Apoio Psicossocial às vítimas de acidentes aquáticos

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1 VI Jornadas NOVOS PARADIGMAS DA PROTEÇÃO CIVIL Conferência técnica e científicanacional 4 Junho 2016 Vila Nova de Gaia (Portugal) COMUNICAÇÕES Segurança e emergências em meio aquático PAINEL 2 Apoio pré hospitalar a vítimas de afogamento Apoio psicossocial às vítimas de acidentes aquáticos Sónia Cunha Centro de Apoio Psicológico e de Intervenção em Crise -INEM Apoio Psicossocial às vítimas de acidentes aquáticos Sónia Cunha 1

2 Construímos muros demais e pontes de menos. (Isaac Newton) Apoio Psicossocial às vítimas de acidentes aquáticos 1. Crise psicológica e incidente crítico Caracterização Enquadramento dos acidentes aquáticos Populações alvo de intervenção: Primárias, Secundárias e Terciárias 2. Resposta Psicossocial Pré-hospitalar Psicologia de Emergência: UMIPE (INEM) Objetivos da intervenção Gestão da ocorrência Objetivos e técnicas dirigidas a cada população alvo 2

3 INCIDENTE CRÍTICO Vivência de uma situação exigente, em que os mecanismos normais de adaptação e resolução de problemas não têm êxito, resultando num desequilíbrio psicológico (com sentimentos de ansiedade, medo, culpa, impotência, etc.) e diminuição do funcionamento adaptativo. (Everly& Mitchell, 1999) Acidentes aquáticos Momento particularmente complexo. Um dos desfechos possíveis dos acidentes aquáticos é a morte. Forma de lidar com a ocorrência é exigente para todos os intervenientes. Situações particularmente mais difíceis. (ex. desaparecimento do corpo com buscas e resgate prolongados, crianças, vítimas conhecidas,) Familiares nunca esquecem o momento da notícia. O mais importante para a família é a atitude e atenção dos profissionais, tempo para perguntas, informação correta, linguagem clara e privacidade. 3

4 Vítimas Primárias Envolvidas diretamente no acidente aquático Vítimas Secundárias Familiares das vítimas primárias Vítimas Terciárias Profissionais envolvidos no salvamento (Taylor & Frazier, 1989) Vítimas de acidentes aquáticos Sintomatologia Reações Agudas de Stress (ASR) descontrolo emocional, revolta, raiva, lipotimia, negação. ex. desespero, choro, Alteração do funcionamento racional e da capacidade de tomada de decisão; Reações emocionais exacerbadas ex. choque emocional com reação de luta, fuga ou congelamento, desrealização; Sentimento de luto/pesar intenso. 4

5 Psicologia de Emergência Constitui uma valência de intervenção em situações que envolvam um evento potencialmente traumático e crise psicológica. O apoio psicológico em situações de crise/emergência é prestado à população e às equipas de emergência com vista ao desenvolvimento de estratégias ativas de adaptação a situações de crise. Acidente aquático Evento potencialmente traumático com necessidade de intervenção em crise psicológica identificada pelas equipas no local Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) Unidade Móvel de Intervenção Psicológica de Emergência (UMIPE) Intervenção psicossocial, apoio na gestão do cenário e notificação aos familiares 5

6 Ativação da UMIPE Apoio na notificação de morte e início do processo de luto é a principal causa de ativação da UMIPE. Cenários mais frequentes: Morte traumática: Suicídio, homicídio, afogamentos, outros acidentes Morte por doença súbita Fases da Intervenção Psicológica em Crise/Emergência A intervenção psicológica constituída por três fases: (1) No local; (2) Transporte e admissão hospitalar, se necessário; (3) Follow-up telefónico. 6

7 Objetivos da Intervenção Psicológica em acidentes aquáticos Promover a estabilização emocional das vítimas e familiares; Apoiar na manutenção do equilíbrio entre funcionamento emocional e racional; Potenciar o desenvolvimento de estratégias adaptativas para lidar com o evento e/ou perda e revolta; Mobilizar os recursos externos sociais e familiares; Promover uma postura funcional perante a gestão do acontecimento; Objetivos da Intervenção Psicológica em acidentes aquáticos Gerir e fornecer informação idónea em articulação com agentes de autoridade, comando de operações de socorro e equipa médica; Apoiar a atuaçãoda equipa médica, comando operações socorro e agentes de autoridade; Preparar o início do processo de luto; Avaliar a funcionalidade dos profissionais empenhados e promover a integração do evento no percurso de vida dos intervenientes. 7

8 Técnicas de Intervenção Psicológica: Vítimas Primárias e Secundárias Primeiros socorros psicológicos; Estabilização emocional; Psicoeducação; Aconselhamento. Primeiros Socorros Psicológicos Na intervenção psicológica em crise, os Primeiros Socorros Psicológicos representam o modo de atuação indicado. Obedecem a princípios básicos como: Proteger Dirigir Conectar Triagem Cuidados Agudos 8

9 Postura na abordagem às vítimas primárias e secundárias: Escuta ativa; Linguagem simples e clara; Evitar o fenómeno de contágio; Diminuir a exposição das vítimas, testemunhas e familiares; Promover segurança e conforto; Fornecer informação; Postura na abordagem às vítimas primárias e secundárias: Identificar fatores de apoio; Evitar julgamentos; Não fazer promessas que não podem ser cumpridas; Não questionar Porquê ; Não adotar postura confrontativa; 9

10 Atuação na Notificação de Morte I: Início(privacidade, contacto visual, tempo necessário) P: Perceções(o que a pessoa sabe, corrigir informação errada) I: Informação(dar informação, notificar a morte) C: Conhecimento(confirmar a compreensão, evitar confronto excessivo) E: Emoções(permitir e validar a resposta emocional, empatia) C: Coping(estabilizar e formular estratégias de coping com o familiar) (Buckman, 2005) Follow-up Após a intervenção da UMIPE no terreno é realizado o follow-up telefónico em todas as situações, com os objetivos de reavaliar a sintomatologia, necessidade de encaminhamento para setting profissional e resultados da intervenção psicológica precoce. 10

11 Técnicas de Intervenção Psicológica: Vítimas Terciárias - Profissionais Em paralelo com as competências técnicas de um profissional de socorro, a excelência do seu desempenho é influenciada pelas suas competências interpessoais; Pela exigência do exercício de funções, existe uma forte probabilidade do próprio vivenciar elevados níveis de stress. Tal como acontece com as vítimas, também os profissionais podem ser potenciais vítimas e desenvolver Reações Agudas de Stress ASR que, apesar de normais, poderão evoluir para patologia psicológica/ psiquiátrica. 11

12 REAÇÕES AO INCIDENTE CRÍTICO Reações Agudas de Stress (ASR) mais frequentes: Ansiedade Medo Desespero Culpa Irritabilidade Vulnerabilidade Negação Preocupação Descrença Choro Agitação Isolamento Conflitos Insónia Alteração do apetite Sudorese Taquicardia Hipertensão arterial ESTAS SÃO REAÇÕES NORMAIS QUE PODEM SURGIR FACE A UM INCIDENTE CRÍTICO. 12

13 REAÇÕES AO INCIDENTE CRÍTICO Reações normais até aproximadamente 3 dias após a situação exigente. Após esse período, é importante reconhecer que a situação teve um impacto mais severo e que pode ser necessário recorrer a ajuda. Algumas estratégias ajudam a normalizar as reaçõesde stress, minimizando o impacto das situações. Não se esquecer de si próprio Não se esquecer da equipa Reforço positivo Aprender com os erros (aprendizagem) Fale com os colegas envolvidos na situação sobre o que sentiu e as reações que teve. Exprima os seus sentimentos e não fique com a dor emocional que a situação particular lhe causou. Aceitar as nossas fragilidades inerentes à condição Humana! Não deixe que as suas reações se tornem um problema para si... EXPRIMA-AS! 13

14 O Apoio Psicossocial no pré-hospitalar é fundamental em situações potencialmente traumáticas e emocionalmente exigentes para as vítimas, familiares, testemunhas e profissionais de socorro. Na prevenção de distúrbios psicológicos, quanto mais precocemente a vítima for abordada, diagnosticada e tratada, melhor será o prognóstico a longo prazo.(campfield& Hills, 2001) Apoio Psicossocial às vítimas de acidentes aquáticos OBRIGADA PELA ATENÇÃO! sonia.cunha@inem.pt 14

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