UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA O AUTISMO E A PSICOPEDAGOGIA Por: Daiana Baraúna dos Santos Orientadora Prof. Simone Ferreira Rio de Janeiro 2012

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA O AUTISMO E A PSICOPEDAGOGIA Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Pós Graduação em Psicopedagogia. Por: Daiana Baraúna dos Santos

3 3 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, aos meus pais Maria e Oseias e ao meu esposo Sílvio.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos meus pais, irmão e esposo.

5 5 RESUMO Este estudo tem como objetivo demonstrar a abordagem do psicopedagogo na vida escolar do autista, que por consequencia também o auxiliará na vida em sociedade. Abordando temas como: O psicopedagogo, Autismo e intervenções psicopedagógicas. No capítulo sobre o Autismo será abordado: A origem do mesmo, possíveis causas e suas características, problemas associados ao Autismo, tais como: Retardo Mental, Deficiências sensórias e Distúrbio do Desenvolviimento da Linguagem, além dos transtornos do espectro Autista, ou seja, um estudo mais aprofundado sobre o Autismo No segundo capítulo será abordado o tema Psiopedagogo, neste será demonstrado mais a fundo em quais áreas o mesmo pode atuar, além disso, mostrará qual foi à necessidade do surgimento desta profissão que embora não seja regulamentada tem muita importância na sociedade. No capítulo sobre as intervenções psicopedagógicas será explanado sobre as formas que o psicopedagogo utiliza para identificar possíveis causas das dificuldades de aprendizagem e intervir sobre ela. Auxiliando o indivíduo a ser mais independente e agir sobre a sua porta de entrada, ou seja, o profissional deve conhecer o esquema que o sujeito utiliza para adquirir conhecimento e atuar sobre este para que o indivíduo se desenvolva o máximo possível.

6 6 METODOLOGIA A metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho foi a revisão bibliográfica, tendo como base livros, revistas e artigos científicos para que todas as informações aqui contidas tenham a base teórica devida. Principais autores de referência que deram a base teórica deste foram: Nádia Bossa, Eugêncio Cunha, Janinie Marta Coelho Rodrigues e Eric Spencer.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - O Autismo 10 CAPÍTULO II - O Psicopedagogo 19 CAPÍTULO III Intervenções psicopedagógicas 27 CONCLUSÃO 33 BIBLIOGRAFIA 38 WEBGRAFIA 39

8 8 INTRODUÇÃO O autismo é considerado um distúrbio do desenvolvimento e os sintomas trazidos por esse distúrbio são percebidos na infância, geralmente antes dos 3 anos. O Autismo é considerado como uma alteração cerebral que compromete a capacidade de compreender, falar e se comunicar, ou seja, ele afeta de uma forma geral o convívio desta com as demais pessoas da sociedade. Geralmente esse transtorno ocorre nos meninos e muitas pessoas associam o autismo infantil com o retardo mental, mas é importante ressaltar que eles nem sempre se manifestam juntos, sendo assim, existem Autistas que não apresentam Retardo Mental e com isso acabam desenvolvendo a fala e a inteligência normalmente. As causas do Autismo ainda são desconhecidas, entretanto, alguns fatores que são considerados suspeitos com relação ao aparecimento de tal transtorno. São eles: Vírus, intolerância imunológica, toxinas e poluição, influência genética, entre outros. O assunto que será tratado no decorrer deste trabalho é: Qual é o papel do Psicopedagogo na inclusão do Autista no ambiente escolar? Este trabalho terá o Autismo como tema central, pois muitas vezes os professores e as pessoas que atuam no ambiente escolar não sabem lidar com o Autista e com isso muitos deles são tratados com preconceitos devido à falta de conhecimento de tais pessoas sobre o assunto, sendo assim, o objetivo deste trabalho é mostrar como o Psicopedagogo pode auxiliar na inclusão dos autistas no ambiente escolar além de explanar sobre o Autismo e a psicopedagogia. O autismo pode surgir em diversos graus, que vai do mais leve ao mais grave e pode muitas vezes estar associado a outras síndromes. È importante ressaltar que para o tratamento do Autismo é importante um acompanhamento médico e este deve levar em consideração todas as peculiaridades desse paciente e inclusive analisar seu histórico familiar. O acompanhamento médico de uma criança autista é bastante complexo pois as crianças autistas vivem isoladas e então o

9 9 profissional da saúde deve agir com todo o cuidado com a finalidade de ganhar a confiança dessa criança autista e assim conseguir avançar no tratamento. Devido às dificuldades que o autista tem em se comunicar eles evitam conquistar novos amigos e sempre ficam sempre isolados. Eles também evitam o contato físico freqüente. O psicopedagogo pode trabalhar com os Autistas na escola e auxiliá-los na adaptação escolar. Esse suporte poderá facilitar a convivência entre professorautista e autista-professor.

10 10 CAPÍTULO I O AUTISMO Os primeiros estudos sobre o Autismo foram feito pelo psiquiatra Leo Kanner em 1943, onde estudou um grupo de crianças que apresentavam comportamentos que não se encaixavam nos diferentes comportamentos descritos nos livros de psiquiatria da época.o mesmo escreveu um artigo cujo título é Distúrbio Autísticos do Contato Afetivo que trazia dados extraídos do estudo que havia feito através dos 11 casos analisados. Ele ressaltou o afastamento social inato nas crianças autistas, ou seja, ele identificou que as crianças autistas apresentavam certa dificuldade em se comunicar e manter uma relação social. Em 1949, define essa patologia como Autismo Infantil Precoce. Após vários estudos percebeu que o Autismo deveria seguir uma linha diferente da esquizofrenia infantil. Segundo Kanner cerca de duas a cinco crianças entre dez mil são afetadas pelo Autismo e ressaltou que a probabilidade de um menino nascer autista é quatro vezes maior do que nas meninas. Em 1956, Kanner e Eisenberg constatam que o Autismo também pode surgir após um desenvolvimento normal do ser humano. Kanner e Bleuler, também psiquiatra, estudaram sobre o Autismo, mas uma divergência entre eles, fez com que cada um seguisse o seu rumo em relação à continuidade do estudo, sendo assim, essa divisão ocasionou dificuldades na diferenciação entre Autismo, Psicose Infantil e Esquizofrenia. Para Bleuler o autista mergulha ativamente no seu imaginário e para Kanner ele sugere a falta de imaginação. As causas do autismo ainda são desconhecidas, entretanto algumas doenças genéticas e neurobiológicas são apontadas como a causa de certos sintomas do Autismo. Como por exemplo, os problemas gênicos e metabólicos que podem ocorrer durante a gestação.

11 Características do Autismo Os sintomas do Autismo podem ser percebidos ainda na infância. As crianças autistas não utilizam à reversibilidade lógica e não fazem evocações mentais, ou seja, apresentam dificuldades em compreender um processo inverso àquele que foi observado. Elas utilizam a repetição para refazer algo até que aconteça a memorização. Por esse motivo é muito importante que os pais e os professores estabeleçam rotinas para que elas consigam assimilar os afazeres do dia a dia de uma forma mais fácil. Os autistas preferem permanecer isolados do convívio social, no que diz respeito a comunicação, devido a inaptidão que os mesmos possuem para se comunicar. De uma forma geral os autistas são extremos nas situações que envolvem objetos inanimados, ou seja, ou eles o adoram ou os desprezam. Ao nascer um bebê é importante que ele seja estimulado ao convívio social, ou seja, fazer com que não tenha seu contato restritivo apenas à família, pois se porventura esse bebê for autista e não tiver o seu convívio social estimulado ele poderá desenvolver manias, agressividade e ritualismo que prejudicarão o seu tratamento. Os autistas, muitas vezes, repetem expressões sem nexo com freqüência até que eles comecem a fazer outra ação, pois eles têm dificuldades em focar e desfocar de certas coisas. A comunicação não verbal no autismo é restrita e quando eles precisam atender a uma necessidade como a fome, por exemplo, ele utiliza uma pessoa próxima como ferramenta para conseguir o que deseja levando a pessoa pelo braço. O autista apresenta resistência ao sair da rotina. Quando um autista desenvolve normalmente a comunicação verbal ele faz uma pergunta a uma pessoa e grava a resposta e quando ele faz a mesma pergunta para uma pessoa diferente ele espera que as repostas sejam iguais Na memorização imediata, os autistas utilizam pouco a estratégia de codificação semântica ainda que a codificação

12 12 acústica seja relativamente boa (LEBOYER, 2003, v.4, p.148). Os autistas costumam fazer movimentos não comuns com as mãos antes de pegar objetos, por exemplo, costumam também andar na ponta dos pés e de vez em quando saltar. Esses movimentos muitas vezes não são voluntários. O autismo pode ser considerado pela caracterização do isolamento extremo e uma falta de finalidade na comunicação, os autistas também tem uma forte tendência em seguirem rituais além de terem movimentos estereotipados. De uma forma resumida o autismo é uma inaptidão na interação social mais a deficiência na linguagem alinhada a alterações no comportamento. Algumas doenças relacionadas ao Autismo são infecções pré natais tais como a Rubéola congênita. O autista apresenta certa dificuldade de entender àquilo que ele ouve. Além disso, a maioria deles possui retardos com relação a sua parte motora e na linguagem. Os autistas evitam contato físico. Com relação à comunicação é importante ressaltar que muitas vezes ele refere-se a você quando fala algo dele mesmo, ou seja, eles têm dificuldades em utilizar o pronome eu. Os principais medicamentos que auxiliam no tratamento dos autistas são: anfetaminas que ajudam a diminuir a hiperatividade e auxilia na melhora da atenção e os neurobiológicos que atuam na diminuição dos sintomas do Autismo. Devido a dificuldade na comunicação social e na busca pelo isolamento os autistas não demonstram interesse em conquistar amizades. Elas se prendem a rotina e quando algo muda de forma repentina elas podem até se auto flagelar, isso ocorre em resposta àquilo que foi alterado. Muitas vezes apresentam dificuldades para comer e dormir. Os bebês autistas são calmos, não estendem os braços pedindo colo, fogem de olhar diretamente para as pessoas e não são receptivos aos contatos físicos e não demonstram contato com os objetos do ambiente. O tratamento de uma criança autista é bem difícil, pois no início ela se vê isolada e a partir de um momento ela precisa se acostumar com a presença de uma nova pessoa em sua vida (médico). Ao tratar uma criança é necessário conhecer as suas peculiaridades e a forma em que vive a sua família para que o tratamento siga em paralelo a vida do paciente para que ele não se sinta tão deslocado e o tratamento tenha mais chance de atingir o sucesso.

13 Problemas associados ao Autismo A criança autista não está livre de ter uma outra patologia associada a esta.. A educação especial para o Autista tem utilizado o método TEACCH que foi feito pela Universidade do Carolina do Norte que busca dentre outras coisas ceder um desenvolvimento que se adeque com as potencialidades e as faixas atarias do paciente além de buscar uma interação com a família que é um objeto importante na utilização deste método apresentado. O TEACCH trabalha com a relação causa efeito, ou seja, eles trabalham com a comunicação e busca preparar a pessoa para que ela possa na medida do possível obter a sua independência e as tarefas que são utilizadas nesse método buscam utilizar atividades que são voltadas para as ocorrência do dia a dia em paralelo ao desenvolvimento escolar.. Segue algumas patologias que podem estar associadas ao Autismo Retardo Mental Nem todos os autistas apresentam retardo mental. Algumas pessoas com Retardo Mental podem apresentar algumas características autistas, mas nem sempre são em quantidades suficientes para serem diagnosticadas também como autistas. Uma das diferenças que essas patologias apresentam é que no Retardo Mental geralmente procura-se estabelecer uma relação com as demais pessoas, ou seja, raramente apresentam dificuldades em estabelecer comunicação social; diferente do Autismo que se caracteriza justamente na dificuldade em relação à comunicação social. O Retardo Mental é caracterizado por uma limitação na capacidade intelectual que pode levar a dificuldade de comunicação, relacionamento social, e nas habilidades motoras além de acarretar em dificuldades na vida escolar.

14 14 O Retardo Mental é mais comum no sexo masculino. Para ser diagnosticado o Retardo Mental a criança precisa ser avaliada de forma criteriosa e o histórico da família não pode ser esquecido. No Retardo Mental moderado a criança demonstra certas dificuldades como à utilização da linguagem e de acompanhar as demais alunos de uma escola regular da mesma classe que ela. Com o acompanhamento médico ela pode alcançar cada vez mais a sua independência ; porém nos casos de Retardo Mental grave elas deverão ter acompanhamento médico e cuidados especiais por toda a vida Deficiências Sensórias (Surdez e Cegueiras) A surdo cegueira é uma doença que une a cegueira e a surdez, essa junção faz com que a pessoa que tenha essa deficiência sinta dificuldades em se comunicar, alcançar as metas escolares assim scomo as pessoas que estudam em uma série regular, sentem dificuldades em brincar e muitas até de compreender o mundo que a cerca. A Múltipla Deficiência Sensorial é a deficiência auditiva ou visual acompanhada a uma outra deficiência que pode ser mental ou física ou até mesmo distúrbios que geram de alguma forma atraso no desenvolvimento. As pessoas portadoras dessa doença podem apresentar movimentos repetitivos e estereotipados. Ao pegar os brinquedos apresentam dificuldades em saber o que fazer com ele. Às vezes demonstram emoções (chora ou ri) sem uma causa aparente; Não costumam expressar gosto em estabelecer contato físico; Apresentam distúrbios do sono. Às vezes não reagem aos sons e gostam de ficar em lugares claros devido a luminosidade Distúrbios de Desenvolvimento da Linguagem O distúrbio do desenvolvimento da linguagem pode fazer com que as crianças tenham diversas dificuldades tais como: emocionais, escolares e até mesmo na comunicação. As crianças que possuem esse distúrbio precisam ser acompanhadas pelo médico e pelo fonoaudiólogo. É importante ressaltar que a

15 15 participação da família no tratamento é essencial para um maior aproveitamento do tratamento pois o apoio da família é fundamental. Essas deficiências são percebidas desde o início do desenvolvimento do ser humano, as pessoas que apresentam esse distúrbio tem dificuldades na leitura, muitas vezes soletram, tem dificuldades na comunicação social e nas relações interpessoais além apresentarem transtornos de comportamento. 1.3 Transtornos do espectro Autista Os Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID) São transtornos caracterizados pelo retardo no desenvolvimento de funções básicas que envolvem tanto a comunicação estereotipada quantos o atraso nas habilidades cognitivas e sociais Síndrome de Rett È caracterizada pela diminuição das funções neurobiológicas e motoras que ocorrem após um desenvolvimento normal do ser humano e atingem principalmente as meninas, sendo assim, as habilidades alcançadas como a fala, a capacidade de andar começa a dar lugar a movimentos involuntário e repetitivo das mãos. O pediatra Andréas Rett, estava em seu consultório quando observou que duas pacientes tinham sintomas semelhantes e após visualizar o histórico hospitalar das mesmas conseguiu identificar as semelhanças então despertou nele a intenção de estudar tal doença que assemelhava suas duas pacientes e em 1966 após estudos o Dr. Rett apresentou a doença através de artigos mas seus trabalhos não tivera,muita repercussão. O sueco Dr. Hagberg também estava fazendo um estudo sobre a doença de forma independente e em 1986 ele publicou um artigo anunciando a Síndrome de Rett. Algumas características aparentes em todas as pessoas com a Síndrome de Rett podemos citar desenvolvimento normal antes e depois do nascimento aproximadamente até os 6 meses de idade; circunferência da cabeça normal até os

16 16 6 meses com a regressão desta após este período além de movimentos estereotipados manual e isolamento do convívio social acompanhado de dificuldade de se comunicar além da perda de palavras aprendidas. Já os sintomas que não são comuns a todos os portadores da Síndrome de Rett são distúrbio do sono, bruxismo e apnéia do sono. A Síndrome de Rett é classificada conforme a sua evolução. Sendo assim, ela pode apresentar na forma clássica ou atípica. Na forma clássica o estágio 1- Consiste entre o período de 6 a 18 meses de idade e apresenta por exemplo pela ausência no interesse pelos brinquedos e pouca interação social que ás vezes pode ser confundida com uma criança calma. O estágio 2 compreende de 2 a 4anos e se apresenta por exemplo pela perda da fala e o surgimento das estereotipias com as mãos e comportamentos autísticos. O estágio 3 compreende no período de 4 a 10 anos se caracterizam pela diminuição das características do comportamento autístico e o estágio 4 que compreende as crianças a partir de 10 anos de idade pode ser interligado com a perda da mobilidade que muitas das vezes faz com que o paciente não consiga mais andar. Na forma atípica ela pode não apresentar todos os sintomas e não fica presa a questões referente a idade.muitas pessoas com a Síndrome de Rett muitas das vezes têm o diagnóstico confundido com o Autismo Transtorno Desintegrativo da Infância Esse transtorno também é conhecido como síndrome de Heller. Nos primeiros anos de vida na pessoa tem um desenvolvimento normal mas com o passar do tempo há uma regressão no que diz respeito a comunicação, elaboração do raciocínio e das emoções. Normalmente a pessoa com esse transtorno apresenta um desenvolvimento normal até os dois primeiros anos de vida. As pessoas que possuem esses transtornos muitas vezes possuem aspectos de dificuldades de relacionamento social que muitas vezes são percebidos com crianças autistas. Este transtorno está muitas vezes associado ao Retardo Mental Severo.

17 Transtorno de Asperger Assim como o Autismo o Transtorno de Asperger ela é mais comum no sexo masculino. Os principais sintomas do Transtorno de Asperger que faz parte do espectro Autista são: Dificuldades severa e persistente na interação com outras pessoas Ecolalia Comportamentos estereotipados Interesse focado em determinados temas parecendo certa obsessão. Pessoas com esse transtorno apresentam algumas característica parecidas com as do Autismo como as dificuldades de interação social e dificuldades em aceitar as mudanças porém elas se diferenciam através da cognição pois as pessoas que tem Asperger tem as suas habilidades cognitivas desenvolvidas. Este transtorno foi reconhecido pela primeira vez no Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais em sua quarta edição, isso ocorreu no ano de 1994 (DSM-IV) Para tal, no ambiente escolar é necessário que se preserve a rotina mas se a mesma precisar ser alterada é importante que ela seja comunicada de forma clara e com antecedência. As pessoas com Asperger assim como as demais pessoas possuem as suas singularidades, porém as pessoas com este transtorno precisam ser assistidas para que ela não seja excluída do grupo educacional o que poderá dificultar inda mais o seu processo de aprendizagem. Assim como em outras patologias a pessoa portadora do Transtorno de Asperger precisam do apoio da família durante o tratamento, pois é com a família que o sujeito passa a maior parte do seu tempo. É preciso que o professor e as pessoas que atuam no ambiente escolar ofereçam um ambiente propício a aprendizagem e socialização deste para que este possa evoluir o máximo possível.

18 18 Para esses transtornos ou síndromes e as demais dificuldades no aprendizado surge uma nova profissão para auxiliá-las no aprendizado e também dar as orientações necessárias para que as famílias e os profissionais da área da educação saibam lidar com os diversos tipos de dificuldades agindo em cada uma delas de acordo com as suas peculiaridades e assim possam ajudá-las no processo ensino-aprendizagem. Esse profissional se chama Psicopedagogo.

19 19 CAPÍTULO II O PSICOPEDAGOGO A psicopedagogia chegou ao Brasil na década de 70, com o objetivo de auxiliar as crianças que possuíam dificuldades de aprendizagem. Em seu surgimento este campo de atuação era associado à psicologia com aplicação na pedagogia, mas é importante ressaltar que a psicopedagogia vai além da junção dessas duas áreas, pois possui um campo de atuação próprio. O psicopedagogo deve investigar as possíveis causas que levam o ser humano a ter dificuldades em aprender. Muitas vezes, o psicopedagogo não atua sozinho, pois precisa ter o suporte de outros profissionais para ter sucesso no diagnóstico e tratamento do sujeito. O psicopedagogo pode atuar de forma individual ou em grupo, sendo assim, ele pode atuar na clínica ou na instituição. O profissional da psicopedagogia que atua no ambiente escolar deve auxiliar os professores na elaboração do plano de aula para que este ao ser executado garanta um ambiente propício ao aprendizado. A psicopedagogia se preocupa com o processo da aprendizagem humana e quando um indivíduo apresenta dificuldades de aprender a atuação de um psicopedagogo junto à escola e a família é essencial para dar suporte a este aluno. Esse auxílio poderá ser feito de diversas formas como jogos e/ou novos métodos de ensino específicos para aquele sujeito, ou seja, o pscicopedagogo auxilia na busca de alternativas para que ele aprenda ou dependendo do caso para que ele conquiste a sua independência na utilização do seu esquema de aprendizado. O psicopedagogo utiliza instrumentos que o ajudam na obtenção dos diagnósticos, tais instrumentos podem ser: As provas operatórias de Piaget, desenhos, anamnese e a EOCA. As provas operatórias de Piaget estabelecem parâmetros do desenvolvimento do sujeito, sendo assim, o psicopedagogo deve atentar-se às questões em que o sujeito apresente defasagem, pois a partir dessas informações ele encontrará

20 20 auxílios sobre o caminho que deverá ser traçado para a descoberta de tais dificuldades de aprendizagem. Através dos desenhos o psicopedagogo consegue identificar muitas coisas que o sujeito não sabe ou tem receio de dizer. Além disso, o mesmo pode até expressar algo que não consiga transmitir de forma verbal por estar em seu subconsciente. A anamnese, no caso da psicopedagogia, trata-se de uma entrevista feita pelo psicopedagogo à família do sujeito, nesta entrevista o profissional dever utilizar técnicas com o objetivo de estabelecer uma avaliação do sujeito, e descobrir informações importantes sobre sua vida, envolvendo a sua rotina escolar, social e familiar. Além disso, é importante buscar o histórico deste sujeito, pois tudo isso ajudará no diagnóstico e no tratamento, ou seja, é muito importante conhecer o passado do sujeito e de sua família. A EOCA (Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem) consiste em um instrumento que torna possível a sondagem problemática do aprendizado, com isso, o psicopedagogo conseguirá traçar o que precisará ser investigado, ou seja, avalia em um entrevista a aprendizagem do sujeito. O psicopedagogo pode auxiliar um autista a se concentrar para que ele consiga assimilar o que está sendo passado. De uma forma geral o psicopedagogo busca os motivos das dificuldades de aprendizagem necessitando muitas vezes da ajuda de outros profissionais tais como fonoaudiólogo e psicólogo para diagnosticar. Após descobrir as causas de tal dificuldade ele atua na busca de novos métodos para que esse processo ensino-aprendizagem possa ocorrer com sucesso. Através da observação o psicopedagogo busca do aprendente aquilo que mais o atrai e seleciona as ações que o torna mais receptivo à aplicação das práticas psicopedagogicas, como por exemplo, investir naquilo em que ele goste, pois será mais fácil introduzir os novos métodos para aprendizagem começando por algo que lhe interesse. O psicopedagogo precisa sempre ter em mente que o processo ensino aprendizagem não é simples, pois o ensinante precisa conhecer as peculiaridades do aprendente para que isso possa ser explorado e o aprendizado possa ser alcançado. É importante ressaltar que muitas vezes as dificuldades de

21 21 aprendizagem de uma pessoa (processo interno) geralmente é traduzido por meios externos, por exemplo, através de comportamentos diferentes dos ditos normais. O psicopedagogo pode intervir na aprendizagem do ser humano de forma individual ou até mesmo em grupo. Se um grupo apresentar dificuldades no aprendizado pode ser que exista um ruído entre ensinate e aprendente que ao ser analisado pelo psicopedagogogo o mesmo irá identificar se a dificuldade é mesmo grupal ou se é individual. Se for grupal ele elaborará um plano que atinja essa dificuldade facilitando a aprendizagem. Dentre as causas que podem gerar dificuldades de aprendizagem grupal podemos citar: Motora, emocional, social e etc. Os estudos epistemológicos de Piaget auxiliam no estudo do processo de aprendizagem humana. Este processo é muito mais complexo do que se imagina. Uma das formas em que o ser humano pode demonstrar que aprendeu é quando ele é capaz de refazer de modo diferente aquilo que foi ensinado. A aprendizagem poder ser dividida em: Motora: Como o próprio nome já diz, são as aprendizagens que envolvem as habilidades motoras, tais como: Recortar, andar e etc Cognitiva: São as aprendizagens que se utilizam da memória, ou seja, estão ligadas as habilidades mentais. Afetivas: Referem-se aos aprendizados que envolvem emoções e sentimentos. O professor precisa estabelecer um ambiente favorável à aprendizagem, pois quando ocorre algum ruído neste processo é a hora da intervenção de um psicopedagogo, para tal é importante que o profissional da psicopedagogia leve em conta que cada ser humano é único, sendo assim, as suas peculiaridades e histórico familiar deve ser analisado. A Psicopedagogia obteve grandes contribuições dos estudos feitos referentes ao processo de aprendizagem, desenvolvimento cognitivo e aspectos psicossociais do ser humano, pois para encontrar a lacuna que existe no esquema de aprendizagem de um sujeito ele precisa saber como é o desenvolvimento normal para perceber as diferenças e atuar. Seguem alguns desses profissionais que tiveram seus estudos utilizados pela psicopedagogia:

22 Piaget Com relação à aprendizagem, ele se preocupa com o como fazer. Para Piaget o ser humano adquire o conhecimento interagindo com o meio. O mesmo ressalta que a criança não conhece as regras logo de início, mas as recebe de fora para dentro e a partir desse processo é que ela consegue refletir, criticar, etc... Os estágios do desenvolvimento segundo Piaget se divide em: Sensório motor (0 a 2 anos de idade): Neste estágio segundo Piaget o bebê experimenta e passa a ter conhecimento do mundo que o cerca. Seu aprendizado está relacionado ao desenvolvimento do seu controle motor. É nesta fase que a sucção é bastante explorada, além disso, ele aprende a coordenar as sensações e movimentos. Pré operátorio (de 2 aos 6 anos de idade): Neste estágio o indivíduo começa a utilizar o pensamento indutivo, ou seja, seu raciocínio utiliza a intuição e não a lógica como os adultos. Nesta fase, também observamos o egocentrismo infantil, com isso a criança muitas vezes a criança fala/brinca sozinha e tem dificuldades em perceber o lado do outro. Atribuem sentimentos humanos aos objetos. E inicia a fase dos porquês. Operatório (de 7 aos 12 anos): Neste estágio a criança torna-se capaz de fazer operações mentalmente e deixa de ser intuitiva para ser lógica sobre as coisas concretas. Começa a estabelecer relação entre as coisas e a ter capacidade de classificar objetos. Prefere estar em grupo superando assim, egocentrismo, característico da fase anterior. Operações formais (a partir dos 12 anos): Começa a entender conceitos abstratos e alcança os níveis das operações formais. Nesta fase o indivíduo alcança o equilíbrio, que pode se considerado o padrão intelectual que o mesmo levará para a sua vida adulta. 2.2 Vigotsky Vigotsky preocupa-se em apontar a compreensão dos aspectos da dinâmica da sociedade e da cultura, em que o histórico-social interfere no curso do

23 23 desenvolvimento do sujeito. Acreditava que o indivíduo transforma tanto a sua relação com a realidade quanto a sua consciência sobre ela. O homem assimila os valores culturais de seu ambiente e desenvolve uma consciência crítica sobre os mesmos tornando-se capaz de se transformar e atender as novas exigências de seu contexto social. Para Vigotsky o reflexo do mundo externo é imprescindível ao desenvolvimento do indivíduo. A relação do homem com o mundo não é feita de forma direta, mas através de intermediários. De acordo com Vigotsky, a linguagem egocêntrica direciona e transforma a atividade em nível de pensamento intencional. È um estágio transitório na evolução da fala oral para a fala interior, portanto a linguagem interior é adquirida pela criança através dos conhecimentos sociais e ao mesmo tempo é responsável pela construção da sua subjetividade. Ele vê o sujeito fundamentalmente social, que se constitui na história e na cultura, sendo assim, o desenvolvimento da criança é o processo onde ela se apropria das experiências acumuladas acontecendo a aprendizagem. O caminho do desenvolvimento está em aberto, ou seja, para Vigotsky a criança desenvolve por que ela aprende. O faz de conta para ele é muito importante nesse processo de aprendizagem. Vigotsky propõe o conceito de zona de desenvolvimento proximal para explicar o processo de aprendizagem considerando o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial. 2.3 Wallon Segundo Wallon a aprendizagem de todo indivíduo precisa estar conectado ao seu emocional. Ele entende por emoção as formas corporais de expressar o estado de espírito da pessoa. Wallon destaca cinco estágios de desenvolvimento do ser humano. Segue: Impulsivo emocional: (primeiro ano de vida): Esse estágio é impulsivoemocional, sendo assim, a parte emotiva é a mais utilizada como instrumento de interação com o meio.

24 24 Estágio sensório motor (de 3 meses até 3 anos): Estágio predominado pela inteligência. A criança alcança mais autonomia para manipular os objetos e dá início ao desenvolvimento da linguagem. Estágio do personalismo (3 anos aos anos): Desenvolvimento da construção da consciência própria. Esse estágio é importante para o desenvolvimento da sua personalidade. Estágio Categorial (6 anos a 12 anos): Caracterizado pelo avanço intelectual o interesse da criança se volta para a busca das coisas do mundo exterior. Há também uma consolidação do raciocínio simbólico em uma ferramenta cognitiva. Predominância funcional (a partir dos 12 anos): A personalidade do indivíduo começa a ter mais forma nesta fase, também é caracterizada por modificações corporais devido aos hormônios. O indivíduo passa por diversas fases de conflito (tanto interno quanto externo). O lado afetivo do indivíduo fica bastante aflorado. 2.4 Gardner Garder acreditava que cada ser humano tinha uma tendência individual, isto é, uma área específica que gostamos e que somos competentes. A divisão das inteligências específicas feitas por Gerdner ficou conhecida como a teoria das inteligências múltiplas. Os sete tipos de inteligências que foram analisadas por Gardner são: lógico-matemática, lingüística, musical, corporal-cinestésica, espacial, interpessoal e intrapessoal. A aprendizagem segundo Gardner ocorre de acordo com as capacidades que são desenvolvidas no ser humano. Além disso, quanto mais estímulos variados a criança receber mais possibilidades ela terá para desenvolver uma posterior especialização. 2.5 Paulo Freire Paulo Freire afirma que o ato de ensinar não se resume a transmissão de conhecimento mas criar as possibilidades para a produção do saber. O professor

25 25 precisa estudar aquilo que será ensinado e instigar dos alunos os assuntos mencionados em classe estimulando a participação que por conseqüência auxiliará no aprendizado. É importante que o professor conheça seus alunos para criar planos de aula que a torne um ambiente favorável sem deixar que nenhum aluno fique isolado. Para Freire a figura do professor é essencial para construir nos alunos a consciência crítica. Sobre seus ensinamentos sobre a pedagogia podemos citar que ele ressaltava a exclusão de métodos que tratassem todos os alunos de forma uniforme além de ressaltar a importância de valorizar o saber trazido pelo aluno. Para os professores de educação especial é essencial que ele conheça a dificuldades do aluno pois ás vezes eles podem ser desprovidos da fala ou até mesmo terem dificuldades em se expressar verbalmente e poderá trazer seus saberes e expressar suas emoções através de outras ações. 2.6 Maria Montessori Descobrimos assim que a educação não é aquilo que o professor dá, mas um processo natural que se desenvolve espontaneamente no indivíduo humano; que não se adquire ouvindo palavras, mas em virtude de experiências efetuadas no ambiente. (MONTESSORI,Maria) Maria Montessori se dedicou ao estudo das crianças portadoras de deficiência que até então eram isoladas da sociedade. A mesma investiu no método Montessori que utilizava da Pedagogia Científica em uma escola que a ela abriu tendo como principais métodos a realização de atividades motoras e sensoriais. Além disso, ela buscou criar um ambiente escolar com mesas, cadeiras e etc. Com esses e outros materiais ela fazia com que as crianças se desenvolvessem também através dos outros sentidos como, por exemplo, o toque. Montessori elaborou vários jogos e materiais que auxiliaram no desenvolvimento das crianças especiais (estes são utilizados até nos dias de hoje).

26 26 Através de um ambiente escolar adequado as crianças começam a fazer escolhas que a ajudará no processo de aprendizagem com a utilização dos estímulos externos. Para Montessori, a criança é um ser dotado de poderes desconhecidos, que podem levá-la a um futuro luminoso. Acreditava ainda que a criança ao nascer é totalmente incapaz entretanto é capaz de construir seu mundo num rápido espaço de tempo. O psicopedagogo deverá juntar todos os conhecimentos adquiridos e aplicar método com a finalidade de descobrir o motivo da dificuldade de aprendizagem e utilizar de métodos/tratamentos que facilitem o processo ensino-aprendizagem e se necessário influenciar o ambiente familiar e escolar para que os mesmos ajam em favor do tratamento.

27 27 CAPÍTULO III AS INTERVENÇÕES PSICOPEDAGOGICAS O psicopedagogo precisa conhecer as diversas formas do desenvolvimento humano para saber onde está à lacuna e atuar sobre esta. Mesmo um psicopedagogo experiente não pode usar apenas a sua experiência para diagnosticar, pois cada ser humano é um, ou seja, cada um tem as suas peculiaridades. Sendo assim, mesmo que o psicopedagogo desconfie de uma patologia como sendo a do sujeito, levando em conta apenas a verdade criada pelos históricos de casos anteriores ele pode ser induzido ao erro, e se o psicopedgogo tiver falhas por não saber identificar onde o sujeito precisa ser trabalhado o mesmo pode ficar desacreditado no tratamento. De uma forma resumida o psicopedagogo precisa conhecer o desenvolvimento normal para saber o que está diferente e direcionar a sua atuação. O psicopedagogo precisa conhecer o esquema que o sujeito utiliza para aprender, ou seja, saber como ele funciona e para isso é necessário investigá-lo. Através das sensações percebidas pelos sentidos o cérebro produzirá a percepção que por sua vez o ajudará a fazer comparações, interpretações e etc. A leitura do mundo exterior pode acontecer através de dois mecanismos à percepção e a sensação. Os órgãos dos sentidos é que captam os estímulos e para isso é necessário que o psicopedagogo garante que as portas de entrada estejam sem nenhuma brecha. O cérebro e os sentidos têm uma relação diferente e as demais informações sentidas nem sempre se transformam em conhecimento. Um mesmo estímulo pode causar interpretações diferentes nos indivíduos que o recebem, então o que vai diferenciar é a forma que o estímulo foi recebido, desta forma podemos concluir que as sensações podem ser iguais, mas as percepções dependem de quem os recebem.

28 28 As atividades pedagógicas precisam ser construídas especialmente para o sujeito objeto de estudo, mas uma vez ressaltando que cada um tem as suas peculiaridades. A paciência é fundamental para um psicopedagogo, pois muitas vezes os diagnósticos são demorados e o tratamento também, ou seja, o resultado nem sempre surge de maneira rápida conforme a escola e/ou família esperam. A avaliação pedagógica no sujeito é realizada através de três vertentes: Linguagem, leitura e matemática Na linguagem o psicopedagogo deve avaliar como é o vocabulário do sujeito, seguindo os parâmetros lingüístico tais como: Léxico que é muito ligado à leitura, semântico que analisa os sentidos relacionais das palavras, fonológico que é responsável pela estrutura sonora das palavras, sintático que atendem as regras da língua e pragmática que identifica a utilização da linguagem na comunicação. Na leitura são avaliados a logográfica que analisa se o indivíduo é capaz de fazer leituras de imagem, identificar letras separadas etc. A alfabética identifica se o sujeito é capaz de reconhecer as letras. A parte ortográfica é sensível à quantidade de leitura já a parte fonológica analisa a capacidade que o indivíduo tem de fazer a correspondência entre letra e som ao mesmo tempo. Ao analisar o tipo de leitura do sujeito é importante verificar se o indivíduo consegue codificar (relacionar o grafema com o fonema) e compreender (identificar se o indivíduo entende aquilo que foi lido). A avaliação do psicopedagogo não pode se limitadar apenas ao conteúdo escolar pois precisamos avaliar o objeto em diversos aspectos incluindo o que ela já aprendeu e o processo utilizado pelo mesmo para assimilar.é importante que o psicopedagogo saiba em que série o objeto está para que o mesmo não cobre algo que não seja compatível com a série do individuo. Para realizar as avaliações o psicopedagogo precisa realizar a testagem direta utilizando-se de materiais pedagógicos. A avaliação informal pode ser feita com atividades livres e lúdicas, porém com caráter pedagógico. É importante que o psicopedagogo observe e conheça a qualidade didática do professor do sujeito pois a didática utilizada pode interferir no processo de aprendizagem e este pode ser o motivo principal da não aprendizagem. Também é essencial saber como o sujeito lhe dar com o seu material escolar, ou seja, se ele é cuidadoso ou não.

29 29 Na avaliação pedagógica são avaliados três aspectos:leitura, Linguagem e Matemática. Na leitura e escrita o psicopedagogo deve inicialmente verificar qual é o caminho mais prazeroso para a aquisiçõ das informações referentes à leitura e escrita, com isso, o psicopedagogo precisa saber o que a criança ler entendendo paralelamente a cobrança da família e/ou escola com relação a esses processos para que possa ser identificado se o ritmo exigido pode ser alcançado pelo sujeito. Os instrumentos avaliativos que podem ser utilizados são: Leituras contextualizadas, livrinhos, histórias em quadrinhos, livros sem texto, jornais e etc. É preciso estimular a leitura oral e silenciosa. Para tal, o profissional pode solicitar que o sujeito conte as histórias lidas e durante este momento dever ser analisado a capacidade de síntese organização temporal, organização do pensamento etc. Os instrumentos que podem ser utilizados para como avaliativos para escrita produção de texto mesmo que pequenos para aqueles que conseguem para isso deve ser incentivado a produção de material escrito tendo como ponto de partida o interesse do sujeito. A escrita espontânea muitas vezes deve ser analisada antes da escrita dirigida. No material escrito é importante observar a coerência, a criatividade temática, e posteriormente os aspectos gramáticas e caligráficas. A avaliação psicopedagogica no campo da matemática precisa respeitar o nível de escolaridade do sujeito para não exigir demais, além disso, devem ser feitas atividades lúdicas e formais ajustando o grau de dificuldade quando necessário. Deve ser analisado: o raciocínio matemático, a capacidade de realizar cálculos, a leitura de problemas e enunciados das questões. É importante saber se o sujeito consegue compreender o que ele está lendo, pois o problema pode estar na leitura (interpretação) e não na parte de cálculo. O objetivo da avaliação psicopedagógica é investigar como o sujeito aprende, a forma utilizada por ela para processar o conhecimento seja ele qual for. Identificar as potencialidades do individuo e os caminhos que ele utiliza para aprender, além de identificar qual é o melhor guia de acesso ao sujeito. A partir dessas análises o psicopedagogo poderá apresentar propostas de intervenção sobre o sujeito para os profissionais do ambiente escolar e para a família. É preciso analisar o que é possível ser feito no ambiente escolar de acordo com o perfil da escola. Na 1ª sessão do psicopedagogo é importante organizar o encontro com materiais que vão de encontro a faixa etária do sujeito. Evitar a utilização de

30 30 instrumentos que o levem a enfrentar desafios que possam leva-lo a frustração. Utilizar jogos e atividades não pedagogias para conquistar o sujeito, dialogar de forma breve, em todo esse processo o indivíduo deve ser analisado de forma investigativa. Na ª sessão as atividades podem ser mais diversificadas, nos caso dos autistas os matérias visuais devem ser explorados, já que as habilidades visuais muitas vezes são maiores do que a auditiva. É necessário organizar a 2º sessão tendo como base as informações colhidas na 1ª. Na terceira sessão geralmente o psicopedagogo realiza a EOCA que deve ser feita em apenas um enconro para não perder a espontaneidade do momento. Na 4º sessão pode ser explorado as atividades informais na 5ª as atividades formais e a partir daí nas próximas sessões devem ser analisadas as funções pedagogoicas básicas. A observação do sujeito é a forma de direcionar o processo. O psicopedagogo ao realizar a abordagem psicopedagogica sobre o sujeito no ambiente escolar, precisa elaborar a estrutura que será utilizada nos contatos iniciais feitos com a família e o aluno (é importante conhecer seu histórico familiar). As avaliações podem ser feitas através de anamnese, entrevista com o próprio sujeito e com a família, sessões lúdicas, avaliação psicopedagogica, além de avaliar laudos médicos caso haja e se necessário solicitá-los. Uma criança autista, por exemplo, quando vê um carrinho ele não pensa direto em brincar de corrida como as outras crianças ditas normais, mas ele acaba utilizando-o de formas diferentes das casuais. Os objetos que rodam e balançam são geralmente os mais atrativos para um autista. È importante que o psicopedagogo deixe a criança autista observar os objetos que estão disponíveis na sala para que ele perceba o que mais o atrae e a partir daí utilizar o objeto como ponto de partida da sua atuação mas após o objeto ser identificado os demais não poderão estar em seu campo de visão para que eles não se destraia. O profissional precisa estar bastante atento, pois um simples detalhe de um objeto chamar a sua atenção. A aquisição das habilidades sociais e a autonomia precisam ser tratadas na criança autista muitas vezes antes de explorar o seu desenvolvimento escolar. Segue alguns instrumentos avaliativos que podem ser utilizados além do TEACCH.

31 PEP-R O PEP-R (Perfil Psicoeducacional Revisado) é uma ferramenta que auxilia no teste do coeficiente de desenvolvimento do Autista mostrando a idade cronológica que vai de encontro ao seu nível de desenvolvimento. Este teste foca a comunicação visual por acreditar na importância deste para a compreensão que por sua vez interfere de forma positiva os resultados. As áreas avaliadas PEP-R são: imitação, performance cognitiva, cognitiva verbal, coordenação olho mão, coordenação motora ampla, coordenação motora fina e percepção. 3.2 ABA (Análise Aplicada do Comportamento) A ABA consiste em um ensino intensivo das habilidades que o indivíduo que é autista ou tenha transtornos invasivos do desenvolvimento sejam independentes. Antes da utilização deste método o psicpodegago precisa identificar as habilidades que o sujeito já possui para trabalhar aquelas que ele ainda não domina. Este procedimento tem base na Psicologia Behaviorista. Algumas habilidades que são ensinadas são os desenvolvimentos da comunicação visual, comportamentos acadêmicos, e a busca pela diminuição de alguns comportamentos tais como: Estereotipia, agressões alheias, auto agressão e etc. Estes comportamentos interferem de uma forma geral na aprendizagem deste indivíduo. O profissional que atua na psicopedagogia precisa ser dedicado e se atualizar sempre, pois a cada dia surgem novas informações referentes a dificuldades de aprendizagem, novos trantornos/síndromes e novos instrumentos que auxiliam nos diagnósticos. Agindo dessa forma o profissional diminui a probabilidade de diagnósticos equivocados e contribui ativamente na vida do indivíduo. Para trabalhar com crianças autistas, por exemplo, o profissional precisa ter conhecimento sobre esta patologia além de paciência e amor já que muitas vezes o tratamento é longo. Além de tudo o profissional precisa ter em mente que possui uma vida em suas mãos e que esta pode se decepcionar caso seja tratada de forma inadequada. A intervenção psicopedagogica na vida do sujeito deve ser correlacionada a escola e a família, pois eles são interligados e não há como negar que um interfere no outro. O psicopedagogo precisa auxiliar o sujeito autista na

32 32 relação de convívio social, linguagem, habilidades escolares além de fazer com que eles sejam os mais independentes possíveis. O psicopedagogo muitas vezes se torna um espelho para o sujeito que esta sendo tratado por isso ele deve se policiar o tempo todo para que não se torne um exemplo negativo, mas deve aproveitar essa oportunidade para influenciá-lo de forma positiva a fim de que ele tenha cada vez mais confiança no profissional e se entregue cada vez mais nos momentos de tratamento para que o sucesso possa ser alcançado, se possível, mais rápido.

33 33 CONCLUSÃO Mas o que é realmente o autismo? Essa pergunta não é tão simples de responder, pois não se conseguiu uma definição e uma delimitação conseguiu das terminologias sobre ele. A multiplicidade das terminologias fenomenológicas e, respectivamente seus sinônimos demonstram a complexibilidade do problema e a diversidade dos princípios de esclarecimento existentes até hoje. (FACION, José Raimundo). A psicopedagogia não é muito conhecida, entretanto, a mesmo tem muita importância na sociedade, principalmente na vida das pessoas que possuem dificuldades de aprendizagem. O psicopedagogo pode atuar em escolas, clínicas e empresas. Na escola ele avalia o grupo e traça meios de facilitar a aprendizagem, ou seja, atua de forma coletiva. Além disso, auxilia os professores na elaboração do plano de aula para que este facilite e torne possível o processo de ensino aprendizagem. Na clínica atua de forma individual criando meios de auxiliar o indivíduo para ele se desenvolva e aprenda o que for possível, além de criar meios, ele também dispõe de ferramentas que o auxiliam a diagnosticar o que o sujeito possui que está afetando a sua aprendizagem. O profissional também atua junto à família do sujeito para conhecer sua história que é levada em conta na hora do diagnóstico/tratamento. O profissional precisa muitas vezes, alinhar as expectativas que a família depositou no indivíduo àquilo que ele poderá oferecer. Na empresa atua de forma a auxiliar o desenvolvimento do profissional dentro da instituição. O profissional que atua com a psicopedagogia precisa conhecer o desenvolvimento normal do ser humano, pois quando precisar avaliar um, ele consiga identificar onde está a lacuna e agir sobre ela. Assim como em outras profissões ele precisa estudar sempre para se atualizar, pois a cada dia novas patologias são descobertas e novas ferramentas são lançadas para auxiliá-lo.

34 34 O psicopedagogo atua principalmente em patologias como: TDAH, Dislexia, Discalculia, Disgrafia, Autismo, entre outros. No Autismo, por exemplo, auxilia a criança autista a ter mais independência, além de muitas vezes, acompanha-la durante parte de sua vida, já que com o passar do tempo alguns comportamentos desaparecem enquanto outros surgem. Quanto mais cedo o Autismo for descoberto e por conseqüência o início do tratamento é melhor para o sujeito. A criança autista geralmente apresenta problemas na fala, mas possuem uma boa linguagem visual. No trabalho com autistas o profissional conta com algumas ferramentas tais como: TEACCH, ABA e Sistema de comunicação por meio de troca de figuras, já que eles são mais visuais do que auditivos. Os primeiros sintomas do Autismo aparecem por volta dos 3 anos de idade e ocorre em sua maioria em meninos. Os sintomas mais freqüentes nesta faixa etária são a falta de reciprocidade afetiva e dificuldades em se comunicar e expressar-se emocionalmente. Além disso, apresentam dificuldades na utilização dos sinais sociais, por esse motivo muitas delas utilizam uma pessoa como instrumento para pegar algo que ela queira. As mesmas também apresentam dificuldades de olhar no olho da outra pessoa, com isso ela sempre desvia o olhar quando alguém fala com ela, por exemplo. O autismo muitas vezes por vir acompanhado a problemas neurológicos e neuroquímicos, por isso, acontece de alguns autistas sofrerem de convulsões. A participação da escola no diagnóstico do autismo no indivíduo é muito importante, pois geralmente os sintomas são percebidos no ambiente escolar, por esse motivo é necessário que os profissionais que atuam no ambiente escolar observem com muita atenção seus alunos e comuniquem a família qualquer suspeita que eles tenham para que a mesma tome a atitude que achar necessária, já que muitas vezes a família por medo ou preconceito prefere não pedir ajuda médica/pedagógica. Para os alunos com autismo geralmente o conteúdo escolar fica em segundo plano, pois a aquisição de habilidades sociais e a autonomia muitas vezes ocupam o primeiro. Cabe ao educador promover um ambiente favorável ao aprendizado, entretanto, como algumas escolas não tem recursos suficientes para dispor de

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