FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA MICROEMPRESA DO RAMO ALIMENTÍCIO DE NOVA PÁDUA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA MICROEMPRESA DO RAMO ALIMENTÍCIO DE NOVA PÁDUA"

Transcrição

1 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA MICROEMPRESA DO RAMO ALIMENTÍCIO DE NOVA PÁDUA Ariela Mathias Osigana 1 Cláudia Palaoro Cândido 1 Daiana de Oliveira Pauletti 1 Jéssica Zanqui Alves 1 Gisele Carina Pistore 2 Resumo: Este estudo aborda a importância do levantamento das informações para que ocorra a formação correta do preço de venda em uma microempresa do ramo alimentício de Nova Pádua. Desse modo, seu objetivo é analisar e identificar os custos para a confecção do produto, as vantagens e desvantagens para a implantação da estrutura do preço de venda e propor a implantação do sistema de custos para a microempresa. Nesse sentido, a discussão teórica foi elaborada a partir de pesquisas bibliográficas, que buscou analisar os conceitos fundamentais de custos, analisar e conceituar margem de contribuição e analisar a forma de obtenção do preço de venda. Quanto à metodologia, trata-se de uma pesquisa bibliográfica e exploratória qualitativa, que foi feita por meio de entrevista. Entre os principais resultados obtidos, destaca-se a importância de todo levantamento dos custos fixos e variáveis para a formação do preço de venda, auxiliando no gerenciamento das decisões e identificando possíveis estratégias na hora de vender o produto. Palavras-chave: Formação do Preço de Venda. Implantação de Custos.Tomada de Decisão. 1 INTRODUÇÃO A implantação de sistema de custos e a formação do preço de venda nas microempresas estão sendo aliadas para a ajuda na gestão administrativa. Dessa forma, analisar os índices e informações obtidas pela organização é essencial para identificar o problema da microempresa analisada em conseguir alcançar seus objetivos finais, os lucros. Para obter sucesso na formação de preço de venda, é necessário um planejamento e estudo do que será necessário para uma boa tomada de decisões, visando o crescimento tanto lucrativo quanto, em atender as necessidades do estabelecimento. Com um sistema de custos já proposto para a organização, juntamente com a estrutura e desenvolvimento do preço de venda, o gerenciamento das decisões é o fator mais relevante. A determinação do custo do produto vem se tornando a cada dia mais necessário, pois unifica os dados da microempresa e classifica o que faz parte do custo de produção e o que são despesas. Essa separação, mais o percentual de lucratividade é o que realmente torna o preço de venda de cada produto pronto. Dessa forma, pretende-se responder a pergunta: Quais são os métodos e as vantagens obtidas pela formação do preço de venda em uma microempresa do ramo alimentício de Nova Pádua, RS? 1 Acadêmicos do Curso de Ciências Contábeis na Faculdade da Serra Gaúcha. 2 Mestre em Administração. Professora do Curso de Ciência Contábeis na Faculdade da Serra Gaúcha. Endereço eletrônico: gisele.pistore@fsg.br V.5, N.1 (2014) ISSN

2 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 433 Em resposta a pergunta citada acima, será necessário avaliar os métodos e as vantagens obtidas pela formação do preço de venda na microempresa, analisando os conceitos fundamentais de custos, analisando e conceituando margem de contribuição e preço de venda, identificando vantagens e desvantagens para a implantação da estrutura do preço de venda e por fim propor a implantação do sistema de custos na microempresa. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Conceitos de Custos De acordo com Bornia (2010), custo de fabricação é o valor dos insumos usados na fabricação dos produtos de determinada empresa, diferenciando-se de gastos, de fato que, gastos são insumos adquiridos, enquanto custos estão relacionados com insumos efetivamente utilizados para a produção. Para a melhor compreensão, Bornia (2010, p. 16), explica que é importante diferenciar custo total e custo unitário pelo fato que, custo total "é o montante despendido no período para se fabricarem todos os produtos e o custo unitário é o custo para se fabricar uma unidade do produto, sendo que o custo unitário é o montante do custo total dividido pela quantidade produzida. Conforme Crepaldi (2009, p. 07), custos são gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. Dessa forma, os custos relacionam-se com a fabricação dos produtos, sendo normalmente divididos em matéria-prima, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação (SANTOS, 1990) Custos diretos Custos diretos são os custos que podem ser identificados diretamente como a unidade de um determinado produto ou serviço, que são incorporados diretamente. Estes custos não deixam dúvidas, pois, são apropriados aos produtos, sem necessitar de rateio. Segundo Bornia (2010), custos diretos são aqueles facilmente relacionados com a unidade de alocação de custo, produtos, processos, setores e clientes. Os custos em relação são a de matéria prima, mão de obra direta. Para Martins (2010), custos diretos podem ser apropriados diretamente ao produto, bastando haver uma unidade de medida de consumo, como por exemplo, quilogramas de

3 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 434 materiais consumidos, embalagens utilizadas, hora de mão de obra e até mesmo a quantidade de força consumida são os custos diretos em relação ao produto Custos indiretos de fabricação Custos indiretos de fabricação são todos os custos que não se consegue identificar claramente no produto e que dependem de algum critério de rateio para sua alocação, ou seja, esse custo, apesar de não estar ligado diretamente na fabricação do produto, ele está associado ao seu processo produtivo (CREPALDI, 2009). Além disso, Leone (2009, p. 58), afirma que, Os custos indiretos precisam ser identificados e debitados indiretamente por meio de taxas de rateios e critérios de alocação. Podendo assim generalizar e identificar o CIF (custo indireto de fabricação) como aquele item que necessita de um critério de rateio para sua identificação ao produto ou objeto cujo custeio é desejado. Já, Martins (2010), destaca que os custos devem ser rateados seguindo um critério que relacione os produtos e fatores mais relevantes para determinada função. Salienta ainda que, alguns critérios que são bons em uma empresa, podem não serem bons em outra, em virtude das características próprias de cada processo de produção. Insiste, dizendo que é necessário que o profissional conheça bem o processo produtivo para aplicar corretamente esses critérios e obter resultados satisfatórios. 2.2 Custo de mão de obra direta São os custos diretamente relacionados com os trabalhadores em atividades de confecção do produto, isso é, representam o salário dos operários que estão diretamente envolvidos com a produção (BORNIA, 2010). Por outro lado, Martins (2010, p. 133) salienta que: Mão de obra direta é aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio. Se houver qualquer tipo de alocação por meio de estimativas ou divisões proporcionais, desaparece a característica de direta. Corroborando com a mesma ideia, Martins (2010) descreve ainda que, o operário pode estar diretamente ligado à confecção do produto e consequentemente como se viu acima, a mão de obra será classificada como direta. Porém, se por razões econômicas não o fazer, tem-

4 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 435 se a existência física de mão de obra direta, mas perante a contabilidade de custos a mesma será tratará como mão de obra indireta, devido à adoção de critérios estimativos. 2.3 Custo de material direto Para Schier (2006), o material é o mais importante elemento do custo industrial, pois é constituído pelas matérias-primas primárias e secundárias que, transformadas, irão constituir o produto fabricado. Dessa forma, ele afirma que é de suma importância ter o controle efetivo do material empregado na produção, pois qualquer variação terá influência direta na apuração do custo do produto. O mesmo salienta ainda, que para obter um controle correto do material é necessário dedicação de vários departamentos, como por exemplo, iniciando com o departamento de compras e finalizando no departamento de produção, que deverá controlar as perdas normais (que será incluída no custo) e as perdas anormais (despesa). Pois, um bom controle do material afetará diretamente um dos mais importantes processos de produção. Dessa forma, o processo mais utilizado para este tipo de controle é o inventário permanente, que resulta somente ao final da apuração do exercício, o inventário oficial para a comprovação da movimentação do almoxarifado e a validação dos saldos do estoque. Dessa forma, Megliorini (2007) salienta que todos os gastos necessários para a colocação do ativo em condições de uso, como por exemplo, impostos, frete, seguros, etc., incorporam o custo desse material. Dessa forma, o resultado impacta diretamente no custo unitário de cada produto. 2.4 Princípios e Métodos de custeio A análise de sistema de custos pode ser efetuada de duas maneiras diferentes. Na primeira maneira pode-se analisar se o tipo de informação gerada é adequado às necessidades da empresa e quais as informações seriam importantes serem levantadas. Segundo Bornia (2010), essa discussão está intimamente relacionada com o objetivo do sistema, pois a relevância das informações depende de sua finalidade. Assim, o que é imprescindível para uma decisão pode não ser válido para outra. Por outro lado, há pessoas que acreditam na tese a respeito da parte operacional do mesmo, ou seja, como os dados serão processados para obterem-se as informações. A expressão métodos de custeio será empregada para se referir ao sistema.

5 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG Custeio por Absorção Integral O custeio por absorção integral, ou total, refere-se à totalidade dos custos (fixos e variáveis) que é distribuída aos produtos. Bornia (2010) salienta que este sistema relaciona-se principalmente com avaliação de estoques, ou seja, com o uso da contabilidade de custos como apêndice de contabilidade financeira, a qual se presta para gerar informações para usuários externos à empresa. Pode-se simplesmente identificar que este princípio atende as exigências da contabilidade financeira para avaliação de estoques, atende as exigências do fisco e algumas vezes suas informações são utilizadas para fins gerenciais. Segundo Martins (2010), os custos para avaliação de estoques também pode ser denominado custeio por absorção, desse modo, é o método em que todos os custos sejam eles de fabricação, diretos e indiretos, fixos e variáveis são apropriados aos produtos elaborados. Corroborando com a ideia Lopes de Sá (1990, p. 109), complementa que custeio por absorção é a expressão utilizada para designar o processo de apuração de custos que se baseia em dividir ou ratear todos os elementos do custo, de modo que, cada centro ou núcleo absorva ou receba aquilo que lhe cabe por cálculo ou atribuição Custeio Variável O sistema de custeio direto ou custeio variável, utiliza apenas os custos variáveis, podendo ser diretos ou indiretos para a apropriação, portanto, os custos fixos são considerados como custos do período. Pode dizer-se que o custeio variável está relacionado principalmente com a utilização de custos para apoio de decisões em curto prazo, quando estes custos tornam-se relevantes e os fixos não. Para Martins (2010), no custeio variável só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesa do período, indo diretamente para o resultado. Para os estoques só vão, como consequência, os custos variáveis. Os custos variáveis não são válidos para balanço de uso externo, deixando de ser aceito tanto pela auditoria independente quanto pelo Fisco, trabalha-se com ele durante o ano para após fazer uma adaptação no fim do exercício voltado para o de absorção. Por isso, obtém-se um lucro que acompanha sempre a direção das vendas, o que não ocorre com o de absorção.

6 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG Custeio por Departamentalização Schier (2011) afirma que se pode definir departamento como uma unidade operacional, onde há homens e/ou máquinas desenvolvendo atividades homogêneas. Salienta ainda, que a divisão de departamentos pode ser feita não somente pelo setor industrial, mas também em setores administrativo e comercial. Já Perez Jr. et al. (2012, p. 39) explica que departamentalização é a divisão da empresa em áreas distintas, de acordo com as atividades desenvolvidas em cada uma dessas áreas. O custeio por departamentalização consiste em escolher uma forma de atividade para sua realização, sendo que se pode utilizar a divisão da empresa por: funções, produtos e serviços, localização geográfica, clientes, entre outras (CHIAVENATO, 2014) Custeio ABC (Activity-Based Costing) O custeio ABC é uma ferramenta que permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os produtos (MARTINS, 2008, p. 103). Segundo o autor, este método procura reduzir as alterações provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos. E é utilizado em sua maioria das vezes, como uma poderosa ferramenta na gestão de custos e na tomada de decisão estratégica. Stark (2007, p.190) afirma que o custeio ABC trata de forma diferente os custos, porque parte do princípio de que nem todos podem ser relacionados ao volume de produção ou de utilização dos recursos diretos. Em suma, é o método que apresenta uma base mais lógica, mais aceitável e mais compreensível para o custeio. 2.5 Preço de venda O preço de venda é o valor que a empresa cobra de seus clientes, por isso, a fixação desse não se baseia somente no custo do produto, há necessidade de conhecer e refletir sobre os objetivos e estratégias determinadas pela empresa. Deve-se analisar a influência de fatores determinantes na formação do preço de venda, como exemplo, é preciso saber o grau de elasticidade da demanda, o preço de produtos dos concorrentes, o preço de produtos substitutos e a estratégia de marketing da empresa. Na fixação do preço de venda busca-se estabelecer um valor que permita em longo prazo, o maior lucro possível, que atenda as

7 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 438 vendas desejadas aquele preço, permitindo aperfeiçoar a capacidade produtiva e do capital investido (MARTINS, 2010; STARK, 2007) Preço de venda com base em investimentos O preço de venda com base nos investimento é basicamente a taxa de retorno exigida sobre o capital investido, por isso, em qualquer processo de precificação, o preço deve ser calculado de modo a proporcionar um determinado percentual de retorno sobre o investimento realizado na empresa (BRUNI; FAMÁ, 2007). Preço de Venda x Volume de Venda = Custo Total + % de Retorno Desejado x Capital Investido Cogan (2002) salienta que a empresa que optar por esse método, deve-se preocupar em garantir se a margem de lucratividade satisfaz o retorno pretendido em cima do capital investido. Já, Stark (2007, p. 307) afirma que é preciso fixar um preço de venda que proporcione, a dado volume de vendas, uma taxa específica de retorno sobre o investimento realizado. Complementa ainda, que essa taxa de retorno deve ser feita em cima do nível normal de produção Preço de venda com base em custos Segundo Martins (2010), para calcular o preço de venda, deve-se iniciar apurando o custo do produto, mercadoria ou serviço conforme método de custeio escolhido. Sobre esse custo adiciona-se uma margem denominada mark-up. Stark (2007, p. 306), menciona que mark-up é geralmente percentual e deve cobrir todos os custos e despesas e propiciar determinado nível de lucro. Complementado, Martins (2010), afirma que esse percentual deve cobrir os gastos não incluídos no custo, os tributos e comissões incidentes sobre o preço e o lucro desejado. O autor Martins (2010, p.219) afirma que: Esse método de calcular preços com base em custos é muito utilizado pelas empresas, porém apresenta algumas deficiências, como: não considerar, pelo menos inicialmente, as condições de mercado, fixar o percentual de cobertura das despesas fixas de forma arbitrária.

8 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 439 Para Oliveira e Perez (2009), o preço encontrado a partir do custo é valido para comparar com o preço de mercado e decidir se é conveniente ou não colocar o produto a venda pelo preço que o mercado está disposto a pagar Margem de Contribuição Margem de Contribuição é conceituada por Martins (2010, p. 178) como a diferença entre o preço de venda e o custo variável de cada produto; é o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre a receita e o custo, ou seja, refere-se ao valor que a empresa tem, para pagar as suas despesas fixas. Os índices de margem de contribuição são utilizados pelos administradores e gestores para a tomada de decisões dentro da organização, pois, consegue-se identificar quais produtos merecem maior esforço de venda e quais produtos devem ser colocados em planos secundários. Além de serem utilizados para a redução de preço, descontos especiais e campanhas publicitárias que visam um aumento de receita. Margem de Contribuição = Valor das Vendas (Custos Variáveis + Despesas Variáveis) Complementando esse conceito Schier (2011, p.214), afirma que ponto de equilíbrio refere-se ao nível de venda em que não há lucro ou prejuízo, em que existe o equilíbrio entre as receitas e as despesas e custos totais Lucro O lucro das empresas é um importante indicador do seu próprio desempenho, mas pode ser usado também para medição do sucesso que tiveram em atender a necessidades de bens e serviços da sociedade. Para Crepaldi (2009, p.310), lucro bruto é formado pela diferença entre as receitas de vendas e o CPV. Ou seja, é o dinheiro que entrará no caixa e permitirá que a empresa continue atuando no mercado e ampliando sua clientela. Dessa forma, lucro líquido é a conta da última linha do Demonstrativo de Resultados, sendo conceituado por Horngren (2004, p. 56) como o lucro operacional mais as receitas não-operacionais (como as receitas financeiras) menos os custos não operacionais (como

9 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 440 despesas financeiras) menos o imposto de renda, refletindo assim a estrutura do capital da empresa. 2.6 Vantagens e Desvantagens na implantação do preço de venda Vantagens na implantação do preço de venda Andrade, Batista e Souza (2013) afirmam que existem inúmeras vantagens relacionadas à implantação de um processo para identificar corretamente o preço de venda da microempresa do município. Podem-se analisar como vantagens, os processos gerenciais de políticas de preço, por ser um produto que tem uma demanda maior em determinada época do ano, torna-se interessante variar o valor conforme a demanda, fazendo com que as vendas aumentem, porém, segundo Sebrae (2010), é importante ressaltar que se deve observar o ponto de equilíbrio, pois a redução e aumentos nos preços, podem comprometer a estrutura dos custos da empresa. Os mesmos salientam uma melhor visualização dos fluxos processuais, além de exigir constantemente a revisão dos controles internos, para identificar de forma transparente quais os processos que estão consumindo mais recursos e quais estão consumindo menos recursos. O processo de determinação do preço de venda ajuda também a identificar o custo de cada atividade envolvida no processo, possibilitando a eliminação ou reestruturação daquelas que não agregam valor ao produto Desvantagens na implantação do preço de venda Assim como toda técnica possui seu lado bom, existem também suas desvantagens e Andrade, Batista e Souza (2013), as enumeram. O primeiro e mais analisados são gastos muitos elevados para a implantação de um processo para identificar corretamente o preço de venda, pois se torna necessária a contratação de um profissional para realização deste trabalho. É muito difícil também, envolver e comprometer os empregados da empresa em uma reorganização de informações entre departamentos, pois é necessário saber qual são os custos exatos, sejam eles fixos ou variáveis, identificando com cada setor aonde é possível reduzir gastos no processo produtivo.

10 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG METODOLOGIA Na concepção de Gil (2010), a pesquisa foi formulada mediante os conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos e técnicas de investigação científica, desenvolvendo desse modo, um processo que envolveu inúmeras fases, desde a adequada formulação do problema, até a satisfatória apresentação dos resultados. O objetivo tratado no presente trabalho é resultado de pesquisas, leituras de livros e artigos que ampliaram conhecimento sobre os benefícios que a implantação de custos pode trazer para a empresa analisada, obteve desse modo, uma pesquisa do tipo exploratória que, segundo (Gil, 1991) têm objetivo de proporcionar familiaridade com o problema, aprimorando as ideias. Quanto ao método, utilizou-se uma pesquisa bibliográfica, que foi elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet. (GIL, 1991). Para Cervo e Bervian (1983, p. 55) a pesquisa bibliográfica é aquela que explica um problema a partir de referenciais teóricos publicados em documentos. Segundo Beuren (2009), a forma de abordagem é pesquisa qualitativa, em virtude do assunto estudado não requerer o uso de métodos e técnicas estatísticas e do ambiente natural ser a fonte direta para a coleta de dados. E sim, análises mais profundas em relação ao fenômeno que foi estudado. Corroborando com o mesmo pensamento Silva (2001), salienta que os processos e seus significados foram os principais focos de abordagem. Com a pesquisa bibliográfica concluída, o universo de abrangência na pesquisa de campo foram os gestores da microempresa, profissionais qualificados na área de custos e os dados da microempresa para conseguir implantar um sistema de custos satisfatório. Os mesmos explicaram quais os produtos utilizados para a confecção do produto escolhido, apresentando notas fiscais que comprovem o fato e dando suas ideias como gestores e profissionais na área, da microempresa na qual atuam. Tendo em vista que a técnica de coleta de dados foi entrevista semiestruturada para os gestores, profissionais de custos e análise de documentos da microempresa para a elaboração dos custos e preço de venda do produto. Na técnica de análise de dados, Gil (1999) explica que o objetivo é organizar sistematicamente os dados de forma que possibilitem o fornecimento de respostas ao problema de investigação. Na técnica de análise de dados qualitativa, a análise de conteúdo é utilizada no tratamento de dados que visa identificar o que vem sendo dito acerca de determinado tema. Segundo Bardin (1977, p. 42), a análise de conteúdo compreende,

11 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 442 Um conjunto de técnicas de análise das comunicações, visando obter, por procedimentos, sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitem a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) dessas mensagens. Para Beuren (2009), a entrevista semiestruturada é uma técnica que tem como finalidade a obtenção de informações, na qual, o pesquisador vai pessoalmente ao local conversar com as pessoas selecionadas sobre o assunto em questão. Assim, a entrevista é uma conversa efetuada face a face, de maneira metódica, proporciona, verbalmente, a informação necessária (RAMPAZZO, 2005, p. 110). 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A Boniatti Massas Caseiras situada no Município de Nova Pádua, no Estado do Rio Grande do Sul é uma microempresa tributada pelo regime Simples Nacional, sendo de organização familiar, controlada e administrada pelos proprietários e duas filhas. Surgiu a proposta de implantar o sistema de custos e formação de preço de venda na microempresa com o intuito de verificar e avaliar as melhores práticas gerenciais atuais, com informações relevantes sobre os custos de mão de obra, matéria prima, e custos indiretos para identificar se o preço de venda está correto e se a microempresa está obtendo a lucratividade desejada. Escolheu-se o capeletti, pois é o produto mais desejado pela população da região e por ser o produto escolhido para dar inicio à história da Boniatti Massas Caseiras. Portanto, para poder iniciar o processo de implantação do sistema de preço de venda na microempresa é necessário identificar o custo do material direto, o custo da mão de obra direta e os custos indiretos e após a identificação desses custos, é necessário calcular o preço de venda aplicado para o produto e sua respectiva margem de contribuição. 4.1 Custo do material direto Ao analisar os dados obtidos, foram elaboradas as tabelas 1, 2, 3 e 4, nas quais constam o valor do custo de material direto para a confecção do capeletti.

12 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 443 Tabela 1- Recheio do produto. Carne - 100g por kg Total produto: 7,00 kg Valor do estoque/kg carne: 0,70 Frango - 100g por kg Total produto: 6,20 kg Valor do estoque/kg frango: 0,62 Queijo - 100g por kg Total produto: 27,00 kg Valor do estoque/kg queijo 2,70 Tabela 2- Massa do produto. Farinha, ovos, e de mais condimentos utilizados - 750g. Total produto: 5,80 kg Valor do estoque/kg massa 4,35 Tabela 3- Embalagem do produto. Embalagem - 2un a cada 1 kg Total produto: 0,05un Valor do estoque/embalagem 0,10 Tabela 4- Custo unitário para um quilo de capeletti. Capeletti - 1 kg Quantidade Valor unitário Carne 100g 0,70 Frango 100g 0,62 Queijo 100g 2,70 Massa 750g 4,35 Embalagem 2un 0,10 Rótulo/etiqueta - - Total 8,47 O valor total do custo de material direto é de R$ 8,47 para cada quilo de capeletti. 4.2 Custo de mão de obra São os custos diretamente relacionados com os trabalhadores em atividades de confecção do produto. Considerando as nove funcionárias que a microempresa possui, apenas

13 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 444 quatro delas trabalham com carteira assinada e com mesma faixa salarial, no valor de R$ 1.356,00 por mês. Elas trabalham de segunda a sexta, portanto compensa-se o sábado, dessa forma, considerando o regime constitucional de 44 horas semanais, chega-se à conclusão de que o dia comum trabalhado possui 44/5 = 8,80 horas. Nas tabelas 5, 6, 7 e 8 foram elaborados os cálculos dos custos de MOD das quatro funcionárias fixas. Apresenta-se a tabela 5, o total de horas a disposição para a fabricação do produto. Tabela 5- Horas à disposição para confecção do capeletti. Número de dias por ano 365 (-) Repousos semanais remunerados -44 (-) Férias -30 (=) Número de dias à disposição 291 (x) Jornada diária 7, (=) Número máximo de horas à 2.133,03 disposição (-) Feriados (em média) -12 (x) Jornada diária 8,80 (=) Número máximo de horas 105,60 referente a feriados (=) Número máximo de horas à 2.027,43 disposição Supondo um salário por hora igual a R$ 6,1636, o cálculo do total do salário mais benefícios e encargos pode ser determinado na tabela 6. Tabela 6- Cálculo de salários, benefícios e encargos. a) Salários Número máximo de horas a disposição 2.027,43 Valor da hora trabalhada 6,1636 Total de salários ,27 b) Repousos remunerados Repousos em dias 44 Jornada diária 7, Repousos em horas 322, Valor da hora trabalhada 6,1636 Total de repousos 1.988,79 c) Férias Férias em dias 30 Jornada diária 7, Férias em horas 220

14 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 445 Valor da hora trabalhada 6,1636 Total de férias 1.356,00 d) Adicional Constitucional de Férias Percentual Constitucional 33,33% Total de férias 451,95 Total de adicional de férias 1.807,95 e) 13º Salário 13º em dias 30 Jornada diária 7, º em horas 220 Valor da hora trabalhada 6,1636 Total de 13º salário 1.356,00 f) Feriados Feriados em dias 12 Jornada diária 8,80 Feriados em horas 105,60 Valor da hora trabalhada 6,1636 Total de Feriados 650,88 Além das parcelas anteriores, é necessário acrescentar as contribuições obrigatórias, apresentadas na tabela 7. Tabela 7- Contribuições obrigatórias. Contribuições / percentuais Fundo de Garantia 8,0% INSS parte empresa SENAI, SEBRAE, SESI, SENAC. RAT ISENTO ISENTO ISENTO Total 8% A soma de cada uma das parcelas anteriores, acrescida das contribuições obrigatórias, fornece o custo total de salários por ano. Veja o resumo na tabela 8.

15 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 446 Tabela 8- Custo total de mão de obra, dos funcionários fixos. Subtotal R$ a) Salários ,27 b) Repousos semanais remunerados 1.988,79 c) Férias 1.356,00 d) Adicional constitucional de férias 451,95 e) 13º salário 1.356,00 f) Feriados 650,88 Subtotal ,89 Acréscimo legal de outras contribuições (8%) 1.463,99 Total com contribuição ,88 Número de horas trabalhadas por ano 2.027,43 Total geral por hora 9,75 Assim, um salário de R$ 6,1636 por hora revela que, após serem acrescidas todas as contribuições e encargos, resultará um total igual a R$ 9,75. Portanto, um acréscimo de 58,20% ao valor original. Além das quatro funcionárias com carteira assinada, a microempresa possui outras cinco funcionárias que recebem por hora, e ajudam na confecção do capeletti quando estão disponíveis. Recebendo um valor de R$ 3,50 por hora trabalhada e sem direito a férias, adicional de férias, décimo terceiro e outros benefícios que um funcionário com carteira assinada possua. Nos meses de inverno a demanda é maior, dessa forma as cinco funcionárias necessitam trabalhar 8,8 horas por dia de segunda a sexta feira para supri-la. Fazem-se então os cálculos para a exposição de quanto custaria para ter estes funcionários fixos na microempresa e os cálculos reais do custo de mão de obra direta. Nas tabelas 9, 10, 11 e 12 foram elaborados os cálculos fictícios para comparação dos custos reais e supostos custos se as funcionárias forem todas fixas.

16 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 447 Tabela 9- Simulação de horas à disposição para confecção do capeletti. Número de dias por ano 365 (-) Repousos semanais remunerados -44 (-) Férias -30 (=) Número de dias à disposição 291 (x) Jornada diária 7, (=) Número máximo de horas à 2.133,03 disposição (-) Feriados (em média) -12 (x) Jornada diária 8,80 (=) Número máximo de horas 105,60 referente a feriados (=) Número máximo de horas à 2.027,43 disposição Supondo um salário por hora igual a R$ 3,50, o cálculo do total do salário mais benefícios e encargos pode ser determinado na tabela 10. Tabela 10- Simulação de salários, benefícios e encargos para as possíveis funcionárias fixas a) Salários Número máximo de horas a disposição 2.027,43 Valor da hora trabalhada 3,50 Total de salários 7.096,01 b) Repousos remunerados Repousos em dias 44 Jornada diária 7, Repousos em horas 322, Valor da hora trabalhada 3,50 Total de repousos 1.129,33 c) Férias Férias em dias 30 Jornada diária 7, Férias em horas 220 Valor da hora trabalhada 3,50 Total de férias 770,00 d) Adicional Constitucional de Férias Percentual Constitucional 33,33% Total de férias 256,64 Total de adicional de férias 1.026,64 e) 13º Salário 13º em dias 30 Jornada diária 7,3333

17 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG º em horas 220 Valor da hora trabalhada 3,50 Total de 13º salário 770,00 f) Feriados Feriados em dias 12 Jornada diária 8,80 Feriados em horas 105,60 Valor da hora trabalhada 3,50 Total de Feriados 369,60 Além das parcelas anteriores, é necessário acrescentar uma série de contribuições obrigatórias, apresentadas na tabela 11. Tabela 11- Simulação de contribuições obrigatórias. Contribuições / percentuais Fundo de Garantia 8,0% INSS parte empresa SENAI, SEBRAE, SESI, SENAC. RAT ISENTO ISENTO ISENTO Total 8% A soma de cada uma das parcelas anteriores, acrescida das contribuições obrigatórias, fornece o custo total de salários por ano. Veja o resumo na tabela 12. Tabela 12- Custo total de mão de obra, para as possíveis funcionárias fixas. Subtotal R$ a) Salários 7.096,01 b) Repousos semanais remunerados 1.129,33 c) Férias 770,00 d) Adicional constitucional de férias 256,64 e) 13º salário 770,00 f) Feriados 369,60 Subtotal ,38 Acréscimo legal de outras contribuições 831,31 (8%) Total com contribuição ,69 Número de horas trabalhadas por ano 2.027,43

18 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 449 Total geral por hora 5,54 Fonte: Boniatti Massas Caseiras (2014) Assim, um salário de R$ 3,50 por hora revela que, após serem acrescidas todas as contribuições e encargos, resultará um total igual a R$ 5,54. Portanto, um acréscimo de 58,29% ao valor original. Então, na tabela 13, 14 e 15 se enquadram os cálculos reais referentes às cinco funcionárias que não recebem seus direitos por não possuírem carteira assinada. Na tabela 13 apresenta-se o cálculo do número de horas reais disponíveis para a fabricação do produto. Tabela 13- Cálculos reais do número de horas disponíveis. Número de dias por ano 365 (-) Finais de semanas não trabalhados 106 (-) Férias - (-) Feriados (em média) -12 (=) Número de dias à disposição 247 (x) Jornada diária 7, (=) Número máximo de horas à 1.811,32 disposição Supondo um salário por hora igual a R$ 3,50, o cálculo do total do salário sem benefícios e encargos pode ser determinado na tabela 14. Tabela 14- Cálculo real dos salários das funcionárias. a) Salários Número máximo de horas a disposição 1811,32 Valor da hora trabalhada 3,50 Total de salários 6.339,62 A soma de cada uma das parcelas anteriores, acrescida das contribuições obrigatórias, fornece o custo total de salários por ano. A seguir na tabela 15. Tabela 15-Cálculo real do custo da mão de obra das funcionárias. Subtotal R$ a) Salários 6.339,62 b) Repousos semanais remunerados - c) Férias - d) Adicional constitucional de férias -

19 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 450 e) 13º salário - f) Feriados - Subtotal 6.339,62 Acréscimo legal de outras contribuições - (8%) Total com contribuição 6.339,62 Número de horas trabalhadas por ano 1811,32 Total geral por hora 3,50 Dessa forma chega-se a uma conclusão de que a mão de obra direta real para a confecção do capeletti custa em média R$ 1,57 por quilo de capeletti. Já com a suposição de ter as nove funcionárias fixas na microempresa, o custo de mão de obra sairia pelo valor de R$ 1,85 por quilo de capeletti produzido e livrar-se-ia do risco de sofrer alguma penalização. De fato que os métodos de custeio são utilizados para fins de atender as exigências da contabilidade financeira, para atender as exigências do fisco (custeio por absorção) e muitas vezes suas informações são utilizadas para fins gerenciais. Nas tabelas 16 e 17 foram feitos os cálculos com o método de custeio por absorção. Na tabela 16, utilizam-se os valores reais de MOD. Já na tabela 17 utilizam-se os valores fictícios de MOD, considerando a possibilidade de todas as funcionárias serem fixas. Tabela 16- Custeio por absorção real. Custeio por Absorção (Real) Total (Kg) Custo Variável (1 kg x R$ 10,04) R$ 10,04 Custo Fixo R$ 2,032 Soma R$ 12,07 Tabela 17- Custeio por absorção suposição de todas as funcionárias fixas. Custeio por Absorção (Suposição) Total (Kg) Custo Variável (1 kg x R$ 10,32) R$ 10,32 Custo Fixo R$ 2,032 Soma R$ 12,35 Ao analisar os métodos de custeio por absorção real e fictício, nota-se que os custos elevam quando se trata da possibilidade de todas as funcionárias trabalharem fixas na microempresa. Por este motivo, abaixo será feito o método de custeio baseado na expectativa

20 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 451 de produção do período de 2014, - sabendo que até o mês de maio o produto foi vendido a R$ 16,00 e a partir de junho o produto elevará seu valor em R$ 2,00 devido à demanda neste período, por este motivo passará a ser vendido a R$ 18,00 ao quilo, sem alteração nos seus custos - para obter a quantidade de lucro real e a suposta quantidade desse lucro da microempresa neste período. A seguir serão apresentados nas tabelas 18 e 19 o DRE analisando o custeio por absorção real e suposto. Tabela 18- Custeio por Absorção real (2014) DRE - Custeio por Absorção Total Vendas: Kg x R$ 16,00 R$ ,00 Vendas: Kg x R$ 18,00 R$ ,00 (-) CPV R$ ,48 Custo variável R$ ,00 R$ 10,98 Custo fixo R$ ,48 por quilo Lucro Bruto: R$ ,52 (-) Despesas Operacionais Variáveis x R$ R$ 6.120,00 0,30 (-) Despesas Operacionais Fixas R$ 3.360,00 Lucro Líquido: R$ ,52 Tabela 19- Custeio por Absorção Suposição (2014) DRE - Custeio por Absorção Total Vendas: 8500 Kg x R$ 16,00 R$ ,00 Vendas: Kg x R$ 18,00 R$ ,00 (-) CPV R$ ,48 Custo variável R$ ,00 R$11,26 Custo fixo R$ ,48 por quilo Lucro Bruto: R$ 120,497,52 (-) Despesas Operacionais Variáveis x R$ R$ 6.120,00 0,30 (-) Despesas Operacionais Fixas R$ 3.360,00 Lucro Líquido: R$ ,52 Após todos os cálculos realizados para a obtenção dos custos, realizou-se a formação do preço de venda, com base nos dados obtidos. Nas tabelas 20 e 21 estarão todos os dados necessários para a formação do custo do produto.

21 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 452 Tabela 20- Custo Total Real (2014) Custo Variável REAL Unidade MOD R$ 1,57 MD R$ 8,47 Despesa variável R$ 0,30 Custo fixo R$ 2,03 Despesa fixa R$ 0,16 Gastos totais R$ 12,53 Tabela 21- Custo Total Suposto (2014) SUPOSIÇÃO COM 9 FUNCIONÁRIAS CARTEIRA ASSINADA Custo variável Unidade MOD R$ 1,85 MD R$ 8,47 Despesa variável R$ 0,30 Custo fixo R$ 2,03 Despesa fixa R$ 0,16 Gastos totais R$ 12,81 Na tabela 22 consta o valor das incidências, ou seja, os tributos pagos pela microempresa, e tal, formam o Markup divisor. Tabela 22- Incidências (2014) INCIDÊNCIAS Base 100% Simples Nacional 4% Custos Indiretos 0% Lucro Desejado 16% Fator Divisor Percentual 80% Fator Divisor Decimal 0,8 Já as tabelas 23 e 24 fazem uma comparação entre o preço de venda real aplicado hoje para a microempresa e o preço de venda suposto, caso todas as funcionárias fossem registradas.

22 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 453 Tabela 23- Cálculo do Preço de Venda Real (2014) REAL Custo Total R$ 12,53 Fator Divisor markup 0,8 Preço Proposto R$ 15,66 Tabela 24- Cálculo do Preço de Venda Suposto (2014) SUPOSIÇÃO COM 9 FUNCIONÁRIAS CARTEIRA ASSINADA Custo Total R$ 12,81 Fator Divisor markup 0,8 Preço Proposto R$ 16,01 Nota-se, portanto, que o preço de venda real do produto é de R$ 15,66, já, se todas as nove funcionárias fossem devidamente registradas na microempresa, o preço de venda do produto seria de R$ 16,01, ou seja, apenas 0,35 centavos mais caro, o que valeria a pena, pois o estabelecimento livrar-se-ia totalmente de qualquer penalização referente a questões trabalhistas. Para se tornar ainda mais clara a diferença existente entre a receita proporcionada pelo produto e seu custo e despesa variável, nas tabelas 25 e 26, estarão mostrando, efetivamente, qual a margem que cada situação, tanto a real, quando a suposição, contribuirá para a microempresa cobrir seus custos e despesas fixas, tornando-se claro, que não vale a pena à microempresa não registrar devidamente suas funcionárias. Tabela 25- Margem de Contribuição Real (2014) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (REAL) Preço de Venda (R$ / unidade) R$ 15,66 Custo e Despesa Variável (R$ / unidade) R$ 10,34 Margem de Contribuição (R$ / unidade) R$ 5,32 Margem de Contribuição (% / unidade) 33,97%

23 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 454 Tabela 26- Margem de Contribuição Suposição (2014) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (SUPOSIÇÃO) Preço de Venda (R$ / unidade) R$ 16,01 Custo e Despesa Variável (R$ / unidade) R$ 10,62 Margem de Contribuição (R$ / unidade) R$ 5,39 Margem de Contribuição (% / unidade) 33,67% Ao analisar as tabelas 18 e 19, nota-se que se a Boniatti Massas Caseiras tivesse todas as funcionárias fixas obteria um lucro de R$ 5.712,00 menor do que ela possui atualmente com apenas quatro funcionárias fixas. Mas por outro lado, livrar-se-ia do risco de sofrer alguma penalização devido a direitos trabalhistas. Por este motivo se dá tanta importância a uma implantação de custos nas microempresas, pois se podem analisar praticamente todos os custos relacionados ao material vendido. Também se pode observar que durante o período analisado teve um reajuste no valor de venda de R$ 2,00 ao quilo do produto, este aumento contribuiu para o aumento do lucro no período, pois, os custos se mantiveram estáveis. A tabela 27 mostra uma comparação entre o preço que a microempresa devera estar vendendo, para a garantia de novos clientes e continuar no mercado, e o preço que ela realmente vende. Tabela 27- Comparação de preços (2014) PREÇO ATUAL PREÇO PROPOSTO DIFERENÇA R$ DIFERENÇA % Real R$ 18,00 R$ 15,66 R$ 2,34 13% Suposição R$ 18,00 R$ 16,01 R$ 1,99 11,06% Ao realizar a entrevista com a gestora do estabelecimento, observou-se que a microempresa se baseia em uma adaptação do fluxo de caixa, a fim de saber os custos e as despesas mais detalhadamente, pois ainda não possui nenhum sistema implantado para isso. Por ser graduada no curso de Ciências Contábeis e ter adquirido experiência ao longo da graduação, após algumas análises feita por ela, decidiu-se que o preço de venda seria calculado através da fórmula (PV= CUSTO/ 1 - %LUCRO) e que os custos e despesas da microempresa estão devidamente locados. Ela afirma também, que a rentabilidade da microempresa condiz com o esperado, pois nos últimos anos foi efetuado um investimento de alto valor em maquinários, e com isso, consegue-se manter clientes maiores e gerar valor agregado ao produto, que se refere a esta diferença citada na tabela anterior.

24 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerando o objetivo principal do artigo, analisaram-se quais os métodos e as vantagens obtidas pela formação do preço de venda na microempresa Boniatti Massas Caseiras Ltda. Dessa forma, analisar os dados obtidos foram essenciais para a realização dos cálculos, a fim de conhecer o preço de venda real e atingir um melhor resultado. Com um sistema de custos já proposto na microempresa, o planejamento e estudo do que será necessário para uma boa tomada de decisões, visando o crescimento tanto lucrativo, quanto em atender as suas necessidades, será o fator mais relevante. Além de analisar o preço de venda, juntamente com a estrutura e desenvolvimento da microempresa, analisar também os possíveis problemas trabalhistas, como por exemplo, a legalização das funcionárias. A determinação do custo do produto vem se tornando a cada dia mais necessário, pois unifica os dados da empresa e classifica o que faz parte do custo de produção e o que são despesas. Essa separação, mais o percentual de lucratividade é o que realmente torna o preço de venda de cada produto pronto. Conforme as informações cedidas, esse sistema de custos para formação de preço de venda utilizado atualmente, é eficiente para a microempresa como ferramenta de gestão. Porém pelo fato de ela ter uma demanda menor em uma determinada época do ano, poderia ser proposto uma redução de custos, conseguindo neste período um preço mais competitivo, usando essa ferramenta, se identificaria facilmente o que e onde poderia ser feita esta redução. Dessa forma, após todos os levantamentos feitos, nota-se que, apesar da experiência por parte da gestora, não foram considerados alguns detalhes importantes que influenciam diretamente no preço de venda do produto, como gastos, despesas e investimentos realizados pela indústria. Mesmo não considerando tais informações, o que não demonstra a verdadeira realidade da empresa, percebe-se que com os dados fornecidos, já se conseguiu obter informações que são relevantes e não estavam sendo consideradas, como por exemplo, o das funcionárias sem carteira assinada, pois regularizando esta situação o lucro não reduziria consideravelmente e ainda evitaria que a empresa fosse onerada, por possíveis penalidades caso venha desligar alguma funcionária que denuncie a falta de cumprimento da lei. 6 REFERÊNCIAS ANDRADE, Nilton de Aquino; BATISTA, Daniel Gerhard; SOUSA, Cleber Batista de. Vantagens e desvantagens da utilização do sistema de custeio ABC. Salvador-BA.

25 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 456 Disponível em: < Acesso em: 05 mai BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Disponível em: < Acesso em: 22 abr BERLATTO, Odir (Org.). Manual para elaboração e normatização de trabalhos. Disponível em: < >. Acesso em: 6 abr BEUREN, Ilse Maria (Org). Como Elaborar Trabalhos Monografias em Contabilidade: teoria e prática. 3ª ed. São Paulo: Atlas, BORNIA, Antonio Cezar. Analise Gerencial de Custos. 3. ed. São Paulo Atlas, BRUNI, A. L; FAMÁ, R. Gestão de custos e formação de preço: com aplicação da calculadora HP 12C e Excel. São Paulo; Atlas, CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica: para uso de estudantes universitários. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, Disponível em: < Acesso em: 19 abr COGAN, Samuel. Custos e Preços: Formação e análise. São Paulo: Thomson, CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso Básico de Contabilidade de Custos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009 GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, HORNGREN, Charles T. Contabilidade de Custos: uma abordagem gerencial. 11. ed. São Paulo: Prentice Hall, LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: planejamento, implantação e controle. 3. ed. São Paulo: Atlas, MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, MEGLIORINI, Evandir. Custos, análise e gestão. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall Disponível em: < Acesso em: 10 abr OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ, José Hernandez Junior. Contabilidade de Custos para não contadores. São Paulo: Atlas, 2009.

26 Anais VIII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG 457 RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica: para alunos de graduação e pós graduação. 3. ed. São Paulo: Loyola, SANTOS, Joel José. Análise de custos: um enfoque gerencial com ênfase para custeamento marginal. São Paulo: Atlas, SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa. Gestão de Custos. 2. ed. Curitiba: Ibpex, Gestão de Custos. Curitiba: Ibpex, Disponível em: < Acesso em: 01 mai SEBRAE. Como elaborar preço de venda. Minas Gerais, Disponível em: < 2010/manual/COMO_ELABORAR_PREcO_DE_VENDA.pdf>. Acesso em: 05 mai SILVA, Edna Lúcia da; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. 3. ed. rev. atual. Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da UFSC, STARK, José Antônio. Contabilidade de Custos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

Anais VII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG

Anais VII Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE CUSTOS EM UMA MICROEMPRESA DO RAMO ALIMENTÍCIO DE NOVA PÁDUA Cláudia Palaoro Cândido 1 Daiana de Oliveira Pauletti 1 Nádia Marchet 1 Gisele Carina Pistore 2 Resumo: Este estudo

Leia mais

ESTUDO DE CASO SOBRE CUSTOS PARA PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS EM UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE

ESTUDO DE CASO SOBRE CUSTOS PARA PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS EM UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE ESTUDO DE CASO SOBRE CUSTOS PARA PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS EM UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE Tais Viali 1 Gisele Carina Pistore 2 INTRODUÇÃO A contabilidade de custos é uma ferramenta, fundamental para

Leia mais

CUSTOS: ANÁLISE EM UMA EMPRESA METAL-MECÂNICA DE CAXIAS DO SUL

CUSTOS: ANÁLISE EM UMA EMPRESA METAL-MECÂNICA DE CAXIAS DO SUL CUSTOS: ANÁLISE EM UMA EMPRESA METAL-MECÂNICA DE CAXIAS DO SUL Marina Cappelletti Périco 1 Catherine Chiappin Dutra 2 Odir Berlatto 3 INTRODUÇÃO Esta pesquisa apresenta como tema central a Contabilidade

Leia mais

ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY

ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY Andriara Marques Rodrigues 2, Jordana Danieli Santos

Leia mais

V.3, N.1 (2012) ISSN

V.3, N.1 (2012) ISSN CUSTOS IMPLÍCITOS X FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA: ESTUDO DE CASO DO POLÍGRAFO UTILIZADO NA DISCIPLINA DE CUSTOS NA FACULDADE DA SERRA GAÚCHA Bruna Vicenzi 1 Camila Pellenz 2 Caroline Lima Santos 3 Mariângela

Leia mais

Análise de Custos 2016/1

Análise de Custos 2016/1 Análise de Custos 2016/1 Professor Gleison de Abreu Pontes Bacharel em Administração de Empresas (Faculdade Politécnica de Uberlândia, 2007) Especialista em Finanças (Universidade Federal de Uberlândia,

Leia mais

FORMAÇÃO DO CUSTO PARA A DETERMINAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA EMPRESA DE ESTÉTICA AUTOMOTIVA

FORMAÇÃO DO CUSTO PARA A DETERMINAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA EMPRESA DE ESTÉTICA AUTOMOTIVA FORMAÇÃO DO CUSTO PARA A DETERMINAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA EMPRESA DE ESTÉTICA AUTOMOTIVA Juliane Cristina Lorandi 1 Gisele Carina Pistore 2 RESUMO: Com a concorrência no mercado, é importante que

Leia mais

Projeto de pesquisa realizado no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2

Projeto de pesquisa realizado no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2 A UTILIZAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO NA APURAÇÃO E ANÁLISE DE CUSTOS EM UMA FARMÁCIA DE PRODUTOS MANIPULADOS 1 THE COSTING METHODS UTILIZATION FOR VERIFICATION AND COST ANALYSIS IN A PHARMACY OF MANIPULATED

Leia mais

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 9

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 9 Curso Preparatório Suficiência CRC Parte 9 Contabilidade Financeira Estoques Iniciais (+) Compras (-) Estoques Finais (=) Custo das Mercadorias Vendidas Método utilizado pré revolução industrial (século

Leia mais

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel Custos e Formação de Preços Prof.ª Rachel Formação de preços Preço de venda Fator : Que influencia o cliente em suas decisões de compra. Empresas : Precisam ter certeza de que estão oferecendo a melhor

Leia mais

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel Custos e Formação de Preços Prof.ª Rachel Formação de preços Preço de venda Fator : Que influencia o cliente em suas decisões de compra. Empresas : Precisam ter certeza de que estão oferecendo a melhor

Leia mais

TÍTULO: CUSTEIO VARIÁVEL X CUSTEIO POR ABSORÇÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS

TÍTULO: CUSTEIO VARIÁVEL X CUSTEIO POR ABSORÇÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: CUSTEIO VARIÁVEL X CUSTEIO POR ABSORÇÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADOS EM UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA 1

A UTILIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADOS EM UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA 1 A UTILIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADOS EM UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA 1 Andressa Goi Wender 2, Eusélia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho de Conclusão

Leia mais

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Contabilidade de Custos Carga Horária: (horas/semestre) 50 aulas Semestre Letivo / Turno: 3º semestre Professor: Período: Ementa da

Leia mais

GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY

GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY Marcia Bonini Contri 2, André Luís Fagundes 3, Luana Dervanoski 4, Ricardo Hedlund 5, Euselia

Leia mais

Trabalho realizado na disciplina de Contabilidade e Gestão de Custos no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2

Trabalho realizado na disciplina de Contabilidade e Gestão de Custos no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2 ANÁLISE DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA METAL MECÂNICA: O CASO DA FABRICAÇÃO DE LIXEIRAS 1 ANALYSIS OF COSTS AND RESULTS IN A MECHANICAL METAL INDUSTRY: THE CASE OF THE MANUFACTURE OF RECYCLERS

Leia mais

Aula Nº 5 Custeio por Absorção

Aula Nº 5 Custeio por Absorção Aula Nº 5 Custeio por Absorção Objetivos da aula: O Custeio por Absorção é muito importante para os contadores, pois as empresas são obrigadas a apresentar suas demonstrações para o fisco utilizando-se

Leia mais

Análise de Custos. Prof.ª Rachel

Análise de Custos. Prof.ª Rachel Análise de Custos Prof.ª Rachel TERMINOLOGIA Terminologia Conceito de custos: São bens e serviços. Empregados na produção de outros bens e serviços. Terminologia Desembolsos Gastos Despesas Investimentos

Leia mais

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi.

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi. 1 2 O objetivo deste capítulo é ensinar a calcular o custo de um produto por meio do sistema de custeio variável, identificando a margem de contribuição, o ponto de equilíbrio e a margem de segurança para

Leia mais

Empreendedorismo. Prof. M.Sc. Sérgio Teixeira. Aula 10 Elementos de Custos. Cursos de Computação

Empreendedorismo. Prof. M.Sc. Sérgio Teixeira. Aula 10 Elementos de Custos. Cursos de Computação Cursos de Computação Empreendedorismo Prof. M.Sc. Sérgio Teixeira Aula 10 Elementos de Custos Referência: Slides do professor Jose Sergio Resende Casagrande Elementos de custos Custos Principais componentes

Leia mais

Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial Contabilidade Gerencial Modulo 03 Sistemas e Métodos de Custeio Conceitos Preliminares Métodos de Custeio Custeio por Absorção Custeio Variável ou Direto (Marginal) Custeio Variável x Custeio por Absorção

Leia mais

Contabilidade de Custos Decifrada

Contabilidade de Custos Decifrada 1 Elementos do custo... 1 1.1 Mão de Obra... 1 1.1.1 Conceitos iniciais... 1 1.1.2 Custo da mão de obra x folha de pagamento... 2 1.1.3 Mão de obra direta... 4 1.1.4 Mão de obra indireta... 5 1.1.5 Tempo

Leia mais

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DO SETOR MODA PRAIA DE CAXIAS DO SUL

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DO SETOR MODA PRAIA DE CAXIAS DO SUL FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DO SETOR MODA PRAIA DE CAXIAS DO SUL Renata Rech Ulian 1 Gisele Carina Pistore 2 Resumo: O presente trabalho foi realizado em uma indústria e comércio

Leia mais

SISTEMA DE CUSTOS, FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADO DE UM VIVEIRO DE MUDAS DE EUCALIPTOS 1

SISTEMA DE CUSTOS, FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADO DE UM VIVEIRO DE MUDAS DE EUCALIPTOS 1 SISTEMA DE CUSTOS, FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADO DE UM VIVEIRO DE MUDAS DE EUCALIPTOS 1 Francieli Aline Sulzbacher 2, Euselia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS AULA 6: CUSTEIO POR ABSORÇÃO PROF. CAROLINE CAMERA

CONTABILIDADE DE CUSTOS AULA 6: CUSTEIO POR ABSORÇÃO PROF. CAROLINE CAMERA CONTABILIDADE DE CUSTOS AULA 6: CUSTEIO POR ABSORÇÃO PROF. CAROLINE CAMERA CUSTEIO? Custeio: métodos utilizados para custeamento dos produtos fabricados. Automaticamente para compor o valor de estoque

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO CUSTEIO VARIÁVEL E CUSTEIO POR ABSORÇÃO NA GESTÃO EMPRESARIAL

A IMPORTÂNCIA DO CUSTEIO VARIÁVEL E CUSTEIO POR ABSORÇÃO NA GESTÃO EMPRESARIAL A IMPORTÂNCIA DO CUSTEIO VARIÁVEL E CUSTEIO POR ABSORÇÃO NA GESTÃO EMPRESARIAL Gustavo ALBUQUERQUE 1 Giovane SERIBELI 2 Maria Cecília Palácio SOARES 3 RESUMO: Neste artigo o principal objetivo é ressaltar

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL Profª Divane Silva Objetivos Gerais Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes competências: Avaliar os fundamentos teóricos da contabilidade

Leia mais

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA.

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA. FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA gleicilene@unifei.edu.br Formação do Preço de Venda Fatores que influenciam a formação de preço de um produto ou serviço: Decisões da Concorrência: preço corrente, limitação

Leia mais

Métodos de Custeio. Prof. Alan S. Fonseca. Fonseca, Alan Sales da. Métodos de custeio / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il.

Métodos de Custeio. Prof. Alan S. Fonseca. Fonseca, Alan Sales da. Métodos de custeio / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il. Métodos de Custeio F676m Fonseca, Alan Sales da. Métodos de custeio / Alan Sales da Fonseca. Varginha, 2015. 19 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World Wide Web 1. Contabilidade

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 Prova de Contabilidade de Custos Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Contabilidade de Custos aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1

CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1 CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1 Vandriane Fagundes De Souza 2, Euselia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho De Conclusão Do Curso De Graduação

Leia mais

Contabilidade de Custos 2016/1

Contabilidade de Custos 2016/1 Professor Gleison de Abreu Pontes Bacharel em Administração de Empresas (Faculdade Politécnica de Uberlândia, 2007) Especialista em Finanças (Universidade Federal de Uberlândia, 2010) Mestre em Ciências

Leia mais

CUSTEIO POR ABSORÇÃO

CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO POR ABSORÇÃO Franciele Duarte 1 Julie Barbosa 2 Paula Cardoso Santos 3 Robson Souza 4 Guilherme Pressi 5 Luciano Severo 6 RESUMO Neste artigo abordaremos o método custeio por absorção, que considera

Leia mais

EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS

EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS CUSTOS E DESPESAS EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS ECONÔMICO BENS / PATRIMÔNIO RESULTADOS FINANCEIRO DINHEIRO PAGAMENTOS / RECEBIMENTOS LUCROS / PREJUÍZOS TESOURARIA/ CAIXA PROCESSOS DECISÓRIOS

Leia mais

Sumário. Prefácio, xiii

Sumário. Prefácio, xiii Sumário Prefácio, xiii 1 Apuração do Custo da Produção dos Bens e Serviços: Aspectos Introdutórios, 1 1.1 Evolução dos sistemas de apuração dos custos, 1 1.2 Empresas industriais, 3 1.3 Principais usuários

Leia mais

Aplicação do método de custeio ABC em uma microempresa

Aplicação do método de custeio ABC em uma microempresa Aplicação do método de custeio ABC em uma microempresa Resumo: A eficiente gestão de custos tem seu objetivo fundamental na maximização dos lucros, para que uma empresa alcance certa liderança e permaneça

Leia mais

Comparação dos Métodos de Custeamento por Absorção e Variável/Direto

Comparação dos Métodos de Custeamento por Absorção e Variável/Direto Comparação dos Métodos de Custeamento por Absorção e Variável/Direto Resumo Fernando Henrique Lermen fernando-lermen@hotmail.com Dieter Randolf Ludewig dludewig@fecilcam.br Sabrina Chavarem Cardoso sabrina_chavarem@hotmail.com

Leia mais

CUSTOS E OP. LOG. MBA Estácio 04/07/2017. Prof. Lucas S. Macoris

CUSTOS E OP. LOG. MBA Estácio 04/07/2017. Prof. Lucas S. Macoris CUSTOS E OP. LOG. MBA Estácio 04/07/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA CUSTOS E OPERAÇÕES LOGÍSTICAS Aula 1 Boas Vindas e Introdução Aula 2 Contabilidade de Custos Aula 3 Custos Logísticos Aula

Leia mais

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Introdução A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção dos bens e serviços

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN DEPARTAMENTO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: ANÁLISE DE CUSTOS

Leia mais

Continuação Aula 11 2

Continuação Aula 11 2 . 1 Continuação Aula 11 2 Conceitos Fundamentais sobre custos Figura Ilustração, ocorrência de despesas 3 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Classificação pela facilidade de alocação Os custos podem ser classificados

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN DEPARTAMENTO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: CONTABILIDADE

Leia mais

Preparatório para o Exame de Suficiência CFC Momento de Estudar. Lista 03/2019. Contabilidade de Custos. Professora: Eliane Reis

Preparatório para o Exame de Suficiência CFC Momento de Estudar. Lista 03/2019. Contabilidade de Custos. Professora: Eliane Reis Preparatório para o Exame de Suficiência CFC 2019.1 Momento de Estudar Lista 03/2019 Contabilidade de Custos Professora: Eliane Reis Exame de Suficiência CFC 2019.1 Momento de Estudar Eliane Reis www.momentodeestudar.com.br

Leia mais

Métodos de Apuração do Resultado

Métodos de Apuração do Resultado Métodos de Apuração do Resultado Prof. Flávio Smania Ferreira 4 termo ADMINISTRAÇÃO GERAL e-mail: flavioferreira@live.estacio.br blog: http://flaviosferreira.wordpress.com Terminologias: Gasto: é todo

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda - Gestão de Custos e Tomada de Decisão - Custo x Volume x Lucro - Ponto de Equilíbrio (Contábil, Financeiro, Econômico) - Grau de Alavancagem

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1 INTRODUÇÃO Itacir Alves da Silva 2 Esta pesquisa apresenta como tema

Leia mais

Para facilitar o entendimento da apuração do custo do produto e do preço de venda, vamos considerar que a empresa produz material de limpeza.

Para facilitar o entendimento da apuração do custo do produto e do preço de venda, vamos considerar que a empresa produz material de limpeza. ORGANIIZAÇÃO EE NORMAS 1 GESTÃO DO NEGÓCIO. O CUSTO DO PRODUTO E PREÇO DE VENDA DOS PRODUTOS. A segurança do processo de comercialização, garantindo a rentabilidade desejada, depende de uma adequada gestão

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADA NO PREÇO DE VENDA DOS PRODUTOS. Claudio Ciambelli Junior

CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADA NO PREÇO DE VENDA DOS PRODUTOS. Claudio Ciambelli Junior CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADA NO PREÇO DE VENDA DOS PRODUTOS Claudio Ciambelli Junior Resumo: A Contabilidade é uma ciência fundamental em todo e qualquer ramo de atividade comercial e industrial, que

Leia mais

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera 1 Introdução Ø A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção

Leia mais

Gestão de Custo. Precificação & C/V/L. Aula 6. Organização da Aula. Contextualização. Prof. Me. Ernani João Silva

Gestão de Custo. Precificação & C/V/L. Aula 6. Organização da Aula. Contextualização. Prof. Me. Ernani João Silva Gestão de Custo Aula 6 Precificação & C/V/L Prof. Me. Ernani João Silva Organização da Aula Conceitos básicos: tomada de decisão Técnicas de análise: custo/volume/lucro Precificação e orçamento: custo-meta,

Leia mais

ANÁLISE DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO SOB MEDIDA: O CASO DE UMA ALFAIATARIA 1 ANALYSIS OF TAILOR MADE PRODUCTION COSTS: THE CASE OF A TAILOR

ANÁLISE DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO SOB MEDIDA: O CASO DE UMA ALFAIATARIA 1 ANALYSIS OF TAILOR MADE PRODUCTION COSTS: THE CASE OF A TAILOR ANÁLISE DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO SOB MEDIDA: O CASO DE UMA ALFAIATARIA 1 ANALYSIS OF TAILOR MADE PRODUCTION COSTS: THE CASE OF A TAILOR Mariana Schimanowski Wizbicki 2, Eduardo Tietz 3, Elisana Costa 4,

Leia mais

Custos Industriais. Aula 6. Contextualização. Profa. Me. Marinei Abreu Mattos

Custos Industriais. Aula 6. Contextualização. Profa. Me. Marinei Abreu Mattos Custos Industriais Aula 6 Contextualização Profa. Me. Marinei Abreu Mattos Dentro da legislação brasileira, no quesito referente a custos, temos que atender às normas vigentes, mas isso nos impede de usar

Leia mais

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi.

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi. 1 2 Os objetivos deste capítulo são: Ensinar a calcular o custo de um produto ou serviço por meio do sistema de custeio por absorção. Justificar os critérios utilizados nesse cálculo, identificando suas

Leia mais

Contabilidade de Custos Lista 02

Contabilidade de Custos Lista 02 1 Contabilidade de Custos Lista 02 1. (CESPE TRE-RJ Contador 2012) Se determinada entidade faz o levantamento de seus custos apenas pelo método de custeio por absorção, o valor correspondente aos custos

Leia mais

QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS. PROFESSOR José Antônio Felgueiras

QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS. PROFESSOR José Antônio Felgueiras QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS PROFESSOR José Antônio Felgueiras Para o empreendedor, entender as diferenças entre Despesas, Custos e Investimentos é importante para avaliar as finanças da empresa.

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADO EM UMA EMPRESA DO SETOR FARMACÊUTICO DE NATAL- RN. Augusto Oliveira Diego Andrew Guilherme de Medeiros Thales Renan

CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADO EM UMA EMPRESA DO SETOR FARMACÊUTICO DE NATAL- RN. Augusto Oliveira Diego Andrew Guilherme de Medeiros Thales Renan CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADO EM UMA EMPRESA DO SETOR FARMACÊUTICO DE NATAL- RN Augusto Oliveira Diego Andrew Guilherme de Medeiros Thales Renan Agenda Introdução: Importância da Contabilidade de Custos

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇO. Talita Caetano da Silva Vanessa Barros Bregantin

FORMAÇÃO DE PREÇO. Talita Caetano da Silva Vanessa Barros Bregantin FORMAÇÃO DE PREÇO Talita Caetano da Silva Vanessa Barros Bregantin SUMÁRIO 1. Introdução 2. Formação de preço baseado em custo. 3. Formação de preço baseado em mercado. 3.1 Alguns métodos de formação de

Leia mais

Tema Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição

Tema Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição Tema Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição Projeto Curso Disciplina Tema Professor(a) Pós-Graduação Engenharia da Produção Custos Industriais Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição Luizete Fabris

Leia mais

Projeto de pesquisa realizada na disciplina de contabilidade e gestão de custos do curso de Ciências Contábeis da Unijui 2

Projeto de pesquisa realizada na disciplina de contabilidade e gestão de custos do curso de Ciências Contábeis da Unijui 2 A RELEVÂNCIA DO CUSTO NA FORMAÇÃO E ANÁLISE DO PREÇO DE UMA INDÚSTRIA DE BALAS 1 THE RELEVANCE OF COST IN FORMATION AND ANALYSIS OF THE PRICE OF A CANDY INDUSTRY Michele Filipin Zanetti 2, Anelise Simone

Leia mais

Preço. Como precificar meus produtos e serviços?

Preço. Como precificar meus produtos e serviços? Preço Como precificar meus produtos e serviços? Precificação deve ser coerente com o a estratégia de marketing adotada e o custo associado. Ninguém precifica esperando prejuízo! Ao colocar um preço em

Leia mais

CUSTOS INDUSTRIAIS.

CUSTOS INDUSTRIAIS. CUSTOS INDUSTRIAIS gleicilene@unifei.edu.br Introdução Revolução Industrial Empresas em geral comerciais Empresas industriais Cálculo do CMV, para apuração do Lucro. Poucas entidades jurídicas Preocupação

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 2.1 Custos diretos e custos indiretos

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 2.1 Custos diretos e custos indiretos CONTABILIDADE DE CUSTOS Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO 2.1 Custos diretos e custos indiretos Prof.: Marcelo Valverde CUSTOS Em relação a unidade produzida

Leia mais

SISTEMA DE SERVIÇO DE PRECIFICAÇÃO E ORIENTAÇÃO CONTÁBIL SSPOC. PALAVRAS-CHAVE: Engenharia de Software, precificação, markup.

SISTEMA DE SERVIÇO DE PRECIFICAÇÃO E ORIENTAÇÃO CONTÁBIL SSPOC. PALAVRAS-CHAVE: Engenharia de Software, precificação, markup. SISTEMA DE SERVIÇO DE PRECIFICAÇÃO E ORIENTAÇÃO CONTÁBIL SSPOC PEREIRA, Francisco Carlos de Lima Pereira. 1* ; SILVA. Wender Antônio da. 2 ; RUFINO, Marta Cacilda de Carvalho. 3 1 * fpcarlos@uerr.edu.br

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda Histórico e Contextualização Importância da contabilidade, histórico Evolução da contabilidade no Brasil O que é Contabilidade de Custos

Leia mais

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Métodos de Custeamento Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Método de Custeamento RKW ou Pleno e Integral Também denominado método de custeio pleno ou integral, foi desenvolvido na Alemanha no início

Leia mais

5/9/2014. Análise gerencial de custos para empresas industriais de pequeno e médio porte

5/9/2014. Análise gerencial de custos para empresas industriais de pequeno e médio porte Análise gerencial de custos para empresas industriais de pequeno e médio porte Álvaro Paz Graziani 2014 1 Mini-currículo Experiência de 30 anos na gestão industrial/ logística de empresas líderes nos mercados

Leia mais

APURAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO, ARMAZENAGEM E COMERCIALIZAÇÃO DAS CULTURAS DE SOJA, TRIGO E AVEIA PRETA 1

APURAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO, ARMAZENAGEM E COMERCIALIZAÇÃO DAS CULTURAS DE SOJA, TRIGO E AVEIA PRETA 1 APURAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO, ARMAZENAGEM E COMERCIALIZAÇÃO DAS CULTURAS DE SOJA, TRIGO E AVEIA PRETA 1 Bianca Casarotto 2, Euselia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde Aula 1- Contextualização Prof.: Marcelo Valverde Plano de ensino: Contabilidade de Custo e Gerencial UNIDADE 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL 1.1 Contabilidade de

Leia mais

Sumário. Apresentação, xiii Prefácio, xv Introdução, 1

Sumário. Apresentação, xiii Prefácio, xv Introdução, 1 Apresentação, xiii Prefácio, xv Introdução, 1 1 Conceitos básicos para desenvolvimento e implantação de custos, 3 1.1 Relação dos custos com o lucro, 4 1.2 Contabilidade de custos, 4 1.3 Sistema de informações

Leia mais

Contabilidade de Custos e Gerencial

Contabilidade de Custos e Gerencial Contabilidade de Custos e Gerencial Administração Geral Prof. Flávio Smania Ferreira flavioferreira@live.estacio.br http://flaviosferreira.wordpress.com PLANO DE ENSINO Ementa: Contextualização da Contabilidade

Leia mais

Fonseca, Alan Sales da. F676e Esquema básico da contabilidade de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il.

Fonseca, Alan Sales da. F676e Esquema básico da contabilidade de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il. Fonseca, Alan Sales da. F676e Esquema básico da contabilidade de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, 2015. 16 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World Wide Web 1.

Leia mais

Exercício. Aula 09 Custos TCU I. Sumário

Exercício. Aula 09 Custos TCU I. Sumário Sumário 1 TCU Auditor CESPE 2014 - Questão 193 Contabilidade de Custos... 2 2 TCU Auditor CESPE 2014 - Questão 194 Contabilidade de Custos... 2 3 TCU Auditor CESPE 2014 - Questão 195 Contabilidade de Custos...

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS II

LISTA DE EXERCÍCIOS II CUSTEIO VARIÁVEL MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II ORIENTAÇÕES GERAIS: CUSTEIO VARIÁVEL E MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 1º Passo: Separação entre Custos e Despesas. Qual a diferença conceitual entre

Leia mais

Princípios de Finanças MBA Estácio 06/07/2017

Princípios de Finanças MBA Estácio 06/07/2017 Princípios de Finanças MBA Estácio 06/07/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA Princípios de Finanças Aula 1 Boas vindas e Introdução Aula 5 Contabilidade Gerencial Aula 2 Conceitos de Contabilidade

Leia mais

3 - Por absorver todos os custos de produção, permite a apuração do custo total de cada produto.

3 - Por absorver todos os custos de produção, permite a apuração do custo total de cada produto. 1 Material 3 APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS CUSTEIO POR ABSORÇÃO. Definição Custo por absorção é quando adicionamos os custos fixos aos Serviços de forma proporcional. Este método consiste na apropriação de todos

Leia mais

CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO

CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO CUSTOS INDIRETOS DE FRICÇÃO DISCIPLIN DE CONTILIDDE DE CUSTOS LIST DE EXERCÍCIOS VIII Questão 01 Calcule o custo dos produtos X, Y e Z considerando quatro bases de rateio para os custos indiretos. Para

Leia mais

Custos Diretos são facilmente alocados à produção. E os custos indiretos?

Custos Diretos são facilmente alocados à produção. E os custos indiretos? Custos Diretos são facilmente alocados à produção. E os custos indiretos? Custeio significa apropriação de custos. Custeio por absorção Custeio Variável Custeio ABC Custeio por absorção: é derivado de

Leia mais

APLICAÇÃO DO CUSTEIO ABC EM UMA EMPRESA COMERCIAL DA ÁREA DE INFORMÁTICA

APLICAÇÃO DO CUSTEIO ABC EM UMA EMPRESA COMERCIAL DA ÁREA DE INFORMÁTICA João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 APLICAÇÃO DO CUSTEIO ABC EM UMA EMPRESA COMERCIAL DA ÁREA DE INFORMÁTICA Keivison Pinto do Rosario (UEPA ) keivison_r@hotmailcom Larissa Moraes Dantas

Leia mais

Proposta de adaptação da contabilidade financeira para uso do custeio variável sem violar a legislação tributária

Proposta de adaptação da contabilidade financeira para uso do custeio variável sem violar a legislação tributária Proposta de adaptação da contabilidade financeira para uso do custeio variável sem violar a legislação tributária Leonardo José Seixas Pinto O custeio variável é, indubitavelmente, um excelente método

Leia mais

TÍTULO: PERFIL DOS ALUNOS INGRESSANTES NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

TÍTULO: PERFIL DOS ALUNOS INGRESSANTES NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: PERFIL DOS ALUNOS INGRESSANTES NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CATEGORIA: EM

Leia mais

ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CUSTEAMENTO. Na estrutura básica de um sistema de custeamento, são reconhecidos os seguintes elementos:

ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CUSTEAMENTO. Na estrutura básica de um sistema de custeamento, são reconhecidos os seguintes elementos: ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CUSTEAMENTO Na estrutura básica de um sistema de custeamento, são reconhecidos os seguintes elementos: sistema de acumulação de custos; sistema de custeio; modalidade

Leia mais

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... GASTOS

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... GASTOS PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS Revisão de conceitos... GASTOS é uma expressão mais genérica, significa aquisição de algo, compra. É o sacrifício financeirodespendido pela empresa na aquisição

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN DEPARTAMENTO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: ANÁLISE DE CUSTOS

Leia mais

3 (Questão CFC) ) Uma determinada empresa apresentou os seguintes dados referentes ao ano de 2010:

3 (Questão CFC) ) Uma determinada empresa apresentou os seguintes dados referentes ao ano de 2010: Exercícios 1 - A Nossa Fábrica de Produtos conseguiu produzir 8 mil unidades do objeto Mono e, no mesmo período, vendeu 6 mil unidades dele, a vista, pelo preço total de R$ 60.000,00. As outras informações

Leia mais

CONTROLES INTERNOS DE ESTOQUE BASEADO NOS CONCEITOS DE AUDITORIA E CONTROLADORIA APLICADO EM UMA INDÚSTRIA DE ESPUMA DE CAXIAS DO SUL

CONTROLES INTERNOS DE ESTOQUE BASEADO NOS CONCEITOS DE AUDITORIA E CONTROLADORIA APLICADO EM UMA INDÚSTRIA DE ESPUMA DE CAXIAS DO SUL CONTROLES INTERNOS DE ESTOQUE BASEADO NOS CONCEITOS DE AUDITORIA E CONTROLADORIA APLICADO EM UMA INDÚSTRIA DE ESPUMA DE CAXIAS DO SUL Fernanda de Oliveira Longo 1 Odir Berlatto 2 Catherine Chiappin Dutra

Leia mais

PRODUÇÃO CONJUNTA, COPRODUTO, SUBPRODUTO E SUCATA

PRODUÇÃO CONJUNTA, COPRODUTO, SUBPRODUTO E SUCATA PRODUÇÃO CONJUNTA, COPRODUTO, SUBPRODUTO E SUCATA Flávio Adalberto Debastiani Mariângela de Fátima Alves Tassi Sartoretto Ytamar Siqueira Ventura Junior PRODUÇÃO CONJUNTA O que é: processo de produção

Leia mais

3 CUSTEIO VARIÁVEL 4 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II

3 CUSTEIO VARIÁVEL 4 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II 3 CUSTEIO VARIÁVEL 4 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II DIRECIONAMENTOS PARA O CÁLCULO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: 1º: Separação entre Custos e Despesas. Qual a diferença conceitual entre custos

Leia mais

1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial:

1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial: 1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial: 2) Uma indústria apresentou, no mês de fevereiro de 2013, os seguintes custos de produção: 3) Uma sociedade empresária

Leia mais

Gestão de Custos. Mensuração de Custos. Aula 4. Organização da Aula. Contextualização. Prof. Me. Ernani João Silva

Gestão de Custos. Mensuração de Custos. Aula 4. Organização da Aula. Contextualização. Prof. Me. Ernani João Silva Gestão de Custos Aula 4 Mensuração de Custos Prof. Me. Ernani João Silva Organização da Aula Elementos básicos: materiais e mão de obra Avaliação dos estoques: métodos e controle Técnicas de apropriação:

Leia mais

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 APRESENTAÇÃO Olá, meus amigos. Como estão?! Apresentamos, a seguir, a correção da prova de Contabilidade de Custos, bem como as possibilidades

Leia mais

15/07/2014. Empreendedorismo ASPECTOS LEGAIS: ESTRUTURA DE CAPITALIZAÇÃO PLANO FINANCEIRO PARTE II. Objetivos de Aprendizagem. Atuação Empreendedora

15/07/2014. Empreendedorismo ASPECTOS LEGAIS: ESTRUTURA DE CAPITALIZAÇÃO PLANO FINANCEIRO PARTE II. Objetivos de Aprendizagem. Atuação Empreendedora Empreendedorismo Atuação Empreendedora Professor Mestre Humberto Fernandes Villela ASPECTOS LEGAIS: ESTRUTURA DE CAPITALIZAÇÃO PLANO FINANCEIRO PARTE II Objetivos de Aprendizagem Ao final deste módulo

Leia mais

CSA º C PLANO DE ENSINO

CSA º C PLANO DE ENSINO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

MARGEM DE SEGURANÇA GRAU DE ALAVANCAGEM. Prof. Caroline Camera

MARGEM DE SEGURANÇA GRAU DE ALAVANCAGEM. Prof. Caroline Camera MARGEM DE SEGURANÇA GRAU DE ALAVANCAGEM Prof. Caroline Camera Margem de Segurança É a quantia das vendas que excede o ponto de equilíbrio. Logo, mesmo que as vendas caiam, se mantiver dentro do percentual

Leia mais

Conclusões 62. Em primeiro lugar, deve-se atentar às três premissas do modelo, que são destacadas abaixo:

Conclusões 62. Em primeiro lugar, deve-se atentar às três premissas do modelo, que são destacadas abaixo: Conclusões 62 5 Conclusões Para concluir o trabalho, serão respondidas as cinco perguntas colocadas no capítulo 1, como objetivo do estudo, as quais são relembradas abaixo: 1. As premissas do modelo matemático

Leia mais

GERENCIAMENTO DE CUSTOS

GERENCIAMENTO DE CUSTOS GERENCIAMENTO DE CUSTOS MBA Estácio 26/09/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA GERENCIAMENTO DE CUSTOS Aula 1 Boas Vindas e Introdução Aula 2 Estimação de Custos Aula 3 Orçamento Empresarial Aula

Leia mais

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) . 1 Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos

Leia mais

Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO

Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS MILKAMEDEIROS.UFPE@GMAIL.COM HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO Introdução Caracteriza-se Contabilidade Gerencial o segmento

Leia mais