IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA

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1 ANO XXI ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2010 BOLETIM INFORMARE Nº 48/2010 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA - ASPECTOS TRIBUTÁRIOS Conceito - Procedimentos Fiscais na Extinção - Pessoa Jurídica Tributada Com Base no Lucro Real - Pessoa Jurídica Tributada Com Base no Lucro Presumido - Pessoa Jurídica Tributada Com Base no Lucro Arbitrado - Contribuição Social Sobre o Lucro - Realização Integral do Lucro Inflacionário - Lucros, Rendimentos e Ganhos de Capital Auferidos no Exterior - Pagamento do Imposto de Renda e da Contribuição Social Sobre o Lucro - Prazo de Entrega da DIPJ, DCTF, DACON, DANS e da DIRF de Extinção - DIPJ - DCTF - DACON - DIRF - Prazo de Entrega da DANS/Extinção de Pessoas Jurídicas Optantes Pelo SIMPLES NACIONAL - Baixa de Inscrição no CNPJ - Documentação - Local da Solicitação da Baixa - Indeferimento do Pedido de Baixa - Prazo - Tratamento Fiscal Dos Lucros ou Reservas - Lucros ou Reservas Não Capitalizados - Pessoas Jurídicas Tributadas Com Base no Lucro Real - Pessoas Jurídicas Tributadas Com Base no Lucro Presumido ou Arbitrado - Pessoas Jurídicas Optantes Pelo SIMPLES NACIONAL - Lucros ou Reservas Capitalizados - Pagamento de Haveres Dos Sócios Mediante Entrega de Bens - Avaliação - Tratamento da Mais Valia na Avaliação a Preço de Mercado - Na Pessoa Jurídica Extinta - Na Pessoa Física/Jurídica Beneficiária - Tratamento na Falência ou Liquidação Extrajudicial - Responsáveis Pelo Imposto Devido - Pessoas Jurídicas Sujeitas ao RTT/Efeitos Tributários - Pessoas Jurídicas Obrigadas à Elaboração do FCONT... VARIAÇÕES MONETÁRIAS CAMBIAIS - TRATAMENTO TRIBUTÁRIO Introdução - Regime de Caixa - Regime de Competência - Opção Pelo Regime de Competência a Partir do Ano-Calendário Alteração de Regime no Decorrer do Ano-Calendário/ Possibilidade - Alteração do Critério de Reconhecimento Das Variações Monetárias de um Ano-Calendário Para Outro - Alteração do Critério de Reconhecimento Das Variações Monetárias no Curso do Ano-Calendário - Empresas Optantes Pelo Lucro Presumido ou Arbitrado/Tratamento Tributário Das Variações Monetárias... Pág. 307 Pág. 301

2 NOVEMBRO - Nº 48/2010 IMPOSTO DE RENDA IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA Sumário EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA Aspectos Tributários 1. Conceito 2. Procedimentos Fiscais na Extinção Pessoa Jurídica Tributada Com Base no Lucro Real Pessoa Jurídica Tributada Com Base no Lucro Presumido Pessoa Jurídica Tributada Com Base no Lucro Arbitrado Contribuição Social Sobre o Lucro Realização Integral do Lucro Inflacionário Lucros, Rendimentos e Ganhos de Capital Auferidos no Exterior Pagamento do Imposto de Renda e da Contribuição Social Sobre o Lucro Prazo de Entrega da DIPJ, DCTF, DACON, DANS e da DIRF de Extinção DIPJ DCTF DACON DIRF Prazo de Entrega da DANS - Extinção de Pessoas Jurídicas Optantes Pelo SIMPLES NACIONAL 3. Baixa de Inscrição no CNPJ Documentação Local da Solicitação da Baixa Indeferimento do Pedido de Baixa Prazo 4. Tratamento Fiscal Dos Lucros ou Reservas Lucros ou Reservas Não Capitalizados Pessoas Jurídicas Tributadas Com Base no Lucro Real Pessoas Jurídicas Tributadas Com Base no Lucro Presumido ou Arbitrado Pessoas Jurídicas Optantes Pelo SIMPLES NACIONAL Lucros ou Reservas Capitalizados 5. Pagamento de Haveres Dos Sócios Mediante Entrega de Bens Avaliação Tratamento da Mais Valia na Avaliação a Preço de Mercado Na Pessoa Jurídica Extinta Na Pessoa Física/Jurídica Beneficiária 6. Tratamento na Falência ou Liquidação Extrajudicial 7. Responsáveis Pelo Imposto Devido 8. Pessoas Jurídicas Sujeitas ao RTT - Efeitos Tributários 9. Pessoas Jurídicas Obrigadas à Elaboração do FCONT 1. CONCEITO A dissolução da sociedade caracteriza-se como sendo o momento em que é decidida a extinção da pessoa jurídica, passando-se então a sua liquidação. A liquidação, por sua vez, é o conjunto dos atos destinados a realizar o ativo, pagar o passivo e destinar o saldo que houver, mediante partilha aos sócios. Concluída a liquidação, a pessoa jurídica se extingue, ou seja, a extinção é o término de sua existência mediante a baixa dos respectivos registros, inscrições e matrículas nos órgãos competentes (Parecer Normativo CST nº 191/ 1972). 2. PROCEDIMENTOS FISCAIS NA EXTINÇÃO Pessoa Jurídica Tributada Com Base no Lucro Real A pessoa jurídica obrigada à apuração do lucro real deverá apurar na data do encerramento de atividades o lucro real relativo ao ano-calendário (no caso de pagamento mensal por estimativa) ou trimestre (no caso de pagamento com base no lucro real trimestral) em curso, até a data da sua extinção e calcular o imposto normal à alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, e o adicional de 10% (dez por cento) sobre a parcela do lucro real que exceder ao limite correspondente ao resultado da multiplicação de R$ ,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do período de apuração, observando-se que do imposto devido apurado poderá ser deduzido: a) o imposto devido por estimativa nos meses anteriores do ano-calendário em curso, no caso da opção pelo lucro real anual; e b) o Imposto Retido na Fonte ou pago separadamente sobre as receitas computadas no lucro real do período. Se a pessoa jurídica apurar um saldo de imposto positivo, esse valor deverá ser recolhido no prazo mencionado no subitem 2.7. Caso a pessoa jurídica tenha pago imposto a maior, a diferença apurada poderá ser objeto de pedido de restituição ou compensação com débito relativo a outro tributo/contribuição administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil de acordo com as normas estabelecidas pela Instrução Normativa RFB nº 900/2008, uma vez que em virtude da sua extinção a empresa não terá meios de compensar o saldo do imposto. Nota: Sobre as normas a serem observadas para a apuração do IRPJ com base no lucro real, vide Bols. INFORMARE nº s 01/2006 e 14/2009, deste caderno Pessoa Jurídica Tributada Com Base no Lucro Presumido Se a pessoa jurídica não estiver obrigada à apuração do lucro real, poderá optar, na Declaração de Rendimentos de encerramento de atividades, pela tributação com base 307

3 IMPOSTO DE RENDA no lucro presumido. Neste caso, a empresa deverá determinar o lucro presumido do trimestre em curso, até a data da extinção, calculando o imposto devido mediante a aplicação da alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro presumido apurado e o adicional de 10% (dez por cento) sobre a parcela do lucro presumido, que exceder ao limite correspondente ao resultado da multiplicação de R$ ,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do período de apuração, observando-se que do imposto devido apurado poderá ser deduzido o Imposto Retido na Fonte ou pago separadamente sobre as receitas computadas no lucro presumido do período. Se a pessoa jurídica apurar um saldo de imposto positivo, esse valor deverá ser recolhido no prazo mencionado no subitem 2.7. Caso a pessoa jurídica tenha pago imposto a maior, a diferença apurada poderá ser objeto de pedido de restituição ou compensação com débito relativo a outro tributo/contribuição administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, de acordo com as normas estabelecidas pela Instrução Normativa RFB nº 900/2008, uma vez que em virtude da sua extinção a empresa não terá meios de compensar o saldo do imposto. Nota: Sobre as normas a serem observadas para a apuração do IRPJ com base no lucro presumido, vide Bol. INFORMARE nº 07/2009, deste caderno Pessoa Jurídica Tributada Com Base no Lucro Arbitrado A pessoa jurídica que estiver obrigada à tributação com base no lucro real e não mantiver escrituração em conformidade com a Legislação Fiscal e Comercial ficará sujeita ao cálculo do Imposto de Renda trimestral, com base no lucro arbitrado, de acordo com as regras previstas nos artigos 40 a 43 da Instrução Normativa SRF nº 93/ Neste caso, a empresa deverá determinar o lucro arbitrado do trimestre em curso, até a data da extinção, calculando o imposto devido mediante a aplicação da alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro arbitrado apurado e o adicional de 10% (dez por cento) sobre a parcela do lucro arbitrado, que exceder ao limite correspondente ao resultado da multiplicação de R$ ,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do período de apuração, observando-se que do imposto devido apurado poderá ser deduzido o Imposto Retido na Fonte ou pago separadamente sobre as receitas computadas no lucro arbitrado do período. Se a pessoa jurídica apurar um saldo de imposto positivo, esse valor deverá ser recolhido no prazo mencionado no subitem 2.7. Caso a pessoa jurídica tenha pago imposto a maior, a diferença apurada poderá ser objeto NOVEMBRO - Nº 48/2010 de pedido de restituição ou compensação com débito relativo a outro tributo/contribuição administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, de acordo com as normas estabelecidas pela Instrução Normativa RFB nº 900/2008, uma vez que em virtude da sua extinção a empresa não terá meios de compensar o saldo do imposto Contribuição Social Sobre o Lucro No encerramento de atividades, além do Imposto de Renda, a empresa deverá calcular a Contribuição Social Sobre o Lucro, para a qual se aplicam as mesmas normas de apuração e de pagamento previstas para o pagamento do Imposto de Renda (Instrução Normativa SRF nº 390/ 2004). Nota: Sobre as normas a serem observadas para a apuração do IRPJ com base no lucro real, vide Bols. INFORMARE nº s 23/2006 e 15/2009, deste caderno Realização Integral do Lucro Inflacionário No caso de encerramento de atividades, a pessoa jurídica extinta deverá considerar integralmente realizado o saldo de lucro inflacionário a tributar, inclusive o saldo credor da correção complementar IPC/90 (Art. 7º da Lei nº 9.065/1995) Lucros, Rendimentos e Ganhos de Capital Auferidos no Exterior No caso de encerramento do processo de liquidação da empresa no Brasil, os recursos correspondentes aos lucros auferidos no Exterior, por intermédio de suas filiais, sucursais, controladas e coligadas, ainda não tributados no Brasil, serão considerados disponibilizados na data do balanço de encerramento, devendo, nessa mesma data, serem computados para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, observados os procedimentos estabelecidos na Instrução Normativa SRF nº 213/ Pagamento do Imposto de Renda e da Contribuição Social Sobre o Lucro O Imposto de Renda e a Contribuição Social Sobre o Lucro a pagar, apurados no encerramento de atividades, deverão ser pagos integralmente, até o último dia útil do mês subsequente ao do evento, não sendo permitido o parcelamento em quotas, qualquer que seja o seu valor (Art. 5º, 4º, da Lei nº 9.430/1996) Prazo de Entrega da DIPJ, DCTF, DACON, DANS e da DIRF de Extinção DIPJ As pessoas jurídicas que encerrarem atividades deverão 306

4 NOVEMBRO - Nº 48/2010 apresentar, até o último dia útil do mês subsequente ao da sua extinção, a Declaração de Rendimentos correspondente ao ano-calendário em curso, abrangendo o período de 1º de janeiro até a data da extinção (Art. 811 do RIR/1999 e art. 56 da Lei nº 8.981/1995). Se, por ocasião da extinção da pessoa jurídica, ainda não houver sido entregue a Declaração de Rendimentos relativa ao ano-calendário anterior, esta deverá ser entregue juntamente com a declaração de encerramento de atividades. Caso a pessoa jurídica inicie e encerre as atividades no mesmo ano-calendário, fica obrigada à apresentação da declaração de rendimentos correspondente ao período em que exercer suas atividades ( 3º do art. 811 do RIR/ 1999). As declarações geradas pelo programa DIPJ 2010 pelas pessoas jurídicas extintas devem ser apresentadas até as 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, observando-se o seguinte (Instrução Normativa RFB nº 946, de 29 de maio de 2009): a) a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), relativa a evento de extinção, deve ser apresentada, pela pessoa jurídica extinta, até o último dia útil do mês subsequente ao do evento; b) a DIPJ, na hipótese de ocorrência do evento entre janeiro e o mês anterior ao do prazo fixado para a entrega da DIPJ relativa ao exercício em curso, deve ser apresentada no mesmo prazo de entrega da DIPJ do exercício. Para a transmissão da DIPJ 2010, a assinatura digital da declaração, mediante a utilização de certificado digital válido, é obrigatória DCTF No caso de extinção, as pessoas jurídicas extintas devem apresentar a DCTF até o 15º dia útil do 2º mês subsequente ao mês de ocorrência dos eventos (Instrução Normativa RFB nº 974/2009). Para a apresentação da DCTF, é obrigatória a assinatura digital da declaração mediante utilização de certificado digital válido DACON No caso de extinção, o DACON deverá ser apresentado pela pessoa jurídica extinta até o 5º dia útil do 2º mês subsequente ao da realização do evento (Instrução Normativa RFB nº 1.015/2010). IMPOSTO DE RENDA Para a apresentação do DACON é obrigatória a assinatura digital do demonstrativo mediante utilização de certificado digital válido DIRF Estarão obrigadas a entregar a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte relativa ao ano-calendário as pessoas jurídicas extintas que tenham pagado ou creditado rendimentos que tenham sofrido retenção do Imposto sobre a Renda na Fonte, ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a DIRF, por si ou como representantes de terceiros. Ficam também obrigadas à entrega da DIRF as pessoas jurídicas extintas que tenham efetuado retenção, ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a DIRF, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e da Contribuição para o PIS/PASEP sobre pagamentos efetuados a outras pessoas jurídicas, nos termos do 3º do art. 3º da Lei nº , de 03 de julho de 2002, e dos arts. 30, 33 e 34 da Lei nº , de 29 de dezembro de 2003, e do art. 64 da Lei nº 9.430/1996. No caso de extinção decorrente de liquidação, ocorrida no ano-calendário, a pessoa jurídica extinta deverá apresentar a DIRF relativa ao ano-calendário até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do evento, exceto quando o evento ocorrer no mês de janeiro, caso em que a DIRF poderá ser entregue até o último dia útil do mês de março (Instruções Normativas RFB nº s 1.033/2010 e 983/2009). Para transmissão da DIRF das pessoas jurídicas extintas, exceto para as optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES NACIONAL), relativos a fatos geradores ocorridos a partir do ano-calendário 2010, é obrigatória a assinatura digital da declaração mediante utilização de certificado digital válido, conforme o disposto no art. 1º da Instrução Normativa RFB nº 969, de 21 de outubro de 2009, com a redação dada pelo art. 1º da Instrução Normativa RFB nº 995, de 22 de janeiro de 2010, inclusive no caso das pessoas jurídicas de direito público Prazo de Entrega da DANS - Extinção de Pessoas Jurídicas Optantes Pelo SIMPLES NACIONAL Nas hipóteses em que a ME ou a EPP tenha sido extinta, a declaração simplificada deverá ser entregue até o último dia do mês subsequente ao do evento, exceto nos casos em que essas situações especiais ocorram no primeiro quadrimestre do ano-calendário, hipótese em que a declaração deverá ser entregue até o último dia do mês de junho (Resolução CGSN nº 44, de 18 de novembro de 2008). Somente será feita pelo aplicativo disponível no Portal 305

5 IMPOSTO DE RENDA do SIMPLES NACIONAL na Internet, em Outros Serviços. O aplicativo tem ambiente semelhante ao do PGDAS, isto é, com acesso via certificado digital ou código de acesso, e sua utilização é on-line, sem a possibilidade de se realizar o download do mesmo (desta forma, para a transmissão da declaração não é utilizado o programa Receitanet. 3. BAIXA DE INSCRIÇÃO NO CNPJ O pedido de baixa de inscrição no CNPJ, por extinção da pessoa jurídica, deverá ser solicitado até o 5º dia útil do segundo mês subsequente ao da ocorrência dos eventos de extinção, com observância das normas previstas na Instrução Normativa RFB nº 1.005/2010. Caso o evento de extinção venha a ocorrer em mês no qual não esteja disponibilizado o programa para entrega da DIPJ, DASN, DSPJ-Inativa ou DSPJ-Simples do respectivo ano-calendário, conforme o regime de tributação adotado, a baixa de inscrição de matriz no CNPJ deverá ser solicitada até o 5º dia útil do 2º mês subsequente ao da disponibilização do referido programa. Sem prejuízo de posteriores verificações fiscais, constatada a inexistência de pendência impeditiva nos arquivos do CNPJ, relativamente a todos os órgãos convenentes da jurisdição da pessoa jurídica ou do estabelecimento requerente, o pedido de baixa será deferido. A baixa da inscrição no CNPJ produzirá efeitos a partir da data da extinção da entidade no órgão de registro Documentação O pedido de baixa será formalizado por meio da FCPJ, acompanhada dos seguintes documentos no âmbito da RFB: a) Documento Básico de Entrada do CNPJ - DBE, em 2 (duas) vias, emitidas pelo Programa Gerador de Documentos do CNPJ (PGD CNPJ), ou Protocolo de Transmissão. O DBE deverá ser assinado, com firma reconhecida em cartório, pela pessoa física responsável perante o CNPJ, seu preposto anteriormente indicado ou procurador constituído por instrumento público (registrado em cartório) ou particular (firma reconhecida). Apenas uma via do DBE deverá ter firma reconhecida. A outra via poderá ser apresentada em cópia simples e servirá como recibo de entrega da FCPJ; Nota 1: O reconhecimento de firma da assinatura no DBE é dispensado no caso de solicitação de órgão público, autarquia ou fundação pública. Nota 2: Caso o pedido de baixa seja indeferido, o procurador somente terá acesso aos motivos do NOVEMBRO - Nº 48/2010 indeferimento se houver sido nomeado por instrumento público (registrado em cartório). b) No caso de DBE assinado por procurador, cópia da procuração, autenticada ou acompanhada da original. Neste caso, a FCPJ deverá ser preenchida com o CPF do responsável; c) Original ou cópia autenticada do ato de extinção registrado no órgão competente; Nota: O ato de extinção registrado poderá ser substituído pela certidão emitida pela Junta Comercial comprovando o cancelamento de ofício do registro, nos termos do artigo 60 da Lei nº 8.934/1994. d) Cópia do recibo de entrega da declaração de encerramento, se for o caso Local da Solicitação da Baixa A solicitação será formalizada: a) pela remessa, por via postal, pela entrega direta ou por outro meio aprovado pela RFB, à unidade cadastradora de jurisdição do estabelecimento; ou b) pela entrega direta da documentação solicitada para a prática do ato no órgão de registro que celebrou convênio com a RFB, acompanhada do DBE ou do Protocolo de Transmissão Indeferimento do Pedido de Baixa Será indeferido o pedido de baixa de inscrição no CNPJ de entidade: a) com débito tributário em aberto, parcelado ou com exigibilidade suspensa; b) omissa quanto à entrega, em caso de obrigatoriedade, da: b.1) Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ); b.2) Declaração Anual do SIMPLES NACIONAL (DASN); b.3) Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica - Simples (DSPJ-Simples); b.4) Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica - Inativa (DSPJ-Inativa); b.5) Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF); b.6) Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na 304

6 NOVEMBRO - Nº 48/2010 IMPOSTO DE RENDA Fonte (DIRF); e b.7) Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR); c) na situação cadastral suspensa, nas hipóteses dos incisos IV e V do art. 38 da Instrução Normatva RFB nº 1.005/2010, ou inapta, na hipótese do inciso III do art. 39 da Instrução Normativa RFB nº 1.005/2010; d) sob procedimento fiscal, com processo administrativo que implique apuração de crédito tributário ou sob procedimento administrativo de exclusão do SIMPLES, regime tributário de que trata a Lei nº 9.317, de 1996, ou do SIMPLES NACIONAL em andamento na RFB ou em qualquer dos órgãos convenentes; e e) que não atenda às demais condições restritivas estabelecidas em convênio. Para as microempresas e empresas de pequeno porte, definidas pelo art. 3º da Lei Complementar nº 123, de 2006, optantes ou não pelo SIMPLES NACIONAL, sem movimento há mais de 3 (três) anos, não se aplica o disposto nas letras a, b, d e e acima. As microempresas e as empresas de pequeno porte terão suas solicitações de baixa analisadas no prazo de 60 (sessenta) dias, a partir do recebimento dos documentos pela RFB. Ultrapassado o prazo de 60 (sessenta dias) sem manifestação da RFB, efetivar-se-á a baixa das inscrições das microempresas e das empresas de pequeno porte. A baixa, na hipótese prevista no parágrafo anterior, não impede que, posteriormente, sejam lançados ou cobrados impostos, contribuições e respectivas penalidades, decorrentes da simples falta de recolhimento ou da prática, comprovada e apurada em processo administrativo ou judicial, de outras irregularidades praticadas pelos empresários, pelas microempresas, pelas empresas de pequeno porte ou por seus sócios ou administradores, reputando-se como solidariamente responsáveis os titulares, os sócios e os administradores do período de ocorrência dos respectivos fatos geradores Prazo A baixa de inscrição no CNPJ, de matriz ou de filial, deverá ser solicitada até o 5º dia útil do segundo mês subsequente ao da ocorrência dos seguintes eventos de extinção: a) encerramento da liquidação voluntária, judicial ou extrajudicial, ou conclusão do processo de falência; b) incorporação; c) fusão; d) cisão total; e) elevação de filial à condição de matriz, inclusive: e.1) transformação em matriz de órgãos regionais de Serviço Social Autônomo; e e.2) transformação em matriz de unidades regionais ou locais de órgãos públicos; f) transformação de órgãos locais de Serviço Social Autônomo em filial de órgão regional; e g) transformação de filial de um órgão em filial de outro órgão. Caso o evento de extinção venha a ocorrer em mês no qual não esteja disponibilizado o programa para entrega da DIPJ, DASN, DSPJ-Inativa ou DSPJ-Simples do respectivo ano-calendário, conforme o regime de tributação adotado, a baixa de inscrição de matriz no CNPJ deverá ser solicitada até o 5º dia útil do 2º mês subsequente ao da disponibilização do referido programa. Concedida a baixa da inscrição, a RFB disponibilizará em seu sítio na Internet, no endereço eletrônico a Certidão de Baixa de Inscrição no CNPJ. 4. TRATAMENTO FISCAL DOS LUCROS OU RESERVAS Lucros ou Reservas Não Capitalizados Pessoas Jurídicas Tributadas Com Base no Lucro Real Os lucros ou reservas não capitalizados (exceto a reserva de correção monetária do capital realizado), existentes na data da extinção da empresa, poderão ficar sujeitos à tributação, como lucros distribuídos ao titular ou aos sócios/acionistas, com observância das normas da Legislação vigente na época da sua formação. Vale lembrar que os lucros apurados a partir de estão isentos de imposto na distribuição (Art. 10 da Lei nº 9.249/1995). Nota: Sobre a tributação dos lucros e dividendos distribuídos, vide Bol. INFORMARE nº 16/2008, deste caderno Pessoas Jurídicas Tributadas Com Base no Lucro Presumido ou Arbitrado Os valores pagos, a partir de , aos sócios/ 303

7 IMPOSTO DE RENDA acionistas ou ao titular de empresa tributada com base no lucro presumido ou arbitrado, a título de lucros ou dividendos, ficam isentos do Imposto de Renda, independentemente de apuração contábil, até o valor da base de cálculo (lucro presumido ou arbitrado) deduzido do IRPJ, da Contribuição Social Sobre o Lucro, do PIS e da COFINS devidos desde que a distribuição ocorra após o encerramento do período de apuração (Art. 10 da Lei nº 9.249/1995, art. 48 da Instrução Normativa SRF nº 93/1997 e Ato Declaratório Normativo COSIT nº 04/ 1996). Se a empresa mantiver a escrituração contábil de acordo com a Legislação Comercial e apurar lucro líquido em valor superior ao da base de cálculo do IRPJ diminuído do imposto e contribuições devidos, a totalidade do lucro líquido apurado contabilmente poderá ser distribuída com isenção do Imposto de Renda Pessoas Jurídicas Optantes Pelo SIMPLES NACIONAL Consideram-se isentos do Imposto de Renda na Fonte e na declaração de ajuste do beneficiário os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou sócio da ME ou EPP optante pelo SIMPLES NACIONAL, salvo os que corresponderem a pró-labore, aluguéis ou serviços prestados (Art. 14 da Lei Complementar nº 123/2006 e art. 6º da Resolução CGSN nº 04/2007). A isenção fica limitada ao valor resultante da aplicação dos percentuais de que trata o art. 15 da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipação de fonte, ou da receita bruta total anual, tratando-se de declaração de ajuste, subtraído do valor devido na forma do SIMPLES NACIONAL no período, relativo ao IRPJ (Resolução CGSN nº 14, de 23 de julho de 2007). O limite acima não se aplica na hipótese de a ME ou a EPP manter escrituração contábil e evidenciar lucro superior àquele limite Lucros ou Reservas Capitalizados Se a pessoa jurídica, dentro dos 5 (cinco) anos subsequentes à data da incorporação de lucros ou reservas, restituir capital social aos sócios, ou ao titular, mediante redução do capital social, ou em caso de liquidação, sob a forma de partilha do acervo líquido, o capital restituído considerar-se-á lucro ou dividendo distribuído, sujeito a tributação, se for o caso, nos termos da Legislação em vigor no ano da formação dos lucros ou reservas capitalizadas (Art. 658 do RIR/1999). 5. PAGAMENTO DE HAVERES DOS SÓCIOS MEDIANTE ENTREGA DE BENS Avaliação NOVEMBRO - Nº 48/2010 De acordo com o art. 22 da Lei nº 9.249/1995, os bens e os direitos da pessoa jurídica que forem entregues a titular, sócio ou acionista, a título de sua participação no capital, podem ser avaliados pelo valor contábil ou de mercado, observando-se que: a) no caso de sócio ou acionista pessoa jurídica, os bens e os direitos recebidos deverão ser registrados, contabilmente, pelo valor contábil ou de mercado, conforme tenham sido avaliados pela pessoa jurídica extinta; b) no caso de sócio ou acionista pessoa física, o valor a ser informado na declaração de bens do ano em que se efetivar a devolução dos bens será o valor contábil ou de mercado, conforme tenham sido avaliados pela pessoa jurídica extinta Tratamento da Mais Valia na Avaliação a Preço de Mercado Na Pessoa Jurídica Extinta Caso a entrega dos bens seja feita pelo valor de mercado, a diferença entre este e o valor contábil dos bens ou direitos entregues aos sócios ou acionistas será considerada ganho de capital da pessoa jurídica extinta. Dessa forma, esse ganho de capital deverá ser computado no resultado da pessoa jurídica tributada com base no lucro real ou na base de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro devidos pela pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido ou arbitrado (Art. 22, 1º, da Lei nº 9.249/1995) Na Pessoa Física/Jurídica Beneficiária No caso de sócio ou acionista pessoa física, a diferença entre o valor de mercado e o valor constante da declaração de bens não será tributável pelo Imposto de Renda (Art. 22, 4º, da Lei nº 9.249/1995). Tratando-se de sócio ou acionista pessoa jurídica, a diferença entre o valor de mercado e o valor contábil dos bens não será computada na base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica nem da Contribuição Social Sobre o Lucro. 6. TRATAMENTO NA FALÊNCIA OU LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL As pessoas jurídicas submetidas aos regimes de falência ou de liquidação extrajudicial permanecem na condição de contribuintes do Imposto de Renda e da Contribuição Social Sobre o Lucro, enquanto perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e o 302

8 NOVEMBRO - Nº 48/2010 pagamento do passivo, observando-se o seguinte (Art. 59 da Instrução Normativa SRF nº 93/1997): a) decretada a liquidação extrajudicial ou a falência, a pessoa jurídica continuará a cumprir suas obrigações principais e acessórias nos mesmos prazos previstos para as demais pessoas jurídicas, inclusive quanto à entrega da declaração anual de rendimentos; b) cabe ao liquidante ou síndico proceder à atualização cadastral da entidade no CNPJ, sem a obrigatoriedade de antecipar a entrega da declaração de rendimentos (Declaração de Encerramento de Atividades). cumulativamente ao lucro real e ao RTT. IMPOSTO DE RENDA No caso de não existir lançamento com base em métodos e critérios diferentes daqueles prescritos pela Legislação Tributária, baseada nos critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007, fica dispensada a elaboração do FCONT. Todas as normas sobre o prazo de entrega do FCONT e penalidades foram abordadas no Bol. INFORMARE nº 23/2010, deste caderno Fundamentos Legais: Os citados no texto. 7. RESPONSÁVEIS PELO IMPOSTO DEVIDO São responsáveis pelo imposto devido os sócios, com poderes de administração, da pessoa jurídica que deixar de funcionar sem proceder a liquidação, ou sem apresentar a declaração de rendimentos no encerramento da liquidação (Art. 207, V, do RIR/1999). 8. PESSOAS JURÍDICAS SUJEITAS AO RTT - EFEITOS TRIBUTÁRIOS As alterações introduzidas pela Lei nº , de 28 de dezembro de 2007, e pelos arts. 37 e 38 da Lei nº , de 2009, que modifiquem o critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na escrituração contábil, para apuração do lucro líquido do exercício definido no art. 191 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica sujeita ao RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de Observado o prazo de vigência do Regime Tributário de Transição, o RTT será obrigatório a partir do anocalendário 2010, inclusive para a apuração do Imposto sobre a Renda com base no lucro presumido ou arbitrado, da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL, da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS. Todas as normas sobre o Regime Tributário de Transição foram abordadas no Bol. INFORMARE nº 26/2010, deste caderno. 9. PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS À ELABORAÇÃO DO FCONT O Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT) para fins de registros auxiliares previstos no inciso II do 2º do art. 8º do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, é destinado obrigatória e exclusivamente às pessoas jurídicas sujeitas VARIAÇÕES MONETÁRIAS CAMBIAIS Tratamento Tributário Sumário 1. Introdução 2. Regime de Caixa 3. Regime de Competência Opção Pelo Regime de Competência a Partir do Ano- Calendário Alteração de Regime no Decorrer do Ano-Calendário - Possibilidade 4. Alteração do Critério de Reconhecimento Das Variações Monetárias de um Ano-Calendário Para Outro 5. Alteração do Critério de Reconhecimento Das Variações monetárias no Curso do Ano-Calendário 6. Empresas Optantes Pelo Lucro Presumido ou Arbitrado - Tratamento Tributário Das Variações Monetárias 1. INTRODUÇÃO Por intermédio do art. 30 da Medida Provisória nº , de 24 de agosto de 2001 (DOU de ) e regulamentado pela Instrução Normativa RFB nº 1.079, de 03 de novembro de 2010 (DOU de ), a partir de 1º de janeiro de 2000, o tratamento tributário das variações monetárias decorrentes de taxas cambiais não é igual às variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte decorrentes de índices ou coeficientes aplicáveis. Nos itens a seguir abordaremos sobre o tratamento tributário aplicável às variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte em função da taxa de câmbio. 2. REGIME DE CAIXA As variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, serão consideradas, para efeito de determinação da base 301

9 IMPOSTO DE RENDA de cálculo do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), bem como da determinação do lucro da exploração, quando da liquidação da correspondente operação, segundo o regime de caixa. 3. REGIME DE COMPETÊNCIA À opção da pessoa jurídica, as variações monetárias poderão ser consideradas na determinação da base de cálculo dos tributos referidos no item 2, segundo o regime de competência, observado o seguinte: a) a opção pelo regime de competência aplicar-se-á, de forma simultânea, a todo o ano-calendário e a todos os tributos referidos no item 2; b) a partir do ano-calendário 2011, o direito de optar pelo regime de competência somente poderá ser exercido no mês de janeiro ou no mês do início de atividades Opção Pelo Regime de Competência a Partir do Ano-Calendário 2011 A partir do ano-calendário 2011, a opção pelo regime de competência deverá ser comunicada à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) por intermédio da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) relativa ao mês de adoção do regime. Não será admitida DCTF retificadora fora do prazo de sua entrega, para a comunicação acima Alteração de Regime no Decorrer do Ano- Calendário - Possibilidade Adotada a opção pelo regime de competência, o direito de sua alteração para o regime de caixa, no decorrer do ano-calendário, é restrito aos casos em que ocorra elevada oscilação da taxa de câmbio comunicada mediante a edição de Portaria do Ministro de Estado da Fazenda. A alteração deverá ser informada à RFB por intermédio da DCTF relativa ao mês subsequente ao da publicação da Portaria Ministerial que comunicar a oscilação da taxa de câmbio. 4. ALTERAÇÃO DO CRITÉRIO DE RECONHECIMENTO DAS VARIAÇÕES MONETÁRIAS DE UM ANO- CALENDÁRIO PARA OUTRO Na hipótese de alteração do critério de reconhecimento das variações monetárias pelo regime de caixa para o critério de reconhecimento das variações monetárias pelo NOVEMBRO - Nº 48/2010 regime de competência, deverão ser computadas na base de cálculo do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o PIS/ PASEP e da COFINS, em 31 de dezembro do período de encerramento do ano precedente ao da opção, as variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações incorridas até essa data, inclusive as de períodos anteriores ainda não tributadas. Na hipótese de alteração do critério de reconhecimento das variações monetárias pelo regime de competência para o critério de reconhecimento das variações monetárias pelo regime de caixa, no período de apuração em que ocorrer a liquidação da operação, deverão ser computadas na base de cálculo do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o PIS/ PASEP e da COFINS as variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações relativas ao período de 1º de janeiro do ano-calendário da opção até a data da liquidação. 5. ALTERAÇÃO DO CRITÉRIO DE RECONHECIMENTO DAS VARIAÇÕES MONETÁRIAS NO CURSO DO ANO- CALENDÁRIO Na hipótese de alteração do critério de reconhecimento das variações monetárias pelo regime de competência para o critério de reconhecimento das variações monetárias pelo regime de caixa no decorrer do ano-calendário, prevista no subitem 3.2, no momento da liquidação da operação deverão ser computadas na base de cálculo do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS as variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações relativas ao período de 1º de janeiro do anocalendário da alteração da opção até a data da liquidação. Ocorrendo a alteração deverão ser retificadas as DCTF relativas aos meses anteriores do próprio ano-calendário. 6. EMPRESAS OPTANTES PELO LUCRO PRESUMIDO OU ARBITRADO - TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DAS VARIAÇÕES MONETÁRIAS As variações monetárias ativas dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio ou de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual, bem como os juros ativos, serão incluídos na base de cálculo das Contribuições ao PIS e à COFINS (Art. 9º da Lei nº 9.718/1998). Alertamos que a partir de 28 de maio de 2009, com a revogação do parágrafo 1º do art. 3º da Lei nº 9.718/1998 pelo art. 79, inc. XII, da Lei nº /2009, foi alterado o conceito de faturamento para fins de cálculo do PIS e da COFINS na modalidade cumulativa. Com a nova redação, entende-se como faturamento somente a receita bruta da pessoa jurídica. Fundamentos Legais: Os citados no texto. 300

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