DESENVOLVIMENTO E USO DE UMA FERRAMENTA AUXILIAR NO ENSINO DE CONCEITOS DE ELETROMAGNETISMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DESENVOLVIMENTO E USO DE UMA FERRAMENTA AUXILIAR NO ENSINO DE CONCEITOS DE ELETROMAGNETISMO"

Transcrição

1 DESENVOLVIMENTO E USO DE UMA FERRAMENTA AUXILIAR NO ENSINO DE CONCEITOS DE ELETROMAGNETISMO Márlon Caetano Ramos Pessanha a [marlonp@uenf.br] Sabrina Gomes Cozendey a [sgcfisica@yahoo.com.br] Marcelo de Oliveira Souza a [mm@uenf.br] a Laboratório de Ciências Físicas - Universidade Estadual do Norte Fluminense RESUMO APRESENTAMOS NESTE TRABALHO, O DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA AUXILIAR PARA O ENSINO DE CONCEITOS DE ELETROMAGNETISMO. SÃO APRESENTADOS, AINDA, ALGUNS RESULTADOS OBTIDOS COM O USO DESTA FERRAMENTA, ATRAVÉS DE TESTES PRELIMINARES JUNTO A ESTUDANTES DE ENSINO MÉDIO. A FERRAMENTA CONSISTE EM UM CONJUNTO DE SOFTWARE E HARDWARE QUE INTERAGEM PERMITINDO A COLETA E CONTROLE DE DADOS DE TRÊS EXPERIMENTOS, CRIADOS COM MATERIAIS DE BAIXO CUSTO, ENVOLVENDO AS LEIS DE AMPÈRE E INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA DE FARADAY. PARA PERMITIR A COMU NICAÇÃO DOS EXPERIMENTOS COM UM COMPUTADOR, FOI CRIADO UM CIRCUITO DE INTERFACE, DE COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA PORTA PARALELA. ESTE CIRCUITO EFETUA A CONVERSÃO DOS VALO RES ANALÓGICOS DE DIFERENÇA DE POTENCIAL COLETADOS NOS EXPERIMENTOS EM VALORES DIGITAIS, QUE PODEM SE TRANSMITIDOS A UM COMPUTADO R, E POSSIBILITA AINDA O CONTROLE DOS PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS. O CIRCUITO POSSUI COMO PRINCIPAIS COMPONENTES ELETRÔNICOS UM CONVERSOR AN ALÓGICO-DIGITAL DE 1 CANAL D E COLETA DE DADOS E 8 BITS DE RESOLUÇÃO DE MEDIDAS, O COMPONEN TE ADC0804, E UM MULTIPLEXADOR DE CANAIS CD4052, QUE PERMITE QUE SEJA EFETUADA A MEDIÇÃO DE MAIS DE UM EXPERIMENTO, ATRAVÉS DE UM MESMO CANAL DO CONVERSOR A/D. ATRAVÉS DE UM SOFTWARE, TAMBÉM DESENVOLVIDO DURANTE A EXECUÇÃO DESTE TRABALHO, É POSSÍVEL QUE ESTUDANTES EFETUEM, DE FORMA FACILITADA, O CONTROLE DOS EXPERIMENTOS E ACOMPANHEM OS DADOS COLETADOS DURANTE OS PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS. O SOFTWARE DESENVOLVIDO DISPONIBILIZA, AINDA, CONTEÚDOS TEÓRICOS, COM TEXTOS EXPLICATIVOS E ILUSTRADOS COM IMAGENS E ANIMAÇÕES. ESTES CONTEÚDOS POSSUEM ÊNFASE EM CONCEITOS BÁSICOS DO ELETROMAGNETISMO, POSSUINDO AINDA, RELATOS HISTÓRICOS SOBRE O SURGIMENTO E DESENVOLVIMENTO DESTES CONCEITOS. FORAM REALIZADOS TES TES COM O OBJETIVO DE SE EFETUAR UMA ANÁLISE TÉCNICA DO FUNCIONAMENTO DA FERRAMENTA, E UMA ANÁLISE DE SUA UTILIZAÇÃO COMO UM INSTRUMENTO AUXILIAR NO ENSINO DE ELETROMAGNETISMO.

2 PALAVRAS-CHAVE Experimentos Automatizados, Informática na Educação, Ensino de Eletromagnetismo. INTRODUÇÃO A Física é uma das áreas científicas que possui muitos conceitos relacionados a fenômenos do cotidiano. Apesar disto, nas escolas, a Física como disciplina, não tem conseguido motivar os estudantes. O que ocorre é que ainda vem sendo empregado em grande escala na prática escolar um modo de ensino tradicional, que não privilegia o estudo dos conceitos e fenômenos, e que possui pouca relação entre o que se é ensinado e o que está presente no dia a dia dos alunos, ou seja, sem uma contextualização dos conteúdos. É notória a motivação apresentada pelos estudantes na utilização de novos recursos tecnológicos, e isto é algo a ser considerado na prática pedagógica. Além disto, inovações tecnológicas, com o animações e hipertextos na computação, conseguem apresentar os conceitos físicos de forma eficiente, visto que permitem uma aproximação do conteúdo teórico das salas de aula, ao cotidiano dos estudantes, simulando fenômenos e ações do cotidiano. Esta aproximação entre o teórico e o real é privilegiada também com a utilização de experimentos didáticos. A prática experimental permite uma verificação direta dos fenômenos físicos e seus efeitos, e assim os estudantes conseguem relacionar melhor o que vêem na prática experimental, àquilo que vêem em seu dia a dia. Assim, com a experimentação, o ensino de conceitos de Física com um maior grau de abstração, como os envolvidos no eletromagnetismo, podem ter a assimilação facilitada. Baseado nisto, foi desenvolvida uma ferramenta que permite a prática experimental, mediada por computador, com a utilização de tutoriais e animações que demonstram alguns dos fenômenos físicos de determinados conceitos de eletromagnetismo. DESENVOLVIMENTO DA FERRAMENTA A ferramenta desenvolvida consiste na interação entre hardware e software, a qual permite a experimentação em Física. Foram criados experimentos, um circuito que permite a comunicação entre estes e um computador e o software com os tutoriais didáticos e com o controle/coleta de dados dos experimentos. A Figura 1 apresenta um esquema geral da ferramenta desenvolvida: Figura 1. Esquema geral da ferramenta pedagógica desenvolvida. A seguir, são apresentadas cada uma das etapas do desenvolvimento desta ferramenta didática:

3 Desenvolvimento dos Experimentos Inicialmente foram construídos três experimentos que envolviam conceitos de eletromagnetismo. Um primeiro experimento enfatizou o fenômeno de obtenção de um campo magnético a partir de uma corrente elétrica que percorre um condutor, fenômeno este descrito pela lei de Ampère. No experimento, uma corrente elétrica percorre um condutor, e através de um interruptor magnético (Reed Switch), é possível identificar a presença do campo magnético gerado. O segundo experimento demonstra o fenômeno de obtenção de uma corrente elétrica em um condutor, a partir da variação de um campo magnético. Este fenômeno é conhecido com Indução Eletromagnética ou Indução de Faraday. Neste, foi montada uma hélice com um conjunto de ímãs, e esta foi presa ao eixo de um motor. Quando o motor é ligado, o movimento do conjunto de ímãs irá ocasionar um campo magnético variável, e assim, será gerada uma corrente elétrica em um condutor que está colocado nas proximidades da hélice. Desta forma, é gerada uma diferença de potencial (tensão elétrica) entre as extremidades do condutor, que pode ter sua intensidade medida. Um último experimento construído trata -se de um exemplo de aplicação dos conceitos físicos envolvidos nos experimentos anteriores em dois equipamentos presentes no cotidiano, o motor elétrico (Lei de Ampère) e o gerador elétrico (Indução Eletromagnética). Este terceiro experimento permite ainda a discussão de outros conceitos físicos, como a transformação e conservação de energia. Figura 2. Experimentos construídos - À esquerda superior: Lei de Ampère; À esquerda inferior: Indução Eletromagnética; À direita: Aplicação dos conceitos em motores e geradores elétricos. Desenvolvimento do Circuito de Interface Os experimentos se conectam ao computador através da porta paralela, que é um conjunto de 25 pinos pelos quais é possível que se faça a transferência de dados entre hardwares externos e o hardware interno de um computador. Cada pino representa um bit, que em conjunto com outros bits definirá um número binário. Os pinos podem ser agrupados em três endereços (378H/278H, 379H/279H e 37AH/27AH), e mais um grupo composto por pinos de aterramento [Pessanha 2006]. Cada grupo possui para seus

4 pinos funções em comum. A Tabela 1, a seguir, apresenta os pinos que compõem cada grupo (endereços ou o grupo de pinos de aterramento). Tabela 1 Pinos da Porta Paralela Grupos de Pinos Pinos Endereço 378H/278H 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 Endereço 379H/279H 10, 11, 12, 13 e 15 Endereço 37AH/27AH 1, 14, 16 e 17 Pinos de aterramento 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24 e 25 A porta paralela possui modos de funcionamento, os quais definem a função de cada grupo de pinos (entrada de dados ou de saída de dados). Nos modo de funcionamento EPP (Enhanced Parallel Port) e ECP (Enhanced Capabilities Port) é possível a configuração dos pinos dos endereços 378H/278H e 37AH/27AH como de entrada de dados, e do endereço 379H/279H como de saída de dados [Pessanha 2006]. Figura 3. Possível configuração das funções dos pinos da porta paralela, nos modos EPP e ECP. Para a configuração apresentada na Figura 3, o grupo de pinos 378H/278H é um endereço de entrada de dados de 8 bits (1 byte). Através deste endereço é possível que se transfira ao computador os dados obtidos nos experimentos. No entanto, o que se obtém nos experimentos são valores analógicos (base decimal), de tensão elétrica, e não valores digitais (base binária). Sendo assim, é necessário um circuito de interface que converta estes valores analógicos em valores digitais, para que só então, seja transferido ao computador, através do endereço 378H/278H da porta paralela, o que se coleta nos experimentos. Foi desenvolvido um circuito de interface capaz de converter um valor analógico de tensão elétrica entre 0 e 5 volts, em um valor digital de 8 bits. Tal circuito é alimentado com uma fonte de 5 volts, e é conectado a porta paralela do computador. Um esquema de montagem e uma foto do circuito são apresentados nas Figuras 4 e 5, a seguir:

5 Figura 4. Esquema de montagem do Circuito de Interface Figura 5. Foto do Circuito de interface desenvolvido O circuito possui como principal componente eletrônico um conversor analógico-digital (A/D) de 8 bits/1 canal, o ADC0804 [National Semiconductor 1999]. Este componente possui uma entrada, na qual foram conectadas as saídas analógicas dos experimentos. Estas saídas analógicas dos experimentos fornecem uma tensão elétrica entre 0 e 5 Volts, que é convertida pelo ADC0804 em um valor digital de 8 bits, distribuídos em 8 pinos parale los do conversor A/D. Estes 8 pinos foram conectados através de um cabo aos pinos do endereço 378H/278H da porta paralela, e desta forma, foi possível que se efetuasse a leitura dos dados através do computador. Como o conversor A/D utilizado é de apenas 1 canal, foi utilizado ainda no desenvolvimento do circuito de interface, o multiplexador de canais CD4052 [Texas Instruments 2003]. Através deste componente eletrônico é possível a conexão dos três experimentos ao conversor A/D, e a seleção de qual experimento será utilizado, através de um controle de dois bits. Através do endereço 37AH/27AH, de 4 bits, foi implementado o controle do multiplexador CD4052, e o controle do conversor A/D ADC0804. Desenvolvimento do Software Para que os estudantes pudessem executar o procedimento experimental através de um computador, foi desenvolvido um software. O software possui duas seções, uma para a realização do procedimento experimental ( Experimentos ), e outra para o acesso a tutoriais sobre os conceitos físicos envolvidos nos experimentos ( Conteúdos ).

6 Na seção para a realização do procedimento experimental, o software interage com a porta paralela do computador, controlando os pinos de saída de dados, e efetuando a leitura dos pinos de entrada de dados. O software efetua ainda, após a leitura do binário correspondente aos dados coletados nos experimentos, a conversão deste número binário (um byte) para um valor decimal e ajusta este valor através de uma fórmula de calibração, apresentando ao usuário do software, em seguida, as medidas realizadas no experimento. A seção de conteúdos teóricos consiste em tutoriais sobre os conceitos físicos abordados nos experimentos. Os conteúdos teóricos possuem textos de compreensão facilitada, visto que são ilustrados através de figuras e animações. Além disto, os conceitos são apresentados numa abordagem histórica, com relatos sobre a descoberta e desenvolvimento dos conceitos. Os tutoriais podem ser acessados através da tela inicial do software, mas também através da seção de controle dos experimentos. Desta forma é possível que os estudantes recorram aos tutoriais durante a realização de um procedimento experimental, caso seja necessário. Figura 6. Tela inicial do software (Esquerda) e Tela da seção de conteúdos teóricos. (Direita). Figura 7. Tela da seção de controle e coleta de dados dos experimentos. O software foi desenvolvido com o ambiente de programação Turbo Delphi Explorer [Borland 2006], versão gratuita do Delphi disponibilizada para fins educacionais. A programação foi feita utilizando-se os próprios componentes oferecidos pelo Turbo Delphi. Foi utilizado ainda, para permitir a interação entre o software e o hardware do computador, um arquivo dll (Dynamic - link library), o inpout32.dll [Logix4u.net 2003], de uso livre e destinado a aplicações em que se pretende a comunicação com a porta paralela do computador.

7 USO DA FERRAMENTA DESENVOLVIDA Com o objetivo de se verificar o funcionamento da ferramenta do ponto de vista técnico, e buscando obter alguns resultados sobre o seu uso como instrumento auxiliar ao ensino, foram realizados testes preliminares junto a estudantes do ensino médio da Escola Técnica João Barcelos Martins, situada na cidade de Campos dos Goytacazes-RJ. Os estudantes envolvidos nestes testes pertenciam a uma turma de segundo ano, e não haviam ainda sido alvos de um ensino formal, em sala de aula, dos conteúdos que abordavam os conceitos de Física abordados na ferramenta. Desta forma, a ferramenta foi utilizada como introdutora de novos conceitos. Foram realizadas três aulas com o uso da ferramenta, cada uma enfatizando um dos experimentos. Durante estas aulas os estudantes puderam controlar o procedimento experimental através de um computador, e acompanhar em tempo real as medições das grandezas envolvidas no experimento, além de consultar os conteúdos teóricos e solicitar auxílio ao professor, quando necessitavam que se fossem solucionadas dúvidas. Como parte do planejamento destas aulas, foi definida uma seqüência para estas, que é apresentada e descrita através da Tabela 2, a seguir: Tabela 2 Seqüência das aulas Etapa Observação de um fenômeno físico Solicitação de uma explicação física para o fenômeno observado Uso da seção de conteúdos teóricos da ferramenta Realização do procedimento experimental disponibilizado pela ferramenta Discussão conjunta e formalização de uma explicação para o fenômeno Descrição do Fenômeno Inicial Era apresentado aos estudantes um fenômeno físico, relacionado ao conceito que se pretendia discutir na aula. Era solicitado aos estudantes que buscassem uma explicação para o fenômeno observado. Os estudantes deveriam acessar os conteúdos teóricos, observar as animações e explicações disponíveis, e tentar construir, uma explicação para o fenômeno observado. Baseado no conhecimento construído com o auxílio da seção de conteúdos teóric os, os estudantes realizavam o procedimento experimental disponível na ferramenta. Os estudantes deveriam interagir entre si e com o professor, formalizando uma explicação para o fenômeno observado inicialmente. Conforme é observado na Tabela 2, cada aula é iniciada com a observação de um fenômeno físico. Tal fenômeno relacionava-se com o conceito físico, o qual se pretendia discutir na aula. A Tabela 3 descreve o fenômeno físico apresentado, em cada uma das aulas:

8 Tabela 3 Aula x Fenômeno Aula 01- Lei de Ampère 02- Lei de Faraday 03 - Aplicação dos conceitos envolvidos nas Leis de Ampère e Faraday Descrição do Fenômeno Apresentado Com o uso de uma bússola, um fio condutor e uma bateria; era observada uma variação no posicionamento do ponteiro da bússola, quando as extremidades do fio eram ligadas a bateria. Com o uso de um ímã, um fio condutor e um amperímetro; com as extremidades do fio ligadas ao amperímetro, era observada uma variação no valor indicado pelo amperímetro, quando o ímã era, de forma periódica, aproximado e afastado do fio. Foram apresentados um motor e um gerador, e estes foram colocados em funcionamento. Os estudantes deveriam explicar o funcionamento destes equipamentos. Na busca por uma explicação para o fenômeno observado, os estudantes exploraram a seção de conteúdos da ferramenta, sendo auxiliados pelo professor, o qual além de direcioná-los no uso da ferramenta, guiava os estudantes no processo de construção de uma explicação. No momento da realização dos procedimentos experimentais, era permitido aos estudantes recorrer aos conteúdos teóricos quando necessário. Em um último momento da aula, através da discussão conjunta entre estudantes e professor, buscava-se não somente chegar a uma explicação para o fenômeno observado no início da aula, mas também extinguir dúvidas ou erros conceituais que ainda persistiam. RESULTADOS Foram feitos diversos testes quanto o funcionamento da ferramenta, com o intuito de se observar a estabilidade e precisão na coleta de dados, além de testes iniciais de aplicação da ferramenta didática junto a um grupo de estudantes. Os testes de funcionamento apresentaram resultados positivos e sem a identificação de falhas durante o uso. Após a calibração na coleta de dados, a precisão verificada para medidas de diferença de potencial, e conforme o que se previa para o conversor A/D de 8 bits utilizado, foi de ±20mV nas medidas de diferença de potencial. É uma precisão satisfatória, levando-se em conta a aplicação somente para fins didáticos, o que não exige medidas extremamente precisas. É possível ainda uma pequena modificação no circuito de interface, com o objetivo de se aumentar a precisão nas medidas, para apenas ±10mV. Para isto, basta que seja aplicado um potencial elétrico de referência, com valor de 2,5V, em um dos pinos do conversor A/D. O tempo de conversão A/D, conforme definido pelo fabricante do conversor A/D ADC0804, é de 100µs. No entanto, o tempo verificação e amostragem (atualização dos valores que são apresentados ao usuário do sistema), foi definido no desenvolvimento do software como 0,5s. Nos

9 testes realizados, este tempo mostrou-se satisfatório para o acompanhamento dos procedimentos experimentais. Como resultados obtidos com os testes preliminares realizados junto a estudantes, têm-se como destaque, um aumento na motivação do estudo de Física, além de uma evolução na compreensão dos conceitos. As animações contidas nos tutoriais, em conjunto com o acompanhamento dos procedimentos experimentais, permitiram uma perceptível aprendizagem dos conceitos físicos abordados. Após a utilização da ferramenta, quando questionados, os alunos souberam explicar de maneira satisfatória do ponto de vista científico, os conceitos de envolvidos, conseguindo inclusive relaciona-los com fenômenos do cotidiano. Destaca-se ainda a metodologia adotada para as aulas-teste, com a busca por uma explicação para uma situação inicial, e com uma importante atuação do professor, no auxílio aos estudantes, guiando-os nas discussões e na realização dos procedimentos experimentais. As aulas neste formato mostraram-se eficientes e, além disto, permitiram que todas as seções da ferramenta desenvolvida fossem exploradas. CONCLUSÃO Vários dos objetivos para o ensino de Física, previstos nos Parâmetros Curriculares Nacionais [MEC/Brasil 2002], são englobados com a utilização de recursos tecnológicos. A capacidade de lidar com estes novos recursos é um destes objetivos. Outros objetivos como a capacidade de entender o mundo ao redor e da capacidade de investigação e compreensão de fenômenos físicos também podem ser desenvolvidos com o uso das novas tecnologias. A partir dos resultados obtidos, com destaque para a motivação apresentada pelos estudantes e a perceptível aprendizagem dos conceitos envolvidos, pode-se afirmar que a ferramenta pedagógica desenvolvida, acompanhada de um planejamento adequado, pode ser utilizada com eficiência no ensino dos conceitos envolvidos nas Leis de Ampère e Faraday, conceitos estes básicos para o estudo do eletromagnetismo. O circuito de interface pode ser utilizado ainda para a comunicação entre o computador e outros experimentos, bastando para isto que novos softwares sejam desenvolvidos, específicos para os experimentos. Os experimentos e circuito de interface foram elaborados com materiais de baixo custo, o que torna possível a distribuição da ferramenta pedagógica por meio de kits. REFERÊNCIAS Borland Software Corporation (2006), Turbo Delphi. Disponível em: Acesso em 15 de set Logix4u.net (2003), Inpout32.dll for WIN NT/2000/XP. Disponível em: Acesso em 14 de set

10 MEC/Brasil (2002), Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio,Parte III : Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Disponível em: Acesso em 15 de set National Semiconductor (1999), Data Sheet ADC0801/ADC0802/ADC0803/ADC0804/ADC0805, Acesso em 10 de set Pessanha, M. C. R. (2006) Sistema Didático Automatizado para o ensino de conceitos de Eletromagnetismo, Monografia final de curso, Licenciatura e m Física, UENF. Texas Instruments (2003), Data Sheet CD4051B,Cd4052B,CD4053B. Disponível em: Acesso em 10 de set

MODELO EXPERIMENTAL AUTOMATIZADO PARA O ENSINO DE CONCEITOS DE VELOCIDADE E ACELERAÇÃO

MODELO EXPERIMENTAL AUTOMATIZADO PARA O ENSINO DE CONCEITOS DE VELOCIDADE E ACELERAÇÃO MODELO EXPERIMENTAL AUTOMATIZADO PARA O ENSINO DE CONCEITOS DE VELOCIDADE E ACELERAÇÃO Márlon Caetano Ramos Pessanha a [marlonp@uenf.br] Sabrina Gomes Cozendey a [sgcfisica@yahoo.com.br] Marcelo de Oliveira

Leia mais

ASTROSOLAR, UM SOFTWARE DIDÁTICO PARA A APRESENTAÇÃO DE CONCEITOS DE ASTRONOMIA

ASTROSOLAR, UM SOFTWARE DIDÁTICO PARA A APRESENTAÇÃO DE CONCEITOS DE ASTRONOMIA ASTROSOLAR, UM SOFTWARE DIDÁTICO PARA A APRESENTAÇÃO DE CONCEITOS DE ASTRONOMIA Márlon Caetano Ramos Pessanha a [marlonp@uenf.br] Sabrina Gomes Cozendey a [sgcfisica@yahoo.com.br] Victor Hugo Rangel de

Leia mais

INTERAÇÃO ENTRE LUZ E MATÉRIA: UM EXPERIMENTO COM ACESSO A DISTÂNCIA ATRAVÉS DA INTERNET

INTERAÇÃO ENTRE LUZ E MATÉRIA: UM EXPERIMENTO COM ACESSO A DISTÂNCIA ATRAVÉS DA INTERNET INTERAÇÃO ENTRE LUZ E MATÉRIA: UM EXPERIMENTO COM ACESSO A DISTÂNCIA ATRAVÉS DA INTERNET Márlon Caetano Ramos Pessanha a [marlonp@uenf.br] Sabrina Gomes Cozendey a [sgcfisica@yahoo.com.br] Marcelo de Oliveira

Leia mais

Documento: Descritivo Simplificado do Projeto SPDMAI

Documento: Descritivo Simplificado do Projeto SPDMAI 1/5 Descritivo Simplificado do Projeto SPDMAI O Sistema de Processamento Digital para Medição e Automação Industrial (SPDMAI) é baseado no kit de desenvolvimento DSP TMS320C6711 DSK da Texas Instruments,

Leia mais

Sabrina Gomes Cozendey a Márlon Caetano Ramos Pessanha a Marcelo de Oliveira Souza a

Sabrina Gomes Cozendey a Márlon Caetano Ramos Pessanha a Marcelo de Oliveira Souza a DESENVOLVIMENTO E USO DE VÍDEOS MONO-CONCEITUAIS COMO FERRAMENTA AUXILIAR NO ENSINO DOS CONCEITOS DE TROCA DE CALOR E DILATAÇÃO TÉRMICA EM TRÊS TURMAS DE ENSINO MÉDIO. Sabrina Gomes Cozendey a [sgcfisica@yahoo.com.br]

Leia mais

PLANOS DE AULA DO MATERIAL INSTRUCIONAL

PLANOS DE AULA DO MATERIAL INSTRUCIONAL PLANOS DE AULA DO MATERIAL INSTRUCIONAL Professor: Alencar Material a ser aplicado a uma turma de 30 alunos do terceiro ano do Ensino Médio em seis períodos de 50 min cada. Plano para 1ª aula Objetivos

Leia mais

Função: Teste de fiação secundária de TP s e TC s. Objetivo: Verificar se as fiações secundárias de TP s e TC s estão conectadas corretamente no relé.

Função: Teste de fiação secundária de TP s e TC s. Objetivo: Verificar se as fiações secundárias de TP s e TC s estão conectadas corretamente no relé. Tutorial de Teste Tipo de Equipamento: Relé de Proteção Marca: Qualquer Marca Modelo: Qualquer Modelo Função: Teste de fiação secundária de TP s e TC s. Ferramenta Utilizada: CE-6003 ou CE-6006 Objetivo:

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICAS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CÂMPUS ITAJAÍ PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO Unidade Curricular:

Leia mais

UM ESTUDO DE CASO SOBRE A UTILIZAÇÃO DE VÍDEOS MONO-CONCEITUAIS COMO INTRODUTORES DE CONCEITOS BÁSICOS DE FÍSICA

UM ESTUDO DE CASO SOBRE A UTILIZAÇÃO DE VÍDEOS MONO-CONCEITUAIS COMO INTRODUTORES DE CONCEITOS BÁSICOS DE FÍSICA UM ESTUDO DE CASO SOBRE A UTILIZAÇÃO DE VÍDEOS MONO-CONCEITUAIS COMO INTRODUTORES DE CONCEITOS BÁSICOS DE FÍSICA Sabrina Gomes Cozendey a [sgcfisica@yahoo.com.br] Márlon Caetano Ramos Pessanha a [marlonp@uenf.br]

Leia mais

9.0 Conversores DA. Um conversor digital analógico simples com saída em tensão

9.0 Conversores DA. Um conversor digital analógico simples com saída em tensão 9.0 Conversores DA Um DAC (Digital-to-Analog Converter) é um conversor digital analógico, comumente usado em situações onde há necessidade de converter um sinal um sinal que se apresenta na forma digital

Leia mais

28/05/2017. Interface com Conversores A/D e D/A. Interface com Conversores A/D e D/A SEL-433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I

28/05/2017. Interface com Conversores A/D e D/A. Interface com Conversores A/D e D/A SEL-433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I SEL-433 APLICAÇÕES DE MICROPROCESSADORES I Interface com Conversores A/D e D/A Conversor A/D ADC Converte um Valor Analógico para Digital Conversor D/A DAC Converte um Valor Digital para Analógico Prof.

Leia mais

Sistemas Microcontrolados. Período Aula Saulo O. D. Luiz

Sistemas Microcontrolados. Período Aula Saulo O. D. Luiz Sistemas Microcontrolados Período 2009.2 Aula 10 1 Saulo O. D. Luiz Roteiro Conversor A/D 2 Saulo O. D. Luiz Introdução Símbolo do Conversor A/D Diagrama de blocos Fonte: ZANCO, Wagner da Silva. Microcontroladores

Leia mais

O galvanômetro é um instrumento que pode medir correntes elétricas de baixa intensidade, ou a diferença de potencial elétrico entre dois pontos.

O galvanômetro é um instrumento que pode medir correntes elétricas de baixa intensidade, ou a diferença de potencial elétrico entre dois pontos. 7-INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO 7.1-GALVANÔMETRO O galvanômetro é um instrumento que pode medir correntes elétricas de baixa intensidade, ou a diferença de potencial elétrico entre dois pontos. O multímetro

Leia mais

DISCIPLINA DE MEDIDAS E MATERIAIS ELÉTRICOS

DISCIPLINA DE MEDIDAS E MATERIAIS ELÉTRICOS DISCIPLINA DE MEDIDAS E MATERIAIS ELÉTRICOS Prof. Patrícia Lins Prática 1 13/09/2018 Salvador/BA UNIME Departamento de Engenharia 1 Roteiro de Práticas Roteiro de Aulas Práticas: Medições com voltímetro

Leia mais

PROTÓTIPO AUTOMATIZADO DE MÁQUINA DE ENVASE DE LÍQUIDOS VIA ARDUINO 1 INTRODUÇÃO

PROTÓTIPO AUTOMATIZADO DE MÁQUINA DE ENVASE DE LÍQUIDOS VIA ARDUINO 1 INTRODUÇÃO PROTÓTIPO AUTOMATIZADO DE MÁQUINA DE ENVASE DE LÍQUIDOS VIA ARDUINO Rafael de Moraes¹, Luis T. G. Pinto 2, Rafael Tapia¹, Jorge Feitosa¹, Ricardo Rall 3. ¹Analise e Desenvolvimento de Sistemas, Faculdade

Leia mais

Roteiro de Aulas Práticas: Normas gerais para uso do laboratório; roteiro básico para montagem de circuitos

Roteiro de Aulas Práticas: Normas gerais para uso do laboratório; roteiro básico para montagem de circuitos Roteiro de Práticas Roteiro de Aulas Práticas: Normas gerais para uso do laboratório; roteiro básico para montagem de circuitos RP0 1. OBJETIVO Apresentar as normas gerais para uso do laboratório com segurança

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 9º PERÍODO. Profª Danielle Casillo

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 9º PERÍODO. Profª Danielle Casillo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 9º PERÍODO Profª Danielle Casillo Ambiente de software desenvolvido para a programação, configuração, depuração e documentação de programas

Leia mais

SEL 0412 Tecnologia Digital Teoria

SEL 0412 Tecnologia Digital Teoria SEL 0412 Tecnologia Digital Teoria Aquisição de Dados Profa. Tania Regina Tronco Conceito É a coleta de informações para fins de análise dos dados e consequente controle e monitoramento de um processo;

Leia mais

INSTITUTO DE FÍSICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Grupo:... (nomes completos) Prof(a).:... Diurno ( ) Noturno ( ) Experiência 7

INSTITUTO DE FÍSICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Grupo:... (nomes completos) Prof(a).:... Diurno ( ) Noturno ( ) Experiência 7 INSTITUTO DE FÍSICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Laboratório de Eletromagnetismo (4300373) Grupo:......... (nomes completos) Prof(a).:... Diurno Noturno Data : / / Experiência 7 MAPEAMENTO DE CAMPO MAGNÉTICO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Relatório Perfil Curricular PERÍODO: 1º FISC0005- INTRODUÇÃO À FÍSICA OBRIG 60 0 60 4.0 QUIM0003- INTRODUÇÃO À QUÍMICA OBRIG 60 0 60 4.0 MATM0020- MATEMÁTICA BÁSICA OBRIG 60 0 60 4.0 EDUC0157- METODOLOGIA DO ESTUDO OBRIG 60 0 60

Leia mais

CONFIABILIDADE DE SENSORES UTILIZADOS COM O ARDUINO E RUÍDO DA ENTRADA ANALÓGICA

CONFIABILIDADE DE SENSORES UTILIZADOS COM O ARDUINO E RUÍDO DA ENTRADA ANALÓGICA CONFIABILIDADE DE SENSORES UTILIZADOS COM O ARDUINO E RUÍDO DA ENTRADA ANALÓGICA Pereira, T.S.S. ¹, Araújo, J. W. B. ², Ferrando, D. F. C. ², Kakuno, E. M. ² ¹ Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSUL)

Leia mais

DISCIPLINA DE MEDIDAS ELÉTRICAS

DISCIPLINA DE MEDIDAS ELÉTRICAS DISCIPLINA DE MEDIDAS ELÉTRICAS Prof. Patrícia Lins Prática 1 22/03/2018 Salvador/BA UNIME Departamento de Engenharia 1 Roteiro de Práticas Roteiro de Aulas Práticas: Medições com voltímetro e amperímetro

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2016 Ensino Técnico Plano de Curso nº 233 aprovado pela portaria Cetec nº 172 de 13/09/2013 Etec Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Controle e

Leia mais

Física Experimental III - Experiência E8

Física Experimental III - Experiência E8 Física Experimental III - Experiência E8 Experiência de Oersted e Medidas de campo magnético OBJETIVOS Reproduzir a experiência de Oersted. Estimar o campo magnético da Terra. Avaliar os campos magnéticos

Leia mais

EXPERIMENTO 1: MEDIDAS ELÉTRICAS

EXPERIMENTO 1: MEDIDAS ELÉTRICAS EXPERIMENTO 1: MEDIDAS ELÉTRICAS 1.1 OBJETIVOS Familiarização com instrumentos de medidas e circuitos elétricos. Utilização do voltímetro, amperímetro e do multímetro na função ohmímetro. Avaliação dos

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES AULA 03 PROFº RITIELLE SOUZA DISTRIBUIÇÃO LÓGICA DISTRIBUIÇÃO LÓGICA Arquitetura de Von Neumann Uma unidade central de processamento recebe informações através de uma unidade

Leia mais

Palavras chave: Tecnologia de Informação; computador; simuladores.

Palavras chave: Tecnologia de Informação; computador; simuladores. O USO DE TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO APLICADAS AO ENSINO DE QUÍMICA: O LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA COMO ESPAÇO DE MEDIAÇÃO NO ENSINO E APRENDIZAGEM DE QUÍMICA Carlos Antônio Chaves de Oliveira

Leia mais

Ferramenta Utilizada: CE-6006, CE-6710, CE-7012, CE Objetivo: Verificar a transdução de potência (W e VAr) em corrente (ma)

Ferramenta Utilizada: CE-6006, CE-6710, CE-7012, CE Objetivo: Verificar a transdução de potência (W e VAr) em corrente (ma) Tutorial de Teste Tipo de Equipamento: Transdutor de Potência Marca: KRON Modelo: WR 3 ELEMENTOS 4 FIOS Ferramenta Utilizada: CE-6006, CE-6710, CE-7012, CE-7024 Objetivo: Verificar a transdução de potência

Leia mais

Objetivo: Levantamento de pontos de pickup/dropout dos elementos instantâneos.

Objetivo: Levantamento de pontos de pickup/dropout dos elementos instantâneos. Tutorial de Teste Tipo de Equipamento: Relé de Proteção Marca: General Electric - GE Modelo: SR750 Função: 47 ou PTOV Desbalanço de Tensão Instantâneo Ferramenta Utilizada: CE-6006 ou CE-6003 Objetivo:

Leia mais

O desafio: Desenvolver um analisador de segurança elétrica e desempenho para avaliação de marcapassos cardíacos externos e implantáveis.

O desafio: Desenvolver um analisador de segurança elétrica e desempenho para avaliação de marcapassos cardíacos externos e implantáveis. Analisador de marcapassos cardíacos "Com as condições ilustradas foi possível perceber que o programa desenvolvido em plataforma LabVIEW, com auxílio da interface para entrada e saída de sinais analógicos

Leia mais

Soluções EXSTO em Educação Tecnológica

Soluções EXSTO em Educação Tecnológica X C201 BANCO DE ENSAIOS PARA SENSORES INDUSTRIAIS Soluções EXSTO em Educação Tecnológica A Exsto Tecnologia atua no mercado educacional, desenvolvendo kits didáticos para o ensino tecnológico. Em um mundo

Leia mais

N1040. Controlador de Temperatura

N1040. Controlador de Temperatura Controlador de Temperatura N1040 O controlador de temperatura N1040 reúne baixo custo e alta precisão com ação PID. Tem profundidade de somente 80 mm, sistema de conexão elétrica removível, duas saídas

Leia mais

Fís. Fís. Monitor: Leonardo Veras

Fís. Fís. Monitor: Leonardo Veras Professor: Leonardo Gomes Monitor: Leonardo Veras Exercícios sobre Eletromagnetismo 04/06 set EXERCÍCIOS DE AULA 1. Um condutor, suportando uma corrente elétrica I, está localizado entre os pólos de um

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS CENTRO POLITÉCNICO CURSO DE ENGENHARIA ELETRÔNICA DISCIPLINA DE INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA. Trena Ultrassônica

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS CENTRO POLITÉCNICO CURSO DE ENGENHARIA ELETRÔNICA DISCIPLINA DE INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA. Trena Ultrassônica UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS CENTRO POLITÉCNICO CURSO DE ENGENHARIA ELETRÔNICA DISCIPLINA DE INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA Trena Ultrassônica Desenvolvido por Thiago Ferreira Pontes Relatório Final da

Leia mais

Projeto Transformadores

Projeto Transformadores Parte 0 Equipamentos e membros Projeto Transformadores Para esse experimento, precisaremos da seguinte lista de equipamentos: 1 gerador de sinais digital 1 transformador didático (desmontável) 2 galvanômetros

Leia mais

OHMÍMETRO DIGITAL. 1 O Projeto. 1.1 Sensor. 1.2 Conversor A/D

OHMÍMETRO DIGITAL. 1 O Projeto. 1.1 Sensor. 1.2 Conversor A/D Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Instrumentação Eletrônica Professor: Luciano Fontes Cavalcanti Aluno: Raphael Dantas Ciríaco OHMÍMETRO DIGITAL

Leia mais

Sistemas Digitais Módulo 1 Introdução e Sistemas de Numeração

Sistemas Digitais Módulo 1 Introdução e Sistemas de Numeração Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação Sistemas Digitais Módulo 1 Introdução e Sistemas de Numeração Graduação em Sistemas de Informação Prof. Dr. Daniel A. Furtado Conteúdo Introdução

Leia mais

Física Experimental II - Experiência E10

Física Experimental II - Experiência E10 Física Experimental II - Experiência E10 Osciloscópio e Circuitos de Corrente Alternada OBJETIVOS Aprendizado sobre funcionamento do osciloscópio e sua utilização em circuitos simples de corrente alternada.

Leia mais

Noções de Exatidão, Precisão e Resolução

Noções de Exatidão, Precisão e Resolução Noções de Exatidão, Precisão e Resolução Exatidão: está relacionada com o desvio do valor medido em relação ao valor padrão ou valor exato. Ex : padrão = 1,000 Ω ; medida (a) = 1,010 Ω ; medida (b)= 1,100

Leia mais

Módulo 8 EA Isoladas - 12 Bits

Módulo 8 EA Isoladas - 12 Bits 1. Descrição do Produto O módulo de entrada analógico destina-se à conversão analógico-digital de sinais sob a forma de corrente ou tensão, presentes em cada um dos 8 canais de entrada, fornecidas por

Leia mais

Experimento 6 Conversor analógico digital e comunicação serial

Experimento 6 Conversor analógico digital e comunicação serial Experimento 6 Conversor analógico digital e comunicação serial Objetivo: O objetivo deste experimento é verificar o funcionamento e a utilização do conversor analógico digital e da porta de comunicação

Leia mais

Objetivo: Teste da curva do elemento de sobrecarga

Objetivo: Teste da curva do elemento de sobrecarga Tutorial de Teste Tipo de Equipamento: Relé de Sobrecarga Bimetálico Marca: Siemens Modelo: 3UA58 Função: 49 ou PTTR - Sobrecarga Térmica Ferramenta Utilizada: CE-6003 ou CE-6006 Objetivo: Teste da curva

Leia mais

Objetivo: Avaliar o valor de resistência de enrolamento do secundário

Objetivo: Avaliar o valor de resistência de enrolamento do secundário Tutorial de Teste Tipo de Equipamento: Transformador de Corrente Marca: Balteau Modelo: SKG-36 Testes: Resistência de Enrolamento Ferramenta Utilizada: CE-7012 ou CE- 7024 Objetivo: Avaliar o valor de

Leia mais

UNIBRATEC Ensino Superior e Técnico em Informática DHD Desenvolvimento em Hardware

UNIBRATEC Ensino Superior e Técnico em Informática DHD Desenvolvimento em Hardware UNIBRATEC Ensino Superior e Técnico em Informática DHD Desenvolvimento em Hardware 1 Francisco Fechine Borges quinta-feira, 24 de agosto de 2006 UNIBRATEC Ensino Superior e Técnico em Informática DHD Desenvolvimento

Leia mais

3. (Unirio RJ) Assinale a opção que apresenta a afirmativa correta, a respeito de fenômenos eletromagnéticos:

3. (Unirio RJ) Assinale a opção que apresenta a afirmativa correta, a respeito de fenômenos eletromagnéticos: Lista 10 - Eletromagnetismo 1. (PUC MG) A figura mostra o nascer do Sol. Dos pontos A, B, C e D, qual deles indica o Sul geográfico? a) A. b) B. c) C. d) D. 2. (UFMG) A figura mostra uma pequena chapa

Leia mais

Nome legível: Assinatura: Como soube do mestrado? LEIA COM ATENÇÃO

Nome legível:   Assinatura: Como soube do mestrado? LEIA COM ATENÇÃO Prova de Seleção Data: 17 / 02 / 2014 e-mail: Assinatura: Como soube do mestrado? LEIA COM ATENÇÃO QUESTÕES DE ÁREA DESTA PROVA: FÍSICA (2), ELETRÔNICA DIGITAL (1), SISTEMAS DE MEDIDAS (1), ELETRÔNICA

Leia mais

INSTRUMENTOS PARA TESTES ELÉTRICOS. Funções: Qualquer função que utilize o módulo LPCT current input connector ou CCA 670

INSTRUMENTOS PARA TESTES ELÉTRICOS. Funções: Qualquer função que utilize o módulo LPCT current input connector ou CCA 670 Tutorial de Teste Tipo de Equipamento: Relé de Proteção Marca: Schneider Modelo: SEPAM T42 Funções: Qualquer função que utilize o módulo LPCT current input connector ou CCA 670 Ferramenta Utilizada: CE-

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2016 Ensino Técnico Plano de Curso nº 95 aprovado pela portaria Cetec nº 38 de 30/10/2009 Etec Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Controle e Processos

Leia mais

Projeto CONDIGITAL Equilibrando Proporções Guia do Professor

Projeto CONDIGITAL Equilibrando Proporções Guia do Professor Projeto CONDIGITAL Equilibrando Proporções Guia do Professor Página 1 de 7 Caro(a) professor(a) Guia do Professor A utilização de simulações digitais como objetos de aprendizagem tem sido difundida atualmente

Leia mais

Modelo: NR (1000A / 100mV / 0,1%)

Modelo: NR (1000A / 100mV / 0,1%) Tutorial de Teste Tipo de Equipamento: Resistor Padrão Marca: ThermoVolt - AB Modelo: NR 140231-2 (1000A / 100mV / 0,1%) Testes: Microhmímetro Ferramenta Utilizada: CE-7012 ou CE- 7024 Objetivo: Verificar

Leia mais

UTILIZANDO NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO EXPERIMENTAL DE ELETROMAGNETISMO

UTILIZANDO NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO EXPERIMENTAL DE ELETROMAGNETISMO UTILIZANDO NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO EXPERIMENTAL DE ELETROMAGNETISMO Rafael Haag (haag@if.ufrgs.br) Centro de Referência para o Ensino de Física Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

Objetivo: Realizar testes na função de potência reversa utilizando o software Manual do CE-6006 para comprovar a direcionalidade da potência.

Objetivo: Realizar testes na função de potência reversa utilizando o software Manual do CE-6006 para comprovar a direcionalidade da potência. Tutorial de Teste Tipo de Equipamento: Relé de Proteção Marca: Schweitzer (SEL) Modelo: 300G Função: 32R ou PDOP Potência Reversa Ferramenta Utilizada: CE-6006 Objetivo: Realizar testes na função de potência

Leia mais

Plano de Trabalho Docente

Plano de Trabalho Docente Plano de Trabalho Docente - 2018 Ensino Técnico PLANO DE CURSO Nº 180, APROVADO PELA PELA PORTARIA CETEC - 727, DE 10/09/2015, REPUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DE 25/09/2015- PODER EXECUTIVO -SEÇÃO I - PÁGINA

Leia mais

Objetivo: Teste do pick-up e tempo de atuação dos elementos de subtensão e sobretensão utilizando o software Manual.

Objetivo: Teste do pick-up e tempo de atuação dos elementos de subtensão e sobretensão utilizando o software Manual. Tutorial de Teste Tipo de Equipamento: Relé de Proteção Marca: Pextron Modelo: URPE 7104T Funções: 27 ou PTUV Subtensão & 59 ou PTOV Sobretensão Ferramenta Utilizada: CE-6006 ou CE 6003 Objetivo: Teste

Leia mais

Tipo de Equipamento: Medidor Eletrônico Multifunção. Ferramenta Utilizada: CE-6006, CE-6710, CE-7012, CE-7024

Tipo de Equipamento: Medidor Eletrônico Multifunção. Ferramenta Utilizada: CE-6006, CE-6710, CE-7012, CE-7024 Tutorial de Teste Tipo de Equipamento: Medidor Eletrônico Multifunção Marca: Landis_Gyr + Modelo: E750 Ferramenta Utilizada: CE-6006, CE-6710, CE-7012, CE-7024 Objetivo: Verificar as medições de energia

Leia mais

Guia Experimental. Episódio de Modelagem II. Grupo:

Guia Experimental. Episódio de Modelagem II. Grupo: Guia Experimental Episódio de Modelagem II Grupo: GERADOR ELÉTRICO Você já ouviu falar em motores que funcionam somente a partir da interação entre imãs, os chamados motores perpétuos (conforme ilustração

Leia mais

LABORATÓRIO DE ARQUITETURA DE COMPUTADORES PREPARAÇÃO 02: DISPLAY DE 7 SEGMENTOS MICROCONTROLADO

LABORATÓRIO DE ARQUITETURA DE COMPUTADORES PREPARAÇÃO 02: DISPLAY DE 7 SEGMENTOS MICROCONTROLADO AEVSF Autarquia Educacional do Vale do São Francisco FACAPE Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina Curso de Ciência da Computação LABORATÓRIO DE ARQUITETURA DE COMPUTADORES Prof. Sérgio

Leia mais

2. INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉTRICAS

2. INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉTRICAS 2. INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉTRICAS 2.1 Introdução Durante todo o curso de Laboratório de Física B, o aluno manuseará instrumentos de medidas elétricas e fontes de tensão elétrica. O instrumento de medida

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE INDUSTRIAL I. Prof. Pierre Vilar Dantas Turma: 0063-A Horário: 6N ENCONTRO DE 16/03/2018

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE INDUSTRIAL I. Prof. Pierre Vilar Dantas Turma: 0063-A Horário: 6N ENCONTRO DE 16/03/2018 INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE INDUSTRIAL I Prof. Pierre Vilar Dantas Turma: 0063-A Horário: 6N ENCONTRO DE 16/03/2018 Roteiro Padrão 4-20mA Sistemas de Aquisição de Dados Medidores de Grandezas Elétricas Padrão

Leia mais

Prof. Renato. ETEC de Vila Formosa ETEC Prof. Camargo Aranha SESI Carrão. Física 1ª. Série. Aula 1

Prof. Renato. ETEC de Vila Formosa ETEC Prof. Camargo Aranha SESI Carrão. Física 1ª. Série. Aula 1 Aula 1 1. Apresentação (Conhecimento / Reconhecimento) 1.1 Pessoal Nome, Formação, Profissão, Residência... 1.2 Disciplina (Levantamento / Classificação) Física 1ª. Série 2ª. Série 3ª. Série Mecânica /

Leia mais

Objetivo: Teste do pick-up e tempo de atuação dos elementos de Subtensão e Sobretensão utilizando o software Manual.

Objetivo: Teste do pick-up e tempo de atuação dos elementos de Subtensão e Sobretensão utilizando o software Manual. Tutorial de Teste Tipo de Equipamento: Relé de Proteção Marca: Schneider Modelo: SEPAM T42 Funções: 27 ou PTUV Subtensão & 59 ou PTOV - Sobretensão Ferramenta Utilizada: CE-6006 & CE-6003 Objetivo: Teste

Leia mais

INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉTRICAS

INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉTRICAS INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉTRICAS Introdução Durante todo o curso de Laboratório de Física B, o aluno manuseará instrumentos de medidas elétricas e fontes de tensão elétrica. O instrumento de medida elétrica

Leia mais

Osciloscópio Digital. Diagrama em blocos:

Osciloscópio Digital. Diagrama em blocos: Osciloscópio Digital Neste tipo de osciloscópio, o sinal analógico de entrada é inicialmente convertido para o domínio digital através de um conversor A/D rápido, sendo em seguida armazenado em uma memória

Leia mais

Projeto CONDIGITAL Moda Guia do Professor

Projeto CONDIGITAL Moda Guia do Professor Projeto CONDIGITAL Moda Guia do Professor Página 1 de 6 Guia do Professor Caro(a) professor(a) A utilização de simulações digitais como objetos de aprendizagem tem sido difundida atualmente como uma forma

Leia mais

Transmissores e Receptores

Transmissores e Receptores www.iesa.com.br 1 Os transmissores são instrumentos que convertem um sinal qualquer, de um sensor ou transdutor, em um sinal padrão para ser enviado a distância. Outras funções de tratamento e condicionamento

Leia mais

PLANO DE ENSINO 1) IDENTIFICAÇÃO

PLANO DE ENSINO 1) IDENTIFICAÇÃO PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA-UFSC DEPARTAMENTO DE FÍSICA CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS CFM 1 SEMESTRE LETIVO DE 2014 PLANO DE ENSINO 1) IDENTIFICAÇÃO A) Dados gerais

Leia mais

DMA SCOPE USB. Manual do usuário. Revisão /09/ DMA Electronics 1

DMA SCOPE USB. Manual do usuário. Revisão /09/ DMA Electronics 1 DMA SCOPE USB Manual do usuário Revisão 1.0 10/09/2012 www.dma.ind.br DMA Electronics 1 A DMA ELECTRONICS projeta e fabrica sistemas para aquisição e registro de dados com conexão a um computador do tipo

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2016 Ensino Técnico Plano de Curso nº 233 aprovado pela portaria Cetec nº 172 de 13/09/2013 Etec Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Controle e

Leia mais

Aula Prática 4. Caracterização de Dispositivos Eletrônicos

Aula Prática 4. Caracterização de Dispositivos Eletrônicos Aula Prática 4 Caracterização de Dispositivos Eletrônicos Estratégia: Caracterização de dispositivos elétricos através da identificação da relação entre corrente e tensão (Curvas IxV) Sugestões: Fazer

Leia mais

Objetivo: Teste da curva do elemento de sobrecarga

Objetivo: Teste da curva do elemento de sobrecarga Tutorial de Teste Tipo de Equipamento: Relé de Sobrecarga Bimetálico Marca: Siemens Modelo: 3RU1116 Função: 49 ou PTTR - Sobrecarga Térmica Ferramenta Utilizada: CE-6003 ou CE-6006 Objetivo: Teste da curva

Leia mais

Técnicas de Interface: conversor A/D e D/A

Técnicas de Interface: conversor A/D e D/A Técnicas de Interface: conversor A/D e D/A Prof. Adilson Gonzaga Interface com Conversores A/D e D/A Conversor A/D ADC Converte um Valor Analógico para Digital Conversor D/A DAC Converte um Valor Digital

Leia mais

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Física e Química A 10.º Ano Atividade Prático-Laboratorial AL 2.1 Física Assunto: Características de uma pilha Objetivo geral Determinar as características

Leia mais

Interface com A/D e D/A

Interface com A/D e D/A Interface com A/D e D/A Interface com Conversores A/D e D/A Conversor A/D ADC Converte um Valor Analógico para Digital Conversor D/A DAC Converte um Valor Digital para Analógico Um Microcontrolador/Microprocessador

Leia mais

Profª Danielle Casillo

Profª Danielle Casillo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Automação e Controle CLP ezap900 e Ambiente de programação SPDSW Profª Danielle Casillo Kit Didático ezap900 É um módulo didático baseado

Leia mais

Conceitos Básicos. Prof. Dr. Evandro Leonardo Silva Teixeira Faculdade UnB Gama

Conceitos Básicos. Prof. Dr. Evandro Leonardo Silva Teixeira Faculdade UnB Gama Prof. Dr. Evandro Leonardo Silva Teixeira Faculdade UnB Gama Os sensores e instrumentos de medição Compostos por elementos funcionais; Algums elementos podem ou não estar presentes em determinado sensor

Leia mais

Plano de trabalho. 1. Introdução:

Plano de trabalho. 1. Introdução: Plano de trabalho Aluno: Rafael Astuto Arouche Nunes Orientador: Márcio Portes de Albuquerque Título do Projeto: Construção de um Amplificador Lock-In utilizando DSPs Palavras-Chave: Amplificadores Lock-In,

Leia mais

Física Experimental III - Experiência E9

Física Experimental III - Experiência E9 Física Experimental III - Experiência E9 Indução magnética e transformadores OBJETIVOS Estudo das leis de Faraday e Lenz em diversas situações experimentais. Montagem de transformadores. Obtenção da relação

Leia mais

EXPERIÊNCIA 4: IMPLEMENTAÇÃO DE UM CRONÔMETRO

EXPERIÊNCIA 4: IMPLEMENTAÇÃO DE UM CRONÔMETRO EXPERIÊNCIA 4: IMPLEMENTAÇÃO DE UM CRONÔMETRO Autores: Prof. Dr. André Riyuiti Hirakawa, Prof. Dr. Carlos Eduardo Cugnasca e Prof. Dr. Paulo Sérgio Cugnasca Versão 1.0-05/2005 1. OBJETIVO Esta experiência

Leia mais

Aula Prática 5. Ligação Série e Paralelo, Lei de Ohm e Leis de Kirchhoff

Aula Prática 5. Ligação Série e Paralelo, Lei de Ohm e Leis de Kirchhoff Aula Prática 5 Ligação Série e Paralelo, Lei de Ohm e Leis de Kirchhoff Estratégia: Montagem e operação de circuitos elétricos visando ao estudo de leis fundamentais de análises de circuitos. Sugestões:

Leia mais

Escola Politécnica Universidade de São Paulo. PSI3663 Experiência 3. Medidas Elétricas Básicas e Lei de Ohm PSI - EPUSP. Escola Politécnica da USP

Escola Politécnica Universidade de São Paulo. PSI3663 Experiência 3. Medidas Elétricas Básicas e Lei de Ohm PSI - EPUSP. Escola Politécnica da USP Escola Politécnica Universidade de São Paulo PSI3663 Experiência 3 Medidas Elétricas Básicas e Lei de Ohm Escola Politécnica da USP J Kögler - 2015 Objetivos da Aula Medir tensões DC Medir correntes DC

Leia mais

Gira-Sol. Professores Orientadores

Gira-Sol. Professores Orientadores Page 1 of 10 Gira-Sol Alexandre Trentini Nunes da Silveira ( alexandre_tns@hotmail.com ) Filipe Alexandre Nasato ( filipe@cpu.eng.br ) Gustavo Cheminn Madruga ( gcmadruga@netpar.com.br ) João Victor Gonçalves

Leia mais

Manual da Automatização do Experimento de Franck-Hertz

Manual da Automatização do Experimento de Franck-Hertz Laboratório Avançado de Física e Física Computacional IFSC - USP Manual da Automatização do Experimento de Franck-Hertz Milena Menezes Carvalho 2014 1. Introdução Esse manual visa auxiliar todos os alunos

Leia mais

INSTRUMENTOS PARA TESTES ELÉTRICOS. Tutorial de Teste. Objetivo: Teste de resistência de contato do disjuntor

INSTRUMENTOS PARA TESTES ELÉTRICOS. Tutorial de Teste. Objetivo: Teste de resistência de contato do disjuntor Tutorial de Teste Tipo de Equipamento: Disjuntor Marca: Siemens Modelo: 3AH Ferramenta Utilizada: CE-7012 ou CE-7024 Objetivo: Teste de resistência de contato do disjuntor Controle de Versão: Versão Descrições

Leia mais

Objetivo: Verificar os valores de joelho de tensão e corrente na curva de magnetização

Objetivo: Verificar os valores de joelho de tensão e corrente na curva de magnetização Tutorial de Teste Tipo de Equipamento: Transformador de Corrente Marca: Balteau Modelo: SKG-36 Testes: Curva de Magnetização Ferramenta Utilizada: CE-7012 ou CE- 7024 Objetivo: Verificar os valores de

Leia mais

MATRIZ DE EXAME DE FÍSICA

MATRIZ DE EXAME DE FÍSICA MATRIZ DE EXAME DE FÍSICA Módulo F4 Circuitos Elétricos Formação: Científica Época: julho Duração: 90 minutos Tipo de prova: Escrita Ano Letivo 2016/17 1. ESTRUTURA DA PROVA Alguns dos itens podem ter

Leia mais

Objetivo: Realizar testes de modo a comprovar o pick-up e tempo de atuação da função de fator de potência

Objetivo: Realizar testes de modo a comprovar o pick-up e tempo de atuação da função de fator de potência Tutorial de Teste Tipo de Equipamento: Relé de Proteção Marca: SCHWEITZER (SEL) Modelo: 751A Funções: 55 ou PUPF Fator de Potência Ferramenta Utilizada: CE-6006 Objetivo: Realizar testes de modo a comprovar

Leia mais

APRESENTAÇÃO DO KIT CPLD_EE01

APRESENTAÇÃO DO KIT CPLD_EE01 APRESENTAÇÃO DO KIT CPLD_EE01 O kit CPLD_EE01 foi desenvolvido para alunos de cursos técnicos, engenharia e desenvolvedores na área de circuitos digitais, o mesmo conta com alguns módulos que podem ser

Leia mais

Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO PROFISSIONAL. Plano de Trabalho Docente 2014

Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO PROFISSIONAL. Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO PROFISSIONAL Plano de Trabalho Docente 2014 Etec Professor Massuyuki Kawano Código: 136 Município: Tupã Eixo Tecnológico: Tecnologia da Informação Habilitação

Leia mais

EM - ELETROMAGNETISMO. Prof. Eduardo Calsan Depto. de Elétrica EN/TN/MC/AI

EM - ELETROMAGNETISMO. Prof. Eduardo Calsan Depto. de Elétrica EN/TN/MC/AI EM - ELETROMAGNETISMO Prof. Eduardo Calsan Depto. de Elétrica EN/TN/MC/AI Força eletromotriz induzida (f.e.m.i.): analisando um condutor retilíneo em movimento no interior de um campo magnético uniforme,

Leia mais

Capítulo 8 Interface com o mundo analógico

Capítulo 8 Interface com o mundo analógico Capítulo 8 Interface com o mundo analógico.0 Introdução A maioria das grandezas físicas é analógica por natureza e pode assumir qualquer valor dentro de uma faixa de valores contínuos. Podemos citar: temperatura,

Leia mais

Roteiro para experiências de laboratório. AULA 1: Tensão elétrica

Roteiro para experiências de laboratório. AULA 1: Tensão elétrica Roteiro para experiências de laboratório AULA 1: Tensão elétrica Alunos: 1-2- 3-4- 5- Turma: Data: / / Objetivos: - Conhecer as principais fontes de tensão contínua - Efetuar medidas de tensões elétricas.

Leia mais

Proposta Eletiva Laboratório III Verificação Experimental da Lei de Faraday

Proposta Eletiva Laboratório III Verificação Experimental da Lei de Faraday UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP Proposta Eletiva Laboratório III Verificação Experimental da Lei de Faraday Disciplina: 4300114-Física Experimental III Professor: Alexandre Alarcon do Passo Suaide Grupo:

Leia mais

ELE 0316 / ELE 0937 Eletrônica Básica

ELE 0316 / ELE 0937 Eletrônica Básica ELE 0316 / ELE 0937 Eletrônica Básica Capítulo 11 Conversores Analógico-Digital (CAD) e Digital-Analógico (CDA) 1 Esquema Geral de Sistema de Processamento Digital de Grandezas Analógicas 2 Esquema Geral

Leia mais

INTERFACE COM O MUNDO ANALÓGICO

INTERFACE COM O MUNDO ANALÓGICO INTERFACE COM O MUNDO ANALÓGICO Grandeza Digital grandeza que assume um número finito de valores entre um intervalo. O número possível de valores é uma função da quantidade de bits disponíveis para a representação.

Leia mais

Kit didático para controle de velocidade e posição de um motor de corrente contínua

Kit didático para controle de velocidade e posição de um motor de corrente contínua https://eventos.utfpr.edu.br//sicite/sicite2017/index Kit didático para controle de velocidade e posição de um motor de corrente contínua RESUMO Marcos Antonio Ribeiro da Silva marcossilva.2014@alunos.utfpr.edu.br

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO E PROGRAMAÇÃO CONVERSOR - IP / USB / SERIAL RV1

MANUAL DE INSTALAÇÃO E PROGRAMAÇÃO CONVERSOR - IP / USB / SERIAL RV1 MANUAL DE INSTALAÇÃO E PROGRAMAÇÃO CONVERSOR - IP / USB / SERIAL - 317 RV1 SÃO CAETANO DO SUL 06/06/2014 SUMÁRIO DESCRIÇÃO DO PRODUTO... 3 CARACTERÍSTICAS... 3 CONFIGURAÇÃO USB... 4 CONFIGURAÇÃO... 5 PÁGINA

Leia mais

Conceitos básicos sobre computadores (continuação)

Conceitos básicos sobre computadores (continuação) SSC0101 - ICC1 Teórica Introdução à Ciência da Computação I Conceitos básicos sobre computadores (continuação) Prof. Vanderlei Bonato Prof. Cláudio Fabiano Motta Toledo Sumário O que é um computador e

Leia mais

Física Teórica II. Prova 2 1º. semestre de /05/2018

Física Teórica II. Prova 2 1º. semestre de /05/2018 Física Teórica II Prova 2 1º. semestre de 2018 26/05/2018 1- Assine seu nome de forma LEGÍVEL na folha do cartão de respostas 2- Analise sua resposta. Ela faz sentido? Isso poderá ajudá-lo a encontrar

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 6 2 FREQUENCÍMETRO O frequencímetro permite verificar a frequência gerada por um

Leia mais