CARCINICULTURA BRASILEIRA: PROCEDIMENTOS DE MANEJO E DADOS DE PRODUÇÃO

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Jerónimo Sá Covalski
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Pe r fil tecnológi co e P espect iv asd a C r ci ni cu lt ura naregião Nordeste A B CARCINICULTURA BRASILEIRA: PROCEDIMENTOS DE MANEJO E DADOS DE PRODUÇÃO Itamar

1 Pe r fil tecnológi co e P espect iv asd a C r ci ni cu lt ura naregião Nordeste A B CARCINICULTURA BRASILEIRA: PROCEDIMENTOS DE MANEJO E DADOS DE PRODUÇÃO Itamar de Paiva Rocha Presidente Rua Maria Carolina, 205 / sala 104 Boa Viagem Recife PE-Brasil, CEP Tel: / abccam@uol.com.br

2 EVOLUÇÃO DA CARCINICULTURA BRASILEIRA 1998/ * 2004* 2005* Ár e a ( ha ) Produção ( T ) Produt ividade ( Kg/ ha/ ano) ANO ÁREA PRODUÇÃO Produtividade (T) (Kg/Ha/Ano)

3 A INDÚSTRIA DE CARCINICULTURA BRASILEIRA COMEÇOU OU A MOSTRAR VIABILIDADE TÉCNICA T E ECONÔMICA NA SEGUNDA METADE DOS ANOS 90, COM O CONTROLE DO CICLO REPRODUTIVO DA ESPÉCIE L. vannamei, COM CONSEQUENTE AUMENTO DA DISPONIBILIDAE DE PÓS-LARVAS, P ASSOCIADO A UMA MELHOR QUALIDADE DAS RAÇÕES BALANCEADAS. Litopenaeus vannamei

são de origen nacional, mantendo um equilibrio

Ano 2001 2002* 2003* Laboratórios 23 26 30

4 UNIDADES DE MATURAÇÃO E LARVICULTURA A industria brasilera de camarão cultivado usa exclusivamente a especie exótica L.vannamei, sua oferta de nauplios e post-lavas são de origen nacional, mantendo um equilibrio com a demanda. Ano * 2003* Laboratórios Produção de nauplios 15 bilhões 25 bilhões 30 bilhões Produção de Pl's 7,2 bilhões 11 bilhões 16 bilhões

5 UNIDADES DE MATURAÇÃO E LARVICULTURAS

DE RAÇÃO, MELHORANDO A COMPETITIVIDADE DO SETOR ANO 2001 2002

6 FABRICANTES E PRODUÇÃO DE RAÇÃO O RÁPIDO CRESCIMENTO DA PRODUÇAÕ DE CAMARÃO CULTIVADO ESTÁ ATRAINDO NOVAS INDÚSTRIAS DE RAÇÃO, MELHORANDO A COMPETITIVIDADE DO SETOR ANO * QUANT. DE UNDIDADES PREV. DE CONSUMO

TRATAMENTO DO SOLO O TRATAMENTO SISTEMÁTICO TICO DO SOLO

INCIDENCIA DE DOENÇAS INFECCIOSAS E AUMENTADO A

ph Plateau MgCO 3 (kg/ha) MgCO 3 (kg/ha) Ditches CaO

1.000 1.000-2 6,50 6,90 1.500 1.500-2 6,00 6,40 2.000 2.

7 TRATAMENTO DO SOLO O TRATAMENTO SISTEMÁTICO TICO DO SOLO DO FUNDO DOS VIVEIROS TEM CONTRIBUIDO PARA A REDUÇÃO DA INCIDENCIA DE DOENÇAS INFECCIOSAS E AUMENTADO A PRODUTIVIDADE NATURAL. ph Plateau MgCO 3 (kg/ha) MgCO 3 (kg/ha) Ditches CaO (kg/ha) Tray area CaO (kg/unit) > 7,50 * ,00 7, ,50 6, ,00 6, ,50 5, ,00 5, < 5, * Tilling and drying of soil.

8 TRATAMANTO DE SOLO

9 TRATAMENTO DE SOLO

10 TANQUES BERÇÁ ÇÁRIOS TEM COMO OBJETIVO, REDUZIR A MORTALIDADE DAS PÓS-P LARVAS, MELHORANDO SUAS CONDIÇOES OES DE SAUDE E CONTROLAR A OFERTA DE ALIMENTO SEU USO É UMA PRÁTICA AMPLAMENTE DISCEMINADA. Densidade (pl10/l) Alimentação artificial Periodo de Tipo Frequência Crescimento Artemia (1 5 días) Alimentação artificial (2 15 días) Cada 2 hs días Taxa de sobrevivencia 90 95%

11 TANQUES BERÇÁRIOS

12 TANQUES BERÇÁ ÇÁRIOS

no qual se traduz em custos reduzidos e utilização ampliada.

13 Berçários Intermediários Existe uma crescente consciência do setor dos benefícios dos berçários intermediários em reduzir o período de cultivo dos camarões nos viveiros e assim aumentar a quantidade de ciclos produtivos por ano, no qual se traduz em custos reduzidos e utilização ampliada. Volume (m 3 ) Densidade ( pl`s/m³) Crescime nto Sobreviv ência % Peso Médio Final (g) ,5 Alimentação Tipo Frequência Artificial 40% protein Cada 3hs

14 Berçários Intermediários

15 Berçários Intermediários

BANDEJAS FIXAS DEVIDO AOS BENEFICIOS JÁ COMPROVADOS

ALIMENTO NÃO INGERIDO E PERMITIR O MELHOR CONTROLE DA

CONSOLIDADO Densidade (camarões/ m 2 ) Nº Bandejas/

(vezes/dia) Restos Muda 40 40 3 50 50 4 60 50 4 70 60

16 BANDEJAS FIXAS DEVIDO AOS BENEFICIOS JÁ COMPROVADOS EM REDUZIR AS TROCAS DE ÁGUA DO VIVEIRO, REMOVER O ALIMENTO NÃO INGERIDO E PERMITIR O MELHOR CONTROLE DA ALIMENTAÇÃO, O USO DE BANDEJAS FIXAS ESTÁ TOTALMENTE CONSOLIDADO Densidade (camarões/ m 2 ) Nº Bandejas/ ha Frequência de Alimentação Ajustes da Alimentação * (vezes/dia) Restos Muda Redução 20 50% Redução 50%

17 COMEDOUROS FIXOS

AERAÇÃO ARTIFICIAL COM O FIM DE ATENDER A

TENDÊNCIA DE INTENSIFICAÇÃO DO CULTIVO DO

ARTIFICIAIS ESTÁ TOTALMENTE CONSOLIDADO.

14 70 16 80 18 90 20 100 24 120 26 Horas em

18 AERAÇÃO ARTIFICIAL COM O FIM DE ATENDER A CRESCENTE DEMANDA DE OXIGÊNIO COMO RESULTADO DA TENDÊNCIA DE INTENSIFICAÇÃO DO CULTIVO DO CAMARÃO NO BRASIL, O USO DE AERADORES ARTIFICIAIS ESTÁ TOTALMENTE CONSOLIDADO. Densidade (camarões/ m 2 ) HP/ha Horas em Operação Días 11:00 13:00 hs 10:00 14:00 hs Noite 20:30 06:00 hs 18:00 07:00 hs

19 AERAÇÃO ARTIFICIAL

CONTROLE DE PARÂMETROS Parâmetros Horario (hs) Observação Oxigenio; ph; TC;

15:00 Disco Sechi 13:00 1) Fertilizações - Fosfato, Amônia, Nitrato e

2) Controle Efluentes - DBO; SST; Turbidez; Clorofila a; P.

20 CONTROLE DE PARÂMETROS Parâmetros Horario (hs) Observação Oxigenio; ph; TC; S 06:00 e 16:00 Fundo e Superfícies Amônia; Alcalinidade; Potencial redox 15:00 Disco Sechi 13:00 1) Fertilizações - Fosfato, Amônia, Nitrato e Silica, no abastecimento (inicial) e nos viveiros (cobertura). 2) Controle Efluentes - DBO; SST; Turbidez; Clorofila a; P. total; Oxigênio + Amônia total - na drenagem da finca e a 100 metros do ponto de liberacion - marea alta e marea baja

21 CONTROLE DE PARÂMETROS

22 DESPESCA PROCEDIMENTOS APROPRIADOS NA DESPESCA GARANTEM A QUALIDADE DO CAMARÃO QUE VAI PARA A UNIDADE DE PROCESSAMENTO OU MERCADO LOCAL

23 PROCESSO DE DESPESCA

DESTINO Volume (camarão) Quant. % Quant.

24 UNIDADES DE PROCESSAMENTO A CAPACIDADE DE PROCESSAMENTO VEM CRESCENDO RAPIDAMENTE E ATUALMENTE JÁ ATENDE A DEMENDA DO MERCADO INTERNACIONAL TIPOS DE PRODUTOS DESTINO Volume (camarão) Quant. % Quant. Volume (T) % (T) COM CABEÇA ,7 EUROPA SEM CABEÇA ,3 U.S.A TOTAL

25 UNIDADES DE PROCESSAMENTO

26 PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS PELO BRASIL

27 IMPORTAÇÃO DE CAMARÃO PELOS ESTADOS UNIDOS POR TIPO DE PRODUTOS 1998/ Toneladas Descabeçado Congelado Produto Elaborado FONTE: National Marine Fisheries Services USA.

29 DADOS DE PRODUÇÃO DA FAZENDA POTIPORÃ - RN - JAN/FEV-2003 VE ÁREA (ha) População Inicial Densidade inicial (camarões/m 2 ) Dias de cultivo Sobrevivênc ia final (%) Peso médio (g) F.C.A final (:1) Produção (kg) Produtivida de (kg/ha/ciclo) , , ,56 12,57 1, , , , , ,01 10,66 1, , , , , ,53 12,26 1, , , , , ,59 12,74 1, , , , , ,94 11,79 1, , , , , ,44 11,89 1, , , , , ,58 12,24 1, , , , , ,00 11,85 1, , , , , ,49 11,18 1, , , , , ,43 12,26 1, , , , , ,82 13,07 1, , ,5 TOTAL 49, ,3 129,7 57,9 12,0 1, , ,5

30 DADOS DE PRODUÇÃO DA FAZENDA CINA-CE CE - JAN/DEZ-2002 VE ÁREA ( ha ) População Inicial De nsidade (cam arões/m 2 ) Dias de cultivo Semanas de cultivo Sobrevivência final (%) Peso médio (g) Produção (kg) F.C.A final (:1) Produtividade (kg/ha/ciclo) VE , , ,76% 11, , VE , , ,76% 12, , VE , , ,08% 13, , VE , , ,35% 13, , VE , , ,22% 14, , VE , , ,25% 11, , VE , , ,38% 14, , VE , , ,52% 11, , VE , , ,21% 14, , VE , , ,56% 11, , VE , , ,38% 12, , VE , , ,91% 13, , VE , , ,29% 11, , VE , , ,33% 12, , VE , , ,15% 14, , VE , , ,85% 10, , VE , , ,42% 14, , VE , , ,39% 13, , VE , , ,00% 11, , VE , , ,87% 11, , VE , , ,97% 10, , VE , , ,20% 10, , VE , , ,65% 10, , VE , , ,49% 9, , VE , , ,39% 10, , TOTAL 196, ,00 71,6 128,8 18,4 0,83 12, ,00 1,

31 VE DADOS DE PRODUÇÃO DA FAZENDA BIOTEK - CE - JAN/DEZ-2002 ÁREA (ha) População Inicial Dens inicial (cam /m 2 ) Dias de cultivo Sob.final (%) Peso médio de despesca (g) Produção (kg) F.C.A Produtividade (kg/ha/ciclo) VE , , ,7% 12, , VE , , ,3% 13, , VE , , ,7% 15, , VE , , ,2% 14, , VE , , ,5% 15, , VE , , ,8% 15, , VE , , ,4% 15, , VE , , ,3% 15, , VE , , ,4% 16, , VE , , ,6% 15, , VE , , ,0% 13, , VE , , ,6% 14, , VE , , ,3% 15, , VE , , ,8% 14, , TOTAL 74, ,0 69,2 169,9 0,77 14, ,

32 VE DADOS DE PRODUÇÃO DA FAZENDA AQUATICA - RN - JAN/DEZ-2002 ÁREA (ha) População Inicial Dens inicial (cam /m 2 ) Dias de cultivo Sob.final (%) Peso médio de despesca (g) Produção (kg) F.C.A Produtividade (kg/ha/ciclo) VE , , ,3% 10, , VE , , ,8% 12, , VE , , ,7% 8, , VE , , ,9% 8, , VE , , ,7% 9, , VE , , ,5% 7, , VE , , ,4% 8, , VE , , ,0% 8, , VE , , ,7% 8, , VE , , ,3% 8, , VE , , ,1% 9, , VE , , ,1% 10, , VE , , ,8% 10, , VE , , ,66% 11, , VE , , ,53% 10, , VE , , ,08% 12, , VE , , ,10% 12, , VE , , ,12% 11, , VE , , ,51% 11, , VE , , ,93% 11, , VE , , ,42% 11, , VE , , ,62% 10, , VE , , ,54% 10, , TOTAL 115, ,00 58,0 137,3 0,73 10, ,00 1,

33 DADOS DE PRODUÇÃO DA FAZENDA COSTA DOURADA - PE - JAN/DEZ-2002 VE ÁREA (ha) Densidade inicial (cam arões/m 2 ) Dias de cultivo Sobrevivência final (%) Peso médio (g) F.C.A final (:1) Produção (kg) Produtividade (kg/ha/ciclo) VE ,10 33, ,83 12,08 1, VE ,66 34, ,40 12,30 1, VE ,60 35, ,35 12,58 1, VE ,93 38, ,23 12,51 1, VE ,80 27, ,16 14,60 1, VE ,24 37, ,50 13,60 1, VE ,45 51, ,70 12,03 1, VE ,07 39, ,94 12,90 1, VE ,89 53, ,44 11,84 1, VE ,62 51, ,77 12,00 1, VE ,10 39, ,24 12,06 1, VE ,60 30, ,70 12,27 1, VE ,23 55, ,23 11,30 1, VE ,81 47, ,70 11,35 1, VE ,50 51, ,87 10,18 1, VE ,60 50, ,97 9,78 1, VE ,90 53, ,64 10,00 1, VE ,58 37, ,42 10,14 1, VE ,81 35, ,89 10,38 1, VE ,90 58, ,91 9,80 1, VE ,60 56, ,10 10,00 1, VE ,24 44, ,77 10,40 1, VE ,50 42, ,57 10,29 1, VE ,9 58, ,40 8,20 1, VE ,6 62, ,65 8,70 1, TOTAL 106,2 45,0 95,8 82,7 11,3 1,

34 DADOS DE PRODUÇÃO DA FAZENDA PAPAGAIO - CE - JAN/FEV-2003 VE ÁREA (ha) População Inicial Dens inicial (cam/m2) Dias de cultivo Sob.final (%) Peso médio de despesca (g) Produção (kg) F.C.A Produtividade (kg/ha/ciclo) VE , , ,70% 13, , VE , , ,63% 13, , VE , , ,15% 13, , TOTAL 4, ,49% 13, ,

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