CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN NOME: TURMA: PROFESSOR: G:\2018\PEDAGÓGICO\DOCUMENTOS\Est_Compl_Rec_Parcial\Português.doc

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1 NOME: TURMA: PROFESSOR: 1

2 INTERPRETAÇÃO 1. Reconheça nos textos a seguir, as funções da linguagem: a) "O risco maior que as instituições republicanas hoje correm não é o de se romperem, ou serem rompidas, mas o de não funcionarem e de desmoralizarem de vez, paralisadas pela sem-vergonhice, pelo hábito covarde de acomodação e da complacência. Diante do povo, diante do mundo e diante de nós mesmos, o que é preciso agora é fazer funcionar corajosamente as instituições para lhes devolver a credibilidade desgastada. O que é preciso (e já não há como voltar atrás sem avacalhar e emporcalhar ainda mais o conceito que o Brasil faz de si mesmo) é apurar tudo o que houver a ser apurado, doa a quem doer." (O Estado de São Paulo) b) O verbo infinitivo Ser criado, gerar-se, transformar O amor em carne e a carne em amor; nascer Respirar, e chorar, e adormecer E se nutrir para poder chorar Para poder nutrir-se; e despertar Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir E começar a amar e então ouvir E então sorrir para poder chorar. E crescer, e saber, e ser, e haver E perder, e sofrer, e ter horror De ser e amar, e se sentir maldito E esquecer tudo ao vir um novo amor E viver esse amor até morrer E ir conjugar o verbo no infinito... (Vinícius de Morais) c) "Para fins de linguagem a humanidade se serve, desde os tempos pré-históricos, de sons a que se dá o nome genérico de voz, determinados pela corrente de ar expelida dos pulmões no fenômeno vital da respiração, quando, de uma ou outra maneira, é modificada no seu trajeto até a parte exterior da boca." (Matoso Câmara Jr.) d) " - Que coisa, né? - É. Puxa vida! - Ora, droga! - Bolas! - Que troço! - Coisa de louco! - É!" e) "Fique afinado com seu tempo. Mude para Col. Ultra Lights." f) "Sentia um medo horrível e ao mesmo tempo desejava que um grito me anunciasse qualquer acontecimento extraordinário. Aquele silêncio, aqueles rumores comuns, espantavam-me. Seria tudo ilusão? Findei a tarefa, ergui-me, desci os degraus e fui espalhar no quintal os fios da gravata. Seria tudo ilusão?... Estava doente, ia piorar, e isto me alegrava. Deitar-me, dormir, o pensamento embaralhar-se longe daquelas porcarias. Senti uma sede horrível... Quis ver-me no espelho. Tive preguiça, fiquei pregado à janela, olhando as pernas dos transeuntes." (Graciliano Ramos) 2

3 g) " - Que quer dizer pitosga? - Pitosga significa míope. - E o que é míope? - Míope é o que vê pouco." 2. No texto abaixo, identifique as funções da linguagem: "Gastei trinta dias para ir do Rossio Grande ao coração de Marcela, não já cavalgando o corcel do cego desejo, mas o asno da paciência, a um tempo manhoso e teimoso. Que, em verdade, há dois meios de granjear a vontade das mulheres: o violento, como o touro da Europa, e o insinuativo, como o cisne de Leda e a chuva de ouro de Dânae, três inventos do padre Zeus, que, por estarem fora de moda, aí ficam trocados no cavalo e no asno." (Machado de Assis) 3. Descubra, nos textos a seguir, as funções de linguagem: a) "O homem letrado e a criança eletrônica não mais têm linguagem comum." (Rose-Marie Muraro) b) "O discurso comporta duas partes, pois necessariamente importa indicar o assunto de que se trata, e em seguida a demonstração. (...) A primeira destas operações é a exposição; a segunda, a prova." (Aristóteles) c) "Amigo Americano é um filme que conta a história de um casal que vive feliz com o seu filho até o dia em que o marido suspeita estar sofrendo de câncer." d) "Se um dia você for embora Ria se teu coração pedir Chore se teu coração mandar." (Danilo Caymmi & Ana Terra) e) "Olá, como vai? Eu vou indo e você, tudo bem? Tudo bem, eu vou indo em pegar um lugar no futuro e você? Tudo bem, eu vou indo em busca de um sono tranqüilo..." (Paulinho da Viola) Texto para as questões 04 e 05 Poética Que é poesia? uma ilha cercada de palavras por todos os lados Que é um poeta? um homem que trabalha um poema com o suor do seu rosto Um homem que tem fome como qualquer outro homem. (Cassiano Ricardo) 3

4 4. Quais as funções da linguagem predominantes no poema anterior? 5. Aponte os elementos que integram o processo de comunicação em Poética, de Cassiano Ricardo. 6. Historinha I Historinha II Qual a função da linguagem comum às duas historinhas? 7. (CESUPA - CESAM - COPERVES) Segundo o lingüísta Roman Jakobson, "dificilmente lograríamos (...) encontrar mensagens verbais que preenchem uma única função... A estrutura verbal de uma mensagem depende basicamente da função predominante". "Meu canto de morte Guerreiros, ouvi. Sou filho das selvas Nas selvas cresci. Guerreiros, descendo Da tribo tupi. Da tribo pujante, Que agora anda errante Por fado inconstante. Guerreiros, nasci: Sou bravo, forte, Sou filho do Norte Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi." (Gonçalves Dias) Indique a função predominante no fragmento acima transcrito, justificando a indicação. 4

5 8. (PUC - SP) "Com esta história eu vou me sensibilizar, e bem sei que cada dia é um dia roubado da morte. Eu não sou um intelectual, escrevo com o corpo. E o que escrevo é uma névoa úmida. As palavras são sons transfundidos de sombras que se entrecruzam desiguais, estalactites, renda, música transfigurada de órgão. Mal ouso clamar palavras a essa rede vibrante e rica, mórbida e obscura tendo como contratom o baixo grosso da dor. Alegro com brio. Tentarei tirar ouro do carvão. Sei que estou adiando a história e que brinco de bola sem bola. O fato é um ato? Juro que este livro é feito sem palavras. É uma fotografia muda. Este livro é um silêncio. Este livro é uma pergunta." (Clarice Lispector) A obra de Clarice Lispector, além de se apresentar introspectiva, marcada pela sondagem de fluxo de consciência (monólogo interior), reflete, também, uma preocupação com a escritura do texto literário. Observe o trecho em questão e aponte os elementos que comprovam tal preocupação. 9. (Unicamp 2012) O texto abaixo é parte de uma campanha promovida pela ANER (Associação Nacional de Editores de Revistas). Surfamos a Internet, Nadamos em revistas A Internet empolga. Revistas envolvem. A Internet agarra. Revistas abraçam. A Internet é passageira. Revistas são permanentes. E essas duas mídias estão crescendo. Um dado que passou quase despercebido em meio ao barulho da Internet foi o fato de que a circulação de revistas aumentou nos últimos cinco anos. Mesmo na era da Internet, o apelo das revistas segue crescendo. Pense nisto: o Google existe há 12 anos. Durante esse período, o número de títulos de revistas no Brasil cresceu 234%. Isso demonstra que uma mídia nova não substitui uma mídia que já existe. Uma mídia estabelecida tem a capacidade de seguir prosperando, ao oferecer uma experiência única. É por isso que as pessoas não deixam de nadar só porque gostam de surfar. (Adaptado de Imprensa, n. 267, maio 2011, p. 17.) a) Que relação pode ser estabelecida entre o título da campanha e o trecho reproduzido a seguir? Como essa relação é sustentada dentro da campanha? A Internet empolga. Revistas envolvem. A Internet agarra. Revistas abraçam. A Internet é passageira. Revistas são permanentes. 10. (Unicamp 2012) O excerto abaixo foi extraído do poema Balada Feroz, de Vinícius de Moraes. (...) Lança o teu poema inocente sobre o rio venéreo engolindo as cidades Sobre os casebres onde os escorpiões se matam à visão dos amores miseráveis Deita a tua alma sobre a podridão das latrinas e das fossas Por onde passou a miséria da condição dos escravos e dos gênios. (...) Amarra-te aos pés das garças e solta-as para que te levem E quando a decomposição dos campos de guerra te ferir as narinas, lança-te sobre a cidade mortuária Cava a terra por entre as tumefações e se encontrares um velho canhão soterrado, volta E vem atirar sobre as borboletas cintilando cores que comem as fezes verdes das estradas. 5

6 (...) Suga aos cínicos o cinismo, aos covardes o medo, aos avaros o ouro E para que apodreçam como porcos, injeta-os de pureza! E com todo esse pus, faz um poema puro E deixa-o ir, armado cavaleiro, pela vida E ri e canta dos que pasmados o abrigarem E dos que por medo dele te derem em troca a mulher e o pão. Canta! canta, porque cantar é a missão do poeta E dança, porque dançar é o destino da pureza Faz para os cemitérios e para os lares o teu grande gesto obsceno Carne morta ou carne viva toma! Agora falo eu que sou um! (Vinícius de Moraes, Antologia Poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p ) a) Qual é o papel da poesia e do poeta diante da realidade representada? 11. (Unicamp 2011) Quando vitaminas atrapalham Consumir suplementos de vitaminas depois de praticar exercícios físicos pode reduzir a sensibilidade à insulina, o hormônio que conduz a glicose às células de todo o corpo. Temporariamente, um pouco de estresse oxidativo processo combatido por algumas vitaminas e que danifica as células ajuda a evitar o diabetes tipo 2, causado pela resistência à insulina, concluíram pesquisadores das universidades de Jena, na Alemanha, e Harvard, nos Estados Unidos. Desse estudo, publicado em maio na PNAS, participaram 40 pessoas, metade delas com treinamento físico prévio, metade sem. Os dois grupos foram divididos em subgrupos que tomaram ou não uma combinação de vitaminas C e E.Todos os subgrupos praticaram exercícios durante quatro semanas e passaram por exames de avaliação de sensibilidade da glicose à insulina antes e após esse período. Apenas exercícios físicos, sem doses adicionais de vitaminas, promovem a longevidade e reduzem o diabetes tipo 2. Ao contrário do que se pensava, os resultados negam que o estresse oxidativo seja um efeito colateral indesejado da atividade física vigorosa: ele é na verdade parte do mecanismo pelo qual quem se exercita é mais saudável. A conclusão é clara: nada de antioxidantes depois de correr. (Adaptado de Quando vitaminas atrapalham. Revista Pesquisa FAPESP 160, p.40, junho de 2009.) a) O experimento em questão concluiu que as vitaminas atrapalham. Explique como os pesquisadores chegaram a essa conclusão. 12. (Unicamp 2011) Poética I De manhã, escureço De dia, tardo De tarde anoiteço De noite ardo A oeste a morte Contra quem vivo Do sul cativo 6

7 O este é meu norte. Outros que contem Passo por passo Eu morro ontem Nasço amanhã Ando onde há espaço. -- Meu tempo é quando. Nova York, 1950 (Vinicius de Moraes, Antologia poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p.272.) a) A poesia é um lugar privilegiado para constatarmos que a língua é muito mais produtiva do que preveem as normas gramaticais. Isso é particularmente visível no modo como o poema explora os marcadores temporais e espaciais. Comente dois exemplos presentes no poema que confirmem essa afirmação. b) As duas últimas estrofes apresentam uma oposição entre o eu lírico e os outros. Explique o sentido dessa oposição. 13. Observe a charge em questão Estabeleça uma análise crítica acerca do problema social em questão a) Qual a relação que se pode estabelecer entre o título e o médico? b) Qual a crítica evidente na figura do 2º elemento? 7

8 c) Qual o peso que o último elemento estabelece? 14. As charges fazem críticas com humor e ironia. Para se entender e chegar à graça alcançando a fina ironia dos fatos, é preciso cruzar as informações dos discursos: a) Na primeira parte, quais os dois elementos que se confrontam? b) Por que a alegria do homem é tão grande sendo o desenho Pernalonga antigo e repetitivo? Estabeleça o peso nesse critério de abordagem. GRAMÁTICA 1. Há um problema gráfico nessa placa, de acordo com a língua culta. IDENTIFIQUE-O e EXPLIQUE em que consiste esse desvio da norma padrão. 8

9 2. a) É possível identificar na fala de Monty (o motorista do carro) traços marcantes de uma variedade linguística. INDIQUE essa variedade e TRANSCREVA duas palavras ou expressões que comprovem a sua indicação. b) A última fala do Robô indica uma opinião sobre a linguagem utilizada por Monty. Analise-a. 3. (UFRJ/2006 adaptada) O vocábulo ciberespaço, exemplificado pela imagem, é um neologismo que ilustra bem a necessidade de criarmos novas palavras à medida que a humanidade e sua tecnologia evoluem. DEMONSTRE o processo de formação dessa palavra. 9

10 4. Capitulação Delivery (Luis Fernando Veríssimo) É coerente afirmar, com base no poema, que a) os estrangeirismos devem ser banidos da língua portuguesa. b) usar estrangeirismos é desnecessário à comunicação. c) os estrangeirismos contribuem para a autenticidade da língua. d) os estrangeirismos em excesso denunciam falta de patriotismo. e) telepizza é um dos exageros condenados pelo autor. 5. Explique como o recurso da homonímia contribui para o efeito expressivo da campanha em questão. 10

11 6. Leia o seguinte texto, que faz parte de um anúncio de um produto alimentício: EM RESPEITO A SUA NATUREZA, SÓ TRABALHAMOS COM O MELHOR DA NATUREZA Selecionamos só o que a natureza tem de melhor para levar até a sua casa. Porque faz parte da natureza dos nossos consumidores querer produtos saborosos, nutritivos e, acima de tudo, confiáveis. Procurando dar maior expressividade ao texto, seu autor a) serve-se do procedimento textual da sinonímia. b) recorre à reiteração de vocábulos homônimos. c) explora o caráter polissêmico das palavras. d) mescla as linguagens científica e jornalística. e) emprega vocábulos iguais na forma, mas de sentidos contrários. 13/05/2013. Adaptado. 7. Aponte a alternativa cujas palavras são respectivamente formadas por justaposição, aglutinação e parassíntese: a) varapau - girassol enfaixar. b) pontapé - anoitecer ajoelhar. c) maldizer - petróleo embora. d) vaivém - pontiagudo enfurece. e) penugem - plenilúnio despedaça. 8. O efeito de humor na situação apresentada decorre do fato de a personagem, no segundo quadrinho, considerar que carinho e caro sejam vocábulos a) derivados de um mesmo verbo. b) híbridos. c) derivados de vocábulos distintos. d) cognatos. e) formados por composição

12 Sobre a constituição dos sentidos presentes no anúncio em questão, é correto afirmar que a) a expressão vida de cachorro tem sentido unicamente pejorativo no anúncio, ou seja, com sentido depreciativo. b) a expressão vida de cachorro é apresentada pelo enunciador, no caso o cão, como sinônimo de vida infeliz. c) a expressão vida de cachorro sofre ressignificação e passa a representar algo positivo se considerado todo o texto. d) a expressão vida de cachorro revela-se no anúncio com o mesmo sentido com que é utilizada cotidianamente pelas pessoas. e) a expressão vida de cachorro apresenta-se no texto com valor denotativo e não há sugestão de conotação. 10. A palavra ultrarrespeitador foi adequada à nova ortografia. Marque a palavra na qual se verifica o emprego do hífen fora dos padrões atuais: a) auto-estrada b) anti-hemorrágico c) ultrassonografia d) anti-inflamatório e) minissaia 11. Na tirinha, aparecem acentuadas, entre outras, as palavras adaptadas TÁ e ZÉ. Explica-se a acentuação de ambas porque a) são oxítonas terminadas em A e E. b) são casos de acentos diferenciais. c) são monossílabas átonas. d) são monossílabas terminadas em A e E. e) são casos de acentos enfáticos. 12

13 LITERATURA 1. Leia o soneto a seguir e marque a alternativa correta quanto à proposição apresentada. Se amor não é qual é este sentimento? Mas se é amor, por Deus, que cousa é a tal? Se boa por que tem ação mortal? Se má por que é tão doce o seu tormento? Se eu ardo por querer por que o lamento Se sem querer o lamentar que val? Ó viva morte, ó deleitoso mal, Tanto podes sem meu consentimento. E se eu consinto sem razão pranteio. A tão contrário vento em frágil barca, Eu vou por alto-mar e sem governo. É tão grave de error, de ciência é parca Que eu mesmo não sei bem o que eu anseio E tremo em pleno estio e ardo no inverno. Petrarca (Tradução de Jamil Almansur Haddad) Reconhecendo as características da literatura produzida durante o Classicismo, é possível afirmar que o artista dessa escola literária, para revelar o que está no universo, adota uma visão a) platônica. b) romântica. c) racionalista. d) lírica. e) negativa. 2. Assinale a alternativa correta no que se refere às cantigas de amor trovadorescas. a) Nas cantigas de amor, o eu lírico masculino lamenta a ausência da mulher amada, que lhe é indiferente e que, por mais que seja vista por ele como superior, pertence às classes populares. b) Nas cantigas de amor, o eu lírico masculino manifesta insistentemente a saudade, isto é, o sofrimento de amor, repleto de impulsos satíricos. c) Nas cantigas de amor, o eu lírico feminino manifesta a falta que sente do amigo isto é, do homem amado invocando-o por meio de composições de matriz popular que se caracterizam por construções paralelísticas. d) Nas cantigas de amor, o eu lírico masculino confessa a coita, isto é, o sofrimento amoroso por uma dama que lhe é inacessível devido à diferença social que existe entre ele e ela. e) Nas cantigas de amor, a distância social existente entre o eu lírico masculino e a mulher amada a quem ele se dirige permite entrever que já grassava na sociedade portuguesa a ascensão social pelo trabalho. 3. A Carta de Pero Vaz de Caminha é o primeiro relato sobre a terra que viria a ser chamada de Brasil. Ali, percebe-se não apenas a curiosidade do europeu pelo nativo, mas também seu pasmo diante da exuberância da natureza da nova terra, que, hoje em dia, já se encontra degradada em muitos dos locais avistados por Caminha. Tendo isso em vista, leia o fragmento a seguir. Esta terra, Senhor, parece-me que, da ponta que mais contra o sul vimos, até outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste ponto temos vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas por costa. Tem, ao longo do mar, em algumas partes, grandes barreiras, algumas vermelhas, outras 13

14 brancas; e a terra por cima é toda chã e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta é tudo praia redonda, muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque a estender d olhos não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela até agora não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem o vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados como os de Entre-Douro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá. As águas são muitas e infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo aproveitá-la, tudo dará nela, por causa das águas que tem. Esse fragmento apresenta-se como um texto CASTRO, Sílvio (org.). A Carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 2003, p a) descritivo, uma vez que Caminha preocupa-se em abordar as suas características físicas e potencialidades de exploração do Novo Mundo. b) narrativo-épico, pois a Carta é, basicamente, uma narração da viagem de Pedro Álvares Cabral e sua frota até o Brasil, e apresenta em seu enredo duelo de deuses e heróis c) argumentativo, pois em sua carta Pero Vaz de Caminha está preocupado em apresentar à metrópole portuguesa diferentes argumentos para justificar a exploração da terra descoberta d) lírico, uma vez que Pero Vaz de Caminha demonstra subjetividade de seu relato, que também contém muita emotividade, o que confere à Carta seu caráter especificamente literário. e) narrativo-argumentativo, pois a apresentação das diferentes descobertas no Novo Mundo serve para persuadir a metrópole portuguesa e dar suporte à ideia defendida por Caminha de exploração do novo território. 4. Observe o texto abaixo escrito por Gil Vicente, durante o Humanismo. Diabo - Que cousa tão preciosa... Entrai, padre reverendo! Frade - Pera onde levais gente? Diabo - Pera aquele fogo ardente que nom temestes vivendo. Frade - Juro a Deus que nom t'entendo! E este hábito no me val? Diabo - Gentil padre mundanal, a Berzebu vos encomendo! Frade - Corpo de Deos consagrado! Pela fé de Jesu Cristo, que eu nom posso entender isto! Eu hei-de ser condenado?!... Um padre tão namorado e tanto dado à virtude? Assi Deus me dê saúde, que eu estou maravilhado! Diabo - Não curês de mais detença. Embarcai e partiremos: tomareis um par de ramos. Frade - Nom ficou isso n'avença. Diabo - Pois dada está já a sentença! Frade - Pardeus! Essa seria ela! Não vai em tal caravela minha senhora Florença. Como? Por ser namorado e folgar com űa mulher se há um frade de perder, com tanto salmo rezado?!... O fragmento anterior, retirado da obra Auto da Barca do Inferno, apresenta diversos valores religiosos. A alternativa que apresenta o que uma das características das obras de Gil Vicente é: a) revela visão idealizada e trata os problemas relacionados à sociedade de forma ingênua. b) permitir o sonho com suas líricas amorosas. c) denunciar a realidade da sociedade portuguesa da época d) criar o belo e deixar de lado os prazeres cortesãos. e) criar a fantasia e exaltar o amor infeliz. 5. Leia abaixo o soneto escrito por Luís de Camões. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança; todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades. Continuamente vemos novidades, diferentes em tudo da esperança; do mal ficam as mágoas na lembrança, e do bem (se algum houve), as saudades. 14

15 O tempo cobre o chão de verde manto, que já coberto foi de neve fria, e, enfim, converte em choro o doce canto. E, afora este mudar-se cada dia, outra mudança faz de mor espanto, que não se muda já como soía*. Luís Vaz de Camões *soía: Imperfeito do indicativo do verbo soer, que significa costumar, ser de costume Assinale a alternativa em que se analisa corretamente o sentido dos versos de Camões. a) O foco temático do soneto está relacionado à instabilidade do ser humano, eternamente insatisfeito com as suas condições de vida e com a inevitabilidade da morte. b) Pode-se inferir, a partir da leitura dos dois tercetos, que, com o passar do tempo, a recusa da instabilidade se torna maior, graças à sabedoria e à experiência adquiridas. c) Ao tratar de mudanças e da passagem do tempo, o soneto expressa a ideia de circularidade, já que ele se baseia no postulado da imutabilidade. d) Na segunda estrofe, o eu lírico vê com pessimismo as mudanças que se operam no mundo, porque constata que elas são geradoras de um mal cuja dor não pode ser superada. e) As duas últimas estrofes autorizam concluir que a ideia de que nada é permanente não passa de uma ilusão. 6. São características do gênero narrativo a) No gênero narrativo, há sempre um eu que se expressa, elemento que é responsável pelo subjetivismo atribuído a esse tipo de composição. b) O gênero narrativo é marcado pela afetividade e pela emotividade do clima lírico, sempre relacionado com o íntimo e a introspecção. c) O gênero narrativo apresenta um enredo, no qual existe uma situação inicial, a modificação da situação inicial, um conflito, o clímax e o epílogo. Os elementos que compõem o gênero narrativo são narrador, tempo, lugar, enredo ou situação e as personagens. d) O gênero narrativo faz referência à narrativa feita em forma de versos, contando histórias e fatos grandiosos e heroicos sobre a história de um povo. O narrador fala do passado, o que justifica os verbos sempre empregados no tempo pretérito. e) Preciosismo, porque são irrelevantes para o texto ou a encenação. 7. (FUVEST-SP - Adaptada) Entende-se por literatura informativa no Brasil a) A história dos jesuítas que aqui estiveram no século XVI e o que fizeram durante o processo de catequização. b) As obras escritas com finalidade de catequese do indígena, como os autos escrito pelo padre José de Anchieta. c) Os poemas do padre José de Anchieta que descreviam o território brasileiro. d) O conjunto de relatos de viajantes e missionários europeus, sobre a natureza e o homem brasileiro. e) Os sonetos de Gregório de Matos que enfatizavam, principalmente, os problemas sociais do Brasil. 15

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