PORTO DE SANTOS - Armada no mar & Bandeiras na terra

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2 PORTO DE SANTOS - Armada no mar & Bandeiras na terra EDUCAÇÃO PATRIMONIAL Os navegantes em mares revoltos e os bandeirantes no oeste bravio ousaram construir uma fantástica história de povoamento e conquistas territoriais que se entrelaçam. Ação educativa: refere-se às pessoas que se reúnem para construir e dividir novos conhecimentos, investigar para conhecer melhor, entender e transformar a realidade que nos cerca. Educação Patrimonial: diz respeito a todas as ações educativas que levam em conta alguma coisa que tenha relação ao nosso patrimônio cultural. - Site: R Transportando ideias para o futuro. Endereço: Rua Coronel Emídio Piedade, São Paulo - SP CEP: Fones: e Site: navegar@navegareditora.com.br

3 ELCIO ROGERIO SECOMANDI / CLOTILDE PAUL PORTO DE SANTOS Armada no mar & Bandeiras na terra Quatro edições impressa 2013 / 2014 Edição On Line, atualizada em 21/11/2015 (v.1) ISBN do livro: ISBN do site: Críticas / Sugestões: ersecomandi@gmail.com _ para atualizações periódicas Educação Patrimonial _ uma proposta para estudos sobre as fortificações coloniais que permeiam o vasto perímetro da América de origem portuguesa.

4 R Ficha cadastral da 4ª edição impressa Copyright Elcio Rogerio Secomandi - Clotilde Paul - Clotilde Paul PORTO DE SANTOS Armada no mar & Bandeiras na terra Editor: Rubenal Hermano Todos os direitos desta edição, reservados para o autor a cargo da: COMERCIAL EDITORA HERMANO & BUGELLI LTDA MF: Navegar Editora Endereço: Rua Coronel Emídio Piedade, São Paulo - SP CEP: Fones: e Site: navegar@navegareditora.com.br FICHA TÉCNICA Projeto Gráfico: Rubenal Hermano Preparação de originais: Equipe Navegar Composição e diagramação: Glauber Munhoz Capa: Rubenal Hermano Leitura Crítica: O autor Créditos, fotos e ilustrações: Veja páginas finais Revisão ortográfica nas três línguas: Veja páginas finais Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) S445a Secomandi, Elcio Rogério - Paul, Clotilde. PORTO DE SANTOS - Armada no mar & Bandeiras na terra Elcio Rogério Secomandi. / Paul, Clotilde. São Paulo: Navegar, p.: il. ; 4ª edição - 19 x 19 cm. Títulos e textos sucessivos em português, inglês e espanhol. Inclui bibliografia. ISBN Ataque e defesa (Ciência militar) - História - Brasil. 2. Patrimônio histórico - Brasil. 3. Fortificações. 4. Arquitetura militar - Brasil. 5. Turismo. 6. Brasil - História - Período colonial, Índice para catálogo sistemático: 1. Ataque e defesa (Ciência militar): História: Brasil (81) (091) CDU (81) (091) CDD (Bibliotecária responsável: Sabrina Leal Araujo CRB 10/1507) Impresso no Brasil, 2014

5 AGRADECIMENTOS 6 ESTE LIVRO 7 PREFÁCIO 8 SINTESE 9 NAVEGANTES & BANDEIRANTES 11 PORTO DE SANTOS 15 SISTEMA COLONIAL DE DEFESA DO PORTO DE SANTOS 27 PROJEÇÃO DO PODER COLONIAL _ incursões marítimas e terrestres 32 DEFESA DAS BAÍAS LITORÂNEAS 37 EVOLUÇÃO DO SISTEMA DEFENSIVO _ Expansão para o Oeste bravio _44 PROCESSO INDICATIVO PARA PATRIMÔNIO MUNDIAL 47 PROJETOS EXPERIMENTAIS_ EDUCAÇÃO PATRIMONIAL 58 CONVITE _ Mudança de postura 78 ADENDA 80 SINÓPSE CRONOLÓGICA 83 CRÉDITOS 85 BIBLIOGRAFIA 87

6 Agradecimentos _ Apoio Cultural Edição On Line 21/11/2015 As quatro versões impressas (2013 / 2014), na modalidade On Demand, foram editadas com Apoio Cultural de diversas instituições e empresas indicadas abaixo. Por se tratar de um livro não comercializado, os autores e a Navegar Editora resolveram colocálo ao alcance de todas as pessoas físicas e jurídicas que se preocupam com a Educação Patrimonial. E, assim, esperam despertar o interesse público, por meio de links a partir do site com registro de domínio, hospedado em e desenvolvido por: Quarta edição Terceira edição Segunda edição Cid Penha - Advogados Direito Desportivo e Trabalhista Primeira edição

7 ESTE LIVRO... direcionado à Educação Patrimonial, tão carente neste nosso país, sem pretensões acadêmicas, escrito em linguagem coloquial, PORTO DE SANTOS Armada no mar & Bandeiras na terra, destina-se a quem pretende curtir uma releitura da nossa história colonial sob o viés da expansão territorial e defesa do vasto perímetro da América de origem portuguesa. ESTE LIVRO, alicerçado em documentação histórica e cartográfica confiável, aborda o antigo sistema de proteção e vigilância do litoral e da fronteira terrestre do Brasil, com breve iniciação sobre os fatores econômicos que motivaram o fantástico crescimento do Porto de Santos. As fortificações coloniais sobreviventes _ fortes, fortins, fortalezas_ apresentam-se, portanto, como verdadeiras testemunhas materiais e tangíveis de um longo período que remonta à antiga Capitania de São Vicente, Cellulla Mater da nacionalidade brasileira e berço da democracia americana. Com esta versão On Line, os autores pretendem incentivar a produção de trabalhos acadêmicos e/ou técnicos, visando instrumentar o dossiê que deverá ser elaborado pelo IPHAN_ Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional_, cumprindo exigências do processo de inclusão de duas fortificações do antigo sistema defensivo colonial do Porto de Santos na Lista Indicativa 2015/ UNESCO, para concorrerem ao título de Patrimônio Mundial.

8 PREFÁCIO O sistema defensivo colonial-militar pode ter diversas leituras: a partir da organização política representada pelas capitanias hereditárias; pelo domínio espanhol; pelo iluminismo pombalino; pela vertente dos ciclos econômicos que se iniciam com o bandeirismo e as fortificações quinhentistas; pela visão religiosa ou pelos oragos de cada fortificação; e, por fim, pelo viés da evolução da história militar, como destacam com rara competência o professor Elcio Rogerio Secomandi e a professora Clotilde Paul. Victor Hugo Mori Arquiteto do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional: Membro do ICOMOS International Council on Monuments and Sites: No período colonial do Brasil, a defesa de inúmeros pontos sensíveis no litoral e na fronteira terrestre, gerou a necessidade da construção de expressivos conjuntos de fortificações, os quais, de forma inegável, nos garantiram a posse do território e nos legaram um imenso patrimônio fortificado de grande valor histórico e cultural. Roberto Tonera_ arquiteto coordenador do Projeto Fortalezas Multimídia_UFSC: Membro do ICOFORT- International Scientific Committee on Fortifications and Military Heritage: Secomandi e Clotilde nos inspiram a resgatar uma identidade luso brasileira tão intensa, permanente e, infelizmente, esquecida, quanto as muralhas que descrevem e os homens que retratam. É um mergulho em nossa essência como povo, em uma epopeia que nos tornou a Nação que hoje somos. José Cláudio dos Santos, Coronel do Exército, R1, vice-presidente do ICOFORT e coordenador do Brasil.Icofort.

9 SINTESE _ PORTO DE SANTOS_ Armada no mar & Bandeiras na terra Com muita ousadia, sem o rigor acadêmico, procuramos apresentar os caminhos trilhados pela nossa História de forma coloquial (...). Talvez um relato diferente visando apresentar o lado belo da Arquitetura Militar Colonial. Ousamos afirmar que muitas cidades brasileiras surgiram nos entornos das fortificações coloniais que permeiam o vasto perímetro da América de origem portuguesa, tais como: Macapá, no entorno do Forte São José, Belém / Forte do Presépio; Fortaleza / Forte N. S. da Conceição; Natal / Forte dos Reis Magos, apenas para citar algumas capitais de Estados. A Fé cristã está nos nomes santos (oragos) de todas as fortificações colônias portuguesas que materializam ao nossa História.

10 Estamos, portanto, expedindo um convite para que nos acompanhem neste passeio virtual aos fortes, fortins e fortalezas coloniais construídos no Brasil colonial, destacando alguns atributos definidores da unidade nacional. Por eles, veremos o Brasil edificado Você, leitor/leitora, terá acesso ao Porto de Santos, por meio de breves dissertações sobre as palavras-chave indicadas acima, com incursões nas grandes epopeias vividas por navegantes e bandeirantes, que ousaram se lançar ao mar aberto e prosseguir por terras firmes _ muito além da linha mediática de Tordesilhas _, construindo muralhas de pedras, equipadas com canhões de bronze e guarnecidas por homens com vontades férreas. Foi assim, ou quase assim que eles formaram vilas ou entrepostos autossuficientes ao redor de cada uma destas muralhas, construídas com a finalidade de repelir inimigos, piratas e corsários. Tais invólucros arquitetônicos hoje não mais se prestam à defesa territorial em posições fixas e estão se abrindo para o receber amigos/as, como ocorre mundo afora e com a seguinte visão do ICOFORT_ International Scientific Committee on Fortifications and Military Heritage: Os Fortes, Fortins, Fortalezas... fornecem uma visão geral única de um país ou continente e, por esta razão, têm sido reconhecidos como cenários úteis para a cooperação internacional.

11 NAVEGANTES & BANDEIRANTES Tudo começou na parte central de uma estreita e alongada planície costeira outrora coberta pela Mata Atlântica, onde existem dois estreitos canais de navegação que se aproximam das muralhas de pedras da Serra do Mar. Foi nesta região, entre as ilhas de São Vicente e Santo Amaro que, em 1532, o capitão-mor do Brasil-Colônia, Martim Afonso de Souza, aportou com sua esquadra, após reconhecer o litoral pouco recortado da América do Sul, desde a foz do Amazonas até a embocadura do Rio da Prata. E foi assim, ou quase assim, que as vilas de São Vicente e Santos surgiram em áreas protegidas pela natureza e longe das vistas do mar aberto e dos fogos dos canhões dos piratas e dos corsários. A esquadra, com cinco navios, era composta por fidalgos, militares de estirpe, soldados portugueses, mercenários italianos e franceses, bombardeiros, besteiros e espingardeiros. Dentre os tripulantes estava o jovem Brás Cubas, então com 24 anos, que viria a fundar a Nova Povoação por volta de 1540 e transferir o porto para o Lagamar de Enguaguaçu, próximo ao Outeiro de Santa Catarina.

12 Vencidos os mares bravios e a muralha de pedras da Serra do Mar para alcançar o Planalto Brasileiro, os bandeirantes partiram de São Paulo para conquistar e povoar as planícies centrais do Brasil continental e deram nomes às estradas que rumam para o Oeste, outrora tão bravio: Bandeirantes, Raposo Tavares, Anhanguera e Fernão Dias. Ao longo dos séculos XVI ao XVIII, outras muralhas de pedras _ fortins, fortes, fortalezas_ foram erguidas pelos colonizadores para proteger a primeira cabeça de praia (base militar onde se realiza a transposição das operações marítimas para as operações terrestres) indispensável à passagem das operações navais em mares revoltos, para o aprofundamento das conquistas de novas terras nunca dantes exploradas.

13 A conquista de novas terras obedeceu a um faseamento operacional que muito se assemelha às invasões gregas na costa asiática do Mar Egeu durante a Guerra de Troia (c. 500 ac), ou a dos aliados na costa europeia do Mar do Norte, por ocasião do desembarque na Normandia (1944 dc), compreendendo: _ a projeção do Poder militar pelos mares bravios, _ o estabelecimento e a consolidação de cabeças de praia e, por fim, _ o aprofundamento do êxito em direção ao território a ser conquistado. O Brasil, colônia e império, expandiu-se, segundo J. B. Magalhães, a partir de três bases de irradiação geográfica _ São Paulo, Recife e Belém_ e dois polos geopolíticos _ Salvador e Rio de Janeiro.

14 São Paulo tinha como base naval o Porto de Santos, para o qual dirigimos o foco deste relato histórico e geopolítico, com a finalidade de melhor compreender a grandeza histórica do maior porto da costa atlântica da América do Sul e o seu desempenho na transposição das operações navais (navegantes) para as operações terrestres (bandeirantes) de aprofundamento das conquistas e povoamento do Oeste bravio. Ampliando os limites territoriais do Brasil, as Bandeiras, compostas por conquistadores, desbravadores, aventureiros e heróis tornaram-se merecedoras deste majestoso monumento de Brecheret, erguido em sua homenagem na capital paulista (Larousse).

15 No mar tanta tormenta e tanto dano (...) Na terra tanta guerra, tanto engano. Os Lusíadas, C I, 106. PORTO DE SANTOS O Porto de Santos guarda ao longo de sua história diversas leituras, dentre as quais destacamos: _ a leitura econômica, por meio de alguns nomes populares tais como: porto de escravos, porto do açúcar, porto do sal, novamente porto do açúcar, porto da morte, porto do ouro, porto do café, porto de tudo; _ a leitura geopolítica, nos mostra que o Porto de Santos pode orgulhar-se de ter contribuído para escrever a História do Brasil, cuja grandeza territorial alcançou a dimensão máxima que lhe deu o Tratado de Madrid (1750), ratificado pelo Tratado de Santo Ildefonso (1777). Mas, vamos começar com os tempos de antigamente. Tudo começou no dia 22 de janeiro de 1502, quando Gonçalo Coelho pensou ter descoberto um rio entre as ilhas de Guaiaó (atual Ilha de São Vicente) e Guaibê (Ilha de Santo Amaro), ao qual denominou de Rio de São Vicente, em homenagem ao santo do dia: São Vicente Mártir.

16 Confundiu-se o navegador português, porque não era um rio, mas apenas um canal marítimo. No local, hoje conhecido como Ponta da Praia, no atual município de Santos, Gonçalo Coelho ancorou e, ali, instalou o Porto de São Vicente. As pessoas iam a pé, pela praia, até a atual Biquinha, local que, em 1541, foi invadido pelo mar. O Porto de São Vicente não despertava interesse comercial, pois não oferecia mercadoria de retorno, por isso os navios portugueses quase não o procuravam, e por 30 anos, apenas abasteceu os navios espanhóis, aos quais, Cosme Fernandes vendia alimentos, escravos e índios Tupinambás que aprisionava. Talvez por essa razão o Porto de São Vicente tenha passado a ser denominado Porto dos Escravos. Em 19 de junho de 1545, de acordo com o Barão do Rio Branco, a Nova Povoação de Brás Cubas foi elevada à categoria de vila, ficando, porém, estagnada em face da concorrência da produção de açúcar no Nordeste, mais próximo do mercado consumidor europeu. Prevendo o futuro promissor, Brás Cubas transferiu o porto para a nova povoação (1540), para o Lagamar de Enguaguaçu.

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18 Este novo porto, contudo, teve pouca importância econômica, e entre os séculos XVI e XVII não passou de um modesto entreposto comercial. Nesta época o principal produto exportado era o açúcar, daí a denominação Porto do Açúcar. Nas ilhas de São Vicente e Santo Amaro estabeleceram-se vários engenhos: Madre de Deus, São João e São Jorge dos Erasmos (o mais importante do Brasil e movido a água). Surgiu de uma sociedade criada por Martim Afonso de Souza, da qual se desfez, vendendo sua parte a Erasmo Schutz, de Antuérpia, daí o nome Engenho dos Erasmos. O engenho foi incendiado em 1615 pelo corsário holandês Joris Van Spilbergen. Por um bom período o porto passou a depender da comercialização do sal. À época, a Capitania de São Vicente passou a ser Capitania de São Paulo, e Santos tornou-se Porto do Sal. Com a descoberta do ouro, a comercialização passou a ser escoada inicialmente pelo Porto de Santos, daí a denominação de Porto do Ouro, e a Capitania de São Vicente recebeu a denominação de Capitania de São Paulo e das Minas de Ouro. Em 1706, Garcia Paes abriu o Caminho Novo, e o ouro das Minas Gerais passou a ser escoado pelo Rio de Janeiro, colocando a Capitania de São Paulo em decadência, entre 1748 e 1765, perdendo, inclusive a sua autonomia. E a vila de Santos passou a ser sua sede durante estes 17 anos, porque estava mais próxima do Rio de Janeiro, que se tornou a capital do Vice-Reino do Brasil. Foi neste período histórico que aqui chegou D. Luiz Antônio de Souza Botelho Mourão, Morgado de Matheus, nomeado pelo Marquês de Pombal, para resolver a grave crise paulista ( ).

19 Foi neste período (séculos XVII / XVIII) que ocorreu a maior interiorização do Brasil e o pontilhamento da nossa atual fronteira com fortificações capazes de fixar a presença portuguesa e bandeirante nas terras muito além da linha mediática de Tordesilhas, bem como do litoral, até alcançar Sacramento, na foz do Rio Uruguai. Morgado de Matheus incentivou a plantação de açúcar no interior paulista e no litoral, iniciando-se, então, o segundo ciclo do açúcar.

20 O novo governador, Bernardo José Maria de Lorena, percebeu a necessidade de uma estrada para trazer o açúcar do planalto para o Porto de Santos e mandou construir a Calçada de Lorena, em 1792.

21 Determinou também que o açúcar produzido no Litoral Norte da Capitania de São Paulo fosse escoado por este porto e não mais pelo do Rio de Janeiro. Com isso, criava-se o monopólio santista das exportações, que durou de 1789 a Em 1795, a alfândega de Santos registrou a primeira exportação de café para Lisboa. Aos pouco o açúcar foi sendo suplantado pelo café, graças à expansão do seu consumo na Inglaterra e nos Estados Unidos, após a Revolução Industrial. O consumo de café tornouse moda no século XIX e foi o principal responsável pela implantação da estrada de ferro São Paulo Railway, em 1867, ligando o Porto de Santos ao planalto, alcançando a Villa de Jundiaí, daí o nome Porto do Café. A riqueza do café foi responsável pelo desenvolvimento de Santos. Em 1839, foi elevada à categoria de cidade e, em 1854, restabeleceu-se a comarca de Santos (divisão da Justiça), que fora suspensa 19 anos após sua criação, em 1833.

22 Mas, se o café modificou a fisionomia da cidade, a partir da segunda metade do século XIX, ele também foi o responsável pela proliferação da febre amarela, da varíola, da peste bubônica, do tétano e da tuberculose, endemias que fizeram de Santos o Porto da Morte. Cogitou-se até em abandoná-lo, mas a produção do café aumentou e precisava ser exportada, e a infraestrutura portuária e urbana necessitava de melhorias. Depois de duas tentativas fracassadas (1870 e 1882) de concessão para as obras necessárias ao desenvolvimento do Porto de Santos. Em 1888, um grupo de empresários _ Cândido Gaffrée, Eduardo Palassim Guírríe, João Gomes Ribeiro de Avilar,Alfredo Camilo Valdata, Benedito Antonio da Silva e Barros e Barros & Cia _ venceu a concorrência aberta pelo governo imperial. Desta forma, em 1889 (Decreto nº ), constituía-se a Empresa das Obras dos Melhoramentos do Porto de Santos e, já no ano seguinte, assentou-se a primeira pedra no cais, à altura dos armazéns IV e V. Em 1892, surgiu a Companhia Docas de Santos. E, a despeito de todas as dificuldades, em 2 de fevereiro de 1892 foram inaugurados os primeiros 260 metros de cais com a atracação do navio Nasmith.

23 No início do século XX, o governo do Estado de São Paulo combateu, com muita eficiência, as epidemias e os focos de peste, fazendo a vacinação da população, por meio de uma comissão sanitária criada em 1893, na qual se destacaram dois grandes chefes: o médico Guilherme Álvaro, na parte da saúde pública, e o engenheiro Saturnino de Brito, no saneamento básico. Em aproximadamente duas décadas, Santos despiu-se das antigas roupagens coloniais, marcou presença no mercado internacional e fez a fortuna de muitos homens. Pouco a pouco, a cidade tomava feição própria. O cais de Santos foi projetado pelo engenheiro paulista, Guilherme Benjamim Weinschent, que dirigiu a construção por 30 anos. A partir de então, o porto e a cidade tornaram-se indissociáveis. Em 1980, com o término do período legal de concessão da exploração do porto pela iniciativa privada, o governo Federal criou a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), empresa de economia mista, com capital majoritário da União.

24 Por todo canto da cidade encontravam-se se portuários: estivador, doqueiro ou conferente. Eles mantinham a cidade, porque a cidade era o porto. A economia santista diversificou-se e a industrialização de Cubatão alterou o perfil de algumas áreas da Baixada Santista. O Porto alcançou o século XX mantendo a maior força de trabalho da região. A globalização e a liberação dos mercados, baseadas nas atividades multifuncionais dos seus recursos humanos, provocaram uma grande reestruturação do mercado de trabalho. Na esteira desse modelo econômico vigente, a Lei nº 8.630/93 redefiniu o papel do Estado e trouxe a descentralização da administração portuária, a privatização dos serviços e a quebra do monopólio da mão de obra avulsa.

25 As mudanças promovidas pelo processo de modernização dos portos tornaram-se imperativas, assim como a qualificação dos trabalhadores. Quanto à Lei de Modernização Portuária, apesar de vigente há quase 20 anos, ela é praticamente desconhecida por uma significativa parcela da população. Ao pensarmos no futuro do Porto de Santos... o grande desafio a vencer, agora, é dotá-lo de infraestrutura, logística, instalações e mão de obra qualificada, sem esquecer o retroporto para que ele opere em condições de competitividade mundial. É uma tarefa difícil, mas enfrentá-la é a única alternativa para que alcancemos o desenvolvimento nacional e regional que tanto desejamos. Cumpre-nos destacar também que o Porto de Santos pode orgulhar-se de nos ter deixado diversos exemplares da arquitetura colonial de defesa, que se apresentam como testemunhas de uma longa história de povoamento e conquistas territoriais. Tais invólucros arquitetônicos hoje servem ao turismo histórico e outros eventos culturais bem absorvidos pela sociedade local e pelas autoridades municipais, pois o patrimônio é nacional, mas a sua proteção e uso alternativo devem ser locais, como se faz com ruas, praças, jardins e outros bens públicos. Esta inexorável e salutar tendência ocorre mundo afora e as prefeituras que abrigam as fortificações coloniais da nossa região: Bertioga, Guarujá, Praia Grande e Santos estão nos dando excelentes exemplos no trato do bem comum que pertence a todos nós.

26 PORTO CIDADE CIDADE PORTO Hoje, além de sua pujança econômica e política, a região metropolitana da Baixada Santista, que abriga na sua parte central, o Porto de Santos, pode orgulharse de ter preservado a quase totalidade dos monumentos arquitetônicos de origem militar, que se apresentam como testemunhas de uma longa história de povoamento e conquistas territoriais, dentre os quais, o primeiro e o último forte construídos no Brasil: Forte São João, 1551, e Forte dos Andradas, No período colonial, os navios movidos à vela desfilavam diante da Fortaleza de Santo Amaro para alcançar o atual centro histórico de Santos. Hoje o Porto de Santos abriga modernos terminais portuários e os navios continuam a desfilar diante das rústicas e espessas muralhas do mais expressivo conjunto arquitetônico-militar do Estado de São Paulo, assentado sobre um esporão rochoso que avança sobre a embocadura do estuário de Santos. A Fortaleza de Santo Amaro ali está desde 1584 vigiando o canal de acesso ao Porto e, literalmente, todas as praias da Baía de Santos. Um visual deslumbrante... E uma História fascinante!

27 O SISTEMA COLONIAL DE DEFESA DO PORTO DE SANTOS A região da Costa da Mata Atlântica que tem na baía de Santos o seu foco estratégico dispõe de oito exemplares deste rico patrimônio histórico-militar erguidos ao longo de quase 500 anos, com o mesmo padrão de engenharia militar difundido pelo mundo inteiro, sendo seis do período colonial e dois do período republicano. A arquitetura militar de proteção aos acessos marítimos da antiga sede da Capitania de São Vicente fundamenta-se num legado composto por seis fortificações coloniais, dispostas em três cortinas de defesa, construídas em duplas em lados opostos para cruzarem fogos sobre os acessos marítimos:

28 1 _ ao Norte, o Forte São João (1551) e o Forte São Felipe (1557), substituído pelo Forte São Luiz (1770), realizando a cobertura avançada do acesso marítimo à villa de Santos pelo canal de Bertioga; 2_ ao Sul, na embocadura do estuário que dá acesso à mesma villa, os espanhóis ergueram a Fortaleza de Santo Amaro (1584) e os portugueses, duas sentinelas avançadas: o Forte Augusto (1734) e o Fortim do Góes (1767); e, 3_ para a defesa aproximada foram construídos o Forte Nossa Senhora do Monte Serrat (1543) e a Fortaleza Vera Cruz do Itapema (1738). Para prover o apoio logístico militar às fortificações foi erguida, no centro da cidade velha de Santos, a Casa do Trem Bélico (1734). No dia 29 de setembro de 2009 foi reaberta ao público para ser utilizada como centro de informações turísticas e ponto inicial de visitação a este formidável sistema de defesa territorial: patrimônio histórico nacional, patrimônio de todos nós.

29 As fortificações coloniais mais expressivas permanecem de pé desafiando os séculos, as intempéries e, por vezes, o terrível abandono. As duas mais antigas, São João e Santo Amaro, guardam suas características coloniais e estão abertas à visitação. A área ocupada pelo Forte Augusto hoje abriga o Museu de Pesca, também aberto à visitação. Sobre o Circuito dos Fortes, consulte:

30 Com a evolução da artilharia de costa, em resposta à evolução da artilharia naval, o sistema de defesa do porto passou a ocupar posições estratégicas mais avançadas para o mar aberto. No alvorecer do Século XX, a Fortaleza de Santo Amaro foi substituída pela de Itaipu (1902). Ambas (Santo Amaro e Itaipu) foram construídas com solidez para durar séculos e alcançam impoluto um novo milênio na vigília dos mares, das praias, dos mangues e dos rochedos que contornam a baía de Santos.

31 O complexo Itaipu (fortes Duque de Caxias, Jurubatuba, Rêgo Barros e instalações de apoio) está assentado sobre uma pequena serra litorânea que acompanha o costão oeste da Baía de Santos. O costão leste, com as mesmas características e o mesmo grau de preservação ambiental, abriga o Forte dos Andradas (1942), construído para proteger o porto na iminência da II Guerra Mundial. A Fortaleza de Itaipu (1902), Praia Grande, SP, e o Forte dos Andradas (1942), Guarujá, SP, são do período republicano e hospedam duas modernas unidades de Artilharia Antiaérea. O Século XX (meados) marcou o fim da artilharia de posição fixa. A artilharia militar evoluiu do arco-e-flecha ao míssil espacial lançado de posição virtual.

32 PROJEÇÃO DO PODER COLONIAL _ Incursões marítimas e terrestres A projeção do Poder colonial português, com sua ARMADA singrando mares nunca dantes navegados e os BANDEIRANTES, fincando estacas em terras nunca dantes exploradas, é o tema central deste capítulo, onde Lusos e Bandeirantes, que eram tão poucos, ousaram romper o Cordão de Tordesilhas. Este é o sentido lúdico desta epopeia inspirada no maior poema épico da língua lusitana (Os Lusíadas). Pois foi assim, ou quase assim, que eles cruzaram as águas do Atlântico e as terras que permeiam o vasto perímetro da América de origem portuguesa. Foi assim, ou quase assim, com tanta tormenta, tanto dano, tanta guerra e tanto engano que eles ousaram construir este país-continente. Foi assim também que eles conquistaram e fortificaram as principais baías a leste da linha imaginária de Tordesilhas, ao sul do Equador _ Todos os Santos, Guanabara e Santos _ deixando-nos inúmeros fortes, fortins e fortalezas, por meio dos quais se impuseram pela presença dissuasória da força das armas. Vamos, portanto, olhar o colar de fortificações que permeia o vasto perímetro do Brasil de hoje pelo lado épico de uma fantástica história de povoamento e conquistas territoriais, empreendidas pelos navegantes em mares revoltos, e pelas Bandeiras de Limites no oeste bravio, muito além da linha imaginária de Tordesilhas, a mando do governo português.

33 Partimos, então, em busca de um perfil que ainda se faz presente sob a forma de exuberantes muralhas de pedra e de uma aproximação histórica entre os navegantes e os bandeirantes e, assim, promover o resgate deste viés pouco explorado nos estudos sobre a formação da nossa nacionalidade. Mas é preciso estudá-las a fim de compreender suas motivações e, assim, tentar evitá-las num futuro próximo ou remoto. Muitas vezes nossos colonizadores conquistaram o respeito e, por vezes, impuseram sua vontade sem aplicar a força com a intensidade esperada nas confrontações com os habitantes da terra, corsários, piratas e vizinhos de origem hispânica. Refregas maiores ocorreram com os holandeses no nordeste brasileiro e estas pouco se comparam às grandes batalhas empreendidas por ingleses, franceses e espanhóis ao norte da linha imaginária do Equador. Os fatos históricos relacionados com as incursões marítimas e terrestres empreendidas por grandes navegadores e sertanistas estão, na sua maioria, relacionados com o período de união das coroas ibéricas (1580 a 1640) e seus reflexos pós-derrota política e estratégica da Invencível Armada (1588). Tais acontecimentos históricos contribuíram para o acirramento, na América Latina, das incursões de corsários ingleses, holandeses e franceses, inimigos de Espanha.

34 É importante também distinguir atuações semelhantes empreendidas nas incursões terrestres pelas Bandeiras de Limites, a mando do governo português, de suas similares chamadas de Entradas ou bandeiras de caça aos índios e busca de minerais preciosos, pois ambas guardaram diversas semelhanças com as ações empreendidas por navegantes, corsários e piratas, trocando os mares revoltos pela exploração do oeste bravio. Toda essa epopeia ocorreu por motivos relacionados com a presença dissuasória das Forças Armadas nas regiões onde nossos antepassados ergueram magníficos exemplares da arquitetura militar de defesa em posições fixas. E tudo começou com Martim Afonso determinando o início da construção de um fortim junto à Barra da Bertioga, origem do primeiro forte real do Brasil. Como exemplo das operações terrestres, citamos a mais longa Bandeira de Limites (1648 a 1651), empreendida em São Paulo de Piratininga por Raposo Tavares, ao subir e descer caudalosos rios das bacias do Paraná, Paraguai e Amazônica, até alcançar Gurupá, na confluência do rio Xingu com o delta do rio Amazonas, onde havia um Forte erguido por holandeses no início do século XVII.

35 Por outras palavras: Portugal, apesar das enormes distâncias para alcançar as praias tropicais e o oeste bravio deste nosso país continente, nos brindou também com diversos componentes culturais do DNA de uma Nação, dos quais dois são extremos e inseparáveis: as fortificações, tangíveis e o idioma, intangível. Porém, a defesa territorial libertou-se progressivamente dos invólucros arquitetônicos construídos sob a forma de cortinas fortificadas, deixando de pé ou em ruínas, um acervo patrimonial de inestimável valor cultural. Além de célula mater da nossa nacionalidade, a Câmara de São Vicente deu os primeiros passos visando sistematizar a defesa terrestre de forma permanente, promulgando, a 9 de setembro de 1542, um Termo que dava organização a uma milícia formada pelos colonos e índios, obrigando igualmente os reinóis, domiciliados nos campos, a concorrerem com os vicentinos nos serviços das armas.

36 Este esboço do serviço militar obrigatório apresentava-se assim, como uma versão terrestre de prosseguimento das operações anfíbias organizadas pela Coroa portuguesa ou com o seu beneplácito, como foi a de Martim Afonso de Souza ( ). Vale lembrar que no final do século XVIII: ao avistar um navio de suspeita, o Forte Augusto disparava um tiro de salva. Por sua vez, a Fortaleza de Santo Amaro replicava com dois tiros e, a seguir, a Fortaleza de Vera Cruz de Itapema disparava o quarto tiro de salva. A comunicação pelo troar dos canhões visava alertar a tropa para o bloqueio da Serra do Mar e agilizar a expedição de paradas (mensageiros a cavalo) para alertar as vilas do planalto. 36

37 Por sua vez, Toda a gente da Villa (de Santos) capaz de pegar em Armas / excetuados os que devem laborar com a Artilharia do Forte (Santo Amaro), ou que são destacados para outra parte / marcharão ao ponto que lhe for ordenado pelo comandante da mesma Villa, levando todas as suas Armas. (Plano de Defesa da Capitania de São Paulo, dez. 1800). Fortalezas, cidades e altos muros, Por eles vereis, filha, edificados. Os Lusíadas, C II,

38 DEFESA DAS BAÍAS LITORÂNEAS D. João III mandou em 1530 uma poderosa força expedicionária, sob o comando de Martim Afonso de Souza, com título de capitão-mor e uma carta régia que lhe outorgava a posse daquele território, a que foi dado o nome de Brasil (FERREIRA, 2004, p. 10). 38

39 A costa oriental da América, ao sul do Equador, tem poucas enseadas seguras para abrigar portos em seus recortes. As três melhores baías a leste do meridiano de Tordesilhas Todos os Santos, Guanabara e Santos foram ocupadas pelos portugueses, nos primórdios da colonização. Esses acidentes geográficos, favoráveis ao estabelecimento de portos abrigados, foram defendidos por complexos sistemas de fortificações coloniais, resistentes aos fogos da artilharia naval de outras potências colonizadoras, dos corsários e dos piratas, e com técnica construtiva apropriada para durar séculos. A defesa marítima das baías a leste de Tordesilhas era complementada por um sistema defensivo terrestre que teve sua origem em dois fatos políticos ocorridos na Capitania de São Vicente: 39

40 Primeiro - o esboço do serviço militar obrigatório, por Termo de 9 de setembro de 1542, que dava organização a uma milícia formada pelos colonos e índios, e, Segundo - a sistematização da defesa da terra, oriunda da imposição do Regimento de 17 de dezembro de 1548, feita a todo colono habitante da terra de possuir uma arma de fogo, pólvora e chumbo, e aos proprietários de engenho de terem a pólvora necessária para acionar dois canhões de pequeno calibre. (EME, 1972, p. 31). Com a ocupação e a defesa litorânea estruturadas, os bandeirantes avançaram pelo sertão e alcançaram o Brasil de terras baixas e interiores que abrigam três dentre os maiores ecossistemas do mundo: o Cerrado, o Pantanal e a Amazônia. 40

41 De fato, importa salientar, desde já, que o movimento bandeirante permitiu estabelecer novas povoações ao longo da bacia amazônica e no interior do sertão paulista, em territórios situados muito além da linha meridiana estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas (FERREIRA, 2004, p. 15). Os Bandeirantes estiveram sempre presentes no avanço para o oeste bravio, na ocupação e defesa do território, na demarcação das nossas fronteiras e no embrião de uma organização militar capaz de conservar intacto o imenso patrimônio territorial brasileiro (HEB, v 1, p. 44). 41

42 .. A posse dos territórios descobertos impôs, logo de início, que a ocupação e defesa dos primeiros lugares de interesse estratégico fossem assegurados com o seu povoamento e fortificação em simultâneo, por vezes constituindo feitorias que tinham de ser autossuficientes devido ao seu isolamento, em face das longas distâncias que as separavam, entre si, tornando praticamente inviável o oportuno apoio mútuo (FERREIRA). O movimento Bandeirante fortaleceu-se no período da união das coroas ibéricas ( ) e prosseguiu durante a febre do ouro.... E toda esta fantástica história de povoamento e conquistas territoriais começou na antiga Capitania de São Vicente.

43 Por esta e outras razões geopolíticas, um verdadeiro colar de fortificações foi erguido no perímetro da América de origem portuguesa. A cidade de Fortaleza _ e seu próprio nome _ surgiu no entorno da Fortaleza da Nossa Senhora da Conceição (1611/1649). O Forte dos Reis Magos (1594) deu origem a cidade de Natal e assim por diante... Os fortins, fortes e fortalezas que sobrevivem e pontilham a fronteira terrestre e o litoral do Brasil precisam ser preservados. Este fantástico acervo histórico-cultural está inserido no DNA da nossa nação e bem representa o viés militar das bandeiras, Preservar é preciso!

44 EVOLUÇÃO DO SISTEMA DEFENSIVO Expansão para o Oeste bravio Portugal pode e deve orgulhar-se de haver possuído um dos maiores conjuntos de fortificações do mundo, que ainda se conserva, até em nossos dias, englobando cerca de trezentas fortificações construídas com caráter permanente, das quais mais de uma centena e meia estão situadas no Brasil (...) (FERREIRA, p. 13). Portugal também deve orgulhar-se de nos ter deixado uma grande herança do período colonial que marcou profundamente a formação da nossa nacionalidade: o idioma, a cultura, as igrejas (...) e as fortificações militares, pontilhando o litoral e a imensa fronteira terrestre que nos separa das nações de origem espanhola e de antigos protetorados da Inglaterra, França e Holanda. Fortins, fortes, fortalezas (...), redutos, baterias, pontos fortes disseminados por todo o território nacional, materializam um rico patrimônio histórico-cultural construído ao longo dos últimos cinco séculos na Colônia, no Império e na República para proteger as águas e as terras do Brasil continental.

45 O historiador do Estado do Ceará, Gustavo Barroso, assim o descreve, na introdução ao livro Fortificações do Brasil : Lembrando que havia nascido quase à sombra dos muros artilhados de um destes fortes, o que deu o nome à minha terra natal, procurei enumerar de memória os principais que, desde as fronteiras do oeste, ligando pela costa os do norte aos do sul, circundam com seus muros arruinados ou abandonados, seus canhões adormecidos na ferrugem e no pó, o vastíssimo perímetro da antiga América portuguesa (BARRETO, p. 9).

46 O constante aprimoramento dos vetores balísticos, a maior potência dos canhões e obuses, e o emprego da aviação em combate obrigaram as fortificações a se enterrarem, tornando-as invisíveis : Linha Maginot, na França; Forte dos Andradas, no Porto de Santos. Essas fortificações, embora erguidas com solidez suficiente para durar séculos, já não têm mais utilidade operacional, exceto algumas que ainda hospedam unidades militares modernas. É importante, por isso, que a sociedade brasileira se mobilize com o propósito de resgatar a memória nacional pelo viés da defesa militar, fundamentada em longa história de povoamento e conquistas territoriais. Hoje, as posições de artilharia são virtuais (foguetes e mísseis balísticos lançados de posições fugazes). A arquitetura Militar de posição fixa chegou ao seu final e as fortificações sobreviventes perderam a aptidão para o combate. Já não se ouve o troar dos seus canhões.

47 PROCESSO INDICATIVO PARA PATRIMÔNIO MUNDIAL EDUCAÇÃO PATRIMONIAL _ Atividades experimentais Com o propósito de incentivar a produção de trabalhos acadêmicos e/ou técnicos sobre o patrimônio histórico-militar, estamos desenvolvendo diversas atividades na área da Educação Patrimonial, visando aproveitar a inclusão de dezenove (19) fortificações coloniais do Brasil na Lista Indicativa 2015, da UNESCO_ Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura_ para titulação como Patrimônio Mundial. O caminho a percorrer pode ser longo, mas é importante persistir neste bom combate. Estamos, portanto, reeditando este livro na versão On Line, atualizando-o e direcionando-o para um conjunto de ações educativas relacionadas com o nosso patrimônio cultural, buscando alcançar pessoas que se reúnem para construir e dividir novos conhecimentos, investigar para conhecer melhor, entender e transformar a realidade que nos cerca (IPHAN). O Estado de São Paulo deve obter, no médio ou longo prazo, o primeiro monumento histórico nacional a ser reconhecido como Patrimônio da Humanidade. Estão na Lista Indicativa 2015, a Fortaleza de Santa de Santo Amaro, Guarujá, e o Forte São João, Bertioga. O Ministério da Cultura, por meio do IPHAN_ Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional_, fez a parte técnica de sua competência. Resta agora a sociedade local manifestar sua aprovação e reconhecer a importância desta distinção pela Unesco. O aproveitamento turístico-cultural destas e de outras fortificações coloniais que permeiam o vasto perímetro da América de origem portuguesa está sendo desenvolvido com muita eficiência por diversas organizações pública e privadas, responsáveis pela administração destes invólucros arquitetônicos de origem militar.

48 Sobre a Lista Indicativa 2015, Unesco, consulte: Patrimônio Cultural do Brasil Lista indicativa 2015: <buscar> Lista Indicativa 2015 Unesco Breves históricos e muitas fotos das 19 fortificações coloniais incluídas na Lista Indicativa: Sobre as fortificações de defesa do Porto de Santos na Lista Indicativa: 1edicao/videos/t/edicoes/v/baixada-santista-pode-colocar-bens-da-regiao-na-listada-unesco/ / Documentário: PORTO DE SANTOS_ Uma história das fortificações da Baixada Santista. Petruccio Araújo. ProAC_ Programa de Apoio à Cultura do Estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Patrimônio Mundial,

49 Caminhos a percorrer Os próximos passos devem ter a seguinte sequência: 1_ Nomeação de um Comitê Técnico pelo IPHAN para a elaboração de um dossiê da candidatura. Devem participar deste Comitê, pessoas responsáveis pelos bens patrimoniais, governos municipais e estaduais e outras instituições ou profissionais que possam contribuir para a elaboração do dossiê e pela condução da candidatura. 2_ Após análise e aprovação pelo governo do Brasil, o dossiê será enviado ao Centro de Patrimônio da Unesco. 3_ Se o dossiê for aceito pela UNESCO, o ICOMOS/ICOFORT _ _ fará a análise por meio de seus membros efetivos (especialistas em fortificações, no caso). 4_ O ICOFORT designa três (3) especialistas _ um deles virá ao Brasil para avaliação in loco, com participação do Comitê Técnico e da equipe que elaborou o dossiê. Esta avaliação pode conter recomendações e diligências a serem cumpridas. 5_ Os três especialistas do ICOFORT emitem um relatório (base) para o Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO, para inclusão ou não das fortificações constantes da Lista Indicativa/2015, do governo do Brasil. Como se pode observar, o caminho a percorrer é longo, mas nada significativo diante das fortificações construídas entre os séculos XVI e XVII e que permanecem de pé, desafiando os séculos, as intempéries e, por vezes, o terrível abandono.

50 As fotos das dezenoves (19) fortificações que ilustram este capítulo estão nas capas das revistas DaCultura, disponíveis no site: Estão na mesma ordem das indicações do site: <lista indicativa 2015 Unesco> Na fronteira Oeste

51 Na Foz do Amazonas No Nordeste

52

53

54

55 No Leste

56 No Sudeste

57 No Sul Estão na Lista Indicativa da UNESCO / 2015, o Forte São João, 1532 /1551, Bertioga a Fortaleza de Santa de Santo Amaro, 1584, Guarujá, (nºs 16 e 17 acima). O MinC, por meio do IPHAN, fez a proposta e a parte técnica de sua competência. Resta agora a sociedade local manifestar sua aprovação e reconhecer a importância desta distinção pela UNESCO.

58 PROJETOS EXPERIMENTAIS _ EDUCAÇÃO PATRIMONIAL As atividades experimentais indicadas abaixo das quais os autores, individualmente ou em dupla, tiveram participação ativa estão nesta linha de atendimento para construção de um dossiê reforçando este pedido do governo do Brasil. 1_ Circuito dos Fortes _ Porto de Santos 2_ Roteiros dos Fortes _ Porto do Rio de Janeiro 3_ Proposta de folder para roteiros em fortificações do estuário de Santos 4_ Corrida dos Fortes 5_ Reconstituição da fundação da Cidade do Rio de Janeiro_ 450 anos depois... 6_ Roteiros para palestras (sugestões)

59 1_ CIRCUITO DOS FORTES _ SANTOS, SP O aproveitamento turístico-cultural deste fantástico sistema defensivo colonial, com a denominação de Circuito dos Fortes, surgiu por iniciativa do governo do Estado (Resolução SCTED - 04, de 11/02/ 2004) com a finalidade promover o resgate de um rico patrimônio histórico-militar, representado por estas três cortinas de fortificações coloniais, acrescentando-se a Casa do Trem Bélico como hub do projeto turístico. As três cortinas de defesa estavam desdobradas conforme mapa a seguir, tendo: 1) ao norte, o Forte São João (1551) e o Forte São Felipe (1557), substituído pelo Forte São Luiz (1770); 2) ao sul, a Fortaleza de Santo Amaro (1584), o Forte Augusto (1734) e o Fortim do Góes (1767); e, 3) ao centro (defesa aproximada), o Forte Nossa Senhora do Monte Serrat (1543) e a Fortaleza Vera Cruz do Itapema 1738). O pequeno reduto invocando Nossa Senhora do Monte (...) foi demolido em 1876 para dar lugar ao prédio da Alfândega (...). Para prover o apoio logístico militar às fortificações, foi erguida a Casa do Trem Bélico (1734), no centro da cidade velha de Santos.

60 SUGESTÕES para a realização do Circuito dos Fortes, contemplando as atividades portuárias, no estuário de Santos, pela mesma rota dos corsários, piratas e navegantes do mundo inteiro: 1_visite a Casa do Trem Bélico, com a alternativa de um passeio de bonde para conhecer o centro histórico de Santos; 2_ prossiga pela perimetral do porto, contemplando o terminal marítimo de passageiros Giusfredo Santini, até alcançar o terminal náutico da Ponta da Praia e tome uma catraia com destino à Fortaleza de Santo Amaro; 3_ retornando ao terminal náutico, embarque numa escuna, pois ela faz o mesmo percurso pelo estuário em direção a Alfândega (local onde ficava o Forte Nossa Senhora do Monte Serrat), contemplando os terminais portuários e a Fortaleza de Itapema, retornando ao mesmo local de partida; 4_ na Ponta da Praia, visite o antigo Forte Augusto, hoje Museu de Pesca, o Aquário de Santos e outras atrações turísticas situadas na Barra de Santos;

61 5_ para ir mais longe, basta atravessar de balsa para Guarujá e seguir rumo a Bertioga a fim de visitar o Forte São João e contemplar as ruínas do Forte São Luís. 6_ as fortificações do período republicano_ Fortaleza de Itaipu (1902), Praia Grande e Forte dos Andradas (1942), Guarujá, hospedam unidades operacionais modernas do Exército Brasileiro e as visitas, aos finais de semana, dependem de agendamento prévio. V H Mori

62 Para os participantes que desejarem conhecer esta mesma história, pelo viés da economia açucareira, sugerimos uma visita ao Engenho dos Erasmos, primeiro projeto manufatureiro do Brasil, tendo Martim Afonso de Souza como seu idealizador. O primeiro donatário da Capitania de São Vicente iniciou a exploração econômica do açúcar, pois a sua expedição, além de evangelizadora, era também de fixação de colonos para explorar economicamente a sua maior colônia além mar.

63

64 2_ ROTEIROS DOS FORTES _ RIO DE JANEIRO, RJ Projeto desenvolvido pelo LTDS/COPPE/UFRJ, em parceria e cm os apoios institucionais indicados no folder ao lado.

65 A Baía de Guanabara tinha duas linhas de defesa no período colonial. As fotos a seguir são das fortificações ainda existentes e que estão sob jurisdição do Exército Brasileiro. Fonte:

66 3_ PROPOSTA DE FOLDER PARA ROTEIROS EM FORTIFICAÇÕES DO ESTUÁRIO DE SANTOS O folder abaixo, frente e verso no formato de imagens, está estruturado para reprodução em uma folha de papel A4, colorido ou preto e branco. Deve ser dobrado duas vezes a fim de caber numa bolsa ou num bolso. Basta copiar e ampliar para a folha de papel A4, formato paisagem. Frente do folder

67 Verso do folder Ao reproduzir o folder, coloque uma mensagem de apoio...

68 4_ CORRIDA DOS FORTES Todos os anos, diversas instituições da Baixada Santista somam esforços no Esporte e na Cultura - mens sana in corpore sano - para homenagear o Exército Brasileiro nas comemorações alusivas aos aniversários da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, Forte dos Andradas, Guarujá, SP. A primeira Corrida dos Fortes ocorreu em 1994, conforme consta do Noticiário do Exército n o 8.780, de 07/04/1994, Brasília, DF, e tem o propósito de resgatar laços históricos e culturais da região metropolitana da Baixada Santista, unindo a Fortaleza de Santo Amaro ao Forte dos Andradas. O percurso de 10 Km se desenvolve ao longo de uma estrada do período colonial, com visual deslumbrante, assentada sobre uma antiga e sinuosa trilha de burros que acompanha o sopé do contraforte de uma pequena serra litorânea situada ao sul da Ilha- Município de Guarujá, SP. A sinuosa trilha único acesso terrestre à Fortaleza de Santo Amaro ficou conhecida como "estrada da pouca farinha" devido aos espinhos da vegetação ciliar que rasgavam os sacos de farinha conduzidos por tropas de burros para abastecer a Fortaleza e a comunidade vizinha de Santa Cruz nos Navegantes.

69 A pequena serra litorânea ao sul da Ilha de Santo Amaro protege com seus rochedos a barra de Santos, amansando as águas do estuário que abriga o maior porto da América do Sul. Na embocadura do estuário, em sítio histórico de exuberante beleza natural, Felipe II, rei de Espanha e Portugal (Coroa Ibérica: ) mandou erguer, a partir de 1584, as rústicas e exuberantes muralhas da Fortaleza de Santo Amaro, hoje monumento histórico nacional e Museu Histórico de Guarujá patrimônio de todos nós. Na outra extremidade da serra litorânea, a Leste e voltada para o Atlântico Sul, encontra-se o Forte dos Andradas, erguido a partir de 1942, na iminência da participação do Brasil na II Guerra Mundial. Os promotores e apoiadores da Corrida dos Fortes buscam inserir neste evento esportivo um contexto histórico fundamentado no fantástico sistema de proteção militar do Porto de Santos. Tal sistema defensivo foi desenvolvido desde 1532 até 1942, deixandonos um legado arquitetônico comporto por oito fortificações, dentre as quais, a primeira e a última construídas no Brasil: Forte São João, 1551, e Forte dos Andradas, Algumas destas fortificações foram abandonadas, descaracterizadas, esquecidas e quase perdidas na poeira do tempo. Porém, as que foram preservadas fazem parte de outro circuito similar de integração regional denominado Circuito dos Fortes, criado em 2004 pelo governo do Estado de São Paulo, com propósitos descritos no site: em três idiomas.

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