ISSN SAEPI 2013 SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DO PIAUÍ CADERNO DE GESTÃO

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5 ANTONIO JOSÉ DE MORAES SOUSA FILHO GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ ALANO DOURADO MENESES SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E CULTURA LUIZ GONZAGA VIEIRA CHEFE DE GABINETE HELENA GOMES ROSENDO DE OLIVEIRA SUPERINTENDENTE INSTITUCIONAL IOLANDA DOS SANTOS VIEIRA RÊGO SUPERINTENDENTE DE GESTÃO JOARA DELANE SOUSA RIBEIRO SUPERINTENDENTE DE ENSINO ELIANA MARIA MENDONÇA SUPERINTENDENTE DE ENSINO SUPERIOR IVANILDE OLIVEIRA DE CASTRO ARAUJO DIRETORA DE PLANEJAMENTO ROSIMAR DA SILVA FEITOSA SOARES COSTA DIRETORA DA UNIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS MARTA LÚCIA DE MENDONÇA FREITAS DIRETORA DA UNIDADE DE ENSINO APRENDIZAGEM EUDINA MARIA DA ROCHA SAMPAIO DIRETORA DA UNIDADE DE GESTÃO E INSPEÇÃO ESCOLAR REINALDO DE ARAÚJO LOPES DIRETOR DA UNIDADE DE EDUCAÇÃO TÉCNICA E PROFISSIONAL LEONARDO ALVES CORDEIRO DIRETOR ADMINISTRATIVO MARIA MARILENE DO NASCIMENTO LIMA DIRETORA DA UNIDADE DE GESTÃO DE PESSOAS LUÍS DE SOUSA RIBEIRO DIRETOR FINANCEIRO COMISSÃO COORDENADORA DO SAEPI IVANILDE OLIVEIRA DE CASTRO DIRETORA DO PLANEJAMENTO E COORDENADORA DA COMISSÃO JOARA DELANE DE SOUSA RIBEIRO SUPERINTENDENTE DE ENSINO MARTA LÚCIA DE MENDONÇA FREITAS DIRETORA DA UNIDADE DE ENSINO APRENDIZAGEM JEIEL MAIRA LUCENA DA SILVA GERENTE DO ENSINO FUNDAMENTAL JOANA D ARC SOCORRO ALEXANDRINO DE ARAÚJO COORDENADORA PEDAGÓGICA DO ENSINO FUNDAMENTAL

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7 Sumário DADOS GERAIS Apresentação Indicadores Sociodemográficos Dados populacionais Distribuição da população por faixa etária Evolução da população estadual Janela de Oportunidade Demográfica O DESAFIO DAS METAS Meta Educação Infantil 4 e 5 anos Educação Infantil 0 a 3 anos O Planejamento da oferta da Educação Infantil...13 Meta Todas as crianças de 6 a 14 anos no Ensino Fundamental de nove anos Conclusão do Ensino Fundamental...16 Meta Toda a população de 15 a 17 anos na escola Taxa líquida de matrícula Conclusão do Ensino Médio...19 Metas de Universalização...20 Meta Meta Meta Resultados do IDEB Posição em relação às metas nacionais Ensino Fundamental Anos Iniciais Ensino Fundamental Anos Finais...25 Meta Alfabetização da população de 15 anos ou mais Analfabetismo funcional...27 Meta Meta REFERÊNCIAS... 30

8 DADOS GERAIS

9 SAEPI 2013 Caderno de Gestão 7 1. Apresentação Uma visão do estado da educação em cada unidade da federação avaliada pelo CAEd foi apresentada aos gestores educacionais por meio dos Cadernos de Gestão 2011 e O propósito foi oferecer uma representação da realidade do seu sistema educacional, por meio de indicadores criteriosamente selecionados para favorecer uma gestão baseada em fatos e evidências. Ou seja, uma gestão que utilize informações seguras e atualizadas para orientar a tomada de decisões e responder às necessidades reais do sistema. O pressuposto é que quanto mais se conhece a realidade, maiores as chances de que os recursos sejam investidos em políticas e ações comprovadamente mais eficazes e mais capazes de produzir resultados mais próximos daquilo que se deseja. Os indicadores utilizados tinham como principais fontes os dados do Censo Escolar, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD) e do Censo Demográfico, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram utilizados, ainda, os dados da Prova Brasil e do SAEB, além da base de dados das avaliações realizadas pelo CAEd. O Caderno de Gestão 2013 mantém os objetivos originais e a consulta às mesmas fontes de dados. No entanto, focaliza a abordagem na descrição e análise de aspectos mais diretamente relacionados a metas previstas no projeto de lei do Plano Nacional de Educação, ainda em tramitação no Congresso Nacional. Do conjunto de metas relativas à Educação Básica, foram selecionadas e serão monitoradas aquelas que podem ser acompanhadas por indicadores que apresentem os seguintes requisitos: facilidade de acesso, possibilidade de formação de série histórica e facilidade de identificação da origem, registro e manutenção dos dados.

10 8 SAEPI 2013 Caderno de Gestão 2. Indicadores Sociodemográficos O acompanhamento das metas selecionadas, pela variedade de aspectos envolvidos, requer a utilização de indicadores que, muito frequentemente, utilizam dados sociodemográficos na sua composição. Para facilitar a descrição e análise da situação do sistema de ensino e a avaliação das possibilidades do estado de cumprir as metas estabelecidas, um conjunto de informações, que será utilizado ao longo de todo esse Caderno de Gestão, é apresentado nessa seção Dados populacionais Segundo dados do Censo Demográfico, a população do estado, em 2010, era de habitantes, com um acréscimo de habitantes (9,7%) desde Essa taxa de aumento é inferior à da Região Nordeste (11,0%) e à do Brasil (12,34%) (Tabela 1). A população urbana é predominante e aumentou de 62,9% para 65,8% do total, entre 2000 e Tabela 1 População Brasil, Nordeste e Piauí 2000 e 2010 População em 2010 População em 2000 Taxa de Crescimento Brasil ,3% Nordeste ,2% Piauí ,7% Fonte de dados: IBGE - Censo Demográfico 2000 e Distribuição da população por faixa etária Observa-se, tanto no estado como no Brasil, uma participação progressivamente menor das faixas etárias iniciais na composição da população total (Gráfico 1). Esse fenômeno pode reduzir a pressão por novas vagas na Educação Básica e abrir a oportunidade de redirecionar os investimentos para a melhoria da qualidade da educação.

11 SAEPI 2013 Caderno de Gestão 9 Gráfico 1 Evolução da Composição da População Total, por Sexo e Grupos de Idade Brasil e Piauí 1991, 2000 e 2010 Brasil Piauí Masculino Feminino ,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0,02 0,04 0,06 0, Masculino Feminino (0,08) (0,06) (0,04) (0,02) 0,00 0,02 0,04 0,06 0, Fonte de dados: IBGE - Censo Demográfico 2000 e 2010 Há predominância de homens nas faixas etárias de 0 a 24 anos e, nas faixas subsequentes, progressivo predomínio da população feminina. No total, em 2010, 51,0% da população é constituída por mulheres. Fenômeno semelhante se repete quando são examinadas as matrículas na educação básica Evolução da população estadual A população total do estado aumentou 11,2% entre 2000 e Apesar disso, há redução em todas as faixas de 0 a 17 anos, correspondentes à educação básica (Tabela 2). As taxas mais altas de redução estão nas faixas de 0 a 3 anos (-16,4%) e de 4 e 5 anos (-18,2%) e de 15 a 17 anos (-14,9%) (Tabela 2), o que pode afetar significativamente a demanda em alguns municípios. O planejamento para o atendimento escolar dessas faixas etárias precisa levar em conta esse fato, procurando identificar os municípios em que a população está diminuindo e aqueles em que está aumentando.

12 10 SAEPI 2013 Caderno de Gestão Tabela 2 Composição da População Total, por Faixa de Idade 2000, 2010 e 2012 Piauí População em 2000 População em 2010 População em 2012 Taxa de Crescimento populacional (%) Taxa de crescimento anual População total ,2% 0,9% 0-3 anos ,4% -1,5% 4-5 anos ,2% -1,7% 6-10 anos ,8% -0,6% anos ,7% -0,9% anos ,9% -1,3% anos ,6% 0,5% 25 anos e mais ,7% 2,5% Fonte: IBGE - Censo Demográfico 2000 e Estimativa de População, O planejamento do atendimento de várias metas do PNE deve considerar também a variação da população por faixa etária, como mostrado na Tabela 2. Apesar da redução populacional em todo estado, há municípios com aumento populacional em algumas faixas etárias, como mostra a tabela 3. O número de municípios com aumento populacional é maior nas faixas de 6 a 10 anos e de 15 a 17 anos, correspondentes à 1ª etapa do Ensino Fundamental e ao Ensino Médio, respectivamente (Tabela 3). Tabela 3: Número de municípios segundo variação da população, por grupo de idade 2000 a 2012 Piauí Grupo de idade Total Municípios Aumento populacional Redução populacional População Estável 0-3 Anos Anos Anos Anos Anos Fonte: IBGE - Censo Demográfico 2000 e Estimativa de População, 2012.

13 SAEPI 2013 Caderno de Gestão Janela de Oportunidade Demográfica O Brasil está passando por uma etapa muito favorável da sua transição demográfica, vivendo o que os especialistas chamam de dividendo demográfico ou janela de oportunidades demográfica. Esse fenômeno é relativamente raro (resultado das mudanças nas taxas de mortalidade e fecundidade do passado) e produz alterações na estrutura etária da população, como pode ser observado no Gráfico 1, e se manifesta em todos os estados brasileiros. Em relação à educação, o pressuposto é que uma menor taxa de fecundidade acaba resultando numa participação menor das faixas etárias iniciais na composição da população, o que pode resultar em menor demanda por matrículas na educação básica. Isso gera a possibilidade de crescimento da poupança do governo e permite redirecionar os investimentos, antes concentrados nas necessidades de ampliação do sistema escolar, para a melhoria da qualidade da educação.

14 O DESAFIO DAS METAS

15 SAEPI 2013 Caderno de Gestão 13 Meta 1 Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de quatro e cinco anos, e ampliar a oferta de educação infantil de forma a atender, no mínimo, aos seguintes percentuais da população de até três anos: 30% até o quinto ano de vigência deste PNE e 50% dessa população até o último ano. 1. Educação Infantil 4 e 5 anos Em 2012, de uma população de 102 mil crianças de 4 e 5 anos, 83 mil estavam matriculadas na escola. Atender a totalidade dessa população implicará no aumento de 20 mil novas matrículas até 2016, ou seja, aproximadamente 5 mil por ano, em média, a partir de A participação da rede privada na pré-escola é significativa: 18% das matrículas. Se essa participação fosse mantida invariável, 4 mil de 20 mil novas matrículas necessárias para universalizar o atendimento na faixa de 4 a 5 anos deveriam ser criadas nessa rede de ensino. Como o estado não determina a política de expansão das matrículas da rede privada, o esforço para cumprimento da meta deverá ser realizado pelo poder público. Mais exatamente, caberá às prefeituras municipais a tarefa de ampliar o número de matrículas para que a meta seja cumprida, porque a participação das redes estadual e federal na pré-escola é insignificante (0,1% da matrícula total). 2. Educação Infantil 0 a 3 anos Em 2012, de uma população total de 200 mil crianças de 0 a 3 anos, aproximadamente 18 mil encontravam-se matriculadas em escolas públicas e privadas no estado. A meta prevê o atendimento de 30% até o quinto ano de vigência do PNE (ou seja, 60 mil matrículas) e de 50% até o último ano (100 mil matrículas), aproximadamente. No primeiro caso, a ampliação das redes municipais deverá incluir na creche 42 mil novas crianças, em cinco anos, e, no segundo, 82 mil, o que representa 8,2 mil novas matrículas a cada ano, em média. 3. O Planejamento da oferta da Educação Infantil É especialmente importante que o planejamento da oferta desse nível de ensino considere a evolução da população nas faixas de 0 a 3 anos e de 4 e 5 anos. Embora a população total venha crescendo no estado (11,2%, entre 2000 e 2012), há redução nestas faixas etárias (Tabela 2), o que pode afetar significativamente a demanda em alguns municípios. Na maior parte dos municípios (89% e 90%, aproximadamente) houve redução da população nas duas faixas etárias, respectivamente.

16 14 SAEPI 2013 Caderno de Gestão Os Gráficos 2 e 3 mostram a diferença do atendimento escolar nas duas faixas consideradas. Na faixa de 0 a 3 anos (Gráfico 2) 96,9% dos municípios têm uma taxa de atendimento escolar muito baixa, inferior a 25%. Esses municípios possuem 98,7% da população nessa faixa etária considerada. Apenas 2,7% dos municípios atendem entre 25% e 50% da população de 0 a 3 anos. Somente um município atende a mais de 50%. Gráfico 2: Distribuição dos Municípios por Faixa de Taxa de Atendimento Escolar 0 a 3 anos - Piauí ,9% 98,7% 94,5% 2,7% 3,3% 1,0% 0,4% 2,2% 0,3% 0,0% 0,0% 0,0% MENOR QUE 0,25 0,25 A 0,5 0,5 A 0,75 MAIOR QUE,75 TAXA DE ATENDIMENTO No. Municípios Matrícula 0 a 3 anos População 0 a 3 anos Fonte: IBGE-PNAD (2012) e Estimativa de População (2012), INEP - Microdados Censo Escolar (2012) Na faixa de 4 a 5 anos, o perfil de distribuição dos municípios se modifica sensivelmente, com maior concentração nas faixas de atendimento superiores a 50% (Gráfico 3). Verifica-se que mais da metade dos municípios, que respondem por 69,4% das matrículas, já possuem taxa de atendimento superior a 75%. Aqueles que possuem taxa de atendimento inferior a 25% são poucos (apenas 2) e neles existem apenas 0,3% das matrículas. Gráfico 3 Distribuição dos Municípios por Faixa de Taxa de Atendimento Escolar 4 e 5 anos - Piauí ,6% 69,4% 54,9% 37,1% 21,1% 25,9% 0,9% 7,1% 0,3% 1,2% 2,0% 3,6% MENOR QUE 0,25 0,25 A 0,5 0,5 A 0,75 MAIOR QUE,75 TAXA DE ATENDIMENTO No. Municípios Matrícula 4 a 5 anos População 4 a 5 anos Fonte: IBGE-PNAD (2012) e Estimativa de População (2012), INEP - Microdados Censo Escolar (2012)

17 SAEPI 2013 Caderno de Gestão 15 Já atingiram a universalização 24 municípios do estado. Das 20 mil novas matrículas que serão necessárias para atender toda a população infantil de 4 e 5 anos, 10 mil (50%) deverão ser criadas em apenas 22 municípios (Figura 1), os quais respondem por 47,5% da população nessa faixa etária. Figura 1: Distribuição dos 22 municípios que concentram 50% das novas matrículas a serem criadas na faixa de 4 a 5 anos - Piauí 2012 Fonte: IBGE - Estimativa de População (2012), INEP - Microdados Censo Escolar (2012) Meta 2 Universalizar o Ensino Fundamental de nove anos para toda população de seis a quatorze anos e garantir que pelo menos 85% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o quinto ano de vigência deste PNE, elevando esse percentual a 95% até o último ano. 1. Todas as crianças de 6 a 14 anos no Ensino Fundamental de nove anos Traduzida em termos de taxa de escolaridade líquida, 100% das crianças dessa faixa deverão estar matriculadas no Ensino Fundamental, até o quinto ano de vigência do PNE. Em 2012, essa taxa era de 93,6%. Ou seja, de uma população de 538 mil crianças, 6,4% não estão matriculadas no Ensino Fundamental. Metade dessas crianças está concentrada em apenas 17 municípios (Figura 2).

18 16 SAEPI 2013 Caderno de Gestão Figura 2 Distribuição dos 17 municípios que concentram 50% das crianças de 6 a 14 anos que não estão matriculadas no Ensino Fundamental - Piauí Conclusão do Ensino Fundamental Fonte: IBGE - Estimativa de População (2012), INEP - Microdados Censo Escolar (2012) A garantia de que pelo menos 85% ou 95% dos alunos de 6 a 14 anos concluam o Ensino Fundamental na idade recomendada, depende essencialmente da eficiência desse nível de ensino. Elevadas taxas de reprovação ou de abandono impedem alcançar essas metas, seja em cinco ou em dez anos, em razão do seu efeito sobre o fluxo escolar. Considerando todas as redes de ensino, a taxa média de distorção idade/série no Ensino Fundamental, em 2012, era de 32,5%. Pode-se observar, no Gráfico 4, que ela é crescente até o 6º ano, quando atinge um máximo de 43,5%, reduzindo-se um pouco chegando a um patamar ainda elevado de 33,1% no 9º ano.

19 SAEPI 2013 Caderno de Gestão 17 Gráfico 4 Taxa de Distorção Idade-Série, por Ano Escolar do Ensino Fundamental Piauí ,5 30,3 35,2 37,2 41,7 36,4 33,1 19,9 9,4 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano Fonte: INEP - Taxa de Distorção Idade Série Na rede estadual, considerada isoladamente, a situação é ainda pior, porque a taxa média de distorção idade-série é de 37,6%, chegando a alcançar 45,5% no 6º ano. Nessas condições, a meta estabelecida somente será possível com grande esforço de melhoria da eficiência do sistema de ensino e do fluxo escolar. Meta 3 Até o quinto ano de vigência deste PNE, universalizar o atendimento escolar para toda a população de quinze a dezessete anos e elevar a taxa líquida de matrículas nessa faixa etária no Ensino Médio para 75%; e, até o final de vigência deste PNE, atingir o índice de noventa por cento de jovens de dezenove anos com o Ensino Médio concluído e a taxa líquida de matrículas na faixa etária de quinze a dezessete no Ensino Médio de noventa por cento. 1. Toda a população de 15 a 17 anos na escola Em 2012, de cada 100 jovens de 15 a 17 anos, 83,3 estavam matriculados na escola. A maior parte desses jovens está no Ensino Médio (45,6%) e nos anos finais do Ensino Fundamental (39,9%) (Gráfico 5).

20 18 SAEPI 2013 Caderno de Gestão Gráfico 5: Matrícula de Jovens de 15 a 17 anos, por Nível e Modalidade de Ensino Piauí ,9% 45,6% 10,1% 4,2% 0,3% 0,0% Fundamental Anos Iniciais Fundamental Anos Finais Ensino Médio Educação Profissional Educação Especial EJA Fonte: Microdados Censo Escolar (2012 Nessa faixa etária encontram-se fora da escola aproximadamente 14 mil jovens de 15 a 17 anos, constituindo-se esse o desafio de universalização da educação a ser cumprido até o quinto ano de vigência do PNE. Apenas 33 municípios concentram metade desses jovens (Figura 3). Figura 3: Distribuição dos 33 municípios que concentram 50% dos jovens de 15 a 17 anos que não estão matriculadas na escola - Piauí 2012 Fonte: IBGE - Estimativa Populacional 2012, INEP -Microdados Censo Escolar (2012)

21 SAEPI 2013 Caderno de Gestão Taxa líquida de matrícula De cada 100 jovens de 15 a 17 anos, aproximadamente 45 estão matriculados no Ensino Médio. Como a população nessa faixa etária é de 184 mil, aproximadamente 84 mil jovens, dessa faixa de idade, estão matriculados no Ensino Médio. A Meta 3 prevê aumentar para 75% o percentual de jovens nesse nível de ensino, até o quinto ano de vigência do PNE, e para 90% até o final de dez anos. Isso significa incluir no Ensino Médio 10,9 mil alunos por ano, nos primeiros cinco anos, ou 2,7 mil nos cinco anos finais, em média. No entanto, o cumprimento dessa meta está na dependência principalmente da melhoria da eficiência do Ensino Fundamental, porque quase 40% dos jovens de 15 a 17 anos estão retidos nesse nível de ensino. Apenas secundariamente, depende da oferta de novas vagas no Ensino Médio. Será preciso também aumentar as taxas de aprovação nesse nível de ensino (Tabela 4). Tabela 4: Taxas de Rendimento do Ensino Médio, Redes Estadual e Municipais Brasil e Piauí 2012 BRASIL Piauí ANO Dependência Administrativa Taxas de: Taxas de: Aprovação Reprovação Abandono Aprovação Reprovação Abandono 2012 Estadual 76,4 13,1 10,5 72,4 8,4 19,2 Municipal 79,6 10,8 9,6 76,9 4,5 18,6 3. Conclusão do Ensino Médio Fonte de dados básicos: INEP Sinopse Estatística da Educação Básica, 2012 As taxas de rendimento, apresentadas na Tabela 4, resultam numa distribuição das matrículas progressiva e significativamente menor do 1º para o 3º ano desse nível de ensino. No 1º ano, estão 40% das matrículas; no 2º ano, esse percentual cai para 31% e, finalmente, no 3º ano, chega-se a apenas 27%. A taxa de distorção para o Ensino Médio corrobora esse quadro. As taxas de distorção, conforme mostrado no Gráfico 6, são decrescentes, a partir da 1ª série, e muito elevadas em todas as séries desse nível de ensino, no Brasil e, principalmente, no estado.

22 20 SAEPI 2013 Caderno de Gestão Gráfico 6 Taxas de Distorção Idade-Série, por Ano Escolar do Ensino Médio Brasil e Piauí ,1 47,2 46,7 34,9 29,4 26,8 1ª Série 2ª Série 3ª Série Brasil Piauí Fonte: Microdados Censo Escolar (2012) Esse nível de ensino possui, portanto, uma eficiência muito baixa, o que coloca dúvidas em relação à possibilidade de se conseguir alcançar a taxa de 90% de jovens concluindo o Ensino Médio até os dezenove anos. Metas de Universalização Exame conjunto das metas de universalização de 4 a 5 anos, de 6 a 14 anos e de 15 a 17 anos. O Estado possui 224 municípios. O exame conjunto das metas de universalização da educação escolar mostra que: 50% das novas vagas a serem criadas estão concentradas em:» 22 municípios, para a faixa de 4 a 5 anos;» 17 municípios, para a faixa de 6 a 14 anos;» 33 municípios, para a faixa de 15 a 17 anos. No total, 46 municípios concentram, no mínimo, 50% das novas vagas a serem criadas para todas as três faixas de idade. 7 municípios concentram 27%, 39% e 17% das novas vagas a serem criadas para a universalização da educação escolar nas faixas de 4 a 5, 6 a 14 e 15 a 17 anos, respectivamente.

23 SAEPI 2013 Caderno de Gestão 21 Figura 4: Municípios que concentram a criação de novas vagas para a universalização da educação escolar Piauí 2012 População 4 a 5 anos 22 Municípios concentram 50% das vagas a serem criadas 11 Municípios População 6 a 14 anos 17 Municípios concentram 50% das vagas a serem criadas 7 Municípios concentram: 27%, 39% e 17%, respectivamente, das novas vagas para as faixas de 4a5, 6a14 e 15 a 17 anos. 10 Municípios 12 Municípios População 15 a 17anos 33 Municípios concentram 50% das vagas a serem criadas Fonte: IBGE-PNAD (2012) e Estimativa Populacional 2012, INEP - Microdados Censo Escolar (2012) Quadro 1 Relação dos 7 municípios que concentram 27%, 39% e 17% das novas vagas a serem criadas para a universalização da educação escolar nas faixas de 4 a 5, 6 a 14 e 15 a 17 anos, respectivamente. Piauí 2012 Batalha Cocal Miguel Alves Parnaíba Pio IX Piripiri Teresina Fonte: IBGE - Estimativa Populacional 2012, INEP - Microdados Censo Escolar (2012)

24 22 SAEPI 2013 Caderno de Gestão Meta 5 Alfabetizar todas as crianças até o final do segundo ano do Ensino Fundamental. Com a implantação em todo o país do Ensino Fundamental de nove anos, as crianças de seis anos passaram a viver uma experiência singular em suas vidas: ingressar no primeiro ano do Ensino Fundamental de uma escola pública. A matrícula escolar um ano mais cedo tem permitido reduzir os acentuados desníveis educacionais das crianças mais pobres que, ao entrarem nas escolas aos sete anos, lá encontravam outras que começaram a estudar mais cedo, na pré-escola. Essa defasagem as prejudicava, às vezes, de forma irremediável, porque afetava a sua autoestima e desenvolvia neles um sentimento de inferioridade em relação aos colegas. As consequências de tal situação são conhecidas e ficam retratadas nos indicadores educacionais anualmente renovados pelo Censo Escolar. Agora, o acesso à escola pública aos seis anos de idade não depende mais da condição econômica ou social da família. Esse direito tornou-se realidade mais cedo para todas as crianças e os professores passaram a ter mais tempo para desenvolver um trabalho melhor com elas, especialmente com aquelas das parcelas mais carentes da população. A esse primeiro passo, seguiu-se a decisão de assegurar a alfabetização das crianças aos sete ou oito anos de idade. Todas as crianças sabendo ler e escrever, foi o lema adotado por um número crescente de estados e municípios. Os bons resultados que vêm sendo obtidos testemunham a favor do acerto dessa medida. Agora, alfabetizar todas as crianças até o final do 2º ano do Ensino Fundamental se transformou em meta do Plano Nacional de Educação. O INEP/MEC realiza bianualmente a avaliação de desempenho dos alunos do 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio. No entanto, ainda não implantou um processo de avaliação dos alunos do 2º ano do ensino fundamental. O Sistema de Avaliação da Educação Básica do Piauí-SAEPI também não avalia os alunos do 2º ano, não havendo informações sobre a alfabetização dessas crianças no estado.

25 SAEPI 2013 Caderno de Gestão 23 Meta 6 Oferecer educação em tempo integral para 25% dos alunos das escolas públicas de educação básica. A educação de tempo integral, pelo seu impacto positivo no desenvolvimento das crianças e dos jovens, vem sendo apontada como um caminho indispensável em direção a uma educação de qualidade. No Brasil, em 2012, considerando-se os estudantes que estavam em turmas com sete ou mais horas de duração e os que estavam em turmas com carga horária menor, mas que, somado o tempo de atividade complementar, alcançava-se as 7 horas diárias, quase 2,2 milhões de matrículas no Ensino Fundamental já eram em tempo integral. No estado, eram 27 mil matrículas em tempo integral (distribuídas conforme Gráfico 7), correspondendo a 5% da matrícula total em todas as redes de ensino. Gráfico 9 Matrícula em Tempo Integral no Ensino Fundamental por Dependência Administrativa - Piauí Federal Estadual Municipal Privada Fonte: Microdados Censo Escolar (2012) Considerando apenas a rede pública de ensino (federal, estadual e municipal), o estado está distante da meta estabelecida pelo PNE. Seria necessário ampliar em 11,5 mil novos alunos em tempo integral, por ano, em média, para que a meta de 25% fosse cumprida ao final de dez anos. Se forem consideradas as matrículas de Ensino Médio, que têm apenas 3,6% de alunos em tempo integral, a meta ficaria mais distante e somente seria cumprida se 12,4 mil alunos, por ano, passarem a ser atendidos nesse regime escolar.

26 24 SAEPI 2013 Caderno de Gestão Meta 7 Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o IDEB. Quadro 2 Metas para as médias nacionais do IDEB IDEB 1º ano 3º ano 5º ano 7º ano 10º ano Anos iniciais do EF 4,9 5,2 5,5 5,7 6 Anos finais do EF 4,4 4,7 5 5,2 5,5 Ensino médio 3,9 4,3 4,7 5 5,2 1. Resultados do IDEB Fonte: Mec - Projeto de Lei do Plano Nacional de Educação Os progressos obtidos pelas escolas estaduais são corroborados por avaliações em larga escala realizadas pelo INEP/MEC e pelo próprio estado. Na Tabela 5 é apresentada a série histórica do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica IDEB dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio da rede estadual. Tabela 5 IDEB Rede Estadual, Piauí, 2005 a 2011 Nível de Ensino Anos iniciais EF 2,60 3,20 3,80 4,10 Anos finais EF 2,60 3,10 3,40 3,60 Ensino Médio 2,30 2,50 2,70 2,90 2. Posição em relação às metas nacionais Fonte: INEP - IDEB, 2005 a 2011 Verifica-se que os resultados do IDEB obtidos em 2011 eram inferiores à meta nacional prevista para o 1º ano de vigência PNE, para todos os níveis de ensino.

27 SAEPI 2013 Caderno de Gestão Ensino Fundamental Anos Iniciais Nos anos iniciais o estado possui a 15ª colocação no IDEB do Brasil (4,1), embora a sua taxa de aprovação, em 2011, esteja na posição 23. A 15ª posição nacional só foi possível, porque o estado obteve proficiências médias em Língua Portuguesa (177,59) e Matemática (193,62) em posição melhor às dos demais estados (18º lugar). De um total de 224 escolas estaduais avaliadas pela Prova Brasil, apenas 2 (0,9%) já possuem IDEB maior ou igual a 6, ou seja, já alcançaram a meta estabelecida pelo PNE ou estão acima dela. A distribuição das escolas estaduais por faixa de IDEB está descrita no Gráfico 8. Gráfico 08 Distribuição das Escolas Estaduais Avaliadas na Prova Brasil, por Faixa de IDEB 5º Ano do EF, Piauí < 4 [4-5) [5-6) [6-7) [7-8) 8 >= Fonte: Dados básicos INEP- IDEB (2011). 4. Ensino Fundamental Anos Finais Nos anos finais, o estado alcançou 9ª posição nacional no IDEB ao lado do Maranhão e Roraima. Essa posição foi o resultado de taxa de aprovação e proficiências intermediárias no ranking nacional: taxa de aprovação de 78,9% ( (12º lugar) e proficiências em matemática (239,37 ) e língua portuguesa (230,66) em 14º e 16º lugares, respectivamente. Foram avaliadas pela Prova Brasil 226 escolas estaduais que oferecem os anos finais do Ensino Fundamental. Apenas 4 escolas obtiveram um IDEB igual ou maior que 5,5, ou seja, somente 1,8% alcançaram a meta nacional do PNE. O desafio é bem maior, nesse caso, como se pode inferir examinando a distribuição das escolas por faixa de IDEB (Gráfico 9).

28 26 SAEPI 2013 Caderno de Gestão Gráfico 9 Distribuição das Escolas Estaduais Avaliadas na Prova Brasil, por Faixa de IDEB 9º Ano do EF, Piauí < 3 [3-4) [4-5) [5-6) [6-7) [7-8) 8 >= Fonte: Dados básicos INEP- IDEB (2011) Em relação ao Ensino Médio, as baixas proficiências em Matemática e Língua Portuguesa (247 e 245 pontos, respectivamente) e taxa de aprovação localizada no meio do ranking brasileiro puxa o valor do IDEB para a penúltima colocação nacional, ao lado do estado de Sergipe. Meta 9 Elevar a taxa de alfabetização da população com quinze anos ou mais para 93,5% até o quinto ano de vigência deste PNE e, até o último ano, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional, ofertando vagas de educação de jovens e adultos para 50% da demanda ativa no quinto ano e 100% até o último ano deste PNE. 1. Alfabetização da população de 15 anos ou mais Para o IBGE, é considerada analfabeta a pessoa que declara não saber ler e escrever um bilhete simples no idioma que conhece. Aquela que aprendeu a ler e escrever, mas esqueceu, e a que apenas assina o próprio nome é, também, considerada analfabeta. A taxa de analfabetismo no Brasil vem diminuindo progressivamente. No estado também, tendo alcançado 18,9%, em 2012 (Tabela 6).

29 SAEPI 2013 Caderno de Gestão 27 Tabela 6 Taxa de Analfabetismo da população de 15 anos ou mais de idade (%) Brasil e Piauí a Brasil 11,90 11,60 11,50 11,10 10,50 10,10 10,00 9,70 8,60 8,70 Piauí 29,60 28,40 27,30 27,40 26,20 23,40 24,30 23,40 19,30 18,98 Fonte: Todos pela Educação et. al. (2013) e PNAD (2012). A taxa de analfabetismo do estado, na população de 15 anos ou mais de idade, é a maior das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, à exceção do Mato Grosso. De uma população total de 3,1 milhões, aproximadamente 2,4 milhões possuem 15 anos ou mais de idade e 453 mil são analfabetos. Examinando os analfabetos com 15 anos ou mais por grupos de idade, verifica-se uma grande discrepância entre eles: na faixa de 15 a 24 anos a taxa de analfabetismo é de 3,3% e na faixa de 65 anos ou mais a taxa alcança 53,8%. Mantido o ritmo de crescimento da taxa de alfabetização, aproximadamente 1,41% ao ano, em média, a meta de 93,5%, estabelecida pelo PNE, será alcançada em 2023 (Gráfico 10). No entanto, a meta de erradicação do analfabetismo somente poderá ser realizada em Gráfico 12 Evolução da Taxa de Alfabetização da População de Jovens de 15 anos ou mais 2002 a 2022 (Projeção 2013 e 2014) - Piauí 83,3 82,2 80,7 81,0 76,6 75,7 76,6 70,4 71,6 72,7 72,6 73, Fonte: Todos pela Educação et. al. (2013) e PNAD (2012). Projeção 2013 e 2014: elaboração própria a partir dados históricos. 2. Analfabetismo funcional Do ponto de vista do IBGE, analfabetismo funcional refere-se às pessoas que têm menos de quatro anos de estudo.

30 28 SAEPI 2013 Caderno de Gestão Tabela 7 População de 15 anos ou mais de idade com menos de 4 anos de estudo Brasil e Piauí População de 15 anos ou mais Total Com menos de 4 anos de estudo % com menos de 4 anos de estudo Brasil , ,00 18,4% Piauí , ,00 33,8% Fonte: IBGE - Pnad (2012) Os números apresentados na Tabela 7 são muito expressivos. No Brasil, são 27,8 milhões de analfabetos funcionais de 15 anos ou mais de idade. A meta do PNE é aumentar para quatro anos de estudo a escolarização de 13,9 milhões de pessoas, no prazo de dez anos. No estado, a tarefa também não é pequena: são 403 mil pessoas (50% da população analfabeta funcional) que deverão ter sua escolaridade aumentada para 4 anos ou mais, no mesmo período, a uma quantidade média de 40,3 mil por ano, em dez anos. Meta 10 Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos na forma integrada à educação profissional nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. No Brasil, a oferta de EJA na forma integrada à educação profissional é ainda muito pequena. De um total de 2,56 milhões de matrículas na EJA Ensino Fundamental, apenas 18,6 mil, ou seja, 0,7%, são na forma integrada com a educação profissional (Gráfico 11). No Ensino Médio, o quadro não é muito diferente: apenas 2,7% das matrículas são integradas com a educação profissional (Gráfico 11). No estado, a situação é melhor que a média nacional. No Ensino Fundamental, de cada 1000 estudantes do programa de Educação de Jovens e Adultos, apenas 22 cursam um curso de formação profissional (Gráfico 11). No Ensino Médio, são 109 estudantes para cada 1000 matriculados na EJA (Gráfico 11).

31 SAEPI 2013 Caderno de Gestão 29 Gráfico 13 Percentual de matrículas na EJA integrada à educação profissional, Ensino Fundamental e Médio Brasil, Regiões e Piauí 10,9% 5,6% 2,7% 2,9% 0,7% 0,5% 1,2% 1,9% 1,2% 1,6% 0,2% 0,5% 0,1% 2,2% Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Piauí Ensino Fundamental Ensino Médio Fonte de dados básicos: INEP - Sinopse Estatística (2012) Em 2012, existiam no estado matrículas de EJA integradas com a educação profissional, no Ensino Fundamental e no médio. A Meta 10 apresenta como desafio para o estado ampliar esse número, em dez anos, para 24 mil, valor correspondente a 25% das matrículas atuais da EJA. Meta 11 Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no segmento público. Em 2012, as matrículas na educação profissional, no Brasil, correspondiam a 12,7% das matriculas regulares no Ensino Médio. Eram matrículas na educação profissional e no Ensino Médio. No estado, para cada 100 matrículas no Ensino Médio, existiam 16,0 na educação profissional, naquele mesmo ano. Triplicar as matrículas na educação profissional, como requer a Meta 11 do PNE, significa aumentar as atuais 135,4 mil matrículas para 406,3 mil. Nessas condições, o estado passaria a ter 47,9 matrículas na educação profissional para cada 100 no Ensino Médio regular. Para se ter uma estimativa do custo de formação de tal número de estudantes, pode-se utilizar o valor de R$ 8,50 para a hora-aluno, do PRONATEC, estabelecida em 2011, por meio das Resoluções no 61 e 62, do FNDE. Para um curso técnico não muito longo, de 1200 horas, o custo de formação de 406,3 mil estudantes seria de R$ 4,1 bilhões de reais. O modo como a Meta 11 está formulada gera dificuldades crescentes para os estados que já investiram mais na ampliação das oportunidades de educação profissional, a ponto de, em alguns casos, inviabilizar seu cumprimento.

32 30 SAEPI 2013 Caderno de Gestão REFERÊNCIAS IBGE Censo Demográfico 2000 e Disponível em: Acesso em: 23 de março de IBGE - Estimativa de População, populacao/estimativa2012/default.shtm. Acesso em 16 de abril de INEP - Microdados do Censo Escolar, 2012a. Disponível em: gov.br/ basica-levantamentos-acessar. Acesso em: 16 de abril de INEP - Sinopse Estatística da Educação Básica, 2012b. Disponível em: portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-sinopse-sinopse. Acesso em: 23 de março de INEP- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), Disponível em: Acesso em: 16 de agosto de INEP - Taxa de Distorção Idade Série, 2012c. Disponível em: gov.br/ indicadores-educacionais. Acesso em: 16 de abril de Ministério da Educação (MEC). Projeto de Lei do Plano Nacional de Educação. Disponível em: content&id=16478&itemid=1107. Acesso em: 30/04/2014. Todos Pela Educação, Editora Moderna. Anuário Brasileiro da Educação Básica Disponível em Acesso em: 16 de abril de 2014.

33 REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA HENRIQUE DUQUE DE MIRANDA CHAVES FILHO COORDENAÇÃO GERAL DO CAEd LINA KÁTIA MESQUITA DE OLIVEIRA COORDENAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO MANUEL FERNANDO PALÁCIOS DA CUNHA E MELO COORDENAÇÃO DA UNIDADE DE PESQUISA TUFI MACHADO SOARES COORDENAÇÃO DE ANÁLISES E PUBLICAÇÕES WAGNER SILVEIRA REZENDE COORDENAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO RENATO CARNAÚBA MACEDO COORDENAÇÃO DE MEDIDAS EDUCACIONAIS WELLINGTON SILVA COORDENAÇÃO DE OPERAÇÕES DE AVALIAÇÃO RAFAEL DE OLIVEIRA COORDENAÇÃO DE PROCESSAMENTO DE DOCUMENTOS BENITO DELAGE COORDENAÇÃO DE DESIGN DA COMUNICAÇÃO HENRIQUE DE ABREU OLIVEIRA BEDETTI COORDENADORA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM DESIGN EDNA REZENDE S. DE ALCÂNTARA

34 PIAUÍ. Secretaria da Educação e Cultura do Piauí. SAEPI 2013/ Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 5 (jan./dez. 2013), Juiz de Fora, 2013 Anual. Conteúdo: Caderno de Gestão. ISSN CDU :371.26(05)

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