Análise do mercado de trabalho formal do setor sucroalcooleiro no Brasil 1

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1 Análise do mercado de trabalho formal do setor sucroalcooleiro no Brasil 1 Márcia Azanha Ferraz Dias de Moraes CPF: Professora Doutora da Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - Departamento de Economia, Administração e Sociologia ESALQ/USP Endereço: Av. Pádua Dias, 11 Caixa Postal: 9 - Departamento de Economia, Administração e Sociologia - ESALQ/USP Piracicaba/SP CEP: mafdmora@esalq.usp.br Mariana Martins de Oliveira Pessini CPF: Economista ESALQ/USP Endereço: Rua Moraes Barros, 1336, apto 71 Bairro Alto Piracicaba/SP CEP: mpessini@hotmail.com Área Temática: 12 Mercado de Trabalho Agrícola Forma de Apresentação: Oral 1 Este trabalho é baseado em pesquisa financiada pelo Banco Mundial sobre o mercado de trabalho do setor de cana-de-açúcar, açúcar e álcool do Brasil. 1

2 Análise do mercado de trabalho formal do setor sucroalcooleiro no Brasil Resumo Neste trabalho analisaram-se os ambientes institucional e organizacional do mercado de trabalho do setor sucroalcooleiro, bem como os indicadores de idade, escolaridade e rendimentos dos empregados formais do setor, utilizando-se os dados da RAIS. Verificou-se a existência de legislação ampla e específica para o mercado de trabalho. No Estado de São Paulo verificou-se a existência de federações e sindicatos bastante atuantes no que se refere às negociações salariais. Em 2002 havia empregados formais, assim distribuídos: 48,1% na área agrícola, 39,4% na produção de açúcar e 12,5% na fabricação de álcool. As faixas etárias de 18 a 49 agrupadas representam aproximadamente 90,4% dos empregados. O nível de escolaridade do setor como um todo é baixo, havendo distinção entre os estados e entre as áreas produtoras. Da mesma forma, a remuneração média também varia entre os estados e entre os setores: São Paulo apresentou os maiores salários médios em 2002 (R$ 791,87 na produção de açúcar, R$ 768,43 nas destilarias de álcool e R$ 532,90 na produção de cana-deaçúcar); as menores remunerações foram encontradas em Alagoas (R$ 343,87, R$ 352,11 e R$ 276,73 respectivamente). Palavras-chave: mercado de trabalho, setor sucroalcooleiro, ambiente institucional e organizacional 1. Introdução A crescente participação do Brasil no mercado internacional de açúcar advém de diversos fatores amplamente comentados na literatura: condições edafoclimáticas, eficiência agrícola e industrial, custos de produção mais baixos, mercado sem intervenção governamental, dentre outros, o que lhe confere vantagem comparativa em relação aos principais concorrentes mundiais. Estes, por sua vez, praticam diversos tipos de políticas protecionistas, as quais não somente restringem a entrada do produto brasileiro em respectivos territórios, como também distorcem o comércio internacional com os subsídios às exportações. Diversos estudos têm abordado os crescentes ganhos de produtividade da produção nacional, tanto na produção de cana-de-açúcar, como na de álcool e de açúcar. Contudo, notase a ausência de trabalhos recentes sobre o mercado de trabalho do setor de açúcar e álcool: seu ambiente institucional e organizacional, nível salarial, escolaridade, etc, que permitam afirmar que a competitividade brasileira advém dos fatores acima mencionados, e não de condições inadequadas de trabalho. Este estudo é a primeira iniciativa para atualizar as informações sobre o mercado de trabalho do setor de açúcar e álcool. 2. Objetivos O objetivo deste trabalho é analisar o ambiente institucional (legislação, normas, acordos coletivos de trabalho) e organizacional (representações sindicais de trabalhadores e patronais envolvidas nas negociações salariais) do Sistema Agroindustrial da Cana-de- Açúcar, bem como identificar os níveis de escolaridade, de emprego e de salários, na 2

3 produção de cana-de-açúcar, de açúcar e de álcool, para o Brasil como um todo e desagregados pelos principais estados produtores. 3. Metodologia Procedeu-se uma revisão de literatura secundária sobre o tema, além de entrevistas com 3 líderes de sindicatos de trabalhadores e 3 representantes do sindicato patronal do Estado de São Paulo. Os dados sobre salário, idade e escolaridade foram extraídos dos Registros Administrativos do Ministério do Trabalho e Emprego (RAIS), do Ministério do Trabalho, cujo alcance é de 90% deste setor organizado da economia 2. As informações contidas na RAIS são obtidas através de questionários respondidos oficialmente pelo empregador ao Ministério do Trabalho. De acordo com a metodologia da RAIS, a principal limitação do seu banco de dados refere-se a existência de questionários incompletos, seguidos de erros (informação incompleta ou incorreta), muito comum em municípios pequenos. Em alguns setores (como agricultura, administração pública e construção civil) as informações contêm mais erros do que em outros. 4. Resultados Nesta seção apresentam-se as principais leis, normas e regulamentos referentes ao mercado de trabalho do setor sucroalcooleiro, bem como a organização de sua representação sindical. Também se analisam os dados sobre escolaridade, idade e salários dos trabalhadores. 4.1 Ambiente institucional Os princípios que regem o mercado de trabalho no Brasil são as leis impostas pelo Estado e as convenções estipuladas entre os sindicatos de classe (patronais e de trabalhadores), que são normas jurídicas previstas no Direito do Trabalho, relacionadas a seguir: - Constituição Federal, que é a lei maior do país; - Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) - Lei do Trabalhador Rural (5889/73) e o Decreto 73624/74 que regulamenta a referida lei. - Lei No , de 14 de fevereiro de 2001 que dispõe sobre a Política Salarial. - Normas Coletivas (Convenções e Acordos entre as partes) A legislação trabalhista brasileira é bastante rígida, permitindo flexibilização, através de normas coletivas firmadas entre as partes, somente em dois aspectos salário e jornada de trabalho que devem ser negociados segundo o previsto no direito coletivo do trabalho, através das Normas Coletivas. Existem dois tipos de Normas Coletivas: as Convenções Coletivas do Trabalho, que envolvem negociações entre o Sindicato Patronal e o Sindicato Profissional (de trabalhadores), e os Acordos Coletivos, quando as empresas negociam diretamente com os Sindicatos profissionais. Quando existirem divergências entre as negociações firmadas entre as normas, prevalecerá o acordo mais vantajoso para o trabalhador. As Convenções Coletivas de Trabalho, firmadas entre os Sindicatos patronal e o profissional, são realizadas no âmbito de cada Estado da Federação, pelos respectivos sindicatos. Relaciona-se a seguir a legislação pertinente ao mercado de trabalho rural e urbano, bem como o aparato legal para a aplicação dos acordos e convenções de trabalho. 2 A RAIS possui informações de caráter sócio-demográfico e profissional, podendo ser agregada/desagregada ao longo dos eixos temporais (1986 a 2000), espaciais (nacional regional, estadual, municipal), econômico, natureza jurídica dos estabelecimentos empregadores e portes dos estabelecimentos. 3

4 Constituição Federal A Constituição Federal (CF) do Brasil proclama serem direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, e a assistência aos desamparados (CF, artigo 6 o ). Ela é a lei maior do País, a qual as demais estão subordinadas. Os artigos que tratam especificamente de questões ligadas ao mercado de trabalho são o artigo 7 o (que define alguns direitos constitucionais dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visam à melhoria de sua condição social); o artigo 5 o, que trata da organização sindical; o artigo 8 o (que dispõe as classificações dos direitos sindicais). Consolidação das Leis Trabalhistas CLT As leis trabalhistas brasileiras cresceram de forma desordenada; eram esparsas, de modo que cada profissão tinha uma norma específica, critério que, além de prejudicar muitas outras profissões que ficaram fora da proteção legal, pecava pelos inconvenientes naturais da fragmentação. Em 1943, os textos legais existentes foram reunidos num só diploma, sendo que na elaboração da nova legislação foi-se muito além de uma simples compilação porque, embora denominada Consolidação, a publicação acrescentou inovações, aproximando-se de um verdadeiro Código. Surgiu, portanto, promulgada pelo Decreto-lei N o 5.452, de 1º de maio de 1943, a Consolidação das Leis Trabalhistas CLT (Nascimento, 2001, p.71). A legislação trabalhista CLT - deve regular todas as relações surgidas da prestação do trabalho subordinado, sejam quais forem as condições sujeitas ao contrato de trabalho. Porém, em alguns casos o direito do trabalho não se aplica no todo ou em parte, como com os servidores públicos, o trabalhador doméstico, o trabalhador rural, e os empregados de missões estrangeiras.(süssekind et al, 1991) Trabalho rural Antes do Estatuto do Trabalhador Rural (1963) aplicava-se também aos trabalhadores rurais as disposições da Consolidação da Lei Trabalhista (CLT) relativas ao salário mínimo (artigo 76 da CLT); às férias (artigo 129 da CLT, parágrafo único); ao aviso prévio, e às normas gerais sobre o contrato de trabalho (artigo 505 da CLT). A aplicação do artigo 76 implicava em reconhecer-lhes o limite de 8 horas para a jornada de trabalho. Tinham, ainda, o direito ao repouso semanal remunerado e à remuneração dos domingos e feriados, conforme a Lei N o 605, de 5 de janeiro de 1949 (Süssekind et al, 1991). No entanto, essa legislação foi, na prática, em muitos pontos inaplicável por falta de condições de fiscalização e de atuação judicial adequada onde não existiam as Juntas de Conciliação e Julgamento da Justiça do Trabalho. O Estatuto do Trabalhador Rural acabou sendo revogado pela Lei N o 5.889, de 8 de junho de 1973, cujo critério é o da extensão, pura e simples, ao trabalhador rural, da legislação trabalhista aplicável ao trabalhador urbano, com algumas restrições, o que não alterou substancialmente o seu elenco de direitos. A Lei N o 5.889/73 é aplicável a todo trabalhador rural e não apenas aos empregados rurais (artigo 17). O empregador é entendido como toda pessoa que exerce atividade agroeconômica, inclusive a exploração industrial em estabelecimento agrário; por sua vez o empregado rural é o trabalhador que presta serviços em propriedade rural, e mediante subordinação (Nascimento, 2001). O contrato de trabalho pode ter duração determinada e indeterminada. São admitidos contratos de safra (Lei N o 5.889/73, artigo 14), nos quais o trabalhador fica, durante o plantio ou a colheita, adstrito ao emprego, terminando a relação de empregado com o fim da safra. 4

5 Dentre os direitos específicos do trabalhador rural estão o adicional noturno, que é de 25%, portanto maior que o do trabalhador urbano (que é de 20%); os descontos pela ocupação da moradia na propriedade rural, até o limite de 20%; a dedução pelo fornecimento de alimentação, a preço da região, de até 25%; e o descanso na jornada de trabalho, após 6 horas de trabalho contínuo. A cessão pelo empregador de moradia e de sua infra-estrutura básica, assim como de bens destinados à produção para a subsistência pessoal e familiar do trabalhador, não integra o salário, desde que haja previsão do contrato escrito de trabalho, com testemunhas e notificação obrigatória ao sindicato dos trabalhadores (Lei N o 9.300/96). A lei retirou a natureza salarial dessas utilidades. Desse modo, não se somam nem integram a remuneração, para nenhum fim, encargos sociais, recolhimento de FGTS, cálculo de 13º salário etc. (Nascimento, 1991). Como o salário mínimo (Lei N o 5.889, artigo 11) a partir da Constituição de 1988 é devido desde a idade mínima da admissão (16 anos) ao trabalhador urbano, para o trabalhador rural também é devido, pois deve seguir a isonomia constitucional (Constituição Federal, artigo 7 o ). Além das leis propriamente ditas, as sentenças normativas dispõem sobre direitos dos trabalhadores rurais, alguns comuns aos urbanos, outros específicos para a atividade rural, como: a manutenção, pelo empregador, à disposição dos trabalhadores, de receituário agronômico dos defensivos agrícolas para a prevenção e esclarecimentos sobre estes; o transporte, pelo empregador, com urgência, do acidentado no trabalho para atendimento médico; o oferecimento de condições de segurança nos veículos que transportam os trabalhadores para o local dos serviços; a proibição do carregamento de ferramentas de trabalho soltas junto às pessoas conduzidas nos veículos para os centros de trabalho; o fornecimento de água potável no local das atividades; a manutenção de caixas de medicamentos para primeiros socorros próximas de onde os trabalhadores estiverem executando os serviços; a instalação de abrigos rústicos para proteção contra chuvas; a justificação da falta de um dia por mês ou dois meio-dias para o chefe de família ir à cidade fazer compras etc. (Nascimento, 2001) Convenções e acordos coletivos Segundo Nascimento (1991, p. 234), Convenção Coletiva é a norma jurídica resultante das negociações entre trabalhadores e os empregadores, para a autocomposição dos seus conflitos coletivos. Está disposta na Consolidação das leis Trabalhistas CLT, nos artigos N os 611 ao 625. Seu fundamento se desenvolve mediante negociações coletivas e será formal, quando os seus trâmites estiverem previstos em leis ou em outras convenções coletivas, ou informal, quando não existir essa disciplina, hipótese em que as negociações serão feitas de acordo com os atos e fases que os interessados resolverem. Objetiva solucionar uma disputa trabalhista e, com isso, constituir ou declarar regras que servirão durante um prazo como norma para as relações entre trabalhadores e empregadores, automaticamente aderindo-se aos contratos individuais de trabalho e às relações coletivas entre as organizações sindicais e empresas. Seus sujeitos são o grupo de trabalhadores por meio das suas representações e o grupo de empregadores, também legitimamente representados. Quando os sujeitos interessados são, de um lado, o grupo de trabalhadores pelas suas legítimas representações e de outro lado, em vez do grupo de empregadores, uma empresa diretamente, ou mais de uma empresa, relacionando-se a disputa somente nesse âmbito mais estrito, haverá não uma convenção, mas um Acordo Coletivo. 5

6 A Consolidação das Leis Trabalho (CLT, artigo 617, parágrafo 1 o ) permitia aos trabalhadores, diretamente, a iniciativa de negociar havendo inércia das organizações sindicais. No entanto, como o artigo 8º, capítulo VI, da Constituição Federal considera obrigatória a participação dos sindicatos na negociação coletiva, é possível concluir que não poderão mais os trabalhadores negociar diretamente. A presença do sindicato é obrigatória. A menos que se entenda que a inércia do sindicato autoriza a substituição (Nascimento, 1991). As Convenções ou Acordos atingem qualquer trabalhador do município, independente de ser filiado ao Sindicato, ou seja, atinge toda a categoria de trabalhadores da região. Nos municípios onde não existem sindicatos (ou naqueles municípios que não são filiados aos sindicatos das cidades vizinhas), valem as regras estipuladas na CLT além do piso salarial nacional da categoria estipuladas pelas normas coletivas. Política Salarial A Lei N o , de 14 de fevereiro de 2001, em seu artigo 13 dispõe que no acordo ou convenção e no dissídio coletivos, é vedada a estipulação ou fixação de cláusula de reajuste ou correção salarial automática vinculada a índice de preços. E em seu parágrafo 2º dispõe que qualquer concessão de aumento salarial a título de produtividade deverá estar amparada em indicadores objetivos. Percebe-se, portanto, que a legislação brasileira não permite que os salários sejam vinculados automaticamente aos preços. 4.2 Ambiente Organizacional A organização dos assalariados rurais para a conquista e afirmação dos seus direitos sociais teve início no País na década de 50, no contexto de modernização da agricultura brasileira. Ao longo da década de 90, as relações de trabalho passaram por importantes mudanças, fruto da mecanização das etapas produtivas agrícolas e da automação da atividade industrial. O Sindicalismo brasileiro é organizado em três níveis: municipal, estadual e nacional. Ao nível de município temos que a representação da categoria é feita nos Sindicatos (um mesmo Sindicato pode englobar vários municípios vizinhos). Os Sindicatos normalmente são filiados à entidade estadual, denominada Federação. Por sua vez, as várias Federações costumam ser filiadas nacionalmente à Confederação. É interessante observar que no Brasil pelo fato das empresas do setor produzirem tanto álcool como açúcar, as representações patronais e profissionais são feitas segundo o enquadramento previsto na legislação vigente (art.577 da CLT). Além disso, as usinas e destilarias também produzem cana-de-açúcar, tendo trabalhadores agrícolas contratados. Neste caso, as representações patronais e profissionais são feitas por outras entidades representativas. O Quadro 1 traz as entidades representativas no Estado de São Paulo dos trabalhadores e representativas dos proprietários. Nota-se que no Estado de São Paulo, em nível estadual, existem 3 entidades representativas dos donos das usinas, destilarias e dos fornecedores de cana independentes, e 3 entidades representativas dos trabalhadores. 6

7 Quadro 1. Entidades de classe representativas das empresas e trabalhadores no Estado de São Paulo Categoria Patronal (Fornecedores de cana, Companhias Agrícolas Vinculadas, usinas de açúcar e destilarias de álcool) Profissional (Empregados rurais e da indústria) Rural (Cana-de-Açúcar) Álcool Açúcar Entidade Estadual Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (FAESP) base inorganizada* e Sindicatos Rurais Patronais Sindicato da Indústria da Fabricação do Álcool no Estado de São Paulo (SIFAESP) base estadual Sindicato da Indústria do Açúcar no Estado de São Paulo (SIAESP) base estadual Rural (Cana-de-Açúcar) Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo (FETAESP) até 2003 junho Registro no Ministério do Trabalho e Emprego Sindicato dos Trabalhadores Rurais Federação dos Empregados Rurais do estado de São Paulo (FERAESP) a partir de 2003 Sindicatos dos Empregados Rurais Álcool Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (FEQUIMFAR) base inorganizada e Sindicatos Filiados. Açúcar Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo (FETIASP) base inorganizada e Sindicatos Filiados. Fonte: Dados da pesquisa *As federações representam os municípios nos quais os Sindicatos não tem base ou extensão de base, ou seja, a sua base é a inorganizada. Negociações entre as usinas e destilarias e empregados agrícolas Para se analisar a relação das usinas e destilarias de álcool com seus empregados agrícolas é necessário salientar que existe uma diferença entre as usinas que possuem companhia agrícola a ela vinculada das que não possuem. Conforme o caso, muda-se a entidade representativa dos trabalhadores, bem como as cláusulas acordadas entre as partes, conforme exposto a seguir. Inicia-se a análise com as usinas de açúcar, passando a seguir para o caso das destilarias de álcool. A) USINAS DE AÇÚCAR SEM COMPANHIA AGRÍCOLA Este primeiro caso é o menos comum: embora as usinas de açúcar tenham produção de cana para uso próprio, elas não têm uma Companhia Agrícola vinculada. Nesta situação, seus trabalhadores agrícolas contratados são registrados na usina de açúcar, tendo os mesmos direitos que os trabalhadores da indústria, e as negociações são feitas entre as seguintes entidades: 7

8 FETIASP - representando os trabalhadores agrícolas das usinas de açúcar; SIAESP - representando os produtores de açúcar. B) USINAS DE AÇÚCAR COM COMPANHIA AGRÍCOLA VINCULADA A maioria das usinas enquadra-se nesta situação, que é a de ter uma Companhia Agrícola vinculada. Neste caso, as negociações dos trabalhadores agrícolas contratados pela usina com as usinas são feitas pelas seguintes entidades: FAESP/SIAESP representando as Companhias Agrícolas vinculadas as usinas FERAESP - representando os trabalhadores agrícolas contratados Sindicato dos Trabalhadores/Empregados Rurais Nesta situação, os direitos assegurados aos trabalhadores são os mesmos dos assegurados aos trabalhadores rurais contratados pelos fornecedores de cana-de-açúcar independentes. Segue-se a análise do caso das destilarias de álcool C) DESTILARIAS DE ÁLCOOL COM COMPANHIA AGRÍCOLA VINCULADA OU SEM COMPANHIA AGRÍCOLA VINCULADA Neste caso, as negociações das destilarias ou das Companhias Agrícolas com seus trabalhadores agrícolas contratados são feitas pelas seguintes entidades: FERAESP Sindicatos de Trabalhadores/Empregados representando os trabalhadores agrícolas contratados FAESP/SIFAESP 3 representando as Companhias Agrícolas vinculadas às Destilarias Negociações entre as usinas e destilarias e seus empregados da indústria A) USINAS DE AÇÚCAR E SEUS EMPREGADOS INDUSTRIAIS As negociações entre as usinas de açúcar e seus empregados são realizadas pelas seguintes entidades: SIAESP - representando os produtores de açúcar do Estado de São Paulo (produtores de açúcar). FETIASP e 29 Sindicatos dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo - representando os trabalhadores das usinas de açúcar (empregados da usina) B) DESTILARIAS DE ÁLCOOL E SEUS EMPREGADOS INDUSTRIAIS As negociações entre as destilarias de álcool e seus empregados são realizadas diretamente entre os Sindicatos Profissionais e as empresas; desde o ano de A FEQUIMFAR (representando os trabalhadores das destilarias de álcool) e o SIFAESP (representando os produtores de álcool) assinam um documento assegurando a data-base da categoria em 1º de maio e pactuando que as negociações ocorrerão diretamente entre as empresas e os Sindicatos Profissionais. Negociações entre os fornecedores de cana e seus empregados agrícolas As negociações realizadas entre os fornecedores de cana-de-açúcar independentes e seus trabalhadores são feitas pelas seguintes entidades: FAESP representando os fornecedores de cana-de-açúcar e Sindicatos Rurais Patronais. FERAESP4 representando os empregados agrícolas - Sindicatos dos Empregadores e Trabalhadores Rurais. 3 A empresa afiliada ao SIFAESP pode produzir açúcar também, mas seu principal produto é álcool. 8

9 Portanto, dada a diversidade de entidades de classe representativas do setor, alguns itens negociados nas convenções (dentre eles o piso salarial) firmadas entre as representações patronais e as profissionais podem divergir em alguns aspectos, conforme tenha sido firmado por uma ou outra entidade. De forma geral, a data base para os reajustes dos trabalhadores do setor sucroalcooleiro do Estado de São Paulo é 1 o de maio de cada ano, coincidindo com o início da safra na região Centro-Sul. Normalmente o processo de negociação inicia-se a nível estadual, pelas Federações das categorias, tendo o respaldo dos respectivos sindicatos regionais. A convenção coletiva estende-se a toda a categoria de trabalhadores, sendo seus parâmetros o mínimo aceitável pelas partes. A partir deste padrão, os sindicatos regionais são livres para negociarem localmente benefícios adicionais aos trabalhadores diretamente com as empresas das regiões. Estes acordos, realizados entre os sindicatos regionais e as empresas individualmente passam a valer legalmente como as normas a serem seguidas pelas partes envolvidas. Portanto, o piso salarial fixado nas convenções, em nível estadual, costuma ser menor que os firmados nos acordos entre os sindicatos regionais e empresas, já que neste caso as bases de negociação são discutidas localmente, podendo variar de região para região em função das condições locais. Além disso, conforme informações prestadas pelos Sindicatos patronal e profissional, nos acordos coletivos de trabalho firmados entre a empresa e o sindicato profissional, podem ser incorporados outras vantagens que variam de empresa para empresa, como assistências médica, odontológica, ótica e farmacêutica, seguro de vida, refeição, cestas básicas, vales para refeição e transporte, previdência privada, auxílios doença e funeral, assistência escolar, cestas de Natal. Segundo informação dos Sindicatos patronais, estes benefícios sociais em média representam 20% sobre a folha de pagamento, sendo que os itens relativos á alimentação, transporte e assistência médica os mais representativos. Também, muitas das usinas, destilarias e Companhias Agrícolas do Estado de São Paulo estão implantando nos acordos firmados entre os sindicatos de trabalhadores e as respectivas empresas, um programa de participação dos empregados nos resultados da empresa (PPR), normalmente vinculados à metas de desempenho acordados entre uma comissão formada pelos empregados de cada empresa e seus representantes. O detalhamento dos programas, que variam de empresa para empresa, fica dificultado porque os mesmos variam de empresa para empresa. No item a seguir apresenta-se o resultado do levantamento realizado na pesquisa das convenções e acordos firmados entre as entidades de classe representativas das categorias das quatro últimas safras. Para tanto, além da análise dos documentos oficiais das Normas Coletivas (Convenção ou Acordo) foram realizadas entrevistas com os presidentes dos respectivos sindicatos. Segundo informações fornecidas pela FAESP, nos outros estados brasileiros as federações patronais agrícolas não negociam convenções específicas por produto (por exemplo cana-de-açúcar), e sim uma convenção para o setor agrícola como um todo. No 4 Até 1989 os trabalhadores rurais eram representados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo FETAESP, que incluía alem dos trabalhadores rurais, os produtores rurais assalariados. Como faziam parte de seus associados os pequenos produtores de cana-de-açúcar, que ao mesmo tempo eram donos do negócio e trabalhadores, entendeu-se que haveria conflito de interesses. Surgiu uma nova entidade representativa, a FERAESP, que passou a representar somente os empregados rurais. Entre 2001 e 2004, como as duas entidades estavam pleiteando o reconhecimento na Justiça, os Sindicatos locais passaram a negociar as Convenções. A partir de 2003 a FERAESP passou a ser oficialmente reconhecida pelo Ministério do Trabalho como a entidade representativa dos empregados agrícolas do setor, representando exclusivamente os empregados rurais (excluindo os donos de terra que trabalham na lavoura). 9

10 Estado de São Paulo, em 1985, foi criado o Grupo Cana, data-base 1/05, e a partir daí surgiram as Convenções/Acordos específicos para o setor canavieiro. Neste sentido, é importante ressaltar que o salário não pode, conforme a Lei N o , de 14 de fevereiro de 2001, estar vinculado a índice de preços. Em seu parágrafo 2º dispõe que qualquer concessão de aumento salarial a título de produtividade deverá estar amparada em indicadores objetivos. Portanto, os reajustes salariais são negociados entre as partes a cada ano safra, não existindo cláusula de reajusta automática, nem vinculada a índice de preço de produtos finais. Para os cortadores de cana, que recebem por produtividade, conforme quantidade de cana colhida, acorda-se, na época da data-base, o valor de referência da tonelada de cana a ser adotado na safra em questão para o cálculo da remuneração mensal, sendo que este valor de referência é fixo para toda a safra vigente, não tendo correlação com as variações do preço da cana-de-açúcar ao longo da safra (nem com o preço dos outros produtos, como açúcar e álcool). Em cenário de preços altos, o efeito é na taxa de aumento do salário conseguido nas convenções (podendo ser acima da taxa de inflação). Na situação oposta, em cenários de preços baixos, o impacto seria de não se conseguir corrigir o salário em termos reais (aumento inferior à taxa de inflação ou num extremo manter o salário da safra anterior). Embora a legislação permita a redução de salários em termos nominais através dos acordos ou convenções (conforme o Artigo 7 o, inciso VI da Constituição Federal) 5, registra-se, conforme informações da SIAESP/SIFAESP, que nunca houve redução de salários nominais em Convenções neste mercado de trabalho, mas sim de horas extras, adicional noturno, etc. Quando as partes não chegam a um acordo (situação incomum nos anos recentes), poderá ser instaurado um Dissídio Coletivo de natureza Econômica, para que o Tribunal Regional do Trabalho julgue as condições de trabalho, econômicas e sociais, que vigorarão pelo período de um ano, no caso, de 1º/05 a 30/04. A Lei N o , de 14 de fevereiro de 2001, em seu Os contratos de trabalho, que podem ter duração indeterminada ou determinada (que no caso agrícola costumam durar o período da safra) são previstos pela legislação brasileira tanto na CLT (Artigos N os 478 e 479) como pela Lei N o 5889/73. No setor sucroalcooleiro os contratos de safra (que vigoram enquanto durar a safra) são mais comuns para os trabalhadores ligados ao corte da cana-de-açúcar. A proporção destes contratos na indústria é em número bastante reduzido, conforme informação das Federações dos Trabalhadores FEQUIMFAR e FETIASP. Nos anos recentes, a indústria investiu em treinamento e qualificação da mão-de-obra da indústria para que seu empregado esteja apto para trabalhar numa função durante a safra e em outra (por exemplo manutenção) na entressafra, reduzindo o número de contratos temporários. Os empregados safristas têm alguns direitos assegurados pela legislação similares ao empregado de prazo determinado, tais como: décimo terceiro salário, fundo de garantia, e férias proporcionais ao tempo de serviço. Normalmente estes contratos duram de 5 a 7 meses, período médio de realização da safra. Por outro lado, os direitos que os safristas não têm são: seguro desemprego, aviso prévio e 40% referente à multa do FGTS. Quanto ao adicional noturno do trabalhador rural, as convenções estipulam em média o percentual de 30% sobre a hora normal, valor superior ao exigido pela Lei N o 5889/73, que é de 25%. 4.3 Encargos Sociais Trabalhistas 5 São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:... VI irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo. Constituição Federal, Artigo 7 o. 10

11 Diversos encargos sociais são estipulados pela legislação brasileira, onerando de forma significativa os gastos com mão-de-obra pelas empresas. Conforme o Boletim IOB 13/96, de forma geral existem três grupos de encargos: - Grupo A : obrigações que incidem diretamente sobre a folha de pagamentos (sobre a remuneração total), num total de 35.8%; - Grupo B : composto pelas parcelas agregadas à remuneração e pagas diretamente ao empregado, num total de 50.57%; - Grupo C : composto da importância de 40% devida a título do Fundo de Garantia por Tempo Serviço (FGTS), pago nas rescisões contratuais, por iniciativa do empregador, sem justa causa. O total dos encargos sociais pagos pelas empresas, de forma resumida, encontram-se no quadro a seguir. Quadro 2. Encargos trabalhistas incidentes sobre os salários da área agrícola e industrial Agricultura Usinas e destilariass % piso hora % Piso salarial mensal % Piso salarial mensal GRUPO A INSS SESI,SESC,SEST SENAI, SENAC ou SENAI INCRA SEBRAE SALÁRIO EDUCAÇÃO SEGURO DE ACIDENTES DE RABALHO FUNDO GARANTIS TEMPO SERVIÇO TOTAL GRUPO A GRUPO B REPOUSO SEMANAL REMUNERADO FÉRIAS /3 SOBRE AS FÉRIAS (CF, art. 7, XVIII) FERIADOS AVISO PRÉVIO AUXÍLIO DOENÇA SALÁRIO TOTAL GRUPO B GRUPO C 40% referente ao FGTS sem justa causa Participação lucros TOTAL GRUPO C GRUPO D TOTAL GERAL Fonte: SIAESP 11

12 De forma geral, as contribuições sobre a remuneração agrícola representam um gasto extra para as empresas de 53,66% sobre o salário e a contribuição sobre as horas extras representam um adicional de 109,9%; para as usinas o adicional é de 85,8%. 4.4 Número de empregados, idade e escolaridade Nesta seção apresentam-se alguns indicadores do mercado de trabalho (número de trabalhadores, rendimento, grau de instrução, faixa etária), utilizando-se de dados do mercado formal de trabalho. Inicia-se a análise dos dados agregados para o Brasil, considerando-se suas regiões produtoras: Norte-Nordeste (NNE) e Centro-Sul (CS). A Tabela 1, traz a evolução do número de trabalhadores formais envolvidos na produção de cana-de-açúcar, açúcar e álcool, para as duas regiões produtoras, e o total do Brasil, para os anos de 2000 a Nota-se que, para o Brasil como um todo, considerando-se os três setores (cana-de-açúcar, açúcar e álcool) conjuntamente, houve aumento do número de empregados formais do setor em 18,9%, que passou de trabalhadores em 2000 para em 2002, sendo que cerca de 62,1% do total de trabalhadores estavam na região Centro-Sul. Tabela 1. Número de empregados formais por região produtora 2000 a 2002 Número de Empregados Formais Região Produtora NNE CS Total Brasil Fonte: Elaborado a partir de MT-b Rais (vários anos) A Tabela 2 traz a evolução do número de empregados por região produtora e por setor produtivo. Observa-se que o menor crescimento no período foi do setor de produção agrícola. A participação relativa do referido setor foi reduzida de 55,5% do total para 48,1%, enquanto no setor industrial houve aumento, refletindo ao mesmo tempo ao crescimento da produção e da mecanização agrícola. Neste período, percebe-se que tem crescido o número de trabalhadores das usinas e destilarias, que representavam 39,4% e 12,5% respectivamente. É importante salientar que o número de pessoas trabalhando no setor agrícola, incluindo os empregados contratados e os fornecedores de cana, é na realidade maior do que os mostrados na tabela acima porque há um relevante número de pequenos fornecedores de cana-de-açúcar que não são considerados na base de dados da RAIS. Tabela 2. Número de empregados formais por região produtora e por setor a 2002 Número de empregados Região NNE Cana-de-Açúcar CS Total NNE Açúcar CS Total NNE Álcool CS Total TOTAL

13 Fonte: Elaborado a partir dos dados RAIS Ministério do Trabalho e do Emprego, vários anos A Tabela 3 apresenta o número de empregados formais, agregados por região produtora (NNE e CS), considerando-se os grupos de idade e educação, para o ano de Analisando-se o Brasil como um todo, verifica-se que o grupo de 30 a 39 é o maior (29,2% do total). Agregando-se as categorias entre 18 e 49 têm-se 90,4% do total de empregados. É importante enfatizar a baixa participação (0,3%) dos empregados com menos de 17 anos de idade. Os dados das regiões produtoras separadamente apresentam tendência similar à do Brasil: baixa proporção de empregados com menos de 17 anos e grande maioria dos empregados (ao redor de 90%) com idade entre 18 a 49 anos. Tabela 3. Número de empregados na cana-de-açúcar, açúcar e álcool por região geográfica, considerando grupos de idade e educação Brasil Norte-Nordeste Centro-Sul Total Empregados Número de empregados Cana Açúcar Álcool Cana Açúcar Álcool Grupos de idade 10 a 14 anos a 17 anos a 24 anos s a 29 anos a 39 anos a 49 anos a 64 anos anos ou mais Desconhecido Total Educação Analfabeto o grau incompleto o grau completo o grau incompleto o grau completo Colegial incompleto Colegial completo Faculdade incompleta Faculdade completa Total Fonte: Elaborado a partir dos dados RAIS Ministério do Trabalho e do Emprego, 2002 No que se refere à educação média dos três setores conjuntamente, a tabela 3 indica que para o Brasil em 2002 prevaleceu o grupo com 4 anos de estudo incompletos (37,6%), seguido pelo grupo de 4 anos completos (18,6%). Nota-se quantidade importante (15,3%) de analfabetos. 6 Os dados desagregados por estado geográfico (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste, bem como para os principais estados produtores encontram-se em MORAES, M.A.F.D.; PESSINI,M. Analysis of the labor market of the Brazilian Sugar Alcohol Sector. World Bank,

14 Quando se analisam as principais regiões produtoras separadamente, o perfil dos trabalhadores se altera de forma importante. Nota-se que na região Norte-Nordeste, na cultura da cana-de-açúcar, 39% dos trabalhadores são analfabetos, e 45,8% tem quatro anos de estudo incompletos, perfazendo 84,8% dos trabalhadores; na produção de açúcar a baixa escolaridade também se verifica, sendo que 33,9% são analfabetos e 42% têm quatro anos de estudo incompletos (75,9% do total); na produção do álcool a situação é melhor, mas ainda prevalece o baixo nível de escolaridade: 14,7% de analfabetos e 55,2% com quatro anos de estudo incompletos. Por sua vez a região Centro-Sul apresenta indicadores de educação melhores: na cultura de cana-de-açúcar 4,6% são analfabetos e a proporção de trabalhadores com 4 anos de estudo incompletos é de 38,1% (juntos respondendo por 42,7% dos trabalhadores); na produção de açúcar 2,9% são analfabetos e 27,8% têm 4 anos de estudo incompletos, e na produção de álcool 5,4% são analfabetos e 24,7% têm 4 anos de estudo incompletos. 4.5 Remuneração A remuneração dos empregados formais dos setores da cana-de-açúcar, açúcar e álcool (2002) é mostrada na Tabela 4. Tabela 4. Salário mensal médio por grupo de idade e por nível de educação para a cana-deaçúcar, açúcar e álcool. Brasil e regiões produtoras Brasil Norte-Nordeste Centro-Sul R$* Cana Açúcar Álcool Cana Açúcar Álcool Idade 10 a 14 anos 321,62 132,10 680,54 322,54 365,98 228,80 194,12 15 a 17 anos 264,04 225,16 195,36 260,71 318,39 201,28 313,28 18 a 24 anos s 382,91 265,49 292,13 335,01 425,79 480,45 460,51 25 a 29 anos 453,39 293,35 346,10 387,32 485,74 599,85 559,25 30 a 39 anos 517,95 309,22 399,18 446,55 527,88 722,16 658,08 40 a 49 anos 585,09 326,61 459,33 517,01 561,63 872,11 761,79 50 a 64 anos 520,76 292,13 435,54 565,57 501,81 813,48 638,52 65 anos ou mais 580,80 317,41 686,28 892,83 480,43 806,79 705,05 Desconhecido 946,21 335, ,48 393,43 386, ,98 752,61 Total 483,24 296,85 373,16 428,04 496,48 678,71 608,40 Escolaridade R$ Cana Açúcar Álcool Cana Açúcar Álcool Analfabeto 300,17 255,98 293,71 284,62 388,76 422,82 398,35 4 grau incompleto 389,91 289,66 316,46 389,34 436,37 477,05 470,08 4 grau completo 512,77 336,01 489,45 425,36 489,87 625,06 523,89 8 grau incompleto 523,54 371,34 409,90 423,30 505,77 647,41 581,72 8 grau completo 619,73 408,85 573,84 556,15 563,56 736,04 685,74 Colegial incompleto 602,51 409,93 563,00 636,63 542,23 677,28 636,37 Colegial completo 788,07 648,50 804,74 787,25 734,44 846,04 762,68 Faculdade incompleta 1.160,90 773, , ,48 957, , ,95 Faculdade completa 2.360, , , , , , ,17 Total 483,24 296,85 373,16 428,04 496,48 678,71 608,40 Fonte: Elaborado a partir dos dados RAIS Ministério do Trabalho e do Emprego, 2002 * Valores correntes, em reais de 2002 A média salarial mensal (2002) para todos os setores no Brasil foi R$ 483,24 para a cana-de-açúcar; para o setor de açúcar foi de R$ 501,64 e para o de álcool foi de R$ 554,83. 14

15 Considerando-se as regiões separadamente nota-se que a média mensal para a indústria do açúcar na região NNE foi de R$ 373,16 enquanto que na região Centro-Sul foi de R$ 678,71 (81,9% maior); na indústria do álcool a média salarial da primeira região foi de R$ 428,04 e na região Centro-Sul foi de R$ 608,40 (42,1% maior); o menor valor foi para a cultura da cana-de- açúcar, que na região Norte-Nordeste foi de R$ 296,85 e na região Centro- Sul foi de R$ 496,48 (67,2% maior). De forma geral, verifica-se, conforme esperado, que o nível de escolaridade está positivamente correlacionado com o rendimento. Mercado de trabalho formal: São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Alagoas e Pernambuco Os três maiores produtores da região Centro-Sul São Paulo, Paraná, Minas Gerais e os dois maiores produtores do Norte-Nordeste Alagoas e Pernambuco são responsáveis por aproximadamente 83,6% do total de cana-de-açúcar produzido no Brasil na safra 2003/04, com destaque para a participação de São Paulo (61,3%); Paraná (8,4%); Minas Gerais (5,5%); Alagoas (5,1%) e Pernambuco (3,3%). O número de trabalhadores envolvidos nas produções de cana, açúcar e álcool para aqueles estados (621mil trabalhadores) representou 81,2% do total de trabalhadores nestas atividades em todo Brasil no ano de Considerando a importância relativa dos referidos estados, faz-se uma análise comparativa dos salários para A Tabela 5 apresenta o número de empregados e o salário médio, em reais, para as três atividades produções de cana-de-açúcar, açúcar e álcool. Do total de trabalhadores formais envolvidos na produção de cana, a maioria (53,1%) trabalha em São Paulo. A segunda maior representação foi em Pernambuco (11,3%), seguido por Paraná (7,3%), Alagoas (5,1%) e Minas Gerais (4,1%). Quanto ao número de trabalhadores no setor de açúcar Alagoas mostra-se com a maior parcela destes (29,3%), seguida por São Paulo (25,7%), Pernambuco (23,3%), Paraná (8,3%) e Minas Gerais (4,1%). Já na produção de álcool, São Paulo tem a maior representatividade no número de empregados formais (20,9%), seguido por Paraná (11,8%), Alagoas (9,6%), Minas Gerais (8,9%) e Pernambuco (1,8%). Tabela 5. Comparação entre o número de empregados e o salário médio mensal para os principais estados produtores Cana-de-açúcar Açúcar Álcool Total Número Empregados Salário Número Empregados Salário Número Empregados Salário Número Empregados Salário SP , , , ,47 PR , , , ,11 MG , , , ,84 AL , , , ,17 PE , , , ,20 BR , , , ,25 Fonte: Elaborado a partir de dados da RAIS/MTE. Ainda considerando os dados acima, o número de trabalhadores por setor em São Paulo, na produção de cana está a maior parcela de mão-de-obra utilizada: trabalhadores (66,7% do total do estado), vindo depois os das usinas de açúcar (26,5%) e das destilarias de álcool (6,8%). Neste estado, a melhor média salarial mensal foi para os empregados das usinas (R$791,87), seguidas pelos das destilarias (R$768,43) e os empregados rurais (R$532,90). A média salarial mensal dos três setores juntos (cana, açúcar e 15

16 álcool) no Estado de São Paulo em 2002 (R$617,47) está 27,8% acima da média nacional (R$483,25). Comparando o pagamento feito em São Paulo e outros estados, neste são apresentados os maiores pagamentos em todos os três setores. Tomando a média salarial deste estado como base, observa-se que: (i) a média salarial mensal de trabalhadores rurais é 37,7% menor no Paraná, 16,8% menor em Minas Gerais, 38,6% menor em Alagoas, e 48% menor em Pernambuco; (ii) a média salarial mensal de trabalhadores das usins é 50,5% menor no Paraná, 29,6% menor em Minas Gerais, 56,7% menor em Alagoas, e 50,7% menor em Pernambuco; (iii) e a média salarial mensal de trabalhadores das destilarias é 41,9% menor no Paraná, 39,9% menor em Minas Gerais, 54,2% menor em Alagoas, e 1,7% menor em Pernambuco. É também importante advertir que para São Paulo, em 2002, em uma comparação entre a média salarial verificada pelos dados da RAIS e os pisos salariais fixados nos acordos e conversões coletivos, em todos os três setores foram encontradas médias acima do piso, com maiores diferenças identificadas no setor de açúcar (129,9%), conforme dados da tabela 6. Tabela 6. Comparação entre o piso salarial das categorias e os salários recebidos Piso salarial (R$) Salário recebido (R$) Variação (%) Cana-de-Açúcar 316,93 532,90 68,1 Açúcar 344,39 791,87 129,9 Álcool 445,47 768,43 72,5 5. Conclusão A análise do ambiente institucional e organizacional do setor sucroalcooleiro permite afirmar a existência de um sólido aparato institucional (leis trabalhistas, regulamentos, convenções e acordos) e sindicatos de trabalhadores organizados e ativos, que notadamente no Estado de São Paulo, asseguram que as negociações de classe sejam cumpridas sistematicamente e amigavelmente, com muitos benefícios incorporados aos trabalhadores com o passar dos anos. Ressalta-se a rigidez da legislação trabalhista e os altos encargos estipulados, que encarecem sobremaneira a contratação da mão-de-obra. É opinião dos representantes das federações e sindicatos de trabalhadores paulistas que o relacionamento entre empregados e empresas tem se aprimorado bastante com profissionalização do setor, com conflitos trabalhistas drasticamente reduzidos. O número de trabalhadores formais, conforme os dados da RAIS, envolvendo as produções de cana-deaçúcar, açúcar e álcool no Brasil em 2002 foi de trabalhadores distribuídos em produção de cana (48,1%), usinas de açúcar (39,5%) e destilarias de álcool (12,4%). Do total de trabalhadores, 37,9% estão na região Norte-Nordeste e 62,1% na Centro-Sul O maior número de trabalhadores na agroindústria canavieira encontra-se em São Paulo, trabalhadores, representando 38,3% do total do Brasil. Neste Estado, trabalhadores estão distribuídos entre produção de cana-de-açúcar a atividade que ocupa mais trabalhadores (66,7% do total), das usinas de açúcar (26,5%) e das destilarias de álcool (6,8%). Em seguida, o apresentam maior número de trabalhadores nesta cadeia os estados de Alagoas (15,2% do total), Pernambuco (14,9%), Paraná (8,2%) e Minas Gerais (4,7%). Com esta mesma base de dados, verificou-se que a média salarial mensal em 2002 no Brasil foi de R$ 501,64 para empregados de usinas de açúcar; de R$ 554,83 para os empregados das destilarias e R$ 483,24 para os agrícolas. No Estado de SãoPaulo, o maior estado produtor, a melhor média salarial mensal foi para os empregados das usinas (R$791,87), seguidas pelos das destilarias (R$768,43) e os empregados rurais (R$532,90). A 16

17 média salarial mensal dos três setores juntos (cana, açúcar e álcool) no Estado de São Paulo em 2002 (R$617,47) está 27,8% acima da média nacional (R$483,25). Quanto ao nível de instrução dos trabalhadores do setor sucroalcooleiro do Brasil, o observado é que a maior parcela (76,8%) tem abaixo de 8 anos de estudo. Trabalhadores com 4 anos incompletos de estudo ainda prevalecem (37,6%), e há uma significante parcela de analfabetos (15,3%). A menor qualificação de grande parte dos trabalhadores, especialmente na agricultura, é um problema a ser superado, considerando que a mecanização da colheita, além de reduzir a demanda por trabalhadores, requer pessoas com outras qualificações, aptas a trabalhar com máquinas e implementos. Referências bibliográficas PINTO, A.L.T.; WINDT, M.C.V.S.; Consolidação das Leis do Trabalho. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil (CF/88). Lei n , de 14 de fevereiro de Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo. Ofício circular nº038/2003-dj (23.04) Convenção coletiva de trabalho setor de usinas de açúcar. MINISTÉRIO DO TRABALHO CD-ROM Registros Administrativos do Ministério do Trabalho e Emprego (RAIS). Brasília, 2000 a NASCIMENTO, A. M. Curso de direito do trabalho: história e teoria geral do direito do trabalho: relações individuais e coletivas do trabalho. 17º ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, p. SÜSSEKIND, A.; MARANHÃO, D.; VIANNA, S. Instituições de direito do trabalho. v º ed. São Paulo: LTr, p. 17

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