Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial PCDRS. Desenvolvimento Tecnológico Regional DTR

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1 Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial PCDRS Desenvolvimento Tecnológico Regional DTR Agência de Desenvolvimento da Região da GRANFPOLIS Instituto Desenvolver Revisão 02 Maio/2005 Florianópolis, 2005

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3 DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando Xavier Faraco Diretoria Executiva Diretor Superintendente Carlos Henrique Ramos Fonseca Diretor Administrativo e Financeiro Fernando Pisani Linhares DIRETORIA Presidente do Conselho Deliberativo Armando César Hess de Souza Diretoria Executiva Diretor Superintendente Carlos Guilherme Zigelli Diretor Técnico Anacleto Angelo Ortigara Diretor Administrativo Financeiro José Alaor Bernardes

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5 EQUIPE TÉCNICA Gerencia de Projetos Regionais e Setoriais do SEBRAE/SC Marcondes da Silva Cândido Coordenador da Unidade de Desenvolvimento Regional e Setorial do IEL/SC Osny Taborda Ribas Junior Gestor da ADR/DTR SEBRAE/SC Wilson Sanches Rodrigues Agente de Articulação do SEBRAE/SC Carlos Armando Carreirão São José Januário R. Serpa Filho Florianópolis Iriberto Antônio Moschetta Palhoça Colaboradores do IEL/SC Adriano de Medeiros Caldas Ana Rúbia Dela Justina Becker André Arthur Dutra Daniel Bloemer Everaldo I. Levartoski de Araújo Fabio Miguel de Souza Fátima Maria Franz Hermes Fausto Ricardo Keske Cassemiro Jorge Alberto Saldanha Nasser Younes Rafael Ernesto Kieckbusch Ronaldo Cimetta Sandra Grellmann Sandro Wojcikiewicz da Silveira Estagiários do IEL/SC Carolina Pereira Laurindo Rodrigo Nicola Sehbe Profissionais Envolvidos Alessandra Schweitzer UNIVALI Alexandre Moraes Ramos UNIVALI Ingo Louis Hermann UNISUL Nara Zago Moura Nilton Severo da Costa Salomão Mattos Sobrinho UNISUL

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7 ÍÍndiice APRESENTAÇÃO...XIX CAPÍTULO 1 Caracterização Regional Introdução Raízes Históricas População Residente Índice de Desenvolvimento Humano Municipal Instituições de Cultura Infra Estrutura Transporte Rodoviário Transporte Ferroviário Gás Natural Transporte Hidroviário Transporte Aéreo Energia Elétrica Telecomunicações Água e Saneamento Atividade Econômica Produto Interno Bruto PIB Valor Adicionado Recolhimento do ICMS Recolhimento de Impostos Municipais Empregados e Estabelecimentos Segmentos Econômicos Estratégicos Metodologia de Identificação de Segmentos Econômicos Estratégicos Agropecuária, Abate e Preparação Produtos de Carne e Pescado Fabricação de Artigos do Mobiliário Confecção de Artigos do Vestuário e Fabricação de Artigos Têxteis Alojamento, Alimentação, Traslado e Lazer

8 Construção Civil Informática e Serviços Prestados Principalmente às Empresas Outros Mapa de Conhecimento Técnico Ensino Superior Graduação Ensino Superior Tecnologia Ensino Superior Seqüencial Ensino Superior Especialização Ensino Superior Mestrado e Doutorado CAPÍTULO 2 Capacitações Introdução Capacitações Liderança & Motivação para o Desenvolvimento Regional Técnicas e Instrumentos de Planejamento, Monitoria e Avaliação de Projetos.176 CAPÍTULO 3 Diagnóstico Tecnológico de Móveis sob Medida Seção 1 - Introdução Seção 2 Metodologia Utilizada Fatores Chaves de Sucesso Silvicultura Tecnologia Máquinas Capacitação de Mão-de-Obra Design Desenvolvimento de Produtos Inovação Diamante de Competitividade de Porter Estratégia, Estrutura e Rivalidade entre as Empresas Condições de Fatores Condições de Demanda Indústrias Correlatas e de Apoio...187

9 3.5 Seção 3 Resultados Obtidos Fatores Chaves de Sucesso Diamante de Competitividade de Porter Seção 4 Conclusões e Recomendações Bibliografia Anexos

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11 Aprressenttação Nos últimos anos ocorreram importantes mudanças no cenário mundial, principalmente em países em desenvolvimento como o Brasil. Isto requer novas diretrizes metodológicas e técnicas que sejam capazes de responder efetivamente às questões relacionadas ao desenvolvimento em âmbito regional. O processo de crescimento econômico deve ser promovido além do contexto puramente econômico, atentando para os inevitáveis reflexos sociais, ambientais e políticos, para que se obtenha, efetivamente, um desenvolvimento integrado na região. Para alcançá-lo, sustentavelmente, faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas e comprometidas com a qualidade de vida da população local. Entretanto, essas organizações devem buscar constantemente a inovação e as maneiras de aumentar sua competitividade. Dessa forma, é necessária uma nova forma de entender o desenvolvimento regional. Os trabalhos da aplicação da metodologia do Desenvolvimento Tecnológico Regional DTR, com abrangência em vinte e dois municípios da região da GRANFPOLIS, tiveram início em dezembro de 2003 sob a coordenação do Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina. A partir destes trabalhos se estruturou a Agência de Desenvolvimento Instituto Desenvolver ID. A figura 1 apresenta um mapa temático com o território de abrangência da agência. Com o intuito de intervir no foco do desenvolvimento regional, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina SEBRAE/SC, em conjunto com o Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina IEL/SC, desenvolvem o Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial PCDRS. Deste programa, fazem parte algumas metodologias, entre as quais, o Desenvolvimento Tecnológico Regional DTR e a Estruturação de Agência de Desenvolvimento Regional ADR. XI APRESENTAÇÃO INSTITUTO DESENVOLVER

12 Figura 1 Mapa indicando a região da GRANFPOLIS no território catarinense Fonte: Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, XII APRESENTAÇÃO INSTITUTO DESENVOLVER

13 CAPÍTULO 1 CARACTERIZAÇÃO REGIONAL

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15 1.1 Introdução Dados do ano de 2000 revelaram que a região da Grande Florianópolis (GRANFPOLIS) conta com uma área de Km 2, espalhados por 22 municípios. A região da GRANFPOLIS obteve um crescimento populacional de 20% de 1996 à 2000, a expectativa para 2004, segundo o IBGE é de habitantes. No ano de 2000, 90,19% da população da região encontravam-se na área urbana, e apenas 9,81% na área rural. Os municípios que são filiados a GRANFPOLIS são: Águas Mornas Alfredo Wagner Angelina Anitápolis Antônio Carlos Biguaçu Canelinha Florianópolis Garopaba Governador Celso Ramos Leoberto Leal Major Gercino Nova Trento Palhoça Paulo Lopes Rancho Queimado Santo Amaro da Imperatriz São Bonifácio São João Batista São José São Pedro de Alcântara Tijucas CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 2005 INSTITUTO DESENVOLVER 3

16 Tabela 1 - Dados gerais sobre os municípios da região da GRANFPOLIS Municípios Área (km2) População Estimada (2004) % urbano (2000) % rural (2000) Crescimento % populacional 1996/2000 IDH-M (2000) PIB per capita (2000) Valor adicionado R$ (2002) Postos de Empregos (2003) Número de Estabelecimentos (2003) Águas Mornas ,82 68,18 11,36% 0, , Alfredo Wagner ,92 72,08-3,59% 0, , Angelina ,57 82,43-4,54% 0, , Anitápolis ,45 65,55-3,32% 0, , Antônio Carlos ,35 72,65 7,11% 0, , Biguaçu ,25 10,75 20,05% 0, , Canelinha ,67 52,33 9,68% 0, , Florianópolis ,04 2,96 26,18% 0, , Garopaba ,45 18,55 12,34% 0, , Governador Celso Ramos ,48 6,52 6,76% 0, , Leoberto Leal ,22 87,78-9,25% 0, , Major Gercino ,08 68,92-11,06% 0, , Nova Trento ,73 32,27 5,16% 0, , Palhoça ,30 4,70 26,57% 0, , Paulo Lopes ,99 40,01 5,99% 0, , Rancho Queimado ,83 58,17 7,94% 0, , Santo Amaro da Imperatriz ,81 20,19 7,82% 0, , São Bonifácio ,19 78,81 3,51% 0, , São João Batista ,86 24,14 8,98% 0, , São José ,66 1,34 17,62% 0, , São Pedro de Alcântara ,48 41,52 3,43% 0, , Tijucas ,62 20,38 16,56% 0, , Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2003 e DIEF CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

17 1.2 Raízes Históricas O município de Águas Mornas começou a ser colonizada em 1847, por colonos alemães que aportaram na Ilha de Nossa Senhora do Desterro. Os 164 imigrantes católicos e evangélicos instalaram-se na Colônia Santa Isabel, na área ocupada hoje pelos municípios de Águas Mornas e de Rancho Queimado, e encontraram grande dificuldade em trabalhar nos solos pouco férteis. Além disso, surtos de malária dizimaram boa parte da população. Apesar das dificuldades, a colonização avançou e a cidade se transformou numa das mais famosas estâncias hidrominerais. As primeiras tentativas de colonização de Alfredo Águas Mornas Wagner foram feitas por 19 soldados, nas proximidades do Morro do Trombudo. A empreitada, porém, não teve êxito devido à neve abundante e às chuvas que por três anos assolaram a região. Augusto Lima, em 1893, estabeleceu-se na barra dos rios Adaga e Caeté, acompanhado de alguns colonos. O local passou a se chamar Barracão o primeiro nome de Alfredo Wagner. O nome atual é uma homenagem a um dos homens que mais trabalhou pela emancipação políticoadministrativo do município, desmembrado de Bom Retiro. A História de Angelina começa em 1858, com a chegada dos primeiros imigrantes alemães, vindos das colônias Angelina vizinhas de Sacramento e de São Pedro de Alcântara, que batizaram o lugar o nome de Vila Mundéus (armadilha rudimentar de caça usada na época). Em 1891, tornase distrito de São José e recebe o nome de Angelina, em homenagem ao então CAPÍTULO 1 RAÍZES HISTÓRICAS 2005 INSTITUTO DESENVOLVER 5

18 presidente do Conselho de Ministros do Rio de Janeiro, Ângelo Muniz da Silva Ferraz. Torna-se cidade 70 anos depois, em Situada em uma região de topografia acidentada, formada por montanhas e florestas de difícil acesso, Anitápolis foi uma das últimas áreas da Grande Florianópolis a ser explorada. Apesar de ter sido descoberta pelos açorianos, foi somente em meados do século XX que se iniciou a colonização, por alemães e Anitápolis italianos. Em 1907, o governo do Estado decidiu criar um núcleo colonial na localidade, visando acolher os imigrantes recém-chegados da Europa. A cidade desmembrou-se de Santo Amaro da Imperatriz em 1961 e a falta de acessos, que retardou seu processo de colonização no início do século XX, ainda dificulta o desenvolvimento econômico local. Colonizada inicialmente por açorianos, Antônio Carlos passou a receber também imigrantes belgas, italianos, ingleses e alemães, a partir de O maior número foi de alemães e é desta etnia que Antônio Carlos guarda mais características. Em sua cultura, mantém os costumes dos primeiros moradores, sendo um dos municípios mais religiosos do Estado. Embora a cidade de Biguaçu tenha sido fundada oficialmente em 1833, sua História começa bem antes, em 1747, com a vinda dos portugueses açorianos Biguaçu e a fundação do povoado de São Miguel, antiga sede do município. Pequena cidade agrícola até a década de 1970, a Biguaçu transformou-se hoje em um destacado pólo industrial e comercial da Grande Florianópolis. 6 CAPÍTULO 1 RAÍZES HISTÓRICAS 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

19 Canelinha de uma árvore abundante na região. No final do Século XVIII, a Coroa Portuguesa decidiu expandir a distribuição de sesmarias do litoral para o Interior. Foi criado um porto onde fica hoje o município de São João Batista. Ali, colonos açorianos cultivavam a terra e extraíam madeira. Em 1875 chegaram os primeiros imigrantes italianos, completando a característica étnica da população local. O nome Canelinha vem A Ilha de Santa Catarina é visitada por navegadores de várias nacionalidades desde o início do século XVI. Fundada por bandeirantes paulistas em fins do século XVII, com o nome de Nossa Senhora do Desterro, Florianópolis não passava de uma modesta vila de pescadores. Conquista em 1726 a sua emancipação política e recebe, entre 1748 e 1756, expressivas levas de colonizadores açorianos e madeirenses. Com a independência do Brasil, Desterro se torna capital da Província de Santa Catarina. Já no século XX, rebatizada como Florianópolis, a Florianópolis cidade reafirma sua vocação como prestadora de serviços, em especial depois da chegada da iluminação pública e da inauguração da Ponte Hercílio Luz, em Com a implantação da Universidade Federal, entre os anos de 1950 e 1960, e a inauguração da BR-101, na década de 1970, Florianópolis firma-se como grande pólo turístico estadual. CAPÍTULO 1 RAÍZES HISTÓRICAS 2005 INSTITUTO DESENVOLVER 7

20 A história de Garopaba teve início em 1666, com a chegada dos primeiros imigrantes açorianos, que se dedicaram principalmente à caça da baleia - que durou até Em 1846, Manoel Marques Guimarães funda a Freguesia de Garopaba e constrói a Igreja Matriz, a casa paroquial e o cemitério. Redescoberta em 1970, pelos amantes Garopaba da natureza, a cidade mudou seu perfil tipicamente pesqueiro e agrícola e tornou-se um reduto de surfistas de todo o País. A colonização de Governador Celso Ramos começou há mais de 200 anos, com a vinda de portugueses atraídos pela pesca da baleia. Especializada em extração de moluscos, a cidade é considerada uma das maiores produtoras de marisco de cultivo de Santa Catarina e um importante centro pesqueiro. Os mesmos açorianos que fundaram a vizinha São Miguel iniciaram o povoamento de Governador Celso Ramos, que pertenceu a Biguaçu até As igrejas sempre foram ponto de encontro da comunidade que, além do culto, discutia formas de se defender dos índios. Como Armação da Piedade não oferecia condições para o desenvolvimento do lugar, seus fundadores se transferiram para a localidade de Ganchos, onde hoje está a sede do município. Governador Celso Ramos Os primeiros colonizadores de Leoberto Leal chegaram em 1917, vindos da antiga Colônia de Santa Tereza, atual distrito de Catuíra, em Alfredo Wagner. O acesso até a localidade era péssimo. Isso atrasou a instalação do comércio, dificultando o 8 CAPÍTULO 1 RAÍZES HISTÓRICAS 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

21 desenvolvimento da região. Foram abertas estradas de chão e, com a instalação da primeira loja, novas famílias se estabeleceram na localidade, oriundas principalmente de Angelina e de Santo Amaro da Imperatriz. O deputado Leoberto Leal, que vivia no já então, distrito de Nova Trento morreu num acidente de avião, juntamente com os políticos catarinenses Nereu Ramos e Jorge Lacerda. Quando emancipado, em 1962, o município recebeu o nome de Leoberto Leal numa homenagem a ele. Major Gercino Os primeiros colonizadores da região onde se localiza o município de Major Gercino chegaram entre 1870 e Eram luso-brasileiros, italianos, alemães e poloneses que se instalaram próximo ao litoral. Quando foi elevada a distrito, a localidade recebeu o nome de Major Alves Rodrigues, em homenagem ao único homem com certa instrução no lugar e a quem todos consultavam. Mais tarde, um dos moradores, Gercino Gerson Gomes que, além de major do Exército, era também professor da Faculdade de Farmácia de Florianópolis, trabalhou pelo desenvolvimento e pela emancipação do município, ocorrida em 1961, e foi homenageado dando seu nome à cidade. O município de Nova Trento começou a ser povoada a partir de 1875, com a chegada de 102 famílias de imigrantes italianos, vindas, na sua maioria, de Nova Trento Vígolo Vattaro, na região do Trento Italiano - daí os nomes de Nova Trento e Vígolo (veja abaixo). Foi emancipada em Palhoça foi fundada em 1793 e elevada a município em abril de Colonizada inicialmente por portugueses, que se fixaram na Enseada do Brito, recebeu também CAPÍTULO 1 RAÍZES HISTÓRICAS 2005 INSTITUTO DESENVOLVER 9

22 Deus. Palhoça diversas levas de imigrantes alemães, africanos e italianos. A partir dos anos 1970, quando 69% da população ainda moravam no campo e o município dependia da produção primária, a cidade passou a se desenvolver e transformouse num importante pólo comercial e industrial. Mas ainda preserva suas tradições e folclore, em manifestações como o Boi-de-Mamão, a dança do Paude-Fitas, o Terno de Reis e o Pão-por- A chegada das famílias açorianas a Santa Catarina, no século XVIII, deu início à colonização da região de Paulo Lopes. A mão-de-obra utilizada na lavoura e nos engenhos de farinha de mandioca era a escrava. Na época da colonização, as terras foram divididas em sesmarias e, mais tarde, em latifúndios. Coube ao município uma área de Paulo Lopes 447,1km2, onde existem hoje 32 propriedades com área entre 100 hectares e 500 hectares e seis com mais de 500 hectares. O nome da cidade é uma homenagem ao coronel da força militar portuguesa Paulo Lopes Falcão. Uma picada aberta em 1787, primeira ligação entre a serra e o litoral do Estado (a atual BR-282), foi responsável pelo surgimento de diversas cidades, entre elas Rancho Queimado. A localidade surgiu como um ponto de pernoite para os tropeiros que transportavam rebanhos do Interior para a capital. Rancho Queimado também recebeu moradores da antiga Colônia de São Pedro de Alcântara (Distrito de Sahy), quando estes se espalharam pela região. 10 CAPÍTULO 1 RAÍZES HISTÓRICAS 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

23 A colonização de Santo Amaro da Imperatriz está ligada à descoberta da fonte de águas termais, por caçadores, em O Governo Imperial destacou então um contingente policial para guarda do local, já que a região era habitada por índios hostis. Em 18 de março de 1818, o rei Dom João VI determinou a construção de um hospital foi a primeira lei de criação de uma Santo Amaro da Imperatriz estância termal no Brasil. Em outubro de 1845, Santo Amaro da Imperatriz recebeu a visita do casal imperial Dom Pedro II e Dona Teresa Cristina, que mandou construir um prédio com quartos e banheiras para os visitantes em busca de alívio para suas dores. Em homenagem à Imperatriz, a localidade, nos arredores da cidade que se chamava Caldas do Cubatão, foi rebatizada como Caldas da Imperatriz. Os índios foram os primeiros moradores de São Bonifácio. Os primeiros colonizadores alemães chegaram à região em São João do Sul foi fundada em 1834, com a chegada do capitão João de Amorim Pereira. Em 1836, chega o primeiro grupo de imigrantes São João Batista colonos vindos da Sardenha, Itália, trazidos por uma sociedade particular de colonização. São João Batista tornou-se município em julho de 1958, quando se desmembrou de Tijucas. CAPÍTULO 1 RAÍZES HISTÓRICAS 2005 INSTITUTO DESENVOLVER 11

24 São José foi a quarta localidade fundada em Santa Catarina. Foi colonizada por 180 casais de açorianos, que chegaram em 19 de março de 1750, oriundos das ilhas de São Miguel e São Jorge, nos Açores. Graças a seu rápido desenvolvimento, em 1756 foi elevada à categoria de freguesia. Importante centro de comércio, a localidade foi emancipada em 04 de maio de No ano de 1845, quando recebeu a visita do Imperador Dom Pedro II e de Dona Thereza Cristina que estavam a caminho de Caldas do Cubatão, hoje Caldas da Imperatriz, São José já possuía habitantes. São Pedro de Alcântara alemães e de luso-açorianos, que também colonizaram o lugar. A história de Tijucas começa em 1530, com a passagem do navegador europeu Sebastião Caboto pela costa de Santa Catarina, a serviço da Espanha. O povoamento da região só se inicia de ato a partir de 1788, quando um grupo de colonizadores decidiu subir o rio Tijucas à procura de pinheiros. Apesar de reconhecida como cidade apenas em 1994 e efetivamente emancipada em 1997, São Pedro de Alcântara foi a primeira colônia alemã de Santa Catarina. Fundada em 1829, a região tem muitos descendentes de Tijucas 12 CAPÍTULO 1 RAÍZES HISTÓRICAS 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

25 1.3 População Residente A região da GRANFPOLIS apresentou um crescimento populacional de 11,76%, comparando-se a estimativa populacional em 2004 e o valor apurado pelo Censo Demográfico de Isto é, num período de quatro anos a região teve um acréscimo de aproximadamente 96 mil habitantes, um valor expressivo se comparando com outras regiões do Estado. Os municípios de Florianópolis ( ), São José ( ) e Palhoça ( ) são os mais populosos, conforme mostra a figura Rancho Queimado Major Gercino Anitápolis São Bonifácio Leoberto Leal São Pedro de Alcântara Angelina Águas Mornas Paulo Lopes Antônio Carlos Alfredo Wagner Canelinha Nova Trento Governador Celso Ramos Garopaba São João Batista Santo Amaro da Imperatriz Tijucas Biguaçu Palhoça São José Florianópolis Figura 2 - Gráfico da População Residente Total da GRANFPOLIS em 2000 e Fonte: IBGE - Censo Demográfico, 2000; IBGE Estimativa Populacional, A tabela 2 apresenta a população residente total em 1996 (Contagem Populacional), 2000 (Censo Demográfico) e 2004 (Estimativa Populacional). O ano de 2004 leva em considerações os dados obtidos com o Censo Demográfico de 2000, realizado pelo IBGE. 13 CAPÍTULO 1 POPULAÇÃO RESIDENTE 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

26 Tabela 2 - População Residente Total da GRANFPOLIS em 1996, 2000 e Municípios * 1996/ / /2004** Águas Mornas ,36% 7,42% 1,84 Alfredo Wagner ,59% -5,43% -1,41 Angelina ,54% -4,36% -1,13 Anitápolis ,32% -5,23% -1,36 Antônio Carlos ,11% 6,54% 1,63 Biguaçu ,05% 14,96% 3,62 Canelinha ,68% 4,78% 1,19 Florianópolis ,18% 13,03% 3,17 Garopaba ,34% 12,65% 3,08 Governador Celso Ramos ,76% 8,71% 2,15 Leoberto Leal ,25% -7,25% -1,90 Major Gercino ,06% -10,47% -2,78 Nova Trento ,16% 3,81% 0,95 Palhoça ,57% 17,13% 4,12 Paulo Lopes ,99% 3,41% 0,86 Rancho Queimado ,94% 5,42% 1,35 Santo Amaro da Imperatriz ,82% 7,56% 1,87 São Bonifácio ,51% -2,49% -0,64 São João Batista ,98% 7,23% 1,79 São José ,62% 11,02% 2,70 São Pedro de Alcântara ,43% 5,50% 1,37 Tijucas ,56% 8,40% 2,08 Total GRANFPOLIS ,00% 11,76% 2,88 Total SC ,87% 7,80% 1,936 Fonte: IBGE Contagem Populacional de 1996; IBGE - Censo Demográfico de 2000; IBGE Estimativa Populacional de * Estimativa populacional em 1º de julho de ** Taxa média geométrica anual de crescimento de 2000 a Verifica-se que dos vinte e dois municípios que compõe a região da GRANFPOLIS, seis apresentaram um decréscimo populacional da Estimativa Populacional de 2004 em relação ao Censo Demográfico de Isto demonstra uma migração da população de pequenos e médios municípios para os maiores da região da GRANFPOLIS. O município de Palhoça teve o maior crescimento percentual de 2004 em relação a 2000 com 17,13% e Florianópolis o maior crescimento absoluto com novos habitantes. 14 CAPÍTULO 1 POPULAÇÃO RESIDENTE 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

27 Tabela 3 - Populações Residentes Total, Urbanas, Rurais e Participação Relativa em 1996 e Municípios Total hab População 1996 População 2000 Urbana Rural Urbana Rural % s/ total hab % s/ total Total hab % s/ total hab % s/ total Águas Mornas , , , ,18 Alfredo Wagner , , , ,08 Angelina , , , ,43 Anitápolis , , , ,55 Antônio Carlos , , , ,65 Biguaçu , , , ,75 Canelinha , , , ,33 Florianópolis , , , ,96 Garopaba , , , ,55 Governador Celso Ramos , , , ,52 Leoberto Leal , , , ,78 Major Gercino , , , ,92 Nova Trento , , , ,27 Palhoça , , , ,70 Paulo Lopes , , , ,01 Rancho Queimado Santo Amaro da Imperatriz , , , , , , , ,19 São Bonifácio , , , ,81 São João Batista , , , ,14 São José , , , ,34 São Pedro de Alcântara , , , ,52 Tijucas , , , ,38 Total GRANFPOLIS , , , ,81 Total SC , , , ,25 % GRANFPOLIS sobre SC 13,95 16,04 1,15 8,27 0,59 15,24 17,45 114,53 7,03 46,17 Fonte: Adaptado de IBGE Contagem Populacional de 1996 e IBGE - Censo Demográfico de A tabela 3 apresenta as populações residentes total, urbanas e rurais e as suas participações relativas da Contagem Populacional de 1996 e o Censo Demográfico de Durante esse período houve um aumento da urbanização da população, passando CAPÍTULO 1 POPULAÇÃO RESIDENTE 2005 INSTITUTO DESENVOLVER 15

28 de (84,06%) em 1996 para (90,19%) em Os municípios que apresentam as maiores porcentagens de urbanização são: São José (98,66%). Florianópolis (97,04%) e Palhoça (95,30%). Por sua vez, os municípios de Leoberto Leal (87,78%), Angelina (82,43%) e São Bonifácio (78,87%) apresentam a maior participação rural em sua composição populacional. Tabela 4 - População Residente Total e por Sexo para os municípios da região da GRANFPOLIS em 2000 Municípios Total Homens % Homens Mulheres % Mulheres Águas Mornas , ,57 Alfredo Wagner , ,39 Angelina , ,34 Anitápolis , ,12 Antônio Carlos , ,40 Biguaçu , ,05 Canelinha , ,42 Florianópolis , ,60 Garopaba , ,32 Governador Celso Ramos , ,14 Leoberto Leal , ,26 Major Gercino , ,17 Nova Trento , ,77 Palhoça , ,94 Paulo Lopes , ,36 Rancho Queimado , ,88 Santo Amaro da Imperatriz , ,97 São Bonifácio , ,04 São João Batista , ,66 São José , ,26 São Pedro de Alcântara , ,74 Tijucas , ,02 Total GRANFPOLIS , ,72 Total SC , ,17 % GRANFPOLIS sobre SC 15,24 15,07 15,41 Fonte: IBGE - Censo Demográfico de CAPÍTULO 1 POPULAÇÃO RESIDENTE 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

29 A tabela 4 apresenta a população residente total por sexo da região da GRANFPOLIS em A tabela 5 apresenta a população residente, por grupos de idade, segundo os municípios da região da GRANFPOLIS em As duas tabelas usam os dados do Censo Demográfico de Tabela 5 - População Residente, por grupos de idade, segundo os municípios da região da GRANFPOLIS em População residente Municípios Total 0 a 4 anos 5 a 9 anos Grupos de Idade 10 a a a 39 anos anos anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 anos ou mais Águas Mornas Alfredo Wagner Angelina Anitápolis Antônio Carlos Biguaçu Canelinha Florianópolis Garopaba Governador Celso Ramos Leoberto Leal Major Gercino Nova Trento Palhoça Paulo Lopes Rancho Queimado Santo Amaro da Imperatriz São Bonifácio São João Batista São José São Pedro de Alcântara Tijucas Total GRANFPOLIS Santa Catarina % GRANFPOLIS sobre SC 15,24 14,25 14,21 14,92 16,40 15,37 15,82 15,18 14,70 Fonte: IBGE Censo Demográfico, CAPÍTULO 1 POPULAÇÃO RESIDENTE 2005 INSTITUTO DESENVOLVER 17

30 1.4 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal A educação e a qualificação não são apenas necessidades econômicas, constituem-se em direitos fundamentais e inalienáveis do ser humano. Este direito pode ser garantido pela educação formal e informal, em todos os níveis de ensino, com base nos princípios éticos de liberdade, igualdade, diversidade, participação, tolerância e solidariedade. Para isso é necessário formar e capacitar professores, ter escolas em boas condições ambientais para todos, criar uma didática de alta qualidade, ter materiais adequados para os alunos, construir uma abordagem contemporânea para a educação na visão de sustentabilidade, ter um currículo conectado aos desafios dos novos tempos, estabelecer uma conexão adequada entre escola e vida e garantir um processo que assegure o acesso das pessoas 5. São apresentados a seguir os Índices de Desenvolvimento Humano Municipal IDH-M 6, Índice de Longevidade IDHM-L 7, Índice de Educação IDHM-E 8 e Índice de Renda IDHM-R, além da Esperança de Vida ao Nascer 9, Taxa de Alfabetização de Adultos 10, Taxa Bruta de Freqüência Escolar 11 e a Renda per capita 12 para os anos de 1991 e Esses índices foram preparados pelo Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento PNUD 13, e retratam, em parte, a realidade da educação para a região dos municípios da GRANFPOLIS. O Brasil melhorou sua posição no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) nos últimos nove anos, passando de 0,709, em 1991, para 0,764, em A mudança demonstra avanços brasileiros nas três variáveis que compõe o IDH-M: renda, 5 Agenda 21 Catarinense, Documento Preliminar, Outubro de Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M): É obtido pela média aritmética simples de três índices, referentes às dimensões Longevidade (IDHM-Longevidade), Educação (IDHM-Educação) e Renda (IDHM-Renda). 7 Índice do IDHM relativo à dimensão Longevidade: É obtida a partir do indicador esperança de vida ao nascer, através da fórmula: (valor observado do indicador - limite inferior) / (limite superior - limite inferior), onde os limites inferiores e superior são. 8 Índice do IDHM relativo à Educação: Obtido a partir da taxa de alfabetização e da taxa bruta de freqüência à escola, convertidas em índices por: (valor observado - limite inferior) / (limite superior - limite inferior), com limites inferior e superior. 9 Esperança de vida ao nascer (em anos): Número médio de anos que as pessoas viveriam a partir do nascimento. 10 Taxa de alfabetização de adultos (%): Percentual de pessoas acima de 15 anos de idade que sabem ler e escrever. 11 Taxa bruta de freqüência escolar (%): Proporção entre o número total de pessoas em todas as faixas etárias que freqüentam os cursos fundamentais, segundo grau ou superior em relação ao total de pessoas na faixa etária de 7 a 22 anos. 12 Renda per capita (em R$ de 2000): Razão entre o somatório da renda de todos os indivíduos (incluindo aqueles com renda nula) e a população total. 13 Para maiores informações, acesse e/ou 18 CAPÍTULO 1 IDH-M 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

31 longevidade e educação. Em comparação com 1991, o índice aumentou em todos os Estados e em quase todos os municípios brasileiros. No ano 2000, do total de municípios, 23 foram classificados de baixo desenvolvimento, 4.910, de médio e 574, de alto desenvolvimento humano. Na classificação internacional, o Brasil continua sendo um país de médio desenvolvimento humano 14. O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado originalmente para medir o nível de desenvolvimento humano dos países a partir de indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita). O índice varia de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo; os países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento humano; países com IDH maior que 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto. Para aferir o nível de desenvolvimento humano de municípios as dimensões são as mesmas educação, longevidade e renda -, mas alguns dos indicadores usados são diferentes. Embora meçam os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no IDH municipal (IDHM) são mais adequados para avaliar as condições de núcleos sociais menores 15. A tabela 6 apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) em 1991 e 2000 para a região da GRANFPOLIS. Em 1991 a maioria dos municípios são considerados, de acordo com o PNUD, como sendo de médio desenvolvimento humano. Todos os municípios da região obtiveram melhorias comparando o ano de 1991 a 2000, obtendo um crescimento porcentual de (10,87%). Os municípios de Florianópolis e São José apresentam os melhores índices do Estado, principalmente Florianópolis, que se mantém nessa posição desde Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, disponível em acesso em 27/06/ Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Entenda o cálculo do IDH Municipal, disponível em acesso em 27/06/2003. CAPÍTULO 1 IDH-M 2005 INSTITUTO DESENVOLVER 19

32 Tabela 6 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) em 1991 e 2000 dos municípios da região da GRANFPOLIS. Municípios Posição na região Variações Posição no Estado IDH-M Posição na região Posição no Estado IDH-M % 91/00 Posições na região Florianópolis 1 1 0, ,875 6,19 0 São José 2 4 0, ,849 6,39 0 Santo Amaro da Imperatriz , ,843 13,92 4 Tijucas , ,835 11,78 0 Antônio Carlos , ,827 13,13 4 São João Batista , ,819 10,83 2 Biguaçu , ,818 8,34-4 Palhoça , ,816 9,97-2 Nova Trento , ,815 9,54-4 Major Gercino , ,799 13,33 3 São Pedro de Alcântara Governador Celso Ramos , ,795 10, , ,790 10,18 0 Garopaba , ,785 15,10 7 São Bonifácio , ,785 8,88-4 Águas Mornas , ,783 12,66 2 Canelinha , ,780 12,07 0 Alfredo Wagner , ,778 14,41 4 Anitápolis , ,773 10,27-3 Rancho Queimado , ,773 10,11-5 Angelina , ,766 11,18-2 Paulo Lopes , ,759 11,13-2 Leoberto Leal , ,748 11,14 0 Média GRANFPOLIS 0,722 0,801 10,87 SC 0,748 0,822 9,89 BRASIL 0,696 0,766 10,06 Fonte: Novo Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em Os municípios de Garopaba, Santo Amaro da Imperatriz e Alfredo Wagner foram os que mais ganharam posições, quatro no total e o município de Ponte Alta perdeu cinco posições de 1991 a CAPÍTULO 1 IDH-M 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

33 Tijucas Canelinha Nova Trento São João Batista Leoberto Leal Governador Celso Ramos Major Gercino Biguaçu Antônio Carlos Angelina São José São Pedro de Alcântara Rancho Queimado Florianópolis Águas Mornas Alfredo Wagner Santo Amaro da Imperatriz Anitápolis Palhoça São Bonifácio Paulo Lopes Garopaba De 0 a 0,499 (0) De 0,499 a 0,799 (13) De 0,799 a 1 (9) Figura 3 - Mapa Temático do IDH-M da região da GRANFPOLIS em Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal A figura 3 apresenta o mapa temático do IDH-M da região da GRANFPOLIS em Destaca-se que nenhum município encontra-se abaixo do 0,499, ou seja, de desenvolvimento baixo. Doze municípios tiveram os índices entre 0,499 e 0,799, (desenvolvimento médio), segundo nomenclatura usual. A região apresenta nove municípios com índice de desenvolvimento alto, acima de 0,799. CAPÍTULO 1 IDH-M 2005 INSTITUTO DESENVOLVER 21

34 Tabela 7 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal Longevidade (IDHM-L) em 1991 e 2000 dos municípios da região da GRANFPOLIS Variações Municípios Posição Esperança de Vida ao Nascer IDHM-L Posição Esperança de Vida ao Nascer IDHM-L % 91/00 Posições Antônio Carlos 10 72,58 0, ,90 0,882 11,22 8 Canelinha 7 72,68 0, ,04 0,851 7,04 5 Major Gercino 11 72,60 0, ,04 0,851 7,31 8 Nova Trento 12 72,60 0, ,04 0,851 7,31 8 São João Batista 14 72,09 0, ,73 0,845 7,64 9 Tijucas 20 71,20 0, ,73 0,845 9,74 14 Biguaçu 1 73,98 0, ,32 0,839 2,82-6 São José 2 73,07 0, ,32 0,839 4,74-6 São Pedro de Alcântara 3 73,07 0, ,32 0,839 4,74-6 Angelina 16 71,63 0, ,29 0,838 7,85 6 São Bonifácio 8 72,63 0, ,23 0,837 5,42-3 Águas Mornas 9 72,63 0, ,06 0,834 5,04-3 Garopaba 15 72,06 0, ,02 0,834 6,38 3 Santo Amaro da Imperatriz 6 72,88 0, ,06 0,834 4,51-8 Governador Celso Ramos 13 72,14 0, ,79 0,830 5,60-2 Palhoça 17 71,42 0, ,79 0,830 7,24 1 Paulo Lopes 18 71,42 0, ,79 0,830 7,24 1 Anitápolis 4 72,95 0, ,58 0,826 3,38-14 Alfredo Wagner 21 69,38 0, ,19 0,820 10,81 2 Rancho Queimado 5 72,97 0, ,19 0,820 2,63-15 Florianópolis 19 71,25 0, ,81 0,797 3,37-2 Leoberto Leal 22 69,38 0, ,36 0,773 4,46 0 Média GRANFPOLIS 72,12 0,785 75,03 0,834 6,18 SC 70,16 0,753 73,69 0,811 7,70 BRASIL 64,73 0,662 68,61 0,727 9,82 Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em O conjunto dos municípios que compõem a região da GRANFPOLIS apresentou um crescimento de (6,18%) no IDHM-L de 1991 à 2000, um pouco abaixo da variação apresentando no Estado de Santa Catarina como um todo (7,70%). Conforme evidencia a 22 CAPÍTULO 1 IDH-M 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

35 tabela 7, a maioria dos municípios da região apresentaram melhoras em seus índices, com destaque para Antônio Carlos, que cresceu (11,22%) no período, atingindo o índice de 0,882, o maior da GRANFPOLIS em A tabela 8 a seguir, apresenta os Índices de Desenvolvimento Humano Educação (IDHM-E) de 1991 à 2000, dos municípios de GRANFPOLIS. O município de Florianópolis ocupava a primeira posição da região, em 1991, passando, entretanto, para a segunda posição em Este município apresenta a maior taxa de alfabetização da região (96,44%). A primeira posição, referente ao IDHM-E de 2000 pertence ao município de Santo Amaro da Imperatriz, devido provavelmente à alta taxa bruta de freqüência escolar. O cálculo da taxa bruta de freqüência escolar apresenta no numerador a população que está freqüentando a escola (ensino fundamental e médio) e no denominador uma parcela específica da população com idades entre (7 e 22 anos). Um índice baixo em determinado município não reflete necessariamente uma situação ruim, visto que pode estar em andamento programas especiais de ensino para atender a população adulta, ou de aceleração para às crianças, o que diminuiria o número da população que está freqüentando o ensino fundamental e médio. No caso do município de Santo Amaro da Imperatriz, o alto índice pode refletir uma situação em que o município está recebendo alunos de outros municípios vizinhos. Os municípios de Florianópolis, São José, Tijucas e Biguaçu, embora não sejam os que apresentaram o maior crescimento do índice de desenvolvimento humano renda (IDHM- R), expressos na tabela 9, entre os anos de 1991 e 2000, estes municípios se mantiveram nas quatro melhores posições, respectivamente, no referido período, tanto em relação aos índices quanto em relação à renda per capita. O município que apresentou maior evolução do IDHM-R no período foi o município de Major Gercino (21,89%), ganhando, dessa forma, nove posições ordinárias na região. CAPÍTULO 1 IDH-M 2005 INSTITUTO DESENVOLVER 23

36 Tabela 8 - Índice de Desenvolvimento Humano Educação (IDHM-E) em 1991 e 2000 dos municípios da região da GRANFPOLIS Variações Municípios Posição Taxa de alfabetização Taxa bruta de freqüência a escola IDHM-E Posição Taxa de alfabetização Taxa bruta de freqüência a escola IDHM-E % 91/00 Posições Santo Amaro da Imperatriz 5 89,20 58,89 0, ,85 107,69 0,978 23,64 4 Florianópolis 1 93,74 82,06 0, ,44 95,22 0,960 6,90-1 São José 2 93,01 72,95 0, ,53 86,30 0,925 7,18-1 Palhoça 3 89,27 62,70 0, ,54 81,10 0,894 11,19-1 Tijucas 10 84,84 61,41 0, ,97 83,51 0,892 15,84 5 Biguaçu 4 87,45 62,96 0, ,46 81,97 0,890 12,23-2 São João Batista 7 89,37 55,01 0, ,59 76,99 0,887 13,86 0 São Pedro de Alcântara 11 85,27 56,52 0, ,40 83,33 0,880 16,25 3 Antônio Carlos 9 89,71 52,53 0, ,45 76,73 0,879 13,71 0 Nova Trento 8 89,51 53,38 0, ,61 76,00 0,877 13,16-2 São Bonifácio 6 90,71 52,85 0, ,82 71,54 0,864 10,63-5 Governador Celso Ramos 13 82,54 54,99 0, ,97 78,12 0,860 17,17 1 Major Gercino 12 87,31 50,52 0, ,64 75,58 0,850 13,33-1 Águas Mornas 15 86,01 44,18 0, ,06 70,67 0,843 16,92 1 Garopaba 20 77,76 51,18 0, ,01 79,58 0,839 21,77 5 Canelinha 14 83,12 53,87 0, ,21 73,83 0,834 13,62-2 Rancho Queimado 16 83,55 47,05 0, ,33 73,84 0,822 15,13-1 Anitápolis 18 82,64 45,01 0, ,08 73,77 0,820 16,98 0 Angelina 17 81,92 48,21 0, ,79 70,94 0,815 15,28-2 Alfredo Wagner 22 82,52 40,42 0, ,99 70,05 0,813 18,69 2 Leoberto Leal 21 80,65 45,40 0, ,82 69,55 0,811 17,71 0 Paulo Lopes 19 77,68 53,44 0, ,01 74,84 0,803 15,37-3 Média GRANFPOLIS 85,8 54,80 0,755 90,44 78,69 0,865 14,65 SC 90,09 62,17 0,808 93,68 84,36 0,906 12,13 BRASIL 79,93 63,63 0,745 86,37 84,89 0,849 13,96 Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em 24 CAPÍTULO 1 IDH-M 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

37 Tabela 9 - Índice de Desenvolvimento Humano Renda (IDHM-R) em 1991 e 2000 dos municípios da região da GRANFPOLIS. Municípios Posição Variações Renda per Capita IDHM-R Posição Renda per Capita IDHM-R % 91/00 Posições Florianópolis 1 478,90 0, ,42 0,867 7,97 0 São José 2 307,98 0, ,58 0,784 7,54 0 Tijucas 3 258,79 0, ,48 0,769 9,86 0 Biguaçu 5 199,37 0, ,11 0,725 10,35 1 Palhoça 7 189,21 0, ,79 0,725 11,88 2 São João Batista 6 196,23 0, ,33 0,725 10,86 0 Antônio Carlos ,86 0, ,83 0,720 14,65 4 Santo Amaro da Imperatriz 9 171,83 0, ,39 0,718 13,61 1 Nova Trento 4 207,05 0, ,63 0,716 7,99-5 Canelinha 8 176,58 0, ,27 0,701 10,22-2 Alfredo Wagner ,79 0, ,12 0,700 14,01 1 Major Gercino ,60 0, ,06 0,696 21,89 9 Garopaba ,07 0, ,03 0,683 19,41 7 Governador Celso Ramos ,72 0, ,23 0,681 7,75-4 Rancho Queimado ,14 0, ,28 0,678 14,53 0 Anitápolis ,17 0, ,28 0,673 11,61-3 Águas Mornas ,33 0, ,93 0,671 17,51 5 São Pedro de Alcântara ,26 0, ,18 0,666 10,63-4 Leoberto Leal ,48 0, ,25 0,661 12,03-3 São Bonifácio ,69 0, ,33 0,654 11,04-3 Angelina ,37 0, ,13 0,644 10,46-3 Paulo Lopes ,64 0, ,28 0,644 11,42-3 Média GRANFPOLIS 180,96 0, ,13 0,705 11,94 SC 232,27 0, ,72 0,750 9,97 BRASIL 230,30 0, ,23 0,723 6,17 Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em CAPÍTULO 1 IDH-M 2005 INSTITUTO DESENVOLVER 25

38 1.5 Instituições de Cultura Para a cultura, a premissa básica é a de inserir - através do diálogo entre os saberes populares, os saberes tradicionais e os saberes científicos - os movimentos, atividades e ações da cultura popular, num contexto mais amplo, onde possa obter apoio da sociedade organizada para a sua valorização como postura identificatória de grupos tradicionais. O maior obstáculo é a falta de investimento e de reconhecimento do valor de suas manifestações para ajudar na solução de problemas sociais 16. A tabela 10 apresenta as instituições ligadas à cultura segundo os municípios da região da GRANFPOLIS em Os municípios de Florianópolis e São José são os que apresentam maior número de instituições ligadas à cultura. O município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, possuía, em 1999, quatro bibliotecas, quatro museus, três teatros e casa de espetáculos e quatro cinemas. 16 Agenda 21 Catarinense, Documento Preliminar, Outubro de CAPÍTULO 1 IDH-M 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

39 Tabela 10 - Instituições ligadas à cultura, por tipo de instituições, segundo os municípios da região da GRANFPOLIS em Tipo de instituições Municípios Total Bibliotecas Públicas Museus Teatros / Casa de Espetáculos Cinemas Águas Mornas Alfredo Wagner Angelina Anitápolis Antônio Carlos Biguaçu Canelinha Florianópolis Garopaba Governador Celso Ramos Leoberto Leal Major Gercino Nova Trento Palhoça Paulo Lopes Rancho Queimado Santo Amaro da Imperatriz São Bonifácio São João Batista São José São Pedro de Alcântara Tijucas Total GRANFPOLIS Total SC % GRANFPOLIS / SC 9,44 6,67 9,17 13,51 26,53 Fonte: Anuário Estatístico de Santa Catarina, CAPÍTULO 1 IDH-M 2005 INSTITUTO DESENVOLVER 27

40 1.6 Infra-Estrutura Um dos fatores externos que influenciam a competitividade das empresas é a infraestrutura pública. A deterioração da base física e da qualidade dessa infra-estrutura no Brasil, após mais de uma década de instabilidade macroeconômica, colapso do financiamento e do investimento públicos, constitui um grande entrave ao esforço de reestruturação competitiva da indústria 3. Figura 4 - Mapa de Santa Catarina com as principais rodovias, aeroportos e portos. Fonte: Ministério dos Transportes. Acesso em 18 de junho de São apresentadas a seguir informações sobre o sistema rodoviário, ferroviário, hidroviário e aeroviário da região dos municípios da GRANFPOLIS. A Figura 4 mostra o Estado de Santa Catarina e as principais rodovias federais e estaduais, aeroportos e portos. 3 COUTINHO, Luciano; FERRAZ, João Carlos. Estudo da Competitividade da Indústria Brasileira. Campinas, SP: Papirus, P CAPÍTULO 1 INFRA-ESTRUTURA 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

41 Figura 5 - Mapa das Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Fonte: ONDEE-SC. Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de A figura 5 apresenta o mapa com as Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina ONDEE-SC, elaborado com suporte técnico e a co-supervisão da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL). O ONDEE-SC foi preparado pela ADTP Agência de Desenvolvimento Tietê Paraná. Vale ressaltar que o conteúdo do ONDEE- SC não representa, necessariamente, a visão do governo do Estado de Santa Catarina, da FIESC, do IEL ou dos patrocinadores. É uma visão integrada e orientada, representando o contexto atual e os projetos de infra-estrutura para o mercado de uma determinada região. Trata-se de um processo de identificação de oportunidades para investimento em projetos estruturantes de infra-estrutura, empreendimentos-chave que permitam promover ou estimular o desenvolvimento, particularmente nos setores em que Santa Catarina goza de vantagens naturais. Busca oferecer visão prospectiva e dentro dela levantar os projetos essenciais para sua efetiva realização. Entre os projetos, destacamse: CAPÍTULO 1 INFRA-ESTRUTURA 2005 INSTITUTO DESENVOLVER 29

42 Gasoduto TransCatarinense: construção de um gasoduto com aproximadamente 650 quilômetros, 32 polegadas, capacidade para transportar 30 milhões de m 3 /dia, conectando, através da região Oeste do Estado, a região de Joinville. Com intuito de formar um importante elo estratégico na emergente rede brasileira de gasodutos. Entre os benefícios para o Estado está um forte estímulo ao desenvolvimento econômico e social no interior do Estado; aumento de competitividade para segmentos industriais importantes; aumento da segurança energética no Estado inteiro. O valor aproximado é de R$ 1,25 bilhão e situa-se a aproximadamente 100 Km de Lages, o que se constitui numa real oportunidade de extensão do gasoduto até o município. Ferrovia TransCatarinense: ligação ferroviária do interior até o litoral de Santa Catarina. A Ferrovia TransCatarinense será, potencialmente, trecho integrante da Ferrovia Bioceânica. Complexo Portuário de Babitonga: ampliação do complexo do porto de São Francisco do Sul. Reflorestamento em Escala Comercial: proposta ousada, que visa transformar o Estado de Santa Catarina em um dos principais pólos nacionais que fornecem matéria-prima florestal, com possibilidade para atender todos os integrantes da cadeia produtiva do setor madeireiro. Estima-se reflorestar um milhão de hectares com espécies do gênero pinus em regiões apropriadas do território catarinense. Eliminando o déficit de madeira para uso industrial, além de contribuir para elevação da renda rural e para preservação do meio ambiente no Estado. Ampliação da renda, dos empregos e da arrecadação de impostos para o governo estadual e municipal; fixação do proprietário rural e sua família no campo; uso de terras inaptas à agricultura; segurança no fornecimento de matéria-prima, garantindo a ampliação da cadeia produtiva do setor madeireiro. Valor aproximado de R$ 1,5 bilhão ao longo de 20 anos. 30 CAPÍTULO 1 INFRA-ESTRUTURA 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

43 1.6.1 Transporte Rodoviário A região da GRANFPOLIS encontra-se na parte central do litoral catarinense e o acesso terrestre pode ser feito pela rodovia BR 101, que por sua vez, está interligada com as demais rodovias estaduais e federais, oferecendo um acesso à todas as regiões do país. A tabela 11 apresenta as principais distâncias (em quilômetros) para as capitais do Estado do Paraná (Curitiba) e Rio Grande do Sul (Porto Alegre), além do município de Chapecó no oeste catarinense. A figura 7 apresenta o mapa rodoviário da região da GRANFPOLIS. Tabela 11 - Principais distâncias (em km) Município Curitiba Porto Alegre Chapecó Florianópolis Fonte: Governo do Estado de Santa Catarinense. De acordo com a FIESC 4 para propiciar um melhor acesso para Argentina e ligação do Oeste Catarinense, com o litoral do Estado e os portos, a construção de trechos rodoviários no principal corredor econômico do MERCOSUL BR-282/SC - Florianópolis - divisa com Argentina complementando trecho já implantado. O valor aproximado da obra é de R$ 33 milhões. Além disso, a duplicação do trecho sul da BR-101, de Palhoça (SC) a Osório (RS) representando 288,9 quilômetros, com o objetivo de solucionar o gargalo rodoviário do sul do país, foi projetado para um fluxo de 4,6 mil veículos/dia quando atualmente, o fluxo é de veículos/dia. Este trecho representa um importante eixo de ligação do sul do Brasil e dos países do MERCOSUL com o restante do país e vice e versa, além de ser a ligação da região sul com os principais portos e aeroportos do país. O seu custo é estimado em US$ 800 milhões. A figura 6 apresenta o mapa com os pontos mais perigosos do trecho sul da BR-101, de Palhoça/SC até Osório/RS. 4 Projetos de Infra-Estrutura Estratégicos para a Indústria de Santa Catarina. Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina FIESC, maio de CAPÍTULO 1 INFRA-ESTRUTURA 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

44 Figura 6 - Pontos mais perigosos da BR-101 Sul Palhoça/SC a Osório/RS. Fonte: ClicRBS. Especial 101. Internet: A figura 7 apresenta o mapa da região da GRANFPOLIS, com as principais rodovias. 32 CAPÍTULO 1 INFRA-ESTRUTURA 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

45 Figura 7 - Mapa rodoviário da região da GRANFPOLIS Fonte: Departamento Estadual de Infra-Estrutura do Governo do Estado de Santa Catarina. Internet: Acesso em: 15/out/2003 CAPÍTULO 1 INFRA-ESTRUTURA 2005 INSTITUTO DESENVOLVER 33

46 1.6.2 Transporte Ferroviário O transporte ferroviário do Estado de Santa Catarina é operado através da empresa concessionária América Latina Logística ALL. A ALL foi fundada em março de 1997, quando a Ferrovia Sul Atlântico venceu o processo de privatização da malha sul da Rede Ferroviária Federal, passando a operar a malha nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A figura 8 apresenta o mapa das linhas férreas que a empresa América Latina Logística tem concessão, duas de suas linhas cortam o Estado de Santa Catarina. 34 Figura 8 - Mapa Geral das linhas férreas da América Latina Logística ALL Fonte: Ministério dos Transportes Internet: acesso em 30/06/03 O mapa da Ferrovia TransCatarinense, figura 9, apresenta a construção e operação de uma ferrovia destinada ao transporte de carga, principalmente entre o centro e oeste do Estado e os portos. Uma nova ferrovia que, certamente, vai oferecer condições interessantes de operação. Pode ser construída como projeto privado, público ou misto, dependendo do resultado de um estudo de viabilidade econômica. Grande potencial para CAPÍTULO 1 INFRA-ESTRUTURA 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

47 promover o crescimento econômico e a melhoria das condições sociais no interior do Estado, com impacto significativo nos setores de aves, suínos, madeira reflorestada e seus derivados. O valor aproximado é de R$ 1 bilhão. Figura 9 - Mapa da Ferrovia TransCatarinense. Fonte: ONDEE-SC. Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de A figura 10 apresenta o mapa com o projeto da ferrovia litorânea, com o objetivo da construção e/ou operação de uma ferrovia de carga, com 235,6km, percorrendo o litoral catarinense e interligando os principais portos às grandes cidades da faixa litorânea. Inclui conexões com a rede ferroviária existente. Com grande potencial para promover o desenvolvimento, não somente na faixa litorânea, mas também em regiões produtoras do interior. Potencial para aumentar as cargas de outros Estados, exportadas ou importadas por meio dos portos catarinenses, aumentando, desta forma, a receita fiscal do Estado. Com valor aproximado de R$ 415 milhões. A figura 11 apresenta o mapa com o projeto em estado embrionário visando à construção e a operação de uma ferrovia que cruza o continente sul-americano, ligando os oceanos Atlântico e Pacífico. Poderá aproveitar os trechos ferroviários existentes, conforme for apropriado. Deve ser analisada conjuntamente com o projeto Ferrovia TransCatarinense. Pode ser construída como projeto privado, público ou misto, dependendo do resultado de estudo de viabilidade econômica. CAPÍTULO 1 INFRA-ESTRUTURA 2005 INSTITUTO DESENVOLVER 35

48 Figura 10 - Mapa da Ferrovia Litorânea. Fonte: ONDEE-SC. Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de Figura 11 - Mapa da Ferrovia Bioceânica. Fonte: ONDEE-SC. Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de CAPÍTULO 1 INFRA-ESTRUTURA 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

49 Embora não se trate de um projeto catarinense, em termos geográficos, a Ferrovia Bioceânica teria, potencialmente, enorme impacto para a economia do Estado e para as regiões Sul e Sudeste do Brasil. Estimularia o crescimento econômico e melhoraria as condições sociais no interior de Santa Catarina, com impacto, principalmente, nos setores de aves, suínos, madeira reflorestada e seus derivados. Poderia melhorar também a competitividade dos setores de manufaturados do leste catarinense, principalmente cerâmica e metal-mecânico, nos mercados asiáticos Gás Natural O Gasoduto Bolívia-Brasil transporta para o Brasil o gás natural proveniente da Bolívia. Em Santa Catarina (ver figura 12), o gasoduto cruza o estado a partir de Guaruva, divisa com o Paraná, até a cidade de Timbó do Sul, na divisa com o Rio Grande do Sul, passando a leste de Blumenau. Compreende um total de 520 km de rede implantados (até maio de 2004) atendendo a 29 municípios do Estado. Figura 12 - Mapa da rede de distribuição da SCGás. Fonte: SCGás. Internet: Acesso em: 11/jul/2003. CAPÍTULO 1 INFRA-ESTRUTURA 2005 INSTITUTO DESENVOLVER 37

50 Figura 13 - Mapa do Gasoduto da Integração GASIN Fonte: ONDEE-SC. Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de O gás natural deve contribuir para o aumento da produtividade, competitividade e modernização da indústria local, substituindo o carvão, a lenha e o óleo combustível. Entre as principais vantagens do gás natural estão: Menor custo de manutenção; Maior vida útil dos equipamentos; Inexistência de custo de estocagem; Melhoria dos padrões ambientais, pois a combustão completa evita impurezas e resíduos poluentes, além disso, não necessita de frete rodoviário. 38 CAPÍTULO 1 INFRA-ESTRUTURA 2005 INSTITUTO DESENVOLVER

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