Palavras-chaves: Qualidade da voz; Qualidade de vida, docente. (4). Um importante aspecto a ser avaliado em processos

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1 Análise dos parâmetros vocais, laríngeos e do Protocolo do Perfil de Participação e Atividade Vocais (PPAV) em professoras da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte encaminhadas para fonoterapia Palavras-chaves: Qualidade da voz; Qualidade de vida, docente. A voz é o principal instrumento de trabalho para o docente, sem a qual o professor não exerce sua atividade primordial o ensino. Os professores são considerados os profissionais com maior risco para o desenvolvimento de distúrbios vocais (1) e apresentam maior prevalência de queixas vocais específicas em comparação a outras ocupações (2). Pelo menos um em cada três professores refere que dar aulas produz um efeito vocal adverso, sendo que muitos são obrigados a reduzir suas atividades laborais devido a um problema vocal (3). Para os professores, a demanda vocal é intensa e excessiva e traz grandes riscos ao desenvolvimento da atividade profissional, principalmente porque a falta de preparo vocal é uma realidade presente na vida do educador (4). Inúmeras pesquisas têm sido elaboradas buscando melhor compreender essa população, entretanto, os programas de prevenção vocal ainda não fazem parte da realidade das escolas brasileiras e não se consegue inserir conhecimentos básicos sobre voz nos currículos de formação desses profissionais (4). Um importante aspecto a ser avaliado em processos terapêuticos é a auto-avaliação do paciente em relação ao seu problema, ou seja, o quanto esse problema compromete a qualidade de vida do indivíduo. Conhecer esse aspecto torna-se ainda mais essencial quando se pensa em disfonia, uma vez que a percepção do paciente frente a uma alteração vocal e o impacto que a disfonia traz para o cotidiano da pessoa pode fazer toda a diferença na motivação e adesão ao tratamento. Protocolos de auto-avaliação são desenvolvidos com o interesse de mensurar resultados com base na opinião do paciente, considerando para isso índices de qualidade de vida e de desvantagem (5). A auto-avaliação ou auto-percepção vocal, por ser uma medida subjetiva, é muito utilizada para realizar a comparação com as medidas objetivas realizadas durante a avaliação vocal. Há várias maneiras de mensurá-la: por meio de questões, alternativas de múltipla escolha e a escala analógica visual (6). O instrumento utilizado para presente pesquisa o Voice Activity and Participation Profile (VAPP) (7), traduzido e adaptado para o português, protocolo Perfil da Participação e Atividades Vocais (PPAV) (8) é um instrumento de auto-avaliação, composto de 28 questões, e traz informações valiosas sobre o impacto da voz na vida do indivíduo em relação a cinco parâmetros: auto-percepção da severidade do problema vocal, os efeitos desta alteração no trabalho, na comunicação diária, na comunicação social e na manifestação das emoções. As respostas devem ser assinaladas em uma escala analógica, sendo que quanto maior o valor apurado mais afetado aquele aspecto se apresenta. Penteado (2003) investigou as relações entre qualidade de vida e saúde vocal do professor e observou que a saúde geral dos professores encontra-se comprometida, por sofrimentos de

2 ordem física e emocional variados e problemas e necessidades de saúde geral e vocal não resolvidos, sendo importante a execução das propostas de promoção da saúde docente (9). Por ano, aproximadamente 400 professores da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte são encaminhados para fonoterapia e, após contrato firmado, o Ambulatório de Fonoaudiologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, recebe semanalmente cinco professores para atendimento conveniado ao SUS. Neste contexto, buscar informações a respeito dos professores que são encaminhados para fonoterapia é uma forma de propor medidas que minimizem os efeitos do trabalho na voz, assim como de uma atuação terapêutica específica voltada para as demandas apresentadas. Reconhecer no professor e no exercício da atividade docente os fatores que possam interferir na prevalência da disfonia pode ser um grande passo no sentido de mudar o cenário atual. Objetivos 1) Analisar os parâmetros idade, grau da disfonia, diagnóstico otorrinolaringológico, tipo de disfonia e os resultados do protocolo PPAV. 2) Estabelecer fatores associados entre os parâmetros do PPAV e o diagnóstico otorrinolaringológico, tipo e grau de disfonia. Métodos Trata-se de um estudo transversal com base em avaliações fonoaudiológicas realizadas em professoras com disfonia da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte (RME-BH) encaminhadas para fonoterapia no Ambulatório de Fonoaudiologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Participaram 55 professoras, cuja avaliação ocorreu no período de agosto de 2007 a maio de 2008, que foram avaliadas conforme um protocolo especificamente elaborado e pelo PPAV. O protocolo específico do estudo buscou traçar aspectos relativos à idade, sexo, diagnóstico otorrinolaringológico (ORL), avaliação perceptivo-auditiva e tipo de disfonia. No diagnóstico ORL, as respostas foram agrupadas nas categorias de normalidade laríngea, fenda glótica, lesão de massa benigna (nódulo, pólipo, edema, espessamento, leucoplasia) e combinado (associação de duas lesões de diferentes categorias). A avaliação perceptivo-auditiva foi realizada por meio da escala GRBAS (10). O tipo de disfonia foi agrupado em disfonia funcional, disfonia organofuncional e disfonia orgânica. Para a análise dos 5 parâmetros do PPAV, o ponto de corte estabelecido foi em 50% do valor da soma das questões pertencentes a cada parâmetro do protocolo, sendo as respostas com valores inferiores a 50% consideradas como não afetadas pela disfonia e maiores que 50% afetadas. A análise estatística foi realizada pelo programa Stata, versão 8.0, onde foram calculadas freqüências e medidas de tendência central para a descrição das variáveis. O teste exato de Fischer foi utilizado para identificar prováveis associações entre os parâmetros do

3 PPAV e categorias diagnóstico otorrinolaringológico, grau e tipo da disfonia, tomando como estatisticamente significante o nível de probabilidade de 5%. Resultados e Discussão Analisando os cinco parâmetros do PPAV (Tabela 1), encontramos pontuação inferior a 50% do valor total em: 40 (72,73%) professoras no parâmetro auto-percepção da severidade do problema vocal ; no parâmetro efeitos desta alteração no trabalho 43 (78,18%) professoras apresentaram esta pontuação; no parâmetro comunicação diária 47 (85,45%) professoras; no parâmetro comunicação social 53 (96,36%) e no parâmetro manifestação das emoções 50 (90,91%) professoras. Tais valores são consideravelmente baixos demonstrando que a maioria das professoras que participaram desta pesquisa não apresenta impactos na qualidade de vida em relação à voz nos parâmetros analisados. Tabela 1: Médias de idade e parâmetros do PPAV Variável Média Mínimo Máximo Desvio-padrão Idade (em anos) 37, ,7 PPAV Auto-percepção 4,2 0,0 10,0 2,6 Efeitos no trabalho 13,6 0,1 40,0 11,4 Efeitos na comunicação diária 28,4 0, ,4 Efeitos na comunicação social 5,9 0,0 35,5 7,1 Efeitos na emoção 16,7 1,1 70,0 14,4 Em uma pesquisa (11), o PPAV foi aplicado em 30 professores participantes de um grupo de aprimoramento vocal e, comparando os resultados com os achados do presente estudo, os valores encontrados foram bastante semelhantes. Os valores das médias dos parâmetros do PPAV na pesquisa mencionada foram: total 69,77, auto-percepção 3,7, efeitos no trabalho 10,63, efeitos na comunicação diária 33,85, efeitos na comunicação social 6,13 e efeitos na emoção 15,95. Enquanto que os valores da presente pesquisa foram: total 68,8, auto-percepção 4,2, efeitos no trabalho 13,6, efeitos na comunicação diária 28,4, efeitos na comunicação social 5,9 e efeitos na emoção 16,7. A média de idade das 55 professoras participantes da pesquisa foi 37,6 anos (Tabela 1). Na avaliação perceptivo-auditiva apenas uma professora (1,81%) não apresentou grau de desvio vocal, 37 (67,27%) apresentaram grau 1 (leve) e 17 (30,90) professoras apresentaram grau 2 (moderado). Analisando o tipo de disfonia, 26 (46,4%) apresentaram disfonia funcional e 29 (53,6%) apresentaram disfonia organofuncional. Quanto ao diagnóstico otorrinolaringológico, foram encontrados 54,5% dos professores com diagnostico combinado (Tabela 2). Tais categorias não apresentaram associação estatística quando comparados com os parâmetros do PPAV, porém, foram encontrados na literatura (6,12,13) estudos que utilizaram diferentes protocolos de auto-

4 avaliação e que apresentaram valores estatisticamente significantes entre as categorias mencionadas. Tabela 2: Número de sujeitos e porcentagem do grau de desvio vocal, diagnóstico otorrinolaringológico e tipo de disfonia. Variável n % G (Grau de desvio vocal) 0 = Ausente 1 1,8 1 = Leve 37 67,2 2 = Moderado 17 30,9 Diagnóstico otorrinolaringológico Normalidade laríngea 4 7,2 Fenda 10 18,1 Lesão de massa benigna Combinado 30 54,5 Tipo de disfonia Funcional 26 46,4 Organofuncional 30 53,6 Também foram encontrados resultados semelhantes a este trabalho em pesquisas (7,14) realizadas com sujeitos disfônicos submetidos à avaliação acústica, avaliação perceptiva auditiva e PPAV, na qual não foram estabelecidas relações estatísticas entre as categorias estudadas. Na literatura (9) a falta de associação estatística entre a auto-avaliação da severidade do problema de voz e o grau de alteração vocal, também é justificada pela dificuldade na percepção do processo saúde-doença pelos docentes. Conclusões As professoras encaminhadas para fonoterapia apresentam disfonia funcional e organofuncional com grau de desvio vocal leve e diagnóstico ORL combinado. As professoras não apresentam impactos na qualidade de vida em relação à voz e os parâmetros do PPAV não se correlacionaram com as categorias analisadas. Referências Bibliográficas 1. Smith E, Lemke J, Taylor M, Kirchner H, Hoffman H. Frequency of voice problems among teachers and other occupations. J Voice. 1998;12: Roy N, Gray SD, Simon M, Dove H, Corbin-Lewis K, Stemple JC. An evaluation of the effects of two treatment approaches for teachers with voice disorders: a prospective randomized clinical trial. J Speech Lang Hear Res. 2001;44(2):

5 3. Roy N, Weinrich B, Gray SD, Tanner K, Stemple JC, Sapienza. Three treatment for teachers with voice disorders: a randomized clinical trial. J Speech Lang Hear Res. 2003;46(3): Schwarz K, Cielo CA. A voz e as condições de trabalho de professores de cidades pequenas do Rio Grande do Sul. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2005;10(2): Hogikyan ND, Rosen CA. A review of outcome measurements for voice disorders. Otolaryngol. Head Neck Surg. 2002;126(5): Kasama ST, Brasolotto AG. Percepção vocal e qualidade de vida. Pró-Fono. 2007;19(1): Ma EPM, Yiu EML. Voice activity and participation profile: assessing the impact of voice disorders on daily activities. 2001;44: Ricarte A, Behlau M. Validação do Protocolo Perfil de Participação e Atividades Vocais (PPAV) no Brasil [monografia]. São Paulo: Centro de Estudos da Voz, CEV, Brasil; Penteado RZ, Pereira IMTB. Qualidade de vida e saúde vocal de professores. Rev Saúde Pública. 2007;41(2): Hirano M. Clinical examination of voice. New York: Springer Verlag, 1981: Ma EPM, Yiu EML. Voice activity limitation and participation restriction in the teaching profession: the need for preventative care. J Voice. 2002; 10: Murry T,Medrado R,Hogikyan ND,Aviv JE. The relationship between ratings of voice quality and quality of life measures. J Voice. 2004;18(2): Jones SM, Carding PN, Drinnan MJ. Exploring the relationship between severity of dysphonia and voicerelated quality of life. Clin Otolaryngol. 2006;31(5): Franic DM, Bramlett RE, Bothe AC. Psychometric evaluation of disease specific quality of life instruments in voice disorders. J Voice. 2005;19(2):

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