Fernandinha, favor retirar tudo que está em amarelo. Colocar uma linha em cada resposta da número 5. Obrigada! Beijos, Karla.

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1 PROFESSOR: Karla Faria ALUNO(A): - Nº.: ATIVIDADE DE LITERATURA - 3ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO ============================================================================================== Fernandinha, favor retirar tudo que está em amarelo. Colocar uma linha em cada resposta da número 5. Obrigada! Beijos, Karla. (ENEM-2004) As figuras de linguagem são comumente encontradas nos textos literários, bem como em charges e tirinhas Nessa tirinha, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de linguagem para a) condenar a prática de exercícios físicos. b) valorizar aspectos da vida moderna. c) desestimular o uso das bicicletas. d) caracterizar o diálogo entre gerações. e) criticar a falta de perspectiva do pai. (ENEM-2004) Cidade grande Que beleza, Montes Claros. Como cresceu Montes Claros. Quanta indústria em Montes Claros. Montes Claros cresceu tanto, ficou urbe tão notória, prima-rica do Rio de Janeiro, que já tem cinco favelas por enquanto, e mais promete. (Carlos Drummond de Andrade) Entre os recursos expressivos empregados no texto, destaca-se a a) metalinguagem, que consiste em fazer a linguagem referir-se à própria linguagem. b) intertextualidade, na qual o texto retoma e reelabora outros textos. c) ironia, que consiste em se dizer o contrário do que se pensa, com intenção crítica. d) denotação, caracterizada pelo uso das palavras em seu sentido próprio e objetivo. e) prosopopeia, que consiste em personificar coisas inanimadas, atribuindo-lhes vida. Página 1 de 6-03/07/17-11:13

2 2) (ENEM-2001) Oxímoro (ou paradoxo) é uma construção textual que agrupa significados que se excluem mutuamente. Para Garfield, a frase de saudação de Jon (tirinha abaixo) expressa o maior de todos os oxímoros. Folha de S. Paulo. 31 de julho de Nas alternativas abaixo, estão transcritos versos retirados do poema O operário em construção. Pode-se afirmar que ocorre um oxímoro em a) "Era ele que erguia casas Onde antes só havia chão." b) "... a casa que ele fazia Sendo a sua liberdade Era a sua escravidão." c) "Naquela casa vazia Que ele mesmo levantara Um mundo novo nascia De que sequer suspeitava." d) "... o operário faz a coisa E a coisa faz o operário." e) "Ele, um humilde operário Um operário que sabia Exercer a profissão." MORAES, Vinícius de. Antologia Poética. São Paulo: Companhia das Letras, ) (ENEM-2007) O açúcar O branco açúcar que adoçará meu café O BRANCO AÇÚCAR QUE ADOÇARÁ MEU CAFÉ NESTA MANHÃ DE IPANEMA NÃO FOI PRODUZIDO POR MIM NEM SURGIU DENTRO DO AÇUCAREIRO POR MILAGRE. Vejo-o puro e afável ao paladar como beijo de moça, água na pele, flor que se dissolve na boca. Mas este açúcar não foi feito por mim. Este açúcar veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia. Este açúcar veio de uma usina de açúcar em Pernambuco ou no Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina. Este açúcar era cana e veio dos canaviais extensos que não nascem por acaso no regaço do vale. Página 2 de 6-03/07/17-11:13

3 Em lugares distantes, onde não há hospital nem escola, homens que não sabem ler e morrem de fome aos 27 anos plantaram e colheram a cana que viraria açúcar. Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este açúcar branco e puro com que adoço meu café esta manhã em Ipanema. Ferreira Gullar. Toda Poesia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980, p A antítese que configura uma imagem da divisão social do trabalho na sociedade brasileira é expressa poeticamente na oposição entre a doçura do branco açúcar e a) o trabalho do dono da mercearia de onde veio o açúcar. b) o beijo de moça, a água na pele e a flor que se dissolve na boca. c) o trabalho do dono do engenho em Pernambuco, onde se produz o açúcar. d) a beleza dos extensos canaviais que nascem no regaço do vale. e) o trabalho dos homens de vida amarga em usinas escuras. 4-(FUVEST-2007) Leia o trecho de uma canção de Cartola, tal como registrado em gravação do autor: (...) Ouça-me bem, amor, Preste atenção, o mundo é um moinho, Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos, Vai reduzir as ilusões a pó. Preste atenção, querida, De cada amor tu herdarás só o cinismo Quando notares, estás à beira do abismo Abismo que cavaste com teus pés. Cartola, O mundo é um moinho. a) Na primeira estrofe, há uma metáfora que se desdobra em outras duas. Explique o sentido dessas metáforas.01- Observe os trechos abaixo e dê os nomes das figuras de linguagem existentes nos enunciados: Com a metáfora o mundo é um moinho, o poeta indica e destaca seu poder de triturar, de desfazer. Portanto, do mesmo modo que o moinho tritura cereais, o mundo destrói os sonhos e ilusões, reduzindo-os a nada 3 linhas 5-Identifique as figuras de linguagem predominantes presentes a seguir. a) O jardineiro regava o pé de laranja. CATACRESE b) Serei sempre o que não nasceu pra isso; Serei sempre o que tinha qualidades; Serei sempre p que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta. Página 3 de 6-03/07/17-11:13

4 (Fernando Pessoa) ANÁFORA c) Quando a Indesejada das gentes chegar Não sei se dura ou coroável, Talvez eu tenha medo. Talvez sorria, ou diga: Alô, inaudível! EUFEMISMO (Manuel Bandeira) d) O meu nome é Severino Não tenho outro de pia. METONÍMIA (João Cabral de Melo Neto) e) Marcela amou-me durante onze meses e onze contos de réis IRONIA (Machado de Assis) f) A brisa matinal da manhã nos deixava tranqüilo. PLEONASMO g) O carro arrancou, ganhou velocidade e capotou. GRADAÇÃO h) Uma palavra branca e fria. SINESTESIA i) Você faltou com a verdade. EUFEMISMO j) Estou morrendo de medo. HIPÉRBOLE k) Os adultos possuem poder de decisão; os jovens incertezas e conflitos. ELIPSE l) Esperando, parada, pregada na pedra do ponto. Página 4 de 6-03/07/17-11:13

5 ASSÍNDETO m) O bonde passa cheio de pernas. METONÍMIA n) "No dia seguinte falou o diretor: O aluno João Roberto não esta mais entre nós." EUFEMISMO o) "Tristeza não tem fim. felicidade sim..." ANTÍTESE (Vinícius de Moraes) p) Você já tomou dois copos, agora basta! METONÍMIA q) "dor que desatina sem doer" Camões. Paradoxo r) "Sou Ana, da cama da cana, fulana, bacana Sou Ana de Amsterdam." ASSONÂNCIA s) "Moça linda, bem tratada, três séculos de família, burra como uma porta: um amor." IRONIA (Chico Buarque) t) Um frio inteligente (...) percorria o jardim..." PROSOPOPÉIA/ PERSONIFICAÇÃO (Clarice Lispector) u) O mais querido do Brasil está jogando no maior do mundo. PERÍFRASE/ ANTONOMÁSIA Página 5 de 6-03/07/17-11:13

6 Página 6 de 6-03/07/17-11:13 ASR/0403/ATIVIDADE/LITERATURA/LIAT0204.DOC