GÊNEROS MIDIÁTICOS MULTIMODAIS: UMA DISCUSSÃO SOBRE LETRAMENTO VISUAL, ENSINO E PRÁTICAS SOCIAIS

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1 GÊNEROS MIDIÁTICOS MULTIMODAIS: UMA DISCUSSÃO SOBRE LETRAMENTO VISUAL, ENSINO E PRÁTICAS SOCIAIS Rodrigo ACOSTA PEREIRA (Universidade Federal de Santa Catarina) ABSTRACT: Contemporary researches in Applied Linguistics have emphazised the role of discourse genres in the language teaching and learning looking for comprehending the relationship among language, discourse and society. Upon this perspective, this paper aims to present the multimodal genre magazine cover as a resource to develop material to critical reading classes in Portuguese based on the critical Discourse Analysis (Fairclough, 1989; 1995). It also aims to analyze the genre based on the Systemic Functional Grammar (Halliday, 1994; Thompson, 1996) and The Grammar of Visual Design projected by Kress and van Leeuwen (1996) and using this brief analysis to project materials to critical reading classes. KEY-WORDS: Media Discourse Genre; Multimodality; Visual Literacy. 1. Introdução Pesquisas contemporâneas em Lingüística Aplicada (LA) têm enfatizado o papel dos gêneros do discurso no ensino/aprendizagem de línguas sob diferentes perspectivas teóricometodológicas (BONINI, 2005; CRISTÓVÃO E NASCIMENTO, 2004; 2005; KLEIMAN, 2006; MARCUSCHI, 2002; 2005; MEURER, 2005; MOTTA-ROTH, 2005; 2006; RODRIGUES, 2001; 2004; 2005; ROJO, 2005; SIGNORINI, 2006). Destaco 4 abordagens de estudo dos gêneros do discurso: (a) a socioretórica, cujos pressupostos teóricos e metodológicos estão ancorados nas pesquisas de Swales (1990), Bazerman (2005; 2006) e Miller (1984); (b) a interacionista sociodiscursiva cujos gêneros são investigados baseados em Scheneuwly e Dolz (2004); Bakhtin (2000); Bronckart (1999) e Vygostky (1998); (c) a sociodialógica cujos referenciais teóricos e metodológicos de investigação dos gêneros estão sob a perspectiva de Bakhtin (1981; 1989; 2000) e (d) a abordagem que proponho investigar nesse trabalho a sociossemiótica, cujos gêneros são estudados com base na Análise Crítica do Discurso (ACD) (Fairclough, 1989; 1992; 1995) e na Gramática Sistêmico-funcional (GSF) (HALLIDAY, 1994; THOMPSON, 1996). Analisar o gênero sob a perspectiva sistêmico-funcional é, primeiramente, entender três principais conceitos: (a) linguagem como prática social que medeia o discurso em diferentes contextos (situacionais e culturais), configurando uma representação social do mundo através desse sistema (HALLIDAY, 1994); (b) texto como uma unidade da linguagem em uso; uma unidade semântica (HALLIDAY & HASAN, 1989) e (c) contexto compreendendo que todo texto carrega consigo um contexto (EGGINS, 1994). Nessa dimensão, entende-se que a linguagem é uma forma de prática social, nas quais as formas discursivas e as estruturas sociais se influenciam mutuamente. Quanto à análise de textos sob o escopo da ACD, segundo Meurer (2005, p. 81), ao analisar textos criticamente não est[amos] interessados apenas nos textos em si, mas em questões sociais que incluem maneiras de representar a realidade, manifestação de identidades e relações de poder no mundo contemporâneo. Sob essa perspectiva teórica e metodológica de análise do discurso, objetivo (a) discutir aspectos relacionados aos Gêneros do Discurso sob a perspectiva da ACD e da GSF (b) explicar a inter-relação entre Gêneros, Contexto e Estruturação Social; (c) explanar sobre Práticas Sociais; (d) apresentar considerações lingüístico-aplicadas sobre o Ensino de Línguas com base em Gêneros Multimodais; (e) apresentar propostas de análise do gênero capa de 1708

2 revista como exemplificação para modelização e planejamento didáticos para o ensino de leitura crítica e (f) levantar considerações finais sobre o assunto. Serão utilizados aspectos conceituais e metodológicos baseados na Análise Crítica do Discurso (FAIRCLOUGH, 1989; 1992; 1995, MEURER, 2004a; 2004b; 2005, WODAK, 2001), na Gramática Sistêmico-funcional (HALLIDAY, 1994, THOMPSON, 1996) e na Gramática do Design Visual de Kress e van Leeweun (1996) e discussões de Callow (1994) e Unsworth (2001). 2. Gêneros do Discurso sob a Perspectiva da Análise Crítica do Discurso (ACD) Usamos a linguagem constantemente em diferentes contextos sociais de uso: ao interagir interpessoalmente, na organização de experiências, na socioconstrução de nossa identidade, e no desenvolvimento e reconstrução do conhecimento (FAIRCLOUGH, 1992; 1994) entre outras atividades diárias, nas quais a linguagem é o sistema mediador. Halliday (1989, p. 3-11) afirma, nesse sentido, que a linguagem é um dentre os sistemas por meio dos quais construímos sentidos, e esse sistema se organiza na forma de rede de escolhas léxico-gramaticais. Para o autor, combinações de escolhas codificam e realizam significados 1. Esses significados são negociados e produzidos no processo de interação social por pessoas que, como membros de grupos sociais, se engajam em eventos comunicativos por intermédio da linguagem. Assim, compreender os eventos comunicativos é poder relacioná-los aos seus contextos de produção e recepção. Entendemos que sob a perspectiva hallidayana, um texto pode ser considerado como linguagem realizando alguma tarefa em algum contexto 2 [...] (idem, p. 10) e o contexto em que esse texto se desenvolve pode ser concebido como a situação ou o ambiente que produz e é produto desse texto (idem, p 5). Com isso, para compreender as diversas atividades diárias, isto é, o uso da linguagem como mediação da interação em um grupo social, torna-se fundamental estudar os textos produzidos nos eventos comunicativos como também os contextos produção, recepção e circulação desses textos. Bazerman et. al (2005, p.19) afirma que, nessas atividades diárias, as pessoas criam novas realidades de significação, relações e conhecimentos [e fazem isso] por meio de textos. De acordo com o autor, esses textos são produzidos numa seqüência de eventos que, por sua vez, são compostos por fatos sociais cuja principal característica é se apresentarem estruturados, tipificados na forma de gêneros e sua relação de constituição mútua com as práticas sociais. Nessa perspectiva, podemos entender que, as práticas sociais moldam o uso da linguagem em determinados eventos comunicativos tipificados, os quais denominamos de gênero. È a partir disso que Marcuschi (2002; 2005) enfatiza o papel da prática social na produção da linguagem na forma de gêneros, já que para o autor, os gêneros servem para obter e estabilizar as atividades humanas (2002, p.17). Sob a perspectiva da ACD, segundo Meurer (2005, p ), o termo gênero é usado por Fairclough para designar um conjunto de convenções relativamente estável que é associado com, e parcialmente realiza, um tipo de atividade socialmente aprovado [...]. [...] um gênero implica não somente um tipo particular de texto, mas também processos particulares de produção, distribuição e consumo de textos. Cada gênero, portanto, ocorre em determinado contexto e envolve diferentes agentes que o produzem e consomem. 1 Tradução do autor. 2 Tradução do autor. 1709

3 Além disso, a ACD concebe linguagem como prática social e considera fundamental o contexto de uso da linguagem. Segundo Wodak (2001, p. 2), a ACD preocupa-se fundamentalmente com a análise da opacidade, assim como das relações estruturais transparentes de dominação, discriminação, poder e controle manifestadas pela linguagem. 3 Meurer (2005, p. 82) postula que a ACD se dedica a investigar as conexões do uso de formas discursivas com a produção, a manutenção e mudança de relações de poder. Dessa forma, os gêneros sob a ótica da ACD são considerados a partir da teorização e descrição dos diferentes processos e estruturas sociais que estão pressupostos na produção, circulação e consumo dos textos. Wodak (2001, p. 3) discute que, a ACD tenta evitar posicionar-se a partir de uma relação simples entre textos e o social. [Entende-se que] cada discurso é historicamente produzido e interpretado, isto é, situado no tempo e no espaço e que estruturas de dominação são legitimadas por ideologias de grupos do poder, e uma abordagem complexa proposta pela ACD torna possível analisar pressões e possibilidades de resistência de relações assimétricas de poder que se apresentam nas convenções sociais. 4 Entendemos, portanto, que estudar os gêneros do discurso sob o escopo da ACD é buscar compreender a relação bidirecional entre discurso e estruturação social, enfatizando a linguagem enquanto prática social de significação que (a) estrutura experiências diárias; (b) (re)constrói relações interpessoais e (c) se manifesta na forma de textos sócio-situados. Sob essa perspectiva, a ACD se propõe analisar o discurso criticamente sob três aspectos dimensionais (1) Práticas Sociais, buscando explicar que ideologias e hegemonias estão implícitas ou explícitas no discurso; (2) Práticas Discursivas, procurando interpretar aspectos dialógicos do discurso (intertextualidade e interdiscursividade) e práticas de produção, distribuição e consumo dos textos e (3) Texto, objetivando descrever as diversas escolhas léxico-gramaticais do evento comunicativo. Segundo Meurer (2005, p. 95), a ACD se diferencia de outras abordagens do discurso que enfatizam ou [somente] a descrição (como a Lingüística Textual e algumas abordagens a gêneros) ou a explicação (como os trabalhos de Foucault). Outra questão importante para a análise de gêneros a partir da ACD é entender a relação entre gêneros e contexto, compreendendo que, diferentes discursos e estruturas sociais conjuntamente determinam as regras de formação do discurso, isto é, o que deve ou pode ser dito. Por meio do discurso, os indivíduos constroem, criam e recriam realidades, sofrendo as coerções da realidade circundante da qual se inserem (MEURER, 2000). As diferentes escolhas léxico-gramaticais que os indivíduos se utilizam em suas diversas atividades mediadas pela linguagem, sofrem determinadas e específicas regulamentações de formação, oriundas de regras e recursos que constituem a estrutura social, determinando como as pessoas agem, se comunicam ou se comportam. Com isso, objetivo explicar como diferentes discursos e estruturas sociais conjuntamente determinam o que pode ou deve ser dito e como essas escolhas (léxicogramaticais e/ou visuais) emanam de valores, crenças e visões de mundo de indivíduos que, por sua vez, se inserem de diferentes formas em relações sociais. 3 Tradução do Autor. 4 Tradução do Autor. 1710

4 3. Gêneros do Discurso, Contexto e Estruturação Social A linguagem em uso segue determinadas legitimações, isto é, as ações sociais mediadas pela linguagem nas diversas práticas sociais são regulamentadas por diferentes estruturas da organização espacial da sociedade. Entender linguagem enquanto prática social passa ser compreender a relação bidirecional existente entre linguagem e estruturas sociais. Segundo Giddens (1984, p. 14), estrutura refere-se às propriedades de estruturação que permitem a delimitação de tempo-espaço em sistemas sociais, às propriedades que possibilitam a existência de práticas sociais discernivelmente semelhantes por dimensões variáveis de tempo e de espaço e lhes emprestam uma forma sistêmica. Estrutura é uma ordem virtual de relações transformadoras, isto é, os sistemas sociais como práticas sociais reproduzidas, não têm estruturas, mas antes exibem propriedades estruturais, e que a estrutura só existe como presença espaço-temporal [...]. Giddens (1984; 2002) afirma que as estruturas sociais são constituídas e existem como resultado do uso de que as pessoas fazem de regras e recursos. Com base em Giddens (1984), podemos entender que regras são normas, as convenções e os significados através dos quais as pessoas se orientam ao compreender ou desempenhar ações sociais. Os recursos são as posses e as capacidades que as pessoas têm que lhes permitem exercer controle sobre o meio ambiente e sobre os outros indivíduos. As regras e recursos 5 formam as estruturas porque se repetem no tempo e no espaço e criam esquemas de expectativas dentro dos quais as pessoas agem e se comportam ou utilizam a linguagem, formas tipificadas de uso social da linguagem. Giddens (1984) postula que as regras se subdividem em elementos normativos e códigos de significação e os recursos em autoritativos e alocativos que, por sua vez, respectivamente, constituem as estruturas de legitimação, significação e de dominação. Meurer (2000, p. 157) propõe que, tipicamente, as estruturas de significação e legitimação são realizadas através de textos específicos que, por sua vez, refletem e reproduzem diferentes discursos. Poderíamos assim representar a relação dialógica entre regras e recursos na estruturação social: Elementos Normativos Regras Códigos de Significação Estrutura Social Alocativos Recursos Autoritativos Condutas Sociais Estruturas de Legitimação Significado Social Estruturas de Significação Posses Materiais Coordenação de Atividades Humanas Estruturas de Dominação Instituições Legais Discurso Hegemonias Políticas, Econômicas, Intelectuais. Tabela 1. Relação Dialógica entre Estrutura Social e Aspectos da Vida Social com base em Giddens (1984) e Meurer (2004b) 5 Segundo Meurer (2004b, p. 90), as regras e recursos constituem o meio pelo qual nossas práticas sociais surgem. Em outras palavras, os indivíduos agem no mundo por meio de textos ou fazem uso deles recriando estruturas sociais específicas. 1711

5 O autor ainda retoma que a sociedade em si constitui uma estrutura e os eventos sociais incluindo os gêneros constituem estruturas menores que tomam forma, são reproduzidas e/ou vão mudando paulatinamente, dentro da estrutura social. A linguagem é uma forma de prática social, as formas discursivas e estruturas sociais se influenciam mutuamente (FAIRCLOUGH, 1992; 1994a). Dessa forma, podemos dizer que os diferentes gêneros do discurso são orientados por diferentes regras e recursos que constituem seu sentido. Segundo Giddens (1984, p ), ao analisar a estruturação de sistemas sociais significa estudar os modos como tais sistemas, fundamentado nas atividades de atores localizados que se apóiam em regras e recursos na diversidade de contextos de ação, são produzidos e reproduzidos em interação [...]. De acordo com a teoria da estruturação, o momento de produção da ação é também um momento de reprodução nos contextos de desempenho cotidiano da vida social, mesmo durante as mais violentas convulsões ou as mais radicais formas de mudança social. [...] Ao reproduzirem as propriedades estruturais, para repetir uma frase usada anteriormente, os agentes também reproduzem as condições que tornaram possível essa ação. A estrutura não tem existência independente do conhecimento que os agentes possuem a respeito do que fazem em sua atividade cotidiana. A proposta de Giddens (1984, p. 23) distingue, dessa forma, três dimensões estruturais dos sistemas sociais de interação que podem ser assim representados: Estrutura Significação Dominação Legitimação Interação Comunicação Poder Sanção Tabela 1. Relação entre Estrutura e Interação das Ações Sociais Cotidianas. Outra questão fundamental para compreensão da relação entre discurso e estruturação social é a discussão sobre contexto imediato e cultural. Eggins (1994) procura compreender, na relação entre gênero e contexto, o como as pessoas usam a linguagem e como essa linguagem é estruturada para o uso 6 (idem, p. 25). Em outras palavras, é buscar entender como a linguagem em uso atinge determinados objetivos sócio-construídos em determinadas interações interpessoais nos determinados e específicos contextos. Gêneros, assim, podem ser definidos como atividades construídas e reconhecidas socialmente. Eggins (1994, p. 26, citando MARTIN, 1984, p. 25) afirma que, os gêneros são atividades definidas por estágios, objetivos e propósitos nos quais os interactantes se envolvem e se engajam como membros de [uma determinada] cultura 7. Por outro lado e em interdependência ao contexto cultural, os gêneros se definem a partir de seu contexto imediato ou situacional de mediação. Segundo a autora, o contexto situacional ou imediato se define a partir de três variantes: (a) o campo, (b) a relação e (c) o modo. 8 As três variáveis do contexto situacional constituem o registro 9 do gênero. Dessa forma, podemos entender que, a forma como nos comunicamos está intimamente relacionada com a representação social que fazemos da realidade e as funções que a linguagem desempenha nessas representações. Com isso, as três variantes do registro estão intimamente relacionadas com as três metafunções apresentadas por Halliday (1994). Eggins (1994, p ) discute a inter-relação entre variáveis do registro e metafunções, que poderia ser assim esquematizado: 6 Tradução do autor. 7 Tradução do autor. 8 Em inglês, field, tenor e mode respectivamente. 9 Em inglês register. 1712

6 Variável Metafunção Significação Campo Ideacional A representação da ação social mediada pela linguagem enquanto prática social. A realização de significações experienciais. Relação Interpessoal A determinação dos participantes envolvidos da interação mediada pela linguagem enquanto prática social. A realização de significações intersociais. Modo Textual O reconhecimento da organização coesiva e coerente da mensagem lingüístico-textual mediada pela linguagem enquanto prática social. A realização de significações textuais. Tabela 2. A Inter-relação entre Variáveis do Contexto Situacional e Metafunções da Linguagem com base em Eggins (1994). 4. Práticas Sociais As práticas sociais moldam o uso da linguagem em determinados eventos comunicativos tipificados, os quais denominamos gêneros. É a partir disso que Marcuschi (2002; 2005) enfatiza o papel da prática social na produção da linguagem na forma de gêneros, já que para o autor, os gêneros servem para ordenar, e estabilizar as atividades humanas (p.17). Entendo que todo gênero insere-se em uma determinada prática social, que por sua vez, determina seus propósitos e funcionamento a partir da linguagem, havendo uma relação recíproca de constituição entre práticas sociais e linguagem. A esse respeito Marcuschi (2002, p.19) afirma que, precisamos [...] trabalhar com a linguagem em funcionamento com critérios dinâmicos de natureza ao mesmo tempo social e lingüística [...] não podemos tomálos como peças que sobrepõem às estruturas sociais. Outro aspecto importante a ser retomado acerca da discussão sobre práticas sociais e linguagem nos estudos de gêneros é o fato do gênero realizar-se em textos, isto é, ações sociais. Faraco (2003, p.112 citado em MARCUSCHI, 2002, p.23) retomando Bakhtin ressalta a importância das práticas sociais, afirmando que na perspectiva bakhtiniana, os gêneros do discurso e atividades sociais são mutuamente constituídas. Meurer (2005, p. 92) pontua que, ao mesmo tempo em que uma prática social pode repetir ou reforçar práticas anteriores, pode também questionar, desafiar e mudar práticas anteriores. Para o autor, práticas sociais são o que as pessoas de fato fazem, isto é, as atividades que se engajam, assim como o modo como conduzem suas vidas na sociedade [...] 10 (MEURER, 2004b, p. 88). Em suma, entendo que atentar para a importância das práticas sociais na realização da linguagem contribui para compreendermos as próprias funções sociais, dinamicidade e as relações humanas envolvidas nessa realização. E entendermos que todo gênero é estruturador da cultura, e para entendê-lo, devemos perceber que a cultura envolve práticas sociais localizadas que são, por sua vez, mediadas pela linguagem. Práticas sociais são vistas como reflexo da realidade; a prática social possui uma relação ativa com o real, muda a realidade, isto é, há uma dialética social, pois as estruturas sociais não só realizam as práticas sociais e discursivas, como também são produto delas. 10 Tradução do Autor. 1713

7 5. Gêneros no Ensino/Aprendizagem da Linguagem Usamos a linguagem constantemente em diferentes práticas socais: estabelecendo relações sociais, organizando e estruturando experiências, (re)construindo identidades, desenvolvendo conhecimento (ver FAIRCLOUGH, 1992; 1995). Para Bazerman et. al (2005, p. 19), nessas atividades diárias, as pessoas criam novas realidades de significação, relações e conhecimentos,[e fazem isso] por meio de textos. De acordo com o autor, esses textos são produzidos numa seqüência de eventos que, por sua vez, são compostos por fatos sociais cuja principal característica é apresentarem-se estruturados, tipificados na forma de gêneros. Relacionado à pedagogia das línguas, percebemos que, por muito tempo, as aulas de línguas estavam condicionadas a meras exposições ou simples manipulações de regras, normas, esquemas gramaticais, que não só ocultavam o valor social da linguagem, como também apostavam em métodos compensatórios e desestimulantes de ensino. Atividades descontextualizadas aliadas a discursos convencionais. Entretanto, pesquisas recentes têm contemplado práticas socioculturais no ensino de línguas: reflexividade de professores, identidade de alunos e professores, classe social, gênero, raças e etnias passaram a ser fundamentos essenciais na atividade de ensinar e aprender (por exemplo, os PCN). Nessa perspectiva, um programa de disciplina que privilegie o uso de gêneros do discurso, destina-se não apenas a entender linguagem como uma prática social como também proporcionar um espaço de investigação científica que considere o exercício docente um processo no qual conceitos como linguagem, discurso, gênero e sociedade tornam-se a base para o trabalho. Entendo que um programa sob a perspectiva discursiva dos gêneros vem a oportunizar uma discussão relevante entre linguagem e comunicação social, visto que a comunicabilidade é uma característica fundamental da língua. Nesse contexto, compreender os eventos comunicativos, é saber relacionar as diferentes atividades humanas sociais (cuja característica é apresentarem-se tipificadas) com os diversos gêneros que compreendem essas atividades. Vejo que se utilizar de gêneros como um instrumento de compreensão das diversas atividades humanas na prática pedagógica fortalece não apenas a identificação e entendimento dos diversos papéis e posições sociais das quais nos encaixamos (por exemplo professor-aluno) como também das diferentes relações das quais participamos. Entendo que nossa identidade se constrói pelo discurso, espaço no qual os diferentes gêneros moldam [nossas] intenções, motivos, expectativas, atenção, percepção, afeto [...] aumentando nossa própria consciência da vida (Bazerman, 2005, p. 102,103). Em síntese retomo a importância da compreensão da linguagem e da sua relação com o social no ensino de línguas, contribuindo para uma prática relevante e que esteja de acordo com os princípios de um ensino comunicativo. Proporcionar espaços de discussão sobre a prática lingüística é entender que interagimos pela linguagem nos constituindo, constituindo o outro e à nossa vida social, questões estas que um programa de ensino/aprendizagem discursivo e sob o escopo dos gêneros do discurso objetiva considerar. A seguir proponho uma análise do gênero capa de revista da mídia do jornalismo magazine com o objetivo de apresentar subsídios para uma modelização e planejamento didáticos que privilegie a perspectiva discursiva dos gêneros. 6. Análise Modelização Didática no Gênero Midiático Capa de Revista A modelização pode ser considerada como uma análise prévia do gênero como subsidio para o planejamento e desenvolvimento de atividades como base no gênero escolhido. Segundo Rojo (2001, p ), 1714

8 claramente, a elaboração de projetos educativos de escola dentre outros aspectos, mas de maneira central a capacidade de eleger metas e objetivos e de organizar ações para atingi-los, acompanhando sua consecução e reorganizando-as na medida do necessário. Isto é, envolve, centralmente, a capacidade de planejar. No caso do planejamento educacional, esse ainda exige a capacidade de definir, selecionar e organizar conteúdos que deverão ser tematizados por meio de ações didáticas distribuídas no tempo e no espaço escolar. Para tal, quase sempre a modelização didática é necessária. Dessa forma, o planejamento de atividade requer uma organização de objetivos a serem alcançados com a escolha de um determinado gênero. Sua análise prévia auxilia o professor na determinação das regularidades lingüístico-discursivas que podem ser investigadas e estudadas com o gênero escolhido. Abaixo apresento as capa de revista escolhidas para análises. Sugestão I Capa 1 Capa 2 Capa 3 20/8/ /7/ /5/2006 Apresento algumas considerações acerca da análise sistêmico-funcional das imagens que compõem o gênero capa de revista. O objetivo é discutir considerações sociossemióticas das imagens que compõem as capas de revista com base em Kress e van Leeuwen (1996), Callow (1999) e Unsworth (2001). 1715

9 Metafunção Ideacional - Natureza dos Eventos Representados pela Imagem. Capa 1 Capa 2 Capa 3 Participantes - Ícones, figuras, lugares, objetos e pessoas que aparecem nas imagens. Presidente Luis Inácio Lula da Silva. Objetivou-se destacar Lula como temática central da capa. Dessa forma, Lula apresenta-se como participante central do gênero. Presidente Luis Inácio Lula da Silva; cédulas de dólares; uma pessoa. Objetivou-se apresentar o presidente como tópico central da capa. Presidente Luis Inácio Lula da Silva; uma sola de sapatos. O presidente é o ícone central da capa. É o destaque. Processos - Vetores da imagem, linha dos olhos, posição do corpo, ferramentas em ação. Circunstâncias - Localidade, ambiente, meios, acompanhamentos; participantes que poderiam ser retirados sem afetar a construção de significado das imagens. Os olhos de Lula estão direcionados diretamente ao público leitor. Construção de uma representação conceitual 11, pois está presente apenas um participante e não há vetores. Esta construção causa um efeito de atenção entre participante e leitor, busca-se a aproximação entre o participante e o público. Apresentação de aspectos do fundo da capa, gravata, camisa. Aspectos secundários das informações contidas na capa. Tabela 3 A Metafunção Ideacional nas Imagens. Os olhos de Lula não se direcionam ao público leitor. É uma construção conceitual. Apresenta-se apenas um participante. Esta construção provoca uma significação de impessoalidade. Apresentação de aspectos do fundo da capa, gravata, camisa. São aspectos pouco relevantes apresentados na capa. Lula está de costas. É uma construção conceitual. Apresenta-se apenas um participante. A imagem provoca indiferença. Apresentação de aspectos do fundo da capa, gravata, camisa. Aspecto secundário das informações da capa. 11 Há as construções narrativas que servem para construir e apresentar no discurso não-verbal as ações ou eventos. Sua configuração se dá por meio de vetores. Por outro lado, há as construções conceituais que servem para apresentar estados, estruturas, classes, qualidades e significados. 1716

10 Metafunção Interpessoal - Natureza das Relações Sociointeracionais construída pela Imagem. Interação e Contato - Capa 1 Capa 2 Capa 3 Relação pessoal com o leitor. Relação impessoal com o leitor. Construção de indiferença e abandono. Contato Interacional relaciona-se com a construção visual de participantes com olhar direto ou não aos espectadores. Em outras palavras, o sistema de contado é configurado em discurso visual por meio do olhar do participante principal (em movimento direto ou indireto). Distância Social Os vetores estão em direção reta ao leitor. Procura-se construir um convite sintético para com o leitor, incitando-o a participar da interação com o participante (Lula). A personificação sintética se constrói pelos vetores retos à procura por atenção do leitor. Chama-se demanda, a construção pessoal. Íntimo = Aproximado (close up) Não há um movimento de vetores entre o Lula e os leitores em ângulo reto. O que pode construir uma significação de indiferença, afastamento com os leitores. Chamase oferta a construção impessoal. Íntimo = Aproximado (close up) Impessoal = Afastado (long shot) Atitude Plano Frontal = Envolvimento Poder Ângulo dos olhos = Igualdade Plano Oblíquo = Não envolvimento Ângulo dos olhos = Igualdade Costas - Abandono Ângulo Alto = Poder do Espectador Tabela 4 A Metafunção Interpessoal nas Imagens 1717

11 Metafunção Textual - Significações construídas pela Imagem Valor da informação: o lugar dos elementos está de acordo com seu valor funcional ligado às várias zonas do layout do texto visual. Capa 1 Capa 2 Capa 3 Esquerda = Novo = Discurso citado em caixa alta; Direita =Velho/conhecido = O Presidente Lula. Esquerda = Novo = Pergunta Retórica em caixa alta. Direita =Velho/conhecido = Presidente Lula Esquerda = Novo = Presidente Lula levando um chute. Direita =Velho/conhecido = Pergunta Retórica. O sistema de informação está de acordo com a posição dos participantes representados nas diferentes áreas da imagem. Esquerda = Novo Direita =Velho/conhecido Topo = Ideal Embaixo = Real Centro = Principal Margens = Dependente Topo = Ideal = VEJA Embaixo = Real = Informações secundárias. Centro = Principal = Lula Margens = Dependente = Informações relacionadas ao Lula. Topo = Ideal = VEJA Embaixo = Real = Informações secundárias. Centro = Principal = Lula Margens = Dependente = Informações relativas. Topo = Ideal = VEJA Embaixo = Real = Informações secundárias. Centro = Principal = Lula Margens = Dependente = Informações relativa Tabela 5 - A Metafunção Textual nas Imagens. Cabe ressaltar que uma análise completa dos gêneros sob o escopo da ACD e da GSF requer, em adição, uma análise da linguagem verbal do gênero. Porém, nesse trabalho dedico as discussões apenas à construção visual do gênero capa de revista. O ensino de línguas no Brasil ainda tem desconsiderado aspectos imagéticos como recursos a serem explorados na sala de aula. Deveríamos reconhecer a importância da multimodalidade ao nosso redor e o quanto às imagens constroem significados sociais. As tabelas acima apresentam resumidamente algumas das várias considerações que podem ser identificadas na construção das imagens com base na Gramática do Design Visual de Kress e van Leeuwen (1996). O que se pretende, nessas breves identificações analíticas, é uma demonstração/sugestão de como uma análise prévia dos gêneros escolhidos para se trabalhar leitura crítica na sala de aula pode contribuir para uma exploração do texto que correlacione o lingüístico-discursivo e o social. Dessa forma, poderemos discutir como o texto materializa a realidade social e como, por meio de recursos discursivos, reproduz ou (re)constrói determinados pontos de vista e ideologias. É claro que se torna fundamental a reflexão de professores sobre o uso de gêneros do discurso na escola. É preciso conhecer aspectos teórico-metodológicos relativos aos gêneros do discurso para que não se reduza a uma abordagem ascendente ou descende de leitura. O importante na análise prévia do gênero é perceber que o ensino de línguas com base em gêneros do discurso não prevê a anulação do ensino de gramática, pelo contrário, procura conciliar por meio da gramática forma e função, ou seja, identificar e compreender como recursos léxicogramaticais estão a serviço dos diversos objetivos intencionais dos interlocutores. 1718

12 O que se objetiva é uma preocupação com a metaconsciência sobre o papel de sujeitos agentes e críticos na sociedade. Dessa forma, para professores e professores em formação torna-se essencial propiciar espaços de investigação que considere o contexto sociocultural e a atividade de ensinar e aprender a partir das experiências sociais de alunos. 8. Considerações Finais Diferentes perspectivas teórico-metodológicas e aplicadas estão sendo desenvolvidas em pesquisas sobre análise de gêneros no Brasil e no exterior. Contudo, todas privilegiam o papel do social em relação bidirecional com a linguagem enquanto discurso. Dessa forma, atentar para a inter-relação lingüístico-social, é compreender como a linguagem se apresenta enquanto prática social de mediação. Esse trabalho procurou mostrar como é possível explorar a multimodalidade na sala de aula aliada a questões de cunho social e discursivo. Buscou-se, em adição, discutir como se dá a socioconstrução do contexto de uso da linguagem, assim como essa linguagem está em relação dialógica de mútua constituição com a estruturação social. Em síntese, apresentaramse considerações metodológicas e aplicadas do ensino de leitura crítica com base em gêneros da mídia do jornalismo de revista com o intuito de não apenas explorar o verbal, mas a multimodalidade presente no uso diário da linguagem. Referências BAKHTIN, M. (Voloshinov). Marxismo e Filosofia da Linguagem: Problemas Fundamentais do Método Sociológico na Ciência da Linguagem. São Paulo: Hucitec, coproblems of Dostoevsky s Poetics. Edited and Translated by Caryl Emerson. Minnesota: UMP, Os Gêneros do Discurso. In: BAKHTIN, M. A Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, p BAZERMAN, C; A. P. DIONÍSIO; J. C. HOFFNAGEL. (Orgs.). Gêneros Textuais, Tipificação e Interação. São Paulo: Cortez, Gêneros, Agência e Escrita. São Paulo: Cortez, BONINI, A. A Noção de Seqüência Textual e Gêneros Textuais: Questões Teóricas e Aplicadas. In: MEURER, J. L; BONINI, A. & MOTTA-ROTH, D. Gêneros Teorias, Métodos e Debates. São Paulo: Parábola, p BRONCKART, J. P. Atividade de Linguagem, textos e Discursos: Por um Interacionismo Sócio-discursivo. Trad.: Machado, A. R. São Paulo: EDUC, CALLOW, J. Reading the Visual: an Introduction. In: CALLOW, J. (Ed.). Image Matters: Visual Texts in the Classroom. Newtown, NSW: Primary English Teaching Association (PETA), 1999, p CRISTÓVÃO, V. L. L; NASCIMENTO, E. L. (Orgs.). Gêneros textuais: teoria e prática. Londrina: Moriá, Gêneros textuais: teoria e prática II. Palmas e União da Vitória, PR: Kaygangue, EGGINS, S. An Introduction to Systemic Functional Linguistics. London. Printer, FAIRCLOUGH, N. Language and Power. London: longman, Discourse and Social Change. Cambridge: Polity Press, Media Discourse. London: Longman, FARACO, C.A. Linguagem e Diálogo: As Idéias Lingüísticas do Círculo de Bakhtin. Curitiba: Criar

13 GIDDENS, A. A Constituição da Sociedade. Cambridge: Polity Press, HALLIDAY, M.A.K. An Introduction to Functional Grammar. London: Edward Arnold & HASAN, R. Language, context and text: aspects of language in a social semiotic perspective. Oxford: Oxford University Press, KLEIMAN, A. B. Leitura e Prática Social no Desenvolvimento de Competências no Ensino Médio. In: BUZEN, C. & MENDONÇA, M. (orgs.) Português no Ensino Médio e Formação do Professor. São Paulo: Parábola, p KRESS, G. & van LEEUWEN, T. Reading Images: The Grammar of Visual Design. London: Routledge, MARCUSCHI, L. A. Gêneros Textuais: Definição e Funcionalidade. In: DIONÍSIO, A. P; MACHADO, A. R. & BEZERRA, M. A. (Orgs.) Gêneros Textuais e Ensino. Rio de Janeiro: Lucerna. 2002, p Gêneros Textuais: Configuração, Dinamicidade e Circulação. In: A. M. KARWOSKI; B. GAYDECZKA; K. S. BRITO. (Orgs.) Gêneros Textuais: Reflexões e Ensino. Palmas e União da Vitória, PR: Kaygangue p MEURER, J.L. O Conhecimento de Gêneros Textuais e a Formação do profissional da Linguagem. In: FORTKAMP, M.B.; TOMICH, L.M.B. (orgs.) Aspectos da Lingüística Aplicada. Florianópolis: Editora Insular, pp Ampliando a Noção de Contexto na Lingüística Sistêmico-Funcional e na Análise Crítica do Discurso. Linguagem em (Dis)curso 4. pp , 2004a.. Role Prescriptions, social practices, and social structures: A Sociological basis for the contextualisation of analysis in SFG and CDA. In: YOUNG, L.; HARRISON, C. (Eds.). Systemic Functional Linguistics and Critical Discourse Analysis. Studies in Social Change. London/New York: Continuum. 2004b. p Gêneros Textuais na Análise Crítica de Fairclough. In: MEURER, J.L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (orgs.). Gêneros: teorias, métodos e debates. São Paulo: Parábola Editorial, MILLER, C. Genre as a Social Action. In: FREEDMAN, A; MEDWAY, P. (orgs.) Genre and the New Rhetoric. London: Taylor & Francis p MOTTA-ROTH, D. Questões de Metodologia em Análise de Gêneros. In: KARWOSKI, A. M; GAYDECZKA, B; BRITO, K. S. Gêneros Textuais Reflexões e Ensino. Palmas e União da Vitória, PR: Kaygangue, p O Ensino de Produção Textual com base em Atividades Sociais e Gêneros Textuais. Revista Linguagem em (Dis)curso, Florianópolis, volume 6, número 3, set./dez RODRIGUES. R. H. A Constituição e Funcionamento do Gênero Jornalístico Artigo: Cronotopos e Dialogismo. Tese (Doutorado em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem LAEL PUCSP). São Paulo: PUCSP, Análise de Gêneros do Discurso na Teoria Bakhtiniana: Algumas Questões Teóricas e Metodológicas. Revista Linguagem em Dis(curso). V. 4, nº 2, jan. jun Os Gêneros do Discurso na Perspectiva Dialógica da Linguagem: A Abordagem de Bakhtin. In: MEURER, J. L; BONINI, A. & MOTTA-ROTH, D. Gêneros Teorias, Métodos e Debates. São Paulo: Parábola, p ROJO, R. Modelização Didática e Planejamento: Duas Práticas Esquecidas pelo Professor? In: KLEIMAN, A. B. (org.). A Formação do Professor - Perspectivas em Lingüística Aplicada. Mercado de Letras p

14 Gêneros do Discurso e Gêneros Textuais: Questões Teóricas e Aplicadas. IN: MEURER, J.L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (orgs.). Gêneros: teorias, métodos e debates. São Paulo: Parábola Editorial SCHNEUWLY, B. Gêneros Orais e Escritos na Escola. Campinas: mercado das Letras, SIGNORINI, I. (org.) Gêneros Catalisadores Letramento e Formação do Professor. São Paulo: Parábola, SWALES, J. M. Genre Analysis: English in Academic and Research Settings. Cambridge: CUP THOMPSON, G. Introducing Functional Grammar. London: Edward Arnold, UNSWORTH, L. Describing visual literacies. In: UNSWORTH, L. (Org.). Teaching Multiliteracies across the Curriculum: Changing Contexts of Text and Image in Classroom Practice. Buckingham, Philadelphia: Open University Press, 2001, p VYGOSTKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 2 ed. Trad. De Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1998 [1934]. WODAK, R. Do que se trata a ACD um resumo de sua história, conceitos importantes e seus desenvolvimentos. Revista Linguagem em (Dis)curso. V.4, nº especial de

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