Agrupamento de Escolas Ruy Belo APROVEITAMENTO DO TERRITÓRIO OS RECURSOS NATURAIS DO TERRITÓRIO
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- João Lucas de Mendonça Estrada
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1 OS RECURSOS NATURAIS DO TERRITÓRIO O povoamento e aproveitamento das terras conquistadas dependia das características naturais das diferentes regiões. O é uma zona de terras altas, onde predominam os e as, sendo atravessada por muitos cursos de água. No litoral predominam as planícies. É uma zona com temperaturas e chuva; no, o é muito frio e tem neve, enquanto o é muito quente e seco. Existem muito densas (com árvores como o castanheiro, o carvalho, o choupo), naturais e zonas pantanosas junto à foz dos. No litoral existem florestas de que impedem que as vão para o interior. O rei mandou plantar muitos pinhais junto à costa para proteger as terras. 1
2 O é a zona das terras baixas e planas. Aqui se encontram as grandes fluviais dos rios Tejo e Sado. Também existem algumas serras e planaltos no interior. É uma zona com chuvas, em que o é muito quente e seco e o suave. Predominam as pouco densas, com sobreiros, azinheiras e oliveiras, e grandes matagais. O aproveitamento dos terrenos fazia-se através da. Produzia-se: a cevada, o centeio, o trigo, a aveia, o milho-miúdo (de cuja mistura se fazia o ), o vinho e o azeite, os legumes variados e o (com que se fazia o vestuários, as redes de e as dos barcos). 2
3 Os terrenos existiam sob a forma de matagais, florestas e prados. O aproveitamento dos terrenos fazia-se através da (ovelhas e cabras que forneciam a lã, o leite, o queijo e a carne) e da (porcos, bois e cavalos que eram aproveitados pela carne, couro e força de trabalho). A floresta e os matagais forneciam, cortiça,, cera, e madeira. 3
4 No século XIII, os eram navegáveis até muito da costa, sendo aproveitados como boas vias de. Para atravessar os rios, havia, em alguns locais, onde os atravessavam as pessoas e os bens que transportavam. Contudo, o assoreamento que se foi verificando, nos séculos e XV, tornou os rios menos. A existência de abrigos junto à costa facilitou o aparecimento de muitos que serviam, alguns de apoio à, e outros para o interno e externo. 4
5 A podia ser marítima ou fluvial. A pesca fazia-se junto à costa,, ou em zonas mais afastadas,. Também se praticava a. O comércio era, essencialmente, feito com outros países. Era o comércio ; -se - sal, peixe seco, vinho, azeite, fruta, cera, mel e peles; -se cereais, tecidos, especiarias, metais, armas e objectos de adorno. 5
6 O externo foi desenvolvido com: D. criou a Bolsa dos Mercadores, que era uma espécie de seguro que pagava aos mercadores os prejuízos com naufrágios ou ataques de navios piratas. D. criou a Companhia das Naus, que era uma espécie de crédito dado aos mercadores, de modo a aumentar a construção de barcos em caso de naufrágio, permitindo o corte de madeiras nas florestas. 6
7 Também havia comércio feito dentro do país. Podia ser feito por via fluvial ou terrestre. Desenvolveram-se as (D. Afonso III e D. Dinis criaram feiras onde não se pagavam impostos sobre os produtos vendidos) onde acorriam os regatões, os camponeses e os. Estes também eram aproveitados para o envio de e mensagens. A maioria das produções era feita à ou com auxílio de muito simples. As pessoas faziam os objectos e tudo o que necessitavam para o. Surgiram algumas artesanais: sapateiro, tanoeiro, oleiro, fiandeira, ferreiro, carpinteiro, alfaiate. 7
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