LEVANTAMENTO FLORÍSTICO
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- Márcio Moreira Figueira
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA LEVANTAMENTO FLORÍSTICO Silviane Cocco Pesamosca Profª. Drª. Raquel Lüdtke
2 LEVANTAMENTO FLORÍSTICO Visam identificar as espécies que ocorrem em uma determinada área geográfica e representam uma importante etapa no conhecimento de um ecossistema por fornecer informações básicas aos estudos biológicos subsequentes (GUEDES-BRUNI et al. 1997). A essência do termo amostragem é a obtenção de uma parte que represente, de forma adequada, a totalidade do objeto de estudo.
3 QUANDO FAZER UM LEVANTAMENTO FLORÍSTICO? CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS, RODOVIAS, EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO - RESOLUÇÃO CONAMA nº 237 de ORGÃO CONSULTIVO E DELIBERATIVO CONHECIMENTO DA BIODIVERSIDADE REPRESENTATIVIDADES REGIONAIS, LOCAIS ESPÉCIES CHAVES, ENDÊMICAS, RARAS, AMEAÇADAS; POTENCIAL ECONÔMICO EXPLORAÇÃO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS; VALOR CIENTÍFICO; CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO REFLORESTAMENTOS E ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL. (FILGUEIRAS et al., 1994)
4 QUEM POSSUI HABILITAÇÃO E COMPETÊNCIA PARA ELABORAR LEVANTAMENTOS FLORÍSTICOS DE UM ESTUDO AMBIENTAL? Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981 Lei ampla profissionais de diferentes áreas do conhecimento Formação complementar: cursos e estágios, pósgraduação stricto sensu na sua área de especialidade. A utilização de profissionais devidamente habilitados e competentes para conduzir um inventário de flora é um ponto fundamental
5 ELABORAÇÃO DE UM LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DESENHO EXPERIMENTAL METODOLOGIA ADEQUADA Precisa necessariamente ser eficiente, factível e capaz de gerar dados que respondam adequadamente ao problema proposto; Responda a diversas perguntas importantes do ponto de vista teórico-científico e se o empreendimento é viável ambientalmente ou não; O somatório deve agregar um maior número de espécies em um período reduzido de tempo, deve ser confiável.
6 Falhas na coleta desses dados, ou a sua obtenção de forma incompleta ou incongruente, podem levar a consequências desastrosas para as espécies, seus padrões e processos e para o meio ambiente. Erythrina crista-galli L.(Fabaceae) Protegido por lei (Instrução Normativa nº 6/2008 do Ministério do Meio Ambiente) e não pode ser cortado. Fonte: Google
7 ELABORAÇÃO DE UM LEVANTAMENTO FLORÍSTICO CONHECIMENTOS SOBRE A FLORA PROGRAMA DE MONITORAMENTO AVALIAR IMPACTOS DIRETOS E INDIRETOS DO EMPRRENDIMENTO; ACOMPANHAMENTO DE MODIFICAÇÕES AMBIENTAIS E LEVANTAR EVENTUAIS OUTROS QUE VENHAM OCORRER DURANTE O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO, ESTUDO DE COLEÇÕES BIOLÓGICAS, ENTREVISTAS; LEVANTAMENTO DE CAMPO.
8 MÉTODO DO CAMINHAMENTO (FILGUEIRAS et al., 1994) RECONHECIMENTO DOS TIPOS DE VEGETAÇÃO (FITOFISIONOMIAS) FLORESTA, CAMPO, LIANAS, MOSAICOS; ELABORAÇÃO DA LISTA DAS ESPÉCIES; ANÁLISE DOS DADOS.
9 DEFINIÇÃO DA ÁREA PARA AMOSTRAGEM GRANDES ÁREAS DIFERENTES FISIONOMIAS Fonte: Google
10 São traçadas linhas imaginárias na área, no sentido de maior extensão e caminha-se, anotando o nome científico de todas as espécies Anota-se todas as características : local, cor das flores, tipo de relevo, presença de características atrativas Dados de Coordenadas Geográficas.
11 ELABORAÇÃO DA LISTA SELEÇÃO DO PERÍODO DE AMOSTRAGEM Sazonalidade dos estudos e o tempo gasto na amostragem de cada área selecionada.
12 ELABORAÇÃO DA LISTA - CAMPO Coleta do material fértil flor e/ou fruto Fonte: R. Lüdtke
13 ELABORAÇÃO DA LISTA TÉCNICAS DE COLETA Fonte: Google
14 ELABORAÇÃO DA LISTA SUFICIÊNCIA AMOSTRAL A intensidade da amostragem é em função do tamanho da área e dos objetivos do levantamento Grande precisão - determina-se a curva espécie-área
15 ELABORAÇÃO DA LISTA HERBORIZAÇÃO DO MATERIAL COLETADO Fonte: Google
16 ELABORAÇÃO DA LISTA - CAMPO IDENTIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES ESTUDO DE CASO Conhecimento sobre sistemática, taxonomia, ecologia e história natural em geral; Pesquisadores dedicados a realizar inventários devem se manter constantemente atualizados para que erros de identificação e de distribuição dos táxons não sejam cometidos Fonte: Google
17 Teses e Dissertações
18 Flora de Santa Catarina Flora ilustrada do Rio Grande do Sul
19 Flora de São Paulo
20 Flora Ilustrada de Entre Rios - Argentina
21 HERBÁRIO PEL
22 OUTRAS COLEÇÕES BOTÂNICA CARPOTECA XILOTECA
23 FLORA DIGITAL DO RIO GRANDE DO SUL
24 LISTA DE ESPÉCIES DA FLORA DO BRASIL LISTA MAIS ATUALIZADA!!!!!
25 INCORPORAÇÃO NO HERBÁRIO
26 ELABORAÇÃO DA LISTA Família Espécie Nº PEL Briófitas Briófitas Ricciaceae Ricciocarpos natans (L.) Corda Pteridófitas Pteridófitas Salviniaceae Azolla filiculoides Lam Salvinia auriculata Aubl Salvinia minima Baker Thelypteridaceae Thelypteris interrupta (Willd.) K.Iwats Angiospermas Angiospermas Acanthaceae Hygrophila brasilensis (Spreng.) Lindau Justicia laevilinguis (Nees) Lindau Alismataceae Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schltr.) Micheli Sagittaria montevidensis Cham. & Schltdl Amaryllidaceae Nothoscordum gracile (Aiton) Stearn Nothoscordum montevidense Beauverd Amaranthaceae Alternanthera philoxeroides (Mart.) Griseb Apiaceae Centella asiatica (L.) Urb Eryngium horridum Malme Eryngium pandanifolium Cham. & Schltdl Lilaeopsis carolinensis J.M.Coult. & Rose Araceae Spirodela intermedia W.Koch Lemna valdiviana Phil Araliaceae Hydrocotyle bonariensis Lam Hydrocotyle ranunculoides L.f
27 ANÁLISE DOS DADOS Descrição da vegetação; Avaliação do estado de conservação; Análise da lista de espécies: Ameaçadas Endêmicas Medicinais Exóticas Raras Forrageira Interesse para a fauna Produção de madeiras, taninos e cortiça Famílias de maior ocorrência;
28 ANÁLISE DOS DADOS FLORESTA OMBRÓFILA MISTA FLORESTA DAS CONÍFERAS PINHEIRO BRASILEIRO - Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze IMBUIA Ocotea porosa (Nees & Mart.) Barroso CANELA AMARELA Nectandra lanceolata Nees GUABIROBA - Campomanesia xanthocarpa (Mart.) O.Berg ERVA-MATE Ilex paraguariensis A.St.-Hil. Ilex paraguariensis
29 LIVROS E LISTAS DAS ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO Campos do RS espécies de plantas 213 são consideradas ameaçadas (Diário Oficial do Rio Grande do Sul em 31/12/2002 (SEMA 2002)) Cactaceae - 50, Asteraceae - 40, Poaceae - 25, Bromeliaceae - 20, Amaranthaceae e Fabaceae - 15 Fonte: Campos sulinos
30 LISTA DAS ESPÉCIES DA FLORA AMEAÇADAS DO RIO GRANDE DO SUL
31 redlist.org/ International Union for Conservation of Nature
32 As listas de espécies ameaçadas de extinção são os principais instrumentos que temos para lutar pela conservação da Biodiversidade. Além de apontar as espécies que, de alguma forma, estão com sua existência ameaçada, é um arcabouço legal importantíssimo para que possamos fazer valer a legislação ambiental brasileira. Fonte:
33 Popularmente conhecidas como parques e reservas, as 310 Unidades de Conservação federais geridas pelo Instituto Chico Mendes são áreas de rica biodiversidade e beleza cênica. Parna de Aparados da Serra Estação ecológica do Taim Criadas por Decreto presidencial ou Lei, essas unidades estão divididas em dois grandes grupos o de Proteção Integral e o de Uso Sustentável - e ao todo em 12 categorias. Fonte:
34 REFERÊNCIAS FILGUEIRAS, T. S.; BROCHADO, A. L.; NOGUEIRA, P.E.; GUALA II, G. F. Caminhamento um método expedito para levantamentos florísticos qualitativos. Cadernos de Geociências, v.2, n.4, p.39 43, GUEDES-BRUNI, R.R., PESSOA, S.V.A. & KURTZ, B.C Florística e estrutura do componente arbustivo-arbóreo de um trecho preservado de floresta montana na Reserva Ecológica de Macaé de Cima. In: Lima, H.C. de & Guedes-Bruni, R.R. (eds.). Serra de Macaé de Cima: Diversidade florística e conservação em Mata Atlântica. Rio de Janeiro, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. p ICMBIO - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. IUCN. The IUCN Red List of threatened species. Disponível em: Acesso em: 08 nov MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. SILVEIRA L. F., et al. Para que servem os inventários de fauna? Estudos Avançados, 24 (68): PORTO ALEGRE. Decreto estadual nº , de 01 de janeiro de Lista final das espécies da flora ameaçadas RS,
35 MUITO OBRIGADA!
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