Características Gerais dos Ecossistemas Terrestres Originais da Área de Estudo

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1 7.2. Meio Biótico Flora Características Gerais dos Ecossistemas Terrestres Originais da Área de Estudo O Estado de Santa Catarina pode ser dividido em seis regiões fitogeográficas: Vegetação da Restinga ou Litorânea, Floresta Tropical Atlântica, Floresta Nebular, Floresta de Araucária ou dos Pinhas, Campos do Planalto e a Floresta Subtropical da Bacia do Rio Uruguai (KLEIN, 1978; 1981; FATMA, 2001; ALVES & BOURSCHEID, 2009). Destas, somente as vegetações de Restinga, Mangue e da Floresta Tropical Atlântica (Floresta Ombrófila Densa) acompanham o Oceano Atlântico (FALKENBERG, 1999; ALVES & BOURSCHEID, 2009). A vegetação de Restinga, de acordo com a Resolução CONAMA N o 261/99, é definida como: Entende-se por restinga um conjunto de ecossistemas que compreende comunidades vegetais florísticas e fisionomicamente distintas, situadas em terrenos predominantemente arenosos, de origens marinhas, fluvial, lagunar, eólica ou combinações desta, de idade quartenária, em geral com solos pouco desenvolvidos. Estas comunidades vegetais formam um complexo vegetacional edáfico e pioneiro, que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies e terraços. Contudo, Falkenberg (1999), em seu estudo que subsidiou a referida Resolução afirma que, assim como a restinga, a Floresta Ombrófila Densa eventualmente se aproxima do oceano, ocupando as planícies arenosas, também conhecidas como terras baixas. A Floresta Ombrófila Densa que ocorre sobre sedimentos da Estudo de Impacto Ambiental EIA

2 planície costeira de origem quaternária é denominada como Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas (KLEIN, 1984; SANTA CATARINA, 1986; VELOSO et al., 1991; IBGE, 1992; IBAMA, 2001), sendo também reconhecida como Floresta Tropical da Planície Quaternária (KLEIN, 1978) ou Mata Pluvial na Planície Quartenária (VELOSO & KLEIN, 1961; KLEIN, 1981; ALVES & BOURSCHEID, 2009). A Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas é uma das cinco formações distintas da Floresta Ombrófila Densa reconhecidas por Veloso et al. (1991) e pelo Manual Técnico da Vegetação Brasileira (IBGE, 1992). Essa formação geralmente está situada pouco acima do nível do mar nas planícies formadas pelo assoreamento, devido à erosão existente nas serras costeiras e nas enseadas marítimas (IBGE, 1992; SILVA, 2007; ALVES & BOURSCHEID, 2009). A restinga e o manguezal fazem parte da Formação Pioneira, por se tratarem de uma vegetação da primeira ocupação de terrenos rejuvenescidos, sendo a primeira de influência marinha, e a segunda, de influência fluviomarinha (VELOSO et al., 1991; IBAMA, 2001; IBGE, 1992; 2004a; 2004b; 2008; ALVES & BOURSCHEID, 2009). Trata-se no caso da restinga, de uma vegetação de primeira ocupação de caráter edáfico, que ocupa os terrenos rejuvenescidos pelas seguidas deposições de areias marinhas nas praias e restingas (IBGE, 1992). A designação vegetação edáfica de primeira ocupação prende-se assim a uma tentativa de conceituar comunidades localizadas, sem ligá-las prioristicamente às regiões clímaces, pois a vegetação que ocupa uma área com solo em constante rejuvenescimento nem sempre indica estar a mesma no caminho da sucessão para o clímax da região circundante. As vegetações da orla marítima e dos pântanos, ambas, semelhantes entre si, em qualquer latitude ou longitude do País, sempre possuem plantas adaptadas aos parâmetros ecológicos do ambiente pioneiro. Isto talvez sugira a causa de estarem estas comunidades ligadas a famílias e gêneros do universo tropical psamófilo e hidrófilo, seja através da dispersão de seus ecótipos, ou seja, através da adaptação ao ambiente Estudo de Impacto Ambiental EIA

3 especializado tropical, cujos fatores limitantes, em geral, determinaram ecótipos de distribuição universal, como é o caso dos gêneros: Remirea das praias, Salicornia das áreas psamófilas, Rhizophora e Avicennia dos manguezais e Typha das áreas pantanosas (IBGE, 1992). As comunidades vegetais que recebem influência direta das águas do mar apresentam como gêneros característicos das praias: Remirea e Salicornia. Seguem-se em áreas mais altas afetadas pelas marés equicionais, as conhecidas Ipomea pes-caprae e Canavalia rosea, além dos gêneros Paspalum e Hidrocotyle. As duas primeiras são plantas escandentes e estoloníferas que atingem as dunas, contribuindo para fixá-las. Outros gêneros associados a este plano mais alto das praias contribuem para caracterizar esta comunidade pioneira e dentre eles merecem destaque: Acicarpha, Achyrocline, Polygala, Spartina, Vigna e outros. Uma espécie de Palmae (ochlospécie) que ocorre nas restingas desde o Estado do Amapá até o Estado do Paraná é a Allagoptera maritma, provável vicariante da A. campestre da Savana planáltica do interior brasileiro (IBGE, 1992). Nas dunas propriamente ditas, a comunidade vegetal apresenta-se dominada por nanofanerófitos onde o Schinus terebenthifolius e a Lythraea brasiliensis imprimem à mesma um caráter lenhoso. Destacam-se também os gêneros Erythroxylon, Myrcia, Eugenia e outros de menor importância associativa (IBGE, 1992). Os manguezais são encontrados em ambientes rasos, principalmente em baías, de reentrância do mar e desembocaduras de rios (KLEIN, 1978). A restinga é encontrada em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies e terraços (CONAMA 261/99; FALKENBERG, 1999). Já a Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas encontra-se na Planície Costeira Interna (TEIXEIRA et al., 1986; BRACK, 2006) em altitudes entre o nível do mar até aproximadamente 30 m (SANTA CATARINA, 1986; REIS et al., 2000; ALVES & BOURSCHEID, 2009). Na composição florística do manguezal predominam espécies arbustivas e pequenas árvores como a Avicennia schaueriana, Laguncularia racemosa, Estudo de Impacto Ambiental EIA

4 Rhizophora mangle e as herbáceas Spartina spp. (KLEIN, 1978; 1981; 1984; PANITZ, 1993; SILVA, 2001). Nas áreas de transição do manguezal, observamse principalmente Hibiscus tiliaceus e Acrostichum aureum (DORNELES et al., 2006; ALVES & BOURSCHEID, 2009). No que diz respeito à caracterização da Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas, esta é reconhecida pela ochloespecie (isto é, espécie de ampla distribuição exibindo ao longo de sua área de ocorrência uniformidade morfológica) Tapirira guianensis, assim como Calophyllum brasiliensis e Ficus organensis na Região Sul e Sudeste do Brasil (FLEIG, 1989; VELOSO et al., 1991; IBGE, 1992; ALVES & BOURSCHEID, 2009). Segundo Klein (1978), na vegetação primária ao longo do litoral e encosta centro-norte catarinense, localizadas sobre as planícies quaternárias setentrionais, predominava um dos agrupamentos mais importantes desta floresta representados por Tapirira guianensis, Ocotea odorifera, Ocotea aciphylla, Nectandra oppositifolia, Calophyllum brasiliensis, Alchornea triplinervia e Ficus organensis. O autor ainda afirma que esta formação vegetacional faz parte de uma das sub-áreas da Floresta Tropical Atlântica (também denominada Floresta Ombrófila Densa), sendo identificada no Mapa Fitogeográfico do Estado de Santa Catarina (FATMA, 2001; ALVES & BOURSCHEID, 2009). A Resolução CONAMA N o 261/99 em nenhum momento faz esta menção, sendo que a Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas é uma fitofisionomia distinta, amplamente reconhecida no meio acadêmico/científico e pela principal instituição provedora de dados e informações sobre o país, o IBGE (ALVES & BOURSCHEID, 2009). A restinga compreende vegetações de ocupação pioneira e de origem mais recente, ao passo que nas planícies mais antigas, principalmente de sedimentos pleistocênicos, desenvolve a Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas, uma tipologia vegetacional mais evoluída e homogênea do que as Formações Pioneiras (JASTER, 1995; ALVES & BOURSCHEID, 2009). Estudo de Impacto Ambiental EIA

5 A conceituação da Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas do Estado de Santa Catarina, está de acordo com o Mapa da Vegetação do Brasil (IBGE, 2004a) que serviu como base técnica para definição das áreas de aplicação da Lei /06 (IBGE, 2009; ALVES & BOURSCHEID, 2009). A fisionomia arbórea da restinga catarinense possui estratos arbustivos e herbáceo/subarbustivo geralmente bem desenvolvido, apresentando a maior riqueza de espécies vasculares do Brasil (FALKENBERG, 1999) composta por uma densa aglomeração de plantas, principalmente da família das Myrtaceae (BRESOLIN, 1979), além de uma expressiva diversidade de epífitas (WAECHTER, 1992 apud FALKENBERG, 1999) e trepadeiras (KIM, 1996 apud FALKENBERG, 1999). Ao passo que a Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas catarinense apresenta uma grande uniformidade na sua composição e fisionomia, devido à abundância de um pequeno grupo de árvores seletivas e exclusivas, geralmente esparsas no ambiente, muitas vezes ocorrendo em planícies úmidas que condicionam uma floresta de estratos pouco desenvolvidos e um tapete concentrado de bromélias terrícolas (VELOSO & KLEIN, 1961; KLEIN, 1978; 1984; NEGRELLE, 2006), além de uma composição pobre de trepadeiras (LEITE & KLEIN, 1990; ALVES & BOURSCHEID, 2009). Reitz (1961), o maior expoente da botânica catarinense, descreveu as etapas da sucessão vegetal até o surgimento de uma comunidade clímax, retratada principalmente pelas condições edáficas e climáticas que podem determinar a formação. Segundo o autor, na parte que diz respeito à helossera (hidrossera em água doce, ou seja, sucessão ecológica em ambientes de baixa salinidade), ele descreve o início da sucessão no que chamou de etapa submersa. Esta é sucedida pela etapa flutuante e, sucessivamente pela etapa da ciperáceas, das trufeiras, paludosa, brejosa e, enfim, o que chamou de etapas subsequentes. A descrição desta etapa segue abaixo (ALVES & BOURSCHEID, 2009): Aos poucos o terreno torna-se menos úmido e vai aparecendo uma vegetação mais robusta que é a transição natural para a formação hidrófila da mata pluvial. Os elementos desta formação como Tabebuia umbellata, Ficus organensis, Arecas trumromanzoffianum, Euterpe edulis, vão aos Estudo de Impacto Ambiental EIA

6 poucos estendendo sua dominância sobre os outros. Espécies como Rheedia gardneriana, Calophyllum brasiliense, Alchornea triplinervia, diversas Mirtáceas entremeadas nuns lugares de Ananas fritz-mülleri e noutros de Bromelia antiacantha e outras Bromeliáceas são o que há de mais típico nestas associações. Muitas vezes estas comunidades pertencem à categoria de matas ciliares que em estreitas faixas de vegetação acompanham as margens de sangradouros, rios ou lagoas). Tratando-se de uma helossera, a sucessão levaria à formação de uma mata pluvial, ou seja, uma Floresta Ombrófila. Este tipo de ambiente é caracterizado pelo lençol freático superficial que torna o solo extremamente úmido e seletivo para a vegetação. Esta condição tende a se alterar ao longo do desenvolvimento sucessional do ambiente, acumulando com o tempo cada vez mais sedimentos, aumentando a distância entre a superfície do solo e o lençol freático e reduzindo gradualmente a umidade do solo (ALVES & BOURSCHEID, 2009). A sucessão de ambientes de restinga é descrita na obra supracitada de Reitz (1961) como xerossera arenosa. O autor explica a origem desta vegetação: Tão pronto que as rochas beira mar ou as areias da praia não estejam mais sob o influxo das águas oceânicas se origina uma vegetação xerófita: naquelas, líquenes e nestas, fanerógamos que, após as diversas etapas de sua evolução, como a hidrossera, terminam em uma comunidade mesofítica semelhante. Esta xerossera arenosa compreende o que se entende por vegetação de restinga no meio acadêmico/científico. No entanto, o autor coloca que ao final da evolução sucessional ambas as formações tendem a formar comunidades climáxicas semelhantes, o que dificulta que as diferenças sejam estabelecidas apenas pela análise da composição florística destas formações. Ou seja, após milhares de anos de sucessão na helossera, espera-se encontrar um ambiente seco e arenoso semelhante ao clímax da xerossera arenosa, com deposição de sedimento arenoso eólico, embora etapas anteriores da helossera sejam física e floristicamente diferentes (ALVES & BOURSCHEID, 2009). Estudo de Impacto Ambiental EIA

7 Dessa forma, pode-se ressaltar outra diferença essencial entre a Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas e a Restinga Arbórea, que reside na origem de ambas as formações vegetais, sendo a primeira originada a partir de corpos de água isolados e a última a partir de ambientes arenosos secos (ALVES & BOURSCHEID, 2009). Naturalmente, a sucessão ocorre de forma mais rápida na xerossera, situação na qual o substrato já se encontra formado. Estas duas florestas possuem relação muito próxima, uma vez que ambas se desenvolvem sobre solos arenosos de origem quaternária, permitindo, em alguns casos, que muitas de suas espécies ocorreram em ambas as formações. Silva (1999) em seu trabalho intitulado Diagnóstico das Restingas do Brasil reconhece a dificuldade da distinção florística e estrutural entre a Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas e a Floresta da Restinga (ALVES & BOURSCHEID, 2009). Semelhança na composição florística catarinense pode ser reconhecida entre a Resolução do CONAMA 4/94, que dispõe sobre os estágios sucessionais da vegetação da Mata Atlântica, e a Resolução do CONAMA 261/99 e a Resolução do CONAMA 417/09, que dispõe sobre os estágios sucessionais da vegetação de restinga (ALVES & BOURSCHEID, 2009). Das 23 espécies descritas para os diferentes estágios da Floresta Ombrófila Densa, 10 são citados nos estágios da Restinga Arbórea, conforme segue a Tabela 107 (ALVES & BOURSCHEID, 2009). Tabela 107. Comparação entre a composição florística da Floresta Ombrófila Densa e a Restinga Arbórea, citadas nas Resoluções CONAMA N 04/94, N 261/99 e N 417/09 (ALVES & BOURSCHEID, 2009). Resolução CONAMA N 04/94 Resoluções CONAMA N 261/99 e Nº417/09 Floresta Ombrófila Densa Estágio Restinga Arbórea Estágio Pteridium aquilium Inicial Pteridium aquilium inicial Melinis minutifora Inicial Melinis minutifora Inicial Andropogon bicornis Inicial Andropogon bicornis Inicial Bidens pilosa Inicial Bidens pilosa inicial Baccharis dracunculifolia Inicial Baccharis dracunculifolia Inicial e médio Estudo de Impacto Ambiental EIA

8 Resolução CONAMA N 04/94 Resoluções CONAMA N 261/99 e Nº417/09 Floresta Ombrófila Densa Estágio Restinga Arbórea Estágio Dodonea viscosa Médio Dodonea viscosa inicial Rapanea ferruginea (sinônima de Myrsine coriacea) Médio Myrsine coriacea médio Psychotria longipes avançado Psychotria spp. Cecropia adenopus (sinônima de Cecropia glazioui) médio e avançado avançado Cecropia glazioui médio Alchornea triplinervia avançado Alchornea triplinervia avançado Contudo, a fitofisionomia (formação) predominante deverá ser dada pelas espécies dominantes e pelos agrupamentos formadas entre as mesmas. Para isso, estudos florísticos que considerem as associações entre as comunidades vegetacionais, juntamente com abordagens fitossociológicas, fornecerão informações para esse reconhecimento (ALVES & BOURSCHEID, 2009). Historicamente, diversos pesquisadores e taxonomistas botânicos têm reconhecido diferenças nas características ecológicas das espécies que definem os ambientes onde estas podem ou não ocorrer (REITZ, ). A fitofisionomia é uma expressão dos fatores físico-químicos (além de biológicos intrínsecos ao ecossistema) que servem como condicionantes à ocorrência das espécies em determinados ambientes (ALVES & BOURSCHEID, 2009) Estrutura e Composição Florística Original da Área de Estudo Floresta Ombrófila Densa (Floresta Atlântica) é uma formação vegetal exuberante, complexa e subdividida em sub-formações, quanto à composição, estrutura e aspecto fitofisionômico. Ocupa grande parte do estado, margeando o Oceano Atlântico e ao mesmo tempo estendendo-se em direção ao interior, no Vale do Itajaí. Ao norte da costa catarinense, bem como no Vale do Itajaí, as encostas são muito íngremes, formando vales estreitos e profundos, cobertos por Estudo de Impacto Ambiental EIA

9 densa floresta até quase o alto. Nos topos dos morros há uma vegetação bem característica, conhecida como mata nebular. Os remanescentes intactos ou regenerados a muito tempo da Floresta Atlântica é formada por grupos arbóreos densos, intercalados por diversos estratos compostos por árvores, arvoretas e arbustos. A sequência segue com o estrato das árvores, arvoretas, arbustos e por último o estrato herbáceo. Apresenta ainda uma diversidade de epífitas, representadas pelas bromeliáceas, orquidáceas, aráceas, piperáceas, gesneriáceas, cactáceas e diversas famílias de samambaias (Pteridófitas) e grande número de lianas lenhosas. Nas encostas da Serra do Mar, domina o estrato das árvores: Sloanea guianensis (laranjeira-do-mato), Ocotea catharinensis (canela-preta), Guapira opposita (maria-mole), o Brosimopis lactescens (leiteiro) e o Chrysophyllum viride (aguaí). No estrato abaixo dominam a juçara ou palmiteiro (Euterpe edulis). Na parte caracterizada por florestas de encostas íngremes, a composição era bastante complexa, predominando a Ocotea catharinensis (canela-preta), associada à Chrysophyllum viride (aguaí) e ao palmiteiro (Euterpe edulis). Nas encostas íngremes e em morros, encontrava-se uma vegetação caracterizada pela presença do Baguaçu (Talauma ovata), maria-mole (Guapira opposita), peroba-vermelha (Aspidosperma olivaceum), bicuíba (Virola oleifera), além de adensamentos de palmiteiros. Segundo Leite e Klein (1990) e Negrelle (2002), a Floresta Ombrófila Densa possui quatro características tropicais, mesmo situada em zona extratropical nos estados do Paraná e Santa Catarina. São a ausência de um período seco, temperaturas médias acima de 15ºC e a alta umidade que caracterizam esta formação florestal IBGE (1992). De acordo com o Mapa de Vegetação do Brasil, editado pelo IBGE (BRASIL, 1993) e o Mapa Fitogeográfico de Santa Catarina (KLEIN, 1978), a vegetação original da vertente litorânea de Santa Catarina, em sua maior parte, uma densa floresta pluvial tropical, chamada Floresta Ombrófila Densa na nomenclatura Estudo de Impacto Ambiental EIA

10 brasileira (VELLOSO et al., 1990). Embora localizada em zona de clima subtropical, esta floresta mostra todas as características da floresta pluvial tropical: grande riqueza específica (estudos realizados mostram que foram registradas 359 espécies arbóreas e arbustivas, pertencentes a 72 famílias, num trecho de mata de ha na Serra do Itajaí, Município de Blumenau (SEVEGNANI et al., 2003); existência de vários estratos; de altos valores de biomassa; de muitos cipós e lianas; de epifitismo; de alto grau de endemismo e de espécies raras; de grande especialização das relações entre flora e fauna; e dominância de vetores animais nas síndromes de polinização e dispersão das plantas (VIBRANS, 2003). Klein (1979/80) e Sevegnani (2002) descreveram detalhadamente a flora e a vegetação da vertente Atlântica de Santa Catarina. Estes autores reconhecem quatro formações da Floresta Ombrófila Densa, com aspectos e composição de espécies diferentes: Das terras baixas (nas planícies aluviais até uma altitude de 30m); Submontana (em altitudes entre 30 e 400 metros); Montana (entre 400 e 800 metros); Altomontana (localizada acima de 800 m de altitude) (VIBRANS, 2003) Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas A vegetação original da área de estudo era caracterizada pelas Matas Situadas em Solos Constantemente muito Úmidos das Planícies Quaternárias, com dominância de Ficus organensis e Calophyllum brasiliense. Nos solos acentuadamente higromórficos e que durante todo o ano se encontram com um teor de umidade bastante elevado, bem como se transformam durante as chuvas mais intensas, em charcos, observamos um tipo de mata muito uniforme, na qual o estrato superior é sensivelmente dominado por Ficus organensis (figueira-de-folha-miúda) e Calophyllum brasiliense (olandi ou guanandi), imprimindo pelo seu porte, bem como, sobretudo pelas suas bem formadas copas, a este tipo de vegetação, seu cunho próprio e característico. A Estudo de Impacto Ambiental EIA

11 abundância e a frequência destas dominantes é mais ou menos expressiva, conforme a variação da umidade local do solo. Assim, nos locais excessivamente úmidos, predomina Calophyllum brasiliense, que chega a perfazer aproximadamente 70% da cobertura da sinúsia superior enquanto nesta situação Ficus organensis chega apenas 25 até 30%. À medida que o solo vai se tornando menos encharcado, aumentam gradativamente a frequência e a abundância de Ficus organensis, diminuindo, proporcionalmente, a abundância e a frequência de Calophyllum brasiliense (KLEIN, 1979). Nas áreas dominadas por Calophyllum brasiliense, a sinúsia arbórea era muito homogênea, quase exclusivamente formada pelas densas e escuras copas destas árvores, que imprime a este tipo de grupamento uma fácies própria, em virtude de suas cores que contrastem sensivelmente com as das demais copas. Nos solos menos encharcados podemos observar o aparecimento das seguintes árvores, que, por vezes, podem constituir-se em subdominantes além de Ficus organensis que quase sempre faz parte integrante deste tipo de matas edáficas: Tapirira guianensis (cupiúva), Inga striata (ingá-de-quatro-quinas) e Tabebuia umbellata (ipê-da-várzea ou ipê-amarelo) (KLEIN, 1979). Neste tipo de matas apareciam ainda, na sinúsia das árvores: Alchornea (tanheiro), Nectandra rigida (canela-garuva ou canela-amarela), Andira anthelminthica (pau-angelim) e outras. Como elemento arbóreo de infiltração observamos, comumente, a Talauma ovata (baguaçu). O estrato herbáceo era constituído, ora, por um denso grupamento de Calathea sp. (caeté), ora de Nidularium innocentii var. parxianum, ora de Bromelia antiacantha (banana-do-mato) (KLEIN, 1979). Comparando com o rico epifitismo reinante na floresta da encosta atlântica, verificava-se nas matas das planícies quaternárias, tanto nos troncos como, sobretudo nos ramos das árvores um pequeno número de espécies de epífitas, predominando em geral os representantes das Bromeliáceaes e Aráceas. As espécies mais comuns de Bromeliáceas eram sem duvida: Aechmea nudicaulis Estudo de Impacto Ambiental EIA

12 var. cuspidata, formando por vezes densas populações, compostas por dezenas de exemplares, cobrindo parcial ou quase totalmente os ramos das árvores, principalmente de figueiras. Outras bromélias muito comuns eram: Vriesea philippo coburgii, V. vagans e V. gigantea, localizadas principalmente nos ramos médios e inferiores, enquanto nos troncos são bastante freqüentes a Vriesea incurvata e a V. carinata, emprestando assim, ao interior da mata e o seu cunho característico. Entre as aráceas epifíticas predominavam Philodendron imbe e algumas espécies de Anthurium. Havia relativamente poucos representantes de Orquidáceas e entre as que apresentam flores vistosas sobressai a Cattleya intermedia, que é a mais comum. Muitas vezes se encontra associada com Aechmea nudicaulis var. cuspidata, formando um belo conjunto. Nos troncos eram freqüentes representantes do gênero Pleurothallis que apresentam flores em geral muito pequenas (KLEIN, 1979) Composição Florística nas Áreas de Influência do Empreendimento A delimitação das áreas de influência de um determinado projeto é um dos requisitos legais para avaliação de impactos ambientais (Resolução CONAMA Nº 01/86), constituindo-se em etapa fundamental para a elaboração do diagnóstico ambiental. As áreas de influência são apresentadas no capítulo 6, Figura 76, Figura 77 e Figura Área de Influência Indireta (AII) A área de influência indireta (AII) representada pelo Município de Itapoá, que compreende grande parte da Bacia Hidrográfica do rio Saí-Mirim, abrange diferentes fitofisionomias vegetais (Figura 526). A vegetação desse município é composta, principalmente, por florestas, banhados, restingas e manguezais. Essas florestas podem ser classificadas como pertencente aos domínios da Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas (IBGE, 1992) ou Matas das Planícies Quaternárias (VELLOSO & KLEIN, 1961; KLEIN, 1978, 1984) e Floresta Ombrófila Densa Sub-montana, enquanto que os banhados, restingas e manguezais Estudo de Impacto Ambiental EIA

13 pertencem as Áreas de Formações Pioneiras, sendo estas classificações propostas pelo Manual Técnico da Vegetação Brasileira (IBGE, 2004). Figura 526. Perfil esquemático com as formações vegetacionais ocorrentes na Área de Influência Indireta (AII). As principais características das formações de Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas (F.O.D.T.B.) são a localização geográfica, a geomorfologia e a estrutura edáfica nas quais está inserida. A composição de espécies é única, sendo que as comunidades vegetais existentes não se estendem em direção ao sul do Estado de Santa Catarina, as florestas possuem porte médio a grande, com estrutura bem definida em quatro estratos principais descritos a seguir. O estrato arbóreo superior forma um dossel que varia de fechado a aberto, comalgumas espécies emergentes. A altura desse estrato varia de 15 a 20 metros, e é composto, principalmente, por árvores de grande porte como: cupiúva (Tapirira guianensis), o olandi ou guanandi (Calophyllum brasiliense), o ipê-da-várzea (Handroanthus umbellatus), o ingazeiro (Inga edulis), algumas espécies de canelas como Aiouea saligna, Ocotea acyphylla, O. pulchella, Nectandra oppositifolia, além do tanheiro (Alchornea triplinervia), o tapiá-guaçú (A. glandulosa), o pau-de-facho (Aparisthmium cordatum), a maçaranduba (Manilkara subsericea), e o pau-mandioca (Schefflera angustissima). Logo abaixo, encontra-se o estrato arbóreo médio, com alturas entre 6 a 15 metros, caracterizado por espécies arbóreas de menor porte, como o carvoeiro (Amaioua intermedia), o angelim-amargoso (Andira fraxinifolia), a cortiça (Guatteria australis), a caúna (Ilex theezans), o gerivá (Syagrus romanzoffiana), Estudo de Impacto Ambiental EIA

14 o seca-ligeiro (Pera glabrata), as capororocas (Myrsine coriacea, M. hermogenesii, M. venosa) além de uma grande diversidade de guamirins (Calyptrantes lucida, C. eugeniopsioides, Marliera tomentosa, Myrcia racemosa, M. palustres, M. brasiliensis, M. ilheosensis, Eugenia sulcata, entre outras). Nesse interim também se destaca o catiguáp-morcego (Guarea macrophylla), espécie dominante desse estrato. O estrato arbustivo varia entre 2 até 6 metros de altura, caracterizado pela ocorrência de arbustos e indivíduos jovens de espécies arbóreas, as quais pertencem ao grupo sucessional das secundárias iniciais a tardias. Os principais arbustos encontrados são as grindiúvas d anta (Psychotria nuda, P. carthagenensis, P. hastissepala, P. leiocarpa) as pixiricas (Ossaea sanguinea, Clidemia hirta, C. urceollata) as pariparobas (Piper arboreum, P. aduncum) a taquarinha (Merostachys ternata), além das palmerinhas (Bactris setosa, Geonoma schottiana, G. gamiova, G. elegans). O estrato herbáceo varia do nível do solo até os dois (02) metros de altura aproximadamente, com uma notável diversificação de hábitos, desde ervas prostradas, de tamanho diminuto, até subarbustos. São comuns nesse estrato as ervas-de-rato (Coccocypselum spp.) e os caetés (Heliconia velloziana, Ctenanthe sp., Costus arabicus, C. spiralis). Entretanto, a predominância é da família Bromeliaceae, que forma densas comunidades diversificadas sobre o chão da floresta. As espécies mais comuns são os gravatás (Nidularium inocentii, Aechmea ornata, Aechmea gamosepala, Aechmea caudata e Nidularium billbergioides). O estrato herbáceo possui ainda outra comunidade marcante e densa, composta de espécies das famílias Araceae e Marantaceae. As espécies mais comuns são a costela-de-adão (Philodendron bipinnatifidum), o caetézinho (Ctenanthe sp.), a araruta (Maranta arundinacea), entre outras. Algumas espécies são mais raras no estrato herbáceo e em geral possuem ocorrência agrupada, porém, sem formar densas populações, como no caso da saprófita Voyria aphylla, e algumas orquídeas como Liparis venosa, Prescottia sp., Habenaria dutrae, entre outras. Estudo de Impacto Ambiental EIA

15 Existem poucos troncos que não são densamente cobertos por epífitos. As formas mais comuns são plantas herbáceas rosetadas, holoepífitas, basicamente pertencentes à família Bromeliaceae, como Aechmea caudata, A. fasciata, Vriesea spp., Billbergia distachia. Entretanto, algumas espécies de Araceae, hemiepifíticas, uma vez que possuem raízes no solo, são comuns vegetando sobre os troncos de árvores de grande porte, formam malhas densas nos fustes das árvores, como Monstera adansonii e Anthurium scandens. A F.O.D.T.B caracterizada por árvores entre 15 e 20 metros de altura com baixa densidade, ou seja, com estrato superior aberto, permite que a luz do sol penetre no interior da mata, o que favorece o desenvolvimento de bromélias sobre o solo (VELOSO & KLEIN, 1961) e forma sub-bosque denso (Figura 527). Figura 527. Solo coberto por bromélias terrícolas no interior da Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas, Itapoá, SC. Algumas lianas e trepadeiras herbáceas também são comuns ocorrendo sobre ramos e galhos e variam em composição conforme a altura da floresta. Entre estas podemos citar Peltastes peltatus, Heteropsis rigidifolia, Vanilla chamissonis, Marcgravia polyantha, Macfadyena unguis-cati, Mikania vitifolia, Mikania trinervis, Mikania cf. glomerata, Mikania laevigata, Aristolochia trilobata, Dioscorea cf. ovata, Smilax quinquenervea. As orquidáceas são de distribuição Estudo de Impacto Ambiental EIA

16 rarefeita no contingente epifítico sendo que, até o momento, foram encontradas poucas espécies como, Dichaea cogneuxiana, Campilocentrum cf. aromaticum, Acianthera sp., Pleurothallis cf. hypnicola, Cattleya intermedia, Epidendrum latilabre, E. rigidum, Brasilorchis picta, entre outras. Estas florestas possuem contato com outras formações vegetacionais como as áreas de formações pioneiras, próximo ao rio Jaguaruna (mangue) e da linha da praia (restingas). No presente estudo, remanescentes de Floresta Ombrófila Densa Submontana foram observados apenas em morros isolados e nas proximidades do limite oeste da Bacia Hidrográfica do córrego Jaguaruna (Figura 528). Entre as principais espécies observadas, encontram-se Schyzolobium parahyba (garapuvu), Attalea dubia (indaiá), Inga marginata (ingá-feijão), Nectandra oppositifolia (canelaamarela), Clethra scabra (carne-de-vaca), Casearia sylvestris (guaçatonga). Figura 528. Em segundo plano o remanescente de Floresta Ombrófila Densa Submontana na AII. No Município de Itapoá, as formações de Restinga propriamente dita, estão localizadas ao longo dos cordões arenosos próximos à linha da praia (Figura 529), que se estendem em zonas de transição entre as Matas das Planícies Quaternárias e os Manguezais. Estas formações apresentam diferentes Estudo de Impacto Ambiental EIA

17 fitofisionomias na costa de Itapoá, sendo atualmente muito alteradas de suas características naturais, restritas a pequenas áreas nas quais a urbanização ainda não chegou, representadas apenas por pequenos fragmentados isolados. A maior parte da vegetação de Restinga já foi substituída por casas de veraneio ou moradias, restando apenas pequenos núcleos remanescentes, nos quais ocorrem florestas que podem atingir até 15 metros de altura, diretamente em contato com a linha de marés, padrão muito peculiar no litoral catarinense. Figura 529. Estreita faixa de restinga (círculo vermelho) compreendida entre o manguezal e a baía da Babitonga, Itapoá, SC. A restinga herbáceo-arbustiva cobre uma pequena faixa da linha da praia, caracterizada pela predominância de algumas espécies de hábito herbáceo como Blutaparon portulacoides, Hidrocotyle bonariensis, Spartina densiflora, Dalbergia ecastaphyllum, entre outras. Logo após essa faixa de espécies herbáceoarbustivas, encontram-se comunidades formadas por espécies comuns nas restingas arbóreo-arbustivas e outras formações florestais como Myrcia spectabilis, Myrcia palustris, Erythroxylum vaccinifolium, Pouteria beaureparei, Eugenia umbelliflora, Psidium cattleyanum, Myrsine parvifolia, Myrsine coriacea, Myrsine venosa, Dodonaea viscosa, Ocotea pulchella, Clusia criuva, Tibouchina trichopoda, entre outras. Estudo de Impacto Ambiental EIA

18 As áreas de restinga arbóreo-arbustiva parecem localmente bastante descaracterizadas, principalmente por se tratar de terrenos secos e de fácil acesso para moradia. As áreas em estádio inicial de sucessão apresentam espécies herbáceas ou arbustivas, entre elas Andropogon bicornis, Centrosema virginianum, Baccharis caprariifolia, Baccharis trimera, Baccharis singularis, Eupatroium laevigatum, Eupatorium casarettoi, Pterocaulon angustifolium, Cyrtopodium polyphyllum e Epidendrum fulgens. Ainda é possível encontrar pastagens de campos sobre solos arenosos, com cobertura densa, graminóide, composta principalmente por Paspalum spp., Cyperus spp., Rynchospora spp., Panicum aquaticum, Cortaderia selloana, Polygala paniculata, Richardia brasiliensis, e alguns arbustos ou subarbustos, como Tibouchina urvilleana, Tibouchina versicolor e Pterolepis glomerata. As áreas de Manguezais estão localizadas nos estuários de diversos rios da região (Figura 530). Esses sítios estão em geral bem preservados e apresentam características muito semelhantes às originais. O Manguezal varia bastante em sua estrutura desde vegetação predominantemente herbácea até áreas com árvores com até 10 metros de altura. Próximos de sua foz, os rios possuem uma franja de macrófitas aquáticas, sequencialmente substituída pela estrutura arbórea dos Manguezais, no sentido litoral interior. As primeiras comunidades em direção montante são formadas por Aviccenia schaueriana e Languncularia racemosa, em geral atingindo cerca de 6 metros de altura. No entorno dessas formações pode-se verificar a ocorrência de espécies associadas como: Talipariti pernambucense (Hibiscus pernambucensis), Erythrina speciosa e Blechnum serrulatum. Estudo de Impacto Ambiental EIA

19 Figura 530. Aspecto geral do manguezal na Área de Influência Indireta (AII). Na Figura 531 pode ser visualizada a espécie Guatteria australis, árvore de médio porte bastante comum nos sub-bosques das matas de planícies quaternárias da região de estudo, a espécie Trigonia nivea é uma liana comum nas bordas das florestas de restinga e matas de planícies quaternárias, Mandevilla funiformis é uma trepadeira herbácea de bordas de matas de solos úmidos e Xyris savanensis é uma erva de até 50 cm muito comum nos banhados e turfeiras na planície litorânea de Itapoá. Estudo de Impacto Ambiental EIA

20 Figura 531. A=Guatteria australis; B=Trigonia nivea; C=Mandevilla funiformis; D= Xyris savanensis. Fonte: Área de Influência Direta (AID) Levantamento Florístico da Área de Influência Direta - AID Para caracterizar a AID (Área de Influencia Direta) foi realizado o levantamento florístico, entre os dias 07, 08 e 09 de abril de 2013, sendo para isto utilizado o método do caminhamento proposto por Filgueiras et al. (1994). O método do caminhamento consiste em três etapas distintas: Reconhecimento dos tipos de vegetação na área amostrada; Elaboração da lista das espécies encontradas a partir de caminhadas aleatórias ao longo de uma ou mais linhas imaginárias; E análise dos resultados (FILGUEIRAS et al., 1994). Estudo de Impacto Ambiental EIA

21 Segundo Martins (1990), o levantamento florístico é um dos estudos iniciais para o conhecimento da flora de uma determinada área e, portanto, implica na elaboração de uma lista das espécies ali instaladas, sendo de fundamental importância a correta identificação taxonômica dos espécimes. As espécies não identificadas em campo foram coletadas e secas em estufa para posteriormente serem identificadas por especialistas (Figura 532). Figura 532. Espécies não identificadas sendo preparadas para secagem em estufa Resultados do Levantamento Florístico da Área de Influência Direta A flora inserida na área de influência direta (AID) apresenta uma fitofisionomia arbórea de Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas, com solo arenoso contendo alto teor de umidade e, em algumas partes, com lençol freático superficial tornando o solo constantemente encharcado. No entanto, em uma pequena porção da AID pode-se também verificar a presença de formações pioneiras (manguezais), próximo à Estrada da Jaca. Desde 1997 até o momento, abril de 2013, foram catalogadas nos Programas de Monitoramento da Diversidade Florística do Porto Itapoá, Monitoramento da Diversidade Florística e Faunística da Linha de Transmissão 138kV, e também, Estudo de Impacto Ambiental EIA

22 Monitoramento da Diversidade Florística e Faunística da Via de Ligação B1, a presença de aproximadamente 420 spp. vegetais, pertencentes a 100 famílias botânicas na AID do projeto de ampliação do empreendimento (Tabela 108). As famílias com o maior número de espécies na área de estudo são Fabaceae e Bromeliaceae, com 26 espécies cada, seguidas de Myrtaceae e Orchidaceae, que possuem 24 espécies cada. Asteraceae e Poaceae são representadas por 23 espécies. Melastomataceae com 16 espécies Rubiaceae com 15 espécies formam o bloco das famílias com maior riqueza específica. Estes resultados já são esperados para a Região da Floresta Ombrófila Densa e seus ecossistemas associados. Segundo Veloso et al. (1991), a F.O.D.T.B. é caracterizada, em grande parte, por vegetação com grande área foliar intolerante ao sol. São árvores de interior de mata úmida que só conseguem se desenvolver na sua plenitude à sombra. A partir do momento da abertura de uma clareira, os raios ultravioleta irradiam com maior intensidade ressecando tais indivíduos, e oportunizando assim o desenvolvimento de vegetação pioneira tolerante ao sol. Estudo de Impacto Ambiental EIA

23 Tabela 108. Lista das espécies botânicas com ocorrência confirmada para as áreas de influência direta (AID) do projeto de ampliação do Porto Itapoá, Itapoá, SC. Família Espécie Nome Comum 13 Hábito Ocorrência 14 Status de Conservação 15 Acanthaceae Justicia catharinensis Lindau burra-leiteira Arbustivo Mata Atlântica LC/MMA Hygrophylla brasiliensis baga-de-morcego Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Mendoncia velloziana Mart. mijo-de-gato-vermelho Liana Mata Atlântica LC/MMA Thunbergia alata olho-preto Liana Mata Atlântica LC/MMA Alismataceae Echinodorus grandiflorus (Cham. & Chapéu-de-Couro Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Schltdl.) Micheli Sagittaria montevidensis Aguapé-flexa Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Amaranthaceae Alternanthera philoxeroides (Mart.) Griseb. perna-de-saracura Erva FOD/FOM LC/MMA Blutaparon portulacoides (A. St.-Hil.) Pirrixiu Erva FOD/RES LC/MMA Mears Pfaffia pulvurolenta (Mart.) O. Kuntze Erva Mata Atlântica LC/MMA Anacardiaceae Schinus terebinthifolia Raddi aroeira Arbóreo FOD/RES/FES LC/MMA Tapirira guianensis Aubl. copiúva Arbóreo FOD/RES/FES LC/MMA Annonaceae Annona cacans Warm. araticum Arbóreo FOD/FES LC/MMA Annona glabra L. araticum Arbóreo RES LC/MMA Duguetia lanceolata pindabuna Arbóreo FOD/FES LC/MMA Guatteria australis cortiça-preta Arbóreo RES/FOD LC/MMA Rollinia sericea (R.E. Fr.) R.E. Fr, corticeira Arbóreo RES/FOD/FES LC/MMA Rollinia sylvatica (A. St.-Hil.) Martius corticeira Arbóreo FOD/FES LC/MMA Xylopia brasiliensis pindaíba Arbóreo RES/FOD/FES LC/MMA Apiaceae Apium leptophyllum (Pers.) F.Muell aipo bravo Erva Mata Atlântica LC/MMA Centella asiatica (L.) Urb. Cairu-su Erva RES/FOD LC/MMA Hydrocotyle bonariensis Lam. erva-capitão Erva RES/FOD LC/MMA Hydrocotyle ranunculoides Chapéu-de-sapo Erva Mata Atlântica LC/MMA 13 Os nomes comuns podem mudar, ou mesmo inexistir, dependendo da região em que a espécie é encontrada. Um mesmo nome popular pode se referir a várias plantas diferentes. 14 Ocorrência: RES Vegetação de Restinga; MAN Manguezal; FOD Floresta Ombrófila Densa; FOM Floresta Ombrófila Mista ; FES Floresta Estacional Semidecidual; Levando em consideração somente biomas que ocorrem em Santa Catarina. 15 Status de Conservação LC = pouco preocupante. Estudo de Impacto Ambiental EIA

24 Família Espécie Nome Comum 13 Hábito Ocorrência 14 Status de Conservação 15 Apocynaceae Asclepias curassavica L. Paina-de-sapo Erva Mata Atlântica LC/MMA Ditassa sp. cipó Liana Mata Atlântica LC/MMA Gonioanthela axillaris (Vell.) Fontella & cipó Liana Mata Atlântica LC/MMA E.A. Schwarz Forsteronia glabrescens Müll. Arg. cipó Liana Mata Atlântica LC/MMA Forsteronia thyrsoidea (Vell.) Müll.Arg cipó Liana Mata Atlântica LC/MMA Mandevilla funiformis (Vell.) K. Schum. cipó Liana Mata Atlântica LC/MMA Oxypetalum tubatum cipó Liana Mata Atlântica LC/MMA Peltastes peltatus (Vell.) Woodson cipó Liana Mata Atlântica LC/MMA Tabernaemontana catharinensis A. DC. Arbóreo Mata Atlântica LC/MMA Temnadenia odorifera (Vell.) J.F.Morales cipó Liana Mata Atlântica LC/MMA Aquifoliaceae Ilex dumosa Reissek caúna Arbóreo Mata Atlântica LC/MMA Ilex microdonta Reissek congonha Arbóreo FOM/FOD LC/MMA Ilex pseudobuxus Reissek caúna Arbóreo RES LC/MMA Ilex theazans Mart caúna Arbóreo RES/FOD/FOM LC/MMA Araceae Anthurium gaudichaudianum Kunth antúrio Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Anthurium pentaphyllum (Aubl.) G. Don antúrio-sete-pontas Hemiepífito Mata Atlântica LC/MMA Anthurium scandens (Aubl.) Engl. antúrio-pérola Epífita Mata Atlântica LC/MMA Asterostigma sp. Erva Mata Atlântica LC/MMA Heteropsis rigidifolia Engl. cipó-liaça Epífita Mata Atlântica LC/MMA Monstera adansonii Schott Costela-de-adão Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Philodendron bipinnatifidum Schott ex Endl Banana-de-imbê Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Pistia stratiotes L. Alface-d'água Erva Aquática Mata Atlântica LC/MMA Araliaceae Dendropanax monogynus (Vell.) Seem. maria-mole Arbustivo Mata Atlântica LC/MMA Schefflera angustissima (Marchal) Frodin, mandioqueiro Arbóreo Mata Atlântica LC/MMA Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire, mandioqueiro Arbóreo FOD/FES LC/MMA Steyerm. & Frodin Spirotheca passifloroides Paineirinha-vermelha Arbustivo Mata Atlântica LC/MMA Arecaceae Attalea dubia (Mart.) Burret palmeira-indaiá Palmeira RES/FOD LC/MMA Bactris setosa Mart. ticum Palmeira RES/FOD/FES LC/MMA Euterpe edulis Mart. palmito Palmeira RES/FOD/FES LC/MMA Estudo de Impacto Ambiental EIA

25 Família Espécie Nome Comum 13 Hábito Ocorrência 14 Status de Conservação 15 Geonoma elegans Mart. palmeirinha Palmeira RES/FOD LC/MMA Geonoma gamiova Barbosa Rodrigues guaricanga-de-folha-larga Palmeira RES/FOD LC/MMA Geonoma schottiana Mart., guaricana Palmeira RES/FOD LC/MMA Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman coqueiro-jerivá Palmeira RES/FOD/FES LC/MMA Aristolochiaceae Aristolochia trilobata L. angelicó Liana FOD LC/MMA Aristolochia paulistana Papo-de-peru Liana FOD LC/MMA Asteraceae Ageratum conyzoides L. erva-de-são-joão Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Baccharis articulata (Lam.) Pers. carqueja Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Baccharis dracunculifolia DC. vassourinha Arbustivo RES/FOD/FES LC/MMA Baccharis milleflora Subarbusto Mata Atlântica LC/MMA Baccharis singularis (Vell.) G.M. Barroso Subarbusto Mata Atlântica LC/MMA Baccharis trinervis Pers. gravatá-do-campo Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Baccharis urvilleana Brongn Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Centratherum punctatum Cass. Perpétua-roxa Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Emilia sonchifolia (L.) DC. Falsa-serralha Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Eupatorium casarettoi (B.L. Rob.) Steyerm. vassoura-do-campo Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Eupatorium laevigatum Lam. vassoura Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Eupatorium sp. Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Gnaphalium sp. Erva-branca Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Mikania sp. Liana Mata Atlântica LC/MMA Mikania cordifolia (L. f.) Willd. Erva-de-cobra Liana FOM/FOD LC/MMA Mikania laevigata Sch. Bip. ex Baker cipó Liana Mata Atlântica LC/MMA Mikania trinervis Hook et Al. cipó Liana Mata Atlântica LC/MMA Mikania vitifolia DC. cipó Liana Mata Atlântica LC/MMA Pterocaulon angustifolium DC. Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Sphaggneticola trilobata (L.) Pruski Falsa-arnica Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Vernonia sp. Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Vernonia polyanthes Less. Assa-Peixe-branco Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Vernonia scorpioides (Lam.) Pers. cambará-ussu Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Balsaminaceae Impatiens walleriana Hook. f. Beijo Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Estudo de Impacto Ambiental EIA

26 Família Espécie Nome Comum 13 Hábito Ocorrência 14 Status de Conservação 15 Basellaceae Anredera tucumanensis (Lillo & Hauman) Liana Mata Atlântica LC/MMA Sperling Begoniaceae Begonia procumbens Vell. begônia Liana Mata Atlântica LC/MMA Begonia cucculata begônia-cerosa Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Bignoniaceae Mansoa difficilis cipó-de-sino Liana Mata Atlântica LC/MMA Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. ipê-verde Arbóreo RES/FOD LC/MMA Jacaranda puberula Cham. caroba Arbóreo RES/FOD/FOM/FES LC/MMA Macfadyena unguis-cati (L.) A.H. Gentry unha-de-gato Liana Mata Atlântica LC/MMA Pithecoctenium echinatum pente-de-macaco Liana Mata Atlântica LC/MMA Tabebuia umbellata (Sond.) Sandwith ipê-amarelo Arbóreo RES/FOD/FES LC/MMA Blechnaceae Blechnum serrulatum Rich.. samambaia Pteridófita Mata Atlântica LC/MMA Boraginaceae Cordia curassavica (Jacq.) Roem. & Schult. erva-balieira Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Cordia monosperma (Jacq.) Roem. & balieira Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Schult. Cordia sellowiana louro Arbóreo RES/FOD/FES LC/MMA Bromeliaceae Aechmea caudata Lindm. gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Aechmea cylindrata gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Aechmea gamosepala Wittm. gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Aechmea nudicaulis (L.) Griseb., gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Aechmea ornata Baker gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Ananas bracteatus (Lindl.) Schult. & abacaxi-vermelho Epifito Mata Atlântica LC/MMA Schult. f. Billbergia distachia (Vell.) Mez Epifito Mata Atlântica LC/MMA Bromelia antiacantha Bertol. gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Canistrum lindenii (Regel) Mez gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Quesnelia arvensis (Vell.) Mez gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Nidularium billbergioides (Schult. f.) L.B. gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Sm. Nidularium innocentii Lem., gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Tillandsia gardneri Lindl.. monjola Epifito Mata Atlântica LC/MMA Tillandsia gemniflora Brongniart monjola Epifito Mata Atlântica LC/MMA Tillandsia usneoides (L.) L. barba-de-velho Epifito Mata Atlântica LC/MMA Estudo de Impacto Ambiental EIA

27 Família Espécie Nome Comum 13 Hábito Ocorrência 14 Status de Conservação 15 Tillandsia sp. monjola Epifito Mata Atlântica LC/MMA Vriesea atra Mez gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Vriesea carinata Wawra gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Vriesea flammea L.B. Sm. gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Vriesea friburgensis Mez gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Vriesea gigantea Mart. ex Schult. F. gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Vriesea incurvata Gaudich. gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Vriesea philippocoburgii Wawra gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Vriesea rodigasiana E. Morren, gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Vriesea vagans (L.B. Sm.) L.B. Sm. gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Vriesea scalaris E. Morren gravatá Epifito Mata Atlântica LC/MMA Cactaceae Lepismium sp. - Mata Atlântica LC/MMA Opuntia arechavaletai Speg., palmatória - Mata Atlântica LC/MMA Rhipsalis baccifera (J.S. Muell.) Stearn cacto-macarrão - Mata Atlântica LC/MMA Rhipsalis houlletiana Lem. ripsális - Mata Atlântica LC/MMA Cannabaceae Trema michranta (L.) Blume grandiúva Arbóreo RES/FOD/FES LC/MMA Cecropiaceae Cecropia glaziouwii Snethl. embaúba Arbóreo RES/FOD/FES LC/MMA Cecropia pachystachya Trécul embaúba Arbóreo RES/FOD/FES LC/MMA Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini mata-pau Arbóreo RES/FOD/FES LC/MMA Celastraceae Maytenus robusta Reissek. coração-de-bugre Arbóreo RES/FOD/FOM/FES LC/MMA Cletrhaceae Clethra scabra Pers. carne-de-vaca Arbóreo RES/FOD/FOM/FES LC/MMA Chlorantaceae Hedyosmum brasiliense Miq. cidrão Arbustivo Mata Atlântica LC/MMA Chrysobalanaceae Hirtella hebeclada Moric. ex DC. cinzeiro Arbóreo RES/FOD/FES LC/MMA Parinari sp. Arbóreo Mata Atlântica LC/MMA Clusiaceae Calophyllum brasiliense Cambess. guanandi Arbóreo RES/FOD/FES LC/MMA Clusia criuva Cambess. clusia Arbustiva/Arbórea FOD/RES LC/MMA Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) bacuparí LC/MMA Zappi Arbustiva FOD/RES/FES Combretaceae Laguncularia racemosa (L.) C.F. Gaertn. mangue-branco Arbóreo MAN LC/MMA Commelinaceae Commelina diffusa Burm. F., trapoeraba Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Estudo de Impacto Ambiental EIA

28 Família Espécie Nome Comum 13 Hábito Ocorrência 14 Status de Conservação 15 Dichorisandra thyrsiflora J.C. Mikan, gengibre-azul Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Tradescantia fluminensis Vell. trapoeraba Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Convolvulaceae Ipomoea cairica (L.) Sweet ipomeia Liana Mata Atlântica LC/MMA Ipomoea sp. ipomeia Liana Mata Atlântica LC/MMA Costaceae Costus arabicus L., cana-do-brejo Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Costus spiralis. (Jacq.)Roscoe cana-branca Herbaceo Mata Atlântica LC/MMA Cyatheaceae Trichipteris atrovirens (Langsd. & Fisch.) xaxim-de-espinho Pteridófita Mata Atlântica LC/MMA R.M. Tryon Cyperaceae Cyperus sp. Pteridófita Mata Atlântica LC/MMA Cyperus ferox Vahl Pteridófita Mata Atlântica LC/MMA Cyperus giganteus Vahl papiro Pteridófita Mata Atlântica LC/MMA Cyperus haspan L. junquinho Pteridófita Mata Atlântica LC/MMA Eleocharis nana Kunth Pteridófita Mata Atlântica LC/MMA Eleocharis interstincta (Vahl) Roem. & Pteridófita Mata Atlântica LC/MMA Schult. Fymbristilis cf. squarrosa Pteridófita Mata Atlântica LC/MMA Lagenocarpus rigidus (Kunth) Ness Pteridófita Mata Atlântica LC/MMA Rhynchospora sp. Pteridófita Mata Atlântica LC/MMA Scleria latifolia S.W. Pteridófita Mata Atlântica LC/MMA Scleria melaleuca Rchb. ex Schltdl. & Pteridófita Mata Atlântica LC/MMA Cham. Scleria secans (L.) Urb. Pteridófita Mata Atlântica LC/MMA Cucurbitaceae Melothria fluminensis Gardner Liana Mata Atlântica LC/MMA Cunoniaceae Weinmannia paulliniifolia Pohl Arvoreta Mata Atlântica LC/MMA Dilleniaceae Davilla rugosa Poir., cipó-caboclo Liana Mata Atlântica LC/MMA Tetracera sp. - - LC/MMA Dioscoriaceae Dioscorea ovata Vell. Liana Mata Atlântica LC/MMA Dioscorea altissima Vell. Liana Mata Atlântica LC/MMA Dioscorea dodecaneura Vell. Liana Mata Atlântica LC/MMA Dryopteridaceae Elaphoglossum sp. pteridófita Mata Atlântica LC/MMA Elaeocarpaceae Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. laranjeira-do-mato Arbóreo RES/FOD/FES LC/MMA Estudo de Impacto Ambiental EIA

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