AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL
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- Rosângela Diegues Ximenes
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1 Audiência Pública nº47 Data: 27/08/2015 Concessão: Bandeirante Cidade: São José dos Campos/SP
2 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL
3 PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS SOMOS RESPONSÁVEIS PELA... Regulação Mediação Fiscalização Autorização/Outorgas de processos de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica ATUAMOS PARA... Oferecer uma tarifa justa Estimular competição Assegurar a qualidade Conciliar os Interesses... de modo que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade.
4 AUDIÊNCIAS PÚBLICAS Abrimos nossas portas para a sociedade... Antes de expedições de atos administrativos (resolução normativa, revisão tarifária, entre outros) fazemos audiências para a participação de qualquer cidadão.
5 REUNIÕES PÚBLICAS DA DIRETORIA Decisões em regime colegiado Reuniões abertas ao público e transmitidas ao vivo pela internet! Canal no youtube: Deliberação dos processos com base na análise técnica e jurídica Ampla Defesa recurso com ou sem efeito suspensivo.
6 O CAMINHO DA ENERGIA ELÉTRICA
7 4.048 usinas, com 136 GW de potência instalada 126 mil km de linhas de transmissão 3,5 milhões de km de redes de distribuição TRANSMISSÃO (T) GERAÇÃO (G) DISTRIBUIÇÃO (D)
8 MATRIZ DE PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Base: 2014
9 TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Sistema Interligado Nacional SIN
10 DISTRIBUIDORAS CONCESSÕES 63 Distribuidoras de Energia Elétrica (RTA-2014) BANDEIRANTE Consumidores: 1,7 milhão Mercado: 15,5 mil GWh Receita: R$ 2,8 bilhões Área de Concessão: 8,8 mil km 2 Perdas Não Técnicas: 10,4% VALE PARANAPANEMA Consumidores: 172 mil Mercado: 893 GWh Receita: R$ 238 milhões Área de Concessão: 7,7 mil km 2 Perdas Não Técnicas: 0,05% LIGHT Consumidores: 3,7 milhões Mercado: 28,6 GWh Receita: R$ 6,4 bilhões Área de Concessão: 10,2 mil km 2 Perdas Não Técnicas: 40,4%
11 CONTA DE ENERGIA
12 CUSTOS NAS TARIFAS Para atendimento a seus consumidores, a distribuidora arca com custos de naturezas distintas... Custos Não Gerenciáveis Compra de Energia Transmissão de Energia Encargos Setoriais Parcela A Custos Gerenciáveis (Distribuição) Operação e Manutenção (O&M) Remuneração de Capital Quota de Reintegração Parcela B
13 O QUE COMPÕE O CUSTO DA ENERGIA QUE CHEGA AOS CONSUMIDORES? Contribuição de cada um dos componentes, em uma conta de luz de R$100,00 média Brasil 2015 R$45,00 R$40,00 R$40,73 R$35,00 R$30,00 R$25,00 R$24,25 R$20,00 R$15,00 R$17,51 R$14,43 R$10,00 R$5,00 R$3,08 R$0,00 Compra de Energia (Parcela A) Transmissão (Parcela A) Distribuição (Parcela B) Encargos (Parcela A) Tributos A Revisão Tarifária atua apenas sobre a parcela referente à Distribuição.
14 ENCARGOS E TRIBUTOS Sobre a conta de energia incidem: tributos, contribuições e encargos Entre os principais tributos e contribuições, destacam-se na conta: PIS - Contribuição para o Programa de Integração Social (federal) COFINS - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (federal) ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (estadual) CIP - Contribuição de Iluminação Pública (municipal)
15 Além dos tributos, existem os Encargos relacionados à energia, frutos de política tarifária PROPOSTA PELO GOVERNO e APROVADA PELO CONGRESSO Quais são os encargos setoriais e para que servem? Encargo Setorial Para que serve? TFSEE - Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica ESS - Encargo de Serviços do Sistema EER - Encargo de Energia de Reserva CDE - Conta de Desenvolvimento Energético PROINFA - Programas de Incentivo às Fontes Alternativas P&D - Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética ONS - Operador Nacional do Sistema CFURH - Compensação Financeira pelo Uso de Rec. Hídricos Prover recursos para o funcionamento da ANEEL Cobertura de custos associados à confiabilidade e segurança do sistema Propiciar a competividade das fontes alternativas de energia; prover a universalização do serviço de energia; prover recursos da CCC; subsidiar a tarifa dos consumidores residenciais de baixa renda e setores específicos. Prover recurso para compensar a não adesão à prorrogação de concessões de geração; e prover recursos para quitar operações de crédito relativa as despesas com exposição involuntária e despacho de térmicas em 2014 Subsidiar as fontes alternativas de energia, em geral mais caras que as fontes convencionais Promover pesquisas relacionadas à eletricidade e ao uso sustentável dos recursos naturais Prover recursos para o funcionamento do ONS Compensar financeiramente o uso da água e terras produtivas para fins de geração de energia elétrica
16 Encargo CDE A Conta de Desenvolvimento Energético CDE provê recursos: para uma série de subsídios para cobrir custos referentes a compra de energia Universalizar o atendimento de energia elétrica Cobrir os custos de atendimento aos sistemas isolados (CCC) Viabilizar/incentivar setores específicos (irrigação, cooperativas) Dar descontos para a população de baixa renda CDE Energia (Dec.7945/2013) exposição involuntária e despacho térmico CDE Energia Conta ACR (Dec.8222/2014) exposição involuntária e despacho térmico
17 BANDEIRAS TARIFÁRIAS O custo da energia varia em função das condições de geração de eletricidade Bandeira Verde condições favoráveis tarifa não sofre acréscimo Bandeira Amarela condições de geração menos favoráveis tarifa é acrescida em R$ 2,50 para cada 100 kwh consumidos Bandeira Vermelha condições mais custosas de geração tarifa é acrescida em R$ 5,50 para cada 100 kwh consumidos
18 REVISÃO TARIFÁRIA
19 PROCESSOS TARIFÁRIOS RTP RTA - RTE RTP Revisão Tarifária Periódica RTA Reajuste Tarifário Anual RTE Realizado em média a cada 4 anos, avalia e define: o custo eficiente da Distribuição (custo gerenciável) as metas de qualidade e de perdas de energia os componentes P D e T do Fator X para o ciclo tarifário Realizado nos anos em que não há revisão, quando: repassa-se a variação dos custos não gerenciáveis (G+T+E) atualiza-se a Parcela B (Distribuição) pelo índice de inflação (IGPM/IPCA) menos o Fator X Realizado quando há desequilíbrio no contrato de concessão Revisão Tarifária Extraordinária
20 OS CUSTOS DA DISTRIBUIÇÃO CUSTOS OPERACIONAIS Custos regulatórios necessários para operar e manter: todo o sistema de Distribuição - redes, linhas e subestações todo atendimento comercial ao cliente INVESTIMENTOS Recursos reconhecidos como prudentes para: expansão do sistema elétrico atendimento a novos consumidores modernização e substituição de equipamentos atualização tecnológica
21 FATOR X P D, T e Q Nos processos de RTA, a Parcela B é corrigida pelo IGP-M menos o Fator X: (Parcela B. IGP-M) Fator X Efeito: quanto maior o Fator X, menor o reajuste P D T Ganhos médios de produtividade no setor Relação entre receitas (mercado) e despesas (custo operacional mais remuneração do capital) Bandeirante = 1,17 % Trajetória de redução do custo operacional Bandeirante = - 0,06% Q Incentivo à melhoria da qualidade do serviço Relação entre tarifa e qualidade A cada processo será avaliado se a qualidade melhorou ou piorou Bandeirante = - 0,33%
22 AS PERDAS Parte das perdas de energia decorrem do próprio sistema elétrico de distribuição perdas técnicas As demais perdas perdas não técnicas Principais fontes de perdas não técnicas: Erros de faturamento / Falta de medição Fraudes nos medidores Furtos *Na revisão tarifária, a ANEEL define as perdas não técnicas e só repassa para as tarifas um nível de perdas regulatório.
23 AS PERDAS NÃO TÉCNICAS 10,4% Percentual de perdas não técnicas que foi reconhecido pela ANEEL na revisão tarifária 2011 (PNT/BT) 17,6% Percentual real de perdas não técnicas da distribuidora (PNT/BT) 9,8% Percentual de perdas não técnicas que será reconhecido pela ANEEL na revisão tarifária 2015 (PNT/BT)
24 RESULTADOS DA REVISÃO TARIFÁRIA
25 EFEITO MÉDIO: 11,65%
26 CONSUMIDORES CLASSES e SUBGRUPOS CLASSES Residencial, industrial, comercial, rural, poder público, iluminação pública, serviço público e consumo próprio SUBGRUPOS B1(Residencial), B2(Rural), B3(Demais Classes), B4(Iluminação Pública), A2(88-138kV), A3(69kV), A3a(30-44kV), A4 (2,3-13,8kV)
27 EFEITO PARA OS SUBGRUPOS TARIFÁRIOS Subgrupo Efeito Médio A1-230 kv 8,17% A2-138 kv 10,46% A3a - 34,5 kv 12,79% A4-13,8 kv 10,76% Grupo A (Efeito médio) 12,86% B1 (Baixa Tensão - Residencial e Baixa Renda) 10,76% B2 (Baixa Tensão - Rural) 10,76% B3 (Baixa Tensão - Demais Classes) 10,51% B4 (Baixa Tensão - Residencial e Baixa Renda) 9,28% Grupo B (Efeito médio) 10,64% Efeito Médio Total 11,65% Impacto não é o mesmo para todos os consumidores Há alterações específicas para cada classe de consumo
28 EFEITO B1- Residencial: 10,76%
29 EVOLUÇÃO DA TARIFA da BANDEIRANTE
30 RESERVATÓRIOS HIDRELÉTRICAS S/SE/CO % ENERGIA ARMAZENADA
31 QUALIDADE
32 COMO É MEDIDA Para cada consumidor, há medição de indicadores individuais de qualidade, A qualidade que devem de ser energia informados é medida mensalmente por meio de na indicadores fatura: coletivos que representam: DIC FIC DMIC Quantidade A média de de horas que os Quantidade de Indica o número de horas O número de interrupções consumidores horas que de o um determinado interrupções que o da maior interrupção médio de um determinado consumidor conjunto ficou ficaram sem consumidor experimentada pelo conjunto de consumidores no fornecimento sem energia de energia experimentou no no consumidor no período período de apuração (FEC). período elétrica. de apuração (DEC). período de de apuração apuração.
33 COMO VER NA CONTA DE ENERGIA A conta de energia apresenta os indicadores DIC, FIC, DMIC (valores limites e apurados)
34 EVOLUÇÃO DOS INDICADORES BANDEIRANTE DEC Histórico de apuração e propostas de limite de DEC-BANDEIRANTE As barras indicam os valores apurados (no caso, quantidade de horas no ano que os consumidores ficaram sem energia); As linhas em azul mais claro indicam os novos valores de meta os limites aceitáveis de qualidade de energia elétrica; As linhas em azul mais escuro mostram o valor aceitável (meta definida pela ANEEL) para os anos passados.
35 EVOLUÇÃO DOS INDICADORES BANDEIRANTE FEC Histórico de apuração e propostas de limite de FEC-BANDEIRANTE As barras indicam os valores apurados (no caso, quantidade a quantidade de interrupções no ano que os consumidores ficaram sem energia); As linhas em verde claro os novos valores de meta os limites aceitáveis de qualidade de energia elétrica; As linhas em verde mostram o valor aceitável (meta definida pela ANEEL) para os anos passados.
36 RANKING NACIONAL DE QUALIDADE Posição Empresa Região Posição Empresa Região 1º CPFL SANTA CRUZ SE 19º ESE NE 2º COELCE NE 20º CELESC-DIS S 3º CEMAR NE 21º CEMAT (1) CO 4º EMG SE 22º COELBA NE 5º CPFL-PAULISTA SE 22º COPEL-DIS S 6º EPB NE 24º AES-SUL S 7º BANDEIRANTE SE 25º RGE S 7º CEMIG-D SE 26º CERON (1) N 7º CPFL-PIRATININGA SE 27º CELPE NE 7º ELEKTRO SE 28º CELPA (1) N 11º CELTINS N 28º LIGHT SE 11º ENERSUL CO 30º CEB-DIS CO 13º EEB SE 31º CEPISA (2) NE 14º ELETROPAULO SE 32º AMPLA SE 15º AME (1) N 33º CEEE-D S 15º ESCELSA SE 34º CEA (1) N 17º COSERN NE 35º CEAL NE 18º CAIUÁ-D SE 36º CELG-D CO (1) - distribuidoras que suprem cargas localizadas em sistemas elétricos isolados não conectados ao SIN. (2) - distribuidoras com processo de coleta e apurados dos indicadores de continuidade não certificado.
37 REVISÃO TARIFÁRIA RESUMO Efeito Médio: 11,65% Grupo A: 12,86% Grupo B: 10,64% Fator X P D : 1,17% T : - 0,06% MIQ: - 0,33% Perdas Técnicas: 4,45% Não Técnicas: 9,77% Qualidade (2016 a 2019) DEC: 8,61/8,41/7,95/7,69 FEC: 7,15/6,59/6,25/6,05
38 PRÓXIMAS ETAPAS 31 AGOSTO Envio de Contribuições (prazo máximo) 20 OUTUBRO Reunião Diretoria (deliberação do processo) 23 OUTUBRO Revisão Tarifária (aplicação das novas tarifas)
39 W W W. A N E E L. G O V. B R SGAN 603 Módulo J Brasília DF CEP: CNPJ: / Telefone Geral: 0 XX
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