LUZ NATURAL E PROJETO DE ARQUITETURA: ESTRATÉGIAS PARA ILUMINAÇÃO ZENITAL EM CENTROS DE COMPRAS.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LUZ NATURAL E PROJETO DE ARQUITETURA: ESTRATÉGIAS PARA ILUMINAÇÃO ZENITAL EM CENTROS DE COMPRAS."

Transcrição

1 I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL X ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO julho 2004, São Paulo. ISBN LUZ NATURAL E PROJETO DE ARQUITETURA: ESTRATÉGIAS PARA ILUMINAÇÃO ZENITAL EM CENTROS DE COMPRAS. RESUMO GARROCHO, Juliana Saiter (1) / AMORIM, Cláudia Naves David (2) (1) Mestranda - Programa de Pós-Graduação da FAU-UnB, Bolsista CNPq Brasil, jugarrocho@ibest.com.br (2) Profª Dra - Programa de Pós-Graduação da FAU-UnB,clamorim@unb.com.br Este artigo contempla uma breve revisão do estado da arte na área de arquitetura de centro de compras, especialmente no que se refere às estratégias a serem consideradas, no processo de projeto, às questões de iluminação zenital. Com esse direcionamento, do ponto de vista de projetação, pretende-se mostrar a importância de focar a questão energética para otimizar o uso de luz natural. Nesta tipologia de edificações, a iluminação tem um papel importante no intuito de se criar uma atmosfera cenográfica, com ambientes que proporcionam bem estar e conforto aos usuários, o que pode ser ainda mais potencializado com o uso da luz natural. Além disto, os edifícios não residenciais em geral são os que apresentam maior potencial de economia energética, nos usos finais de iluminação e ar condicionado. Os centros de compras, em especial, possuem recursos financeiros para investir em novas tecnologias para conforto e economia energética. Partindo do pressuposto de que estas edificações utilizam basicamente a iluminação zenital, devido às suas características arquitetônicas, o trabalho enfoca esta modalidade de iluminação, considerada elemento básico no estudo do desempenho ambiental desta tipologia. As aberturas zenitais nesses edifícios são uma solução favorável para melhorar a quantidade e otimizar a distribuição de luz natural no espaço; devem ser, no entanto, cuidadosamente projetadas para evitar ganhos térmicos e luminosos excessivos. Palavras-chave: luz natural, iluminação zenital, conforto e eficiência energética. 1. INTRODUÇÃO A preocupação com o consumo de energia elétrica hoje no mundo é intensa. Não é raro observar diversos países com suas legislações reformuladas, com uma preocupação notória com as questões energético-ambientais. Um novo paradigma surgiu com a crise do petróleo na década de 70, obrigando a uma reavaliação em todos os níveis, das estratégias energéticas de produção e consumo de energia utilizadas até então. Segundo PESSOA et al (2002), o uso indiscriminado e predatório das fontes convencionais e a disseminação das instalações nucleares colocaram de forma enfática o problema do impacto ambiental e da limitação das fontes energéticas exploradas inadequadamente há tempos. O desafio no cenário atual é mudar e substituir o comportamento convencional dos consumidores, característico do padrão produtivo e de consumo massivo, visando racionalizar o uso da energia e apontar medidas de utilização mais responsável, não só no presente momento, mas considerando seu impacto global no futuro. Conforme analisa LOMARDO et al (1998), a energia elétrica usada em edifícios é aproximadamente 45% do consumo total de energia elétrica do Brasil. O setor residencial é responsável, aproximadamente, pela metade deste consumo de energia elétrica, sendo a outra metade dividida entre os setores comercial e público.

2 O crescimento acumulado no consumo de energia elétrica mais alto nos últimos anos é do setor comercial - cresceu de 70,1%, em 1988, para 89,7%, em segundo dados do BEN Balanço Energético Nacional (1999). Os principais fatores que influenciaram o crescimento do setor comercial, segundo a Eletrobrás apud LOMARDO et al (1998), foram: expansão e abertura de novos centros de compras (shopping centers) com forte crescimento do sistema franchising; aumento da terceirização na economia e uso crescente dos portos marítimos. Pode-se, então, questionar quais as soluções que estão sendo propostas para se amenizar os impactos causados por este setor e, principalmente, pelas edificações do tipo centros de compras, consideradas uma grande vilã em termos de consumo energético. De acordo com a ABRASCE, Associação Brasileira de Shopping Centers (1998), os centros de compras do país consomem cerca de 100,5 GWh/mês, energia suficiente para abastecer uma cidade de 1 milhão de habitantes; 1 milhão de m 3 /mês de água; 200 mil TR de ar-condicionado. Além disso, os edifícios não residenciais, em geral, são os que apresentam maior potencial de economia energética nos usos finais de iluminação e ar condicionado. Os centros de compras, em especial, possuem recursos financeiros para investir em novas tecnologias para conforto e economia energética. Entretanto, identificam-se nas tipologias de centros de compras, somente tímidas tendências em direção a uma arquitetura sustentável. O que se verifica, tanto no Brasil quanto no exterior, são preocupações com relação a uma maior utilização da iluminação natural. No exterior, devido às normas e leis que permeiam esta questão e, no Brasil, pela atual preocupação com o racionamento de energia. O consumo energético de iluminação por uso final nesse setor (centros de compras) gira em torno de 49%, segundo LAMBERTS et al (1998) apud AMORIM (2002a), valor este altíssimo, pois é praticamente a metade do consumo total da edificação. Sendo que, aproximadamente, 34% é computado para o consumo com ar condicionado e o restante para os demais equipamentos como escadas rolantes e elevadores. Para diminuição do consumo energético, a adequação do padrão arquitetônico é o item que exige menores investimentos, e proporciona uma das maiores economias de energia. Segundo o BEN (1999) apud MACIEL (2002), para a adequação arquitetônica o investimento exigido é de apenas 5% do total e proporciona uma das maiores economias de energia (23%). O rendimento é de 3 a 9 vezes superior ao dos outros investimentos, como a redução do desperdício, sistemas de controle e, melhoria do rendimento de iluminação e ar condicionado. De acordo com SAWIN (2003), do final dos anos 90 até 2020, o consumo global de energia deverá aumentar quase 60%, devido ao crescimento populacional, urbanização contínua e expansão econômica e industrial. O consumo de eletricidade, a forma mais versátil de energia, aumentará mais dramaticamente ainda, segundo a maioria das estimativas quase 70%. A maior parcela desse crescimento deverá ocorrer no mundo em desenvolvimento, onde cerca de 2 bilhões de pessoas não têm acesso a formas modernas de energia, como eletricidade e gás encanado. E a maior energia adicional virá dos combustíveis fósseis, conforme projeções de agências nacionais e internacionais. Mas, o atendimento dessas demandas através de combustíveis e tecnologias convencionais irá ameaçar ainda mais o meio ambiente natural, saúde e bem-estar públicos. Existem vários trabalhos de avaliação de edifícios tendo em vista a aplicação de sistemas naturais de iluminação em concordância com sistemas artificiais otimizados. Em muitos deles, fica explícita a importância do emprego de estratégias e tecnologias passivas no projeto arquitetônico, desde sua concepção, para a diminuição do consumo de energia e dos impactos ao meio ambiente natural. No contexto brasileiro, a utilização da iluminação natural reflete-se diretamente na energia gasta em ar condicionado e iluminação artificial. Em grande parte das cidades brasileiras, como Brasília (cidade foco do estudo em andamento), por exemplo, a luminosidade do céu é intensa, anualmente a radiação solar é de 2600 horas por ano, o que permite reduzir bastante o uso da luz artificial na maioria dos edifícios. Pode reduzir também os custos com ar condicionado; pois de acordo com AMORIM (2002c), a luz natural produz menos calor por unidade de iluminação do que a maioria das luzes artificiais, reduzindo, portanto, também a carga do ar condicionado. A disponibilidade da luz natural nas regiões tropicais é grande, e esta deve ser usada de forma criteriosa. O desafio, portanto, é equilibrar sabiamente o ingresso da luz difusa, bloqueando o calor gerado pela luz solar direta, evitando problemas de conforto térmico.(amorim, 2002a)

3 A luz natural oferece enormes vantagens, e pode ser utilizada como estratégia para obter maior qualidade ambiental e eficiência energética em edificações. Muitos componentes para serem utilizados como estratégias de projeto estão disponíveis, tanto em novos edifícios, como em reformas. A disseminação de informações é muito importante, para que a utilização destas estratégias em larga escala possa tornar-se uma realidade palpável, colaborando para a sustentabilidade da arquitetura de forma concreta. 2. LUZ NATURAL EM ARQUITETURA Os seres humanos, em comum com a maioria dos outros organismos complexos, dependem da exposição à luz natural para ativar uma série de funções fisiológicas. Existem, essencialmente, dois aspectos que devem ser considerados: a intensidade da exposição à luz natural e a exposição específica ao componente ultravioleta (UV) da radiação solar. 2.1 Intensidade da exposição à luz solar - ritmos circadianos A cada manhã, fortes doses de luz solar são necessárias para estimular a glândula pineal para encerrar a produção de melatonina. Receptora de informações sobre os níveis de luz, a partir da retina, a glândula pineal é um órgão que se localiza na base do cérebro. De acordo com BAKER et al (2002), ela desenvolve várias funções regulatórias importantes, principalmente através da liberação de melatonina na corrente sanguínea durante as horas de escuridão. Afirmar que esses ciclos são iniciados ou encerrados devido à presença ou ausência de luz natural, é uma simplificação excessiva da realidade. Segundo BAKER et al (2002), experimentos têm mostrado que os ciclos circadianos continuam a ocorrer mesmo sem o estímulo da luz natural, entretanto, eles atrasam 1h10min a cada 24 horas. Em outras palavras, a ação da luz natural acelera os ciclos circadianos do corpo, de forma a fazê-los coincidir com o ciclo diário de 24h. Isso foi descrito como mudança de fase, e uma mudança de fase positiva, em média de 1h10min, necessária, portanto, diariamente. A glândula pineal é muito mais sensível de manhã cedo que durante o meio do dia. Durante a sensibilidade máxima (por volta de 4h da manhã), mesmo uma luz de baixa intensidade pode ocasionar uma mudança positiva de fase, mas à medida que o dia continua, essa sensibilidade diminui gradualmente, de maneira que uma intensidade (e/ou duração) de luz cada vez maior é exigida para se obter o mesmo efeito. Embora isso possa parecer estranho, num primeiro momento, é o método do qual a natureza se vale para garantir que haja um equilíbrio na exposição, apesar das amplas diferenças na intensidade da luz natural de acordo com a condição climática ou latitude. Assim, por exemplo, analisa BAKER et al (2002), a exposição matinal à forte luz dos trópicos, à qual, ao contrário, encurtaria os ciclos circadianos em mais de 1h10min, pode ser compensada na dose adequada pela exposição no período da tarde. Ao mesmo tempo, o sistema é sensível o bastante para permitir uma mudança de fase positiva, mesmo em dias nublados nas altas latitudes. Ao longo do tempo, o ciclo de produção de melatonina da glândula pineal irá se estender gradualmente por 25h10min, e a desincronização circadiana ocorrerá. De acordo com BAKER et al (2002), a melatonina será liberada em horas erradas do dia, ocasionando letargia, sonolência e vários outros sintomas causados pela atividade intempestiva desses órgãos regulados pela melatonina. Em alguns indivíduos, isso ocasiona uma condição conhecida como Desordem Emocional Sazonal (Seasonal Affective Disorder SAD). As pessoas que vivem diariamente em ambientes climatizados e iluminados artificialmente sentem, em algum grau, mudanças sazonais no seu humor ou comportamento. Entretanto, as pessoas que sofrem de SAD e vivem em altas latitudes, durante o inverno, sentem esses sintomas de forma mais severa, o que faz com que se sintam seriamente debilitadas. Segundo BAKER et al (2002), não só o fato de a retina não receber luz forte suficiente, como também a possibilidade de que a exposição à luz seja irregular e intermitente podem interferir nos nossos ritmos circadianos. O quão grave a disfunção circadiana crônica pode ser para a saúde humana ainda é objeto de pesquisa médica, mas é provável que, pelo menos, cause debilitação das funções física e mental. Enquanto as pessoas que vivem e trabalham em altas latitudes, no inverno, estão em posição de maior risco, prédios

4 inadequadamente iluminados durante o dia podem colocar seus ocupantes em risco em qualquer latitude, mesmo no verão. Nesse contexto, não é sem propósito que o sintoma mais comum relatado em estudos sobre a Síndrome do Edifício Doente (Sick Building Syndrome - SBS) é a letargia. Financeiramente, por menor que seja a redução na performance do trabalhador, acarreta enormes custos acumulados em termos de perda de produção. Em termos de qualidade de vida, os custos da disfunção circadiana são incalculáveis. 2.2 Exposição à radiação ultravioleta (UV) A radiação ultravioleta é a parte do espectro solar cujos comprimentos de onda são menores que os das ondas da faixa desse espectro visualmente captadas pelos seres humanos. Entretanto, a atmosfera da Terra dissipa e absorve uma grande quantidade deles, e a intensidade dos raios ultravioleta à qual os seres humanos estão expostos diminui rapidamente para um pouco menos de 380 nm (o limite aproximado da luz visível); e muitos poucos raios ultravioleta chegam à superfície da Terra com uma intensidade de menos de 280 nm. De acordo com BAKER et al (2002), a parte do espectro entre 380 e 320 nm é normalmente denominada UVA, a parte entre 320 e 280 nm é denominada UVB e a porção ente 200 e 280 nm UVC. Em geral, tanto os efeitos mais prejudiciais como os mais benéficos dos raios UV resultam da exposição ao raio UVB (Tabela 1). Contudo, pouca quantidade de UVB é transmitida através dos vidros das janelas e zenitais 1. Assim como o resto da faixa de ondas solar, a intensidade da radiação UV varia de acordo com a latitude, a estação do ano, a hora do dia e o espaço celeste coberto por nuvens. Ultravioleta Infravermelho Tabela 1 - Espectro da radiação solar. CATEGORIA Comprimento de onda (nm) AÇÃO UVC UVB UVA Bactericida Bronzeamento Efeito ocular Visível Radiação visível IR-A IR-B IR-C (Fonte: Adaptado de BAKER et al, 1993) > Efeitos benéficos dos raios ultravioletas (UV) Radiação térmica Enquanto os perigos da exposição excessiva à luz solar foram amplamente divulgados, os perigos à pouca exposição são freqüentemente desconsiderados. A evolução humana ocorreu devido à exposição à luz natural, incluindo os raios UV, e embora o esgotamento da camada de ozônio cause preocupação, não altera o fato de que a fisiologia humana depende de um certo grau de exposição aos raios UV. O principal benefício, dentre outros, da irradiação dos raios ultravioleta na pele é a produção de vitamina D, sem a qual o cálcio não pode ser devidamente absorvido e utilizado. A quantidade de exposição à luz solar necessária para que se atinja uma síntese de vitamina D adequada é difícil de ser especificada devido à quantidade de variações de intensidade dos raios UV. Embora, conforme BAKER et al (2002), céus encobertos por nuvens reduzam a intensidade dos raios UV, elas não os eliminam; céus nublados normalmente reduzem a intensidade em torno de 50%. Indubitavelmente, a exposição excessiva à luz solar, especialmente aos raios UV, causa danos, mas existem evidências de que a exposição moderada é benéfica. Vários dados estatísticos, segundo 1 A proporção de raios UV transmitidos através dos vidros das janelas e zenitais, segundo BAKER et al (2002), varia de acordo com o tipo, grossura e ângulos de incidência. Uma única janela de vidro claro comum de 4 mm, por exemplo, transmite por volta de 50% do total de radiação UV num ângulo de 0 de incidência; fazendo uma média de aproximadamente 80% acima de 350 nm, depois diminuindo rapidamente para algo como 7% a 320nm, sendo apenas uma pequena porção de raios UVA. Com relação à maior parte da faixa de ondas de raios UVA ( nm), esses valores de transmissão continuam relativamente constantes em ângulos de incidência de até 60. Acima de 60, representando grandes altitudes solares em relação ao vidro vertical, eles diminuem rapidamente.

5 BAKER et al (2002), estão abertos à interpretação e não são conclusivos, mas certamente dão algum crédito à ampla e divulgada crença de que a luz do sol é um importante fator para promover não só a boa saúde como a sensação de bem-estar ao ser humano. A relativa importância dos raios UVA e UVB em ativar tais efeitos benéficos é, infelizmente, conhecida em apenas poucos casos. Com relação à síntese de vitamina D, por exemplo, acredita-se que os raios UVB são mais eficazes que os UVA, este tendo apenas uma pequena contribuição. Considerando que, de acordo com FONTOYNONT (1998), o vidro das janelas e das coberturas excluem os raios UVB, os ocupantes do prédio são, assim, privados de pelo menos um efeito importante dos raios UV, embora ao mesmo tempo protegidos dos seus efeitos prejudiciais. Para uso geral, entretanto, deve-se ficar atento para não eliminar mais segmentos da faixa de ondas solar as quais nosso organismo está acostumado a receber. Portanto, quando se fala da utilização da luz natural em ambientes construídos, os efeitos prejudiciais e benéficos estão ligados de forma inseparável; é difícil obter qualquer benefício do sol sem, ao mesmo tempo, se expor aos prejuízos que ele pode causar. Obviamente, o equilíbrio neste aspecto é relevante, e um projeto arquitetônico adequado pode ajudar a equacionar a questão. 3. O CLIMA COMO CONDICIONANTE DE PROJETO A Terra abastece o homem de alimentos, água e oxigênio necessários para viver, mas isto não basta para assegurar sua sobrevivência. As condições climáticas nas distintas regiões do mundo podem variar muito e serem bastante prejudiciais para os seres humanos. O corpo humano tem desenvolvido suas próprias estratégias (como a pigmentação, por exemplo) para estar bem preparado na luta por sua sobrevivência. Mas, a proteção mais importante contra as condições externas desfavoráveis ainda são as vestimentas e as habitações. Em todo o mundo, as habitações humanas devem cumprir as mesmas necessidades básicas: proteção e conforto. Entretanto, as formas e elementos tipológicos das edificações variam visivelmente de uma região para outra e dependem ainda dos materiais locais disponíveis e das condições climáticas predominantes. Não foi por acaso que homens de diferentes continentes e culturas, diante de situações climáticas similares, chegaram independentemente à soluções parecidas, todavia, desenvolvendo formas de construção específicas para cada região. O clima, atuando sobre o homem e as edificações, é um dos elementos mais importantes do conjunto de fatores que compõem um lugar. Conforme FERREIRA (1965) apud MACIEL (2002), o clima é o conjunto de elementos que, em sua sucessão habitual, no curso de um período determinado, caracterizam a atmosfera e concorrem para dar a cada ponto da Terra sua individualidade. Em consonância com a maioria das classificações tradicionais, identificam-se dentro da faixa tropical (entre os trópicos de câncer e capricórnio) três tipos climáticos básicos principais, o quente seco, o quente e úmido e o composto ou de monções. FERREIRA (1965) e KOENIGSBERGER (1980) apud MACIEL (2002), citam uma classificação cujas três zonas climáticas principais estão subdivididas ainda em três subgrupos. Assim, o clima quente e seco apresenta o subgrupo quente e seco marítimo de deserto, no clima quente úmido identifica-se o subgrupo quente úmido de ilha e no clima composto, o subgrupo tropical de altitude. A cidade de Brasília, foco do trabalho em andamento, construída na década de 60 para ser a capital do Brasil, está localizada à 15º 52 de latitude sul, apresentando altitude média de 1100 metros. Seu clima é classificado como Tropical de Altitude, caracterizado por um período quente e úmido, de outubro à abril, com predominância de céu parcialmente encoberto, e um período seco, de maio à setembro, com céu claro. O período quente e úmido, segundo FERREIRA (1965) apud MACIEL (2002), apresenta uma temperatura média de mais de 22ºC, e o período seco, apresenta temperatura média de cerca de 19ºC e anualmente a radiação solar é de 2600 horas. O vento predominante é o vento Leste durante quase todo o ano com velocidade média entre 2 e 3 m/s, considerada baixa por GOULART et al (1997).

6 A disponibilidade da luz natural nas regiões tropicais é grande e seus níveis de iluminâncias 2 são muito altos. Em Brasília no verão (21/12 12h) existem lux (plano horizontal); no outono (21/03 12h), lux, ambos com céu parcialmente encoberto. No inverno (21/06 12h) com céu claro, temos lux, o que favorece o uso da iluminação natural como estratégia de projeto na busca de uma maior eficiência energética e na qualidade ambiental do ambiente construído, o desafio, portanto, é equilibrar sabiamente o ingresso da luz difusa, bloqueando o calor gerado pela luz solar direta, evitando problemas de conforto térmico. Os climas quentes secos são caracterizados por céu claro; o céu azul profundo nestas condições tem uma luminânia muito baixa na altura do horizonte até 30º, em torno de meio dia, e por este motivo pode não ser suficientemente luminoso para ser a principal fonte de iluminação interna. As superfícies externas de cores claras (pisos ou outros edifícios), por outro lado, podem ser de luminância 3 muito intensa devido à luz direta refletida; estas superfícies refletoras serão as maiores fontes de luz neste clima. Esta condição, porém, segundo AMORIM (2002c), pode chegar a tal ponto que sejam necessárias medidas para evitar o ofuscamento causado pela visão das superfícies. A técnica da iluminação natural neste clima é determinada pela necessidade de um equilíbrio entre a entrada de luz suficiente no plano de trabalho e a exclusão da radiação solar indesejada e do ofuscamento 4. Nos climas quentes úmidos, ao contrário, na presença de nuvens, a abóbada celeste é muito luminosa. Os usuários dos edifícios devem ser protegidos dos efeitos da luz direta (através dos elementos do edifício) e da visão do céu. A única estratégia suficiente para atender a estas duas exigências é ter elementos de proteção solar reguláveis que possam ser usados de forma inteligente dependendo das condições prevalecentes no período. Para reduzir os inconvenientes da luz natural (direcionalidade e altíssima intensidade), conforme enfatiza AMORIM (2002c), é necessário utilizar sistemas de controle/difusão da radiação solar que interceptem uma parte da radiação direta, refletindo-a e difundindo-a. As condições climáticas da cidade são qualificadas como favoráveis conforme GOULART et al (1997), pois, verifica-se que Brasília apresenta o maior percentual de horas de conforto em relação a outras 13 cidades estudadas de diferentes regiões brasileiras. Entretanto, com relação à arquitetura, verifica-se a predominância de critérios estéticos formais sobre os aspectos funcionais e bioclimáticos na concepção desta cidade modernista, construída como forma de dar confiança e representatividade ao desenvolvimento do país no governo de Juscelino Kubitschek, conforme analisa MACIEL (2002). Com o decorrer do tempo, a linguagem das novas edificações construídas em Brasília foi sendo modificada com a apropriação de novas tendências. Porém, ainda observa-se, tanto em prédios públicos quanto em prédios comerciais, a continuidade da cultura do desperdício energético e a adoção de soluções padronizadas, resultado de um processo de globalização. O Brasil não é uma exceção e o processo de cópia de paradigmas internacionais vem se mantendo independente das realidades culturais e climáticas locais. 4. ARQUITETURA DOS CENTROS DE COMPRAS: CARACTERÍSTICAS E TENDÊNCIAS 4.1 Evolução histórica dos centros de compras Há mais de mil anos que os povos tem como hábito e como princípio para sua sobrevivência, comercializar produtos e mercadorias. O ato de comercializar atraiu consumidores e comerciantes para um lugar específico, onde ali pudessem ocorrer todo e qualquer espécie de intercâmbio entre os seres humanos. Essas trocas, inicialmente, eram realizadas em espaços de caráter público e ao ar livre como em largos e praças, e ruas à margem de portos ou em mercados parcialmente cobertos. 2 Níveis de iluminância calculados pelo software DLN (Disponibilidade de Luz Natural, Paulo Scarazzato, 1995). Estes dados foram confirmados através de medições nos mesmos dias, horário e condição de céu, por AMORIM (2002a), encontrando-se valores muito similares. 3 Luminância sensação de luminosidade decorrente da reflexão dos raios por uma superfície. 4 Ofuscamento é sentido sempre que há claridade demais no campo visual. Pode ser causado por uma fonte de grande luminosidade (janelas, lâmpadas, superfícies refletora, etc).

7 Os centros de compras, que incluem tantos os pequenos, grandes e super espaços com suas imensas metragens quadradas de área construída, tiveram sua origem na década de 20 nos Estados Unidos da América. Na Europa, as galerias comerciais do século XIX, surgiram para permitir aos consumidores o ir às compras em ruas cobertas, protegidos do sol e da chuva. Nestas galerias foram planejados elementos arquitetônicos e materiais diversos no intuito de atrair os consumidores a entreter-se nestes espaços por um maior período de tempo e seduzi-los com ambientes luxuosos e confortáveis. Por todo o mundo, nas zonas climáticas mais diversas, de cidades como Nápoles a Moscou, se construíram galerias comerciais. Dois exemplos típicos de galerias são a Galeria Vittorio Emanuelle II, em Milão e o GUM, em Moscou. Estas galerias foram construídas com espaços envidraçados, cúpulas e fachadas em vidro para tornar o mais atraente e confortável possível o ir às compras naquela época. De acordo com BEHLING et al (2002), as grandes coberturas e fachadas transparentes, num primeiro momento, não foram projetadas para permitir a visão da rua ou para deixar entrar a luz do sol no edifício, mas sim para atrair a visão do público para as mercadorias. Hoje, mais que um simples comércio ou um mistura de atividades e varejo muito extenso, os centros de compras se espelham em um hipotético exemplo de cidade ideal. Oferecem infra-estrutura, tecnologia e segurança, requisitos essenciais à vida moderna, buscados pelo homem. Mas não se pode deixar de relatar que, com o surgimento dos centros de compras, o comércio local e/ou de bairro passaram por um processo de esvaziamento por parte dos consumidores que foram atraídos pelo forte jogo de marketing e pelo conjunto de fatores como a localização, os acessos, os estacionamentos, o mix comercial e outros. Um dos fatores que impulsionaram o crescente surgimento de edificações de centros de compras, principalmente no Brasil, foi o deslocamento dos centros financeiros e de negócios das áreas centrais das cidades para outras regiões periféricas em pleno desenvolvimento e crescimento. Com esse deslocamento, o comércio que intensamente ocupava e se desenvolvia nas áreas centrais foi se enfraquecendo e perdendo sua gama de consumidores. A degradação de áreas urbanas centrais é um fenômeno bastante comum; as áreas centrais começam a serem substituídas por outras regiões da cidade na função de centro de atração de investimentos e de consumo de setores mais abastados.(del RIO, 1997) É impossível pensar os centros urbanos sem relacioná-los, de alguma forma, com as atividades comerciais. Muitas das nossas cidades e vilas nasceram da realização periódica de muitas feiras e mercados, expoentes máximos do comércio de então, e que pela sua importância, regularidade e popularidade vieram a ter relevante influência, no sentido de que o comércio começou a se fixar, abandonando progressivamente a modalidade itinerante. Desta forma, ainda hoje, a atividade comercial, mais concretamente o comércio instalado nos centros urbanos, constitui uma das mais fiéis referências do dinamismo socioeconômico das cidades. Por outro lado, as cidades e suas áreas centrais vêm sofrendo intervenções de projetos de revitalização urbana, no intuito de requalificar e vivificar seus espaços, e segundo analisa DEL RIO (1997): As cidades estão sofrendo modificações profundas, em termos de sua própria natureza, de suas qualidades tradicionais e de seus reflexos em nosso cotidiano. Novas acessibilidades, processos, relações e artefatos atestam a fragmentação e a desarticulação dos espaços urbanos e de nossas relações com eles, configurando o desenho da cidade pós-moderna: a urbanidade incompleta dos enclaves residenciais e edge cities, simulacros de revitalização em áreas centrais, shopping-centers como museus e museus como shopping-centers, socializações controladas, parques temáticos como alienação desejada e turismo de consumo, intervenções requalificadoras de áreas comerciais. Este processo de revitalização dos centros urbanos, que passa pela revitalização dos comércios locais e de rua, é um processo lento e que demanda altos investimentos, o que dificulta a efetiva realização destes pelos governos locais. Todavia, os comércios locais, que necessitam de incrementos e atrativos para sobreviver vão perdendo espaço para os centros de compras, que ao contrário, já surgem consolidados pelos altos investimentos do setor privado na certeza de um lucro contínuo.

8 No Brasil, exatamente no ano de 1966 foi inaugurada a primeira unidade de um centro de compras, o Shopping Iguatemi, na cidade de São Paulo (AMORIM, 2001). Os anos 80 e 90 ficaram caracterizados pelo crescente aumento do número de unidades de centros de compras e também pela diversificação no formato tradicional dessas tipologias. Os projetos arquitetônicos ficaram cada vez mais arrojados, com o uso de novos materiais e o recurso de novas tecnologias, no intuito de aumentar a oferta e diferenciar seus serviços para atrair consumidores cada vez mais exigentes. Segundo dados do ICSC - Internacional Council of Shopping Centers (2003), hoje, contabiliza-se nos Estados Unidos unidades de centros de compras, e no Brasil, segundo a ABRASCE - Associação Brasileira de Shopping Centers (2003) existem 253 unidades, sendo 229 em operação e 24 em construção. 4.2 Tendências atuais O ICSC - Internacional Council of Shopping Centers (2003) define como centro de compras um edifício que possui sua localização minimamente estudada, com a disposição planificada das lojas e a presença de pelo menos uma loja âncora 5. Geralmente são edificações com arquiteturas introspectivas, voltadas para o seu centro, para o seu espaço interno projetado, onde se têm ambientes climatizados artificialmente e alheios aos fatos que ocorrem nas vias públicas que as cercam. Os centros de compras são um mundo auto-suficiente com um mix de atividades muito extenso. Existem diversos tipos de centros de compras, classificados de acordo com o número de pessoas que o freqüentam e o tipo de atividade que comportam: regionais, comunitários, de vizinhança, outlets, festival centers, lifestyles. Os regionais são os possuem maior área e infra-estrutura (AMORIM, 2001). Como tendência atual da arquitetur pode-se citar a configuração irregular da planta do edifício e a criação de ambientes mais naturais. Esta última tendência tem ocasionado o retorno da luz natural, mais por uma questão de otimização da condição de conforto do ambiente do que por razões de consumo energético. Verifica-se nos projetos dos centros de compras, muita ênfase na arquitetura interna e no projeto de iluminação. Segundo AMORIM (2001), existe uma certa uniformidade na arquitetura dos centros de compras em todo o mundo, quase como se fosse um estilo internacional, ignorando a peculiaridade climática e ambiental de um determinado lugar. O ICSC (Internacional Council of Shopping Centers) realiza anualmente uma publicação 6 que premia os melhores projetos de centros de compras em todo o mundo. Os critérios empregados na premiação incluem novos métodos para otimização do ambiente construído, conservação de energia e técnicas inovadoras de construção, mas o projeto selecionado raramente se enquadra fielmente em todos os critérios em questão. A ênfase é dada, sobretudo, no seu aspecto estético, na decoração e na temática do centro de compras. No intuito de se criar uma atmosfera específica, os projetos destes edifícios, na sua grande maioria, possuem elementos arquitetônicos como átrios e lanternins para reforçar a entrada da luz natural. É verdade que a qualidade da iluminação obtida é melhor e a constante mudança de luz natural é favorável, pois proporciona segundo MAJOROS apud AMORIM (2002a), efeitos estimulantes nos ambientes 7. Porém, o sistema de iluminação artificial não deve ser desconsiderado, mas sim, incorporado de forma integrada com o comportamento da luz natural. (Figuras 01, 02 e 03). 5 Negócios âncoras são lojas que possuem uma marca forte e consolidada no mercado, e que certamente atrai os consumidores. Fonte: ABRASCE - Associação Brasileira de Shopping Centers (1998). 6 Winning Shopping Center Design, nº 5 ICSC, NY, A luz natural pode ajudar a evitar fenômenos como a SBS (Sick Building Syndrome)- associada a edifícios com ar condicionado e luz artificial - e mais especificamente da SAD (Seasonal Affective Disorder) ligada à privação de luz. Os edifícios com luz natural, devido à variação da iluminação no tempo e espaço, fornecem os estímulos suficientes para desencadear os processos fisiológicos que evitam esta síndrome. (BAKER et al, 1993).

9 Figura 01: Edifício do Conjunto Nacional, centro de compras pioneiro na cidade de Brasília, está localizado na área central, às margens do Eixo Monumental. (Março, 2004) Figura 02: Sofreu alterações na sua concepção arquitetônica original, para receber em seu teto aberturas zenitais que reforçam a entrada da luz natural. (Março, 2004) Figura 03: Incidência de luz solar direta nas áreas comuns ocasionando ofuscamento nos usuários. (Março, 2004) Entretanto, a maior desvantagem da luz natural é a sua imprevisibilidade. Em climas quentes, se não forem projetadas de maneira adequada, as áreas envidraçadas que permitem a entrada da luz natural em um edifício podem contribuir para ganhos térmicos indesejáveis e até mesmo insuportáveis para o ser humano. Sendo assim, os custos adicionais com resfriamento podem anular os custos reduzidos do sistema de luz artificial. A utilização de átrios e lanternins em centros de compras para entrada da luz natural é uma tendência atual. Mas a maior parte destes elementos são projetados sem um sistema efetivo de controle da luz direta e proteção solar do ambiente (Figuras 04, 05 e 06). É interessante notar que uma efetiva integração do dispositivo de controle solar nestes edifícios poderia ajudar a obter um eficaz equilíbrio entre resfriamento e iluminação natural, especialmente em climas quentes. Figura 04: Brasília Shopping, inaugurado em 1997, faz parte da geração de edifícios comerciais e centros de compras da capital, com design moderno e ampla fachada em vidro. (Março, 2004) Figura 05: Vista interna da edificação; a abertura zenital proporciona entrada de luz tanto no 1º pavtº quanto no 2º pavtº. (Março, 2004) Figura 06: Detalhe da abertura zenital, em formato escalonado. (Março, 2004) Pode-se dizer, após estudos preliminares, que atualmente verifica-se uma preocupação energética e ecológica nos centros de compras. Um exemplo é o Centro Comercial Popular, na cidade de Curitiba. Está situado numa antiga fábrica que foi revitalizada para abrigá-lo. O projeto caracteriza-se por haver iluminação e ventilação natural, número mínimo de paredes, um único pavimento e utilização de materiais locais. Outro exemplo é o Parque Dom Pedro Shopping, em Campinas, que foi projetado com preocupação na economia de energia e água. É um dos poucos existentes que conta com Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), capaz de processar 3 mil m³ de água por dia - equivalente ao consumo de uma cidade

10 com 15 mil habitantes; o sistema reaproveita mais de 60% da água tratada pela estação, no sistema de ar-condicionado, irrigação e bacias sanitárias do centro de compras. Em Brasília, construído recentemente, há o Terraço Shopping com preocupações deste gênero. O condicionamento artificial das áreas comuns foi eliminado e a iluminação natural enfatizada. No edifício foi instalado um sistema de resfriamento passivo com o intuito de amenizar os efeitos do clima seco de Brasília e proporcionar maior conforto ao usuário (Figuras 07 e 08). As edificações abertas fazem parte de uma nova tendência de centros de compras, já existentes nos Estados Unidos, e foram projetadas com o objetivo de melhorar o conforto ambiental como também, diminuir os custos do edifício. Figura 07: Terraço Shopping: centro de compras inaugurado recentemente em Brasília. (Março, 2004) Figura 08: Sua tipologia arquitetônica segue uma tendência atual com ênfase em espaços abertos. (Março, 2004) No entanto, dados levantados sobre o consumo energético em três edifícios, do tipo centros de compras, na cidade de Brasília, mostram que não houve muita evolução na arquitetura de shopping com relação ao quesito eficiência energética (Tabela 2). Observa-se também, que um centro de compras que foi originalmente projetado para consumir menos, eliminando o ar condicionado na circulação do shopping, não obtém esta economia, devido a outros fatores não previstos no projeto. 8 Isto indica que o processo de projeto deve pensar em soluções integradas, levando em conta também os usos do edifício e hábitos dos usuários. 9 Tabela 2 - Dados comparativos de consumo energético em centros de compras de Brasília. Edifício Consumo de energia (por ano) Ar condicionado Iluminação Brasília Shopping 364 kwh/m 2 33 % 52% Park Shopping 378 kwh/m 2 35 % 50% Terraço Shopping 427 kwh/m 2 56 % 30% (Fonte: Notas de aula da disciplina de Estudos Especais em Tecnologia - FAU/UnB, 2003). Portanto, não se pode afirmar que estas tendências atuais adotadas nos projetos de centros de compras têm conduzido a uma redução efetiva no consumo energético destes edifícios. 5. COMPONENTES E TECNOLOGIAS PARA USO DA LUZ NATURAL EM ABERTURAS ZENITAIS 5.1 Componentes arquitetônicos para a luz natural Os sistemas e componentes da arquitetura que podem ser utilizados para aproveitamento da luz natural vão desde os mais simples, como proteções solares fixas, prateleiras de luz até tecnologias mais 8 Devido às lojas manterem suas portas geralmente abertas (na intenção de atrair o cliente) ocorre uma maior dispersão do ar condicionado. 9 Outros trabalhos confirmam esta conclusão; por exemplo, em estudo realizado por CORBELLAS e YANNAS (1998), no Fashion Mall (Rio de Janeiro), um centro de compras com iluminação e ventilação natural foi demonstrado que o consumo energético neste edifício é maior que em um centro de compras tradicional (condicionamento e iluminação artificial).

11 sofisticadas. Neles, está implícita a função de controle das quantidades e qualidade da luz natural empregada e o papel que vão exercer na arquitetura projetada. BAKER et al (1993) apud AMORIM (2002d), apresentam uma classificação dos componentes que podem ser utilizados para a luz natural, inseridos no projeto de arquitetura (Tabela 3). Componentes de Condução Grupo I Espaços de luz intermediários Grupo II Espaços de luz internos Tabela 3 - Classificação dos componentes para a luz natural. Estufas Galerias Átrio Duto de luz COMPONENTES PARA A LUZ NATURAL Grupo I Componentes de Passagem Lateral Grupo II Componentes de Passagem Zenital Duto de sol Grupo III Componentes de Passagem Global (Fonte: Adaptado de BAKER et al (1993) apud AMORIM, 2002d). Componentes de Passagem Sacada / parede translúcida / pele de vidro (curtain wall). Clerestório / monitor/ shed p/ sul teto translúcido / lucernário/ domo / lanternim. membrana Dentre estes, alguns podem ser destacados por serem de utilização adequada a climas quentes, além de apresentarem custo relativamente baixo e exigências de manutenção simples. 5.2 Configuração de aberturas zenitais Sheds Em se tratando de componentes de passagem zenitais (Tabela 3), estes devem ser cuidadosamente projetados, para evitar ganhos de calor excessivos, já que a cobertura recebe mais que o dobro da carga solar se comparada às fachadas. Os lucernários lineares podem ser agrupados segundo sua geometria (horizontais, monitor, sheds, etc). Os sheds, por exemplo, caracterizam-se por serem fechados por material opaco na parte de cima, tendo somente uma das laterais com material transparente. Segundo AMORIM (2002a), podem ser uma boa solução em climas quentes, pois permitem um melhor controle da luz e carga térmica; devem ser, no entanto, orientados corretamente, ter proteção solar e possivelmente lamelas para auxiliar na difusão da luz. De acordo com VIANNA et al (2001), o componente de passagem zenital tipo shed terá melhor desempenho quando orientado a Sul para latitudes compreendidas entre 24º e 32º, no caso do Brasil. Nesta condição, fornecerá iluminação unilateral difusa durante a maior parte do ano, com exceção no período de meados de dezembro a início de janeiro, nas primeiras horas da manhã e últimas horas da tarde, evitando, portanto, na maior parte do ano, o ofuscamento dos usuários provocado pela incidência da luz solar direta no plano de trabalho. Mesmo para o referido período de incidência direta, a penetração do sol será mínima por causa dos grandes ângulos de incidência dos raios solares, praticamente tangentes à superfície iluminante, aumentando desta forma a reflexão dos raios solares. Já para as latitudes compreendidas entre 0º e 24º S, caso da cidade de Brasília (15º 52 S), a orientação sul é adequada, pois permite que se ganhe luz difusa sem entrada de calor excessivo da radiação direta (com uma pequena proteção para os meses de verão). Segundo MASCARÓ apud VIANNA et al (2001) os elementos zenitais tipo shed fornecem uma iluminação em torno de 3/4 do valor obtido com a mesma superfície iluminante localizada continuamente sobre um teto horizontal. No projeto de requalificação do edifício Plaza di América, em Sevilha (Espanha), foram utilizados lucernários tipo shed, que foram redesenhados e orientados para o sul (hemisfério norte). Esta estratégia permite o controle da penetração solar durante o ano, além de permitir o ingresso de calor para o aquecimento passivo; as lamelas situadas abaixo da abertura contribuem para difundir ainda mais a luz (Figura 09). Os cálculos, segundo BAKER et al (1993) apud AMORIM (2002a), demonstram que estes sistemas de controle garantem a iluminação natural dos ambientes durante 80% do tempo, reduzindo a carga energética para a iluminação artificial e o ar condicionado.

12 Figura 09: Corte transversal do edifício Plaza di América em Sevilha (Fonte: ROGORA apud AMORIM, 2002a) Prateleiras de Luz De acordo com Projeto de Norma da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) 10, define-se prateleira de luz: como elemento de controle colocado horizontalmente num componente de passagem vertical, acima do nível de visão, definindo uma porção superior e inferior, protegendo o ambiente interno contra a radiação solar direta e redirecionando a luz natural para o teto. As prateleiras de luz foram estudadas pela primeira vez por Hopkinson nos anos 50, com relação ao controle e distribuição da luz difusa e redução do ofuscamento. O recente interesse nestes componentes é devido à sua habilidade nestas duas funções e também no direcionamento de luz direta no ambiente, quando desejado (BAKER et al, 1993). Normalmente, são posicionadas horizontalmente acima do nível do olho do observador em um componente vertical de passagem de luz, como em janelas, por exemplo, dividindo-a em duas partes: uma inferior e outra superior (Figura 10). Podem ser colocadas dentro ou fora da edificação conforme o projeto. Figura 10: Protótipo de prateleira de luz e seu funcionamento. (Fonte: AMORIM, 2001) Figura 11: Exemplo de utilização de prateleira de luz abaixo de aberturas zenitais e seu funcionamento. (Fonte: AMORIM, 2001) As prateleiras têm como função proteger as zonas internas próximas à abertura da luz solar direta e redireciona a luz que cai na superfície superior para o teto, melhorando a distribuição de luz interna. A superfície superior da prateleira pode ter acabamento em material refletor, como espelho, alumínio e outros. No caso das aberturas zenitais em centros de compras, como visto na figura 11, as prateleiras de luz são uma estratégia de projeto eficiente, pois permite uma melhor e maior penetração da luz natural para o interior do edifício, diminuindo a incidência da luz solar direta tanto nas lojas do segundo piso quanto na área comum do primeiro piso; possibilitando também, um ambiente luminoso mais uniforme e evitando, portanto, um maior ganho térmico. Todavia, ressalta-se que quanto mais inclinada estiver a prateleira, mais profundamente ela projeta a luz, tanto direta como difusa. Porém, neste aspecto deve-se ter o cuidado para não ocorrer ofuscamento nos planos de trabalho dos usuários. Uma prateleira na posição inclinada pode projetar 10 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Projeto de Norma de Iluminação Natural. Projeto 02: , Parte 1 - Conceitos básicos e definições

13 a luz solar direta para baixo, dependendo da altura do sol, causando efeitos indesejáveis para os usuários do ambiente. Podem ser aplicadas em climas com significante luz solar direta e em espaços com profundidade relevante. Seu dimensionamento depende dos ângulos solares e do clima da região em que será colocada. 5.3 Sistemas avançados para luz natural Um sistema avançado para a luz natural é uma adaptação na janela ou na abertura zenital que tem como objetivo melhorar e/ou otimizar a quantidade e a distribuição de luz natural em um espaço. Os sistemas avançados para a luz natural utilizam a luz do zênite e do céu de maneira eficiente, guiando-a com maior profundidade e uniformidade para o interior dos ambientes. De acordo com AMORIM (2002b), podem ter o mesmo efeito de proteção solar que, normalmente, consegue-se com os dispositivos de sombreamento externo, reduzindo as temperaturas internas. Além disso, estes sistemas podem reduzir a ocorrência de ofuscamento causado pela luz direta ou pela luz difusa. Os sistemas avançados para a luz natural podem ser elementos fixos ou móveis. No caso de elementos móveis, estes podem ser controlados manual ou automaticamente; o controle automático pode ser baseado na disponibilidade de luz natural. É necessário, porém, que a utilização destes sistemas seja planejada juntamente com o sistema de iluminação artificial, para se obter uma maior economia energética Laser Cut Panel (LCP) Laser-Cut Panel é um painel fino de acrílico dividido por meio de cortes a laser em uma série de elementos retangulares. A superfície de cada corte funciona como um pequeno espelho interno que deflete a luz que passa pelo painel. De acordo com FONTOYNONT (1998), suas principais características são a alta proporção da luz defletida pelo ângulo obtuso (>120 ), visibilidade através do painel e método de produção flexível, fabricado tanto para pequenas quanto para grandes quantidades. Primeiramente, a luz é defletida quando incide no meio do acrílico pelo princípio da refração, depois é refletida internamente e na saída defletida novamente. Os painéis de acrílico são fixados entre duas folhas de vidro, podendo ser usados em áreas externas se os cortes tiverem proteção por meio das lâminas. Normalmente, os cortes são perpendiculares à superfície, mas é possível executá-los em ângulos diferentes (Figuras 12 e 13). Figura 12: Funcionamento do laser cut panel. (Fonte: AMORIM, 2002b). Figura 13: Amostragem do material. (Fonte: AMORIM, 2002b). Laser-cut panels podem ser usados em sistemas de janelas fixos ou móveis. São transparentes, porém, distorcem a visão para fora e devem ser usados mais nas aberturas cuja função é a entrada de luz e não a visão externa. Os painéis redirecionam a luz que vem de cima para baixo na direção de baixo para cima. Isso pode ocasionar brilho, portanto, recomenda-se sua instalação na altura acima do nível dos olhos. Pode ser usado também em aberturas zenitais, devendo estar combinado com outros elementos de proteção solar, como as prateleiras de luz, por exemplo, que dependendo de sua fixação em relação

14 ao seu ângulo de inclinação, possibilita segundo LAAR (2001), eliminar a problemática referente ao brilho. Os painéis podem ser instalados também em forma de brise móvel com funcionamento diferenciado nas diferentes estações do ano. Por exemplo, no inverno na posição vertical para admitir a luz ou no verão, na posição horizontal para refletir a luz. Deve ainda, ser utilizado com critério, evitando fachadas muito expostas à radiação solar. O Laser cut panel, de acordo com HERZOG (2001) apud AMORIM (2002b), possui em termos de dados técnicos; fator solar (porcentagem da energia total transmitida pelo sistema) igual a 56%, transmissão luminosa (porcentagem de luz visível transmitida) igual a 92% e o valor de K (coeficiente global de transmissão térmica) igual 1,5 W/m 2 K. A principal desvantagem deste sistema é o custo, aproximadamente 100 euros por m 2. Para pequenas quantidades (<20 m 2 ) o custo é de 130 euros por m 2. A economia de energia a ser obtida depende da aplicação dos painéis. Por exemplo, painéis fixos na parte superior da abertura que redirecionam a luz para o fundo do espaço interno podem aumentar a luz natural de 10 a 30%, dependendo das condições do céu. Inclinados para fora da janela tem efeito maior ainda. Os edifícios não residenciais, em geral, são os que apresentam maior potencial de economia energética nos usos finais de iluminação e ar condicionado. E os centros de compras, em especial, possuem recursos financeiros para investir em novas tecnologias deste tipo para obter maior conforto e economia energética do edifício. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS A luz natural oferece enormes vantagens e sua utilização pode ser extremamente eficiente. Entretanto, deve-se ponderar o uso da luz solar em um edifício, diante dos ganhos de calor não desejados para sua otimização. Tendo em vista que o clima de Brasília (tropical de altitude), possui duas estações durante o ano, onde pode haver uma mudança das condições do céu; claro durante a estação da seca e, nublado na estação úmida, a tecnologia da luz natural necessita de considerações específicas. O uso de componentes e tecnologias para a luz natural são soluções que podem atenuar os efeitos da luz solar direta, principalmente nas coberturas que recebem o dobro da radiação solar se comparada às fachadas - de maneira que se intercepte parte da radiação solar direta, refletindo-a e difundindo-a. Em edificações do tipo centros de compras, intervenções para o uso de tecnologias para a luz natural por meio de projetos específicos são passíveis de execução, pois, os centros de compras além de possuírem recursos financeiros e apresentarem potencial de economia energética nos seus usos finais; possuem interesse em obter e proporcionar um maior bem-estar e conforto aos seus usuários, bem como, diminuir custos para o empreendimento. De um modo geral, este artigo procurou mostrar que o uso de tecnologias e um bom planejamento tornam-se indispensáveis quando se tem que reduzir a demanda energética e obter uma maior e melhor qualidade do ambiente construído. Além disso, hoje, com a ajuda de programas computacionais podese simular a propagação da luz natural nos ambientes, de maneira que o projetista alcance uma ótima iluminação natural. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SHOPPING CENTES - ABRASCE. A arte de projetar e construir shoppings. VI Anuário Brasileiro de Shopping Centers, Editora Univers Ltda, São Paulo, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SHOPPING CENTES - ABRASCE. Grandes números do setor. Disponível em: Acesso em: 10 Jun AMORIM, C.N.D. "Illuminazione Naturale, Comfort Visivo ed Efficienza Energetica in Edifici Commerciali: Proposte Progettuali e Tecnologiche in contesto di clima Tropicale". Tese de Doutorado. Università degli Studi di Roma "La Sapienza", Roma, 2001.

15 AMORIM, C.N.D. Iluminação Natural e Eficiência Energética Parte I. Estratégias de Projeto para uma Arquitetura Sustentável. Brasília, Nov. 2002a. Disponível em: Acesso em: 20 Nov AMORIM, C. N. D. Iluminação Natural e Eficiência Energética Parte II. Sistemas Inovadores para a Luz Natural. Brasília, Nov. 2002b. Disponível em: Acesso em: 20 Nov AMORIM, C. N. D. Iluminação Natural e Qualidade Ambiental: Eficiência Energética e Conforto. Notas de aula. FAU/UnB. Brasília, 2002c. AMORIM, C. N. D. Classificação dos componentes para a luz natural. Notas de aula. FAU/UnB. Brasília, 2002d. AMORIM, C. N. D. Comparativos de consumo energético em centros de compras de Brasília. Notas de aula. FAU/UnB. Brasília, BAKER, N. and STEEMERS, K. Daylighting Design of Buildings. James and James Editors, London, BAKER, N.; FANCHIOTTI, A.; STEEMERS, K. Daylighting in Architecture. A European Reference Book. James and James Editors, London, BEHLING, S. e BEHLING, S. Sol Power. Editorial Gustavo Gilli, Barcelona, MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. Balanço Energético Nacional BEN. Brasília, CORBELLA, O. e YANNAS, S. Environmental study of two shopping malls in Rio de Janeiro. In: Environmentally Friendly Cities, PLEA 98. Anais. Lisboa, Portugual, p DEL RIO, V. Revitalização de centros urbanos.in Seminário de Desenho Urbano no Brasil, SEDUR. Anais. Brasília, FONTOYNONT, M. (Ed.). Daylighting Performance in Buildings. James and James, London, GOULART, S., LAMBERTS, R. e FIRMINO, S, Dados climáticos para projeto e avaliação energética de edificações para 14 cidades Brasileiras, PW ed., São Paulo, dez ICSC - INTERNATIONAL COUNCIL of SHOPPING CENTERS. Graphs covering the 1970 through 2002 period. Disponível em: Acesso em Jun LAAR, M. Daylighting Systems for the tropics the example of Laser Cut Panels (Australia) and Plexiglas Daylight (Germany). In Seventh International IBPSA Conference. Anais. Rio de Janeiro, Brasil, 2001.p LAMBERTS, R.; DUTRA, L., PEREIRA, F. Eficiência Energética na Arquitetura. UFSC/Procel/ Eletrobrás, São Paulo, LOMARDO, L. L.B., LAMBERTS, R.e THOMÉ, M. O potencial de conservação de energia elétrica financeiramente viável em edifícios públicos e comerciais do Brasil: demonstrações de Retrofit. In: Anais do III Congresso Brasileiro de Planejamento Energético: Novo Setor Energético - modelos, regulamentação e competitividade. Anais. São Paulo, MACIEL, A. Projeto Bioclimático em Brasília: Estudo de caso em edifício de escritórios. Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil, UFSC, Disponível em: Acesso em: Nov PESSOA, V. M. N. e OLIVEIRA, R. F. Alves de. A eficiência energética no Brasil sob a ótica da inovação tecnológica.in: Anais do IX Congresso Brasileiro de Energia: IV Seminário Latino- Americano de Energia: soluções para a energia no Brasil. Anais. Rio de Janeiro, p SAWIN, J. Traçando um Novo Futuro Energético. Relatório Anual do Worldwatch Institute. Estado do Mundo Disponível em: Traçando um Novo Futuro Energético, Acesso em: 20 de outubro de VIANNA, N. e GONÇALVES, J. Iluminação e Arquitetura. UniABC Virtus, São Paulo, 2001.

LUZ NATURAL E PROJETO DE ARQUITETURA: ESTRATÉGIAS PARA ILUMINAÇÃO ZENITAL EM CENTROS DE COMPRAS.

LUZ NATURAL E PROJETO DE ARQUITETURA: ESTRATÉGIAS PARA ILUMINAÇÃO ZENITAL EM CENTROS DE COMPRAS. I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL X ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO 18-21 julho 2004, São Paulo. ISBN 85-89478-08-4. LUZ NATURAL E PROJETO DE ARQUITETURA:

Leia mais

COMPORTAMENTO TÉRMICO DA CONSTRUÇÃO

COMPORTAMENTO TÉRMICO DA CONSTRUÇÃO COMPORTAMENTO TÉRMICO DA CONSTRUÇÃO Capítulo 2 do livro Manual de Conforto Térmico NESTA AULA: Trocas de calor através de paredes opacas Trocas de calor através de paredes translúcidas Elementos de proteção

Leia mais

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO É dito no ditado popular que os olhos de uma pessoa são as janelas de sua alma, trazendo este pensamento para uma residência, podemos entender que as janelas

Leia mais

Desempenho Térmico de edificações Aula 5: Orientação e Diagrama Solar

Desempenho Térmico de edificações Aula 5: Orientação e Diagrama Solar Desempenho Térmico de edificações Aula 5: Orientação e Diagrama Solar PROFESSOR Roberto Lamberts ECV 5161 UFSC FLORIANÓPOLIS estrutura Introdução Movimentos da terra Diagramas solares Análises de proteções

Leia mais

Acumuladores de Calor

Acumuladores de Calor Acumuladores de Calor Em virtude da atividade de muitas pessoas se desenvolver, diariamente, no interior de edifícios, tal obriga a que as condições de conforto, principalmente as relacionadas com a qualidade

Leia mais

Autor(es) ROSIMARY COUTO PAIXÃO. Orientador(es) ADRIANA PETITO DE ALMEIDA SILVA CASTRO. Apoio Financeiro FAPIC/UNIMEP. 1.

Autor(es) ROSIMARY COUTO PAIXÃO. Orientador(es) ADRIANA PETITO DE ALMEIDA SILVA CASTRO. Apoio Financeiro FAPIC/UNIMEP. 1. 19 Congresso de Iniciação Científica AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO DE COBERTURAS DE POLICARBONATO E ACRÍLICO: ESTUDO DE CASO NO CAMPUS DA UNIMEP EM SANTA BÁRBARA DOESTE Autor(es) ROSIMARY COUTO PAIXÃO

Leia mais

3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente

3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente 3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente Este capítulo introduz um modelo evolucionário para a otimização dos parâmetros de uma construção de modo a minimizar o impacto da mesma sobre os

Leia mais

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011 COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011 O Sol e a dinâmica da natureza. O Sol e a dinâmica da natureza. Cap. II - Os climas do planeta Tempo e Clima são a mesma coisa ou não? O que

Leia mais

CAMARGUE PÉRGOLA PARA TERRAÇOS COM LÂMINAS ORIENTÁVEIS E COM LATERAIS COSTUMIZÁVEIS APLICAÇÕES

CAMARGUE PÉRGOLA PARA TERRAÇOS COM LÂMINAS ORIENTÁVEIS E COM LATERAIS COSTUMIZÁVEIS APLICAÇÕES PÉRGOLA PARA TERRAÇOS COM LÂMINAS ORIENTÁVEIS E COM LATERAIS COSTUMIZÁVEIS. Proteção solar com sistema de drenagem incluído e invisível;. Proteção solar e ventilação com lâminas de alumínio orientáveis;.

Leia mais

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico.

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. Introdução Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. A confecção do experimento permitirá também a observação da dispersão

Leia mais

05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE D I R E T O R I A D E S A Ú D E 05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE Em 05 de Junho, é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e nesse ano o foco está voltado para as Mudanças Climáticas com o tema

Leia mais

Classificação das fontes Todos os corpos visíveis são fontes de luz e podem classificar-se em primária ou secundária.

Classificação das fontes Todos os corpos visíveis são fontes de luz e podem classificar-se em primária ou secundária. Luz: é uma onda eletromagnética, que tem comprimento de onda (do espectro visível) na faixa de 400 nm a 700 nm (nm = nanômetros = 10-9 m). Além da luz visível, existem outras onda eletromagnéticas om diferentes

Leia mais

Dimensionamento de Solar T. para aquecimento de Piscinas

Dimensionamento de Solar T. para aquecimento de Piscinas Dimensionamento de Solar T. para aquecimento de Piscinas Pedro Miranda Soares Dimensionamento de Sistemas Solares Térmicos para aquecimento de Piscinas No dimensionamento de colectores solares para aquecimento

Leia mais

Convenção de Condomínio para prédios verdes

Convenção de Condomínio para prédios verdes Convenção de Condomínio para prédios verdes Por Mariana Borges Altmayer A tendência mundial da sustentabilidade na construção civil tem levado cada vez mais as empresas deste mercado a desenvolver empreendimentos

Leia mais

COMO EVITAR O DESPERDÍCIO

COMO EVITAR O DESPERDÍCIO Economia de Água Um universo de possibilidades ao seu alcance COMO EVITAR O DESPERDÍCIO Nossas casas, edifícios e indústrias desperdiçam água, antes mesmo do seu consumo. Aplicar os princípios do uso racional

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

CASH CARIBBEAN AFFORDABLE SOLAR HOUSE. Casa Solar Acessível Caribenha

CASH CARIBBEAN AFFORDABLE SOLAR HOUSE. Casa Solar Acessível Caribenha CASH CARIBBEAN AFFORDABLE SOLAR HOUSE Casa Solar Acessível Caribenha ESCOLHA DA CASA PAÍS LATINO CLIMA TROPICAL CASA PERMEÁVEL POSSIVEL ALCANCE DE INTERESSE SOCIAL CASH HOME Slogan: Ser verde e acessível.

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO DA QUADRA MULTIFUNCIONAL DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ, BRASIL.

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO DA QUADRA MULTIFUNCIONAL DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ, BRASIL. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO DA QUADRA MULTIFUNCIONAL DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ, BRASIL. Adeildo Cabral da Silva, Professor-Pesquisador, Construção Civil, Centro Federal de

Leia mais

METODOLOGIA DE DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO. Oportunidades de redução de custos e maior eficiência energética

METODOLOGIA DE DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO. Oportunidades de redução de custos e maior eficiência energética METODOLOGIA DE DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO Oportunidades de redução de custos e maior eficiência energética A realização de diagnóstico energético envolve um conjunto bastante diversificado de atividades,

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 3 CONTROLE DE FUMAÇA NATURAL EM INDÚSTRIAS, DEPÓSITOS

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 15/2011

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 15/2011 Instrução Técnica nº 15/2011 - Controle de fumaça Parte 3 Controle de fumaça natural em indústrias... 331 SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO Corpo

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

Iluminação Natural e Eficiência Energética Parte I Estratégias de Projeto para uma Arquitetura Sustentável

Iluminação Natural e Eficiência Energética Parte I Estratégias de Projeto para uma Arquitetura Sustentável Iluminação Natural e Eficiência Energética Parte I Estratégias de Projeto para uma Arquitetura Sustentável Cláudia Naves David Amorim, Doutora pela Università degli Studi di Roma La Sapienza RESUMO Apresentam-se

Leia mais

FORMAS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ENTRE HOMEM E MEIO AMBIENTE

FORMAS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ENTRE HOMEM E MEIO AMBIENTE AMBIENTE TÉRMICO O ambiente térmico pode ser definido como o conjunto das variáveis térmicas do posto de trabalho que influenciam o organismo do trabalhador, sendo assim um fator importante que intervém,

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

7º Simpósio de Ensino de Graduação

7º Simpósio de Ensino de Graduação INSOLAÇÃO EM EDIFICAÇÕES 7º Simpósio de Ensino de Graduação Autor(es) ISABELA SABOYA PINTO LIMA Orientador(es) SUELI MANÇANARES LEME 1. Introdução O conforto térmico é um atributo necessário em edificações

Leia mais

ANÁLISE PROJETUAL DA RESIDÊNCIA SMALL HOUSE TÓQUIO, JAPÃO.

ANÁLISE PROJETUAL DA RESIDÊNCIA SMALL HOUSE TÓQUIO, JAPÃO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO E DESIGN DISCIPLINA: CONFORTO AMBIENTAL 1 ANÁLISE PROJETUAL DA RESIDÊNCIA SMALL HOUSE TÓQUIO, JAPÃO. ARQUITETOS: KAZUYO SEJIMA E

Leia mais

Projeto 02:135.02-001 Iluminação natural Parte 1: Conceitos básicos e definições

Projeto 02:135.02-001 Iluminação natural Parte 1: Conceitos básicos e definições AGO/2003 Projeto 02:135.02-001 Iluminação natural Parte 1: Conceitos básicos e definições ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 28º andar CEP 20003-900

Leia mais

COLÉGIO. Internacional. Escola verde Green School

COLÉGIO. Internacional. Escola verde Green School Escola verde Green School Sobre o Colégio Positivo Início das aulas: 18 de fevereiro de 2013 Lançamento oficial: 26 de março de 2013 Proposta de ensino bilíngue (português/inglês) Cerca de 350 alunos,

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

FCTA 4 TROCAS TÉRMICAS ENTRE O MEIO E AS EDIFICAÇÕES 4.1 FECHAMENTOS TRANSPARENTES

FCTA 4 TROCAS TÉRMICAS ENTRE O MEIO E AS EDIFICAÇÕES 4.1 FECHAMENTOS TRANSPARENTES 4 TROCAS TÉRMICAS ENTRE O MEIO E AS EDIFICAÇÕES 4.1 FECHAMENTOS TRANSPARENTES Nestes tipos de fechamento podem ocorrer três tipos de trocas térmicas: condução, convecção e radiação. O vidro comum é muito

Leia mais

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Efeito no clima sobre fatores socioeconômicos Agricultura População Diversidade global de climas Motivação! O Clima Fenômeno da atmosfera em si: chuvas, descargas elétricas,

Leia mais

Elementos e fatores climáticos

Elementos e fatores climáticos Elementos e fatores climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade,

Leia mais

ManualdeInstruções einformaçõestécnicas ESTERILIZADORDEAR AKR-EARD/C-36W UVC. lâmpadasequipamentosespeciais

ManualdeInstruções einformaçõestécnicas ESTERILIZADORDEAR AKR-EARD/C-36W UVC. lâmpadasequipamentosespeciais ManualdeInstruções einformaçõestécnicas ESTERILIZADORDEAR AKR-EARD/C-36W 2 3 ManualdeInstruções Avisos... 4 Ultravioleta C... 5 Descrição do Equipamento... 8 InformaçõesTécnicas Instalação... 10 Operação...

Leia mais

Elementos Climáticos CLIMA

Elementos Climáticos CLIMA CLIMA Elementos Climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade, do

Leia mais

SOLUÇÃO: RESPOSTA (D) 17.

SOLUÇÃO: RESPOSTA (D) 17. 16. O Ceará é hoje um dos principais destinos turísticos do país e uma das suas atrações é o Beach Park, um parque temático de águas. O toboágua, um dos maiores da América Latina, é uma das atrações preferidas

Leia mais

Grandes Problemas Ambientais

Grandes Problemas Ambientais Grandes Problemas Ambientais O aumento do efeito de estufa; O aquecimento global; A Antárctica; A desflorestação; A Amazónia; A destruição da camada de ozono; As chuvas ácidas; O clima urbano; Os resíduos

Leia mais

PROGRAMA PRODUTOR SOLAR

PROGRAMA PRODUTOR SOLAR PROGRAMA PRODUTOR SOLAR COOPERATIVA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS A TESLA ENERGIA é uma cooperativa uma empresa social de energias renováveis, que alia à sua natureza social o apoio a projetos de solidariedade,

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Certificado energético e medidas de melhoria das habitações Estudo de opinião. Junho 2011

Certificado energético e medidas de melhoria das habitações Estudo de opinião. Junho 2011 Certificado energético e medidas de melhoria das habitações Estudo de opinião Junho 2011 Objectivos Avaliar se os indivíduos que habitam em casas já certificadas, conhecem o respectivo certificado energético

Leia mais

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO Aquecedor Solar a vácuo utiliza o que existe de mais avançado em tecnologia de aquecimento solar de água. Esse sistema de aquecimento utiliza a circulação natural da água, também

Leia mais

Com expansão do mercado de aquecimento solar, setor vidreiro tem mais um nicho a explorar

Com expansão do mercado de aquecimento solar, setor vidreiro tem mais um nicho a explorar Tecnologia Isto é sustentabilidade! Com expansão do mercado de aquecimento solar, setor vidreiro tem mais um nicho a explorar Divulgação Transsen iminente de que o pro- Dblema se repita, pode-se notar

Leia mais

SHOPPING CENTERS Evolução Recente

SHOPPING CENTERS Evolução Recente ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 2 - AO2 GERÊNCIA SETORIAL DE COMÉRCIO E SERVIÇOS Data: Maio/98 N o 16 SHOPPING CENTERS Evolução Recente Este informe apresenta a evolução recente da indústria de shopping

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Dicas de uso - Render Up

Dicas de uso - Render Up Dicas de uso - Render Up (versão 3.6.7 ou superior) Desenvolvido por: Promob Software Solutions Rua dos Cinamomos - 517 - Cinquentenário CEP 95012-140 - Caxias do Sul - RS Brasil Fone/Fax: 54 3209 9200

Leia mais

Nove Passos para a Obra Sustentável - resumo

Nove Passos para a Obra Sustentável - resumo Nove Passos para a Obra Sustentável - resumo IDHEA Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica www.idhea.com.br idhea@idhea.com.br (disponível na íntegra para clientes) Introdução O conceito

Leia mais

Profa. Cláudia Naves David Amorim

Profa. Cláudia Naves David Amorim ABDEH -Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar Curso: Projeto de Hospitais Sustentáveis - 17 e 18 de abril -São Paulo Profa. Cláudia Naves David Amorim LACAM Laboratório de

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

A Produção de Empreendimentos Sustentáveis

A Produção de Empreendimentos Sustentáveis A Produção de Empreendimentos Sustentáveis Arq. Daniela Corcuera arq@casaconsciente.com.br www.casaconsciente.com.br A construção sustentável começa a ser praticada no Brasil, ainda com alguns experimentos

Leia mais

Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica

Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica 1. De acordo com as condições atmosféricas, a precipitação pode ocorrer de várias formas: chuva, neve e granizo. Nas regiões de clima tropical ocorrem

Leia mais

Como as Novas Tecnologias "Inteligentes" de Controle de Temperatura Reduzem o Consumo de Energia nas Residências

Como as Novas Tecnologias Inteligentes de Controle de Temperatura Reduzem o Consumo de Energia nas Residências Como as Novas Tecnologias "Inteligentes" de Controle de Temperatura Reduzem o Consumo de Energia nas Residências por Eszter Körtvélyesi Sumário executivo Dependendo da localização física de uma residência,

Leia mais

Proposta de melhoria de processo em uma fábrica de blocos de concreto

Proposta de melhoria de processo em uma fábrica de blocos de concreto VII Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí VII Jornada Científica 21 a 23 de outubro de 2014 Proposta de melhoria de processo em uma fábrica de blocos de concreto Warley Alves Coutinho CHAVES

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica

Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica Mestrado Profissionalizante 2015 Karla Donato Fook karladf@ifma.edu.br IFMA / DAI Motivação Alguns princípios físicos dão suporte ao Sensoriamento Remoto...

Leia mais

Fatores ambientais que influenciam o planejamento estratégico. Planejamento de Relações Públicas II Profª. Carolina Alves Borges

Fatores ambientais que influenciam o planejamento estratégico. Planejamento de Relações Públicas II Profª. Carolina Alves Borges Fatores ambientais que influenciam o planejamento estratégico Planejamento de Relações Públicas II Profª. Carolina Alves Borges Análise do Ambiente Externo processo de planejamento estratégico 1ª etapa

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial ersores de Freqüência na Refrigeração Industrial Os inversores de freqüência possuem um vasto campo de aplicações dentro da área de refrigeração industrial. São utilizados nas bombas de pressurização,

Leia mais

www.asbled.com.br EMPRESA ASBLed nasceu para ser uma empresa inovadora e especializada em iluminação utilizando a tecnologia LED.

www.asbled.com.br EMPRESA ASBLed nasceu para ser uma empresa inovadora e especializada em iluminação utilizando a tecnologia LED. EMPRESA ASBLed nasceu para ser uma empresa inovadora e especializada em iluminação utilizando a tecnologia LED. Nossa missão é fornecer soluções em iluminação LED, aliando economia à sustentabilidade.

Leia mais

Fibra Ótica. Um revolucionário conceito em iluminação. a u l a r á p i d a. Da Redação INICIALMENTE CONHECIDA PELA UTILIZAÇÃO EM.

Fibra Ótica. Um revolucionário conceito em iluminação. a u l a r á p i d a. Da Redação INICIALMENTE CONHECIDA PELA UTILIZAÇÃO EM. a u l a r á p i d a Fibra Ótica Da Redação Um revolucionário conceito em iluminação INICIALMENTE CONHECIDA PELA UTILIZAÇÃO EM transmissão de dados e telefonia, a fibra ótica tem, como princípio básico,

Leia mais

TSA/TDA DIFUSOR PARA LUMINÁRIA TROFFER

TSA/TDA DIFUSOR PARA LUMINÁRIA TROFFER TSA/TDA DIFUSOR PARA LUMINÁRIA TROFFER TSA/TODA DIFUSORES PARA LUMINÁRIAS O conjunto de difusão de ar completamente embutido, contribui para um visual leve e sem distorções. Sua flexibilidade própria,

Leia mais

SETOR de shopping center no Brasil: UMA VISÃO DO MERCADO

SETOR de shopping center no Brasil: UMA VISÃO DO MERCADO Informativo setorial de shopping centers Nº01 maio 2011 NÚMERO DE SHOPPINGS, 2 Descubra a distribuição dos shoppings por área bruta comercial. FLUXO DE CLIENTES, 6 Entenda o fluxo médio diário e a densidade

Leia mais

SETOR de shopping center no Brasil:

SETOR de shopping center no Brasil: Informativo setorial de shopping centers Nº01 maio 2011 número de Shoppings, 2 Descubra a distribuição dos shoppings por área bruta comercial. Fluxo de Clientes, 6 Entenda o fluxo médio diário e a densidade

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA

FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA Prof. Fabio Reis 2004 FUNDAMENTOS BÁSICOS DA METEOROLOGIA ATMOSFERA E AQUECIMENTO DA TERRA pg.- 02 VAPOR DE ÁGUA - NUVENS pg.- 20 PRESSÃO CARTA SINÓTICA

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

soluções do futuro para o seu presente

soluções do futuro para o seu presente soluções do futuro para o seu presente PORTFÓLIO conheça a solução com excelência para seu lar EMPRESA A JR ALUMINIUM é uma empresa especializada na criação, fabricação e instalação de Esquadrias de Alumínio

Leia mais

ASPECTOS CONSTRUTIVOS E AMBIENTAIS DE TELHADOS VERDES EXTENSIVOS

ASPECTOS CONSTRUTIVOS E AMBIENTAIS DE TELHADOS VERDES EXTENSIVOS I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental - I COBESA ASPECTOS CONSTRUTIVOS E AMBIENTAIS DE TELHADOS VERDES EXTENSIVOS Matheus Paiva Brasil (1) Graduando em Engenharia Sanitária e Ambiental

Leia mais

Clima, tempo e a influência nas atividades humanas

Clima, tempo e a influência nas atividades humanas As definições de clima e tempo frequentemente são confundidas. Como esses dois termos influenciam diretamente nossas vidas, é preciso entender precisamente o que cada um significa e como se diferenciam

Leia mais

Modos de Propagação. Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F.

Modos de Propagação. Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F. Modos de Propagação Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F. Bueno Marcílio 1 Modos de Propagação Antes de iniciarmos o estudo dos tipos

Leia mais

EXEMPLO DE QUIOSQUE COM MOBILIÁRIO INADEQUADO (sem elaboração de projeto específico, o que desvaloriza o espaço promocional e produtos)

EXEMPLO DE QUIOSQUE COM MOBILIÁRIO INADEQUADO (sem elaboração de projeto específico, o que desvaloriza o espaço promocional e produtos) c) Os materiais de acabamento de quiosques e áreas de exposição ou promoção devem fazer parte da arquitetura, compondo um conjunto harmônico com outros elementos da ambientação interna da edificação do

Leia mais

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2.1. Generalidades As vantagens de utilização de sistemas construtivos em aço são associadas à: redução do tempo de construção, racionalização no uso de

Leia mais

ALVENARIA ESTRUTURAL: DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROF.: JAQUELINE PÉRTILE

ALVENARIA ESTRUTURAL: DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROF.: JAQUELINE PÉRTILE ALVENARIA ESTRUTURAL: BLOCOS DE CONCRETO DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROF.: JAQUELINE PÉRTILE O uso de alvenaria como sistema estrutural já vem sendo usado a centenas de anos, desde as grandes

Leia mais

Buderus Diretiva ErP. Na zona verde

Buderus Diretiva ErP. Na zona verde Buderus Diretiva ErP Na zona verde A União Europeia, no âmbito da Diretiva de ErP para os lotes 1 e 2, exige que a partir de 26 de setembro de 2015 todos os equipamentos produtores de calor e depósitos,

Leia mais

MCMV-E CASA SUSTENTÁVEL PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ARQUITETÔNICO URBANÍSTICA EM GRANDE ESCALA

MCMV-E CASA SUSTENTÁVEL PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ARQUITETÔNICO URBANÍSTICA EM GRANDE ESCALA MCMV-E CASA SUSTENTÁVEL PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ARQUITETÔNICO URBANÍSTICA EM GRANDE ESCALA Arq. Mario Fundaro Seminário internacional arquitetura sustentável São Paulo 2014 A CASA SUSTENTÁVEL Conceitos

Leia mais

SOLAR OVEN. Eco-Cook in Mouraria. Introdução à Engenharia Mecânica Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

SOLAR OVEN. Eco-Cook in Mouraria. Introdução à Engenharia Mecânica Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica SOLAR OVEN Eco-Cook in Mouraria Introdução à Engenharia Mecânica Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aluno: Diogo Lucas nº 78044 Aluno: João Ornelas nº 79681 Lisboa, 25 de Novembro de 2013 Introdução

Leia mais

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO Internacionalização de empresas brasileiras: em busca da competitividade Luis Afonso Lima Pedro Augusto Godeguez da Silva Revista Brasileira do Comércio Exterior Outubro/Dezembro 2011 MOTIVAÇÕES PARA A

Leia mais

Eficiência energética de edificações e sua contribuição para a redução dos gases de efeito estufa

Eficiência energética de edificações e sua contribuição para a redução dos gases de efeito estufa Eficiência energética de edificações e sua contribuição para a redução dos gases de efeito estufa Contexto Perfil de emissões MCTI Ministério do Meio Ambiente Objetivos Ampliar e aprimorar a participação

Leia mais

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como:

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como: Plano de Teste (resumo do documento) I Introdução Identificador do Plano de Teste Esse campo deve especificar um identificador único para reconhecimento do Plano de Teste. Pode ser inclusive um código

Leia mais

Contêiner como alternativa para redução de custos com energia. Mauro Faccioni Filho, Dr.Eng

Contêiner como alternativa para redução de custos com energia. Mauro Faccioni Filho, Dr.Eng Contêiner como alternativa para redução de custos com energia Mauro Faccioni Filho, Dr.Eng TEMAS Mercado de DC e de Contêiner Eficiência Energética DC em contêiner Vantagens / Desvantagens Data Center

Leia mais

Sistema de Gerenciamento de Tráfego Miconic 10 A solução final para filas e aglomerações no seu edifício comercial.

Sistema de Gerenciamento de Tráfego Miconic 10 A solução final para filas e aglomerações no seu edifício comercial. Sistema de Gerenciamento de Tráfego Miconic 10 A solução final para filas e aglomerações no seu edifício comercial. Elevadores de Passageiros Schindler Tempo O menor tempo entre você e o seu andar O Miconic

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

Iluminação LED de nível alto

Iluminação LED de nível alto Iluminação LED de nível alto Sistemas de iluminação em linha com LED As séries E4, E5 e E7 da ETAP oferecem uma vasta gama de iluminação LED para espaços com pé direito elevado, como pavilhões industriais,

Leia mais

A inovação não é um luxo, mas sim uma necessidade que poderá ajudar a enfrentar as dificuldades da crise

A inovação não é um luxo, mas sim uma necessidade que poderá ajudar a enfrentar as dificuldades da crise A inovação não é um luxo, mas sim uma necessidade que poderá ajudar a enfrentar as dificuldades da crise A Empresa - No mercado nacional desde 1993 - Localização: Com fábrica em Vale de Cambra (50 km a

Leia mais

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL CDES GT MATRIZ ENERGÉTICA PARA O DESENVOLVIMENTO COM EQUIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL CDES GT MATRIZ ENERGÉTICA PARA O DESENVOLVIMENTO COM EQUIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL CDES GT MATRIZ ENERGÉTICA PARA O DESENVOLVIMENTO COM EQUIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL COLÓQUIO EMPREGOS VERDES E CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS 20.08.2009

Leia mais

arquitetura bioclimática e desempenho térmico t edificações

arquitetura bioclimática e desempenho térmico t edificações PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Construção Metálica Escola de Minas Universidade Federal de Ouro Preto arquitetura bioclimática e desempenho térmico t de edificações Henor Artur de Souza

Leia mais

História da Habitação em Florianópolis

História da Habitação em Florianópolis História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,

Leia mais

Lâmpadas. Ar Condicionado. Como racionalizar energia eléctrica

Lâmpadas. Ar Condicionado. Como racionalizar energia eléctrica Como racionalizar energia eléctrica Combater o desperdício de energia eléctrica não significa abrir mão do conforto. Pode-se aproveitar todos os benefícios que a energia oferece na medida certa, sem desperdiçar.

Leia mais

Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente

Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente Introdução Você já deve ter reparado que, quando colocamos

Leia mais

Projeto de Lei Nº 5534, de 2005 (Do Senado Federal)

Projeto de Lei Nº 5534, de 2005 (Do Senado Federal) COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA Projeto de Lei Nº 5534, de 2005 (Do Senado Federal) Torna obrigatória a proteção contra radiação ultravioleta nos óculos de sol e dá outras providências. Autor:

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA NA ILHA DE SANTA CATARINA Projeto Integrador

Leia mais

vidro de proteção contra incêndios

vidro de proteção contra incêndios vidro de proteção contra incêndios CONHEÇA-NOS Cada vez mais os edifícios requerem melhores prestações, tanto em serviços como em proteção, e tudo isto da mão da estética e do design. Na arquitetura contemporânea

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

COMPUTADORES NAS EMPRESAS Cloud Computing Prof. Reginaldo Brito

COMPUTADORES NAS EMPRESAS Cloud Computing Prof. Reginaldo Brito COMPUTADORES NAS EMPRESAS Prof. Reginaldo Brito Os computadores são essenciais para enfrentar o desafio da concorrência global, na qual as empresas precisam ser eficientes e ágeis e tem de produzir produtos

Leia mais