MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO SEGURAS
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- Maria Júlia Miranda Carvalhal
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1 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO SEGURAS Campanha Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis
2 R E D OIT OMS EUA CANADÁ AUSTRÁLIA JAPÃO CHINA COREIA EU Focal PointS CC Focal Points EEA/EFTA Focal Points E G L O B A L
3 GESTORA DA REDE NACIONAL Representa a Agência a nível nacional Representa o país na Agência Coordena a nível nacional as actividades da Agência Recolhe e difunde informação Colabora na elaboração e implementação do plano de actividades da Agência Coordena as Campanhas Europeias a nível nacional Gere o web site nacional PRINCIPAL PROMOTORA DA ESTRATÉGIA NACIONAL
4 ESTRATÉGIA COMUNITÁRIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Adaptação às transformações do trabalho e da sociedade Qualidade no trabalho Stresse Depressão Violência no trabalho Assédio Químicos Físicos Biológicos Trabalhadores jovens Maior componente feminina População activa a envelhecer Trabalho temporário Horários (por turnos e nocturno) Contratos de trabalho precários
5 Objectivos Conhecer a situação da segurança e saúde no trabalho na Europa Descrever as tendências e identificar os factores de risco Antecipar as transformações no trabalho e as suas consequências para a segurança e saúde no trabalho Dar atenção especial aos novos riscos e emergentes e propor medidas preventivas Identificar áreas onde é necessária mais informação
6 RISCOS EMERGENTES E ESTÁ A AUMENTAR O NÚMERO DE PERIGOS QUE CONDUZEM AO RISCO ESTÁ A AUMENTAR RISCO NOVO OU A PROBABILIDAE DE EXPOSIÇÃO AO PERIGO QUE CONDUZ AO RISCO ESTÁ A AUMENTAR UMA QUESTÃO QUE NÃO É NOVA E É AGORA CONSIDERADA UM RISCO DEVIDO A UMA ALTERAÇÃO NAS PERCEPÇÕES SOCIAIS OU PÚBLICAS OU A UM NOVO CONHECIMENTO CIENTÍFICO Antecipar o conhecimento dos riscos O EFEITO DO PERIGO NA SAÚDE DOS TRABALHADORES ESTÁ A PIORAR MANUELA CALADO
7 Disseminação do conhecimento Publicações: reports, factsheets, questionários Informação no site Workshops: para estimular o debate Apoiar outras actividades da Agência, e.g.informação para fundamentar as Campanhas Europeias (EW),identificando riscos emergentes soluções de boas práticas Contributos para apoiar o Conselho de Direcção da Agência nas suas decisões relativamente ao Programa de Actividades
8
9 NOVA ESTRATÉGIA PARA A SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Desenvolver a qualidade e a produtividade no trabalho Desenvolver os métodos de identificação e AVALIAÇÃO DOS NOVOS RISCOS Prioridade na investigação dos, músculo-esqueléticas, riscos psicossociais, substâncias perigosas, riscos -reprodutivos, gestão da SST, riscos associados a factores como: organização dos postos de trabalho, questões ergonómicas (interface homem máquina, impacto das transformações demográficas) combinados com a exposição a riscos químicos e potenciais riscos associados às nanotecnologias) 7º Programa Quadro para a Investigação (nanopartículas, gestão do risco industrial, riscos biológicos,, riscos psicossociais promoção da saúde mental nos locais de trabalho (4º causa mais frequente de incapacidade para o trabalho) e estima-se que seja a principal em 2020
10 NOVAS REALIDADES NO MUNDO DO TRABALHO NOVAS EPIDEMIAS NOVAS TECNOLOGIAS NOVOS PROCESSOS PRODUTIVOS Químicos Físicos Biológicos NOVOS PRODUTOS QUÍMICOS AUMENTO DAS PME
11 NOVOS PADRÕES SOCIAIS NOVOS CONSUMOS RISCOS PSICOSSOCIAIS NOVAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NOVAS TECNOLOGIAS NOVAS REALIDADES NO MUNDO DO TRABALHO
12 ALTERAÇÕES DO MUNDO DO TRABALHO NOVAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS TRABALHO EM EQUIPA ORGANIZAÇÃO MAIS HORIZONTAL MAIOR RESPONSABILIZAÇÃO POLIVALÊNCIA E ROTATIVIDADE TRABALHO POR TURNOS DOWNSIZING, OUTSOURSING FLEXIGURANÇA
13 ALTERAÇÕES DO MUNDO DO TRABALHO NOVOS PADRÕES DA POPULAÇÃO TRABALHADORA ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO ACTIVA MAIOR COMPONENTE FEMININA NOVOS FLUXOS MIGRATÓRIOS INTEGRAÇÃO DOS TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIA
14 ALTERAÇÕES DO MUNDO DO TRABALHO ANTECIPAR o conhecimento dos riscos OUTRAS ALTERAÇÕES PRECARIDADE DOS VÍNCULOS LABORAIS NOVAS TECNOLOGIAS
15 TOP TEN DOS FACTORES DE RISCO BIOLÓGICOS PANDEMIAS AVALIAÇÃO DEFICIENTE DOS RISCOS BIOLÓGICOS EXPOSIÇÃO DE TRABALHADORES A MICROORGANISMOS RESISTENTES A MEDICAMENTOS FALTA DE INFORMAÇÃO SOBRE RISCO BIOLÓGICOS DEFICIENTE MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS DE AR CONDICIONADO E DE ÁGUA INADEQUADA FORMAÇÃO EM SST DO PESSOAL DAS AUTORIDADES LOCAIS RISCOS BIOLÓGICOS EM UNIDADES DE TRATAMENTO DOS RESÍDUOS EXPOSIÇÃO COMBINADA A BIOAEROSSÓIS E A PRODUTOS QUÍMICOS ENDOTOXINAS BOLORES EM LOCAIS DE TRABALHO FECHADOS
16 TOP TEN 10 FACTORES DE RISCOS FÍSICOS EMERGENTES 1 FALTA DE ACTIVIDADE FÍSICA 2 EXPOSIÇÃO ASSOCIADA A LESÕES MÚSCULO-ESQUELÉCTICAS E A FACTORES DE RISCO PSICOSSOCIAIS 3 FALTA DE SENSIBILIDADE PARA OS RISCOS TÉRMICOS ENTRE GRUPOS DE TRABALHADORES DE ESTATUTO INFERIOR EXPOSTOS A CONDIÇÕES TÉRMICAS DESFAVORÁVEIS 4 COMPLEXIDADE DAS NOVAS TECNOLOGIAS E INTERFACE HOMEM MÁQUINA 5 RISCOS MULTIFACTORIAIS 6 DESCONFORTO TÉRMICO 7 PROTECÇÃO INSUFICIENTE DE GRUPOS DE ALTO RISCO CONTRA RISCOS ERGONÓMICOS PROLONGADOS 8 AUMENTO GERAL DA EXPOSIÇÃO A RADIAÇÕES UV 9 EXPOSIÇÃO ASSOCIADA A VIBRAÇÕES E TRABALHO MUSCULAR 10 EXPOSIÇÃO COMBINADA A VIBRAÇÕES E POSTURAS INCORRECTAS
17 TOP TEN 10 FACTORES DE RISCOS QUÍMICOS MERGENTES 1 Partículas (as nanopartículas 2 Os gases de escape dos motores a gasóleo classificados como provavelmente cancerígenos (cancro e lesões não cancerígenas nos pulmões) o quarto agente cancerígeno mais frequente no local de trabalho 3 As fibras sintéticas e artificiais são materiais em constante evolução. A inalação de estruturas fibrosas aumenta o potencial inflamatório, citotóxico e cancerígeno quanto mais longas e mais finas forem as fibras, mais perigosas são. 4 Os isocianatos. Fabrico de espumas, fibras, elastómeros, materiais de isolamento para a construção civil, tintas e vernizes. pintura à pistola, soldadura ou abrasão de carroçarias de automóveis. São fortes sensibilizadores da asma e irritantes das mucosas 5 Agentes alergénicos e sensibilizadores. As resinas epoxídicas utilizadas no fabrico de adesivos podem ter efeitos nocivos na saúde (dermatite de contacto alérgica profissional, sensibilização cutânea, irritação dos olhos e das vias respiratórias, urticária de contacto, rinite e asma) 6 Controlo deficiente dos riscos químicos nas PME 7 Substâncias cancerígenas, mutagénicas e reprotóxicas O amianto, a sílica cristalina, a serradura, os solventes orgânicos, os desreguladores endócrinos, os poluentes orgânicos persistentes, as aminas aromáticas, os biocidas, os corantes azóicos 8 Substâncias perigosas no tratamento de resíduos 9 Substâncias perigosas no sector da construção 10 Riscos combinados. Foram identificadas combinações de riscos químicos e psicossociais, como o controlo deficiente dos riscos químicos nas pequenas e médias empresas
18 TOP TEN 10 FACTORES DE RISCOS PSICOSSOCIAL EMERGENTES 1 CONTRATOS PRECÁRIOS NO CONTEXTO DE UM MERCADO DE TRABALHO INSTÁVEL 2 MAIOR VULNERABILIDADE DOS TRABALHADORES NO CONTEXTO DA GLOBALIZAÇÃO 3 NOVAS FORMAS DE CONTTRATOS DE TRABALHO 4 SENTIMENTO DE INSEGURANÇA NO EMPREGO 5 MÃO DE OBRA EM ENVELHECIMENTO 6 HORÁRIOS DE TRABALHO LONGOS 7 INTENSIFICAÇÃO DO TRABALHO 8 FRACA PRODUÇÃO E EXTERNALIZAÇÃO 9 EXIGÊNCIAS EMOCIONAIS ELEVADAS NO TRABALHO 10 DIFÍCIL CONCILIAÇÃO ENTRE A VIDA PROFISSIONAL E A VIDA PRIVADA
19 . O STRESSE - uma questão prioritária na UE NO FUTURO O número de pessoas que sofrem de SRT tende a aumentar Em 2020 será a principal causa de incapacidade global.
20 STRESSE a dimensão do problema em Portugal? 1/4 da população sofre de depressão A depressão é a maior causa de absentismo As principais doenças são do foro cardíaco Ministério da Saúde
21 FACTORES DE RISCO PSICOSSOCIAIS E ORGANIZACIONAIS E SAÚDE OCUPACIONAL 3 Х problemas cardíacos 2 a 3 Х abuso de drogas 3 Х dores das costas 2 a 3 Х lesões PRESSÃO ELEVADA BAIXO CONTROLO DA TAREFA ESFORÇO ELEVADO BAIXA RECOMPENSA 2 a 3 Х conflitos 5 Х alguns cancros 2 a 3 Х problemas de saúde mental 2 a 3 Х infecções Burton,J e Shaine M - OMS-GOHNET NEWESLETTER, ISSUE Nº1,2006
22 Antecipar os riscos resultantes das transformações sociais actuando: META : Redução dos acidentes em 25% Grupos de risco: jovens Idosos migrantes trabalhadores precários mulheres Sectores de risco Construção/engª civil Agricultura Saúde Serviços de apoio social Pescas Transportes Risco LMERT Picadas de agulhas Stresse psicológico Volência no trabalho Consumos aditivos Tabagismo e alcoolismo Proibição do amianto Nanotecnologias. NOVA ESTRATÉGIA PARA A SST
23 Estratégia Comunitária para a Saúde e a Segurança no Trabalho A qualidade e a produtividade no trabalho ESTRATÉGIAS NACIONAIS Dirigidas a sectores e empresas que estejam no topo das estatísticas Dirigidas aos acidentes mais comuns e trabalhadores mais vulneráveis. Baseadas na avaliação da situação nacional Com activa participação dos parceiros sociais Desenvolver ferramentas simples para avaliação de iscos e guias escritos em linguagem simples Melhor disseminação da informação e melhor acesso aos serviços de aconselhamento Serviços de prevenção de qualidade Envolvimento da inspecção de trabalho na promoção do cumprimento da legislação Atenção especial às empreitadas ACT promove a segurança e saúde nos locais de trabalho
24 Estratégia Nacional OBJECTIVOS OPERATIVOS - 2 EIXOS FUNDAMENTAIS: -Desenvolvimento de políticas públicas coerentes e eficazes, resultado da articulação entre os vários departamentos da Administração Pública e que funcionem como motor da mobilização da sociedade; - Desenvolvimento da prevenção de riscos profissionais nas empresas, como pressuposto de uma melhoria efectiva das condições de trabalho.
25 Estratégia Nacional POLÍTICAS PÚBLICAS Desenvolver e consolidar uma cultura de prevenção entendida e assimilada pela sociedade: - Conceber e implementar campanhas de consciencialização e sensibilização da opinião pública - Revitalizar o Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho - Dar projecção adequada às iniciativas da Semana Europeia de Segurança e Saúde no Trabalho - Estabelecimento de acordos com meios de comunicação social para divulgação de mensagens e emissão de programas - Dinamizar programas de prevenção de riscos profissionais na Admin. Pública central, regional e local - Desenvolver, em articulação com o PNDT programas de prevenção em meio laboral para combater o alcoolismo e outras toxicodependências
26 Aperfeiçoar os sistemas de informação no domínio da SST: -Reestruturação do sistema estatístico de acidentes de trabalho e doenças profissionais -Criação de um modelo único de participação de AT e mapa de encerramento de processos para AP e sector privado -Recolha, tratamento e disponibilização de informações sobre ATs e doenças profissionais pela ACT - Assegurar um efectivo diagnóstico das doenças profissionais
27 Estratégia Nacional POLÍTICAS PÚBLICAS Incluir nos sistemas de educação e investigação abordagens no âmbito da SST: -Reforçar a inclusão de matérias de SST na aprendizagem a partir do 1º Ciclo do Ensino Básico - Apoiar a formação de professores em SST e a produção de conteúdos informativos e materiais pedagógicos - Promover, no sistema de formação profissional, a integração de conteúdos curriculares reportados à especificidade da PRP nas diferentes áreas de formação e incluir os referenciais de SST nos Planos Nacionais de Formação Profissional -Dinamizar a integração de conteúdos de SST nas estruturas curriculares dos cursos de licenciatura
28 Estratégia Nacional POLÍTICAS PÚBLICAS Dinamizar o Sistema Nacional de Prevenção de Riscos Profissionais: -Promover a troca de informação entre as entidades da RNPRP -Divulgar informação sobre as entidades integrantes da RNPRP Manuela Calado
29 Estratégia Nacional POLÍTICAS PÚBLICAS Concretizar, aperfeiçoar e simplificar normas específicas de SST: - Participação na Revisão do Código do Trabalho - Ratificação da Convenção 167 da OIT e adopção da Recomendação 175 da OITb - Ratificação da Convenção 184 da OIT e adopção da Recomendação 192 da OIT - Ratificação da Convenção 187 da OIT e adopção da brecomendação 197 da OIT - Conclusão da elaboração do Regulamento de Segurança no Trabalho para os estaleiros de construção - Conclusão da elaboração das normas definidoras do exercício da coordenação de segurança na construção - Elaboração de normas específicas para a agricultura - Revisão e elaboração de normas específicas de SST para o sector das pescas Manuela Calado
30 Estratégia Nacional PREVENÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS Promover a aplicação efectiva da legislação de SST, em especial nas PMEs: -Elaborar guias técnicos com orientações práticas para actividades em que possa haver exposição a amianto -Regular o processo de certificação das empresas para a remoção do amianto -Consagrar nos planos da ACT acções preventivas e inspectivas prioritariamente dirigidas para empresas ou locais de trabalho onde, nos últimos 3 anos tenham ocorrido acidentes mortais ou graves
31 Estratégia Nacional PREVENÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS Melhorar a qualidade dos serviços de SST e incrementar competências dos intervenientes: - Privilegiar e incentivar os serviços internos -Estabelecer incentivos de formação para trabalhadores designados e empregadores - Promover alterações legislativas para agilizar os procedimentos de autorização de serviços externos de SST - Desenvolver auditorias aos serviços externos autorizados - Reforçar as auditorias aos cursos de formação em SST homologados -Estabelecer um programa de auditorias aos serviços internos, prioritariamente dirigido a empresas com relevância social e económica, para avaliar os serviços e identificar boas práticas
32 Estratégia Nacional PREVENÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS Melhorar a qualidade dos serviços de SST e incrementar competências dos intervenientes: -Restringir a formação de técnicos superiores de SHT a entidades de ensino superior e outras entidades idóneas -Definir entre a ACT e a DGS metodologias e procedimentos agilizadores do processo de autorização das empresas prestadoras de serviços -Dinamizar e apoiar a formação de médicos do trabalho -Elaborar com a DGS um guia geral e guias sectoriais de orientação para as actividades de vigilância da saúde dos trabalhadores - Promover a formação de jovens empresários em SST e gestão da segurança nas PMEs
33 Estratégia Nacional PREVENÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS Aprofundar o papel dos parceiros sociais e implicar empregadores e trabalhadores na melhoria das condições de trabalho nas empresas: -Promover, incentivar e apoiar financeiramente a formação de representantes dos trabalhadores, trabalhadores designados e empregadores -Reequacionar e clarificar as formas de participação dos trabalhadores na SST, designadamente na sua relação com os serviços de prevenção, internos ou externos
34 Manutenção: Contribui para o funcionamento seguro e eficaz dos locais de trabalho Afecta todos os locais de trabalho em todos os sectores de actividade Diz respeito a todos os trabalhadores de uma organização, a todos os níveis
35 A manutenção pode abranger a inspecção do equipamento e das instalações, assim como a sua revisão, reparação ou substituição. Inclui: acção em caso de avaria (manutenção correctiva), ou (preferencialmente) prevenção da ocorrência de avarias (manutenção preventiva)
36 A manutenção pode facilmente cair no esquecimento. Mas sem a execução regular da manutenção no local de trabalho: a situação pode tornar-se catastrófica, devido a acidentes ou à exposição a substâncias perigosas, causando doenças profissionais, lesões graves ou a morte
37 A própria actividade de manutenção pode ser arriscada. : 10-15% de todos os acidentes mortais 15-20% de todos os acidentes... estão relacionados com a manutenção.
38 Os trabalhadores da manutenção correm um risco muito superior de exposição a perigos, incluindo: perigos fisicos, tais como ruído excessivo, vibrações, frio e calor excessivos, perigos químicos ou substâncias nocivas, tais como o amianto, perigos biológicos, tais como bactérias, perigos psicossociais, tais como o stresse.
39 As especificidades da manutenção variam de sector para sector. Mo entanto, a manutenção deverá sempre incluir: Planificação prévia Abordagem estruturada baseada na avaliação dos riscos Definição de funções e responsabilidades claras Orientações claras Formação e equipamento adequado Verificações regulares para assegurar que a manutenção é efectuada correctamente
40 É fundamental que a manutenção seja adequadamente realizada. Uma manutenção segura é: em primeiro lugar, uma responsabilidade jurídica - Directiva 89/391/CEE do Conselho directiva-quadro O dever moral de zelar pela segurança dos trabalhadores Ocusto financeiro associado a uma manutenção deficiente, as consequências para os trabalhadores, para as organizações onde trabalham e para a sociedade em geral
41 A Campanha Europeia Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis visa, portanto, sensibilizar para: A importância da manutenção Os riscos, caso a manutenção não seja adequadamente efectuada
42 Datas importantes: Lançamento da Campanha: 28 de Abril de 2010, dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho Lançamento em Portugal 27 de Maio de 2010 Semana Europeia da Segurança e Saúde no Trabalho: Outubro de 2010 e Outubro de 2011 Cerimónia de atribuição de Prémios de Boas Práticas: 28 de Abril de 2011 Cerimónia de encerramento da Campanha: Novembro de 2011
43 Quem pode participar? A campanha está aberta a todas as pessoas e organizações: Entidades patronais do sector público e privado (incluindo PME) Gestores, supervisores e trabalhadores Sindicatos Associações patronais e Empresariais Profissionais de saúde e segurança no trabalho
44 Pode participar das seguintes formas: Através da participação nos eventos e nas actividades da Campanha, tais como os Prémios de Boas Práticas, que promovem abordagens inovadoras à manutenção em segurança Através da organização das suas próprias actividades, por Através da organização das suas próprias actividades, por exemplo: sessões de formação, conferências, concursos e questionários, sistemas de sugestões, campanhas publicitárias, jornadas de porta aberta
45 PRÉMIO EUROPEU DE BOAS PRÁTICAS DEFINIÇÃO DE BOAS PRÁTICAS São soluções que demonstram uma intervenção real e identificável para a eliminação ou prevenção dos riscos A definição de boas práticas da Agência pode ser consultada em: As soluções de Boas Práticas premiadas encontram-se nos relatórios em: eu Os formulários de candidatura disponíveis em pt.osha.europa eu
46 PRÉMIO EUROPEU DE BOAS PRÁTICAS UMA INTERVENÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DEVE: IR PARA ALÉM dos requisitos legislativos pertinentes INCLUIR uma abordagem participativa de empregadores e trabalhadores TER O APOIO da Administração e Chefias SER APLICÁVEL às PME.
47 PRÉMIO EUROPEU DE BOAS PRÁTICAS Critérios de selecção Participação e consulta Nível de detalhe da informação Sustentabilidade Inovação Transferibilidade Consenso
48 PRÉMIO EUROPEU DE BOAS PRÁTICAS Critérios relevantes para a selecção Política de integração de jovens Gestão do género Integração de pessoas com deficiência Diversidade dos trabalhadores Manutenção dos idosos no trabalho
49 PRÉMIO EUROPEU DE BOAS PRÁTICAS APRESENTAÇÃO DA CANDIDATURA ASSUNTO o problema (perigo/risco/cosequência) SOLUÇÃO (as medidas) h código NACE CUSTO/BENEFÍCIO EFICÁCIA DOS RESULTADOS (estatísticas) FACTORES DE SUCESSO MATERIAL ILUSTRATIVO (vídeos, manuais...)
50 PRÉMIO EUROPEU DE BOAS PRÁTICAS PRAZO DE APRESENTAÇÃO DA CANDIDATURA EM INGLÊS EM PORTUGUÊS 31 de Agosto ACT - Ponto Focal Nacional Av. Casal Ribeiro, 18 A, 1000 Lisboa Cerimónia de entrega do Prémio Europeu 27 de Abril de 2011 Cerimonia de entrega dos Prémios Nacionais - Outubro de 2011
51 As organizações que participam na Campanha recebem um certificado de participação. As organizações pan-europeias também podem apresentar a sua candidatura a parceiros de campanha e obter: Reconhecimento (apresentação dos logotipos e elementos de contacto no website da Campanha) Publicidade para os eventos que organizarem no âmbito da Campanha
52 A Agência fornece diversos recursos de apoio à Campanha: Um guia de Campanha e fichas técnicas Estudos de casos de boas práticas Apresentações e vídeos com conteúdos animados Novidades sobre os eventos da Campanha Desdobráveis Facts Sheet Tudo nas 22 línguas oficiais da UE.
53 Para mais informações sobre os eventos de Campanha na sua região: Visite o website da Campanha Contacte o seu Ponto Focal Nacional para qualquer informação sobre a campanha {manuela.calado@act.gov.pt} {claudia.matos@act.gov.pt }
54 UMA CAMPANHA EUROPEIA SOBRE TRABALHOS DE REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO SEGUROS PARTICIPE! LOCAIS DE TRABALHO SEGUROS E SAUDÁVEIS BOM PARA SI. BOM PARA AS EMPRESAS
55 No tempo em que os animais falavam, houve um incêndio na floresta, e todas as áreas ficaram cercadas por um fogo denso. O vento assobiava por todos os lados e os animais não tinham para onde fugir, ficaram barrados à frente de um rio. O que vamos fazer diz o elefante? E agora, dizia o leão? Vamos atravessar o rio, dizia outro... Mas há fogo do outro lado da margem... E a confusão instalou-se... As aves não conseguiam voar mais alto... De repente todos pararam e viram que o beija-flor ia até à margem do rio, mergulhava, levava algumas gotas de água no bico e voava até ao fogo deixando uma gotinha cair sobre as labaredas. Beija-Flor O elefante virou-se e falou: estás louco, beija-flor? Achas que com esta simples gotinha poderás apagar um incêndio tão grande? O Beija-flor respondeu: Se calhar não mas eu estou a fazer a minha parte!
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