Formação da face Formação do lábio Formação do palato. Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem.
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- Bárbara Lemos Pacheco
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2 Peterson-Falzone
3 Formação da face Formação do lábio Formação do palato Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem.
4 Fissura préforâme incisivo Fissura pósforâme incisivo Fissura transforâme incisivo Spina, 1972
5 Por que isso ocorre? ETIOLOGIA MULTIFATORIAL
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7 FALA AUDIÇÃO OROFACIAIS ASPECTOS PSICOSSOCIAIS
8 Velofaringe Palato mole, paredes laterais e posterior da farínge
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11 INCOMPETÊNCIA Alterações de origem neurogênica INSUFICIÊNCIA Alterações estruturais Trost-Cardamone, 1989
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14 Aparelho ortodôntico removível, possui uma extensão fixa em direção à rinofaringe (garganta), o bulbo, cuja função é atuar dinâmica e funcionalmente em interação com a musculatura da faringe, no controle de fluxo de ar oro-nasal.
15 PROTESISTA + FONOAUDIÓLOGO Importante: respeitar as diferenças anatômicas individuais de cada paciente. As próteses de palato são divididas em três partes: porção anterior, intermediária e posterior. A porção anterior é uma prótese convencional, que pode ser uma prótese parcial removível, prótese total, sobre-dentadura ou placa acrílica.
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17 Estimulador físico das paredes faríngeas para insuficiência velofaríngea leve para desenvolver a atividade muscular. Nesse caso, o bulbo seria reduzido gradativamente até ser eliminado. Quando há insuficiência velofaríngea com grande falta de tecido e ausência de movimentos das paredes faríngeas. Mesmo não alcançando o fechamento velofaríngeo, pode-se adquirir condições funcionais para receber o retalho faríngeo
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21 Ênfase: eliminação das articulações compensatórias. A abordagem fonoaudiológica indicada é o direcionamento do fluxo aéreo para a cavidade oral e o seu bloqueio no local adequado para cada fonema. Pode-se trabalhar vários fonemas ao mesmo tempo. (Genaro 2004; Pegoraro-Krook et al 2004)
22 Após a correção primária da fissura palatina, aproximadamente 30% dos indivíduos portadores de fissura de palato podem continuar com alterações de fala, que caracterizam o quadro clínico da DVF após a palatoplastia. A partir desta idade é possível a colaboração do paciente para uma avaliação detalhada da FVF. Por meio da avaliação fonoaudiológica clínica associada à avaliação instrumental da FVF, pode-se diagnosticar a presença de DVF e definir o tratamento mais apropriado cirurgia, prótese e/ou fonoterapia.
23 Nos casos de fissura labiopalatina, a fala pode estar alterada com diferentes graus de comprometimento, indo desde pequenas distorções até uma fala com inteligibilidade muito prejudicada. O distúrbio articulatório compensatório (DAC) é o que traz maior prejuízo à inteligibilidade da fala. Fatores como perda auditiva, alterações dento-oclusais e a presença de fístulas residuais no palato também contribuem para os distúrbios de fala.
24 Principal objetivo da fonoterapia Deve ser a eliminação das articulações compensatórias caso estejam presentes. A eliminação do DAC pode, por si só, ser capaz de adequar o fechamento velofaríngeo incompetente e eliminar ou amenizar a hipernasalidade. Adequar a ressonância oronasal Outras alterações como distorções de fala e distúrbios oromiofuncionais podem ser abordados paralelamente à eliminação dos DAC ou deixados para a fase final do tratamento.
25 Os desvios de fala dos indivíduos com fissura labiopalatina podem ser tanto de origem fonética como fonológica. Inicialmente, os desvios de fala ocorrem como consequência das alterações estruturais associadas à fissura, sendo, portanto, de cunho fonético: depois, esses erros passam a ser incorporados ao sistema de regras de fala, constituindo um desvio fonológico. Primeiramente a terapia envolve o aprendizado do gesto motor, com maior ênfase na fonética. A intervenção é baseada no grupo de sons que apresenta o desvio. O alvo é estabelecer e manter novos contrastes, visando facilitar a emergência de novos padrões de sons por meio da abordagem com processos fonológicos e não a partir de sons isolados.
26 Deve-se estimular o direcionamento do fluxo aéreo para cavidade oral e o seu bloqueio no local adequado para cada fonema, permitindo o aumento da pressão intraoral (Genaro et al, 2007) Seleção dos sons alvo: Fonema de mais fácil produção, mais estimulável, que pode ser identificado fazendo-se provas terapêuticas. O fonema de mais interesse do paciente A ordem de aquisição fonológica: plosivos, nasais, fricativos e laterais.
27 A tradição fonética preconiza uma terapia em que os fonemas são tratados isoladamente, depois em sílabas, em palavras, em frases e em textos, de modo a serem utilizados adequadamente na fala espontânea.
28 Orientar o paciente a direcionar o fluxo aéreo para a boca, na forma de um sopro suave, o qual será modificado de acordo com o fonema desejado.
29 Mostrar claramente ao paciente, por meio do modelo articulatório do terapeuta e do uso de um espelho, a posição que os articuladores devem assumir para fazer determinado som.
30 Durante todo o processo terapêutico, deve-se usar exaustivamente pistas auditivas que facilitem a percepção do paciente, tanto de sua produção inadequada, como da produção correta. Pode-se usar materiais como garrote, estetoscópio, tubo de papelão etc.
31 Estimular o aprendizado da produção correta de vários sons concomitantemente, respeitando os níveis de dificuldade de cada som.
32 Lembrar sempre sobre o posicionamento profissional voltado para a pessoa e não para a fissura ou para o fissurado. Temos claro que a ênfase não deve ser dada ao problema, ao sintoma, mas à pessoa que, além daquela alteração, apresenta também habilidades, sentimentos e expectativas quanto ao processo terapêutico.
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