SUSTENTABILIDADE NO TURISMO Turismo de Base Comunitária. Marcia Sueli Bastos Último Augusto GAM/DMK-PARATUR I

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1 SUSTENTABILIDADE NO TURISMO Turismo de Base Comunitária Marcia Sueli Bastos Último Augusto GAM/DMK-PARATUR I

2 VISÃO O Que Queremos? Pará, destino líder da Amazônia até 2020

3 SUSTENTABILIDADE NO TURISMO A rapidez das mudanças ocasionadas pelo turismo pode gerar efeitos negativos nas relações sociais e na qualidade de vida da população. Nesse caso, é preciso estar consciente da problemática que envolve esse processo para empreender ações que minimizem seus custos sociais. (BENI, 2006, p.46).

4 SUSTENTABILIDADE NO TURISMO Turismo de Base Comunitária Ecoturismo: segmento turístico prioritário para o estado do Pará que tem como princípio a sustentabilidade. O ecoturismo tem como estratégia diminuir a pressão sobre os recursos naturais, ou seja, visa a sustentabilidade econômica com o gerenciamento mais eficiente dos recursos, fornecendo uma fonte de renda alternativa para diversificar a base produtiva de áreas rurais. (Eco) Turismo de Base Comunitária: é uma oportunidade da própria comunidade apresentar seu patrimônio histórico-cultural e natural para os turistas aliada a um plano de promoção e comercialização. E entre outros aspectos visa a formação e articulação dos parceiros, estruturação e fortalecimento da cadeia produtiva do turismo com base na produção associada.

5 PRINCÍPIOS DO TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA

6 1. TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA VALORIZAÇÃO CULTURAL E MEIO AMBIENTE

7 2. TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA A questão da participação precisa ser melhor definida e estruturada do ponto de vista dos procedimentos, uma vez que comumente, chama-se de participação à simples comunicação, durante uma reunião, estimulada para comunicar que um determinado plano, projeto ou ação será implantado. A abordagem participativa deve envolver as pessoas no processo de seu próprio desenvolvimento. Considera-se o envolvimento local ou comunitário como um processo significativo para gerar benefícios sociais e econômicos, embora não se limite apenas a isso. Este processo auxilia as pessoas a adquirirem um controle mais efetivo sobre suas próprias vidas (BRANDON,1995).

8 PARTICIPÇÃO COMUNITÁRIA Nas últimas décadas, a participação da comunidade - até na elaboração de Políticas - vem se constituindo um novo paradigma para o desenvolvimento do turismo. Desta maneira, pode-se contribuir para a inclusão social, quando as pessoas possuírem, ou adquirirem, condições dignas de vida no seu cotidiano e em seus locais de origem (MARCON;BARRETTO, 2004).

9 INVENTÁRIO TURÍSTICO O instrumento para o reconhecimento da realidade empírica na área do turismo é o INVENTÁRIO. Esse pode ser utilizado por vários modelos existentes, encontrados na literatura acadêmica acerca do turismo. Inventariar significa registrar, relacionar, contar e conhecer aquilo de que se dispõe. A partir dele, geram-se informações capazes de auxiliar na revelação da melhor maneira de atingir as metas propostas. Posteriormente no diagnóstico, realiza-se uma reflexão sobre a investigação, reflexão e compreensão dos dados provenientes da realidade empírica. Tais informações possibilitam desenvolver ações futuras acerca de novas Políticas Comunitárias.

10 INCUBADORA DE PROJETOS DE TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA EXPERIÊNCIAS NO ESTADO DO PARÁ

11 n/int/pt_br/secao/turismo-de-base- Comunitria

12 INSTITUTO PEABIRU Calha Norte O Instituto Peabiru acredita que a geração de renda local a partir dos produtos das florestas e das águas resultam em fortalecimento das comunidades de unidades de conservação de uso sustentável (RESEX e RDS) e do entorno de unidades de conservação de proteção integral. E isto é ainda mais importante no maior corredor da biodiversidade de florestas tropicais do planeta o das Guianas, que no Brasil, abrange áreas dos Estados do Pará, Amapá e Amazonas. O Instituto Peabiru está presente em quatro municípios Almeirim e Monte Alegre, no Pará, e em Oiapoque e Macapá, no Amapá. No Ecoturismo, as comunidades participam de oficinas e cursos de formação para a construção roteiros e outros negócios ecoturísticos, visando a geração complementar de renda, o fortalecimento das capacidades humanas locais e a melhoria da organização social. O trabalho é direcionado especialmente para mulheres e jovens. Entre os projetos em curso destacam-se o Almeirim Sustentável, desenvolvido pelo Instituto Floresta Tropical (IFT), com apoio do Fundo Vale, onde o Instituto Peabiru é parceiro nas ações de EBC; bem como o Agentes de Ecoturismo de Monte Alegre, apoiado pela TAM Linhas Aéreas S/A.

13 INSTITUTO PEABIRU Casa da Virada O que é? A Casa da Virada é um programa do Instituto Peabiru que tem como objetivo gerar valores para a conservação da biosociodiversidade do litoral do Nordeste Paraense. O projeto Casa da Virada é desenvolvido pelo Instituto Peabiru em parceria com o Museu Goeldi e a Associação dos Usuários da Reserva Extrativista Mãe Grande de Curuçá (AUREMAG). O projeto é um dos vencedores do edital Petrobras Ambiental Devido a seu sucesso, os cursos de formação de agentes ambientais são patrocinados pelo Projeto Criança Esperança para um ano, entre 2009 e O programa vem reforçar às ações da EMATER, IBAMA, UFPA Campus Bragança e do próprio Museu Goeldi na região. O que quer? A Casa da Virada é um conjunto de ações educacionais e científicas de difusão de tecnologias sociais e fortalecimento de organizações da sociedade civil, que pretende contribuir para aumentar a auto-estima das populações tradicionais caboclas, atuando principalmente no entorno das unidades de conservação do Salgado Paraense. Promove projetos como Agentes Ambientais, Meliponicultura, Agenda 21,Ecoturismo e Pesquisa. Onde está? O programa Casa da Virada começou suas atividades no município de Curuçá, junto a comunidades tradicionais de pescadores, marisqueiras, camaroneiros, catadores de caranguejo e pequenos agricultores, com especial atenção para os jovens, mulheres e organizações comunitárias. Ecoturismo Abrindo as portas das riquezas naturais para o mundo O ecoturismo de base comunitária é uma oportunidade de a própria comunidade apresentar suas riqueza e cultura para os turistas. A Casa da Virada realizou formação básica para 25 monitores de ecoturismo. Este grupo se organizou e criou o Instituto Tapiaim. Hoje eles operam localmente, mas pertencem a cadeia de negócios de turismo

14 Projeto de desenvolvimento do Turismo com base na produção associada em comunidades do Pólo Amazônia Atlântica O projeto tem como foco a atuação em 16 localidades que integram os municípios do Pólo Amazônia Atlântica: Marapanim, Maracanã, Curuçá, Bragança, Salinópolis e Tracuateua, onde há predominância de comunidades tradicionais formadas por agricultores familiares, tendo como base a Produção Associada atrelada à atividade turística. Essa região é privilegiada por ecossistemas diferenciados e peculiares que representam significativo potencial turístico no Estado: praias de mar e de rio, mangues, áreas de reservas extrativistas marinhas preservadas e uma identidade cultural forte e viva, representada pelos ritmos do carimbó e da marujada, que são tradições repassadas ao longo de gerações.

15 Na 1º fase se fará o levantamento do potencial turístico a ser desenvolvido (dados geográficos, históricos, ofertas existentes e identificar possibilidades de agregar valor a produção local, conhecer o perfil de visitante, o mercado e assim formatar produtos atendendo a esse mercado; Na 2 fase que ocorrerá concomitante a 1 fase, buscaremos o envolvimento dos atores sociais que também serão parceiros na construção e execução do Projeto, são eles: as comunidades através de suas lideranças, o trade turístico, o empresariado dos ramos afins e as instiuições parceiras; Na 3 fase requer maior envolvimento dos parceiros técnicos para a estruturação e fortalecimento da cadeia produtiva, onde identificamos nesse elo a capacitação dos entes envolvidos buscando maximizar o potencial empreendedor e oportunidades de negócios que culminará com o Plano de Negócios; bem como a formatação de produtos associados ao agronegocio que agregarão valor ao turismo.

16 Na 4 fase compreende a fase mais dificultosa, após os produtos propostos formatados, e os atores capacitados e articulados será necessário colocar e induzir o mercado consumidor ao consumo dos produtos, onde serão realizados ações de marketing, são elas: Associar os produtos e serviços das comunidades a uma logomarca com a identidade cultural e peculiar das comunidades, essa logomarca acompanhará todos os impressos do projeto. Identificar os parceiros envolvidos bem como buscar de patrocínio como meio de divulgação dos empresários envolvidos Criar e implantar nos meios de comunicação formas de divulgação e comercialização dos produtos e roteiros( construção de site comunitário, articulação com agencias de viagens para visita exploratória e divulgação dos roteiros, folders, outdooor, como mídia visual -Levar os produtos e os roteiros em feiras negócios, exposição e eventos afins.

17 Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá IDSM/OS/MCT Diretoria de Manejo de Desenvolvimento - DMD Programa de Turismo de Base Comunitária - PTBC A Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá - RDSM está localizada no estado do Amazonas, na confluência dos rios Japurá, Solimões e Auati- Paraná. Protege uma área de ha de florestas de várzea. Uma das características de uma RDS é a permanência das populações humanas na área, e seu envolvimento e participação nas decisões sobre o manejo e gestão dos seus recursos naturais. A gestão da RDS Mamirauá é de responsabilidade do estado do Amazonas, através da sua Secretaria de Desenvolvimento Sustentável - SDS e do Centro Estadual de Unidades de Conservação (CEUC). O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá IDSM apóia as ações de gestão e é responsável pela implementação de programas de manejo de recursos naturais em algumas áreas da reserva. Dentre esses programas está o Programa de Turismo de Base Comunitária.

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19 A atividade de ecoturismo desenvolvido em Mamirauá tem forte base comunitária, boa posição no mercado e, ao longo dos anos obteve sucesso em seus objetivos de contribuir para a conservação dos recursos naturais da área e oferecer uma alternativa econômica aos moradores envolvidos na atividade. Entretanto, a atividade deve vencer seus principais desafios que são implantar a gestão do empreendimento em sua totalidade e manter a qualidade dos serviços e Produtos. A atividade de ecoturismo de base comunitária vem sendo desenvolvida na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá - RDSM desde 1998, com objetivos de promover a conservação dos recursos naturais e gerar benefícios socioeconômicos para a população de moradoras desta Unidade de Conservação. A população da reserva exerce, dependendo da estação do ano, uma combinação de atividades econômicas como a pesca, a agricultura familiar, a extração de madeira e de outros produtos extrativistas. A produção doméstica é voltada tanto para o consumo quanto para venda no mercado. A atividade de ecoturismo foi pensada para ser uma fonte de renda extra (adicional e alternativa) para a população local. As comunidades envolvidas na atividade de ecoturismo estão situadas próximas à Zona de Manejo de Ecoturismo da RDSM e participam de várias formas no empreendimento. Estão envolvidos na prestação de serviços de hotelaria, na condução de visitantes, no gerenciamento da Pousada, nas tomadas de decisão através da associação local, na divisão dos excedentes gerados pela atividade, no fornecimento de produtos agrícolas, na venda de artesanato e na

20 CADERNO ELA O GLOBO. 20 de abr Gasto Paratur = R$ 1.569,00 Valor de 02 pág tamanho tablóide = R$ ,00

21 MATERIAL PROMOCIONAL: FOLHETO TRADE. FOLHETO MAPA.

22 RECEPTIVOS DE CRUZEIROS, INÍCIO 13 JAN E TÉRMINO 09 MAI. SEATRADE MIAMI-EUA, MAR 44 NAVIOS, 30 MIL TURISTAS, RENDA GERADA R$ ,20

23 REVISTA FOLHA DO TURISMO.

24 DIVULGAÇÃO VER - O PESO DA COZINHA PARAENSE - BELÉM SURF NA POROROCA - SÃO DOMINGOS DO CAPIM FESTIVAL DO MIRITÍ - ABAETETUBA FESTIVAL DO MIRITÍ - ABAETETUBA PARCERIA COM AMAZONSAT. VER-O- PESO DA COZINHA PARAENSE, SURF NA POROROCA E FESTIVAL DO MIRITÍ.

25 TORTUC - TUCURUÍ TORTUC - TUCURUÍ PARCERIA COM AMAZONSAT. TORTUC - TUCURUÍ E FESTRIBAL - JURUTÍ.

26 OBRIGADA!