ESTRUTURAS TERRITORIAIS PARA A INOVAÇÃO: A CONSTITUIÇÃO DOS PARQUES TECNOLÓGICOS NO ESTADO DE SÂO PAULO/BRASIL

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1 ESTRUTURAS TERRITORIAIS PARA A INOVAÇÃO: A CONSTITUIÇÃO DOS PARQUES TECNOLÓGICOS NO ESTADO DE SÂO PAULO/BRASIL Rita de Cássia Nonato Melo Doutoranda em Geografia pela USP Professora do Instituto Federal Fluminense ritanonato@usp.br; (22) Introdução As políticas de incentivo à constituição de parques tecnológicos no Brasil tiveram início na década de 1980, momento em que se buscava uma maior aproximação entre universidades e empresas visando transferir o conhecimento tecnológico inovador ao setor produtivo. Coube ao CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Tecnológica) estabelecer programas diferenciados, com mais ênfase em tecnologia, privilegiando a criação de estruturas iniciais especificamente voltadas à germinação da inovação. O direcionamento político especialmente relacionado às propostas de criação de parques tecnológicos deve-se, em grande parte, ao exemplo gestado no Vale do Silício, EUA. Esta experiência, considerada o maior exemplo de interação universidade-empresa, teve início na década de 50 com a instalação do Parque Industrial de Stanford. Este parque atraiu muitas empresas e também contribuiu para o surgimento de outras novas empresas na região. Para Castells (2000), além da presença do parque industrial, outros fatores convergiram para a transformação desta região de São Francisco em um meio de inovação: novos conhecimentos tecnológicos; um grande grupo de engenheiros e cientistas; fonte de financiamento; e a liderança institucional da Universidade de Stanford. A transferência de tecnologia entre empresas e a formação de uma rede de empresas consistiu a fonte inicial de inovação no Vale do Silício. Castells (2000) afirma que enquanto empresas grandes do leste dos EUA eram muito rígidas para se modificar constantemente dentro das novas fronteiras tecnológicas, o Vale do Silício gerava muitas novas empresas tendo como base a troca de experiência e difusão de conhecimentos. A partir desse exemplo, vários países buscaram reproduzir artificialmente ambientes tão favoráveis quanto ao Vale do Silício à promoção de transferência de tecnologia. Na França, por exemplo, foi utilizado o termo tecnopólo para designar os centros de desenvolvimento especializados que foram planejados para concentrar atividades de alta tecnologia. Esta concepção de ambiente propício à inovação surge no final dos anos 60, sendo que o parque tecnológico seria o instrumento responsável pelo desenvolvimento local ao reunir, num mesmo lugar, universidade e indústria. (DROULERS, 1993) As experiências norte-americana e japonesa, bem como os exemplos da Cidade Científica de Paris-Sud e do Parque Científico de Sophia-Antipolis, incentivaram outras cidades francesas a implantarem rapidamente seu tecnopólo. Este era visto como sendo o único instrumento capaz de dar competitividade à cidade, o que permitiu um grande alastramento desse modelo na década de 80 pela França. (TAVARES, 1995) Já no Reino Unido, a criação do primeiro parque tecnológico se dá nos anos 70, quando, a partir de uma revisão da política de relacionamento da Universidade de Cambridge com a indústria, cria-se um ambiente especialmente favorável ao estabelecimento de empresas. Outro exemplo é a criação do Heriot-Watt University Science Park, na Escócia, em 1972, empreendimento que surge para a instalação de empresas intensivas em Pesquisa e Desenvolvimento. (GOMES, 1995) 1

2 No Brasil, o Programa de Inovação Tecnológica, criado em 1982, implementou quinze Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) 1 nas principais instituições de pesquisa e universidades. Este foi o primeiro passo voltado ao fomento das inovações com vistas à futura constituição de parques tecnológicos. Especificamente voltado à constituição de parques tecnológicos, foi criado em 1984 o Programa de Implantação de Parques Tecnológicos. Com o objetivo de criar e consolidar empresas inovadoras foram aprovados projetos de parques tecnológicos em diversos municípios brasileiros. Estes primeiros projetos de parques tecnológicos foram frutos de políticas de descentralização visando o desenvolvimento regional e a melhor interação entre pesquisa e produção resguardando as especificidades regionais e introduzindo a tecnologia nas diversas atividades econômicas. (MEDEIROS, MATTEDI e MARCHI, 1990 p. 10) Para Almeida (2004), é a partir do Programa de Implantação de Parques Tecnológicos que os parques passam a serem vistos como projetos de maior interesse, o que impulsiona a discussão de sua função e abrangência em diversas instâncias governamentais e também em universidades e associações empresariais. Como resultado desse impulso inicial surgem as primeiras incubadoras de empresas do Brasil. A Fundação Parque de Alta Tecnologia de São Carlos (Fundação ParqTec), criada em 1984, instituiu a primeira incubadora de empresas brasileira, em funcionamento desde Ainda nesta década, outras três incubadoras foram constituídas no país nas cidades de Campina Grande (PB), Florianópolis (SC) e Rio de Janeiro (RJ). (ANPROTEC, 2012) Apesar dos esforços em se criar estruturas organizacionais voltadas à produção de inovações, a crise econômica enfrentada durante a década de 80 faz fracassar alguns projetos pioneiros de parques tecnológicos e inibe o desenvolvimento de outros projetos (GUEDES & BERMÙDEZ, 1997). Para Zouain (2003), a maioria das experiências de incubadoras de empresas e de formulação dos primeiros parques tecnológicos não obteve ações e políticas específicas que dessem continuidade aos projetos já elaborados. Além desse fator, a falta de formalização e a resistência nos ambientes acadêmicos à constituição deste vínculo universidade-empresa levaram a certa estagnação das propostas já elaboradas. A retomada efetiva da constituição de parques tecnológicos no Brasil é verificada a partir dos anos Dados apresentados pela Anprotec (2008) apontam que até os anos 2000 havia 10 propostas de parques tecnológicos, entre 2000 e 2005 outras 15 propostas são apresentadas, e em 2005 acrescentam-se 49 propostas, o que soma 74 parques tecnológicos para o território brasileiro. Do total destas propostas, 25 constituem parques em operação, 17 estão em fase de implantação e 32 estão em fase de projeto. O estado de São Paulo figura entre os entes federativos com mais parques tecnológicos nas diversas fases (ANPROTEC, 2008; SPTEC, 2011), fato que revela uma diferenciação territorial induzindo a criação destas estruturas. Conjuntamente aos aspectos territoriais verificamos a existência de uma política específica voltada ao fomento de parques neste estado, o que incentiva a expansão e o surgimento de novas iniciativas. Para compreendermos a constituição dos parques tecnológicos no estado de São Paulo, a análise processual da conformação das condições necessárias à implementação dos parques e das políticas envolvidas torna-se imprescindível. Também indispensável revela-se 1 Os NIT s atuam como um elo entre a instituição e o setor produtivo visando a transferência de tecnologia e obtenção de inovações. (MEDEIROS, MATTEDI e MARCHI, 1990) 2

3 a discussão sobre o conceito de parque tecnológico e sobre a concepção adotada no Brasil, análise que mostra os objetivos que se espera obter destas estruturas territoriais. 2. Concepção de parque tecnológico: o ideal da inovação A difusão dos parques tecnológicos pelo mundo, tendo como exemplo a interação verificada no Vale do Silício, não gerou ambientes análogos ao modelo seguido. Apesar de bastante difundido, as formas encontradas sofrem variação e não há um consenso sobre o conceito de parque tecnológico. Massey, Quintas e Wield (1992) destacam de três aspectos que compõem os parques tecnológicos: os parques são baseados em um modelo específico de investigação científica e inovação industrial; possuem forma espacial e conteúdo particular; e são empreendimentos imobiliários realizados por agentes com interesses específicos. Os autores acrescentam que em geral os parques são formulados para trazerem, através da tecnologia, impactos na estrutura social e na organização espacial, baseando-se na premissa de que mudança espacial produz mudança social. Castells e Hall (1994) definem parque tecnológico como um espaço privilegiado, fruto de iniciativas governamentais ou relacionadas às universidades que buscam induzir um novo crescimento industrial através da atração de empresas de produção de alta tecnologia e com vistas ao desenvolvimento econômico. Para Lunardi (1997) e Medeiros (1997) os parques tecnológicos constituem ambientes devidamente formulados, num loteamento apropriadamente regularizado para as atividadesfim, possuindo como características básicas: ligações formais com universidades ou centros de pesquisa; presença de empresas inovadoras em fase de formação ou desenvolvimento; presença de entidade coordenadora que realize as funções de gerência e estimule a transferência de tecnologia. Medeiros (1997) acrescenta que os parques tecnológicos estão localizados próximos ou no próprio campus das instituições de ensino e pesquisa, pois são iniciativas concebidas para facilitar a transferência das descobertas científicas para o mercado. Este autor também ressalta a estrutura física de tais ambientes, que possuem prédios novos, ou estruturas adaptadas para atender às necessidades de empresas intensivas em tecnologia. Partindo de tais considerações, verificamos que há elementos imprescindíveis à composição dos parques tecnológicos que acabam por defini-lo e diferenciá-lo de demais estruturas organizacionais. Portanto, adotamos parque tecnológico como sendo uma estrutura territorial especialmente planejada para abrigar e fomentar o desenvolvimento de empresas inovadoras através de uma maior interação universidade-empresa capaz de estimular a germinação de novos produtos e processos. A concepção de parque tecnológico adotada pelo governo brasileiro pode ser analisada através dos programas implementados para o desenvolvimento dos parques. Em escala nacional temos o Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de Empresas e aos Parques Tecnológicos (PNI) 2, criado em Seu principal objetivo é consolidar um crescente número de micro e pequenas empresas inovadoras através do fomento à ampliação e surgimento de incubadoras de empresas e parques tecnológicos. (BRASIL, 2009) A justificativa para o surgimento do PNI está na preocupação com o fechamento prematuro de empresas no país e, portanto, o apoio às incubadoras de empresas constitui uma 2 Programa coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SETEC) do Ministério da Ciência e Tecnologia, criado pela portaria nº 139 de 10 de março de

4 importante estratégia nacional para a formação de empresas sólidas. Esse programa aponta os parques tecnológicos como sendo um importante mecanismo no processo de inovação tecnológica, principalmente por auxiliar o desenvolvimento de empresas geradas pela parceria com universidades. Este programa possui a seguinte concepção de parque tecnológico: Parques Tecnológicos são complexos de desenvolvimento econômico e tecnológico que visam fomentar e promover sinergias nas atividades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação entre as empresas e instituições científicas e tecnológicas, públicas e privadas, com forte apoio institucional e financeiro entre os governos federal, estadual e municipal, comunidade local e setor privado. (BRASIL, 2009 p. 1) Esta concepção traz apenas um princípio geral a respeito dos parques, enfatizando a relação entre empresas e instituições de pesquisa no processo de criação de inovações. É destacada a importância da presença conjunta das três esferas de governo, comunidade e setor privado na viabilização de apoio institucional e financeiro necessários ao progresso desses empreendimentos. No estado de São Paulo, a concepção de parque tecnológico utilizada para nortear as políticas empreendidas é definida pelo Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec), programa criado em O SPTec, tem como objetivo fomentar e impulsionar as iniciativas de criação e implantação de parques tecnológicos buscando promover a cooperação de agentes para que ocorra o desenvolvimento estadual a partir de atividades intensivas em conhecimento e inovação tecnológica (ESTADO DE SÃO PAULO, 2006). Neste programa, os parques tecnológicos são definidos como: (...) empreendimentos criados e geridos com o objetivo permanente de promover a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação tecnológica, estimular a cooperação entre instituições de pesquisa, universidades e empresas e dar suporte ao desenvolvimento de atividades intensivas em conhecimento. (ESTADO DE SÃO PAULO, 2006 p. 1). Nota-se que as concepções de parque tecnológico adotadas pelo governo em escala nacional e pelo estado de São Paulo, apesar de serem bastante amplas, possuem alguns elementos que são notadamente reiterados: sinergia entre instituições públicas e privadas; pesquisa científica e tecnológica; e inovação. Tanto as concepções de parque tecnológico adotadas por programas do governo brasileiro, como as concepções científicas, a ideia-chave que move o conceito de parque tecnológico é a inovação. Busca-se, através da aproximação entre empresas e universidades, a criação de uma estrutura territorial capaz de abrigar um tipo específico de empresa, aquela empresa que investe em atividades científicas e tecnológicas. O parque tecnológico funciona como facilitador das atividades dessas empresas e serve de base germinadora de outras futuras empresas inovadoras ao disponibilizar serviços específicos para sua formação. Por empresa inovadora entendemos ser aquela que implanta produtos e/ou processos novos ou significativamente aprimorados. As inovações de produto ocorrem quando a empresa comercializa novos produtos ou produtos aprimorados, fornecendo ao consumidor uma nova variedade de serviços. Já as inovações de processo ocorrem quando se adota novos métodos (ou métodos significativamente aprimorados) de produção ou comercialização. (OSLO, 2004) 4

5 Para Diniz (2001 p. 9), a inovação não pode ser compreendida como um processo tecnocrático e linear: pesquisa básica; invenções; pesquisa aplicada; produção para o mercado e difusão. O processo de inovação é resultado da combinação entre pesquisa, desenvolvimento e sua interação com as condições econômicas e sociais presentes em cada espaço, através da interação entre firmas e o meio nas quais estão envolvidas. Conforme salienta Lencioni (2012) a produção da inovação envolve uma grande diversidade de atividades científicas e tecnológicas, o que necessita de muitos investimentos tanto por parte dos governos quanto por parte das empresas. Por este motivo verificam-se grandes somas sendo investidas em P&D por países que querem garantir a produção da inovação e desta forma alimentar a principal força de produção da atualidade: o conhecimento. Aydalot (1986) ressalta a importância do ambiente para a propagação da inovação. Para o autor, a empresa inovadora não é um agente isolado no processo de inovação. Ela está inserida em um ambiente cuja configuração pode desempenhar um papel determinante no processo de incubação de inovações. A história dos territórios, sua organização e estruturas coletivas são consideradas os componentes principais da inovação, e a isto o autor denomina meio inovador. Os meios inovadores constituem, portanto, as condições externas à empresa que impulsionam a adoção da inovação e também o nascimento de novas empresas. Eles são considerados viveiros de inovação e de empresas inovadoras e não apenas um suporte dos fatores de localização. (AYDALOT, 1996) Os parques tecnológicos almejam funcionar como um meio inovador abrigando empresas inovadoras, suscitando a inovação e o surgimento de novas empresas. Quevit e Van Doren (1993) ao tratar das dinâmicas tecnopolitanas afirmam que para este tipo de organização ter sucesso um conjunto de condições, que não são encontradas em qualquer lugar, faz-se necessário. São elas: a presença de laboratórios de pesquisa competitivos no plano mundial; a existência de uma prática de pesquisa em áreas específicas, denotando forte integração nos meios científicos; a presença de investimentos públicos para o financiamento da pesquisa e para a aquisição de equipamentos; e um ambiente propício ao desenvolvimento intelectual. O objetivo de ser uma estrutura territorial para a inovação exige que os parques tecnológicos reúnam elementos que engendre sua constituição profícua. Deste modo, somente a decisão política em se estabelecer parques tecnológicos pode não concretizar sua efetiva instalação. É necessária a existência de certas condições gerais de produção capaz de induzir o processo de constituição dos parques. Lencioni (2007), ao discorrer sobre o conceito de condições gerais de produção, desenvolvido por Marx, revela a importância de resgatar seu uso nas análises sócioespaciais. Bastante instrumental este conceito deve ser entendido como a forma de articulação entre o consumo produtivo relacionado à reprodução dos meios de produção e o processo de produção e circulação do capital em geral. São as condições gerais de produção que conformam as condições direta ou indiretamente ligadas ao processo de produção. A presença de estradas, ferrovias e redes de telecomunicações, constituem exemplos de condições gerais de produção em conexão direta com o processo produtivo. Já as escolas, centros de lazer e de cultura, são exemplos de condições gerais de produção em conexão indireta com o processo produtivo. Para a análise da constituição dos parques tecnológicos no estado de São Paulo, cabe ressaltar a importância de certas condições gerais de produção necessárias à sua implementação. Criado para promover e intensificar o processo produtivo das empresas inovadoras, aos parques tecnológicos torna-se imprescindível a presença das seguintes 5

6 condições gerais de produção: redes de circulação material e imaterial; universidades e/ou centros de pesquisa; serviços específicos destinados à empresa inovadora. Lencioni (2007, p. 8) salienta que as condições gerais de produção voltadas para as atividades de ponta e para a viabilização da gestão do capital (...) necessitam de equipamentos coletivos de consumo relacionados ao trabalho, destacando-se as universidades e centros de pesquisa. É o que ocorre com os parques tecnológicos. No território brasileiro, a presença destas condições gerais de produção necessárias à constituição dos parques não ocorre de forma generalizada, mas sim em locais específicos. Estes locais se caracterizam pelos incentivos governamentais recebidos para a criação de universidades públicas e centros de pesquisa e que, em seu processo de desenvolvimento econômico, promoveu o adensamento de empresas. Salientamos que a instalação de instituições de pesquisa, bem como o próprio acolhimento de empresas, demanda a presença de redes de circulação material e imaterial, condição geral de produção indispensável à instalação de parques. A confluência destas condições gerou áreas cuja dinâmica corresponde ao arranjo dos objetos técnicos construídos que servem a um movimento diferenciado, neste caso, à produção de conhecimento científico e presença de empresas inovadoras. Como será destacado, o processo de reestruturação produtiva verificado no estado de São Paulo impulsionou a conformação das condições gerais de produção necessárias à instituição dos parques tecnológicos em determinados locais do estado de São Paulo, corroborando com a premissa de que o território constitui elemento ativo neste processo. 3. A conformação das condições necessárias à constituição dos parques tecnológicos no estado de São Paulo O desenvolvimento industrial do estado de São Paulo, nos primórdios da industrialização brasileira durante o século XX, foi marcado pela grande concentração espacial das indústrias na capital e no seu entorno. Este processo reflete décadas de desenvolvimento das relações capitalistas de produção iniciadas com a expansão da atividade cafeeira. Conforme discorre Negri (1996 p. 139) a produção industrial se concentrou na região sudeste, e especialmente na cidade de São Paulo e sua região metropolitana, pois as unidades produtoras adotavam, sempre que possível, tamanho e dimensões produtivas para operar em escala nacional. Aliado a isso tivemos, também, uma constante melhora no sistema de transportes (...) a partir do Plano de Metas. O auge desta concentração das indústrias é seguido por um período marcado pela dispersão industrial e conseqüente diminuição da concentração industrial no estado de São Paulo, mais especificamente na metrópole. Sampaio (2009 p.164), comparando os dados de pessoal ocupado (PO) e valor da produção industrial (VPI) dos anos 60 e 70, evidencia o início do processo de desconcentração industrial na metrópole paulista: Quanto aos indicadores PO e VPI, entretanto, as participações relativas da indústria da metrópole revelaram-se decrescentes, já que chegaram a 49,67% e 43,66% respectivamente, em 1970 (tendo caído de 55,79% e 51,47%, respectivamente, em 1960). Ressalte-se, ainda, que a taxa de crescimento de São Paulo quanto ao PO (38,76%) se revelou bem inferior à correlata taxa média do estado (55,87%). Por tais evidências, um processo de desconcentração industrial relativa pode ser reconhecido na metrópole paulista. O processo de reestruturação produtiva ocorrido no estado de São Paulo, verificado principalmente após os anos 70, torna-se bastante perceptível pela dispersão espacial das indústrias neste estado. Ressalta-se que esta reestruturação não é sinônimo de 6

7 descentralização ou desindustrialização da metrópole. Ao contrário disto, a decisão e controle do processo de valorização do capital não só continuam concentrados social e espacialmente, como são reiteradamente reforçados apesar da relativa dispersão. (LENCIONI, 1994 p. 57) Uma das razões para a desconcentração industrial da metrópole, e o consequente crescimento industrial do interior do estado de São Paulo, refere-se às ações políticas empreendidas em escala nacional, estadual e também municipal. A nível federal destaca-se a criação do Proálcool e a instalação das refinarias de petróleo que impulsionaram, respectivamente, a indústria de bens de capital e a estruturação de complexos territoriais petroquímicos. Negri (1992 p. 38) ainda acrescenta que os investimentos do governo federal na região de Campinas e no Vale do Paraíba estimularam a instalação de unidades industriais nestas regiões. No que tange à ação do governo estadual para a desconcentração da metrópole de São Paulo, o incentivo à dispersão industrial foi enfatizado por sucessivos governos. O governo Franco Montoro, por exemplo, fez investimentos no sistema viário estadual visando encurtar a distância interior-metrópole. Deste governo, que vigorou entre os anos de 1983 e 1986, ocorre a duplicação de rodovias; a realização de mais de 4 mil km de estradas vicinais, além de obras na rede ferroviária e construção de eclusas. (NEGRI, 1996; SAMPAIO, 2009) Estava posta uma clara política para a melhoria das infraestruturas do estado, principalmente das rodovias de ligação interior-metrópole, e de investimento em institutos de pesquisa e centros tecnológicos incentivando o deslocamento industrial para regiões do interior paulista. O incentivo à interiorização da indústria também é verificado na escala municipal através das políticas de atração industrial. Tais políticas se baseavam especialmente na isenção de impostos e taxas municipais, doação de terrenos, criação de distritos industriais e ressarcimento dos gastos com infraestrutura (LENCIONI, 1994; NEGRI, 1996). Neste processo, algumas regiões do interior paulista tiveram um crescimento industrial mais intenso devido à conjunção das políticas desenvolvidas: Campinas se destaca nos anos 70, com expressivo crescimento de sua indústria de transformação e, nos anos 80, se consolida como o maior parque industrial do interior paulista. As regiões do Vale do Paraíba, Ribeirão Preto e Sorocaba também ampliaram suas participações na produção industrial, conformando, juntamente com a região de Campinas, as regiões de maior destaque do interior. (NEGRI, 1992 p. 45) Nota-se que o desenvolvimento territorial de certas áreas do interior paulista facilitou a dispersão industrial principalmente para as regiões de Campinas, Ribeirão Preto, Sorocaba e Vale do Paraíba. Neste momento, verifica-se que estavam sendo mais bem desenvolvidas as condições gerais de produção no interior do estado. A atual distribuição dos parques tecnológicos em operação no estado de São Paulo converge com as regiões do interior paulista que receberam investimentos federais e estatais para que se tornassem aptas à atração de indústrias no momento de reestruturação produtiva do estado. Este fato, conjuntamente com os notáveis investimentos em universidades e institutos de pesquisa, deu destaque a alguns municípios do interior, possibilitando a estruturação de pólos e parques tecnológicos. Segundo análise realizada pela Anprotec (2008), o estado de São Paulo possui 5 parques em operação, 2 parques em fase de implantação e 10 projetos de parques tecnológicos, sendo o estado brasileiro com o maior número de parques no total. Os parques tecnológicos em operação estão localizados nas cidades de Campinas, São Carlos e São José dos 7

8 Campos, que são municípios conhecidos por possuírem centros de pesquisa avançados, universidades públicas conceituadas e estarem servidos por importantes rodovias, como a Presidente Eurico Gaspar Dutra, a Bandeirantes e a Anhanguera. Tais municípios também mantiveram relação com políticas estaduais e federais de incentivo ao incremento industrial, no momento de reestruturação produtiva do estado de São Paulo, e registraram importantes acréscimos em sua produção industrial. Os parques tecnológicos em implantação e em fase de projeto também estão localizados ao longo das principais rodovias do estado de São Paulo 3, sendo que São Carlos e Campinas, que já possuem parques em operação, também registram novos parques em fase de projeto. Mapa 1 Parques Tecnológicos do Estado de São Paulo segundo classificação da Anprotec 4. Políticas estaduais de fomento aos parques tecnológicos e incentivos fiscais municipais à atração de empresas Atualmente, além de possuir municípios cujo território é propício ao estabelecimento de parques tecnológicos, o estado de São Paulo também possui políticas específicas de incentivo ao desenvolvimento dos parques. O Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec), conforme citado anteriormente, funciona como um instrumento articulador dos parques paulistas e tem como objetivo fomentar sua criação e implementação. O SPTec é responsável por celebrar convênios e outros instrumentos jurídicos específicos para promover a integração com entidades públicas de ensino e pesquisa e também de outros meio legais de fomento à pesquisa científica e tecnológica. 3 O Parque Tecnológico de Piracicaba situa-se as margens da SP 147, rodovia bastante importante para acesso aos municípios próximos à cidade. 8

9 Para os parques fazerem parte do sistema eles deverão: estimular o surgimento, o desenvolvimento, a competitividade e o aumento da produtividade das empresas inovadoras; incentivar a interação entre instituições de pesquisa, universidades e empresas; apoiar as atividades de pesquisa, desenvolvimento e engenharia não-rotineira; e propiciar o desenvolvimento do estado de São Paulo, por meio da atração de investimentos em atividades intensivas em conhecimento e inovação tecnológica. (ESTADO DE SÃO PAULO, 2006) É também necessário que os parques tecnológicos que almejam integrarem-se ao SPTec atendam aos seguintes critérios: ter personalidade jurídica própria e objeto social específico compatível ao SPTec 4 ; apresentar projeto urbanístico-imobiliário para implementação de empresas inovadoras, instituições de pesquisa e prestadoras de serviço ou de suporte à inovação tecnológica; apresentar projeto de planejamento que contenha o perfil das atividades do parque e consonância com a vocação econômica regional; demonstrar viabilidade econômica e financeira; demonstrar que dispõe de recursos próprios ou oriundos de outras instituições. (ESTADO DE SÃO PAULO, 2006) Outra política desenvolvida pelo estado de São Paulo de incentivo à inovação tecnológica e que repercute no desenvolvimento dos parques tecnológicos é a chamada Lei de Inovação Paulista Lei Complementar nº1049 de 19 de junho de Esta lei visa tornar o estado de São Paulo internacionalmente competitivo no que tange ao desenvolvimento industrial e tecnológico, dando incentivos à inovação e ao desenvolvimento tecnológico. Através desta lei apoia-se a constituição de alianças estratégicas e o desenvolvimento de projetos de cooperação entre empresas e ICTESPs 5 para a geração de produtos e processos inovadores. Com isso poderá ser contemplada a criação de incubadoras de empresas e parques tecnológicos, que são considerados ambientes de inovação por esta lei. (ESTADO DE SÃO PAULO, 2008) No que se refere a incentivos fiscais, o decreto de 16 de dezembro de 2008 do estado de São Paulo versa sobre o crédito acumulado do ICMS passível de uso pelas empresas integrantes dos parques tecnológicos que compõem o SPTec. Essas empresas poderão utilizar o crédito para: pagamento de bens e mercadorias adquiridos, inclusive energia elétrica, a serem utilizados na realização do projeto de investimento, exceto material destinado a uso ou consumo; pagamento do ICMS relativo à importação de bens destinados ao seu ativo imobilizado, desde que o desembarque e o desembaraço aduaneiro sejam efetuados no estado de São Paulo (ESTADO DE SÃO PAULO, 2008). O decreto de 17 de agosto de 2011 acrescenta que o crédito acumulado do ICMS poderá ser também utilizado para transferência a contribuinte do ICMS, visando à realização do projeto de investimento. (ESTADO DE SÃO PAULO, 2011) Em 2008, no momento de criação do decreto , a Secretaria Estadual de Desenvolvimento estabeleceu sete convênios para destinação de recursos em cinco municípios: Piracicaba - convênio com a prefeitura municipal para a construção de um prédio que abrigará uma incubadora de empresas e laboratórios; Sorocaba - convênio com a prefeitura municipal para a realização do estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental do parque tecnológico; São José dos Campos - convênio com a prefeitura municipal para adequação de imóvel para a instalação do Laboratório de Estruturas Leves 4 Para o SPTec, o objeto social dos parques tecnológicos relaciona-se às atividades fundadas no conhecimento e na inovação tecnológica. (ESTADO DE SÃO PAULO, 2006) 5 São considerados ICTESPs (Instituição Científica e Tecnológica do Estado de São Paulo) os órgãos ou entidade da administração pública estadual direta ou indireta que tenha por missão institucional executar atividades ligadas à inovação tecnológica, à pesquisa científica e tecnológica, ao desenvolvimento tecnológico, à engenharia não rotineira e à extensão tecnológica em ambiente produtivo, atuando ou não na formação de recursos humanos. (ESTADO DE SÃO PAULO, 2008) 9

10 do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT); São Carlos - convênio com a Fundação Parque Tecnológico de São Carlos para realização de obras complementares que visam o pleno funcionamento do parque tecnológico; Campinas - três convênios com a Unicamp para a construção do prédio que abrigará incubadora de empresas e para a realização do Projeto Urbanístico e Executivo, e do Projeto de Ciência, Tecnologia e Inovação do Pólo de Pesquisa e Inovação da Unicamp. (SDECT, 2008) Nos municípios do estado de São Paulo em que há parques tecnológicos em operação Campinas, São Carlos e São José dos Campos verificamos a existência de políticas de incentivo à instalação de empresas em seu território, notadamente incentivos fiscais. Incentivos à instalação de empresas dentro dos parques tecnológicos foram encontrados em Campinas. Em São Carlos e São José dos Campos a principal política acionada para a atração de empresas é a isenção de alguns impostos sendo que, especificamente para os parques tecnológicos, não há nenhuma política de atração de empresas em vigor. Em Campinas, além da presença das condições necessárias à constituição de parques tecnológicos são também oferecidos incentivos fiscais para que empresas inovadoras optem por ali se localizarem. A Lei nº de 10 de outubro de 2006 concede redução do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), redução de alíquota do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), redução de 50% do ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Intervivos) e isenção dos custos relativos aos procedimentos administrativos necessários para a regularização do projeto respectivo de construção, reforma e ampliação do empreendimento. Os critérios para que as empresas obtenham esses benefícios são: ser prestadora de serviços na área de informática e congêneres, de biotecnologia, biologia, química, pesquisa e desenvolvimento, eletrônica, mecânica, telecomunicações e áreas afins; e concentrar suas atividades em produtos ou serviços tecnologicamente inovadores, de novas variedades ou em gerações atualizadas. Para usufruírem dos benefícios previstos nesta lei, é também necessário que as entidades apresentem pelo menos duas das seguintes características: possuir, no quadro geral dos sócios e empregados pelo menos um dos seguintes níveis de escolaridade - 40% com nível de graduação, 12% com nível de pós-graduação; ter recebido recursos oriundos do CNPq, FINEP, FAPESP, ou de órgãos de fomento federais, estaduais ou de organizações de fomento internacionais; possuir ao menos uma patente, ou ter feito o depósito, de registro de software, de direito autoral ou Certificado de Proteção de Cultivar; ser residente em ou ser egressa há até trinta e seis meses de incubadora de empresas de base tecnológica. (CAMPINAS, 2006) Entretanto, tais normas não são exigidas caso a empresa venha a se localizar nas áreas dos parques tecnológicos administrados pela Ciatec e na área industrial do aeroporto internacional de Viracopos. Há claro incentivo para que empresas se instalem nos parques tecnológicos deste município, mesmo não sendo exigidos princípios elementares como, por exemplo, mão de obra qualificada que caracterizam as empresas presentes em parques tecnológicos. Em São Carlos, o incentivo dado às empresas instaladas no município consta na Lei municipal nº de Por esta legislação, o IPTU dos imóveis nos quais se desenvolvam atividades de contribuintes do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) poderá obter desconto de até 100% no seu valor. Isto é válido para empresa jurídica privada (inclusive a empresa de pequeno porte, microempresa ou produtor rural); empresa declarante do valor adicionado e com valor positivo apresentado nos dois exercícios anteriores ao exercício do requerimento de aplicação do incentivo; ser contribuinte do IPTU ou obrigados ao seu pagamento; e estar estabelecido em São Carlos há, no mínimo, um ano. (SÃO CARLOS, 2005) 10

11 Não há, portanto, no município de São Carlos, legislação específica de incentivo a empresas que venham se localizar no São Carlos Science Park, que já está em operação, ou no Parque Eco-Tecnológico Damha de São Carlos, parque tecnológico em fase de projeto. Também não é mencionado na legislação nenhum incentivo a empresas inovadoras, o que poderia diferenciá-las e garantir certo incentivo à sua localização nos parques. Em São José dos Campos, a Lei Complementar nº 182 de 1999 versa sobre incentivos fiscais para loteamentos e condomínios industriais e imóveis utilizados em uso múltiplo 6 no município. De acordo com esta lei, os imóveis estão isentos do IPTU durante o prazo concedido para a implantação do loteamento industrial e, para os imóveis que forem destinados à implantação de condomínios industriais ou a uso múltiplo em atividade industrial, há isenção do IPTU por três anos para a conclusão das edificações. Quando os imóveis pertencentes a tais categorias são ocupados por empresas, há isenção do IPTU por um prazo de anos de acordo com o número de empregos fornecidos. Há também a isenção do ITBI pelo prazo de cinco anos. (SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 1999) A isenção do ISSQN ocorre para serviços prestados diretamente para implantação de loteamentos industriais e construção, reforma ou adaptação de edificações em loteamentos industriais, condomínios industriais ou imóveis destinados a uso múltiplo. Para as empresas situadas nestes locais, e cuja atividade seja de comprovada importância científicotecnológica, processem produtos sem similar no mercado nacional ou que representem investimento econômico-financeiro superior a cinco milhões de reais, terão o prazo de isenção previsto prorrogado em 50% e aquelas pertencentes às cadeias produtivas da indústria automobilística, aeroespacial e de telecomunicações em 100%. (SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 1999) A Lei Complementar nº 256 de 2003 de São José dos Campos trouxe algumas alterações na lei anteriormente citada. De acordo com a nova legislação, fica estabelecida a alíquota de 2% de ISSQN, para as atividades: destinadas à exportação; prestadas por microempresas; das cadeias produtivas do setor aeroespacial, setor automotivo, setor de telecomunicações, setor de tecnologia da informação, setor de desenvolvimento de software, setor de pesquisa e desenvolvimento em ciência e tecnologia, setor de treinamento empresarial; e de grande interesse do município. O IPTU é isento para empresas novas que venham a se estabelecer no município por um período superior a quatro anos, em função do número de empregos e faturamento a serem gerados. Tais incentivos poderão ser ampliados até o dobro, para os empreendimentos de grande interesse municipal, bem como para as empresas pertencentes aos setores aeroespacial, automotivo, telecomunicação, defesa e segurança, e as empresas de tecnologia de ponta. (SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 2003) Pelos aspectos observados legislação municipal verifica-se que as empresas localizadas nos parques tecnológicos do município de São José dos Campos podem ser classificadas como pertencentes a um condomínio industrial e, portanto, podem se beneficiar dos incentivos versados na lei nº 182 de Ressalta-se também que as empresas situadas nos parques pertencem a setores privilegiados nas leis setor de pesquisa e desenvolvimento em ciência e tecnologia garantindo certa diferenciação frente às demais empresas do município. 6 Para esta lei entende-se: loteamento industrial - parcelamento do solo destinado a absorver atividades industriais, atividades comerciais e prestadoras de serviços complementares; condomínio industrial - edificação ou o conjunto de edificações destinado ao uso industrial, admitindo-se atividades de prestação de serviços e comerciais de suporte e complementares; uso múltiplo - utilização do mesmo imóvel por mais de uma categoria de uso industrial, de suporte ou complementar. (SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 1999) 11

12 Desta forma, observa-se que concomitante à existência das condições gerais de produção necessárias à constituição dos parques tecnológicos, os municípios também buscam atrair empresas, em determinados casos, empresas inovadoras, para seu território. O governo do estado de São Paulo, através das políticas específicas voltadas ao incremento da inovação, incentiva a criação e fomento de parques tecnológicos, a partir de propostas já existentes. Das 17 propostas 7 de parques tecnológicos para o estado de São Paulo nas diversas fases projeto, implantação e operação 4 tiveram início até o ano de 2005 e 12 se iniciaram a partir de 2006, o que denota a complementaridade entre o território, já propício ao estabelecimento de parques, e as políticas, notadamente de auxílio financeiro, ao seu pleno desenvolvimento. 5. Parques tecnológicos em operação no estado de São Paulo 5.1 Parques tecnológicos em Campinas É no estado de São Paulo que se encontra o parque tecnológico mais antigo e em operação no Brasil (ANPROTEC, 2008). O parque tecnológico da Ciatec (Companhia de Desenvolvimento do Pólo de Alta Tecnologia de Campinas), em Campinas, foi criado em 1985 e atualmente conta com duas unidades em funcionamento. O Parque I, primeira unidade criada, localiza-se junto à rodovia Dom Pedro I e nas proximidades das principais rodovias da região: rodovia Anhanguera, que liga a cidade São Paulo à região norte do estado; e rodovia dos Bandeirantes, importante rodovia de ligação entre São Paulo e Campinas. Segundo a Ciatec (2011), este parque possui 49 lotes de terreno dos quais 15 já foram comercializados. As empresas Air Liquide, Comac, Planifer e Tecnometal já estão instaladas neste parque. A segunda unidade do parque tecnológico da Ciatec, o Parque II, também conhecido como Parque Tecnológico CPqD Pólis de Tecnologia, foi instituído em 1992 e está localizado junto à rodovia que liga a cidade de Mogi Mirim à Campinas, nas proximidades da rodovia Dom Pedro I. A área total destinada a este parque é de cerca de m², sendo vizinha às universidades Unicamp e PUC Campinas. Algumas das empresas nele instaladas são: HP Invent, Facamp, LNLS, Eldorado, entre outras. Há também empresas em processo de instalação como, por exemplo, a Natura, o Banco Santander e a Cargill. (CIATEC, 2011). O território de Campinas torna este município bastante favorável ao desenvolvimento de empresas inovadoras. A presença de universidades e de diversos institutos de pesquisa, com destaque à Unicamp Universidade Estadual de Campinas criada em 1966, estabelece um marco de incentivo à pesquisa científica e ao desenvolvimento tecnológico no município, elementos indispensáveis à constituição de parques tecnológicos. Outras ações de estímulo ao desenvolvimento tecnológico e científico em Campinas também induziram sua configuração como pólo tecnológico e à criação de seus parques tecnológicos. Os investimentos em P&D realizados pelos governos federal e estadual, especialmente nas áreas de informática e telecomunicações, atraíram multinacionais inovadoras para Campinas e região. A criação do CPqD da Telebrás Centro de Pesquisa e Desenvolvimento - em 1976, incentiva o desenvolvimento tecnológico do município pois a partir dele muitas indústrias e empresas de prestação de serviços ligadas ao setor de telecomunicações vieram a se instalar principalmente em Campinas. (JÓIA, 2000 p. 165) A Ciatec, responsável pela criação dos parques tecnológicos I e II do município, é uma empresa municipal de economia mista que tem como objetivo auxiliar o surgimento e evolução de empreendimentos geradores de novas tecnologias. Sua atuação inclui a 7 O Techno Park Campinas não preencheu a pesquisa elaborada pela Anprotec (2008) e, portanto, não há informações sobre o início de suas atividades. 12

13 participação ativa no planejamento e execução da política científica e tecnológica do município e, para atender suas proposições, a empresa possui um programa de incubadora de empresas inovadoras e coordena a implantação de empresas nos parques tecnológicos. Dados fornecidos pela Anprotec (2008) apontam o Tecnho Park Campinas como outro parque tecnológico em operação no município de Campinas. Entretanto, analisando mais detidamente este empreendimento, constatamos a ausência de elementos fundamentais que caracterizam a constituição dos parques tecnológicos. Conforme já exposto, um parque tecnológico deve possuir como características básicas: ligações formais com universidades ou centros de pesquisa; presença de empresas inovadoras em fase de formação ou desenvolvimento; presença de entidade coordenadora que realize as funções de gerência e estimule a transferência de tecnologia. O Techno Park Campinas não possui incubadora de empresas nem mantém relação com universidades e centros de pesquisa. Também não possui órgão gestor e disponibiliza apenas serviços básicos à empresa que nele se instala como, por exemplo, sistema de telecomunicações por fibra óptica. Demais serviços necessários à empresa inovadora ou à empresa nascente não são oferecidos. A existência de incubadora de empresas no interior dos parques tecnológicos ou uma relação direta entre o parque e incubadora é imprescindível. São as incubadoras de empresas as responsáveis por facilitar a transferência das descobertas científicas para o mercado proporcionando um ambiente favorável ao surgimento de novas empresas, bem como auxiliar a maturação das inovações. E para que essas empresas possam manter seu caráter inovador, possibilitando a germinação de novos produtos e processos, é necessário também que os parques tecnológicos possuam uma estrutura física diferenciada, adequada às suas necessidades. Como exemplo, podemos citar: a presença de serviços de assessoria; presença de laboratórios ou seu acesso; auxílio à obtenção de recursos etc. Tal estrutura diferenciada requer a existência de uma entidade gestora, responsável por acompanhar as necessidades das empresas presentes no parque, bem como da estrutura como um todo, coordenando as ações para seu o pleno desenvolvimento. Por tais evidências não consideramos o Tecnho Park Campinas como sendo um parque tecnológico, mas sim um condomínio industrial, empreendimento imobiliário para uso industrial bastante difundido no município de Campinas e entorno. Segundo Mendes (2007), um condomínio industrial é resultado da iniciativa privada, sem participação do poder público. O Estado age como facilitador do empreendimento fornecendo, por exemplo, incentivos fiscais, concessões e infraestrutura. 5.2 Parques tecnológicos em São José dos Campos Em São José dos Campos há dois parques tecnológicos em operação: o Parque Tecnológico Univap e o Parque Tecnológico São José dos Campos. O Parque Tecnológico Univap, em operação desde 2005, situa-se no interior da própria universidade (Universidade do Vale do Paraíba Univap), tendo sido criado para melhorar a eficácia da participação da universidade no ambiente empresarial, difundindo os projetos inovadores das empresas inovadoras que nele se instalam. A Univap contabiliza, atualmente, 37 empresas em seu parque tecnológico. Dentre essas empresas, há aquelas que estão efetivamente instaladas no parque e aquelas que, apesar de não possuírem uma estrutura física no interior do parque, são consideradas empresas parceiras. (UNIVAP, 2011) 13

14 Além do compartilhamento dos laboratórios, equipamentos e instalações da Univap com as empresas do parque tecnológico, está disponível também serviços como: orientação e consultoria em gestão, planejamento, finanças, contabilidade; acesso ao capital de risco para investimentos em novos projetos e/ou aprimoramento dos projetos em andamento; acesso ao banco de informações e formulação de propostas para captação de financiamentos em agências oficiais, tais como BNDES, CNPq, FAPESP, FINEP, SEBRAE, etc. (UNIVAP, 2011) O Parque Tecnológico São José dos Campos é o segundo parque a ser instalado no município. Em operação desde 2006, ele está situado na rodovia Presidente Eurico Gaspar Dutra, em um prédio adquirido pela prefeitura. A administração central é feita pela Associação Parque Tecnológico de São José dos Campos (entidade gestora sem fins lucrativos) que foi qualificada pelo poder público municipal como organização social, com quem firmou contrato de gestão. Em suas funções incluem a administração do condomínio, a regulação, fiscalização, indução e articulação das atividades desenvolvidas no parque. (PQTEC, 2011) Embraer e Vale do Rio Doce são as principais empresas (ou empresas âncora ) existentes no Parque Tecnológico São José dos Campos. Suas principais universidades e centros de pesquisas parceiros são: Instituto de Tecnologias Aeronáuticas (ITA); Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT); Centro de Tecnologias Aeronáuticas (CTA); e a USP de São Carlos. (ANPROTEC, 2008) Ressalta-se que o município de São José dos Campos recebe grandes investimentos do governo federal desde os anos 50, o que garantiu impulso à sua industrialização. A criação do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica) em 1950 e a fundação do CTA (Centro Tecnológico da Aeronáutica) em 1953 proporcionaram destaque nacional à cidade 8. Os investimentos no município tiveram continuidade nas décadas seguintes. O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) foi implantado em 1961, a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica) em 1969, e a REVAP (Refinaria Henrique Lage) em Para Negri (1992 p. 62) a presença do CTA, da Embraer e da Refinaria contribuíram para acelerar o processo de industrialização regional, atraindo inclusive plantas industriais complementares. A situação de São José dos Campos, às margens da rodovia Presidente Eurico Gaspar Dutra e relativamente próxima à cidade de São Paulo, aliado às importantes empresas e institutos criados tornaram o território deste município cada vez mais atrativo à implantação de novas empresas. No momento de reestruturação produtiva da metrópole paulista, São José dos Campos recebe muitas indústrias modernas, dentre elas, General Motors, Detroit Diesel, National, Kodak, Philips e Monsanto. Nos anos 80 sua produção industrial permanece em crescimento principalmente em função da expansão de unidades industriais existentes e, em menor intensidade, pela atração de novas. (NEGRI, 1992 p.63) 5.3 Parque tecnológico em São Carlos Em São Carlos também se verifica um parque tecnológico em operação. O São Carlos Science Park, criado em 2008, possui como principais ramos de atuação os setores de novos materiais, eletrônica, tecnologia da informação, serviços de consultoria e design. Neste parque já estão instaladas as empresas Wild/Leica Geosystems Sudamérica, 8 Ao longo dos anos o CTA se desenvolve e cria diversos institutos de pesquisa que a ele se encontram vinculados, como por exemplo, a Comissão Coordenada do Programa Aeronave de Combate (COPAC) e o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE). 14

15 Geomax do Brasil, Trend Technology, Nexmed Equipamentos, Lefix e GreenLand. (PARQTEC, 2010) Apesar de sua recente implantação, a concepção do São Carlos Science Park remonta aos primórdios das políticas federais de incentivo à criação de parques tecnológicos do país quando foi estabelecido, em 1984, o Programa de Implantação de Parques Tecnológicos. Neste momento foi criada a Fundação Parque de Alta Tecnologia de São Carlos (ParcTec), responsável pela maturação dos ideais que formaram o atual parque tecnológico do município. Analisando o processo de industrialização de São Carlos é constatada uma maior intensificação a partir da década de 50, período em que ocorre o desenvolvimento das indústrias de material elétrico e de comunicações. O incremento industrial também se deve à influência exercida por empresários do município que atraíram importantes empresas e auxiliaram no recebimento do campus da USP (Universidade de São Paulo) em 1948, e da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), em Tais fatores imprimiram certa diferenciação no território deste município, gerando a formação do pólo tecnológico na medida em que das universidades surgiram as pequenas empresas de base tecnológica. (DOZENA, 2001 p.55) Entre os anos de 1970 e 1975 registra-se um grande desenvolvimento industrial em São Carlos devido à concessão de favores e vantagens comparativas desde meados dos anos 60. Nestes primeiros cinco anos da década de 70, a produção industrial de São Carlos cresceu 253,5%, sendo que a média nacional foi de 110,5%. (DEVESCOVI, 1987 apud DOZENA, 2001) Fernandes e Cortês (2000) discorrem que esta estrutura anteriormente construída a partir de capitais e de iniciativas locais, assim como da existência de infra-estruturas econômica e de ensino e pesquisa beneficia o município durante o processo de dispersão industrial paulista nos anos 80. Atualmente o município de São Carlos é conhecido como a Capital da Tecnologia em alusão às importantes universidades e pesquisas desenvolvidas, bem como no acolhimento de empresas inovadoras. 6. Conclusão A configuração territorial desenvolvida em alguns municípios do estado de São Paulo, em especial dos municípios onde há parques tecnológicos em operação, denota a confluência de certas condições gerais de produção necessárias à constituição dos parques tecnológicos. Esta formação resulta de investimentos das diversas esferas do governo e investimentos privados adensando o território de objetos técnicos voltados ao desenvolvimento de empresas inovadoras. Campinas, São Carlos e São José dos Campos foram beneficiadas no processo de reestruturação produtiva do estado de São Paulo ao verem aumentar o número de indústrias em seus territórios. Tais municípios, além de agregarem políticas favoráveis à interiorização industrial durante este processo, ampliaram uma infraestrutura adequada ao desenvolvimento econômico, sobretudo rodovias, o que facilitou o deslocamento das indústrias para estes locais. O desenvolvimento industrial crescente aliado à presença de importantes universidades e centros de pesquisa nestes municípios incitou grupos sociais ao estabelecimento dos parques tecnológicos. Apesar dos parques tecnológicos serem previamente planejados e construídos para abrigarem indústrias inovadoras, somente a decisão política em estabelecê-los parece não 15

16 efetivar seu funcionamento. Como exemplo deste fato, temos o grande número municípios escolhidos para abrigarem parques tecnológicos na década de 80, através do Programa de Implantação de Parques Tecnológicos, e que pela falta de continuidade nesta política inviabilizou a concretização dos parques tecnológicos neste momento. A imprescindível importância de grupos sociais interessados no estabelecimento de parques tecnológicos, como por exemplo, empresários, professores universitários e gestores públicos, não desfaz a também necessária existência de certas condições gerais de produção para que o dinamismo tecnológico se faça presente. Nos municípios paulistas em que há parques tecnológicos em operação Campinas, São Carlos e São José dos Campos verifica-se a presença das condições gerais de produção necessárias à constituição dos parques, justificando esta relação. Comparando a concentração espacial das indústrias inovadoras no estado de São Paulo com a presença de parques tecnológicos, tem-se uma similaridade em sua localização: A concentração territorial da indústria inovadora e de alta tecnologia tem como centro a cidade de São Paulo, seguida da região metropolitana e do seu entorno e está conformada por quatro eixos de desenvolvimento ao longo das principais rodovias e que partem da cidade de São Paulo em direção à Campinas, Sorocaba, São José dos Campos e Santos. (LENCIONI, 2009 p. 1) A autora também acrescenta que a concentração da indústria inovadora em tais regiões ocorre nos municípios próximos a rodovias de acesso à capital e onde há eficiente infraestrutura de circulação e serviços. A presença destas empresas é elemento fundamental à composição dos parques tecnológicos e ambos os aspectos demandam a presença de determinadas condições gerais de produção. Estes eixos de desenvolvimento em que se concentram as indústrias inovadoras mantém relação espacial com a localização dos parques tecnológicos do estado de São Paulo. A quase totalidade das propostas de parques nas diversas fases operação, implantação e projeto - estão localizados ao longo dos principais eixos rodoviários do estado. Podemos afirmar que, além da proposição de um grupo social e de políticas de incentivo das diversas esferas, entendemos ser necessário a presença de uma adequada rede de transportes material e imaterial, a presença de serviços específicos destinados à empresa inovadora como, por exemplo, serviço de consultoria, planejamento e assistência técnica a presença de universidades, centros de pesquisa e escolas técnicas garantindo a geração de mão de obra qualificada para que a instalação de parques tecnológicos se efetue. A ausência destas condições gerais de produção dificilmente criará a interação capaz de desenvolver e gerar indústrias inovadoras, princípio que norteia a constituição dos parques tecnológicos. 7. Referências Bibliográficas ALMEIDA, Mariza (2004). Incubadoras, parques tecnológicos e inclusão social no Brasil. In Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de La Administración Pública, Madrid, España, 2-5, nov ANPROTEC Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (2008). Portfolio de Parques Tecnológicos no Brasil. Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores. Disponível em: < Acesso em: 19/07/

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