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2 1. Diversidade do estrato herbáceo em diferentes fitofisionomias do Parque Estadual de Intervales, SP. Contexto: a luz é fator limitante para a sobrevivência e a ocorrência de diferentes espécies de plantas em ambientes florestais, condicionando a presença e a ocorrência de vários tipos de hábitos, entre as plantas. No PEI, há fitofisionomias que variam grandemente quanto à cobertura do dossel e, por consequência, quanto à quantidade de luz que atinge o solo e o estrato herbáceo da floresta. Questão de pesquisa: a estrutura da vegetação do estrato herbáceo varia segundo a estrutura da vegetação arbórea e a disponibilidade de luz em ambientes florestais? Abordagem: verificar se existe uma relação entre quantidade de luz no chão florestal e estrutura/diversidade do estrato herbáceo em diferentes fitofisionomias do PEI, por meio de medidas diretas e indiretas (luminosidade incidente e cobertura de dossel). Conceitos da disciplina empregados: fatores bióticos, fatores abióticos, diversidade. Orientador: Prof. Paulo Sano

3 2. Diversidade de epífitas em diferentes fitofisionomias do Parque Estadual de Intervales, SP. Contexto: a luz é fator limitante para a sobrevivência e a ocorrência de diferentes espécies de plantas em ambientes florestais, condicionando a presença e a ocorrência de várias tipos de hábitos, entre as plantas. Na Mata Atlântica, entre os componentes diagnósticos desse tipo de vegetação encontram-se as epífitas. No PEI, há fitofisionomias que variam grandemente quanto à cobertura do dossel, o que pode ou não condicionar a ocorrência de diferentes tipos de hábitos, dentre eles, as epífitas. Questão de pesquisa: a composição de epífitas varia segundo a estrutura da vegetação arbórea e a disponibilidade de luz em diferentes ambientes florestais? Abordagem: analisar a diversidade de morfotipos de epífitas em duas diferentes fitofisionomias do PEI (mata de encosta e mata de topo de morro), por meio de medidas diretas e indiretas (luminosidade incidente e cobertura de dossel). Conceitos da disciplina empregados: fatores bióticos, fatores abióticos, diversidade. Orientador: Prof. Paulo Sano

4 3. Variação da diversidade de aracnídeos ao longo de um gradiente altitudinal no Parque Estadual de Intervales, SP Contexto: A Mata Atlântica está presente em diversas altitudes e ao longo desses gradientes mudam diversos fatores abióticos. Geralmente os locais mais altos apresentam temperatura e umidade mais extremas, com consequências para a fauna. Existem no PEI gradientes altitudinais que permitem testar hipóteses relativas a esta situação. Questão de pesquisa: a diversidade de aracnídeos na serapilheira diminui com a altitude? Abordagem: amostragem de serapilheira com intensidade padronizada e homogênea ao longo de umatrilha com marcado gradiente altitudinal. Conceitos da disciplina empregados: fatores abióticos, diversidade. Orientador: Prof. Carlos Arturo Navas

5 4. Padrões de vocalização em aves diurnas do Parque Estadual de Intervales, SP Contexto: A Mata Atlântica é caracterizada por ampla diversidade de aves, animais que usam a vocalização no contexto de interações sociais (intraespecíficas e interespecíficas). Entretanto, as vocalizações não acontecem de maneira contínua ao longo do dia, e são influenciadas pelas variações ambientais e, possivelmente, pela própria horado dia. Questão de pesquisa: A quantidade e diversidade de vocalizações varia ao longo do dia em aves diurnas da Mata Atlântica? Abordagem: Comparação daquantidade e diversidade de vocalizações de aves ao longo de transeções, entre as 08h00 e as 16h00. As transeções, estabelecidas ao longo de trilha, serão amostradas periodicamente em pontos suficientemente distantes paraevitar interferência ou dupla amostragem. Duas transeções serão amostradas simultaneamente. Conceitos da disciplina empregados: fatores bióticos, diversidade funcional. Orientador: Prof. Carlos Arturo Navas

6 5. Diversidade de teias de aranha em três ambientes do Parque Estadual de Intervales, SP. Contexto: Nos locais em que a Mata Atlântica é fragmentada podem ser encontrados ambientes fechados, de borda de mata e abertos. Dadas as diferenças marcantes entre esses ambientes, é esperada variação na fauna de artrópodes, incluindo os predadores. No PEI, há excelente representação destes três tipos de ambiente. Questão de pesquisa: Mata, borda de mata e ambientes abertos diferem nos tipos de teias de aranha mais representados? Abordagem: Categorização de teias de aranha em tipos bem definidos e quantificação dos diversos tipos mediante amostragem homogênea e significativa em cada um dos ambientes citados. Conceitos da disciplina empregados: fatores bióticos, fatores abióticos, diversidade. Borda da mata Orientadores: estagiários PAE

7 6. Temperatura da água acumulada em bromélias-tanque em diferentes fitofisionomias do Parque Estadual de Intervales, SP Contexto: bromélias-tanque são componentes diagnósticos da Mata Atlântica e a água ali acumulada constitui a fitotelmata para vários organismos. No PEI, há diferentes fitofisionomias de Mata Atlântica associadas a diferentes altitudes e relevos, apresentando cobertura diferenciada de dossel, ora mais aberto, ora mais fechado. Questão de pesquisa: a temperatura da água das bromélias-tanque varia segundo a cobertura vegetal e a altitude na qual tais bromélias se encontram? Abordagem: amostragem de um grande número (o maior n possível) de bromélias-tanque. A temperatura da água será medida em duas fitofisionomias distintas: a mata da base do morro, densa, formada por árvores muito altas e dossel fechado e a mata de topo de morro, com plantas baixas, de dossel aberto. Orientadores: estagiários PAE Conceitos da disciplina empregados: fatores bióticos, fatores abióticos, diversidade.

8 7. Diversidade de plântulas sujeitas a diferentes intensidade luminosas em microhabitats florestais do Parque Estadual de Intervales, SP. Contexto: A luz é elemento essencial para as plantas, condicionando sua sobrevivência em ambientes com baixa intensidade luminosa. A quantidade de luz deve atuar, portanto, como um fator limitante para as plantas. Questão da pesquisa: O nível de luminosidade influencia a diversidade deplântulas? Abordagem: Contagem do número de morfoespécies de plântulas em dois ambientes com diferentes intensidades luminosas (interior da mata fechada, borda da mata) e medidas (diretas ou indiretas) de intensidade luminosa nos ambientes. Conceitos da disciplina empregados: fatores abióticos, fatores bióticos, diversidade. Orientador: Profa. Cristina Miyaki de(plântulas(em(três(

9 8. Fixação de epífitas em troncos com diferentes graus de rugosidade no Parque Estadual de Intervales, SP. Contexto: Nas epífitas, as raízes apresentam, como função adicional, auxiliar na fixação dessas plantas em troncos e galhos de árvores. Logo, supõe-se que troncos com maior rugosidade favoreçam a instalação de epífitas por facilitar a fixação de suas raízes. Questão da pesquisa: O número de epífitas aumenta com o aumento darugosidade do tronco? Abordagem: Contar o número de epífitas em árvores com diferentes grausderugosidade do tronco. Conceitos da disciplina empregados: fatores abióticos, fatores bióticos. Orientador: Profa. Cristina Miyaki

10 9. Diversidade da fauna parietal de ambientes florestais e não florestais Contexto: A fauna parietal é caracterizada pela comunidade dos animais que ocupam afloramentos rochosos verticais ou inclinados. Esses ambientes podem estar localizados em áreas florestais epígeas ou em áreas hipógeas (grutas), o que cria condições diferentes de exposição luminosa, temperatura e umidade da rocha e, finalmente, regula a composição e abundância da fauna parietal. Questão de pesquisa: A fauna parietal de um ambiente hipógeo tem diversidade diferente em relação à de um ambiente epígeo florestal? Abordagem: Amostragens de fauna parietal em uma gruta e um afloramento vertical do PE Intervales: a parede externa (em meio à floresta) e a parede interna da Gruta Colorida. Conceitos da disciplina empregados: Diversidade, fatores abióticos. Orientador: Prof. Antonio C. Marques

11 10. Distribuição de artrópodes em galerias com diferentes luminosidades Contexto: A fauna encontrada em cavidades naturais (grutas e cavernas) é variável ao longo de seu desenvolvimento e sua distribuição pode ser modulada por variáveis físicas do local. Dentre essas variáveis há a presença de cursos de água, que definem galerias secas (sem rios) ou molhadas (com rios), e claraboias e entradas que definem ambientes mais ou menos iluminados. Questão de pesquisa: A fauna cavernícola de solo e paredes varia entre ambientes segundo sua iluminação? Abordagem: Amostragens de fauna em duas grutas do PE Intervales (Gruta do Tatu e Toca Detrás) que possuem galerias secas e molhadas com diferentes luminosidades ao longo de seu desenvolvimento. Conceitos da disciplina empregados: Diversidade, fatores abióticos. Orientador: Prof. Antonio C. Marques

12 11. Diversidade de plantas e de tipos funcionais de herbívoros em interior e em borda de floresta Contexto: Plantas de borda de floresta geralmente são de espécies pioneiras que investem em crescimento rápido e produzem grande quantidade de sementes. Dessa forma, pouco é gasto na produção de tecidos de sustentação e na defesa contra herbivoria. Em contraste, plantas de interior de floresta tendem a investir muito mais em tecido de sustentação (resultando em madeira densa e consequentemente em crescimento lento) e na defesa contra herbivoria, aumentando a sobrevivência de cada uma das poucas descendentes produzidas. Assim, espera-se que plantas de interior sejam menos atacadas por herbívoros e/ou tenham menor diversidade de herbívoros do que plantas de borda. Questão de pesquisa: A diversidade de plantas e de seus herbívoros variam entre interior e borda de floresta? Abordagem: Amostragem de plantas e de vestígios de herbivoria em interior e em borda de floresta. Conceitos da disciplina empregados: Diversidade, fatores abióticos, interações biológicas. Orientador: Prof. Marcio Martins

13 12. Há relação entre o tamanho da larva de insetos minadores e o tamanho das folhas minadas? Contexto: Insetos minadores alimentam-se de mesofilo, no interior das folhas. O desenvolvimento da larva se dá totalmente dentro da folha na qual o ovo foi depositado. Questão de pesquisa: Folhas relativamente pequenas (com pequena área em relação ao tamanho da larva) podem não ser suficientes para o desenvolvimento de minadores. Assim, deve haver uma relação entre o tamanho do minador e o tamanho da folha minada. Abordagem: Coletar folhas minadas e, em laboratório, medir a largura da larva (indicada pela largura da parte terminal da mina) e a área de cada folha. Conceitos da disciplina empregados: biodiversidade, interações biológicas, fatores bióticos Orientador: Prof. Marcio Martins

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