Impacto da Paralisação dos Caminhoneiros

Transcrição

1 Impacto da Paralisação dos Caminhoneiros Junho/2018 José Ricardo Roriz Coelho Presidente

2 Para calcular o impacto da paralisação dos caminhoneiros sobre a Indústria Paulista realizamos pesquisa no dia 28/05, 8º dia de paralisação Foram consultadas 450 indústrias paulistas de diferentes portes e setores

3 Praticamente todas as empresas foram afetadas de alguma forma, principalmente não conseguindo entregar produtos ou receber insumos Fonte: Pesquisa Rumos da Indústria Paulista / FIESP Elaboração: FIESP

4 Mais da metade das indústrias paulistas (56,7%) chegou a ter que interromper a produção pelo menos parcialmente Interrompeu Parcial Interrompeu Total Fonte: Pesquisa Rumos da Indústria Paulista / FIESP Elaboração: FIESP

5 84,7% da indústria paulista esperava perda de faturamento Queda esperada em maio será de pelo menos 16,7%, o que equivale a uma perda de R$ 13 bilhões Perda média esperada até o 8º dia da paralisação já era de 16,7% do faturamento do mês Equivale uma perda de R$ 13 bilhões Fonte: Pesquisa Rumos da Indústria Paulista / FIESP Elaboração: FIESP

6 Esse foi o efeito na indústria paulista no mês de maio No entanto, parte desta perda poderá ser recuperada nos próximos meses Mas nem toda ela deve ser recuperada, já que a retomada da indústria já vinha perdendo força

7 Impacto da paralisação dos caminhoneiros sobre o crescimento do PIB em 2018

8 Estimativas preliminares apontam que o impacto da paralisação dos caminhoneiros sobre o crescimento do PIB este ano seja de pelo menos 0,3 p.p. Revisão da nossa projeção de crescimento do PIB este ano teve impacto da greve dos caminhoneiros Fonte: Estimativa FIESP Elaboração: FIESP

9 19/06/ /07/ /07/ /07/ /08/ /08/ /09/ /09/ /10/ /10/ /11/ /11/ /12/ /12/ /01/ /01/ /01/ /02/ /02/ /03/ /03/ /04/ /04/ /05/ /05/ /06/ /06/2018 3,20 3,00 2,80 2,60 2,40 2,20 2,00 1,80 1,60 Expectativas do Mercado também já incorporam cenário pós greve dos caminhoneiros Projeções de crescimento do PIB (em %) Boletim FOCUS 2,00 2,50 2,89 2,50 Queda da expectativa de crescimento do PIB entre o pré e o pós greve dos caminhoneiros 1,76 Fonte: IBGE, Boletim Focus Elaboração: Fiesp

10 Após o fim da paralisação dos caminhoneiros: 07/06: Fiesp entrou com pedido na Justiça de mandado de segurança contra a tabela criada pelo governo federal para estabelecer preços mínimos para o frete 11/06: Reunião das diretorias da FIESP e do CIESP com o ministro Eduardo Guardia onde se discutiu o tabelamento do frete e a antecipação da redução do Reintegra 13/06: Fiesp ingressou com mandado de segurança, requerendo a manutenção das condições do programa Reintegra, sem a redução antecipada da alíquota 20/06: Entrega da Agenda Emergencial FIESP pós Greve dos Caminhoneiros ao Presidente Michel Temer

11 AGENDA EMERGENCIAL FIESP PÓS GREVE DOS CAMINHONEIROS 11

12 Prazo de recolhimento de tributos: prorrogar por 60 dias o recolhimento dos tributos e contribuições federais que venceram no período entre 18 de maio a 03 de junho, sem qualquer penalidade. FIESP protocolou pleito junto a Diretoria de Gestão Interna do Gabinete Pessoal do Presidente da República. Ofício nº 1604/2018/GP-DGI. Reintegra Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para Empresas Exportadoras: manutenção do percentual de 2% até dezembro de 2018 (apesar da Lei permitir alíquota de 3%, conforme condições previstas no Decreto 8.415/2015). A FIESP protocolou pleito junto a Diretoria de Gestão Interna do Gabinete Pessoal do Presidente da República. Ofício nº 1604/2018/GP-DGI. A FIESP ingressou com mandado de segurança junto à 2ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo, requerendo a manutenção das condições do programa Reintegra.

13 Tabelamento do Frete de Cargas: revogar a MP 832/2018, que estabelece a Política de Preços Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas. A FIESP entrou com mandato de segurança contra a Resolução ANTT nº 5820/2018, que instituiu a tabela com os preços mínimos. Desoneração da Folha de Pagamentos: a Lei /2018, que excluiu setores da desoneração da folha de pagamento, estabelece alteração para início em 01/09/2018. A FIESP entende que o início de vigência da Lei deva ser a partir de janeiro de 2019, dado que a alteração das regras dentro do exercício fiscal das empresas promove modificações na estrutura de custos e preços das empresas, afetando o planejamento financeiro e os contratos de comercialização já celebrados. A FIESP entrou com mandato de segurança contra a início da vigência das novas regras em 2018.

14 CADIN: exclusão de cadastro no CADIN dos contribuintes pessoa jurídica que registrarem débitos inscritos em Dívida Ativa da União referente aos meses de maio, junho, julho e agosto de 2018, desde que não possuam cadastro ativo antes do mês de maio de Linhas de crédito especiais: abertura de linhas de créditos com condições diferenciadas, bem como a possibilidade de renegociação dos atuais financiamentos, o que possibilitará as empresas um melhor planejamento de suas obrigações e segurança de que poderão honrar os compromissos assumidos. A FIESP protocolou pleito junto ao presidente do BNDES, Sr. Dyogo Henrique de Oliveira, e da Caixa Econômica Federal, Sr. Nelson Antônio de Sousa.

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