SEMINÁRIO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA EM ESTABELECIMENTOS DE AQUICULTURA E INDÚSTRIA DE PESCADO
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- Ian de Carvalho Castel-Branco
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1 EM ESTABELECIMENTOS DE AQUICULTURA E INDÚSTRIA DE PESCADO CONTEÚDO Litopenaeus vannamei; Anatomia e fisiologia do camarão L. vannamei; Principais enfermidades do camarão L.vannamei; Legislação e documentação sanitária; Monitoramento sanitário dos animais cultivados; Controle de qualidade de camarão.
2 MANEJO A CADEIA PRODUTIVA DO CAMARÃO Litopenaeus vannamei Dra. Emiko Shinozaki Mendes Professora Associada
3 AQUICULTURA MUNDIAL China 42,69 t India Indonesia Viet Nam Bangladesh Norway Egypt Thailand Chile Myanmar Philippines Japan Marine (20,05 MT-28,92% Brackishwater (5,91 MT-8,53% Freshwater (43,37 MT-62,55% Brazil USA Korea 0,473 MT 13 0 lugar. 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 Produção (Milhões de toneladas) FAO, 2016
4 AQUICULTURA NO BRASIL Oreochromis Colossoma macropomum Penaeus vannamei Mesopotamicus x Tambaqui Mollusca Cyprinidae Siluroidei P. Mesopotamicus Tambaqui x Brachypomus Brycon amazonicus Piaractus brachypomus Osteichthyes Prochilodus spp Arapaima gigas Hoplias spp Oncorhynchus mykiss Brycon spp Astyanax fasciatus Cichla spp Salminus brasiliensis M. rosenbergii t/2013 Marine t (17,77(%) Freshwater t (82,23(%) Produção (1000 t.) FAO, 2016
5 Produção (x1000 t.) Emiko Shinozaki Mendes 4000 PAÍSES PRODUTORES DE CAMARÕES China Indonesia Viet Nam Thailand Ecuador India Bangladesh Mexico Brazil Philippines 9 0 Lugar China Produção (x1000 t.) 1000 Indonesia 500 VietNam 0 Thailand Ano FAO, 2016
6 Produção (x t.) Emiko Shinozaki Mendes Litopenaeus vannamei x PENEÍDEOS 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 Prod (Peneídeos) = 0,2614Ano - 521,58 R² = 0,979 Prod (P. vannamei) = 0,2515Ano - 502,68 R² = 0, ,65% 0, Ano FAO, 2016
7 Produção (mil t) Emiko Shinozaki Mendes SITUAÇÃO DA CARCINICULTURA BRASILEIRA t mil t t Dolar Proc. antidumping (USA) Doenças (IMNV,WSSV) Modificação manejo Cheias Redução 16,84% WSSV - NE Ano FAO, 2011 ABCC, 2011
8 TÉCNICAS E TECNOLOGIA Propriedade Produtores bandejas Tratamento solo Equipamento hidrologia Aeradores Tanques berçário Pequeno Médio Grande Total
9 Estado Laboratórios PL/ano (bilhões) RN 9 8,0 CE 4 3,5 BA 1 1,2 PE 1 0,5 PI 2 1,5 SC 1 0,3 Total 18 15,0 Infra-estrutura disponível Guerrelhas, (2011). Larvicultura ,5 milhões de PL (MAIA, 2011)
10 Infra-estrutura disponível - Processamento Estado Empresas Razão social CE 6 Cajucoco, MMMonteiro, Loyola, Compescal, Cina, Pesqueira Maguary RN 9 Enseg, Enpel, Faifs, Aquaproduz, Costa Azul, Camanor, Produmar, Potiporã, Marine SC 7 Quality, ICAP, Incopesca, Lago Pesca, Lapesca, Natubrás, Pesqueira Oceânica BA 2 Lusomar, Yale PI 1 Secom PE 5 Netuno, Angramar, Marítmos Pescados, Qualimar, Noronha Pescados PB 1 Aquamaris AL 1 Aqual Total 32
11 INÍCIO L A R V I C U L T U R A Figura: Paulo de Paula Mendes
12 LARVICULTURA
13
14 Implantação da ponteira
15 Tratamento da água filtração
16 Larvicultura interna
17 Larvicultura externa
18 Sistema de aeração IMPORTÂNCIA Oxigenação; Redução dos efeitos tóxicos (NH 3 ); Homogeneizar alimentos e larvas; Estabilização de nutrientes. Volume requerido: 0,04-0,05 m 3 /min/m 2 Ausência por 2-3 horas poderá ser fatal a 100% das larvas. Importância do gerador de energia elétrica. Equipamentos: difusor de ar, soprador.
19 REPRODUTORES Fotos: Lightner
20 ALIMENTAÇÃO
21 ABLAÇÃO
22 Bolsa espermática/télico
23 Desenvolvimento embrionário horas
24 PRODUÇÃO DE PÓS-LARVAS NAUPLIOS ZOEA MISIS PÓS-LARVA
25 NAUPLIOS Estágios: 5 a 6 subestágios Características: fototactismo positivo Alimentação: reservas nutritivas Densidade de cultivo Sistema Japonês: < 75 nauplios/l Sistema Americano: 100 a 150 larvas/l Tempo: 30 a 35 horas Sobrevivência de 65 a 70%.
26 ZOEA herbívora Classe Detalhes Espécie Bacillariophyceae Diatomáceas Thalassiosira sp.(1.8-3 m) Chaetoceros sp.(3-8 m) Skeletonema costatum Flagelados (marrom) Isochrysis galbana (2-7 m) Haptophyceae Monnochrysis lutheri Chlorophyceae Algas verdes Nannochloris sp.(2-3 m) Chlorella sp. Dunaliella tertiolecta Prasinophyceae Algas verdes Tetraselmis sp (10-12 m)
27 ALGAS
28 ARTÊMIA
29 MISIS Estágios: 3 subestágios (M I, M II, M III ) Hábito alimentar: onívoros Alimentação: Algas + Artemia sp. Alternativa rotíferos (Brachionus plicatilis); nematódeo (Panagrellus redivivus).
30 PÓS-LARVA Aparência: camarão adulto Alimentação: Artemia + Alga + ração Ração Poderá ser feita de carne de peixe, molusco e/ou crustáceo, enriquecida com vitaminas e sais minerais. Deverá ser peletizada, com diâmetro menor que 1,6 mm, possuir um teor de proteína mínima de 35% e apresentar boa estabilidade na água. Sobrevivência: 70 a 85% Comercialização: PL 8-10
31 Parâmetros para avaliação Tamanho compatível com a idade; Homogeneidade do lote; Formato da PL; Relação músculo:intestino (3:1, 6º seg); Brânquias desenvolvidas; PL nadando contra corrente; PL reagem a impacto no recipiente; Músculo cor amarelada e translúcido; Sem deformidade; Carapaça limpa; Intestino cheio e com gordura. Teste de estresse Classificação Sobrevivência final (%) Excepcional > 90 Ótimo Regular Ruim < 70
32 Qualidade e estresse Sobrevivência > 75%
33 Embalagem de pós-larvas Saco: 30 litros; 1/3 água; 2/3 ar e amarração; Densidade: PL/L
34 TRANSPORTE
35 SISTEMAS DE CULTIVOS Berçário Viveiro berçário Viveiro de engorda Foto: Paulo de Paula Mendes
36 TANQUES BERÇÁRIO Recepção das PL Fotos: Paulo de Paula Mendes
37 Transferência das pós-larvas Realizar este procedimento, preferencialmente, no início da manhã ou final da tarde; Verificar continuamente o estado de estresse das pós-larvas; Manter a densidade de transporte < PL/L; Fornecer alimento durante o processo; Oxigênio dissolvido > 5,0 mg/l; Utilizar 0,002 g calcário/ L de água; Efetuar a operação no menor tempo possível Fotos: Paulo de Paula Mendes
38 Povoamento Berçário Direto Fotos: Paulo Mendes
39 TANQUES BERÇÁRIO Facilidade no monitoramento PL; Aclimatação das PL as condições de campo; Facilidade na oferta e controle do alimento; Controle de sanidade quarentena das PL adquiridas.
40 TANQUES BERÇÁRIO
41 AERAÇÃO TANQUES BERÇÁRIO Sistema de aeração: obrigatório (relação de 1,0 CV/50-60 m 3 );
42 Alimentação das pós-larvas Diatomáceas Artemia sp Copepoda harpacticoida Biomassa de artemia Ração
43 BANDEJA DE VERIFICAÇÃO
44 TANQUES BERÇÁRIO
45 VIVEIROS DE ENGORDA
46 VIVEIROS DE ENGORDA
47 WSSV Prevenção Foto: Vinatea Pássaros Hospedeiros Temperatura elevada Vibriose NHPB Custo final
48 AERAÇÃO
49 ALIMENTAÇÃO Fotos: Paulo Mendes
50 ALIMENTAÇÃO Fotos: Paulo Mendes
51 DESPESCA Fotos: Paulo Mendes
52 DESPESCA Fotos: Paulo Mendes
53 DESPESCA Fotos: Paulo Mendes
54 DESPESCA Fotos: Paulo Mendes
55 PROCESSO DE MELANIZAÇÃO MELANOSE ANTE MORTEM POST MORTEM DEFESA OXIDAÇÃO
56 NECROSE EM CAMARÃO Foto: Paulo Mendes
57 CAMARÃO COM BLACK SPOT Fotos: Paulo Mendes
58 METABISSULFITO DE SÓDIO Vinhos, cervejas, frutas desidratadas, sucos de frutas em garrafas, hidro-mel, vinagre, conservas, batatas fritas industrializadas. Utilização do conservante na carcinicultura 10 kg de metabissulfito para cada 500 L de água (2%) de 20''a 10 (BARBIERI; OSTRENSKY, 2002).
59 MÉTODOS DE APLICAÇÃO DO METABISSULFITO DE SÓDIO MÉTODO 1 DESPESCA H 2 O + GELO + METABISSULFITO PESAGEM ISOPOR(G/C/G) MÉTODO 2 DESPESCA H 2 O+GELO H 2 O + GELO + METABISSULFITO PESAGEM ISOPOR(G/C/G) MÉTODO 3 CAPTURA DESCABEÇADO E LAVADO SALMOURA CÂMARAS FRIGORÍFICAS
60 AUSTRÁLIA LEGISLAÇÕES 60 ppm camarão fresco; ESPANHA 50 ppm camarão pré-cozido 80 a 150 ppm camarão fresco; FAO 30 ppm camarão pré-cozido Até 100 ppm camarão fresco. Fotos: Paulo Mendes
61 VIVEIROS Pós-cultivo
62 Fonte: desconhecida
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