ANGOLA, NEGÓCIOS E INVESTIMENTOS 1*

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1 ANGOLA NEGÓCIOS E INVESTIMENTOS 1* 1. Informação geral sobre o país - Designação oficial: República de Angola; - Superfície: km2; - Extensão da Costa Atlântica: Km; - Fronteiras Terrestres: Km; - População: Ultrapassa 20 milhões de habitantes* (foi realizado o censo da população em Junho de 2014 esperando-se a publicação dos resultados no final do ano) - Capital: Luanda; - Unidade Monetária: Kwanza (KZ). 2. Oportunidades de comércio e investimento em Angola 2.1. Economia PIB (Preços PERÍODO Correntes) Mil Milhões de Kwanzas Agricultura Pescas e Derivados Diamantes e Outros Petroleo Indústria Transformadora Construção Energia Serviços Mercantis Outros PIB a custos de factores PIB a preços de mercado Inclui em aditamento referência ao regime visa gold / autorização de residência em Portugal para investidores * Com a colaboração do Escritório de Advogados angolano Adelaide Godinho & Luís Pizarro. Página 1 de 21

2 Fonte: Banco Nacional de Angola 2.2. Extractos do relatório do Banco Mundial (Abril de 2014) O crescimento económico de Angola medido pelo seu produto interno bruto (PIB) abrandou durante o ano de 2013 (o PIB real foi de 41% em 2013 em comparação com 52% em 2012) com resultados mais baixos no desempenho do sector do petróleo que representou mais de 40% do PIB durante esse período. Os preços do petróleo ainda que mais elevados em comparação com os níveis da crise de atingiram uma média de USD1073 por barril bem abaixo dos por barril em O PIB não resultante do petróleo tem vindo a acelerar graças ao desenvolvimento no sector da electricidade e à recuperação do sector agrícola após a longa seca que afectou a produção agrícola. Prevê-se que o crescimento do PIB acelere em 2014 com a recuperação da produção de petróleo. Graças à baixa global dos preços dos produtos alimentares e aos esforços do Banco central de Angola para estabilizar a taxa de câmbio nominal a inflação tem caído continuadamente. A taxa de inflação homóloga abrandou para 89% em Janeiro 2013 um valor que é o mais baixo em várias décadas e reduziu ainda para 769% em Dezembro 2013 (valor homólogo). No entanto como a importação de alimentos é uma importante componente do cabaz de consumo de Angola a inflação de preços no consumidor é extremamente sensível a alterações nos preços globais dos alimentos e a oscilações de Página 2 de 21

3 câmbio. Os riscos inflacionistas estão também ligados à prevista expansão orçamental e à implementação da nova Lei Cambial do Petróleo. Angola registou um progresso substancial em termos económicos e políticos desde o final da guerra. No entanto o país continua a enfrentar enormes desafios ao seu desenvolvimento entre os quais a redução da dependência do petróleo e a diversificação da economia reconstrução das suas infra-estruturas melhoramento da capacidade institucional governação sistemas de gestão das finanças públicas indicadores de desenvolvimento humano e as condições de vida da população. As recentes reformas para limitar operações parafiscais da Sonangol e para aumentar a transparência da gestão das receitas do petróleo são passos positivos. O recentemente criado Fundo Soberano de Angola (FSDEA) pode fortalecer a estabilidade macroeconómica do país isolando as receitas do petróleo e minimizando a sua volatilidade inerente mas sua missão e enquadramento regulamentar estão ainda por definir em pormenor. Angola é rica em recursos naturais muitos ainda apenas parcialmente explorados como o petróleo e reservas minerais nomeadamente diamantes minérios de ferro e fosfato. Aos recursos naturais não renováveis referidos deverá acrescentar-se o gande potencial agrícola sendo que apenas uma pequena percentagem do solo arável está explorado. O Governo Angolano vem desenvolvendo esforços para criar um ambiente favorável ao investimento. Por um lado foi criado um quadro legal mais atractivo e por outro assiste-se ainda a uma consistente modernização do sector financeiro a adopção de políticas macroeconómicas tendentes a dar mais sustentabilidade ao desenvolvimento e à melhoria dos serviços públicos oferecidos à população. São vários os sectores de actividade nos quais se encontram grandes oportunidades de investimento nomeadamente nos sectores do Petróleo; Minérios; Construção Civil e infraestruturas ferroviárias rodoviárias portuárias e aeroportuárias; Agricultura; Telecomunicações; Banca; Energia Turismo se bem que o enfoque seja essencialmente dirigido ao investimento produtivo criador de emprego e catalizador do desenvolvimento do País. Página 3 de 21

4 3. O Direito Angolano O sistema legal angolano tem na sua génese o direito civil português e o direito consuetudinário correspondendo o seu Código Civil ao Código Civil português de 1966 entrado em vigor no ano seguinte. O sistema judicial angolano é composto por tribunais municipais e provinciais que funcionam como primeira instância sendo o tribunal de recurso o Supremo Tribunal. Existe à semelhança de Portugal um Tribunal Constitucional. A Constituição da República de Angola garante a livre iniciativa económica a propriedade privada e a propriedade intelectual. Sem correspondência directa com o regime legal português por motivos óbvios existe legislação específica para os sectores mineiro petrolífero e diamantífero A Lei do Investimento Privado A Lei do Investimento Privado (LIP) aprovada pela Lei n.º 20/11 de regula os procedimentos de acesso a benefícios e incentivos concedidos pelo Estado com relevo prevendo o repatriamento de lucros e dividendos. O investimento privado engloba como legalmente disposto o investimento nacional tal como o investimento estrangeiro tendo em consideração a origem dos fundos afectos ao investimento a realizar independentemente da nacionalidade ou sede do investidor (pessoa singular ou colectiva). A mesma Lei identifica os incentivos fiscais a conceder aos investidores e o impacto sócioeconómico dos investimentos realizados no país. Relativamente à anterior lei do investimento a actual Lei introduz significativas alterações ao regime do investimento privado (interno e externo) estabelecendo um patamar mínimo de USD para o investimento externo uma clara intenção de privilegiar os grandes investimentos. O investimento externo está condicionado à emissão de uma Autorização Prévia sendo os projectos de investimento apreciados pela ANIP Agência Nacional para o Investimento Privado que executa a política angolana em matéria de investimentos privados e assim condiciona a natureza dos investimentos. Página 4 de 21

5 Embora como acima referido a Lei dos investimentos permita o repatriamento de lucros e dividendos a introdução da figura designada por Reinvestimento Externo incentiva o não repatriamento que poderá originar novos benefícios ao investimento. A intenção inicial de não repatriação de lucros e dividendos poderá influenciar significativamente a concessão de maiores incentivos ao investimento primitivo. As principais operações de investimento estrangeiro são as seguintes: a) Transferência de fundos próprios do exterior; b) Aplicação de disponibilidades em moeda externa em contas bancárias em Angola por não residentes cambiais; c) Aplicação de fundos no âmbito do reinvestimento externo; d) Importação de máquinas equipamentos acessórios e outros meios fixos corpóreos; e) Incorporação de tecnologias e know-how. O regime processual único para implementação de um projecto de investimento privado corresponde ao regime contratual alterando-se assim o estabelecido na lei anterior. O Contrato de investimento tem natureza administrativa tendo como partes o Estado angolano representado pela ANIP e o Investidor Privado. A proposta de investimento deve ser apresentado à Agência Nacional de Investimento Privado (ANIP) acompanhada dos documentos indispensáveis para a identificação e caracterização jurídica do investidor e do investimento projectado. É da competência do Conselho de Administração da ANIP a aprovação de projectos de valores até USD (Dez Milhões de Dólares) e do Titular do poder Executivo a aprovação de projectos de valor superior a USD (Dez Milhões de Dólares) Incentivos As normas de investimento previsto na Lei do investimento angolano prevê um regime negocial impondo ao investidor estrangeiro a negociação com as autoridades competentes angolanas designadamente tendo em consideração os benefícios que possam ser concedidos e os projectos de investimento preferentemente a realizar nos sectores considerados prioritários: (i) agricultura (ii) indústria transformadora (iii) infra-estruturas de transportes (iv) telecomunicações (v) pescas (vi) energia (vii) habitação social (viii) saúde (viii) entre outros. Página 5 de 21

6 Também a localização do investimento tem relevância na aprovação de eventuais benefícios a conceder pelo Estado angolano como o serem localizados em pólos de desenvolvimento zonas económicas ou zonas francas. A atribuição de benefícios não é automática nem indiscriminada como se retira do regime de autorização prévia ao investimento e consequente negociação entre investidor e Estado angolano negociação da competência da ANIP com a supervisão e aprovação final do Ministro das Finanças. Os incentivos e benefícios fiscais e aduaneiros são essencialmente os seguintes: a) Deduções à colecta; b) Amortizações e reintegração aceleradas; c) Crédito fiscal; d) Isenção/ redução de taxas de imposto contribuições e direitos de importação. Estes benefícios fiscais e aduaneiros apresentam especificidades em função de cada uma das três Zonas de Desenvolvimento definidas. Assim: a) Zona A (província de Luanda Municípios sede das províncias e Benguela Huíla Cabinda e Município do Lobito): período máximo de (i) 1 a 5 anos no que diz respeito ao Imposto Industrial e (ii) 1 a 3 anos em relação ao Imposto sobre a Aplicação de Capitais; b) Zona B (restantes Municípios das Províncias de Benguela Cabinda e Huíla e províncias de Kwanza Norte Kwanza Sul Namibe Bengo e Uíge): período máximo de (i) 1 a 8 anos no que diz respeito ao Imposto Industrial e (ii) de 1 a 6 anos no que se refere ao Imposto sobre a Aplicação de Capitais; c) Zona C (Províncias de Huambo Bié Moxico Kuando-Kubango Cunene Zaire Luanda Norte e Luanda Sul): período máximo de (i) 1 a 10 anos no que diz respeito ao Imposto Industrial e (ii) de 1 a 9 anos no que se refere ao Imposto sobre a Aplicação de Capitais. Os incentivos consubstanciam-se na isenção ou redução do Imposto Industrial de imposto sobre aplicação de capitais e redução de isenção de pagamento de taxas aduaneiras até ao limite de 50% variável de acordo com a Zona de Desenvolvimento do Investimento. Página 6 de 21

7 No que diz respeito à SISA o princípio é o mesmo isenção ou redução percentual do pagamento de Imposto pela aquisição de terrenos e imóveis adstritos ao projecto Transferência de Capitais Concluído o projecto e comprovada a regularidade da situação fiscal perante a Administração Fiscal angolana o investidor fica autorizado a repatriar: a) Dividendos e lucros distribuídos; b) Produto da liquidação dos investimentos; c) Importâncias devidas que constituam investimento privado; d) Produto de indemnizações; e) Royalties Recurso ao Crédito Interno e Externo Poderá efectuar-se nos termos da legislação em rigor em Angola. O recurso a crédito externo deverá ser objecto de licenciamento e autorização junto do Ministério das Finanças e do Banco Nacional de Angola Parcerias Público- Privadas As Parcerias Público-Privadas em Angola encontram-se reguladas pela Lei n.º 2/2011 de elencando os sectores de maior relevo para este tipo de operações: a) Concessões rodoviárias; b) Sector Energético; c) Infra-estruturas; d) Sector Agrário. Como é usual neste tipo de operações no caso o Estado angolano reserva-se a competência de acompanhamento e controlo da parceria procurando garantir o cumprimento dos fins de interesse público definidos competindo aos parceiros privados a responsabilidade pelo financiamento e gestão da actividade contratada. Página 7 de 21

8 3.6. Direito Societário A Lei das Sociedades Comerciais (Lei n.º 1/04 de 13.02) prevê e regula os tipos de sociedades seguintes: a) Sociedades em nome colectivo; b) Sociedades por quotas; c) Sociedades anónimas; d) Sociedades em comandita simples; e) Sociedade em comandita por acções. Os tipos societários mais atraentes para quem pretende operar em Angola são as Sociedades anónimas ( S.A. ) e as Sociedades por quotas ( Lda. ) aliás à semelhança do que ocorre em Portugal. As sociedades por quotas deverão ser constituídas por um mínimo de dois sócios com um valor mínimo de capital social de USD valor que é corrigido tendo em consideração a taxa de flutuação do kuanza não podendo existir quotas de valor inferior a USD As contribuições iniciais de capital em numerário podem diferir-se até 50% por prazo não superior a 3anos. Por seu turno no caso das sociedades anónimas é de cinco o número mínimo de sócios sendo o capital representado por acções. O capital social mínimo das sociedades anónimas é de USD USD com um valor minimo de USD 500 por acção. As contribuições iniciais de capital em numerário podem diferir-se até 70% do capital social por prazo não superior a 3 anos. Recentemente foi aprovada a Lei das Sociedade Unipessoais Lei 19/12 de 11 de Junho Constituição de Sociedades O procedimento tendente à constituição de uma sociedade é o seguinte: a) Objecto social e denominação da sociedade. Emissão de certidão de denominação social junto do Ministério do Comércio (Ficheiro Central das Denominações Sociais). Página 8 de 21

9 b) Depósito do capital social. Depósito do capital social em instituição bancária autorizada a operar em Angola. A movimentação do capital social apenas é possível antes do registo da mesma para fazer face a despesas necessárias à constituição da sociedade ou para fazer face a despesas expressamente previstas no pacto social. c) Escritura pública de constituição da sociedade. A outorgar em Cartório Notarial Angolano no acto da constituição logo se nomeando os órgãos sociais. d) Registos obrigatórios Após a constituição da Sociedade esta deverá ser registada na Conservatória do Registo Comercial no Serviço de Finanças competente no Instituto Nacional de Estatística e no Instituto de Segurança Social. e) Alvará Comercial A obter no Ministério do Comércio. f) Alvará Industrial A obter no Ministério da Indústria. g) Outras licenças Pelos Órgãos de tutela Formas locais de representação a) Sucursais Não está previsto no Código das Sociedades Comerciais angolano um regime legal específico aplicável às sucursais. Deste modo as sucursais são consideradas para efeitos societários e legais como entidades legais não autónomas da sociedade originária sendo esta que se responsabiliza ilimitadamente pelas obrigações assumidas ou imputáveis à sucursal. A administração de uma sucursal é confiada a um procurador. Página 9 de 21

10 b) Escritórios de Representação O Decreto n.º 7/90 de regula a criação de escritórios de representação por entidades não residentes em Angola. Aos escritórios de representação compete salvaguardar pelos interesses da entidade que representam todavia sem a possibilidade de praticar actos jurídicos e de receber receitas salvo as necessárias às despesas decorrentes do seu funcionamento. O pedido de abertura de um Escritório de Representação é dirigido ao Governador do Banco Nacional de Angola acompanhado dos seguintes documentos: Estatutos da Sociedade Certificado do Registo Comercial da empresa- mãe no país de origem deliberação do órgão competente da empresa a autorizar a abertura do Escritório de Representação procuração atribuindo poderes ao responsável do Escritório Investimento imobiliário Em Angola a terra constitui propriedade originária do Estado integrada no seu domínio privado ou no seu domínio público. A Lei 09/09 de 09 de Novembro Lei das Terras estabelece as bases gerais do regime jurídico das terras em Angola. Tendo em consideração que a terra constitui propriedade do Estado a concessão de terrenos rurais e urbanos é usualmente feita através da atribuição do Direito de Superfície que pode contemplar pessoas singulares ou colectas nacionais e estrangeiras. A propriedade privada é igualmente garantida constitucionalmente. A aquisição do direito de propriedade deve ser formalizada por escritura pública notarial e objecto de registo predial na conservatória competente e junto da administração fiscal sendo devido o pagamento do imposto de selo e imposto sobre transmissões onerosas de imóveis; 3.8. Vistos Para entrada e permanência em Angola as missões diplomáticas concedem as seguintes categorias de vistos: a) Trânsito; b) Turismo; Página 10 de 21

11 c) Curta duração; d) Ordinário; e) Tratamento médico; f) Privilegiado g) Trabalho; h) Permanência temporária; i) Residência. Os vistos mais usuais são os ordinários privilegiados e de trabalho. a) Vistos Ordinários Destinados a autorizar a entrada no país por motivos familiares ou prospecção de negócios. Permite a permanência em Angola por 30 dias. b) Vistos de Trabalho Destinados a cidadãos que pretendam desempenhar actividade remunerada em Angola. O titular do visto de trabalho só poderá desempenhar actividade remunerada (regime de exclusividade) ao serviço da entidade empregadora que o requereu. c) Vistos Privilegiado Concedido a cidadão estrangeiro investidor representante ou procurador de empresa investidora e destina-se a permitir a entrada do seu titular em território nacional para execução da proposta de investimento aprovado nos termos da Lei do Investimento Privado Direito do Trabalho As relações laborais em Angola são reguladas pela Lei 2/00 de a designada Lei Geral do Trabalho e legislação complementar. a) Tipos de contratos de Trabalho Há os contratos de trabalho por tempo indeterminado e determinado. Os contratos por tempo indeterminado não estão sujeitos a forma escrita não há termo fixo e constitui o regime regra. Por seu turno os contratos por tempo determinado (a termo certo ou incerto) estão sujeitos à forma escrita e apenas podem ser celebrados em determinadas situações com vista à Página 11 de 21

12 satisfação de necessidades temporárias da empresa e pelo tempo estritamente necessário à satisfação das mesmas. Existem ainda contratos de trabalho especiais tais como o contrato de grupo aprendizagem no domicílio etc.. O contrato de trabalho com trabalhador estrangeiro não residente é obrigatoriamente celebrado por tempo determinado e tem a duração máxima de 36 meses. b) Duração do Trabalho O período normal de trabalho diário máximo é de 8 horas com um máximo de 44 horas semanais. O período normal de trabalho semanal poderá ser aumentado até um máximo de 54 horas nos casos de horários de trabalho por turnos horário modulado ou variável em que se encontre em execução um horário de recuperação ou sempre que o trabalho seja intermitente ou de simples presença com um máximo de período normal de trabalho diário de 10 horas salvo no caso do regime de trabalho por turnos. c) Remuneração As remunerações em Angola poderão ser fixas variáveis ou mistas consoante o trabalho seja retribuído em função do tempo de trabalho do resultado do trabalho ou de ambos podendo ocorrer algumas zonas de sobreposição com o contrato de prestação de serviços. Em Angola existe um salário mínimo nacional (por agrupamento económico) e os trabalhadores têm direito a um subsídio de férias e a um subsídio de Natal correspondentes a 50% da remuneração mensal percebida. d) Férias Os trabalhadores têm direito a 22 dias úteis de férias remuneradas por ano. No ano da admissão e nos contratos celebrados por tempo determinado que não atinjam um ano de duração os trabalhadores têm direito a dois dias de férias por cada mês completo de trabalho. e) Cessação do Contrato de trabalho Em obediência ao princípio da estabilidade do emprego o contrato de trabalho só pode cessar por causas objectivas (morte incapacidade permanente reforma etc.) por acordo das partes e por decisão unilateral por iniciativa do trabalhador (a todo o tempo com respeito ao aviso prévio legal) ou Empregador sendo que no caso deste último deve sempre haver justa causa. Página 12 de 21

13 3.10. Regime Fiscal e Segurança Social a) Tributação sobre Rendimentos do Trabalho e contribuições para a Segurança Social. Os rendimentos do trabalho são passíveis de imposto variando as taxas de acordo com o nível remuneratório dos trabalhadores e existe retenção na fonte. As contribuições para a Segurança Social incidem sobre os salários os subsídios os prémios as comissões e outras remunerações acessórias correspondendo a uma taxa de 8% para o empregador e de 3% para o trabalhador. Podem não ser abrangidos os trabalhadores estrangeiros não residentes que comprovem estar inscritos no sistema de segurança social de outro País. b) Imposto Industrial Em Angola não existe um imposto único sobre o rendimento das pessoas colectivas. O Imposto Industrial aplica-se a empresas e outras pessoas colectivas que se dediquem a actividades comerciais e industriais (à taxa de 35%) ou agrícolas silvícolas e pecuárias (à taxa de 20%). c) Imposto sobre Capitais O Imposto sobre Capitais incide sobre o rendimento resultante da aplicação de capitais nomeadamente os juros os lucros distribuídos e royalties com taxas de 10 ou 15%. d) Imposto de Consumo O Imposto de Consumo é exigível no acto da venda ao consumidor final (taxa de 10%.). e) Imposto Predial Urbano Incide sobre os rendimentos de prédios urbanos sendo a taxa geral de 05% quando o valor patrimonial do prédio não ultrapasse os Kz f) Imposto sobre a Transmissão Onerosa (Sisa) A taxa de SISA (2%) incide sobre a transmissão onerosa de imóveis e arrendamentos por 20 ou mais anos transmissões de concessões governamentais para a exploração de empresas industriais e ainda por aquisições de participações sociais em qualquer sociedade constituída quando algum dos sócios passe a deter 50% ou mais do capital social. Página 13 de 21

14 g) Imposto do Selo Incide sobre actos factos documentos contratos e operações sendo cobrado uma taxa variável em função do valor da transacção em causa. h) Tributação de Empreitadas As taxas são variáveis em função do tipo de empreitada e poderão ser de 10% sobre o valor do contrato no caso de construção melhoria reparação e conservação de imóveis e de 15% sobre o valor final nos demais casos. i) Tributação da Indústria Mineira A tributação incide por diversas formas: (i) Tributação dos lucros (Imposto Industrial: taxa mais elevada de 40%); (ii) Tributação do valor dos recursos minerais extraídos (royalty com taxas entre os 2% e os 5%); (iii) Tributação em função da área licenciada (taxa de superfície: entre USD 100 e USD 400 por Km2). j) Tributação das Actividades Petrolíferas As actividades petrolíferas estão sujeitas a um regime especial de tributação incidindo sobre elas diversos impostos: (i) Imposto sobre a produção de petróleo; (ii) Imposto sobre o rendimento do petróleo; (iii) Imposto de transacção do petróleo; (iv) Taxa de superfície; (v) Contribuição para a formação de quadros angolanos Propriedade Intelectual Angola é membro de diversas Convenções e Acórdãos nomeadamente a Convenção da Organização Mundial da Propriedade Intelectual a Convenção de Paris para a Protecção da Propriedade Intelectual o Acordo TRIPS e o Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes. a) Propriedade Industrial A Lei n.º 3/92 de (Lei da Propriedade Intelectual) define as regras de protecção dos direitos de propriedade intelectual ao nível da indústria (patentes modelos de utilidade desenhos ou modelos industriais) e do comércio (marcas recompensas nomes insígnias do estabelecimento comercial e indicações de proveniência). A protecção legal dos dirteitos de propriedade industrial apenas ocorre após realização do respectivo registo junto do IAPI (Instituto Angolano da Propriedade Industrial). Página 14 de 21

15 b) Direito de Autor A protecção dos direitos de autor em Angola encontra-se regulada pela Lei n.º 4/90 de Resolução de Litígios a) Organização Judicial O Sistema de Justiça é constituído por Tribunais Municipais Tribunais Provinciais e Tribunal Supremo. Os Tribunais Municipais têm competência genérica em matéria cível e criminal no território do Município sendo da sua competência julgar os casos cíveis até a sua alçada Kwanzas e independentemente do valor sempre que as partes acordem na aplicação exclusiva de usos e costumes não codificados. Os Tribunais Provinciais encontram-se divididos por salas como sejam: (i) sala de civil e administrativo (ii) sala de família (iii) sala de trabalho e (iv) Marítimo; (v) contencioso Fiscal e Aduaneiro e (vi) sala de crimes comuns. O Tribunal Supremo aprecia os recursos das decisões dos tribunais provinciais. b) Arbitragem A arbitragem está contemplada na Lei n.º 16/03 de Vistos Gold Embora extravasando a matéria abordada nos pontos anteriores entende-se oportuno abordar em Adenda porque as relações comerciais e de investimento são por norma bilaterais desenvolvendo-se nos dois sentidos Portugal Angola e Angola Portugal a legislação portuguesa relativa à emissao de vistos de residência especificamente a emissão dos denominados vistos gold a que podem ter acesso preenchidas determinadas condições os cidadãos não europeus. Sem nos alongarmos muito a emissão de vistos gold é destinada a investidores que efectuem transferências de capitais ou criem emprego ou adquiram imóveis podendo os Página 15 de 21

16 titulares ds mesmos proceder ao reagrupamento familiar e eventualmene obter a nacionalidade portuguesa a médio prazo. Anote-se a este propósito que só em 2014 e até à data se emitiram mais de 800 vistos gold o que confirma a relevância destes para os cidadãos investidores não europeus. Lisboa 1 de Outubro de 2014 Página 16 de 21

17 ADENDA A obtenção de autorização de residência (VISTOS GOLD) As disposições legais constantes da Lei n.º 23/2007 de 04 de Julho que aprovou o regime jurídico de entrada permanência saída e afastamento de estrangeiros do território nacional na redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 29/2012 de 09 de Agosto abrem a possibilidade aos investidores estrangeiros de requerer uma autorização de residência com dispensa de visto de residência para exercer uma atividade de investimento a quem tiver entrada regular em território nacional mediante a realização de transferências de capitais criação de emprego ou compra de imóveis. Nesta confluência os titulares de Autorização de Residência para Atividade de Investimento têm ainda direito ao reagrupamento familiar ao acesso à autorização de residência permanente bem como à nacionalidade portuguesa em conformidade com o disposto na legislação em vigor. Para uma melhor compreensão deste novo regime e em conformidade com o Despacho n.º A/2012 de 04 de Setembro é essencial ter conhecimento de: I. Quem pode requerer a autorização de residência? Os cidadãos nacionais de Estados terceiros que exerçam uma atividade de investimento pessoalmente ou através de uma sociedade que conduza em regra à concretização de pelo menos uma das seguintes situações em território nacional por um período mínimo de cinco anos: 1) Transferência de capitais no montante igual ou superior a 1 milhão de euros; 2) Criação de pelo menos 10 postos de trabalho; 3) Aquisição de bens imóveis de valor igual ou superior a 500 mil euros. Página 17 de 21

18 Esta possibilidade abrange os titulares de capital social de uma sociedade com sede em Portugal ou noutro Estado da União Europeia e com estabelecimento estável em Portugal com situação contributiva regularizada. II. Como se pode requerer a obtenção de residência? 1) Em primeiro lugar é obrigatório formular o pedido online no site do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras em devendo indicar-se sempre domicílio português e endereço eletrónico alertando-se para o facto de não poder ser utilizado o mesmo para outros pedidos; 2) Após o qual é atribuído um número de inscrição ao Requerente; 3) De seguida é entregue a documentação no SEF ou aguarda-se pela notificação do SEF nesse sentido. III. Requisitos de Atividade de Investimento: Como pressuposto geral o investidor tem de exercer a atividade de investimento por um período mínimo de cinco anos atestado por Declaração sob Compromisso de Honra. Quando um dos requisitos quantitativos mínimos seja realizado através de sociedade considera-se imputável ao requerente de autorização de residência apenas a proporção do investimento correspondente à sua participação no capital social. Com relação às três modalidades a início descritas: a) No caso de transferência de capitais no montante igual ou superior a 1 milhão de euros: É necessário demonstrar que se efetuou um investimento no valor mínimo exigido incluindo depósito numa instituição financeira investimento em ações ou quotas de sociedades. Para tanto deve ser entregue: Página 18 de 21

19 - Uma declaração de uma instituição financeira autorizada ao exercício da sua atividade em território nacional atestando a transferência efetiva de capitais no montante igual ou superior a 1 milhão de euros para conta de que é o único ou o primeiro titular dos capitais ou para a aquisição de ações ou quotas de sociedades; e - A certidão do registo comercial atualizada que ateste a detenção de participação social em sociedade. b) Na situação da criação de pelo menos 10 postos de trabalho: - Tem de ser demonstrada a criação de 10 postos de trabalho e procedido à inscrição dos trabalhadores na segurança social e - Deve ser entregue a certidão atualizada da segurança social. c) No caso de aquisição de bens imóveis de valor igual ou superior a 500 mil euros: Para o preenchimento deste requisito tem de ser demonstrada a propriedade de bens imóveis podendo o requerente: - Adquiri-los em regime de compropriedade desde que cada comproprietário invista valor igual ou superior a 500 mil euros ou através de contrato-promessa de compra e venda com sinal igual ou superior a 500 mil euros; - Onerá-los a partir de um valor superior a 500 mil euros; - Dá-los de arrendamento e exploração para fins comerciais agrícolas ou turísticos. Deve ser apresentada a certidão atualizada da conservatória do registo predial da qual deve sempre constar no caso de contrato-promessa e sempre que legalmente viável o respetivo registo. Resulta ainda necessária a entrega de uma declaração financeira de uma instituição bancária portuguesa que ateste a transferência do valor em causa (igual ou superior a ). Página 19 de 21

20 IV. Requisitos gerais constantes da Lei n.º 23/2007 de 04 de Julho e documentação necessária aplicáveis à obtenção de autorização de residência em qualquer uma das suas modalidades acima referidas: Declaração de compromisso de honra devidamente assinado e reconhecido (os serviços do SEF fornecem a minuta de tal documento); Sejam portadores de passaporte ou outro documento de viagem válidos; Sejam portadores de vistos Schengen válidos (ou estarem isentos do mesmo) obtido junto da embaixada portuguesa no país de origem; Comprovativo da entrada e permanência legal em território nacional; Regularizem a estada em Portugal dentro do prazo de 90 dias a contar da data da primeira entrada em território nacional; Comprovativo de seguro de saúde internacional; Requerimento para consulta do Registo Criminal português pelo Serviço de Estrangeiros Fronteiras; Certificado de registo criminal do país de origem ou do País onde resida há mais de um ano reconhecido pela embaixada de Portugal nesse País; Fornecimento de dados biométricos; Pagamento de emolumentos de cerca de 51500; Prova da situação contributiva regularizada mediante apresentação de declaração negativa de dívida atualizada emitida pela Autoridade Tributária e Aduaneira e pela Segurança Social. Posse de meios de subsistência; Alojamento; Ausência de condenação por crime que em Portugal seja punível com pena privativa de liberdade de duração superior a um ano; Página 20 de 21

21 Não se encontrar no período de interdição de entrada em território nacional subsequente a uma medida de afastamento do País; Ausência de indicação no Sistema de Informação Schengen; Ausência de indicação no Sistema Integrado de Informações do SEF para efeitos de não admissão. Refira-se ainda que é obrigatória a deslocação do Requerente ao SEF pelo menos uma vez a fim de ser digitalizado o respetivo passaporte bem como para a recolha dos seus dados biométricos. Esta deslocação pode ocorrer em momento anterior à data da entrada do pedido ou no seu decurso. V. Reagrupamento Familiar: A presente lei permite ainda que os titulares de Autorização de Residência para Atividade de Investimento possam solicitar Reagrupamento Familiar com os membros da família que se encontrem fora do território nacional que com ele tenham vivido noutro país que dele dependam ou que com ele coabitem independentemente de os laços familiares serem anteriores ou posteriores à entrada do residente. Nestas circunstâncias é igualmente reconhecido o direito ao reagrupamento familiar com os membros da família que tenham entrado legalmente em território nacional e que dependam ou coabitem com o titular de uma autorização de residência válida. Lisboa 1 de Outubro de 2014 Página 21 de 21

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