As principais conclusões foram as seguintes:
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- Melissa Azeredo Palha
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2 A REABILITAÇÃO EXIGE PROJETO IN SITU Vasco Peixoto de Freitas Professor Catedrático da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Diretor do Laboratório de Física das Construções * Nesta sessão foi efetuado o diagnóstico in situ e proposta uma metodologia de intervenção para dar resposta aos problemas concretos do espaço em estudo, nomeadamente no que respeita a: coberturas, vãos envidraçados e proteções solares, revestimentos, eficiência energética, comportamento acústico, comportamento higrotérmico, ventilação e humidade ascensional As principais conclusões foram as seguintes: - A eficiência energética e conforto são conceitos indissociáveis e dependem da realidade climática, cultural e económica - A seleção dos materiais e componentes exigem conhecimento da Física das Construções - A experiência é crucial na definição da melhor estratégia de intervenção
3 Intervenção no Património Corrente, entre a Teoria e a Prática Centro de Estudos de Arquitectura e urbanismo da Universidade do Porto CEAU-UP Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto FAUP * Edificado antigo a casa burguesa do Porto do séc XIX - A preservação dos edifícios históricos, dos espaços públicos e do respectivo valor urbanístico e arquitectónico inclui-se, inequivocamente, nas práticas preconizadas para o desenvolvimento sustentável. - A sua compatibilização com outros valores, designadamente de dimensão ambiental, deve ser entendida como fazendo parte integrante de uma mesma estratégia de desenvolvimento sustentável. - Pela sua dimensão, este legado apresenta uma relevância enorme em termos do desenho urbano da cidade, presente e futuro, sendo este necessariamente determinado pelas estratégias de intervenção que venham a ser adoptadas para este tipo de edifícios. * Património arquitectónico do século XX - O alerta para o risco eminente que pende sobre este valioso património e, consequentemente, para a necessidade de promover um melhor conhecimento do mesmo. - A necessidade de garantir o necessário equilíbrio entre a implementação de medidas de sustentabilidade ambiental e a conservação do respectivo significado cultural.
4 A Reabilitação Urbana e a eficiência energética do edificado Cooperativa de Ensino Superior Artístico do Porto (CESAP); Escola Superior Artística do Porto (ESAP); Laboratório Investigação de Arquitectura (LIA) da ESAP; Agência de Energia do Porto (AdEPorto) * Os perigos da «gentrificação» e «turistificação» do centro histórico - Sustentabilidade implica o envolvimento com a comunidade, habitantes e instituições: ESAP/Arvore contribuíram para a reabilitação urbana desde os anos 60 do CHP. E hoje? - É fundamental procurar equilibrar o desenvolvimento turístico: a pressão é evidente! - Animação do espaço publico deve respeitar as «práticas do quotidiano» dos habitantes e instituições * A perspectiva arquitectónica na reabilitação do património - Princípio da autenticidade deve ser central na reabilitação. - É preferível o bom desenho contemporâneo por oposição às imitações sem autenticidade. - Reversibilidade e compatibilidade são critérios essenciais de intervenção. * A eficiência energética na reabilitação - É necessário aumentar o conhecimento sobre a performance energético-ambiental dos edifícios tradicionais. - É necessário equilibrar a eficiência energética com a salvaguarda do património. - Não se podem aplicar sem critério as soluções típicas de edificação nova na reabilitação. - Reabilitar é dar nova vida, é reconstruir para mais umas décadas com os olhos no futuro, i.e., também num novo paradigma energético - A reabilitação urbana é uma tarefa eminentemente de sustentabilidade: integradora e holística. - Não existe relação estreita entre o custo de construção ( /m 2 ) e a eficiência energética.
5 Sustentabilidade na Reabilitação do Edificado APRUPP Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Proteção do Património ( * A intervenção em edificado antigo - A intervenção em edificado antigo exige a aplicação de modelos apropriados ; construção nova e reabilitação são ações diferentes que exigem abordagens diferentes; - É necessário conhecer para intervir; só com conhecimento dos materiais e das técnicas construtivas (inspeção), assim como dos danos e causas (diagnóstico), é possível intervir de forma dirigida, sustentada; - É melhor intervir menos, mas com conhecimento! * A sustentabilidade na reabilitação - Reabilitar é uma ação mais sustentável do que construir de raiz; permite reduzir o impacte ambiental e económico, preservando e melhorando os bens e valores sociais; - A escolha das soluções deverá ser suportada por análises de sustentabilidade; o custo e os impactes ambiental e social devem ser equacionado para além das ações imediatas, ou seja devem ter em conta todo o ciclo de vida das construções. * A equação económica na reabilitação - A equação económica envolve inúmeras variáveis e deve estar presente em qualquer processo de reabilitação; os factores históricos e patrimoniais devem ser valorizados e quantificados; - A equação económica deve englobar as várias fases do processo: a procura do edifício, a inspecção e diagnóstico, o projecto, a intervenção e a utilização; - A utilização de técnicas construtivas sustentáveis pode levar a intervenções de reabilitação com uma equação económica positiva, resultando nomeadamente em menores gastos na fase de utilização.
6 Porto como Território Inclusivo - as Instituições Sociais como Pilar de Integração e os agentes multiplicadores de convergências económicas Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP); Rede Europeia de Luta Anti-Pobreza Portugal); União Distrital das IPSS s; Associação Empresarial de Portugal; Fundação da Juventude * As Instituições e as novas respostas sociais - O conceito de pobreza e exclusão social devem ser vistos de acordo com um novo paradigma: casos - O papel das instituições sociais é cada vez mais importante pela sua proximidade às populações e trabalho em rede - A crise obrigou as instituições a substituírem-se, em muitos casos, ao Estado. * Inovação Social e Empreendedorismo - O apoio social não pode ser assistencialista: A inovação, capacitação e preparação para a inserção/reinserção são o grande desafio das instituições - Empreendedorismo Social não é apenas apoio financeiro nem uma Ação Social Anual - O que é efetivamente a Responsabilidade Social? - O Trabalho em rede e os Players da Cidade * Inclusão Social - Criar condições que potenciam e estimulem a criatividade, permitindo ao território assumir-se como parte fundamental do sucesso da sua economia - Definir o papel do Estado/ instituições e responsabilidades de cada um - O Turismo, o Desporto e Cultura como chaves de inclusão social
7 Os agentes multiplicadores das convergências económicas Associação Empresarial de Portugal (Formação); Fundação da Juventude *Políticas de Emprego e Formação - Pouca prática de colaboração/cooperação em rede - Falta de políticas ativas de emprego - Empregabilidade e inserção/reinserção no mercado de trabalho tem que ser modulada - Formação Emprego Jovem: Qualidade// Quantidade - A Responsabilidade Social nas Pequenas e Médias Empresas: políticas de inserção e Formação - Estado deve ter um papel quase exclusivamente de Regulador e Fiscalizador * Conclusões/Reflexões - Criação de um Observatório Social (com envolvimento do estado) orientado para os resultados - As oportunidades do H2020: o papel do Norte e a aplicação efetiva das verbas na área social; receber para aplicar - Combate aos vários tipos de pobreza e solidão: Inovação e Empreendedorismo - Reforma do Ensino: Reorganização em Rede: Ensino Superior; Ensino Politécnico e Ensino Profissional - Aposta no Voluntariado; Voluntariado Jovem; Empreendedorismo; Emprego Jovem
8 Financiamento Sustentável em Reabilitação Urbana Porto Vivo, S.R.U. * Necessidade de discutir modelos sustentáveis de financiamento - Face às incertezas quanto ao financiamento através de fundos da UE, urge conceber modelos alternativos que viabilizem solucionar as necessidades de financiamento da atividade estruturante que é a reabilitação urbana - Neste momento, está aberta a discussão sobre se esses modelos têm um pendor mais público ou mais (ou totalmente) privado, dependendo as opções a adotar do financiamento público/eu disponível * Entidades financiadoras encontram-se disponíveis para continuar a financiar a reabilitação urbana - Baseando esta disponibilidade na boa experiência com o JESSICA - As verbas associadas ao JESSICA, como são reembolsáveis, podem continuar a dinamizar projetos - As entidades bancárias mantêm disponibilidade e interesse para conceber instrumentos financeiros relevantes * Proposta de criação de um fundo autónomo seria oportuna (Fundo de Apoio à Renovação do Edificado Urbano do Centro Histórico do Porto - REENERGI.CHP) - Capitalizando a aprendizagem inerente ao projeto CSI Europe, em termos de boas práticas internacionais - Fazendo chegar financiamento a mais pequenos proprietários - Reconhecendo o caráter estratégico do investimento em eficiência energética - Instrumento financeiro simples e mobilizador
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