Microgeração. A febre da microprodução. A febre da microprodução. Empresas deitam mão à microgeração

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1 /09/18 14:33 Page 77 A febre da microprodução O Sistema de Registo de Microprodução já conta com 2733 pedidos para produção electricidade a partir de renováveis em pequenas potências. A corrida continua em Setembro com a abertura do quinto período de pré-registos. A tarifa prevista no regime bonificado é uma das principais responsáveis. Sumário A febre da microprodução Empresas deitam mão à microgeração bados. Assim, apenas 497 pedidos foram aceites pelo SRM, o equivalente a 1725 kw. No segundo período para pré-registos, no dia 5 de Maio, foram apresentados 700 pedidos, correspondentes a 2258 kw de potência. No dia 9 de Junho, somaram-se mais 621 pedidos, equivalentes a potência uma 2137 kw, tendo a maior potência, de 2670 kw, sido atingida no dia 7 de Julho, associada a 757 pré-registos. O SRM funciona como uma plataforma electrónica que permite obter, "na hora", a licença para a microprodução de electricidade. O consumidor pode então instalar a tecnologia que considerar mais adequada e solicitar dentro de um prazo de 4 meses a inspecção. Após isso, a entidade responsável pela inspecção, que será a Certiel Associação Certificadora de Instalações Eléctricas, emite um certifi- Nas quatro fases para pré-registos no Sistema de Registo da Microprodução (SRM), que decorreram entre 2 de Abril e 7 de Julho, foram apresentados 2733 pedidos, correspondentes a uma potência de 9320 kw A produção de energia entrou numa nova era. O regime de microprodução, aprovado pelo Governo em 2007, permite aos consumidores produzir electricidade em suas casas, através de painéis fotovoltaicos e de mini-eólicas, e vender o excedente à rede eléctrica pública desde que não ultrapasse os 150 kw. A microgeração emerge como um negócio atractivo para milhares de particulares e dezenas de empresas, que, nos últimos meses, passaram a oferecer soluções de produção de energia a partir de casa, e até para a banca, que já se posiciona com novas modalidades de financiamento. A iniciativa Renováveis na Hora tem vindo a impulsionar a produção de electricidade a partir de unidades de microprodução. Nos próximos cinco anos, estima o Ministério da Economia, deverão ser instalados 100 minieólicas e 350 mil m 2 de painéis solares para aquecimento de águas. A meta é atingir os 165 MW de potência instalada em microgeração em 2015, correspondente à produção eléctrica de 200 GWh, o que equivale à futura barragem do Baixo Sabor. Com a corrida que se tem verificado ao processo de préregisto de novas instalações, a meta não se afigura difícil de alcançar. Nas quatro fases para pré-registos no Sistema de Registo da Microprodução (SRM), que decorreram entre 2 de Abril e 7 de Julho, foram apresentados 2733 pedidos, correspondentes a uma potência de 9320 kw. Só no dia 2 de Abril, altura em que a Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) teve de determinar, ao fim de 5 horas de funcionamento, a suspensão de novos registos no SRM, pelo facto de os pré-registos para novas instalações de microprodução terem atingido os 2 MW de potência, 645 instaladores apresentaram os seus pedidos, que totalizaram uma potência de 2259 kw. No entanto, desses pedidos 4 foram desde logo anulados e, posteriormente, 144 acabariam por ser chumcado de exploração, podendo o consumidor celebrar um contrato com o comercializador por exemplo, a EDP e iniciar a venda de electricidade à rede. Todos os pedidos registados até ao momento são para o regime bonificado. O regime geral conta apenas com 6 pré-registos, que não ultrapassam os 20 kw. Esta é uma situação que vem demonstrar que, mais do que o espírito ecológico e a preocupação com a eficiência energética, «as pessoas estão interessadas em ganhar dinheiro», afirma Renato Setembro

2 /09/18 14:33 Page 78 Uma família que invista 15 mil a 20 mil euros na instalação de um sistema fotovoltaico pode ganhar 5000 euros anuais Romano, da DGEG. Enquanto a tarifa compensar, a febre na corrida à microprodução promete continuar com a reabertura de novos períodos de registo, decorrendo o próximo já em 9 de Setembro. Recorde-se que o Decreto-Lei n.º 363/2007 incentiva produção de electricidade pelos particulares a partir de energias renováveis, especificamente solar, eólica, hídrica, cogeração a biomassa e pilhas de combustível com base em hidrogénio. De acordo com estimativas do INESC Porto Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto, no cenário mais favorável, a microgeração a partir de energias renováveis poderá chegar aos 30 por cento da energia consumida em baixa tensão, atingindo 1700 MW de potência instalada, correspondente à produção anual de 4900 GWh. Se tivermos em consideração um cenário mais realista, de até 10 por cento de penetração na rede, esta forma de produção de energia poderá contribuir anualmente com 1600 GWh, decorrentes de uma potência instalada de 570 MW. Neste caso, o principal benefício é a redução de perdas na rede eléctrica. O estudo sobre o impacte da microgeração na rede eléctrica, coordenado por João Peças Lopes, revela que é possível evitar anualmente a perda de 3437 GWh, o que equivale à poupança de 22 milhões de euros e a 370 toneladas de CO 2 evitadas. O investigador do INESC TARIFAS DE REFERÊNCIA PARA A MICROPRODUÇÃO EM 2008 Unidade de microprodução com uma única tecnologia de energia Tarifa ( /kwh) Solar 0,6500 Eólica 0,4550 Hídrica 0,1950 Cogeração e biomassa 0,1950 Pilhas de combustível (*) VANTAGENS DE MICROPRODUÇÃO DE ENERGIA (*) Tarifa aplicável à tecnologia renovável utilizada na produção de hidrogénio HIPÓTESES DE MICROPRODUÇÃO A PARTIR DE ENERGIA SOLAR Potência Custo Potência máxima Remuneração Produção Limite contratada da energia a injectar na rede (kw) mensal anual (kwh) anual (kwh) 2,3 kva 0,1059 euros/ kwh 1,150 90, , (+0,99 de assinatura mensal) 3,45 kva 0,1071 euros/ kwh 1, , , (+5,57 de assinatura mensal) 6,9 kva 0,1071 euros/ kwh 3, , (+11,29 de assinatura mensal) 10,35 kva 0,1071 euros/ kwh 3, , (+21,60 de assinatura mensal) Fonte: ABBC, Sociedade de Advogados RL EVOLUÇÃO DOS REGISTO DE UNIDADES DE MICROPRODUÇÃO Regime Bonificado Registo Continente Regiões Autónomas Total nacional Fase Data Qtd. Potência (kw) Açores Madeira Qtd. Potência (kw) Qtd. Potência (kw) Qtd. Potência (kw) 1. a a a a T. acumulado Fonte: Reduzir as perdas de energia na rede de distribuição eléctrica. Aumentar a fiabilidade do fornecimento de electricidade aos consumidores (maior resistência aos apagões). Contribuir para a alteração da forte dependência do sistema energético português do exterior. Adiar investimentos pesados no reforço das infra- -estruturas da rede. Melhorar o desempenho ambiental do sistema energético no seu todo. Criar grande oportunidade para a indústria portuguesa de bens de equipamento e componentes para o sector eléctrico. Gerar um novo cluster industrial e de serviços com impacte importante na criação de emprego e no crescimento económico. Dar mais autonomia e poder de decisão aos consumidores individuais e às comunidades locais. 78 Setembro 2008

3 /09/18 14:33 Page 79 alerta ainda para o facto de o contributo da microgeração para a meta nacional de produção de electricidade a partir de renováveis ser perceptível só quando o volume de potência instalada for significativo. «Para uma meta inicial de 10 MW essa contribuição será reduzida», declara. De facto, esta solução não deverá abranger mais de 500 mil potenciais consumidores de energia eléctrica, de um universo dos actuais 5,9 milhões de clientes. Segundo Ana Estanqueiro, directora da Unidade de Energia Eólica e dos Oceanos, do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI), existe um «elevadíssimo potencial» Sara Roda: «Este sistema contribui para o incremento das receitas dos condomínios, mas não será o suficiente para se auto-sustentarem» para a microgeração em Portugal: «Se um terço da população no sector doméstico e no dos serviços aderisse à microgeração, conseguiria contribuir com 30 a 40 por cento da sua produção de electricidade para a rede, representando 8 a 12 por cento da electricidade consumida.» De acordo com João Peças Lopes, em 10 a 20 anos, 5 por cento da electricidade consumida em Portugal deverá basear-se em sistemas de produção descentralizada em energia em pequenas potências. «Se considerarmos as instalações previstas pelo Governo, quando lançou o Decreto- -Lei n. o 363/2007, com uma potência de 3,68 kw João Peças Lopes acredita em que, em 10 a 20 anos, 5 por cento da electricidade consumida em Portugal deverá basear-se em sistemas de produção descentralizada em energia em pequenas potências D. R. cada, rapidamente chegamos a uma potência de 150 MW», completa Nuno Moreira, coordenador do curso de Engenharia de Energias da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, estimando que a produção eléctrica chegue aos 200 GWh». Solar mais atractivo A entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 363/2007, de 2 de Novembro, aplicável à produção de electricidade por intermédio de instalações de pequena potência, ou seja, não superior a 5,75 kw, é a porta aberta ao aumento de rendimentos dos particulares e, ainda, dos condomínios. De acordo com a sociedade de advogados ABBC, o regime

4 /09/18 14:33 Page 80 INETI desenvolveu uma microeólica, com uma potência de 2,5 kw, que irá ser comercializada por uma empresa que deverá estar criada até ao final do ano permite criar uma fonte de receitas que pode revelar-se atractiva. Segundo Sara Roda, colaboradora daquela sociedade de advogados, «este sistema contribui para o incremento das receitas dos condomínios, mas não será o suficiente para se auto-sustentarem». Os condomínios poderão obter uma receita bruta anual máxima de 5740,80 euros, vendendo toda a electricidade produzida a partir de painéis fotovoltaicos (que se estimam ser os mais rendíveis) à rede, no âmbito do regime bonificado, tendo em atenção o limite máximo legal estabelecido de 2,4 MWh/ano. O preço de venda de electricidade no regime bonificado a partir da energia solar foi fixado em 0,650/kWh, e, no que se refere à energia eólica, em 0,455 por kwh. Deste modo, e de acordo com a ABBC, comprando actualmente o particular a electricidade a 0,1059kWh ou 0,1071kWh, em função da potência contratada com a EDP, regista-se um benefício na ordem dos 600 por cento ou dos 450 por cento. O mesmo não sucede para as demais fontes de energias renováveis (hídrica ou cogeração a biomassa), cujo preço de venda se cifra em 0,195 kwh, não permitindo um retorno do investimento de forma tão directa e imediata como nos sistemas solar e eólico. O preço de venda da energia mantêm-se inalterado, quer durante o primeiro ano de instalação, quer durante os primeiros cinco anos (civis) subsequentes ao ano da instalação. Perante estes dados, do ponto de vista financeiro, «a opção que nos parece mais apetecível para o particular recai na produção de electricidade via sistemas solares», observa Sara Roda. As tecnologias com maior potencial são a solar fotovoltaica e a microeólica. A microgeração solar fotovoltaica é, segundo Nuno Moreira, a mais viável, uma vez que pode ser instalada em qualquer edifício desde que tenha uma exposição a sul, encontrando-se o maior potencial no Sul do País. No entanto, diz, «a pressão está do lado dos produtores e instaladores de painéis, pois o preço terá de descer um pouco, para tornar a viabilidade económica mais apetecível para as pessoas». A microeólica tem ainda, para o especialista, um grande caminho a percorrer na melhoria das condições técnicas e comerciais dos geradores eólicos.é nas zonas rurais de montanha ou do litoral que esta tecnologia poderá obter melhores resultados. «O solar fotovoltaico será mais fácil de instalar nas cidades, enquanto nos meios mais Ana Estanqueiro: «O solar fotovoltaico será mais fácil de instalar nas cidades, enquanto nos meios mais rurais as microeólicas poderão ter um rendimento superior. Uma solução combinada das duas será a melhor opção» rurais as microeólicas poderão ter um rendimento superior. Uma solução combinada das duas será a melhor opção», assegura Ana Estanqueiro. Por isso, várias empresas já estão no mercado à espera de aproveitar este filão de negócios. É o caso da WS Energia, que, em resposta à solicitação nacional recente na microgeração, registou um forte interesse nos seus sistemas de seguimento e concentração solar de altas tecnologia e rendibilidade, conhecidos por DoubleSunFour. Quando foi fundada, em 2005, «a empresa estava muito virada para o mercado internacional, porque no nível nacional, até Novembro de 2007, altura em que saiu a legislação, o fotovoltaico estava muito limitado. Com o decreto-lei da microgeração o mercado nacional aumentou, e redireccionámos a nossa estratégia», conta Tânia Ângelo, gestora comercial da vertente de microgeração da empresa. Perto de 50 por cento da sua produção tem agora como destino o mercado nacional, sendo a outra metade dirigida para as centrais fotovoltaicas existentes além-fronteiras. Para um sistema de 3,68 kw da WS Energia, o valor chave na mão ronda os euros mais IVA, sendo o investimento recuperado em seis anos. «Já o sistema de 5,75 kw, para o regime geral, não tem tido procura. As pessoas querem o regime bonificado, porque andam em busca sobretudo da receita adicional. Apesar da consciência com a energia limpa, o retorno financeiro é muito importante», explica Tânia Ângelo. Poupar e facturar Para Nuno Moreira, uma família que invista 15 a 20 mil euros na instalação de um sistema fotovoltaico, com a remuneração prevista, pode esperar um retorno de 5000 euros anuais. Mais contidos são os ganhos contabilizados pela APREN, que estima que um sistema destes em casa pode render, por ano, 800 a 1200 euros, já depois de paga a conta da luz. 80 Setembro 2008

5 /09/18 14:33 Page 81 A garantia de remuneração por quilowatt-hora durante os primeiros 15 anos, e a produção de 1500 kwh/ano, são as vantagens competitivas da microgeração, considera Pedro Paes, da direcção de sustentabilidade e ambiente da EDP. «Este é o único sistema de produção de energia em pequenas potências que actualmente promete retorno de investimento, numa análise comparativa entre cogeração, fotovoltaica, térmica e microgeração. Sistemas de 5 kw apresentam uma maior viabilidade económica. Todos os outros sistemas têm uma viabilidade muito reduzida», indica. A microgeração tem ainda a vantagem de poder vir a permitir uma poupança de cerca de 6 milhões de euros por ano em electricidade, de acordo com Ana Estanqueiro. Para a investigadora do INETI, as vantagens da microgeração são evidentes: diminui perdas de transmissão e distribuição de electricidade, bem como reduz a sobrecarga da Rede Nacional de Transporte (RNT) e a consequente necessidade de novos investimentos. «Ao preço actual de 500 /MW, as potenciais 1500 instalações ficariam gratuitas para o sistema electroprodutor», explica Ana Estanqueiro, acrescentando que a microgeração «irá empurrar temporalmente a necessidade de novas centrais». Aproveitando o conhecimento que detém na área, o próprio INETI desenvolveu uma microeólica, com uma potência de 2,5 kw, que irá ser comercializada por uma empresa que deverá estar criada até ao final do ano. «Estamos a estabelecer contactos com potenciais investidores e a reunir parceiros para industrializar o projecto», adianta Ana Estanqueiro. O objectivo é formar uma spin off, que passará a produzir e a comercializar o equipamento. O custo do protótipo ronda os 8500 euros, mas com uma perspectiva de redução de até 30 por cento na fase industrial. Numa fase mais avançada, a estimativa é de que possam ser instaladas anualmente 500 máquinas, mas no ano de arranque não deverão ir além das 200. Só com base na tarifa, salienta a especialista do INETI, as pessoas podem amortizar o equipamento em 5 ou 6 anos. «Nos restantes 14 ou 15 anos têm lucro, além de não pagarem a conta da electricidade», salienta. Apesar de ser mais fácil de instalar equipamentos para energia solar, já que as empresas instaladoras também estão mais familiarizadas com os mesmos, «a eólica tem um período de retorno mais rápido», assegura Ana Estanqueiro. Condicionantes ao crescimento Não obstante as soluções que têm aparecido no mercado, Miguel Morgado, sócio-gerente da empresa de energias alternativas EuroSolar, assevera que o decreto-lei «tem limitações e condicionantes que podem comprometer o crescimento do mercado, pois não permitem que a oferta e a procura se encontrem». Um dos obstáculos é a obrigatoriedade de estarem associados à microgeração 2 m 2 de painéis solares para aquecimento de água, e de o tecto máximo de exportação da produção estar fixado nos 30 por cento da potência contratada, por unidade. Além disso, a legislação não prevê situações em que a produção possa ser superior ao consumo. Por isso, acrescenta, esta é «uma medida que vai mais ao encontro do proteccionismo do mercado». Outro entrave ao crescimento da microgeração prende-se com o facto de as linhas de crédito para investimento em energias renováveis ainda serem pouco atractivas. «O financiamento bancário é muito pesado. As instituições bancárias fazem protocolos com grandes grupos económicos, dando poucas margens às pequenas e médias empresas», critica Francisco Costa, técnico comercial da Lux Magna, empresa criada há três anos e meio, que evoluiu da oferta de material eléctrico para a área das renováveis. Quanto a benefícios ficais, o Orçamento do Estado para 2008 permite uma dedução à colecta, em 30 por cento, do valor despendido com a Num cenário mais realista, de até 10 por cento de penetração da microgeração na rede eléctrica, esta forma de produção de energia poderá contribuir anualmente com 1600 GWh, decorrentes de uma potência instalada de 570 MW aquisição de equipamentos novos para utilização de energias renováveis e de equipamentos para a produção de energia eléctrica e ou térmica (cogeração) por microturbinas, com potência de até 100 kw, que consumam gás natural, incluindo equipamentos complementares indispensáveis ao seu funcionamento, cujo limite ascende a 777 euros. De acordo com Sara Roda, este foi «um incentivo importante» para o desenvolvimento deste sector, mas o montante «não é muito significativo», tendo em conta «os elevados custos de investimento no equipamento que o particular tem de suportar». Além disso, continua, «o legislador consagrou uma situação de discriminação entre os microprodutores, pois prevê em sede de IRS a exclusão de tributação para os rendimentos resultantes da venda de energia no âmbito da actividade de microprodução, inferiores a 5000 euros, não tendo feito o mesmo em sede de IRC, o que origina uma disparidade entre os particulares e as empresas, sendo estas as que têm maior disponibilidade financeira para efectuar este tipo de investimentos». Para a advogada da ABBC, tal disparidade «talvez tenha sido, de algum modo, compensada pelo facto de, em sede de IRC, o legislador ter possibilitado a amortização dos equipamentos de energia solar durante um período de vida útil de quatro anos à taxa de 25 por cento, o que «constitui um incentivo muito positivo». Já no que concerne ao IVA, o legislador determina a aplicação de uma taxa de 12 por cento aos equipamentos destinados a captação e aproveitamento de energia solar, eólica e geotérmica, e de captação e aproveitamento de outras formas alternativas de energia. Por último, a incerteza de uma previsão idêntica no Orçamento do Estado para 2009 é «desvantajosa para o desenvolvimento da confiança no sector. Este ganharia mais com a consagração de um período mínimo (mais prolongado) de benefícios, mesmo que mais pequenos, estáveis e duradouros». Tânia Nascimento Setembro

6 /09/18 14:33 Page 82 Empresas deitam mãos à microgeração São várias as empresas criadas para aproveitar as oportunidades de negócio resultantes do desenvolvimento deste sector. O novo mercado poderá ascender a 1000 milhões de euros entre 2008 e Arquivo A entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 363/2007, de 2 de Novembro, aplicável à produção de electricidade por intermédio de instalações de pequena potência, ou seja, não superior a 5,75 kw, veio criar novas oportunidades de negócio para muitas empresas nacionais, impulsionando um mercado que até então se tinha desenvolvido muito lentamente. O novo mercado poderá ascender a 1000 milhões de euros entre 2008 e Já neste ano, a instalação de painéis solares fotovoltaicos e microeólicas nas casas dos portugueses para produção eléctrica pode gerar investimentos de 60 milhões, indica um estudo do Inteli. «O que fizemos foi quantificar, em euros, o valor das instalações que o Governo prevê entre 2008 e 2015, considerando um preço inicial do sistema de 6,8 milhões de euros por megawatt, e uma taxa de aprendizagem de 7 por cento», explica Miguel Pinto, responsável do centro de investigação. Ou seja, de cada vez que a capacidade instalada mundialmente de fotovoltaico duplica, o preço é reduzido em 7 por cento. Quanto à progressão da capacidade mundial instalada, estimou- -se, à semelhança de anos recentes, um aumento anual de 40 por cento. Nuno Moreira, coordenador do curso de Engenharia de Energias da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, estima que só em venda de equipamentos pode movimentar-se pelo menos 30 milhões de euros por ano. Os cálculos têm como base os 2000 sistemas de microgeração que se prevê que sejam instalados por ano e cujo investimento médio inicial será da ordem dos 15 mil euros. Tânia Ângelo, gestora comercial da vertente de microgeração da WS Energia, salienta que a legislação «veio dar uma boa ajuda para as pequenas potên- Instalação de sistemas de microgeração pode gerar investimentos de 60 milhões entre 2008 e 2015 cias, estando bem concebido para as microcentrais». O mesmo já não acontece para unidades de maior dimensão. «As médias e grandes centrais ainda têm grandes necessidades», refere. Os sistemas de seguimento e concentração solar são uma das principais apostas da WS Energia. O DoubleSunFour, garante a empresa, produz «mais Nuno Moreira estima que só em venda de equipamentos se pode movimentar pelo menos 30 milhões de euros por ano. Os cálculos têm como base os 2000 sistemas de microgeração que se prevê que sejam instalados por ano 75 por cento de energia eléctrica comparativamente com um sistema fixo». Para um sistema de 3,68 kw o valor chave-na-mão ronda os euros, ao qual acresce o IVA, sendo o investimento recuperado em 6 anos. Já o sistema de 5,75 kw não tem tido procura, diz Tânia Ângelo, na medida em que não pode usufruir das vantagens associadas ao regime bonificado e teria de pertencer ao regime geral. Estes são alguns dos equipamentos que poderão ser utilizados pelos interessados na área. O mercado nacional ainda é jovem, mas «acredito em que é muito interessante». Contudo, adverte, «há muitas empresas que não têm que ver com energias renováveis e que querem entrar no meio. No futuro, só os especialistas na área vão singrar». Empresas pioneiras ASelf Energy é uma das poucas empresas a nível mundial que apostam essencialmente na microgeração. Entre a sua oferta estão duas soluções de solar fotovoltaico e duas soluções de minieólico. As soluções de 1,75kW são destinadas a clientes com menor capacidade de potência instalada, que têm casas ou vivendas, mais pequenas, menos espaço para instalação de painéis (aproximadamente 10 m 2 de telhado ou terreno com orientação sul) e com uma utilização menos intensiva (uma casa de fim-de-semana ou férias). As soluções de 3,6kW dirigem-se a clientes com mais espaço para instalação (aproximadamente 20 m 2 de telhado ou terreno com orientação sul) e com uma utilização mais intensiva (habitação permanente ou pequena empresa). Todos estes projectos obedecem ao modelo chave-na-mão, ou seja, incluem o produto, a instalação e a assistência técnica. Os preços dos equipamentos varia entre 4900 euros, para soluções de 2 kw (minieólico), e euros, para soluções de 3,6 kw (solar fotovolatico). Estes custos não incluem a instalação do sistema. A Self Energy tem parcerias com diversos bancos para apoiar o investimento dos clientes neste tipo de soluções, que assentam em leasing ou crédito pessoal. «Facilitamos a relação do cliente com o banco por forma a disponibilizar a informação necessária para assegurar o crédito para este tipo de solução», diz Miguel Matias, director-geral da empresa. A diferença entre o valor que o cliente pagará mensalmente ao banco e o valor que receberá da venda de energia à rede é, garante, positiva para o cliente, tendo um prazo de retorno do investimento previsto entre 5 e 7 anos. «Estamos a avaliar poder financiar directamente soluções para condomínios ou quintas com várias habitações, onde nesse caso os próprios clientes poderão não ter de fazer mais que 20 por cento do investimento total», adianta. Eólica, solar fotovoltaica e hídrica são objecto da atenção da Ecopower, através de soluções chave-na-mão, não estando incluídas no preço as deslocações e os trabalhos de construção civil. A empresa apresenta igualmente soluções baseadas em microcogeração, em que um motor alternativo utiliza gás natural como combustível, produzindo energia eléctrica e energia térmica. A microfotovoltaica exige um investimento de 22 mil euros, ao passo que a micro eólica envolve 14 mil euros. Uma mini-hídrica poderá ir até aos Setembro 2008

7 /09/18 14:33 Page 83 mil euros, enquanto os sistemas de microcogeração chegam aos 20 mil euros. Estas soluções também podem ser utilizadas para a produção isolada de energia eléctrica, tornando-se os seus proprietários totalmente independentes da EDP, através da acumulação da energia eléctrica em baterias. A manutenção na fotovoltaica é praticamente inexistente, sendo necessário apenas certificar-se de que os painéis se encontram limpos, e verificar electricamente o sistema uma vez por ano. Na eólica consistirá essencialmente numa verificação e em lubrificação anual, tal como na micro-hídrica. A microcogeração deverá ser verificada pelo menos duas vezes por ano, no início da utilização do Inverno e no início da estação quente. Na área hidroeléctrica posiciona-se a Energytop, que disponibiliza soluções com microturbinas, ideais para o Norte e o Centro do País, em zonas sem acesso à rede eléctrica. Dependendo da queda do aproveitamento, o investimento varia entre e euros. Em relação a financiamento, o cliente terá de recorrer ao sistema bancário com o apoio da empresa. As microcentrais hidroeléctricas são, segundo Francisco Dias, responsável da Energytop, a solução ideal para os locais aonde não chega a energia eléctrica da rede. Elas asseguram também o funcionamento de equipamento eléctrico e electrónico para sinalização remota, telegestão e tratamento de água de abastecimento. As microcentrais hidroeléctricas Ecowatt são reguladas automaticamente com uma saída de potência constante. O grupo turbina-gerador transforma constantemente a energia hidráulica em energia eléctrica, independentemente das necessidades do utilizador. Um sistema regulador electrónico monitoriza e controla continuamente a carga conectada e desvia a energia em excesso para os sistemas de dissipação. Esta energia pode ser recuperada como calor para aquecimento directo das instalações, ou para a produção de água quente. Obtém-se, deste modo, um sistema de cogeração, ou seja, a produção de energia eléctrica e a produção de energia térmica. O sistema de regulação é composto de elementos modulares que se ajustam a qualquer tipo de sistema e energia eléctrica gerada. Uma segunda regulação, a operação manual, torna possível modificar o débito de água para adaptar a turbina a variações sazonais. Novas empresas O mercado da microgeração atrai cada vez mais empresas. Uma das empresas mais recentes é a Energia Lateral, que pretende democratizar a produção de energia a partir de fontes de energias renováveis, fornecendo soluções tecnológicas nos domínios da eólica, do solar e da biomassa. As turbinas eólicas disponibilizadas têm um design específico para ambientes urbanos, fazendo que os aspectos relacionados com dimensão e emissão de ruído sejam ultrapassados. Já os seus sistemas solares integram várias fontes de energia: painéis solares combinados com apoio a gás, lareiras com recuperação de calor e aquecimento de água, peletes ou lenha para produção de água quente sanitária e aquecimento central. A Waveyear é outra das novidades do mercado. Foi constituída há menos de um ano, aproveitando o know-how de cerca de 20 anos da Universidade Nova de Lisboa. A empresa está a apostar no solar fotovoltaico, que é, actualmente, a sua grande área de intervenção. Se inicialmente estimava ter neste ano 10 Instalação de sistemas de microgeração pode gerar investimentos de 60 milhões já neste ano Miguel Matias: «Estamos a avaliar poder financiar directamente soluções para condomínios ou quintas com várias habitações, onde nesse caso os próprios clientes poderão não ter de fazer mais que 20 por cento do investimento total» sistemas instalados, neste momento já quase duplicou a meta estabelecida, garante Rui Pereira, sócio-gerente da Waveyear. A empresa utiliza uma solução de seguimento solar de alta precisão, que permite que os painéis possam seguir sempre a movimentação do sol. «É o único equipamento que permite uma alta concentração de energia, o que nos confere alguma competitividade», assevera. O investimento neste sistema ronda os euros, mais IVA, e o tempo de retorno é de aproximadamente 5 anos. Os sistemas são solicitados sobretudo por pessoas que querem proceder à ligação à rede no âmbito do decreto-lei da microgeração, mas também é solicitado por clientes que têm, por exemplo, moradias isoladas. Além desta área, a Waveyear tem planos para a área da iluminação natural (aproveitamento do sol), cujo produto que está a ser desenvolvido será patenteado. A partir dos Açores, a Nextenergy quer vender anualmente 100 turbinas eólicas para ambiente urbano. Aempresa vai iniciar neste ano a comercialização deste equipamento, o qual resultou de um desafio lançado por João Santos, responsável pela Nextenergy, à Universidade dos Açores, no final de Actualmente, a instituição de ensino superior está a terminar a concepção da microturbina. Com uma potência que pode variar entre 1 e 4 kw, o equipamento pode ser aplicado, por exemplo, em unidades industriais, escolas ou residências. O seu custo deverá situar-se entre os 6 mil e os 7 mil euros, mas, segundo o empresário, é possível ter o retorno do investimento em apenas 3 ou 4 anos. Desenvolver um projecto que apresentasse «um preço acessível e um retorno atractivo para que as pessoas se sintam estimuladas para investir em energias renováveis» foi uma das principais preocupações que estiveram subjacentes a esta iniciativa. Como representante da Ropatec, a Nextenergy já oferecia soluções para fornecimento de energia eólica, nomeadamente, para potências de 1kW, 6kW e 20kW. Do seu portafólio fazem também parte produtos nas áreas de climatização, iluminação ou hidrogénio. Também com sede nos Açores, a Perpétuo Solar conta já com 180 m 2 de colectores solares térmicos e 24 m 2 de módulos fotovoltaicos instalados em sistemas isolados. «A nossa aposta neste momento é alargar o nosso raio de acção a todas as ilhas dos Açores», refere o responsável da empresa, Álvaro Raposo. Relativamente ao decreto-lei da microgeração, a Perpétuo Solar já recebeu 11 demonstrações de interesse. Para Álvaro Raposo «faz todo o sentido a instalação de sistemas de microgeração, quando ainda por cima se vive em ilhas ultra periféricas, onde os custos energéticos são elevadíssimos e altamente subsidiados». Preocupada em introduzir no mercado produtos que proporcionem uma melhoria da qualidade de vida das pessoas, no âmbito do decreto da microgeração, a Lux Magna tem dois kits disponíveis, que apostam na energia solar. No caso do sistema mais pequeno (1,70 kw) o preço ronda os euros, enquanto no outro equipamento (3,68 kw) pode custar euros, sendo expectável que o retorno do investimento seja alcançado em seis anos. Para este ano «o objectivo é chegar às duas dezenas de clientes», refere Francisco Costa, técnico comercial da empresa. Na área grossista, a Donauer é uma das empresas fornecedoras de equipamentos para a área solar, vendendo directamente às empresas instaladoras. «Disponibilizamos tudo o que é necessário para montar os sistemas», garante Anne Theissen dos Santos, do Departamento de Marketing. Desde 2005 o fornecedor especializado em produtos de energia solar está presente em Portugal. A empresa, com sede na Alemanha, tornou-se na última década num dos líderes do mercado alemão, contando com uma história de êxito em toda a Europa. «O mercado português é um dos que nos interessam», acrescenta. Tânia Nascimento Arquivo Setembro

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