As Concessões em Energia Elétrica: uma História de Sucesso. Abril 2012
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1 As Concessões em Energia Elétrica: uma História de Sucesso Abril 2012
2 Disclaimer Esta apresentação pode conter certas estimativas e projeções. Tais estimativas e projeções não são declarações de fatos ocorridos no passado, mas refletem crenças e expectativas de nossa administração e podem constituir estimativas e projeções sobre eventos futuros de acordo com a Seção 27A do Securities Act de 1933, conforme alterado, e Seção 21E do Securities and Exchange Act de 1934, conforme alterado. As palavras acredita, poderá, pode, estima, continua, antecipa, pretende, espera e palavras similares têm por objetivo identificar estimativas, que necessariamente envolvem riscos e incertezas, conhecidos ou não. Riscos e incertezas conhecidos incluem, mas não se limitam a, condições econômicas, regulatórias, políticas e comerciais gerais no Brasil e no exterior, variações nas taxas de juros, inflação e no valor do real, mudanças nos volumes e padrão de uso de energia elétrica pelo consumidor, condições competitivas, nosso nível de endividamento, a possibilidade de recebermos pagamentos relacionados a nossos recebíveis, mudanças nos níveis de chuvas e de água nos reservatórios usados para operar nossas hidrelétricas, nossos planos de financiamento e investimento de capital, regulamentações governamentais existentes e futuras, e outros riscos descritos em nosso relatório anual e outros documentos registrados perante a Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos da América. Estimativas e projeções referem-se apenas à data em que foram expressas, e não assumimos nenhuma obrigação de atualizar quaisquer dessas estimativas ou projeções em razão da ocorrência de nova informação ou eventos futuros.
3 Agenda 1. Principais Marcos 2. O Setor Elétrico atual 3. Vencimento de concessões 4. A Eletrobras no Brasil
4 1. Principais Marcos
5 Os primeiros contratos de concessão não estavam ainda ancorados em base legislativa própria. Regulamentadas caso a caso, a partir das negociações entre as instâncias governamentais e os empreendedores. A Constituição de 1891 não definiu a questão dos recursos hídricos. Tarifas definidas parcialmente em papel moeda e ouro (Cláusula-Ouro ouro)+ câmbio médio A lâmpada 1ª Central elétrica americana - NY (marco da indústria elétrica americana) 1ª UHE da América do Sul - Usina de Marmelos, no Rio Paraibuna Juiz de Fora/MG Ocupação dos principais mercados (RJ e SP) pela Canadense Brazilian Traction, Light and Power Co ª Central elétrica pública europeia Inglaterra º serviço de iluminação elétrica da América do Sul Campos/RJ Decreto base para os primeiros contratos de Âmbito Federal
6 Para construir uma Usina em Paulo Afonso, transmitir sua energia para todo o Nordeste e suprir de energia barata uma região pobre. Código de Águas O marco institucionalregulatório do setor elétrico brasileiro 1954 Lei Imposto Único para aplicação na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica e na indústria de material elétrico Criação da CEMIG... Com atribuição de promover estudos, projetos de construção e operação de usinas geradoras, linhas de transmissão e subestações destinadas ao suprimento de energia elétrica do país. A nova empresa passou a contribuir decisivamente para a expansão da oferta de energia elétrica e o desenvolvimento do país. Furnas é criada Lei Empréstimo Compulsório 1927 Chega ao Brasil a America AMFORP e ocupa o interior de SP e Capitais do Nordeste até o Sul do país A CHESF é criada 1ª ação do Estado Brasileiro na geração de eletricidade Separação dos direitos de propriedade e recursos hídricos. Otimizou a exploração energética dos recursos hídricos; Definiu o prazo para as concessões; Conceitos de serviço adequado e de razoabilidade do valor da tarifa e garantia da estabilidade financeira das empresas; Serviço pelo custo, com reajustes trienais; Tarifa pela moeda corrente, em substituição Cláusula-Ouro; Foi seguido por Instrumentos legislativos complementares Decreto Regulamentação A Eletrobras é instalada...diante da iminente crise de abastecimento da região sudeste Ampliação das concessões nos segmentos de transmissão e distribuição; Concorrências públicas para a outorga de concessões; Complementou a regulação tarifária do Código de Águas; Ampliou os mecanismos de financiamento do setor, com a inclusão das quota de amortização e de reversão na composição da tarifa para financiar as operações da Eletrobras.
7 Conta de Consumo de Combustíveis CCC para cobrir os custos de combustíveis da geração termelétrica dos sistemas isolados, custos estes rateados entre todos os consumidores finais do país. Decreto CCC O Decreto-Lei nº instituiu a Reserva Nacional de Compensação da Remuneração, para garantir os recursos à manutenção da equalização tarifária. Constituição de 88 Competência da União sobre a regulação do setor elétrico e o aproveitamento energético dos cursos d água. Distinção entre os direitos de propriedade sobre as terras e os recursos hídricos; Obrigatoriedade da licitação para a outorga de concessões. Decreto-Lei e Constituição 1991 Lei nº Criação do Mercado Atacadista de Energia (MAE) e do Operador Nacional do Sistema (ONS). Decreto nº Condições para a livre comercialização de energia e atribuiu à ONS a coordenação e controle da operação da geração e da transmissão nos sistemas interligados. Lei ANEEL e Decreto Universalização do serviço público de energia elétrica. Lei CDE 1971 Lei RGR Decreto-Lei Reserva Global de Garantia - equalização tarifária, pela transferência de recursos de concessionárias em melhores condições financeiras para outras deficitárias. Elevação da taxa de remuneração Consolidação da Reserva de Reversão no Fundo Global de Reversão, sob a administração da Eletrobras, para reversão, encampação, expansão e melhoria dos serviços públicos de energia elétrica Lei Lei ELISEU 1995 Lei Lei das concessões Lei Setor Elétrico MAE e ONS e Decreto Lei nº Condicionou a prorrogação dos contratos de concessão às condições de prestação dos serviços; Instituiu a ANEEL. Decreto nº Livre acesso aos sistemas de transmissão e distribuição para Produtores Independentes e Autoprodutores. Contratos de concessão de geração hidrelétrica a título oneroso. Exigência de operação integrada dos empreendimentos. Reversão dos bens e instalações dos concessionários ao final do prazo de concessão. 2002
8 Alterou os termos da Lei nº 8.987, de 1995, autorizando a transferência de serviço público sem licitação para outro agente, para prestação de serviço público em novo contrato. Lei Leis e e Decreto Lei nº Criou a EPE. Lei nº Prazo de 35 anos para os novos contratos, sem prorrogação. Uma única prorrogação, de 20 anos, para os contratos anteriores à publicação da lei. Participação das usinas que entraram em operação a partir de 2000, como novos empreendimentos, nos Leilões de Energia Nova, realizados entre 2005 e Substituiu o Mercado Atacadista de Energia (MAE) pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Criou o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). Determinou a desverticalização das empresas de distribuição. Decreto nº Regulamentou o novo modelo institucional-regulatório do setor.
9 O Setor Elétrico Atual
10 ESTRUTURA DO SETOR ELÉTRICO 1990 Papel da ELETROBRAS Coordenação do GCOI, GCPS e GTON Agente financiador setorial Gestor da RGR
11 MODELO INSTITUCIONAL 2010
12 MODELO INSTITUCIONAL agentes Agentes Mercado % Distribuidoras 75 Autoprodutores 8,5 Cons. Livres 15,5 Cons. Especiais 1
13 EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA Valores em GW
14 EXTENSÃO DA REDE DE TRANSMISSÃO
15 CONFIABILIDADE ENERGÉTICA Planejamento a.a Resolução CNPE n 9/2008 alterou o critério de suprimento (risco de deficit <5%) para Custo Marginal de Operação = Custo Marginal de Expansão e risco de deficit < 5%. (Equivale aproximadamente a um risco de deficit <3%). b. Contratação da Energia de reserva. Operação a.nível Meta e Curva de Aversão a Risco. b.despacho fora da ordem de mérito determinados pelo CMSE.
16 CONFIABILIDADE ELÉTRICA Planejamento (a)critério N-1 Operação Diagnóstico de desempenho Rede Básica
17 SUSTENTABILIDADE SOCIO-AMBIENTAL Mudança do paradigma Plano Diretor de Meio Ambiente ELETROBRAS (1993) o o o Viabilidade socio-ambiental Inserção regional de Grandes Projetos Relacionamento com a Sociedade Necessidade de Aprimoramento: o o o o o o o Maior articulação com a área ambiental durante os estudos de inventário Estabelecimento de Termos de Referencia padronizados Maior capacitação das equipes técnicas dos órgãos ambientais Maior previsibilidade nos prazos de concessão das licenças Visão mais abrangente da questão ambiental, considerando impactos locais e benefícios sistêmicos. Maior articulação com organismos ambientais, órgãos de licenciamento nos planos estadual e municipal, Ministério Público e Sociedade. Incorporação no planejamento setorial das diretrizes ambientais bem como as políticas públicas para o desenvolvimento regional.
18 UNIVERSALIZAÇÃO DO ACESSO Instituído pelo Decreto n 4.873/2008. Mais de 13 milhões de pessoas beneficiadas ligações efetuadas projetos desde municípios beneficiados km de redes elétricas, 4,3 milhões de postes, transformadores. Implantação de sistemas fotovoltaicos. Total de investimento do Programa: R$ 10,89 bilhões, Recursos CDE e RGR: R$ 7,83 bilhões.
19 EVOLUÇÃO DA TARIFA MÉDIA DE FORNECIMENTO COM TRIBUTOS Com tributos Elevação do preço da energia contratada nos leilões Aumento do PIS e COFINS 2 Revisão Tarifária das distribuidoras Aumento do ESS e variação cambial, 400,0 350,0 300,0 250,0 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 Tarifa Variação da tarifa IPCA IGP-M % 50% 53% 61% % % 49% 56% 42% 39% 37% 40% 46% 40% 27% 33% 19% 18% 27% 12% 14% 23% 17% 9% (R$/MWh) ,5 0 A Tarifa média teve um crescimento real de 3,2% no período em relação ao IPCA. 0% no período em relação ao IGP-M. Fonte: ANEEL
20 EVOLUÇÃO DA TARIFA MÉDIA DE FORNECIMENTO Fonte: ANEEL Tarifa Variação da tarifa IPCA IGPM 380,0 370,0 360,0 350,0 340,0 330,0 320,0 310,0 300,0 343 (R$/MWh) 347 8% 1% 2 Revisão Tarifária das distribuidoras 18% 332 3% 8% Aumento do ESS e variação cambial, -3% % 14% 2% % 19% 4% % 26% 10% A Tarifa média teve um crescimento real de -13% no período em relação ao IPCA. de -19% no período em relação ao IGPM. 0,45-0,05
21 Norway Switzerland United States Sweden New Zealand Luxembourg Netherlands Belgium Slovenia Denmark Czech Republic Portugal Germany Slovak Republic COMPARAÇÃO DE TARIFAS RESIDENCIAIS SEM TRIBUTOS 2011 Canada Korea France Finland Israel Mexico Greece Estonia Ireland Japan Brasil Austria United Italy Poland Turkey Chile 76,0 87,0 105,3 109,3 110,9 114,1 116,0 117,6 118,4 131,3 133,7 140, ,6 152,2 158,8 158,8 Tarifas convertidas por Paridade de Poder de Compra 173,0 173,9 179,7 180,0 183,2 185,3 186,2 204,8 211,2 221,0 228,8 231,7 241,6 247,1 255,2 US$/MWh Fonte: Electricity Information 2011 (IEA) e ANEEL
22 18/04/2012 PREVISÃO DE TARIFAS PERÍODO CICLO DE REVISÃO TARIFÁRIA (R$/MWh) 4 CICLO DE REVISÃO TARIFÁRIA 6 CICLO DE REVISÃO TARIFÁRIA 5 CICLO DE REVISÃO TARIFÁRIA 7 CICLO DE REVISÃO TARIFÁRIA
23 3. Vencimento das Concessões
24 Acervo em Discussão Geração - MW Transmissão - RAP Distribuição - TWh Vencimento pós % 20% 80% 80% 20% 80% 20% 26% 74% 67% 33% 20% Total em 2011: 117 GW Total em 2007: R$ 11 Bi Total em 2011: 430 TWh Capacidade instalada: cerca de MW Transmissão: cerca de km Distribuição: 37 Concessionárias (cerca de 33% da energia no ACR) Est. Estaduais (CEEE, CEMIG, CESP e COPEL), Federais (CHESF, ELETRONORTE e FURNAS) Nota: RAP = Receita Anual Permitida, 2008 Fonte: Relatório do BOFA Merrill Lynch Equity/Brazil/Electricity Utilities, março de 2008; ABRATE, 2009; ABRADEE 2009 (dados referente a 2007)
25 Possíveis Cenários CENÁRIOS GERAÇÃO TRANSMISSÃO DISTRIBUIÇÃO Cenário 1 Prorrogação sem ônus Preço médio praticado Prorrogação sem ônus Prorrogação sem ônus Cenário 2 Prorrogação com ônus Prorrogação com ônus Prorrogação sem ônus Cenário 3 Não Prorrogação Não Prorrogação Não Prorrogação
26 2. A Eletrobras no Brasil
27 S/A Quem somos nós? Maior empresa de energia elétrica da América Latina Geração Transmissão Distribuição Comercialização Implementadora e Gestora de Programas Sociais e Fundos Setoriais Universalização da Energia Luz para Todos Conservação de Energia Procel Fontes Alternativas Proinfa Gestão de Fundos Setoriais RGR, CDE e CCC Gestão de Bens da União
28 ... para atuar nos mercados de energia de forma integrada, rentável e sustentável Nossa Visão Em 2020, ser o maior sistema empresarial global de energia limpa, com rentabilidade comparável às das melhores empresas do setor elétrico. Nossos Valores Foco em resultados Empreendedorismo e inovação Valorização e comprometimento das pessoas Ética e transparência.
29 As Empresas Eletrobras Somamos força e energia em todas as regiões do país... ~
30 O Sistema Elétrico Brasileiro e a Eletrobras 116,8 GW 41,6 GW (36%) Capacidade Instalada da Eletrobras por fonte de energia Km mil clientes Km (56%) mil clientes (6%) Fonte: Eletrobras dez/2011
31 Impacto na ELETROBRAS Potência Instalada - MW FURNAS Perda de 50% de ativos de geração Furnas Chesf 9.250,50 0,00 CHESF Perda de 90% de ativos de geração Total
32 A Modicidade Tarifária Há um desequilíbrio econômico na receita do segmento transmissão, originado no início da concessão, o qual pode ser caracterizado pelo fato de que o Sistema Eletrobrás detém 57% dos ativos físicos de transmissão, contudo, a sua receita somente monta a 42,9 % do total arrecadado
33 José da Costa Carvalho Neto Obrigado pela atenção! Visite nosso website
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