EMANUELA NEVES ORTMANN VERIDIANA CRISTINA SENS ANÁLISE COMPARATIVA DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DE COMPÓSITOS RESTAURADORES DIRETOS

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA EMANUELA NEVES ORTMANN VERIDIANA CRISTINA SENS ANÁLISE COMPARATIVA DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DE COMPÓSITOS RESTAURADORES DIRETOS Itajaí SC, 2007

2 2 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA ANÁLISE COMPARATIVA DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DE COMPÓSITOS RESTAURADORES DIRETOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de cirurgião-dentista do Curso de Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí. Orientador: Prof. Nivaldo Murilo Diegoli Itajaí SC, 2007

3 3 AGRADECIMENTOS Gerais Agradecemos a Deus, por nos iluminar nessa caminhada, e por ter dado a nós paciência e serenidade quando mais precisamos. Ao nosso querido professor e orientador Nivaldo, pela sua atenção e carinho, por sua contribuição e divisão de seus conhecimentos, nos mostrando os caminhos mais fáceis. Agradecer também pela sua enorme amizade. Obrigada, professor. Ao professor Ricardo e a Dra Luciana por fazerem parte da nossa banca, nos dando sugestões e elogios à pesquisa. Aos professores e funcionários, que de uma forma ou de outra contribuíram para a realização desse trabalho. Aos nossos amigos que dividiram conosco suas vidas, seus sonhos e planos, tornando nossos dias mais completos. Veridiana Aos meus pais Jaime e Lourdes, pelo apoio e carinho, por muitas vezes abrirem mãos dos seus sonhos para que eu tornasse os meus uma realidade. Obrigada por tudo, amo vocês. Ao meu irmão Ricardo, por todo carinho e pela força, que mesmo de longe estava sempre me apoiando. A todos os familiares, pela dedicação que me ofereceram.

4 4 Ao meu noivo Leonardo, por todo seu amor, carinho e compreensão, nos momentos que mais precisei. À minha amiga e parceira Emanuela, que esteve durante esses quase cinco anos ao meu lado, e a todas as amizades que conquistei. Emanuela Aos meus pais, pela confiança, carinho e amor, pelas palavras amigas, sempre acreditando na minha capacidade e orgulhando-se das minhas conquistas. À minha filha Sophia, por compreender os momentos em que não pude estar presente em sua vida e me trazer tantas alegrias. Aos meus familiares, que sempre me apoiaram mesmo longe. À minha querida parceira Veridiana, que sempre esteve ao meu lado, sendo minha confidente, amiga, irmã, uma pessoa única, que vai estar em meu coração para o resto da vida. Amo todos vocês.

5 "Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. E para se chegar, onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão. É preciso, antes de mais nada, querer." - Anônimo 5

6 6 ÀNÁLISE COMPARATIVA DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DE COMPÓSITOS RESTAURADORES DIRETOS Emanuela Neves ORTMANN e Veridiana Cristina SENS Orientador: Prof. Nivaldo Murilo DIEGOLI Data de defesa: setembro de 2007 Resumo: A resistência à compressão é uma propriedade muito importante quando falamos de materiais restauradores utilizados em dentes posteriores. Decidiu-se realizar essa pesquisa, com o objetivo de comparar a resistência à compressão de vários compósitos restauradores dentais diretos classificados quanto ao tamanho da partícula inorgânica em microparticulados, híbridos, microhíbridos e condensáveis. Para a pesquisa foram utilizadas dez diferentes marcas de compósitos (Durafill, Fill Magic, Concept, Supreme, Fill Tek Z250, Tetric Ceram, Charisma, Fill Tek P-60, Glacier e Z100), cujos corpos-deprova foram confeccionados em forma de cilindro com o auxílio de um canudinho de refrigerante e uma matrix de metal, fotopolimerizados e armazenados em água por 48 horas. Decorrido esse tempo, foram submetidos ao teste de resistência à compressão da máquina de ensaio universal EMIC DL 500 com velocidade de 0,5mm/min. Após análise dos resultados, foi observada diferença estatisticamente significante entre o compósito Durafill e os compósitos Glacier e Z100. Os autores concluíram que, numericamente, o compósito Durafil apresentou a maior resistência à compressão (262,09 MPa) e o compósito Z100 a menor. ( 177,97 MPa) Palavras-chave: Resistência à compressão, compósitos, resina composta.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 REVISÃO DE LITERATURA 10 MATERIAIS E MÉTODOS 27 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 31 DISCUSSÃO 34 CONCLUSÃO 40

8 8 1 INTRODUÇÃO Até por volta da década de sessenta do século passado, o amálgama reinava absoluto como material restaurador direto em dentes posteriores. A partir daí, com o surgimento das primeiras resinas compostas, que sofreram modificações consideráveis com o passar do tempo e com o aparecimento da técnica do condicionamento ácido e dos sistemas de união, primeiro do esmalte e depois da dentina, que possibilitou a união mecânica dos materiais restauradores às estruturas dentais, o amálgama ficou relegado a segundo plano, principalmente, em tratamentos realizados em clínica particular, no qual a vontade do paciente, muitas vezes, é soberana sobre a decisão do profissional em usar ou não resina composta em dentes posteriores. A técnica de restauração com resina composta em dentes posteriores é bastante delicada e detalhista e, para se conseguir bons resultados, é necessário seguir certos procedimentos, os quais podem ser dispensados para o uso do amálgama. No entanto, segundo o paciente, a estética é um fator decisivo na escolha do material restaurador direto para dentes posteriores. Neste caso, o profissional deve conhecer o material com o qual vai trabalhar, principalmente suas propriedades mecânicas, para obter dele o melhor resultado possível. Por exemplo, em áreas de grande pressão mastigatória, um material que tenha pouca resistência à compressão não é indicado, em áreas de difícil higienização deve se usar um material com boa lisura de superfície, e

9 9 ainda, em regiões de esforços ao cisalhamento utiliza-se um material com boa resistência ao desgaste. A resistência à compressão é uma das propriedades mais importantes dos materiais restauradores utilizados em dentes posteriores. Por isso, decidiu-se realizar a presente pesquisa, onde será feita uma comparação da resistência à compressão de vários compósitos restauradores dentais diretos representativos de quatro classificações quanto ao tamanho da partícula inorgânica: microparticulados, híbridos, microhíbridos e condensáveis.

10 10 2 REVISÃO DE LITERATURA O objetivo da pesquisa de Lloyd e Ianetta (1982) foi medir a resistência à fratura e a resistência flexural de cinco compósitos dentais quimiopolimerizáveis tipo pasta/pasta e pó/líquido. Para os testes de resistência à fratura, as amostras foram confeccionadas de acordo com o Padrão Britânico 5447 em forma de lâmina com 3 mm de espessura com uma fenda na sua metade de 0,5mm para indução à fratura. Os testes foram realizados na máquina de ensaio universal Instron com velocidade de 0,1mm/s. Para os testes de resistência flexural de três pontos as amostras foram confeccionadas com barras com 3 mm de largura por 17mm de comprimento. As amostras foram divididas em dois grupos, armazenados em água e ao ar livre por 168 horas. Os resultados foram, respectivamente para armazenagem ao ar livre e em água e para resistência flexural (em MNm -1,5 ) e à fratura (MNm -2 ): Concise: 1, ,33 e 88; Adaptic: 1, ,33 e 78; Compocap: 1, ,40 e 101; TD 71: 1, ,34 e 56; Isopast: 1, ,24 e 71. Os autores concluíram que a adição de partículas aumenta a resistência do compósito, que os compósitos com partículas submicrométricas não são tão resistentes quanto os compósitos convencionais com grande quantidade de carga inorgânica e partículas grandes. Segundo Galan Júnior. e Busato (1984), as resinas compostas apresentavam resultados satisfatórios no que tange a combinação de cor inicial, entretanto a resistência ao desgaste tem merecido constantes estudos e sérias preocupações. Nesse estudo, resolveu-se testar três lâmpadas diferentes e cinco

11 11 resinas para verificar a dureza superficial, profundidade de polimerização e resistência a compressão das diferentes combinações. Foi utilizada uma matriz de teflon com 12 mm de profundidade e 6 mm de diâmetro. Com espátula de plástico as resinas eram condensadas dentro da matriz apoiada em uma lamínula de vidro e após ter sido todo material condensado, uma outra lamínula de vidro era colocada sobre a resina e então polimerizada com a lâmpada. Somente para testes de resistência à compressão a lâmpada foi utilizada nos dois lados com quarenta segundos de exposição, perfazendo então oitenta segundos de ativação. Os corpos-de-prova não sofreram nenhum tratamento adicional e foram armazenados em água destilada, em estufa a 37ºC ± 1º C por 24 horas, decorridas as quais procedeu-se aos testes. Com isso, foi obtida maior resistência com a resina Full Fil por ser resina específica para dentes posteriores. Onde a resistência à compressão apresentou-se menor é devido ao fato de menor profundidade de polimerização. E no que se refere às lâmpadas, a Prisma Light e a Estilux Light determinaram altos valores de resistência a compressão, estando esta maior ou menor resistência em função da combinação utilizada. A proposta do trabalho de Goldman (1985) foi determinar as várias propriedades de fraturas básicas de materiais restauradores de uso atual e relatar as propriedades a serem observadas clinicamente quanto à fratura e desgaste. Foram confeccionados corpos-de-prova retangulares com 30mm de comprimento por 10mm de largura por 2mm de espessura com uma ranhura de 0,4mm de profundidade ao longo do comprimento das amostras de compósito, as quais foram armazenadas em água destilada a 37 ºC durante 1 semana. Os testes foram realizados em uma máquina de ensaios universal com velocidade constante

12 12 de 0,05mm/min. Os resultados apresentados nos vários testes realizados nos doze materiais restauradores diretos foram os mais variados possíveis devido às características inerentes de cada material. As predições mostram que, em um nível de estresse alto, os compósitos de partícula grande apresentam melhor performance enquanto que, em nível de estresse mais baixo, os compósitos microparticulados sofrem menos fadiga. Os compósitos de partículas pequenas apresentam performance razoavelmente boa em situações repetitivas de alto e baixo estresse. Os materiais fotopolimerizáveis podem, em alguns casos, ter um desempenho melhor do que os quimiopolimerizáveis. Estes resultados têm sido discutidos no que refere às implicações clínicas de restaurações de margem gengival, de forças adesivas e desgaste. O propósito do trabalho de Chadwick (1994) foi verificar os efeitos da termociclagem sobre a resistência à compressão e ao desgaste de três compósitos. Para os testes de resistência à compressão foram confeccionados 150 corpos-de-prova cilíndricos com 6mm de altura por 4mm de diâmetro fotopolimerizados por 1 minuto os quais foram divididos em cinco grupos (30 corpos-de-prova para cada um) de acordo com o tratamento seguinte: grupo 1 armazenados em água destilada a 37ºC por 1 semana; grupo 2 idem grupo 1 e submetidos a 750 ciclos com temperatura limite de 50ºC; grupo 3 idem grupo 1 com termociclagem (750 ciclos) com temperatura até 60ºC; grupo 4 armazenados em água à temperatura de 60ºC por 1 semana; grupo 5 armazenados em água destilada a 60 ºC seguido de 750 ciclos com temperatura limite de 60 ºC. A termociclagem foi feita com banhos entre 5 e 50 ou 60ºC, com duração de 90s e intervalo de 30s entre os banhos. Os testes foram feitos na

13 13 máquina de ensaio universal Instron com velocidade de 5mm/min. Os resultados encontrados foram, respectivamente, para os cinco grupos: compósito Fulfil 236,45MPa±23,06 248,94MPa±28,26 251,31MPa±29,47 257,53MPa±38,37-233,52MPa±32,76; compósito P ,20MPa±68,38 244,52MPa±78,27 303,93MPa±90,37 312,85MPa±88,60 295,29MPa±79,58; compósito Herculite XR 254,11MPa±58,61 298,13MPa±64,49 265,49MPa±72,54 238,35MPa±53,07 281,73MPa±59,17. Os autores chegaram à conclusão que, quanto ao tratamento, todos os compósitos testados comportaram-se de maneira idêntica no que se refere à resistência à compressão. Mecholsky Júnior (1995) realizou uma pesquisa bibliográfica com o propósito de descrever as equações para testes mecânicos de fratura mais usados na análise de falhas de materiais dentários. O autor afirmou que somente o valor da força exercida que provoca a fratura não dá informação suficiente para decidir se o tratamento empregado aumenta a resistência à fratura. Considerando que o valor da força que provoca a fratura depende do tamanho da fenda inicial, ela pode ser influenciada pelos procedimentos de confecção da amostra, pelos procedimentos de acabamento e pelas falhas que surgem devido ao acaso. Afirmou também que vários testes podem ser usados para medir propriedades mecânicas de materiais, entre os quais, os de resistência diametral e transversal à compressão, e o de resistência flexural através de barra ( com ensaios de três pontos). Na maior parte destes testes, o tamanho da fenda ou da falha que origina a fratura não é controlado ou medido. Os autores concluem afirmando que é importante para o desenvolvimento de um material que a resistência à fratura seja corretamente obtida, que devem ser usadas ambas as técnicas, com fendas

14 14 pequenas e grandes, para caracterizar perfeitamente a resistência à fratura. O teste que nivela as condições de uso do material pode demonstrar ser o mais confiável em predizer sua performance. Segundo Willems (1995) quando se relatam fatos relacionados com as propriedades físico-mecânicas dos compósitos, tais como rugosidade (lisura) de superfície, dureza superficial, resistência à fratura, à compressão e flexural, deve-se sempre levar em consideração o tamanho da partícula pois ele influi consideravelmente nestas propriedades. Um outro aspecto a ser levado em conta é a fragilidade da partícula que, sob grande estresse, quando friável pode se fraturar facilmente. A dureza das partículas de carga é tão importante quanto o seu tamanho. A proposta da pesquisa de Miyazaki et al. (1996) foi investigar a força de resistência flexural e à fratura de quatro compósitos fotopolimerizáveis sob variadas intensidades de luz e tempo de exposição necessário para manter um nível uniforme de energia e avaliar a possível relação entre estas propriedades mecânicas e a exposição à luz. Para os testes de resistência à fratura os corposde-prova foram confeccionados com 25mm de comprimento, 5mm de largura e 2,5mm de espessura, com uma fenda 0,5mm no sentido longitudinal. Para os testes de resistência flexural os corpos-de-prova foram confeccionados com 25mm de comprimento, 2mm de largura e 2mm de espessura. Foram usados os tempos de 400mW/cm 2 por 30s; 200 mw/cm 2 por 60s e 100 mw/cm 2 por 120s. para ambos os testes sendo seis corpos-de-prova para cada intensidade/tempo, mantidas em água durante 24 horas. Foi realizado o teste de três pontos em máquina de ensaio universal Instron com velocidade de 0,5mm/min. Os resultados

15 15 foram, respectivamente para os três grupos de intensidade/tempos de exposição resistência à fratura Compósito Herculite XRV 1,63MPa±0,07 1,62MPa±0,13 e 1,71MPa±0,04; compósito Z100 1,70 MPa±0,11 1,64 MPa±0,10 e 1,62 MPa±0,11. Para resistência flexural, os resultados foram: compósito Herculite XRV 114,3 MPa±13,4 112,2 MPa±13,4 e 110,0 MPa±7,2; compósito Z ,5 MPa±8,3 120,7 MPa±7,6 e 118,7 MPa±13,4. Os pesquisadores concluíram que quando a intensidade de luz indicada pelo dariômetro é menor do que o nível ótimo, pode ser necessário um aumento de tempo de exposição específico para cada situação clínica. No entanto, deve-se ter em mente que há um limite mínimo de intensidade, a partir do qual um tempo de exposição maior não compensa a redução de intensidade. Por outro lado, um longo tempo de exposição pode não ser aceitável pela influência maléfica do calor gerado pala unidade fotoativadora. Zhao et al. (1997) tiveram como objetivo de seu trabalho avaliar a resistência flexural, o módulo de elasticidade e a resistência à fratura de compósitos restauradores diretos. Para os testes de resistência flexural foram confeccionadas barras do material testado e para os de resistência à fratura foram confeccionados pastilhas com fenda no seu raio. Os resultados mostraram que a adição de partículas no compósito apresentou um significante aumento na resistência flexural e um aumento de 30 a 50% na resistência à fratura. Os autores concluíram que a configuração dos testes ( testes de três ou quatro pontos) e os métodos empregados nos testes ( corpos-de-prova em barras ou em pastilhas) têm um significante efeito nas propriedades de resistência à fratura. Chain e Baratieri (1998) afirmaram que os compósitos microparticulados com partículas pré-polimerizadas apresentam a interface entre estas partículas e a

16 16 matriz circunjacente como uma ligação deficiente, ocasionada pelo fato de que estas partículas são altamente polimerizadas e não se ligam, não se copolimerizam com a matriz orgânica do compósito. Isto pode resultar em um deslocamento da partícula sendo que esta falta de interação da matriz com a partícula pode ocasionar uma estrutura um pouco mais susceptível à deformação, com tendência muito maior à fratura quando submetida a fortes estresses. Por outro lado, os compostos híbridos com alta quantidade de carga inorgânica (com mais de 80% em peso) apresentam um reforço máximo o que lhes confere um alto módulo de elasticidade, ou seja, o material deforma-se com muita dificuldade e muito pouco quando submetido a tensões. Este fato resulta em máxima propagação de rachaduras e maior facilidade de fraturas. O objetivo do trabalho de Toparli e Aksoy (1998) foi, entre outros, medir a resistência à fratura de dois compósitos restauradores diretos: o Brilliant Dentin (Colténe) e o P-50 (3M). Para os testes de três pontos foram confeccionadas 6 amostras de cada material com 3mm de largura por 3mm de altura (seçcão) por 22mm de comprimento com uma fenda inicial de 1,5mm fotopolimerizadas por 40s. Os ensaios foram realizados em uma máquina universal Instron com velocidade de 1mm/min. Os resultados mostraram uma diferença não significante estatisticamente: Brilliant Dentin 0,84MPa m 1/2 ± 0,05 e P-50 0,75MPa m 1/2 ± 0,04. Os autores afirmaram com base nos resultados que qualquer defeito existente na interface dente-restauração ou na superfície do bloco restaurador pode se propagar para o interior da restauração provocando uma fratura. O experimento mostrou também que sob o efeito da mastigação pequenos defeitos inerentes à confecção da restauração podem se propagar e provocar a fratura

17 17 Brosh et al. (1999) tiveram como objetivo de sua pesquisa, entre outros, determinar a resistência à compressão longitudinal e diametral de vários compósitos fotopolimerizáveis. Para os testes longitudinais foram confeccionados corpos-de-prova cilíndricos com 3 mm de diâmetro e 6mm de altura e para os testes diametrais com 6mm de diâmetro e 3mm de altura. Todos os corpos-deprova foram fotopolimerizados por 60s de ambos os lados e submetidos à máquina de ensaio universal Instron com velocidade de 0,5mm/min., sendo que no teste longitudinal o cilindro é colocado entre os apoios da máquina de maneira que as forças sejam aplicadas no sentido do seu longo eixo e no teste diametral a força é aplicada perpendicularmente ao seu longo eixo (paralelo ao seu diâmetro). Os resultados foram, respectivamente para os testes longitudinais e diametrais com seu desvio-padrão: Herculite XRV 261MPa±82 e 46,1MPa±12,7; Brilliant 198MPa±47 e 44,3MPa±8,8; Z MPa±47 e 54,8MPa±7,0; Graft LC 267MPa±48 e 54,6MPa±7,0; Charisma 282MPa±64 e 44,9MPa±7,4; TPH 245MPa±37 e 50,2MPa±5,0; Pertac 300MPa±55 e 43,5MPa±4,3; Tetric Ceram 221MPa±56 e 50,0MPa±7,0; Aelitefil 224MPa±64 e 38,8 MPa±9,8; Amelogen 251MPa±37 e 43,3MPa±7,7. Comparando os resultados dos dois testes os autores concluíram que alta resistência às forças de compressão longitudinal não indicam alta resistência às forças diametrais e que a classificação do desempenho dos compósitos deve ser feita de acordo com suas propriedades de resistência. O objetivo do estudo de Chain [200-] foi investigar e modificar a técnica sugerida, em 1999, por Suh et al. na qual, sobre uma camada de resina composta de alta fluidez (flow), é aplicada uma resina de alta viscosidade, em incrementos de 2mm ou em um só incremento (bulk), feita a escultura e a fotopolimerização por

18 18 um tempo curto, inicialmente, para que haja o relaxamento posterior e o alívio das tensões conseqüentes da contração de polimerização. As resinas compostas de alta viscosidade, chamadas de condensáveis nada mais são do que materiais microhíbridos com altíssima quantidade de carga inorgânica ( mais de 80% em peso) e com pequenas alterações na matriz resinosa, o que torna o material significantemente mais viscoso. Estes materiais apresentam bons resultados quanto a algumas propriedades mecânicas, tal como a resistência à compressão, pois apesar de terem alto módulo de elasticidade, isto é, alta rigidez, mostram propriedades similares ou até superiores às resinas híbridas disponíveis: Fill Magic Condensável (Vigodent) 410 MPa±35; Alert (Jeneric Pentron) 340MPa±28; Surefill (Dentsply) 396MPa±30; Z250 (3M) 405MPa±15; Tetric Ceram (Vivadent) 410MPa±20 e Fill Magic (Vigodent) 400MPa±18. Conceição et al. (2000) fizeram algumas considerações no que se refere aos sistemas de união e, entre elas, o fato de que o cirurgião-dentista deve ter certa habilidade, certa experiência em manipular os materiais ditos adesivos em esmalte e dentina. Da mesma maneira, um pesquisador deve ter alguma experiência nos materiais que vai manipular ao confeccionar os corpos-de-prova, pois a sua habilidade é um fator primordial para o sucesso de uma pesquisa. A inabilidade do profissional pode levar a resultados desastrosos não compatíveis com as reais propriedades de um material restaurador. Kelsey et al. (2000) tiveram como objetivo de sua pesquisa avaliar propriedades físicas de três compósitos condensáveis, entre elas a resistência à compressão e fazer a comparação com dois compósitos convencionais híbridos.

19 19 As amostras em forma cilíndrica foram confeccionadas com 5,5mm de diâmetro por 2,5mm de altura, conservadas em água a 37ºC por 35 dias e testadas em máquina Instron com velocidade de 10mm/minuto. Os resultados foram: Surefill (condensável) 45,3MPa±6.8; Solitaire (condensável) 42,9MPa±18,3; Prodigy (híbrido) 40,8MPa±4.0; Z100 (híbrido) 40,2MPa±5,3; Alert (condensável) 40,1MP±2,2. Estatisticamente não houve diferença entre os valores dos cinco compósitos quanto à resistência à compressão embora numericamente o Surefill tenha apresentado o maior valor e o Alert o menor. A alta densidade dos compósitos testados demonstrou uma grande variação nos valores encontrados nas outras propriedades testadas. O objetivo do trabalho de Manhart et al. ( 2000) foi, entre outros, determinar a resistência flexural e a resistência à fratura de três compósitos condensáveis, um ormocer condensável em comparação com dois compósitos. Para os testes de resistência flexural foram confeccionados corpos-de-prova retangulares com 25mm de comprimento, 2mm de altura e 2mm de largura. Para os testes de resistência à fratura os corpos-de-prova foram confeccionados com 16mm de comprimento, 2mm de altura e 2mm de largura com uma fenda no centro. Todos os corpos-de-prova foram fotopolimerizados por 40s com intensidade de luz de 700mW/cm 2. Os testes foram realizados na máquina de ensaio universal QTS 2000 com velocidade de 0,5mm/min. Nos testes de três pontos para medir resistência flexural a distância entre os suportes foi de 20mm. Os resultados foram, respectivamente para resistência flexural e resistência à fratura com seus desvios-padrão: Solitaire 81,6MPa±10,0 e 1,4MNm-3/2±0,2; Definite 103,0MPa±19,9 e 1,6MMm-3/2±0,2; Surefil 231,0MPa±14,3 e 2,0MNm-3/2±0,2;

20 20 ALERT 124,7MPa±22,1 e 2,3MNm-3/2±0,2; Tetric Ceram 107,6MPa±11,4 e 2,0MNm-3/2±0,1; Ariston phc 118,1MPa±10,5 e 1,9MNm-3/2±0,2. Os autores concluíram que o Solitaire apresentou os menores valores nos dois testes realizados. Miyazaki et al. (2000) realizaram uma pesquisa para verificar como diferentes operadores, no momento de confeccionar os corpos-de-prova, podem influenciar nos resultados dos sistemas de união de dois passos aplicados em dentina. A face vestibular de incisivos bovinos foi desgastada até se conseguir uma superfície plana de dentina, na qual foi utilizada uma área de 4mm de diâmetro. Três grupos de operadores com 15 pessoas em cada grupo foram encarregados de confeccionar os corpos-de-prova: o primeiro grupo foi composto de dentistas com, em média, 5,1 anos de experiência; o segundo grupo por práticos dentais participantes de um curso na universidade com experiência clínica de 18,1 anos em média e que nunca tinham feito amostras para teste de união; o terceiro grupo foi formado por estudante de graduação do quinto ano, sem a experiência clínica. O método a ser utilizado foi demonstrado a todos os participantes. Os resultados apresentados foram: grupo 1 Single Bond 4,0 a 22,4MPa e FluoroBond 7,8 a 21,7MPa; grupo 2 Single Bond 0,5 a 10,5MPa e Fluoro Bond 1,1 a 18,0MPa; grupo 3 Single Bond 3,5 a 10,9MPa e Fluoro Bond 5,0 a 15,2MPa. A conclusão que os autores chegaram foi que os sistemas de união de dois passos requerem uma técnica muito apurada, com operadores experientes. Em 2002, Goulart et al. realizaram uma pesquisa para verificar qual é o comportamento de alguns compósitos quanto à resistência flexural. Os corpos-de-

21 21 prova foram confeccionados em forma de bastonetes com 20mm de comprimento por 2mm de diâmetro. Os testes foram realizados na máquina de ensaio universal Emic DL 500, com velocidade de 5mm/min, sobre o ponto central do bastonete apoiado em suas extremidade ( teste de três pontos) com vão livre de 1,5mm. Os resultados médios foram: P60 16,73MPa±2,65; Z100 14,80MPa±3,21; Degufill Mineral 14,66MPa±3,14; Herculite XRV 13,44MPa±3,95; Durafill 8,12MPa±1,40 e Solitaire 7,71MPa±1,58. Os autores concluíram que os compósitos P60 e Solitaire apresentaram, respectivamente, o maior e o menor valor de resistência flexural e que, tendo em vista, os diversos fatores que podem influir quando se testa esta propriedade, há a necessidade de padronização da metodologia empregada. Os objetivos do trabalho de Kim et al. (2002) foi fazer uma classificação de compósitos comerciais segundo a morfologia de suas partículas, avaliar a influência da morfologia das partículas sobre a quantidade de carga e verificar o efeito da morfologia e da quantidade das partículas na resistência flexural, na microdureza e na resistência à fratura dos compósitos testados. Para a análise da forma das partículas foram confeccionados corpos-de-prova com 5mm por 2,5mm por 15mm, as quais foram fraturadas e as superfícies lixadas e cobertas com carbono para exame em microscopia eletrônica de varredura, sendo que o compósito Z100 apresentou partículas esféricas. Os resultados mostraram também, respectivamente para componentes da carga, quantidade de carga em peso e volume, os seguintes valores: Silux Plus: Si, Al 55,14 37,15; Heliomolar Radiopaco: Si, al, Yb (itérbio), F 59,31 41,24; Charisma: Si, Al, Ba 72,34 55,71; Herculite XR: TPH: Si, Al, Ba 74,72 58,73; Z100: Si, Al, Zr (zircônia),

22 22 Na 79,40 59,05. Para os itens resistência flexural (em MPa) e resistência à fratura (em MPa*m 1/2 ) os resultados foram: Silux Plus: 59±2 0,81±0,07; Heliomolar Radiopaco: 78±3 0,84±0,02; Charisma: 113±3 0,75± 0,02; Herculite XR: 125±3 0,85±0,01; TPH: 116±4 1,04±0,04; Z100: 129±5 0,97±0,04. Os autores concluíram que os compósitos que contém partícula de carga prépolimerizadas têm menor quantidade de carga e, por essa razão, menor resistência flexural e dureza. Compósitos com partículas esféricas têm maior quantidade de carga resultando em maior resistência flexural e dureza. Compósitos que contêm partículas de forma irregular ou uma mistura de partículas pré-polimerizadas e partículas de forma irregular têm quantidade de carga intermediária, bem como resistência flexural e dureza também intermediárias. Alta quantidade de carga não está associada com alta resistência à fratura. Knobloch et al. (2002) realizaram uma pesquisa com a finalidade de comparar a resistência à fratura após 7 dias de três compósitos condensáveis, dois convencionais e um experimental. Foram confeccionados oito corpos-deprova de cada material, em forma de moeda, com uma fenda indo da superfície até o seu centro, com 8,2mm de diâmetro e 2mm de espessura. Após 7 dias em água a 37º ± 2º C os corpos-de-prova foram submetidos à fratura na máquina de ensaio Instron com velocidade de 0,5mm/min. Os resultados encontrados foram (MPa*m 1/2 : Alert ( Jeneric Pentron) - 1,57; Surefil (Dentsply) 1,25; Herculite (Kerr) 1,16; Heliomolar (Ivoclar) 0,84; Solitaire (Heraeus-Kulzer) 0,67. De acordo com os resultados os autores concluíram que o Alert apresentou o maior valor de resistência à fratura, e o Solitaire, o menor valor.

23 23 O propósito do trabalho de Saint-Georges et al. (2003) foi avaliar os efeitos de diferentes técnicas de fotopolimeização ( com os fotopolimerizadores Spectrum 800 da Dentsply; Elipar Trilight da ESPE; Virtuoso da Den-Mat e Accucure 3000 da LaserMed) sobre propriedades mecânicas de dois compósitos, um híbrido e um de alta fluidez (flow). Entre as propriedades foram avaliadas a resistência à compressão com as forças sendo aplicadas de duas maneiras, uma paralela (resistência diametral) e outra perpendicularmente (resistência longitudinal) ao longo eixo do cilindro de compósito que foram confeccionados com 4mm de diâmetro e 8mm de altura. Os testes foram realizados na máquina Instron com velocidade de 0,5mm/minuto. Os resultados foram, respectivamente para as quatro unidades fotoativadoras: compósito Herculite XRV (Kerr) - resistência diametral : 46,2MPa±4,4 45,5MPa±6,0 45,0MPa±3,4 40,4MPa±5,5; resistência longitudinal: 255,7MPa±22,6 290,2MPa±20,5 281,2MPa±31,4 268,7MPa±21,9; compósito Revolution (Kerr) resistência diametral 37,8MPa±5,1 38,3MPa±5,0 35,1MPa±5,3 44,2MPa±4,1; resistência longitudinal: 309,9MPa±34,5 315,5MPa±56,0 334,3MPa±33,0 341,6MPa±24,8. Os autores afirmam que, com os resultados obtidos, não é possível concluir definitivamente que as unidades fotoativadoras têm efeito negativo sobre as propriedades mecânicas testadas e que, esta afirmação pode ser extrapolada para situações clinicas. O objetivo do estudo de Brandão et al. (2005) foi fazer uma comparação entre a resistência à compressão e o limite de fadiga compressiva entre três compósitos de alta viscosidade indicados para dentes posteriores e um compósito universal. Foram confeccionados, em matriz de aço, cilindros com 4mm de

24 24 diâmetro por 8mm de altura, fotopolimerizados por 60s em ambas as extremidades. Após a retirada da matriz foram fotopolimerizadas por mais 60s em cada face lateral. Após 7 dias em água foram feitos os testes na máquina de ensaio universal MTS com velocidade de 0,5mm/min. Os resultados foram, respectivamente para resistência à compressão e limite de fadiga : Z 100 (compósito universal) 307,20MPa±12,61 e 161,22MPa±5,02; Filtek P ,44MPa±8,0 e 184,20MPa±7,60; Surefil 266,93MPa±8,16 e 165,74MPa±10,24; Prodigy 222,08MPa±10,97 e 155,50MPa±14,43. Da análise dos resultados pode-se concluir que o Z100 apresentou estatisticamente a mesma resistência à compressão que o Filtek P-60 e que Prodigy teve a menor resistência à compressão entre todos os compósitos testados. O objetivo do trabalho de Yaimarilis et al. (2005) foi, entre outros, determinar a resistência à compressão longitudinal e diametral de seis compósitos restauradores diretos fotopolimerizáveis experimentais preparados com diferentes misturas de monômeros: BisGMA+TEGDMA, BisGMA+y-MPS e BisGMA + TEGDMA + y-mps. (BisGMA = bisfenol glicidil metacrilato, TEGDMA = tetraetileno glicol dimetacrilato, y-mps=y-metacriloxi propil trietoxisilano. Como material de referência foi usado o compósito VênusTM. (Heraeus Kulzer). Os compósitos experimentais apresentavam a seguinte composição em percentagem por peso, respectivamente para BisGMA, TEGDMA e y-mps: TC: ; MC: ; TMC: ; TA: ; MA: ; TMA: ; COM: Para os testes de resistência à compressão longitudinal os corpos-deprova foram confeccionados com 8mm de altura e 4mm de diâmetro; para resistência à compressão diametral com 3mm de altura e 6mm de diâmetro,

25 25 fotopolimerizados por 40s, armazenados em água destilada a 37ºC durante 7 dias. O teste foi feito na máquina de ensaio universal BIONIX com velocidade de 1mm/min. Os resultados encontrados foram, respectivamente, para resistência à compressão longitudinal e diametral: TC: 130MPa±11 e 19MPa±2; MC: 148MPa±32 e 29MPa±3; TMC: 204MPa±14 e 41MPa±6; TA: 84MPa±10 e 24MPa±2; MA: 134MPa±19 e 23MPa±2; TMA: 157MPa±15 e 33MPa±4; COM: 280MPa±19 e 40MPa±2; VênusTM: 280 MPa±19 e 40 MPa±2. Os autores concluíram que os compósitos experimentais formados com os monômeros BisGMA+TEGDMA+y-MPS apresentaram os maiores valores de resistência à compressão longitudinal e transversal e que o compósito comercial VênusTM foi o que apresentou as melhores propriedades mecânicas. A proposta da pesquisa de Rodrigues Júnior et al. (2007) foi avaliar a influência da carga inorgânica na resistência flexural e no módulo de elasticidade de cinco compósitos restauradores diretos: o nanoparticulado Supreme; três híbridos Esthet-X, Z250 e Charisma; um microparticulado Helio Fill. Foram confeccionados 12 corpos-de-prova em forma de barras com 25mm de comprimento por 2mm de largura e 2mm de espessura (ISO,2000) fotopolimerizadas com intensidade de luz de 450mW/cm 2 à distância de 10mm. Os corpos-de-prova foram armazenados em água destilada à temperatura ambiente por 7 dias e, depois, submetidos ao teste de três pontos na máquina de ensaio universal com velocidade de 1mm/min com os resultados medidos em Megapascal. (MPa) Os resultados apontaram significativas diferenças entre os compósitos. O maior valor de resistência flexural foi do Z250, seguido do Esthet X; o Supreme e o Charisma apresentaram o mesmo resultado e o menor foi o do

26 26 Helio Fill. Houve uma significativa correlação direta entre o conteúdo inorgânico em peso dos compósitos e os valores de resistência flexural. Todas as fraturas iniciaram na face (inferior) de tração dos corpos-de-prova sendo que, com exceção de um corpo-de-prova (do Esthet X, com três partes) todos os outros fraturaram em duas partes. Os autores concluíram que o conteúdo inorgânico influi significantemente na resistência flexural e no módulo de elasticidade dos compósitos testados.

27 27 3 MATERIAIS E MÉTODOS Para esta pesquisa foram utilizados dez diferentes marcas de compósitos, classificados como microparticulados, híbridos, microhíbridos e condensáveis. (quadro 1) Foram confeccionados dez corpos-de-prova de cada compósito, em forma de cilindro com 6mm de altura por 4mm de diâmetro. Para confecção destes foram utilizados canudinhos de refrigerante, usados como matriz e colocados no interior de um orifício com o mesmo diâmetro feito em uma matriz metálica. (fotografia1) Fotografia 1- ilustração da matriz de metal e do canudinho de refrigerante utilizado para confeccionar o cilindro de compósito.

28 28 O material foi inserido na matriz e sobre ele foi colocada uma lamínula de vidro para planificação do corpo-de-prova. Após a fotopolimerização, por 40 segundos, feita nas duas extremidades, o cilindro foi retirado da matriz e novamente fotopolimerizado no centro por 40 segundos com intensidade de luz de 470mW/cm 2. (fotografia 2) Os corpos-deprova foram imersos em água para permitir a expansão higroscópica. Fotografia 2 Corpo-de-prova sendo fotopolimerizado na matriz de metal. Após 48 horas foram realizados os testes de resistência à compressão. Para isso, os corpos-de-prova foram colocados, perpendicularmente ao seu longo

29 29 eixo, entre as duas bases da máquina de ensaio universal EMIC DL 500. Estas duas bases foram se aproximando, com velocidade de 0,5mm/min até que ocorresse a fratura do cilindro (fotografias 3 e 4). A força necessária para isso foi registrada no computador acoplado à máquina. Fotografia 3 Corpo-de-prova submetido ao teste de resistência à compressão no EMIC Fotografia 4 Corpo-de-prova fraturado após o teste. Após todos os testes, os valores de cada compósito foram reunidos e as médias foram calculadas, as quais foram submetidas à análise de variância (ANOVA) e ao teste de comparação de médias de Ryan-Einot-Gabriel-Welsch.

30 30 Compósito Fabricante Classificação Quantidade de carga Peso (%) Vol. (%) Tamanho da Partícula (µm) Composição Charisma Heraeus- Kulzer microhíbrido Médio 0,7 Micro 0,02/2 0,02/0,07 Vidro de Ba/Al fluoretado, dióxido de Si. Z 100 3M híbrido 84,5 71 (66) Máximo 4,5 Bis-GMA, TEGDMA, Zn, Médio 0,6 sílica Tetric Ivoclar Híbrido Sem informação Bis-GMA, dimetacrilato de Ceram Vivadent uretano, TEGDMA, vidro de Ba, trifluoreto de Ytérbio, vidro de fluorsilicato de Al e Ba, dióxido de Si, Fill Magic Vigodent Microhíbrido Médio 0,5 Monômeros metacrilatos, sílica pirogênica, silicato de Ba e Al. Glacier SDI (Southern Dental Industries) Microhíbrido condensável Concept Vigodent Submicrohíbrido 77,5 Sem a 40nm Éster metacrilato multifuncional (38% vol-23% peso) informação Média 0,4 Máximo - 2 Bis-GMA, UDMA, BisEMA, éster do ácido metacrílico, silicato de Ba e Al. Durafill VS Heraeus- Kulzer Microparticulado Sem informação Sem informação Médio 0,04 UDMA, dióxido de silício Filtek Z250 3M híbrido Média - 0,19 a BisGMA, UDMA, BisEMA, 3,3 zircônia e sílica Filtek P 60 3M híbrido ,19 a 3,3 BisGMA, UDMA, BisEMA, zircônia e sílica Filtek Supreme 0,6 a 1,4 BisGMA, UDMA, TEGDMA, BisEMA 3M Espe nanoparticulado 72,5 (cor translúcida) 78,5 (outras) Quadro 1 Especificações dos compósitos Fontes: bulas dos materiais (vide referências) Miyazaki et al. (1996) Bernardon (2007) 57,7 (cor translúcida) 59,5 (ouitras) testados

31 31 4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Os testes de resistência à compressão foram realizados com os cilindros em posição vertical, com seu longo eixo perpendicular à base da máquina de ensaio universal EMIC DL 500 com velocidade de 0,5mm/min. Os valores de cada corpo-de-prova dos dez compósitos testados estão expressos no quadro 2. Todos os corpos-de-prova após a fratura foram examinados sendo que um corpo-deprova de cada um dos compósitos Durafill, P-60, Charisma e Z100 foi desconsiderado por ter apresentado um resultado muito abaixo dos outros devido à presença de bolha próxima ao traço de fratura. Amostra Durafill 255,8 320,7 302,3 295,7 256,4 188,4 248,0 214,5 277, Fill Mag 133,4 230,5 272,4 175,5 237,8 299,6 279,0 208,8 250,0 114,4 Concept 196,6 159,1 251,3 269,1 115,5 309,6 246,9 222,5 232,5 166,4 Supreme 141,6 263,3 264,6 160,9 280,1 274,2 111,3 212,1 182,2 256,0 Z ,0 163,1 195,7 240,5 240,0 233,2 204,6 239,8 209,7 200,8 Tetric C 215,4 200,6 250,7 260,4 243,4 112,6 232,5 166,2 157,6 211,7 Charisma 264,6 262,2 147,4 116,8 176,2 144,5 247,6 224,7 168, P ,4 116,1 239,6 110,8 239,4 106,7 207,9 239,1 220, Glacier 148,9 152,9 123,2 201,5 203,5 192,8 228,9 239,4 162,9 166,9 Z ,5 100,7 159,4 274,8 214,1 243,6 152,3 140,7 124, Quadro 2 Valores individuais dos testes de resistência à compressão de compósitos restauradores diretos. Dos valores do total de corpos-de-prova de cada compósito foram calculadas as médias aritméticas de resistência à compressão, as quais estão apresentadas na tabela 1 e no gráfico 1

32 32 Tabela 1 Médias dos valores obtidos no teste de resistência à compressão de compósitos restauradores diretos Compósito Fabricante Corpos-de-prova Média (em MPa) Desvio-padrão Durafill Heraeus-Kulzer 9 262,09 a 42,38 Fill Magic Vigodent ,14 a b 62,04 Concept Vigodent ,95 a b 57,98 Supreme 3M ESPE ,63 a b 61,79 Filtek Z250 3M ,84 a b 25,00 Tetric Ceram Ivoclar Vivadent ,11 a b 46,96 Charisma Heraeus-Kulzer 9 194,74 a b 55,88 Filtek P-60 3M 9 187,46 a b 58,58 Glacier SDI ,09 b 37,18 Z 100 3M 9 177,97 b 57,42 Obs. Médias seguidas de letras distintas são estatisticamente diferentes entre si. Embora numericamente o compósito Durafill tenha apresentado o maior valor de resistência à compressão e o Glacier e o Z100 o menor valor, estatisticamente eles não diferiram dos demais compósitos pesquisados Durafill Fill Magic Concept Supreme Z 250 Tetric Charisma P 60 Glacier Z 100 Gráfico 1 Ilustração gráfica dos valores médios obtidos no teste de resistência à compressão de compósitos restauradores diretos.

33 33 A tabela 2 mostra os valores máximo e mínimo do conjunto de corpos-deprova obtidos dos vários compósitos testados quanto à resistência à compressão salientando a maior ( compósito Concept ) e a menor ( compósito Filtek Z 250) diferença entre estes valores. Tabela 2 Valores máximo e mínimo das amostras dos compósitos restauradores diretos submetidos ao teste de resistência à compressão. Compósito Valor máximo Valor mínimo Diferença Durafill 320,7 188,4 123,3 Fill Magic 299,6 114,4 185,2 Concept 309,6 115,5 194,1 + Filtek Supreme 280,1 111,3 168,8 Filtek Z ,5 163,1 77,4 - Tetric Ceram 260,6 112,6 148,0 Charisma 246,6 99,5 147,1 Filtek P ,6 106,7 132,9 Glacier 239,4 123,2 116,2 Z ,8 100,7 174,1

34 34 5 DISCUSSÃO Sabendo que é de suma importância conhecer as propriedades físicas e mecânicas dos compósitos restauradores diretos, os cirurgiões-dentistas têm que ter a capacidade de aproveitar e usufruir os benefícios que esses materiais oferecem. As propriedades mecânicas de um compósito permitem predizer seu comportamento no meio bucal, considerando que estes materiais não vão funcionar em condições estáticas, mas vão estar submetidos continuamente a cargas oclusais devido aos esforços mastigatórios. Analisando o quadro 2 que mostra os valores individuais dos testes de resistência à compressão de compósitos e a tabela 2 que apresenta os valores máximos e mínimos pode-se notar que, por exemplo, no caso do Concept o valor máximo foi de 309,6MPa e o mínimo 115,5MPa com uma diferença de 194,1MPa, sendo essa a maior diferença encontrada. Já no caso do Filtek Z250 o maior valor foi de 240,5MPa e o menor 163,1MPa sendo a diferença de 77,4MPa a menor encontrada. Esta discrepância entre os valores máximo e mínimo das médias de um mesmo compósito pode ser explicada com base na afirmação de Conceição et. al. (2000) de que a inexperiência do operador pode levar a falhas na confecção dos corpos-de-prova incluindo, por exemplo, bolhas no interior do cilindro de compósito para os testes fazendo com que a resistência à compressão seja diminuída e os resultados alterados. Em 1982, Lloyd e Iannetta relataram a

35 35 dificuldade de se confeccionar um bloco de compósito sem a inclusão de bolhas em seu interior e a impossibilidade de detectá-las visualmente. Também Goldman (1985) já havia relatado que os testes de resistência à fratura e à compressão, tanto longitudinal quanto transversal, tornam-se mais difíceis devido à quase impossibilidade de se identificar visualmente alguma fenda ou falha intrínseca ou inerente ao material testado. Segundo este autor, pode haver alteração nos resultados provocada por rachaduras na matriz do material ou por espaços vazios criados no interior dos blocos dos compósitos fotopolimerizáveis devido à contração de polimerização. Embora tenham sido tomados todos os cuidados na confecção dos cilindros de compósitos para que as superfícies extremas (que ficam em contato com as plataformas da máquina de ensaio) ficassem totalmente paralelas entre si, qualquer desnível mesmo imperceptível visualmente poderia afetar o resultado final pois a resultante da força aplicada para testar a resistência à compressão não seria totalmente paralela ao longo eixo do cilindro. Da mesma maneira, a pesquisa de Miyazaki et al. (2000) comprovou que corpos-de-prova confeccionados por profissionais com grande experiência quando submetidos aos testes de resistência obtém valores mais elevados quando comparados aos valores obtidos por corpos-de-prova confeccionados por técnicos em prótese e estudantes de graduação. O Perfil Técnico e as bulas de alguns produtos testados nesta pesquisa acusam a resistência à compressão de seus materiais. Por exemplo, no caso dos compósitos Filtek Z250, Charisma, Z100, Filtek P60, Glacier, Concept e Durafill VS os fabricantes relatam que os valores são, respectivamente, 420MPa, 399MPa

36 36 (ou 417MPa, segundo WILLEMS, 1995) 470MPa, (ou 448MPa segundo WILLEMS, 1995) 387MPa, 375MPa, 402MPa e 474MPa (segundo WILLEMS, 1995) valores muito superiores aos encontrados na presente pesquisa. Se levarmos em consideração que os fabricantes dispõem de técnicos altamente treinados e especializados para a confecção dos corpos-de-prova e a realização dos testes, que utilizam dispositivos e máquinas de ensaio de última geração, que dispõem de monitoração das pesquisas através do uso de computadores, é evidente que consigam valores mais elevados, fato também evidenciado por Miyazaki et al.(2000) e já comentado anteriormente. Além disso, ainda se discute atualmente se a direção do feixe de luz polimerizadora tem influência na contração de polimerização dos compósitos. Se existir esta influência e, considerando que na confecção dos corpos-de-prova a fotopolimerização foi feita inicialmente nas extremidades dos cilindros, pode-se, talvez, aceitar a premissa de que foram induzidas tensões no material e, possivelmente, criação de microrrachaduras que poderiam induzir à fraturas precocemente, explicando os valores menores encontrados na presente pesquisa, fato corroborado por Miyazaki et al. (1996) e Chain e Baratieri. (1998) Entre os seis compósitos cujos valores de resistência à compressão estão relatados em seus perfis técnicos, o Z100 é o que apresenta o maior valor 470MPa. Na análise da tabela 1 da presente pesquisa a média encontrada para este compósito foi de 177,97MPa, a menor entre os dez materiais testados. A diferença entre estes dois valores considerando apenas o mesmo compósito pode ser explicada, provavelmente, pela dificuldade encontrada na presente pesquisa

37 37 em se confeccionar os corpos-de-prova no mesmo padrão dos confeccionados pelos laboratórios dos fabricantes. Mais difícil é justificar a diferença entre os valores de resistência à compressão encontrados na presente pesquisa dos compósitos Z100 (177,97MPa) e Durafill (262,09). Em 1984, Galan Júnior e Busato, testando alguns compósitos fotoativados por diferentes unidades fotopolimerizadoras verificaram que o Durafill fotopolimerizado tanto pelo Translux como pelo Prisma Light apresentou alta resistência à compressão (2,393Kg/cm 2 = 0,234838MPa e 2,401Kg/cm 2 = 0, MPa) salientando este compósito como sendo o mais resistente e relatando que este resultado é proveniente de combinações híbridas da carga inorgânica que o torna um material restaurador mais compacto. Segundo Willems (1995) um aspecto que deve ser levado em conta é a fragilidade da partícula componente da carga inorgânica do compósito. Sob estresse elevado, partículas friáveis fraturarão facilmente. Partículas de vidro de bário e de zinco têm valores de dureza comparáveis ao esmalte enquanto o quartzo e o óxido de zircônio são mais duros. No entanto, o Z100 que tem o zircônio em sua composição e deveria apresentar um valor de resistência à compressão maior, não o fez. Uma possível explicação para estes resultados é o fato de que o Durafill apresenta menor quantidade de carga inorgânica (23-37,5% em volume, segundo WILLEMS, 1995) em comparação com o Z100. (71% em volume) O compósito Z100 permite maior quantidade de carga, porque contém TEGDMA (trietileno

38 38 glicol dimetacrilato) um monômero diluente adicionado aos compósitos com alta quantidade de carga para melhorar as características de manipulação. Segundo Chain e Baratieri (1998) os compósitos híbridos (tal como o Z100) com alta quantidade de carga contém mais do que 80% de carga em peso ( Z100=84,5% ) Essa grande capacidade de incorporação de partículas inorgânicas confere ao compósito um reforço particular máximo e o material passa a ter um alto módulo de elasticidade, isto é, deforma-se muito pouco sob pressão, o que repercute em maior capacidade de propagação de rachaduras e, em conseqüência, fraturando-se mais facilmente. Segundo Willems (1995) e Chain e Baratieri (1998) os compósitos que possuem um conteúdo muito baixo de carga inorgânica e, portanto, maior quantidade de matriz (carga orgânica) têm maior susceptibilidade à deformação sob estresse. Parece provável que o cilindro do compósito Z100 quando pressionado na máquina de ensaio mantém-se rígido e fratura sob pequena pressão, dando um valor de resistência menor, enquanto que o cilindro do compósito Durafill com maior quantidade de matriz, cede à pressão, deformandose até que a força seja grande o suficiente para fraturá-lo. De acordo com Toparli e Aksoy (1998), vários pesquisadores relataram que a resistência flexural dos compósitos é diretamente proporcional à quantidade de carga inorgânica, isto é, quanto maior a quantidade de carga, maior a resistência. Da mesma maneira, Zhao et. al. (1997) relataram que pesquisas demonstraram aumento na resistência flexural de compósitos na ordem de 30 a 50% com a adição de maior quantidade de partículas.

39 39 Por outro lado, Goulart et al. (2002) em sua pesquisa verificaram que o compósito Durafill, que contém pequena quantidade de carga (23 a 37,55% em volume e 51% em peso) de partículas inorgânicas, apresentou valor de resistência flexural baixo. Este dado vem de encontro à afirmação de Zhao et al. (1997) que diz que adição de sílica coloidal componente inorgânico do compósito Durafill - nestes materiais proporciona um aumento na sua resistência flexural De acordo com Irwin (apud MECHOLSKY JUNIOR, 1995) há uma relação direta entre o formato da partícula da carga inorgânica e o traço de fratura de um corpo-de-prova de compósito submetido ao testes de resistência à fratura, resistência flexural ou à compressão. Segundo o fabricante (3M) os compósitos Z100 e Filtek P-60 apresentam partículas quase esféricas enquanto que, segundo Willems (1998) o compósito Durafill apresenta partículas de forma pontiaguda e angular. Analisando o formato das partículas poderíamos fazer a suposição de que as de formato pontiagudo poderiam ter ação de cunhas no interior do bloco de material induzindo, com maior facilidade, a formação de microrrachaduras e uma fratura precoce. Já as de formato esférico, precisariam de maior força para se romperem, devido a não formação destas microrrachaduras. No entanto, estas afirmações estão em desacordo com os resultados obtidos na presente pesquisa, na qual o Durafill apresentou os melhores resultados. Após estas análises e considerando-se que os materiais restauradores diretos estéticos estão em constante desenvolvimento à medida que são lançados no mercado, nota-se a necessidade de mais pesquisas sobre as suas propriedades mecânicas.

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