REPRESENTAÇÃO PELA DECRETAÇÃO

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1 ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Des. Orlando de Almeida Perri REPRESENTAÇÃO PELA DECRETAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA E PELA EXPEDIÇÃO DE MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO N /2017 [APRESENTADA NOS AUTOS DO INQUÉRITO POLICIAL N /2017] Vistos, etc. Cuida-se de Ofício n. 50/2017/GAB/ACF, de 2/10/2017, subscrito pelos delegados de polícia Ana Cristina Feldner e Flávio Henrique Stringuetta, noticiando que, em 27/9/2017, durante a Operação Esdras, o investigado José Marilson da Silva, preso preventivamente pelo suposto embaraço à investigação de infração penal que envolva organização criminosa, foi inquirido e sanou as contradições detectadas em seus depoimentos prestados anteriormente. Por esta razão, as autoridades policiais, em face da colaboração do aludido investigado, que permitirá alcançar os objetivos investigativos com mais celeridade, não mais visualizam a imprescindibilidade de sua segregação cautelar. Requerem, com isso, a revogação da prisão preventiva, ou sua substituição por medidas cautelares diversas. Eis a síntese do necessário. Decido. Segundo se depreende da decisão por mim outrora proferida, nos autos da presente Representação, onde foi decretada, dentre outros, a prisão preventiva de José Marilson da Silva, havia indícios suficientes de seu envolvimento com a organização criminosa.

2 Apenas para rememorar, o investigado José Marilson da Silva, ex-sócio-proprietário da Empresa SIMPLES IP, foi o responsável pelo desenvolvimento do Sistema Sentinela, ao que tudo indica, adquirido pelo Cel. PM Evandro Alexandre Ferraz Lesco, e utilizado pelo postiço Núcleo de Inteligência da Polícia Militar, para prática de interceptações telefônicas clandestinas. Além disso, há documento que comprova que o rack do Sistema Sentinela cujo paradeiro, até o presente momento, é desconhecido foi retirado da empresa Titânia justamente por José Marilson da Silva, havendo fortes indícios de que a parafernália estivesse sob sua responsabilidade. O nome de José Marilson, aliás, foi citado também pelo Ten.-Cel. José Henrique Costa Soares, porquanto o Cel. PM Lesco disse a este que o equipamento WYTRON estaria guardado com o MARILSON, ex-sócio proprietário da empresa SIMPLES IP, o que demonstrava, de maneira concreta, o seu envolvimento com a organização criminosa, de modo que a necessidade de sua prisão era inequívoca. Outro fato grave que evidenciava a imprescindibilidade da prisão cautelar de José Marilson da Silva, dizia respeito ao seu comportamento, no mínimo, insólito, durante as investigações policiais, ao afirmar que subscreveu o documento que comprova a retirada do equipamento Sentinela, mas que não estava no local: Que mostrado a testemunha o documento que consta a assinatura de retirada de um equipamento no dia 08 de outubro de 2015, da empresa Titânia, a testemunha confirma a assinatura é sua, no entanto, não esteve nesse local, nesta data e horário e que assinou posteriormente, para comprovar o período 2

3 de locação daquele espaço; Que o equipamento que se refere a sua assinatura não era o Sentinela e sim um servidor de um cliente da Simples IP; Que coincidiu a retirada daquele local do Sistema Sentinela com o dia em que foi retirado o servidor de um cliente da Simples IP. Pois bem. Consoante se infere do expediente encaminhado pelas autoridades policiais, responsáveis pela deflagração da Operação Esdras, a atual situação de José Marilson da Silva é diametralmente oposta àquela no momento de sua prisão, em face de sua colaboração nas investigações. Se, antes, sua prisão se patenteava imprescindível, sobretudo para que situações até então nebulosas fossem esclarecidas, em especial, quem foi o responsável pela retirada do rack do Sistema Sentinela da empresa Titânia Telecom, agora, tal indispensabilidade não se revela mais necessária, uma vez que, de acordo com as autoridades policiais, tais dúvidas foram sanadas, aduzindo que José Marilson vem contribuindo de maneira satisfatória para o bom êxito das investigações. Portanto, se havia indícios suficientes de participação de José Marilson da Silva na organização criminosa, dado que, até aquele estágio das investigações eram fortíssimos os elementos de que o aludido investigado estivesse com o rack do Sistema Sentinela, tal conclusão modificou-se com seu seguro e convincente depoimento, não subsistindo, por ora, os motivos que autorizaram a decretação da prisão preventiva, máxime o pressuposto atinente ao periculum libertatis. Por óbvio que tal conclusão poderá ser novamente modificada, caso advenham aos autos novos elementos a evidenciar que o 3

4 suspeito José Marilson da Silva esteja faltando com a verdade, ou omitindo informações relevantes para o deslinde das investigações. Todavia, neste momento, nada obsta o acolhimento da manifestação externada pelas autoridades policiais, que não visualizam a necessidade da manutenção de seu encarceramento. Em contrapartida, não se pode desprezar a possibilidade [e não probabilidade] de o investigado José Marilson da Silva voltar a embaraçar a investigação criminal, com a criação de álibis falsos no intuito de desviar o foco das investigações. Contudo, mesmo admitindo essa possibilidade, a prisão preventiva deve ceder lugar às medidas cautelares postas no art. 319 do CPP, tais como: a proibição de manter qualquer tipo de contato [pessoal, telefônico, ou mediante aplicativos, v.g., Whatsapp] com testemunhas, réus ou com outros investigados neste e em outras investigações em andamento, relacionados à grampolândia pantaneira, bem como com pessoas ligadas ao Governo do Estado, incluindo ex-secretários, bem como a proibição de acessar ou frequentar órgãos públicos atuantes na área de inteligência. Fica o investigado José Marilson da Silva, ainda, proibido de ausentar-se da Comarca de Cuiabá e do País, devendo entregar seu passaporte e comunicar à autoridade judiciária eventual mudança de endereço, fornecendo o lugar onde poderá ser encontrado. Com efeito, em termos de medidas cautelares pessoais, o juiz deve se pautar pelo princípio da intervenção mínima, preferindo sempre as menos onerosas à liberdade do indiciado ou acusado, reservando-se a prisão apenas para as situações em que as demais, comprovadamente, se mostrarem inadequadas ou insuficientes para 4

5 preservar as situações de risco, do processo ou da ordem pública. À vista do exposto, acolho o requerimento formulado pelas autoridades policiais e substituo a prisão preventiva do investigado JOSÉ MARILSON DA SILVA pelas seguintes medidas cautelares: (i) comparecimento em juízo, todo quinto dia útil de cada mês, para informar e justificar suas atividades; (ii) proibição de acessar ou frequentar órgãos públicos que atuam na área de inteligência da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, v.g., Casa Militar, GAECO, DACI, etc.; (iii) proibição de ausentar-se da Comarca de Cuiabá, devendo comunicar à autoridade judiciária eventual mudança de endereço, fornecendo o novo lugar em que poderá ser encontrado; (iv) proibição de ausentar-se do País, comunicando-se as autoridades encarregadas de fiscalizar as saídas do território nacional, devendo o paciente entregar o passaporte, no juízo de origem, no prazo de vinte e quatro horas; (v) proibição de manter qualquer tipo de contato [pessoal, telefônico, ou mediante aplicativos, v.g., Whatsapp] com as testemunhas, réus e investigados nesta e em outras investigações em andamento, relacionadas à grampolândia pantaneira, bem como com pessoas ligadas ao Governo do Estado de Mato Grosso, incluindo ex-secretários. Expeça-se alvará de soltura em favor de José Marilson da Silva, salvo se por outro motivo estiver preso, advertindo-o expressamente acerca das medidas cautelares impostas, e sobre a 5

6 possibilidade de decreto de nova prisão em caso de descumprimento, ou caso advenham aos autos novos elementos a autorizar a decretação da medida extrema. Sobre o teor da presente decisão, dê-se ciência às autoridades policiais, bem como à Procuradoria-Geral de Justiça. Intime-se. Cumpra-se. Cuiabá, 3 de outubro de Desembargador ORLANDO DE ALMEIDA PERRI, Relator. 6

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