAIS EM CRIANÇAS ASMÁTICAS

TÍTULO: MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS FACIAIS EM CRIANÇAS ASMÁTICAS TÍTULO: MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS FACIAIS EM CRIANÇAS ASMÁTICAS INTRODUÇÃO Algumas doenças crônicas, especialmente a asma, têm sido implicadas como causa de alterações nutricionais, por ser uma doença inflamatória

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE CIRURGIA DO RETALHO FARÍNGEO E ESFINCTEROPLASTIA: ANÁLISE NASOMÉTRICA E AERODINÂMICA

COMPARAÇÃO ENTRE CIRURGIA DO RETALHO FARÍNGEO E ESFINCTEROPLASTIA: ANÁLISE NASOMÉTRICA E AERODINÂMICA 907 COMPARAÇÃO ENTRE CIRURGIA DO RETALHO FARÍNGEO E ESFINCTEROPLASTIA: ANÁLISE NASOMÉTRICA E AERODINÂMICA Comparison between pharyngeal flap surgery and sphincteroplasty: nasometric and aerodynamic analysis

Leia mais

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES 1 ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 ANTONIO PESSOA ANTUNES 3 POLLIANA VILAÇA SILVA RESUMO Introdução: O câncer

Leia mais

TÉCNICA MANUAL DE MENSURAÇÃO DA PARALISIA FACIAL COM RÉGUAS

TÉCNICA MANUAL DE MENSURAÇÃO DA PARALISIA FACIAL COM RÉGUAS TÉCNICA MANUAL DE MENSURAÇÃO DA PARALISIA FACIAL COM RÉGUAS Palavras-chave: paralisia facial; assimetria facial; equipamentos de medição Introdução As técnicas de mensuração mais encontradas na literatura

Leia mais

Eficácia do emprego do espelho de Glatzel na avaliação da permeabilidade nasal

Eficácia do emprego do espelho de Glatzel na avaliação da permeabilidade nasal Eficácia do emprego do espelho de Glatzel na avaliação da permeabilidade nasal DESCRITORES: Obstrução nasal; Respiração bucal; Permeabilidade INTRODUÇÃO: o espelho de Glatzel é freqüentemente empregado

Leia mais

Inteligibilidade de fala após palatoplastia primária: percepção do ouvinte

Inteligibilidade de fala após palatoplastia primária: percepção do ouvinte Artigo Original http://dx.doi.org/10.1590/2317-6431-2015-1650 ISSN 2317-6431 Inteligibilidade de fala após palatoplastia primária: percepção do ouvinte Speech intelligibility after primary palatoplasty:

Leia mais

Renata Prazeres Moura

Renata Prazeres Moura Renata Prazeres Moura Estudo dos indicadores de qualidade da Triagem Auditiva Neonatal Específica do Hospital das Clínicas da UFMG Trabalho apresentado à banca examinadora para a conclusão do Curso de

Leia mais

ELABORAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DA PROSÓDIA PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS

ELABORAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DA PROSÓDIA PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS Natália Barbosa Chagas ELABORAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DA PROSÓDIA PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS Trabalho de conclusão de curso apresentado à banca examinadora da Faculdade de Medicina da UFMG. Belo

Leia mais

Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti

Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti Disfonia é um transtorno vocal em que a produção vocal é realizada com esforço, sem harmonia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Lidiane de Oliveira Carvalho

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Lidiane de Oliveira Carvalho UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Lidiane de Oliveira Carvalho PERFIL DE USUÁRIOS DO SERVIÇO DE TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE MINAS GERAIS BELO HORIZONTE 2018 Lidiane de

Leia mais

Comparison of the use of chlorhexidine versus saline solution in the cutaneous antisepsis of patients with cleft palate: a randomized pilot project

Comparison of the use of chlorhexidine versus saline solution in the cutaneous antisepsis of patients with cleft palate: a randomized pilot project ARTIGO ORIGINAL Comparação do uso de clorexidina versus solução fisiológica na anti-sepsia cutânea dos pacientes portadores de fissura palatina: um projeto piloto randomizado Comparison of the use of chlorhexidine

Leia mais

Avaliação instrumental da respiração, fala e mastigação

Avaliação instrumental da respiração, fala e mastigação Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - HRAC Comunicações em Eventos - HRAC 2011-06-15 Avaliação instrumental da

Leia mais

Mapa de oferta por curso

Mapa de oferta por curso UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Oferta e matrícula Mapa de oferta por curso SEMESTRE: 2017/1 Curso: 16002 FONOAUDIOLOGIA Atividade acadêmica INTRODUCAO AO 10:00 12:00 (Ter) BIG148 ESTUDO DA GENETICA

Leia mais

Eficácia do emprego do espelho de Glatzel na avaliação da permeabilidade nasal

Eficácia do emprego do espelho de Glatzel na avaliação da permeabilidade nasal Eficácia do emprego do espelho de Glatzel na avaliação da permeabilidade nasal Efficacy of the use of the Glatzel mirror in nasal permeability evaluation Artigo Original Iara Barreto Bassi 1, Letícia Paiva

Leia mais

Alimentação da criança no pós-operatório imediato de palatoplastia: comparação entre as técnicas utilizando copo e colher *

Alimentação da criança no pós-operatório imediato de palatoplastia: comparação entre as técnicas utilizando copo e colher * DOI: 10.1590/S0080-623420130000600007 Alimentação da criança no pós-operatório imediato de palatoplastia: comparação entre as técnicas utilizando copo e colher * FEEDING CHILDREN IN THE IMMEDIATE PERIOPERATIVE

Leia mais

Avaliação do grau de dispneia no portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica pela Escala de Dispneia - Medical Research Council.

Avaliação do grau de dispneia no portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica pela Escala de Dispneia - Medical Research Council. Avaliação do grau de dispneia no portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica pela Escala de Dispneia - Medical Research Council. *Cleivannylson da Silva de Aráujo 1 (IC), Camila Matos Lisboa 1 (IC),

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL. Objetivo:

ARTIGO ORIGINAL. Objetivo: doi: 10.20513/2447-6595.2017v57n2p26-30 26 ARTIGO ORIGINAL Raphael Oliveira Correia 1. Caio Calixto Diógenes Pinheiro 1. Felipe Cordeiro Gondim de Paiva 1. Pedro Sabino Gomes Neto 2. Talita Parente Rodrigues

Leia mais

NASCIDOS VIVOS COM FISSURA DE LÁBIO E/OU PALATO: AS CONTRIBUIÇÕES DA FONOAUDIOLOGIA PARA O SINASC

NASCIDOS VIVOS COM FISSURA DE LÁBIO E/OU PALATO: AS CONTRIBUIÇÕES DA FONOAUDIOLOGIA PARA O SINASC NASCIDOS VIVOS COM FISSURA DE LÁBIO E/OU PALATO: 485 AS CONTRIBUIÇÕES DA FONOAUDIOLOGIA PARA O SINASC Live-born infants with cleft lip and/or cleft palate: contribution of speech pathology sciences to

Leia mais

Voz e disfunção temporomandibular em professores

Voz e disfunção temporomandibular em professores Voz e disfunção temporomandibular em professores Ilza Maria Machado Leslie Piccolotto Ferreira Esther Mandelbaum Gonçalves Bianchini Marta Assumpção de Andrada e Silva Instituição: Pontifícia Universidade

Leia mais

ACESSO LEXICAL E A RELAÇÃO COM A VELOCIDADE DE LEITURA DE

ACESSO LEXICAL E A RELAÇÃO COM A VELOCIDADE DE LEITURA DE Naiany Nascimento da Silva ACESSO LEXICAL E A RELAÇÃO COM A VELOCIDADE DE LEITURA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES USUÁRIOS DE IMPLANTE COCLEAR Trabalho apresentado à banca examinadora para conclusão do Curso

Leia mais

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ LAÍS FERNANDA ZANON

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ LAÍS FERNANDA ZANON UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ LAÍS FERNANDA ZANON PERFIL AUDIOLÓGICO DE PORTADORES DE FISSURA LABIOPALATINA DE UMA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE DO INTERIOR DO PARANÁ. CURITIBA 2016 LAÍS FERNANDA ZANON PERFIL AUDIOLÓGICO

Leia mais

Palatoplasty training model

Palatoplasty training model ARTIGO ESPECIAL Modelo de Vendramin treinamento Franco T FS et em al. et al. palatoplastia Modelo de treinamento em palatoplastia Palatoplasty training model Allysson Antonio Ribeiro Gomes 1 Flavius Vinícius

Leia mais

Efeito da veloplastia intravelar sobre o fechamento velofaríngeo avaliado por meio da técnica fluxo-pressão

Efeito da veloplastia intravelar sobre o fechamento velofaríngeo avaliado por meio da técnica fluxo-pressão Artigo Original Efeito da veloplastia intravelar sobre o fechamento velofaríngeo avaliado por meio da técnica fluxo-pressão Effect of intravelar veloplasty on velopharyngeal closure assessed by pressure-flow

Leia mais

CORRELAÇÃO DA INTENSIDADE VOCAL COM O MECANISMO DE FECHAMENTO VELOFARÍNGEO EM SUJEITOS SEM E COM QUEIXA DE DISFUNÇÃO VELOFARÍNGEA

CORRELAÇÃO DA INTENSIDADE VOCAL COM O MECANISMO DE FECHAMENTO VELOFARÍNGEO EM SUJEITOS SEM E COM QUEIXA DE DISFUNÇÃO VELOFARÍNGEA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CORRELAÇÃO DA INTENSIDADE VOCAL COM O MECANISMO DE FECHAMENTO VELOFARÍNGEO

Leia mais

Tema livre 103: categoria prêmio - Profissões Afins

Tema livre 103: categoria prêmio - Profissões Afins Tema livre 103: categoria prêmio - Profissões Afins DESEMPENHO COGNITIVO-LINGUÍSTICO DE CRIANÇAS COM FISSURA LABIOPALATINA EM FASE DE AQUISIÇÃO DA LEITURA E ESCRITA Shaday Prudenciatti Simone Hage Maria

Leia mais

TÍTULO: Nível de concordância inter avaliadores para aplicação do AMIOFE em pacientes após Acidente Vascular Cerebral

TÍTULO: Nível de concordância inter avaliadores para aplicação do AMIOFE em pacientes após Acidente Vascular Cerebral RESUMO EXPANDIDO TÍTULO: Nível de concordância inter avaliadores para aplicação do AMIOFE em pacientes após Acidente Vascular Cerebral Autores: ADA SALVETTI CAVALCANTI CALDAS, DANIELE ANDRADE DA CUNHA,

Leia mais

Análise dos aspectos de qualidade de vida em voz. após alta fonoaudiológica: estudo longitudinal

Análise dos aspectos de qualidade de vida em voz. após alta fonoaudiológica: estudo longitudinal Josiane Mendes Ferreira Análise dos aspectos de qualidade de vida em voz após alta fonoaudiológica: estudo longitudinal Trabalho apresentado à banca examinadora para conclusão do curso de Fonoaudiologia

Leia mais

RETALHO MIOMUCOSO DE LÍNGUA PARA FECHAMENTO DE FÍSTULA COMPLEXA EM PALATO: RELATO DE CASO

RETALHO MIOMUCOSO DE LÍNGUA PARA FECHAMENTO DE FÍSTULA COMPLEXA EM PALATO: RELATO DE CASO RETALHO MIOMUCOSO DE LÍNGUA PARA FECHAMENTO DE FÍSTULA COMPLEXA EM PALATO: RELATO DE CASO MYOMUCOSAL TONGUE FLAP FOR CLOSURE OF COMPLEX FISTULA IN PALATE: CASE REPORT Bruna Pedral Sampaio de Souza DANTAS¹

Leia mais

Face e cavidade bucal

Face e cavidade bucal Face e cavidade bucal Formação da Face e pescoço Na aula passada: -Aparelho faríngeo Arcos faríngeos Bolsas faríngeas Fendas faríngeas Membranas faríngeas -Tireóide Na aula de hoje - Língua - Face - Cavidades

Leia mais

Palavras-chaves: Qualidade da voz; Qualidade de vida, docente. (4). Um importante aspecto a ser avaliado em processos

Palavras-chaves: Qualidade da voz; Qualidade de vida, docente. (4). Um importante aspecto a ser avaliado em processos Análise dos parâmetros vocais, laríngeos e do Protocolo do Perfil de Participação e Atividade Vocais (PPAV) em professoras da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte encaminhadas para fonoterapia Palavras-chaves:

Leia mais

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO HOSPITAL DE REABILITAÇÃO DE ANOMALIAS CRANIOFACIAIS MARIANA LOPES ANDREOLI

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO HOSPITAL DE REABILITAÇÃO DE ANOMALIAS CRANIOFACIAIS MARIANA LOPES ANDREOLI UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO HOSPITAL DE REABILITAÇÃO DE ANOMALIAS CRANIOFACIAIS MARIANA LOPES ANDREOLI Função velofaríngea após cirurgia de retalho faríngeo: influência do tipo de fissura labiopalatina BAURU

Leia mais