PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares

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1 PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS Gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares Ofº nº 6195/MAP 22 Setembro 09 Exma. Senhora Secretária-Geral da Assembleia da República Conselheira Adelina Sá Carvalho S/referência S/comunicação de N/referência Data ASSUNTO: RESPOSTA PERGUNTA N.º 3990/X/4ª Encarrega-me o Senhor Ministro dos Assuntos Parlamentares de enviar cópia do ofício n.º 2119 de 15 do corrente, do Gabinete do Senhor Ministro de Estado e das Finanças, sobre o assunto supra mencionado. Com os melhores cumprimentos, Pel A Chefe do Gabinete Maria José Ribeiro SMM Palácio de S. Bento Lisboa - PORTUGAL * Telef: Fax:

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6 Parcerias Público-Privadas e Concessões Relatório de 2009

7 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO UNIVERSO DAS PPP E CONCESSÕES POR SECTORES DE ACTIVIDADES ACTIVIDADE EM PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS RODOVIÁRIAS Em exploração Em construção Em concurso Outros factos relevantes no sector rodoviário FERROVIÁRIAS Em exploração Em concurso SAÚDE Em exploração Em construção Em concurso SEGURANÇA E EMERGÊNCIA CONCESSÕES AEROPORTUÁRIAS ENERGIA RECURSOS HIDROELÉCTRICOS PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA E GÁS AMBIENTE (ÁGUA, SANEAMENTO E RESÍDUOS) ANEXO PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES RELATÓRIO DE

8 1. INTRODUÇÃO O Relatório Anual 2009 sobre Parcerias Público Privadas e Concessões insere-se no âmbito da actividade de acompanhamento e de reporte de informação do GASEPC - Gabinete de Acompanhamento do Sector Empresarial do Estado, Parcerias Público-Privadas e Concessões e reflecte os factos mais relevantes ocorridos em 2008, bem como a análise dos fluxos financeiros ocorridos ao longo do ano no âmbito de contratos de parceria público privada (PPP) e concessões 1. Os dados subjacentes às análises constantes deste relatório foram obtidos junto das entidades da administração pública e do sector empresarial do Estado que detêm competências em matéria de acompanhamento e gestão de projectos em cada um dos sectores de actividade mencionado, as quais têm correspondido com elevado sentido de cooperação aos pedidos de informação solicitados, designadamente quanto aos fluxos financeiros inerentes a cada um dos projectos. A este propósito, importa referir que no final de 2008 foi decidido desenvolver, no âmbito do SIRIEF, Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira, uma plataforma informática inicialmente desenvolvida para recolha e tratamento de informação referente a empresas do sector empresarial do Estado, um módulo específico para recolha e tratamento de informação sobre as PPP, processo que se encontra actualmente em fase adiantada de desenvolvimento. Por último, merece referência o facto da DGTF, em parceria com a Universidade Católica Portuguesa, ter iniciado, no final de 2008, o desenvolvimento de um modelo de acompanhamento das concessões, baseado na avaliação de um conjunto de indicadores de performance, associando grupos de variáveis económico-financeiras das concessionárias com indicadores de qualidade de serviço e de risco de construção. DGTF, Julho de No presente relatório o termo concessão aplica-se, quer às PPP cujo instrumento de regulação jurídica é um contrato de concessão, quer aos casos em que a relação contratual existente entre as partes configura uma concessão, mas as respectivas características não reflectem inteiramente o quadro legal aplicável às parcerias público privadas. PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES RELATÓRIO DE

9 2. UNIVERSO DAS PPP E CONCESSÕES POR SECTORES DE ACTIVIDADES Actualmente o universo de PPP e concessões inclui 86 concessões das quais 57 em exploração, 17 em fase de investimento/construção, e 12 em fase de concurso. Em termos da sua distribuição sectorial, os sectores rodoviário e de águas, saneamento e resíduos são os que concentram maior número de projectos desenvolvidos (32 concessões), no primeiro caso na modalidade de parceria público-privada e no segundo, através de concessões de exploração de sistemas multimunicipais de águas e tratamento de resíduos. Quadro 2.1 PPP e Concessões em Exploração, Investimento/Construção e Exploração LISTAGEM DE PPP CONCESSÕES Sector Rodoviário Concessionário Aprov bases Investimento M Exploração Invest./ Construção Em concurso Exploração Em concurso Concessão Lusoponte Lusoponte,SA ,6 Concessão Norte AENOR,SA ,1 Concessão Oeste A-E Atlantico,SA ,1 Concessão Litoral Centro Brisal, SA ,8 Concessão Scut da Beira Interior (IP2/IP6) ScutVias,SA ,6 Concessão Scut da Costa de Prata (IC1/IP5) LusoScut Costa de Prata,SA ,6 Concessão Scut do Algarve (IC4/IP1) EuroScut,SA ,1 Concessão Scut Interior Norte (IP3) NorScut,SA ,0 Concessão Scut das Beiras Litoral e Alta (IP5) LusoScut Beiras Litoral e Alta,SA ,6 Concessão Scut Norte Litoral (IP9/IC1) EuroScut Norte,SA ,2 Concessão Scut Grande Porto (IP4/IV24) LusoScut,SA ,5 Sub-concessão Douro Litoral AEDL,SA ,2 Sub-concessão Grande Lisboa LusoLisboa,SA ,7 Sub-concessão AE Transmontana A-E 21, SA ,0 Sub-concessão Douro Interior Aenor Douro,SA ,0 Sub-concessão Tunel do Marão A-E Marão,SA ,4 Sub-concessão Baixo Alentejo VBT,SA ,0 Sub-concessão Baixo Tejo SPER,SA ,0 Baixo Tejo ,0 Baixo Alentejo ,0 Litoral Oeste ,0 Autoestrada do Centro ,0 Algarve Litoral ,0 Pinhal Interior ,0 Sector Ferroviário Concessionário Aprov bases Investimento M Metro Sul Tejo MTS,SA Transp. Ferroviário eixo-norte/sul Fertagus,SA * Rede de alta velocidade PPP1 (Poceirão/Caia) Rede de alta velocidade PPP2 (Lisboa/Poceirão) Sector Saúde Concessionário Aprov bases Investimento M Exploração Gestão do Centro de Atendimento do SNS LCS,SA ,9 Gestão Centro Medicina Fisica Reabilitação Sul HPP,SA ,0 Invest./ Gestão do H. Braga - Ent. Gestora do Edifício Escala Braga, SA ,0 Construção Gestão H. Cascais-Ent. Gestora Estabelecimento HPP,SA ,6 Gestão H. Cascais - Ent. Gestora do Edifício TDHOSP,SA ,2 Hospital de Loures-Ent.Gestora Edificio ,8 Em concurso Hospital de Vila Franca Xira-Ent.Gestora Edificio ,2 Hospital Lisboa Oriental - Ent. Gestora do Edifício ,0 Hospital Central do Algarve- Ent.Gestora Edificio ,0 Sector Segurança Interna Concessionário Aprov bases Investimento M Invest. SIRESP SIRESP ,0 (Continua) PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES RELATÓRIO DE

10 Sector Hídrico Concessionário Aprov bases Investimento M Barragem de Foz Tua EDP ,0 Invest./ Construção Barragens de Gouvães, Padreselos, Alto Tâmega, Daivões IBERDROLA ,0 Barragens do Fridão e Alvito EDP ,0 Barragem Baixo Sabor EDP ,0 Barragem Girabolhos ENDESA ,0 Barragem do Alqueva EDP ,0 Sector ENERGIA - GÁS NATURAL Concessionário Aprov bases Activo Líquido (2007) M Exploração Armaz. Subterrâneo de Gás Natural (Guarda) Transgás Armazenagem, SA ,4 Distribuição Regional de Gás Natural (Lisboa) Lisboagás Soc. Prod. Distrib. Gás, SA ,2 Distribuição Regional de Gás Natural (Centro) Lusitaniagás - Comp. Gás do Centro, SA ,8 Distribuição Regional de Gás Natural (Setúbal) Setgás - Soc. Prod. Distrib. Gás, SA ,1 Distribuição Regional de Gás Natural (Porto) Portgás - Soc. Prod. Distrib. Gás, SA ,7 Armaz. Regasificação de Gás Natural (Sines) REN Atlântico, SA ,6 Armaz. Subterrâneo Gás Natural (Guarda, Pombal) REN Armazenagem, SA ,2 Distribuição Regional de Gás Natural (Beiras) Beiragás- Companhia Gás das Beiras, SA ,5 Distribuição Regional de Gás Natural (Vale do Tejo) Tagusgás - Empresa Gás Vale do Tejo, SA ,8 Gestão Rede Nacional Transporte de Gás Natural REN Gasodutos, SA ,7 Sector ENERGIA - ELECTRICIDADE Concessionário Aprov bases Activo Líquido (2007) M Exploração Exploração Rede Eléctrica Nacional REN-Rede Eléctrica Nacional, SA ,4 Exploração da Rede Nac. Distribuição de elect. EDP-Distribuição Energia, SA ,3 Sector Ambiente (Águas, Saneamento e Resíduos) Concessionário Águas de Santo André Águas de Santo André, SA ,3 Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, SA ,4 Águas do Algarve Águas do Algarve, SA ,6 Águas do Ave Águas do Ave, SA ,2 Águas do Cávado Águas do Cávado, SA ,2 Águas do Centro Alentejano Águas do Centro Alentejano, SA ,3 Águas do Centro Águas do Centro, SA ,8 Águas do Douro e Paiva Águas do Douro e Paiva, SA ,7 Águas do Minho e Lima Águas do Minho e Lima, SA ,7 Águas do Mondego Águas do Mondego, SA ,8 Águas do Norte de Alentejano Águas do Norte de Alentejano, SA ,0 Águas do Oeste Águas do Oeste, SA ,8 Águas do Zézere e Côa Águas do Zézere e Côa, SA ,8 Algar Algar, SA ,7 Amarsul Amarsul, SA ,2 Ersuc Ersuc, SA ,6 Rebat Rebat, SA ,4 Resat Resat, SA ,9 Residouro Residouro, SA ,1 Resiestrela Resiestrela, SA 2008 ND Resioeste Resioeste, SA ,1 Resulima Resulima, SA ,0 Sanest Sanest, SA ,6 Simarsul Simarsul, SA ,0 Simlis Simlis, SA ,0 Simria Simria, SA ,4 Simtejo Simtejo, SA ,2 Suldouro Suldouro, SA ,4 Valnor Valnor, SA ,8 Valorlis Valorlis, SA ,6 Valorminho Valorminho, SA ,1 Valorsul Valorsul, SA ,4 Nota: para concessões em concurso, os valores de investimento correspondem a estimativas Aprov bases Investimento M Fonte: Entidades Públicas Gestoras dos Projectos PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES RELATÓRIO DE

11 3. ACTIVIDADE EM 2008 O ano de 2008 foi marcado por um forte impulso no desenvolvimento do programa de PPP, como modelo de implementação de investimentos em infra-estruturas de interesse público em vários sectores de actividade. Não obstante a turbulência dos mercados financeiros que se fez sentir com particular incidência na segunda metade do ano de 2008, foi possível assegurar competitividade na generalidade dos concursos lançados, foram aprovadas as bases de concessão relativamente a 12 novos projectos (3 no sector rodoviário; 3 no sector da saúde e 6 no sector energético - recursos hídricos) e foram renovados 6 contratos na área da distribuição de gás natural. Ao longo do relatório serão analisados, com maior detalhe, as novas parcerias constituídas em cada um dos sectores de actividade. Considerando-se os novos projectos, a repartição sectorial do universo de PPP e concessões identificados, tendo por base o montante de investimento das infra-estruturas, encontra-se representado no Gráfico seguinte. Gráfico 3.1 PPP e Concessões Investimentos por sectores 13% 3% 2% 2% 4% Rodoviárias Energia Água e Saneamento 43% Saúde Tratamento de resíduos Segurança Ferroviárias 33% Nota: Relativamente aos investimentos em curso, os valores considerados correspondem a estimativas. Relativamente ao exercício anterior, o maior crescimento, em termos absolutos, verificou-se nos investimentos concessionados no sector de produção de energia (construção e exploração de barragens), seguido dos projectos lançados na modalidade de PPP no sector rodoviário, como se observa no gráfico seguinte. PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES RELATÓRIO DE

12 Gráfico 3.2 Evolução do investimento 2007 / 2008 Valores acumulados M M Saúde Segurança Ferroviárias Rodoviárias Ambiente Energia O sector rodoviário continua a representar a maior parcela de investimentos implementados na modalidade de PPP, com um peso de 54% do universo considerado. 4. PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS 4.1. RODOVIÁRIAS Em exploração Quadro Pagamentos líquidos no exercício de 2008 Concessões Rodoviárias Unidade, excepto percentagens: M Ano Situação em REL. OE Executado Desvios Reequilíbrios Total %Exec./OE Portagens virtuais Concessão Scut do Algarve (IC4/IP1) 45,4 43,3-2,1-43,3 95% Concessão Scut da Beira Interior (IP2/IP6) 138,8 136,4-2,4 1,5 137,9 99% Concessão Scut Interior Norte (IP3) 107,5 92,4-15,1-92,4 86% Concessão Scut da Costa de Prata (IC1/IP5) 71,8 71,6-0,2-71,6 100% Concessão Scut Grande Porto (IP4/IV24) 101,7 78,2-23,5-78,2 77% Concessão Scut Norte Litoral (IP9/IC1) 44,2 42,4-1,8 21,8 64,2 145% Concessão Scut das Beiras Litoral e Alta (IP5) 195,1 179,8-15,3-179,8 92% Subtotal 704,5 644,1-60,4 23,3 667,4 95% Portagens reais Sub-concessão Douro Litoral ,6-207, ,6 n.a. Concessão Lusoponte ,0 13,0 n.a. Concessão Grande Lisboa ,8 8,8 n.a. Concessão Norte 155, , % Subtotal 155,6-207,6-363,2 21,8-185,8-119% Total 860,1 436,5-423,6 45,1 481,6 56% Fonte: Entidade Gestora dos Projectos PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES RELATÓRIO DE

13 O valor total líquido dos encargos suportados pelo conjunto das PPP rodoviárias ficou em 56% das previsões constantes no relatório do Orçamento do Estado para Para este nível de cumprimento contribuíram duas situações particulares: O recebimento, em Janeiro de 2008, da quantia de 207,6 M no âmbito da assinatura do contrato da subconcessão Douro Litoral celebrado no final de 2007; A limitação dos montantes pagos a título de reequilíbrios financeiros a 45,1 M. Se expurgarmos estes montantes aos valores previstos, obtêm-se um nível de execução de 97% face às previsões do relatório do Orçamento de Estado para PPP Rodoviárias de portagem virtual: o Nível de execução global dos pagamentos efectuados face às previsões de 2008: 95%. o Em geral, os valores realizados são inferiores aos previstos (tendência de queda do tráfego médio anual, acentuado pelo comportamento negativo nos últimos meses do ano) o Face ao período homólogo, de entre os 74 troços da rede viária concessionada, em 59 verificou-se um volume de tráfego inferior ao constante do caso-base, (eventualmente justificado pela subida do preço dos combustíveis e pelo abrandamento da procura). o Principais desvios: Norte Litoral e Grande Porto, com um nível de execução financeira de 145% e 77%, respectivamente. No caso da concessão Norte Litoral, o desvio deveu-se a um pagamento extraordinário de reequilíbrio de 21,8 M, devido a atrasos nas aprovações ambientais e a alterações no traçado inicial. Quanto à concessão do Grande Porto, os atrasos na conclusão da obra determinaram uma renda inferior à estimada no caso-base. Comparando os fluxos reais com os do caso-base das concessões rodoviárias com portagem virtual, observam-se os seguintes resultados: PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES RELATÓRIO DE

14 Gráfico Pagamentos realizados em 2008 face às previsões constantes dos casos base SCUTS Execução Vs Caso Base 250 Caso base EXE M Concessão Scut das Beiras Litoral e Alta (IP5) Concessão Scut da Beira Interior (IP2/IP6) Concessão Scut Interior Norte (IP3) Concessão Scut Grande Porto (IP4/IV24) Concessão Scut da Costa de Prata (IC1/IP5) Concessão Scut Norte Litoral (IP9/IC1) Concessão Scut do Algarve (IC4/IP1) Total (não à escala) o Globalmente verifica-se uma tendência dos pagamentos realizados ficaram abaixo do previsto (menos 2% aproximadamente) o Nos casos das concessões SCUT Beira Interior, SCUT Norte Litoral e SCUT Algarve, os pagamentos excedem o previsto no caso-base: o tráfego real cifrou-se acima do caso base, agravado, relativamente às duas primeiras concessões, pelos valores pagos a título de reequilíbrios financeiros, a que atrás se referiu. o Caso a caso, a interpretação dos dados de comparação entre os fluxos reais com os casos base requere uma análise prévia sobre as eventuais alterações de pressupostos que possam estar na sua origem, PPP rodoviárias de portagem real: o Receita decorrente da assinatura do contrato da concessão Douro Litoral, o Dois reequilíbrios financeiros: Lusoponte (13 M ), no âmbito da renegociação do contrato; Grande Lisboa (8,8 M ) devido a trabalhos adicionais nos lanços já existentes que foram integrados na concessão Em construção Em 2008, encontravam-se em construção 4 projectos de auto-estradas da Rede Rodoviária Nacional cujos contratos de concessão foram assinados em 2008: PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES RELATÓRIO DE

15 Quadro PPP Rodoviárias Em construção Sector Rodoviário Concessionário Prazo da Concessão In vestimento estimado (M ) Subc oncessão AE Transmontana A-E 21, SA Subconcessão Douro Litoral AEDL, SA Subconcessão Douro Interior Aenor, SA Subc oncessão Túnel do Marão A-E Marão, SA Fonte: Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações Túnel do Marão, troço com uma extensão de cerca de 30 km da auto-estrada A4 que liga Amarante a Vila Real, assinado em Junho de Auto-estradas do Douro Interior, com cerca de 270 km, Douro Litoral com cerca de 130 Km e Transmontana, com a extensão de 186 km, tendo os respectivos contratos sido assinados em Novembro e Dezembro de 2008, respectivamente, tendo iniciado as obras já em As auto-estradas mencionadas combinam troços sem portagem com troços com portagens pagas pelos utilizadores, que constituirão receitas do concedente, cabendo a este realizar os pagamentos por disponibilidade às concessionárias. Para as anteriores concessões do Estado que integram a Rede Rodoviária Nacional, de que fazem parte as SCUT, o actual contrato de concessão entre o Estado e a EP,SA estabeleceu os mecanismos que possibilitam a cessão da posição contratual do Estado àquela empresa. Sem prejuízo disso, os fluxos financeiros decorrentes desses contratos passaram a ser da responsabilidade da EP, SA Em concurso No final de 2008 encontravam-se em fase de concurso ou em preparação de lançamento de concurso os seguintes projectos lançados, ou em fase de preparação para lançamento, pela EP: Quadro PPP Rodoviárias em Concurso PPP em concurso Investimento estimado (M ) Sub. CC Rodoviárias Baixo Tejo 443 Baixo Alentejo 586 Litoral Oeste 536 Autoestrada do Centro 740 Algarve Litoral 150 Pinhal Interior 772 PPP a lançar Alto Alentejo 200 Fonte: Estradas de Portugal, SA PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES RELATÓRIO DE

16 Os contratos referentes às auto-estradas do Baixo Tejo, Baixo Alentejo e Litoral Oeste foram assinados durante o primeiro trimestre de Do plano de concessões rodoviárias, faltava lançar apenas o concurso para a auto-estrada do Alto Alentejo Outros factos relevantes no sector rodoviário Durante 2008,e para além dos já mencionados, destacam-se os seguintes factos relevantes no sector rodoviário: Revisão do contrato de concessão da Brisa, Auto-Estradas de Portugal, S.A., como corolário de um acordo global alcançado sobre questões de natureza financeira pendentes com o Estado, consagrando a partilha de benefícios entre as partes, e a prorrogação do prazo da concessão por mais 3 anos, até Início do processo de implementação do sistema de cobrança electrónica, envolvendo uma alteração significativa no modelo operativo, passando o concedente a pagar por disponibilidade e a beneficiar das receitas cobradas. Atribuição à EP - Estradas de Portugal, SA (EP, SA) da concessão do financiamento, concepção, projecto, construção, exploração, requalificação e alargamento da rede viária, tornando-a concessionária geral da rede rodoviária nacional 2.Em consequência do modelo instituído, as concessões integrantes da rede viária nacional lançadas em 2008 passaram a integrar o universo das subconcessões cometidas à EP, SA, assumindo esta empresa o papel de concedente directo perante as concessionárias FERROVIÁRIAS No âmbito das PPP, o sector ferroviário tem como desafio fundamental o desenvolvimento, nos próximos anos, da futura Rede de Alta Velocidade, peça integrante da Rede Transeuropeia de Transporte Ferroviário, incluindo os eixos Lisboa Madrid, Lisboa - Porto e Porto Vigo. Durante 2008 foi lançado o concurso para o troço Poceirão Caia do eixo Lisboa Madrid (PPP1) Em exploração Encontram-se em exploração dois projectos ferroviários em regime de PPP: a ligação ferroviária entre Lisboa e Setúbal (eixo ferroviário Norte Sul) com a Travessia Ferroviária da Ponte 25 de Abril e o Metro Sul do Tejo, cuja 3.ª fase foi inaugurada no passado dia 28 de Novembro de 2008, com a ligação de Cacilhas à Cova da Piedade, e a conclusão da ligação entre Corroios e a Universidade (campus universitário da UNL). 2 O Decreto-Lei n.º 380/2007 de 13 de Novembro aprovou o contrato de concessão entre o Estado e a EP e a Lei n.º 55/2007 de 31 de Agosto instituiu a Contribuição de Serviço Rodoviário, que visa financiar a mesma rede rodoviária nacional concessionada. PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES RELATÓRIO DE

17 Quadro Pagamentos líquidos no exercício de 2008 Concessões Ferroviárias Unidade, excepto percentagens: M Ano Situação em REL. OE Executado Desvios Reequilíbrios Total %Exec./OE Eixo Ferroviário Norte Sul 11,6 8,0-3,6-8 69% Metro Sul do Tejo - 24,1 24,1 0,3 24,4 n.a. Total 11,6 32,1 20,5 0,3 32,4 279% Fonte: Entidade Gestora dos Projectos O desvio face às previsões constantes do relatório do orçamento de Estado de 2009, ficou a dever-se ao pagamento, pelo Estado como concedente, da quantia de 24,4 M à Metro Sul do Tejo, SA, dos quais 24,1 M respeitante à última prestação da comparticipação pública nas ILD (Infra-estruturas de Longa Duração) da 1ª fase, dando-se por cumpridos os montantes financeiros previstos no respectivo caso-base. Quanto ao eixo ferroviário Norte-Sul, os elevados níveis de procura verificados em 2007 e 2008 traduziram-se em pagamentos da concessionária ao Estado, pelo excedente sobre a receita obtida face ao caso-base, que conjugados com os pagamentos por disponibilidade a realizar pelo Estado, resultaram num esforço financeiro líquido inferior ao previsto Em concurso Encontravam-se, no final de 2008, em fase de concurso ou em preparação de lançamento de concurso os seguintes projectos: Quadro PPP no sector ferroviário: em concurso Unid: M Rede Alta Velocidade - Investimento na Infra-estrutura Linha AV Linha Convencional Total PPP1 Poceirão/Caia (Lisboa/Madrid) PPP2 Lisboa/Poceirão (Lisboa/Madrid) Ligação ao NAL Investimento Total Fonte: RAVE "Estudo Estratégico - Linha Ferroviária de Alta Velocidade: Troço Poceirão - Caia / Eixo Lisboa - Madrid" Quadro PPP no sector ferroviário: em fase preparação de lançamento de concurso Rede Alta Velocidade - Investimento na Infra-estrutura Linha AV Total Unid: M PPP3 Lisboa/Pombal (Lisboa/Porto) PPP4 Alta Velocidade Pombal/Porto (Lisboa/Porto) PPP5 Alta Velocidade Braga/Vigo (Porto/Vigo) PPP6 Sinalização e Telecomunicações Estações Lisboa e Porto Investimento Total Fonte: RAVE "Estudo Estratégico - Linha Ferroviária de Alta Velocidade: Troço Poceirão - Caia / Eixo Lisboa - Madrid" PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES RELATÓRIO DE

18 Troço Poceirão Caia: concurso lançado no final do 1º semestre de 2008 Troço Lisboa-Poceirão: concurso lançado no início de 2009 (poderá incluir uma ligação ao novo aeroporto de Lisboa). Preve-se que a conclusão dos dois troços, que ligarão Lisboa a Caia, incluindo a terceira travessia sobre o Tejo, ocorra em Sinalização e telecomunicações (PPP6): deu-se início à preparação do Concurso público para a concessão do projecto, construção, fornecimento e manutenção, transversal a toda a rede, no primeiro semestre de 2009, Relativamente ao eixo Lisboa Madrid, o prazo definido para as concessões relativas às infraestruturas rodoviárias é de 40 anos, enquanto para os sistemas de sinalização e comunicação, o prazo contratual não deverá exceder os 20 anos SAÚDE O Programa de Parcerias Público-Privadas no sector da saúde tem constituído um dos pilares na política de saúde do Governo para o prosseguimento da melhoria da oferta dos cuidados hospitalares a nível nacional Em exploração Quadro Pagamentos líquidos no exercício de 2008 Unidade, excepto percentagens: M Concessões Saúde Ano Situação em REL. OE Executado Desvios Reequilíbrios Total %Exec./OE Hospital de Cascais 72, , % Centro Medicina Fisica e Reabilitação do Sul 3,4 2,6-0,8-2,6 76% Centro Atendimento do SNS 4,5 9,1 4,6-9,1 202% Total 80,7 11,7-69,0-11,7 14% Fonte: Entidade Gestora dos Projectos A verba orçamentada para início da construção do Hospital de Cascais não foi utilizada, em virtude do contrato ter sido formalizado já no decorrer do ano de 2009; Até final de 2008 apenas se verificaram fluxos financeiros relativamente a dois contratos de prestação de serviços para a exploração de dois centros, verificando-se que no caso do Centro de Atendimento Saúde 24 houve um desvio significativo face ao previsto, justificado pela maior divulgação pública, e consequente utilização, deste serviço Em construção Em 2008 deu-se início à construção do novo Hospital de Cascais e foram aprovadas as bases de concessão e minuta do contrato do novo Hospital de Braga, prevendo-se que entrem em funcionamento em 2010 e 2011 respectivamente. PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES RELATÓRIO DE

19 Quadro PPP Saúde Em construção Sector da Saúde Concessionário Aprov. bases Investimento estimado (M ) Hospital de Braga-Ent.Gestora Edificio Escala Braga, SA Hospital de Cascais - Ent. Gestora do Estabelecimento HPP, SA Hospital de Cascais - Ent. Gestora do Edifício TDHOSP, SA Fonte: Entidade Gestora dos Projectos O novo Hospital de Cascais terá uma capacidade de 272 camas de internamento normal. O modelo de parceria adoptado para este hospital assenta num contrato de gestão celebrado com duas entidades gestoras: a HPP, S.A. (Grupo ligado à Caixa Geral de Depósitos), para o estabelecimento hospitalar (responsável pela prestação de cuidados de saúde) e TDHOSP, S.A. (consórcio liderado pela Teixeira Duarte) para o edifício hospitalar, responsável pela construção, financiamento, conservação e exploração do novo edifício hospitalar. Os prazos de concessão serão de 30 anos para o edifício hospitalar e de 10 anos para a prestação de cuidados de saúde, renováveis até ao prazo máximo de 30 anos. Os respectivos contratos de gestão foram assinados em 2008, mas o contrato referente à gestão do estabelecimento hospitalar foi objecto de alguns ajustamentos, na sequência do seu envio para visto do Tribunal de Contas, acabando por ser formalizado apenas no início de O novo Hospital de Braga, cujo contrato de concessão foi assinado com o consórcio Escala Braga, irá substituir o actual Hospital de S. Marcos a partir de Esta unidade hospitalar terá capacidade para 700 camas, mais 200 camas relativamente à unidade actual Em concurso As PPP no sector da Saúde podem ser separadas em duas vagas, correspondendo a dois modelos distintos. O modelo adoptado nos hospitais da primeira vaga (Cascais, Braga, Vila Franca de Xira e Loures), inclui a componente do edifício hospitalar e a gestão de prestação de cuidados de saúde, enquanto os da segunda vaga (Lisboa Oriental e Algarve), assentam num novo modelo, em que o objecto concursal abrange apenas a vertente da infra-estrutura hospitalar, mantendo-se a gestão de prestação de cuidados de saúde no sector público. Estavam em curso, no final de 2008, os concursos dos hospitais de Vila Franca de Xira (negociação final) e Loures (avaliação de propostas), ambos relativos à primeira vaga do programa de parcerias da saúde, e os hospitais de Lisboa Oriental 3 e Central do Algarve, no âmbito da segunda vaga do mencionado programa. 3 Também chamado de Todos-os-Santos. PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES RELATÓRIO DE

20 Quadro PPP Saúde Em concurso PPP em concurso Investimento estimado (M ) Saúde 799 Hospital de Loures-Ent.Gestora Edificio 81 Hospital de Vila Franca Xira-Ent.Gestora Edificio 74 Hospital Lisboa Oriental - Ent. Gestora do Edifício 377 Hospital Central do Algarve- Ent.Gestora Edificio 267 Fonte: Entidade Gestora dos Projectos Paralelamente, encontram-se em curso os trabalhos de preparação dos concursos relativos aos Hospitais de Vila Nova de Gaia/Espinho e de Póvoa do Varzim/Vila do Conde, também da segunda vaga SEGURANÇA E EMERGÊNCIA No âmbito do projecto denominado SIRESP Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal, por Despacho conjunto n.º28668/2008, dos ministros da Administração Interna e da Saúde, foi criado um Centro de Instalação do Serviço 112 Número Nacional de Emergência (CI-112), o qual assegurará a gestão do novo serviço como também a operacionalização dos respectivos centros de atendimento; e irá promover as acções necessárias de formação e treino da equipa entre o modelo actual e o futuro. Foi ainda analisada, no decurso de 2008, a extensão do projecto SIRESP à região autónoma da Madeira. Quadro Pagamentos líquidos no exercício de 2008 Unidade, excepto percentagens: M Concessões Segurança e Emergência Ano Situação em REL. OE Executado Desvios Reequilíbrios Total %Exec./OE SIRESP - Sist.Integrado de Rede de Emerg. Segurança Portugal 27,9 28,4 0,5-28,4 102% Total 27,9 28,4 0,5-28,4 102% Fonte: Entidade Gestora dos Projectos 5. CONCESSÕES 5.1. AEROPORTUÁRIAS O modelo de implementação do projecto do NAL prevê o estabelecimento da concessão do serviço público aeroportuário de apoio à aviação civil, que tem vindo a ser assegurado pela ANA - Aeroportos de Portugal, SA (ANA), passando a incluir agora a construção do novo aeroporto de Lisboa, e a privatização do capital desta empresa. PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES RELATÓRIO DE

21 Durante o ano de 2008 foram preparados os projectos das bases de concessão e da minuta do contrato de concessão, a celebrar entre o Estado e a ANA, bem como analisados os modelos de privatização daquela empresa e de regulação da actividade. O Investimento na infra-estrutura do novo aeroporto está estimado em 3 312,8 milhões de euros 4 a realizar pela concessionária, prevendo-se que a comparticipação do Estado e de Fundos Comunitários não exceda os 600 milhões de euros 5. O prazo da concessão deverá ser de 40 anos ENERGIA RECURSOS HIDROELÉCTRICOS A Lei da Água (Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro) determinou a reformulação do regime de utilização de recursos hídricos criando, por um lado, um novo quadro de relacionamento entre o Estado e os utilizadores dos recursos hídricos, baseado no reconhecimento da garantia dos direitos do uso privativo de um bem público e, por outro, a introdução da figura da concessão para a utilização de recursos hídricos por particulares. Considerando os objectivos definidos para o aproveitamento da energia hídrica face à actual potência hidroeléctrica instalada, foi lançado o Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH), aprovado em , e cuja implementação em 2008 passou pela outorga dos seguintes contratos de concessão: Quadro Concessões Recursos Hidroeléctricos Sector Hídrico Concessionário Aprov. bases Investimento estimado (M ) Barragem Foz do Tua EDP Barragens de Gouvães, Padreselos, Alto Tâmega, Daivões IBERDROLA Barragens do Fridão e Alvito EDP Barragem Baixo Sabor EDP Barragem Girabolhos ENDESA Fonte: Entidade Gestora dos Projectos A construção, exploração e manutenção das infra-estruturas nas novas barragens são asseguradas por investimento privado, mediante o pagamento ao Estado concedente dos direitos de uso da água. 4 De acordo com o Relatório LNEC / Janeiro de 2008, homologado pela RCM n.º 13/2008, de 10 de Janeiro, valores nominais a preços de 2007, sem investimentos de expansão. 5 A RCM n.º 20/2007, de 25 de Janeiro, refere que a viabilidade do projecto do NAL deverá desenvolver-se num contexto de limitação de fundos públicos, nacionais e comunitários, restrito a um máximo de 600 milhões de euros. PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES RELATÓRIO DE

22 Ao abrigo do PNBEPH, foram identificados 8 empreendimentos hidroeléctricos a construir em regime de concessão, cujos concursos foram realizados em 2008 e que permitiram ao Estado, receber, a título de direito de exploração, cerca de 623 M, como abaixo se discrimina: Quadro Valores recebidos pelos direitos exclusivos de exploração Unid: M Barragens de Gouvães, Padreselos, Alto Tâmega, Daivões 330 Barragem Baixo Sabor 135 Barragens do Fridão e Alvito 70 Barragem Foz do Tua 53 Barragem Girabolhos 35 Total Hídricas PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA E GÁS As actividades de recepção, de armazenamento e regaseificação de GNL, de armazenamento subterrâneo de gás natural e de transporte de gás natural continuam a ser exercidas através de concessões de serviço público. A distribuição de gás natural é exercida através da adjudicação de concessões ou licenças de serviço público. Neste contexto, as actividades de transporte, distribuição, comercialização de último recurso e operação logística de mudança de comercializador estão sujeitas a regulação exercida pela ERSE, enquanto que a monitorização da segurança de abastecimento é da competência da Direcção-Geral de Geologia e Energia. O quadro seguinte mostra o conjunto de concessões cujos contratos foram renovados em 2008: Quadro Concessões Energia Gás Natural Sector Energia - Gás Natural Concessionário Aprov. bases Activo Líquido 2007 (M ) Distribuição Regional de Gás Natural (Lisboa) Lisboagás - Soc. Distrib. gás natural Lisboa, SA Distribuição Regional de Gás Natural (Centro) Lusitaniagás - Comp. de gás do centro, SA Distribuição Regional de Gás Natural (Setúbal) Setgás - Soc. Prod. e Distrib. gás, SA Distribuição Regional de Gás Natural (Porto) Portgás - Soc. Prod. e Distrib. gás, SA Distribuição Regional de Gás Natural (Beiras) Beiragás- Comp. gás das Beiras, SA Distribuição Regional de Gás Natural (Vale do Tejo) Tagusgás - Empr. gás do Vale do Tejo, SA Fonte: Entidade Gestora dos Projectos 5.4. AMBIENTE (ÁGUA, SANEAMENTO E RESÍDUOS) O enquadramento jurídico das actividades de captação, tratamento e distribuição de água para consumo público, saneamento e tratamento de resíduos, encontra-se definido, fundamentalmente, pelo Decreto-Lei n.º 378/93 de 5 de Novembro, nele se distinguindo os sistemas multimunicipais dos sistemas de titularidade municipal. PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES RELATÓRIO DE

23 O desenvolvimento da gestão e exploração dos sistemas multimunicipais, de que são utilizadores fundamentalmente os municípios, pode ser assegurado directamente pelo Estado ou por este concessionado a entidade pública de natureza empresarial, que é o caso das empresas concessionárias de sistemas multimunicipais participadas pela Águas de Portugal, (SGPS), SA. Compete ao Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR,IP), cujos estatutos foram aprovados pelo Decreto-Lei n.º 362/98, de 18 de Novembro, acautelar os interesses dos utilizadores do sistema e a qualidade dos serviços prestados. Durante o ano de 2008 foi celebrado um contrato de concessão com a RESIESTRELA, SA, sociedade anónima com um capital social inicial de quatro milhões de euros, detida em cerca de 63% pela Empresa Geral de Fomento, do Grupo AdP, e o restante por 13 autarquias que integram o sistema e Associação de Municípios da Cova da Beira, e que se dedica à exploração do Sistema Multimunicipal de Resíduos Sólidos Urbanos da Cova da Beira. PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES RELATÓRIO DE

24 6. ANEXO Quadro 6.1 Encargos plurinanuais previstos Ano Concessões Rodoviárias Concessões Ferroviárias subtotal (2) subconcessões MST (4) Fertagus RAV (3) portagem real portagem virtual (IVA incluído) / Unid: M ,8 667,4-481,6 24,4 11,6 0,0 36,0 11,7 31,0 560,3 (1) ,9 647,8-240,3 465,4 66,3 11,0 0,0 77,3 138,8 41,0 722, ,2 714,6-2,6 738,1 0,0 9,7 200,0 209,7 235,5 44, , ,6 748,5-20,7 742,4 0,0 0,0 250,0 250,0 253,0 48, , ,8 739,6-241,6 504,8 0,0 0,0 300,0 300,0 635,1 42, , ,2 702,8-240,5 468,5 0,0 0,0 311,3 311,3 529,8 42, , ,7 741,4 376, ,8 0,0 0,0 562,6 562,6 543,9 42, , ,2 738,1 481, ,3 0,0 0,0 529,3 529,3 563,1 42, , ,7 736,1 481, ,1 0,0 0,0 535,5 535,5 584,7 42, , ,2 730,2 486, , ,1 477,1 607,6 42, , ,7 761,4 495, , ,8 459,8 631,0 42, , ,1 686,4 494, , ,6 444,6 456,1 42, , ,2 723,3 491, , ,9 437,9 267,9 42, , ,9 716,1 489, , ,6 430,6 263,7 42, , ,6 703,0 490, , ,0 423,0 145,0 0, , ,2 708,8 485, , ,9 414,9 146,8 0, , ,6 699,5 489, , ,2 406,2 148,6 0, , ,2 585,3 491, , ,9 396,9 150,4 0, , ,9 538,5 489, , ,0 387,0 152,2 0, , ,5 449,7 496,9 933, ,5 377,5 154,1 0, , ,1 417,8 495,1 898, ,8 397,8 156,0 0, , ,7 397,2 491,4 874, ,9 362,9 158,0 0, , ,9 246,2 494,6 731, ,3 408,3 160,0 0, , ,9 164,2 486,7 647, ,7 352,7 162,1 0, , ,0 6,3 477,9 480, ,1 352,1 164,2 0,0 996, ,2 0,0 482,1 477, ,3 331,3 166,3 0,0 975, ,4 0,0 482,3 412, ,6 345,6 168,5 0,0 926, ,8 0,0 484,1 422, ,7 333,7 170,7 0,0 926, ,7 0,0 485,3 412, ,1 321,1 172,9 0,0 906, ,0 0,0 490,2 490, ,9 307,9 175,3 0,0 973, ,0 0,0 433,9 433, ,9 293,9 168,7 0,0 896, ,0 0,0 0,0 0, ,3 279,3 137,3 0,0 416, ,0 0,0 0,0 0, ,9 263,9 0,0 0,0 263, ,0 0,0 0,0 0, ,6 247,6 0,0 0,0 247, ,0 0,0 0,0 0, ,6 230,6 0,0 0,0 230, ,0 0,0 0,0 0, ,9 222,9 0,0 0,0 222, ,0 0,0 0,0 0, ,9 188,9 0,0 0,0 188, ,0 0,0 0,0 0, ,4 188,4 0,0 0,0 188, ,0 0,0 0,0 0, ,8 138,8 0,0 0,0 138, ,0 0,0 0,0 0, ,0 115,0 0,0 0,0 115, ,0 0,0 0,0 0, ,8 92,8 0,0 0,0 92, ,0 0,0 0,0 0, ,5 69,5 0,0 0,0 69, ,0 0,0 0,0 0, ,0-80,0 0,0 0,0-80,0 Fonte: Entidades Gestoras dos Projectos (1) Valor estimado (4) MST: O Acordo de reposição celebrado em 22/10/2008 estabeleceu uma compensação total assumida pelo concedente, no valor de 66,3 milhões de euros. (5) Respeita ao SIRESP - Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal subtotal PPP's na área da Saúde Outras (5) (2) Os encargos líquidos decorrentes das concessões e subconcessões rodoviárias são da responsabilidade da EP,SA, nos termos do modelo financeiro definido pelo Decreto- Lei nº 380/2007 de As subconcessões designam-se desta forma por já terem sido lançadas pela EP, S.A. como concessionária do Estado. (3) Em 2010 e 2015 foi incluída a previsão de pagamentos do Estado na fase de construção relativos ao projecto de alta velocidade. Os encargos do estado com disponibilidade no projecto RAV iniciam em Total PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES RELATÓRIO DE

25 Quadro 6.2 Pagamentos líquidos no exercício de 2008 Unid: M Concessões Ano Situação em REL. OE Executado Desvios Reequilíbrios Total %Exec./OE Concessões Rodoviárias - portagens virtuais Concessão Scut do Algarve (IC4/IP1) 45,4 43,3-2,1-43,3 95% Concessão Scut da Beira Interior (IP2/IP6) 138,8 136,4-2,4 1,5 137,9 99% Concessão Scut Interior Norte (IP3) 107,5 92,4-15,1-92,4 86% Concessão Scut da Costa de Prata (IC1/IP5) 71,8 71,6-0,2-71,6 100% Concessão Scut Grande Porto (IP4/IV24) 101,7 78,2-23,5-78,2 77% Concessão Scut Norte Litoral (IP9/IC1) 44,2 42,4-1,8 21,8 64,2 145% Concessão Scut das Beiras Litoral e Alta (IP5) 195,1 179,8-15,3-179,8 92% Subtotal 704,5 644,1-60,4 23,3 667,4 95% Concessões Rodoviárias - portagens reais Sub-concessão Douro Litoral ,6-207, ,6 n.a. Concessão Lusoponte ,0 13,0 n.a. Concessão Grande Lisboa ,8 8,8 n.a. Concessão Norte 155, , % Subtotal 155,6-207,6-363,2 21,8-185,8-119% Total Concessões Rodoviárias (1) 860,1 436,5-423,6 45,1 481,6 56% Concessões Ferroviárias Eixo Ferroviário Norte Sul 11,6 8,0-3,6-8 69% Metro Sul do Tejo - 24,1 24,1 0,3 24,4 n.a. Subtotal (2) 11,6 32,1 20,5 0,3 32,4 279% Concessões Saúde Hospital de Cascais 72, , % Centro Medicina Fisica e Reabilitação do Sul 3,4 2,6-0,8-2,6 76% Centro Atendimento do SNS 4,5 9,1 4,6-9,1 202% Subtotal (3) 80,7 11,7-69,0-11,7 14% Sector Segurança SIRESP - Sist.Integrado de Rede de Emerg. Segurança Portugal 27,9 28,4 0,5-28,4 102% Subtotal (4) 27,9 28,4 0,5-28,4 102% Fonte: Entidade Gestora dos Projectos Total PPP (1)+(2)+(3)+(4) 980,3 508,7-471,6 45,4 554,1 57% Quadro 6. 3 PPP Execução vs Caso-Base ENCARGOS COM PPP - EXECUÇÃO 2008 VS CASO BASE Uni: 10 6 Concessões Caso base Pagamentos Líquidos do Estado 2008 Execução Reequilíbrios Total Executado % Exec.s/C.B. Sector Rodoviário - portagens virtuais Concessão Scut do Algarve (IC4/IP1) 39,4 43,3 43,3 Concessão Scut da Beira Interior (IP2/IP6) 130,5 136,4 1,5 137,9 Concessão Scut Interior Norte (IP3) 125,2 92,4 92,4 Concessão Scut da Costa de Prata (IC1/IP5) 73,4 71,6 71,6 Concessão Scut Grande Porto (IP4/IV24) 91,1 78,2 78,2 Concessão Scut Norte Litoral (IP9/IC1) 40,5 42,4 21,8 64,2 Concessão Scut das Beiras Litoral e Alta (IP5) 183,7 179,8 179,8 Total 683,8 644,1 23,3 667,4 110% 106% 74% 98% 86% 158% 98% 98% PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES RELATÓRIO DE

26 Sector Empresarial do Estado Relatório de 2009

27 Ministério das Finanças e da Administração Pública Sector Empresarial do Estado Relatório de 2009 é uma publicação da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças Rua da Alfândega, n.º 5, 1.º Lisboa Telefone: Fax: Presença na Internet: tesouro@dgtf.pt SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE 2009

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32 As opiniões e análises constantes da presente publicação são da inteira responsabilidade da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças. Esta publicação possui um carácter meramente informativo e de divulgação pública da actividade do Sector Empresarial do Estado, não pretendendo constituir uma base para a tomada de decisões de investimento relativamente a empresas ou sectores nela referidas. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE 2009

33 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO UNIVERSO DAS PARTICIPAÇÕES DO ESTADO SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA DAS EPNF Apreciação Global Análise por sectores de Actividade Comunicação Social Cultura Gestão de Infra-estruturas Requalificação Urbana e Ambiental Serviços de Saúde Serviços de Utilidade Pública Transportes PARPÚBLICA EMPRESAS PÚBLICAS FINANCEIRAS Grupo Caixa Geral de Depósitos INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DO SEE Investimento directo do SEE Financiamento Global das EPNF ESFORÇO FINANCEIRO DO ESTADO Indemnizações Compensatórias / Subsídios Dotações de Capital Empréstimos Assunção de Passivos e de Responsabilidades Garantias Prestadas Transmissão de Património de Sociedades Extintas Dividendos / Remuneração do Capital Estatutário Receitas geradas por privatizações PESO DO SEE NA ECONOMIA Peso no Produto Interno Bruto Emprego SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

34 8. ANEXOS Empresas Públicas em 2007 e Outras Participações (carteira acessória) Empresas em liquidação Demonstração de resultados das EPNF por sectores Demonstração de resultados das EPNF por sectores Balanço das EPNF por sectores Balanço das EPNF por sectores Demonstração de resultados das EPF Grupo CGD Balanço das EPF Grupo CGD Conclusões do Relatório de Avaliação Global do Cumprimento dos Princípios de Bom Governo das Empresas do Estado SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

35 Abreviaturas e Conceitos Utilizados Abreviatura e Conceitos Significado CGD Caixa Geral de Depósitos DGTF Direcção-Geral do Tesouro e Finanças EPE Entidade Pública Empresarial EPF Empresas Públicas Financeiras EPNF Empresas Públicas Não Financeiras EBITDA Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization = Resultado Operacional + Amortizações e Ajustamentos + Provisões Reversões de Amortizações e Ajustamentos Estrutura Patrimonial Capitais Permanentes/(Imobilizações Corpóreas+ Investimentos Financeiros+ Imobilizações Incorpóreas) m Milhares de euros M Milhões de euros Margem do EBITDA PIB pm EBITDA/ Vendas e Prestações de Serviços Produto Interno Bruto valorizado a preços de mercado PIDDAC Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central POC Plano Oficial de Contabilidade Produtividade QCA VAB cf / N.º Médio de Trabalhadores Quadro Comunitário de Apoio QREN Quadro de Referência Estratégico Nacional SA Sociedade Anónima SEE Sector Empresarial do Estado SGPS Sociedade Gestora de Participações Sociais SIRIEF Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira SPA Sector Público Administrativo VAB cf Valor Acrescentado Bruto valorizado a custo dos factores = Vendas + Prestações de Serviços + Variação da Produção + Trabalhos para a própria empresa + Subsídios à exploração - Custos das Mercadorias Vendidas e Mercadorias Consumidas - Fornecimentos e Serviços Externos VAB pm Valor Acrescentado Bruto valorizado a preços de mercado = VAB cf- - Subsídios à Exploração Volume de Negócios Vendas e Prestações de Serviços SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

36 1. INTRODUÇÃO O Relatório do SEE 2009 contempla uma apreciação sobre a situação económica e financeira das empresas públicas com participação directa do Estado, reportada a 31 de Dezembro de 2008, e sobre os aspectos mais relevantes da actividade do Estado enquanto accionista, designadamente as alterações observadas no universo das suas participações, a actividade de investimento desenvolvida, o peso do sector na economia e o esforço financeiro realizado através de diversos instrumentos, como dotações de capital, empréstimos, prestação de garantias e atribuição de indemnizações compensatórias pagas. A Resolução do Conselho de Ministros n.º 155/2005, de 6 de Outubro, que instituiu um conjunto de orientações no sentido de tornar mais justos e equilibrados os sistemas de remunerações e pensões nas empresas e institutos públicos, marcou o início de um conjunto de iniciativas legais que estabeleceu o quadro legal actualmente aplicável às empresas públicas, do qual resultaram alterações relevantes no relacionamento entre o Estado, como accionista, e as empresas públicas. Com efeito, se por um lado, a revisão do estatuto do gestor público e do regime do sector empresarial do Estado, através do Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de Março e do Decreto-Lei n.º 300/2007, de 23 de Agosto, respectivamente, mais tarde complementados pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 70/2008, de 22 de Abril, que aprovou as orientações estratégicas do Estado destinadas à globalidade do sector empresarial do Estado, permitiram aprofundar os mecanismos de acompanhamento e avaliação da actividade das empresas e do desempenho dos gestores, por outro, os princípios de bom governo das empresas do sector empresarial do Estado aprovados pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007, de 28 de Março, vieram trazer novas exigências em matéria de transparência e divulgação pública de informações sobre a actividade das empresas e sobre o regime remuneratório dos gestores públicos, designadamente através do sítio na internet da DGTF. As condições adversas da conjuntura económico-financeira que se fizeram sentir de forma crescente em 2008, inicialmente no sector bancário, estendendo-se depois aos restantes sectores, colocaram novos desafios à gestão das empresas públicas, quer na busca de soluções de financiamento que lhes permitisse prosseguirem as suas actividades sempre que o interesse público estivesse em causa, quer contribuindo para uma melhoria do ambiente de negócios na economia portuguesa, nomeadamente através da redução dos prazos médios de pagamento a fornecedores, no âmbito do Programa Pagar a Tempo e Horas (Resolução do Conselho de Ministros n.º 34/2008, de 14 de Fevereiro), num contexto de restrições de acesso SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

37 ao financiamento bancário, aumento de preço do mesmo e abrandamento da procura em vários sectores de actividade. A preparação deste relatório anual beneficiou, pela primeira vez, dos dados disponibilizados pelo SIRIEF, Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira administrado pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, que permitiu facilitar o processo de recolha e agregação dos elementos de informação mais relevantes para efeitos de análise do desempenho e da situação económico-financeira das empresas públicas, devendo assinalar-se a pronta colaboração da maior parte das empresas no preenchimento dos respectivos dados. Anexo ao presente relatório inclui-se um documento com as conclusões do Relatório de Avaliação Global do Cumprimento dos Princípios de Bom Governo das Empresas do Estado. 2. UNIVERSO DAS PARTICIPAÇÕES DO ESTADO Em 31 de Dezembro de 2008, o Estado detinha directamente, através da DGTF, um universo de 89 empresas públicas (Anexo 8.1.), incluindo-se nestas as entidades públicas empresariais, cujo valor nominal ascende a M. O ponto 3 do presente relatório aborda a situação económica e financeira destas empresas, por sectores de actividade. Para além das empresas públicas que serão objecto de análise no presente relatório, o Estado detém também participações minoritárias num vasto conjunto de sociedades classificadas, de acordo com regime jurídico do SEE, como empresas participadas, bem como algumas empresas que, embora com participação pública relevante, a sua manutenção na posse do Estado reveste-se de carácter excepcional ou transitório. Umas e outras encontram-se agrupadas na chamada carteira acessória constante do quadro Anexo 8.2. (Outras participações). Finalmente, há ainda as empresas do SEE em processo de liquidação, mencionadas no quadro Anexo 8.3., cujas responsabilidades emergentes para o Estado são abordadas no ponto 6 do presente relatório. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

38 O Quadro apresenta as principais alterações na carteira de participações do Estado ocorridas em Quadro Alterações na carteira de participações Participações do Estado - síntese evolutiva Sector Ano Entradas Saídas Var. Unidade Local de Saúde do Alto Minho, E.P.E. Centro Hospitalar Alto Minho, E.P.E Partcipações Relevantes Saúde Requalificação Urbana e Ambiental Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, E.P.E. Centro Hospitalar Lisboa Norte, E.P.E. Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, E.P.E. Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E. Hospital Faro E.P.E. Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca, E.P.E. Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E. Frente Tejo, S.A. Polis Litoral Ria Formosa, S.A. Polis Litoral Norte, S.A. Centro Hospit alar Baixo Alentejo, E.P.E. Hospital Pulido Valente, E.P.E Hospital Santa Maria, E.P.E. Setúbal Polis, S.A subtotal (1) Outras partcipações Carteira Acessória Comp. Cervejas Estrela, S.A. * ENI - Gestão de Planos Sociais, S.A. Soc. Imagem Real, Lda. * Zon Multimédia, SGPS, S.A. * Banco Português de Negócios, S.A. Ambelis, S.A. Mantero, S.A. +4 Portugal Venture Capital Iniciative, S.A. TOTAL No final de 2008 passou a integrar a carteira de participações do Estado no sector financeiro o BPN Banco Português de Negócios, SA, cujas acções representativas do capital social foram nacionalizadas pela Lei n.º 62-A/2008, de 11 de Novembro. Contudo, quer pelas circunstâncias peculiares que determinaram a sua inclusão no SEE, quer pelo carácter transitório dessa inclusão, estando prevista a sua alienação, levou a que a empresa fosse incluída na Carteira Acessória do Estado, não cabendo por isso, na análise constante do presente relatório. Tendo em conta o valor nominal das participações do Estado em empresas públicas a estrutura do SEE por sectores de actividade é a representada no Gráfico 2.1.1, observando-se que os sectores Financeiro, representado pela CGD, e o de Transportes, correspondem, no conjunto, a cerca de metade do montante global das participações sociais do Estado. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

39 Gráfico Empresas Públicas - Participações Directas do Estado/DGTF ( ) Estrutura de participações por Sectores de Actividade Cultura 0,06% Comunicação Social 6,60% Gestão de Infraestruturas 9,45% Requalificação Urbana 0,74% Saúde 11,12% Serviços de Utilidade Pública 0,96% Empresas Financeiras Nacionais 29,65% Outros Sectores 3,39% Parpública 15,27% Transportes 22,13% Merece também uma referência o peso significativo da PARPÚBLICA, holding do Estado com um papel instrumental relevante na gestão de participações sociais e do património imobiliário público, cuja carteira de participações em 31 de Dezembro de 2008 era superior a M. 3. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA DAS EPNF 3.1. Apreciação Global O perímetro de agregação das contas das EPNF 1 confina-se ao universo de empresas públicas, tendo por base as contas individuais ou consolidadas quando existam, indicando-se, em paralelo com os indicadores globais, os valores ponderados pelas respectivas percentagens da participação do Estado. 1 As empresas públicas financeiras (EPF) são objecto de apreciação no ponto 4 deste relatório. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

40 No Quadro observamos que o conjunto do SEE obteve um resultado líquido agregado, em 2008, de M, reduzindo-se para -972 M quando ponderado pela participação directa do Estado em cada uma das empresas, mantendo, contudo, uma assinalável capacidade de libertação de meios, consubstanciado num EBITDA agregado ponderado de 859 M, próximo do valor registado no exercício anterior. Quadro Empresas Públicas Não Financeiras Evolução dos Resultados Milhares de euros, excepto percentagens Globais Ponderados pela Participação do Estado (1) Variação Variação Absoluta % Absoluta % Resultado Operacional antes de subsídios ( ) ( ) ( ) -133,3% ( ) ( ) ( ) -167,5% Resultado Operacional após subsídios ( ) ( ) -338,4% ( ) ( ) -338,5% Resultado financeiro ( ) ( ) (59.562) -9,4% ( ) ( ) (26.717) -5,3% Resultado líquido ( ) ( ) ( ) -165,4% ( ) ( ) ( ) -253,2% EBITDA (649) -0,1% (27.886) -3,1% Margem EBITDA 11,5% 13,8% 8,9% 11,9% Fonte: SIRIEF e Relatórios e contas das empresas (1) Os valores apresentados resultam da ponderação de cada uma das rubricas de capital detidas pelo Estado e não de uma consolidação de contas entre a DGTF e as suas participadas. Nos casos em que foram apresentadas contas consolidadas de acordo com o referencial IFRS / IAS, consideram-se estas. Não obstante as condições adversas da conjuntura económica vivida em 2008, a maior parte dos sectores de actividade registou variações positivas de resultado operacional, superadas, contudo, pelas variações negativas registadas pela PARPÚBLICA e pelas empresas do sector Saúde (Quadro 3.1.2). Por seu lado, o sector de requalificação urbana e ambiental também registou uma variação de resultado operacional negativa assinalável, explicada quase totalmente pelas imparidades e perda de receitas registadas pela Parque Expo. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

41 Quadro Empresas Públicas Não Financeiras Variações de Resultados de 2008 / Por sectores Sectores Variações de R. Operacionais Variações de R. Financeiros Milhares de euros Variações de R. Líquidos Comunicação Social (11.083) (10.705) Infra-estruturas (37.790) Req. Urbana e Ambiental (38.847) (7.991) (43.250) Serviços de Utilidade Pública (13.793) Transportes (24.147) (24.508) Cultura (15) Outros (4.877) (3.527) (15.521) Variação sem Sector Saúde e Parpública (98.346) (4.000) Saúde ( ) ( ) Parpública ( ) ( ) Variação Total das EPNF ( ) (59.561) ( ) Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas Com efeito, excluindo os resultados do grupo PARPÚBLICA, cuja variação dos resultados tem a ver sobretudo com a expressão contabilística dos seus activos financeiros e com os resultados do grupo TAP, e o sector Saúde, cuja variação de resultados foi influenciada pelas alterações ocorridas no universo de entidades em comparação 2, os resultados operacionais saldaram-se por uma variação positiva de 77,5 M. Contudo, os resultados financeiros registaram uma variação negativa de 98,3 M, determinada em grande parte pelo aumento de endividamento das empresas públicas 3, explicado em perto de 70% pelas empresas de apenas dois sectores, as infra-estruturas e os transportes, com destaque para a REFER no primeiro caso e para a CP e Metropolitano de Lisboa no segundo. A pequena diminuição da margem do EBITDA ficou a dever-se ao facto do crescimento do volume de negócios agregado (19,9%), como se observa no Quadro 3.1.3, influenciado sobretudo pelo grupo TAP (PARPÚBLICA) e pelos hospitais empresa, ter superado largamente a variação observada no EBITDA. 2 Os resultados do sector da saúde com base em universos comparáveis encontram-se no quadro SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

42 Quadro Empresas Públicas Não Financeiras Indicadores de Gestão Operacional Milhares de euros, excepto percentagens Globais Ponderados pela Participação do Estado (1) Variação Variação Absoluta % Absoluta % Volume de negócios ,9% ,0% Custos com Pessoal ,8% ,0% VABcf ,5% ,2% N.º médio de trabalhadores ,0% VABcf per capita ,9% Fonte: Relatórios e contas das empresas (1) Os valores apresentados resultam da ponderação de cada uma das rubricas de capital detidas pelo Estado e não de uma consolidação de contas entre a DGTF e as suas participadas. Nos casos em que foram apresentadas contas consolidadas de acordo com o referencial IFRS / IAS, consideram-se estas. A produtividade medida em função do VABcf per capita registou uma melhoria de 5,9%, em termos nominais 4, graças ao impacto positivo do crescimento do volume de negócios das EPNF que superou o aumento do número médio de trabalhadores. Os custos com o pessoal sofreram, em 2008, um agravamento relativamente ao exercício anterior, próximo do aumento percentual do número médio de trabalhadores, sendo de assinalar porém, que a parcela de variação mais significativa se deveu ao processo de empresarialização dos hospitais, que passou a integrar mais algumas unidades hospitalares antes pertencentes ao SPA. Quadro Empresas Públicas Não Financeiras Estrutura Patrimonial Milhares de euros, excepto percentagens Globais Ponderados pela Participação do Estado (1) Variação Variação Absoluta % Absoluta % Activo líquido ,3% ,6% Capital Próprio ( ) -66,0% ( ) -68,7% Interesses Minoritários ,1% ,3% Passivo ,2% ,0% Autonomia Financeira (%) 9,4% 31,6% - - 9,5% 35,2% - - Solvabilidade (%) 10,5% 46,5% ,6% 54,5% - - Estrutura Patrimonial (%) 56,9% 85,2% ,2% 89,3% - - Fonte: SIRIEF e Relatórios e contas das empresas (1) Os valores apresentados resultam da ponderação de cada uma das rubricas de capital detidas pelo Estado e não de uma consolidação de contas entre a DGTF e as suas participadas. Nos casos em que foram apresentadas contas consolidadas de acordo com o referencial IFRS / IAS, consideram-se estas. 3 A taxa média de financiamento líquida de proveitos financeiros manteve-se em níveis inferiores a 3%, ligeiramente superior à verificada no ano passado, não obstante as taxas de juro de referência terem subido, sobretudo durante a primeira metade do ano de ,1% em termos reais, tendo em conta a taxa de inflação média em 2008 de 2,6% (Fonte INE). SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

43 As EPNF mantiveram em 2008, não obstante as condições desfavoráveis do mercado de capitais, níveis de investimento próximos dos de 2007 (ver ponto 5.1 deste relatório), contribuindo para uma valorização global dos activos líquidos em 14%, ao mesmo tempo que, dando seguimento ao Programa Pagar a Tempo e Horas aprovado pela RCM nº 34/2008, de 14 de Fevereiro, as empresas públicas, globalmente consideradas, reduziram de 117 para 96 dias, o prazo de pagamento a fornecedores 5. As variações observadas nos rácios de estrutura patrimonial foram significativamente afectadas pela descontinuidade nos critérios contabilísticos utilizados pela empresa Estradas de Portugal. Esta clarificação, essencial para a correcta especialização dos custos e proveitos, decorre da aplicação das normas contabilísticas nacionais à nova realidade da empresa como concessionária geral do Estado para as concessões rodoviárias, e implicou a reclassificação de M de subsídios estatais à construção de estradas de uma conta de Reservas (Capitais próprios) para uma conta do Passivo (Acréscimos de proveitos), a incorporar anualmente nos resultados até ao final da concessão. Sem esta alteração, a variação de capitais próprios teria sido positiva em M e a variação do passivo situar-se-ia próximo dos 6 mil M Análise por sectores de Actividade Comunicação Social Este sector integra a RTP Rádio e Televisão de Portugal, S.A. e a LUSA Agência de Notícias de Portugal, S.A., sendo a sua evolução determinada quase exclusivamente pela primeira, dada a sua dimensão. Assistiu-se em 2008 a um agravamento do Resultado líquido de 10,7 M, o qual é explicado essencialmente pela deterioração do Resultado financeiro da RTP, decorrente do aumento das taxas de juro com incidência no custo do passivo remunerado. 5 Para mais informações sobre prazos médios de pagamento, consultar o sítio 6 Não se efectua neste capítulo a análise do sector Outros Sectores por este ser um sector heterogéneo e disperso SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

44 Quadro Sector da Comunicação Social Evolução dos Resultados Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Resultado operacional antes de subsídios ( ) ( ) ,5% Resultado operacional após subsídios ,5% Resultado financeiro (61.104) (50.021) (11.083) -22,2% Resultado líquido (46.065) (35.360) (10.705) -30,3% EBITDA ,0% Margem EBITDA 14,6% 12,6% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas Apesar do decréscimo ocorrido no volume de negócios, este sector melhorou o Resultado operacional e o EBITDA, tendo esta melhoria sido reflectida na margem do EBITDA, a qual cresceu cerca de 2 pontos percentuais. A quebra do volume de negócios implicou uma redução da mesma dimensão do VABcf em termos absolutos e per capita. Quadro Sector da Comunicação Social Indicadores de Gestão Operacional Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Volume de negócios (6.801) -3,3% Custos com pessoal ,2% VABcf (6.873) -4,2% Nº médio de trabalhadores ,5% VABcf per capita (3) -5,7% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas Quanto à evolução da situação patrimonial do sector assinala-se o acréscimo do activo líquido, traduzido no significativo crescimento das existências e no aumento do saldo das dívidas de terceiros de curto prazo. Do lado das fontes de financiamento regista-se a evolução positiva no capital próprio das duas empresas. No caso da RTP, a empresa beneficiou de um reforço do capital social de 88,5 M, SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

45 realizado pelo Estado ao abrigo do Acordo de Reestruturação Financeira. Quadro Sector da Comunicação Social Estrutura Patrimonial Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Activo líquido ,8% Capital próprio ( ) ( ) ,8% Interesses minoritários Passivo ,8% Autonomia financeira (%) -155,2% -180,3% Solvabilidade (%) -60,8% -64,3% Estrutura patrimonial (%) 35,3% 41,4% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas A variação do passivo explica-se pelo aumento das dívidas a fornecedores e empréstimos de curto prazo e pelo agravamento da rubrica acréscimos de custos (incremento de compromissos relativos a aquisição de programas com facturação a emitir em 2009) decorrente da aquisição de programas no último trimestre do ano Cultura O sector da Cultura integra 3 entidades públicas empresariais OPART Organismo de Produção Artística, E.P.E, Teatro Nacional de São João, E.P.E. e Teatro Nacional D. Maria II, E.P.E. Quadro Sector da Cultura Evolução dos Resultados Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Resultado operacional antes de subsídios (27.916) (12.576) (15.339) -122,0% Resultado operacional após subsídios (2.635) (11.610) ,3% Resultado financeiro 7 23 (15) -67,4% Resultado líquido (2.096) (11.399) ,6% EBITDA (1.406) (10.974) ,2% Margem EBITDA -17,0% -159,2% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

46 No âmbito das obrigações de serviço público associadas às actividades de produção artísticas e culturais, o Estado concedeu apoios financeiros às três entidades em apreço, quer a título de indemnizações compensatórias (8,17 M ) quer através de subsídios concedidos pelo Ministério da Cultura (15,4 M ), cujos montantes permitiram superar o agravamento observado no resultado operacional agregado, em consequência do aumento dos custos com o pessoal. O resultado líquido registou uma melhoria superior a 9,3 M, tendo beneficiado dos subsídios concedidos e também do maior volume de produção artística e cultural. Quadro Sector da Cultura Indicadores de Gestão Operacional Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Volume de negócios ,1% Custos com pessoal ,3% VABcf (444) ,1% Nº médio de trabalhadores ,0% VABcf per capita 32,6 (0,8) ,3% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas O aumento do volume de negócios reflecte o incremento do número de espectáculos em digressão, a rentabilização de espaços para aluguer a terceiros, a aposta no desenvolvimento de espectáculos por encomenda e uma maior divulgação e venda de assinaturas combinadas. Porém, o aumento de proveitos foi largamente ultrapassado pelo agravamento dos custos com pessoal, os quais reflectiram o aumento do número de trabalhadores no âmbito da regularização de situações profissionais, o que determinou um resultado líquido de 2,1 M, ainda assim, traduzindo-se numa melhoria significativa face ao exercício anterior, atrás mencionada. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

47 Quadro Sector da Cultura Estrutura Patrimonial Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Activo líquido ,8% Capital próprio (226) ,9% Interesses minoritários Passivo (102) -1,1% Autonomia financeira (%) 11,8% -2,4% Solvabilidade (%) 13,3% -2,3% Estrutura patrimonial (%) 41,8% -6,8% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas Em termos patrimoniais salienta-se a melhoria dos capitais próprios do sector, decorrente de aumentos de capital realizados pelo Estado nas sociedades OPART (2 M ) e Teatro Nacional de São João (1,5 M ) Gestão de Infra-estruturas O modelo de desenvolvimento e gestão de infra-estruturas de interesse público assenta, em boa medida, em empresas públicas totalmente detidas, directa ou indirectamente, pelo Estado: Infra-estruturas Rodoviárias: Estradas de Portugal, S.A., a qual resultou da transformação da Estradas de Portugal, E.P.E. em sociedade anónima de capitais públicos, operada pelo Decreto-Lei n.º 374/2007, de 7 de Novembro; Infra-estruturas Ferroviárias: Rede Ferroviária Nacional REFER e RAVE Rede Ferroviária de Alta Velocidade, S.A., esta última detida em 60% pelo Estado e em 40% pela REFER; Infra-estruturas Aeroportuárias: ANA Aeroportos de Portugal, S.A., ANAM Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira, S.A., EDAB Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, S.A., NAV Portugal-Navegação Aérea de Portugal, EPE e NAER- Novo Aeroporto, S.A..; Infra-estruturas Portuárias: APA Administração do Porto de Aveiro S.A., APL Administração do Porto de Lisboa, S.A., APDL Administração dos Portos do Douro e Leixões, S.A., APSS Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, S.A. e a APS Administração do Porto de Sines, S.A.. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

48 Incluem-se ainda no conjunto das empresas gestoras de infra-estruturas públicas a EDIA Empresa de Desenvolvimento de Infra-estruturas do Alqueva, a Docapesca Portos e Lotas S.A., e a SIMAB Sociedade Instaladora de Mercados Abastecedores, S.A. 7. Apesar de representarem pouco menos de 10% da totalidade das participações do Estado, em termos de valor nominal do capital detido, as empresas gestoras que integram este grupo são responsáveis pelo desenvolvimento e funcionamento das principais infra-estruturas de transportes rodoviário, ferroviário, aeroportuário e portuário do país, assegurando não só a sua operacionalidade em condições de segurança e conforto, como também promovendo os investimentos necessários à respectiva modernização e alargamento. As empresas gestoras de infra-estruturas rodoviárias e portuárias, registaram resultados líquidos agregados positivos, com especial destaque para a gestora da rede rodoviária (Estradas de Portugal, S. A.), que passou de um prejuízo de 1,1 M para um lucro de 55,7 M pelo facto de ter passado a beneficiar, desde o final de 2007, de receitas próprias provenientes do produto da contribuição de serviço rodoviário 8 e as empresas gestoras de portos que melhoraram o resultado agregado em 39% face ao exercício anterior, fixando-se em 20,2 M no conjunto. As empresas do sector aeroportuário também registaram, em conjunto, resultados líquidos positivos, porém inferiores em 22,4% aos registados no exercício anterior. Contrariamente, a empresa gestora de rede ferroviária nacional, REFER, registou um prejuízo de 231 M 9, um agravamento de 3,4% relativamente ao exercício anterior, acabando por determinar uma exploração globalmente deficitária para o conjunto das empresas públicas gestoras de infra-estruturas, no exercício de 2008, contudo melhor do que a registada no exercício anterior. 7 Verificando-se cumprida a função para a qual esta empresa foi constituída, foi decidida a privatização do respectivo capital, o que deverá acontecer após a operação de recapitalização do grupo, que terá início em No âmbito do novo modelo de financiamento da rede rodoviária nacional. 9 A REFER elabora e certifica as suas demonstrações financeiras segundo as normas internacionais de relato financeiro adoptadas na União Europeia, nas quais, a actividade de investimento em infra-estruturas de longa duração, é considerada de forma autónoma. No presente relatório, com o objectivo de assegurar a harmonização e agregação da informação financeira com as demais empresas públicas, as demonstrações financeiras foram reconstituídas em referencial POC. As contas da REFER referentes a 2008 encontram-se disponíveis no sítio na Internet da empresa SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

49 A expressiva variação positiva do EBITDA deve-se, quase exclusivamente, ao aumento dos proveitos operacionais da EP pelo impacto das receitas do produto da contribuição de serviço rodoviário, como atrás se referiu. Quadro Sector das Infra-estruturas Aéreas Evolução dos Resultados Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Resultado operacional antes de subsídios (108) -0,1% Resultado operacional após subsídios (86) -0,1% Resultado financeiro (30.651) (25.611) (5.041) -19,7% Resultado líquido (9.505) -22,4% EBITDA (15.995) -8,9% Margem EBITDA 29,1% 33,3% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas As receitas obtidas pela Estradas de Portugal justificam também a maior parte da variação observada no volume de negócios agregado do conjunto de empresas gestoras de infraestruturas, contribuindo deste modo para a melhoria substancial da produtividade medida pelo VABcf per capita. Quadro Sector das Infra-estruturas Indicadores de Gestão Operacional Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Volume de negócios ,8% Custos com pessoal ,1% VABcf ,3% Nº médio de trabalhadores (239) -2,4% VABcf per capita 118,1 64,6 53,5 82,7% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas Quanto à estrutura patrimonial, mais uma vez as variações mais significativas nas rubricas de balanço decorrem das contas da Estradas de Portugal, pelo facto de ter passado a contabilizar no activo os direitos inerentes às suas concessões, enquanto o valor dos subsídios ao investimento na infra-estrutura rodoviária, que vinha sendo contabilizada integralmente nos SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

50 capitais próprios, na parte ainda não reconhecida como proveitos do exercício, foi transferido para acréscimos e diferimentos o valor de M. Quadro Sector das Infra-estruturas Estrutura Patrimonial Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Activo líquido ,0% Capital próprio ( ) -73,2% Interesses minoritários (1.567) -22,7% Passivo ,2% Autonomia financeira (%) 13,7% 59,8% Solvabilidade (%) 15,9% 148,8% Estrutura patrimonial (%) 32,9% 85,0% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas Requalificação Urbana e Ambiental Este sector integra, para além da Parque Expo 98, S.A. que assume um peso preponderante na sua estrutura económico-financeira, as Sociedades Polis 10 infra identificadas e a Sociedade Frente Tejo, S.A. constituída em Julho de Quadro Requalificação Urbana e Ambiental Empresas Polis: alterações na carteira Chaves Polis Setúbal Polis Cacém Polis Polis Litoral Ria formosa Polis Litoral Norte Fonte: Direcção-Geral do Tesouro e Finanças Data de Entrada em Liquidação Data de Criação O resultado líquido do sector registou uma evolução desfavorável sustentada significativamente pelo prejuízo apurado em 2008 pela Parque Expo 98. A diminuição assinalável do resultado operacional do sector deveu-se ao decréscimo verificado no volume de negócios da Parque Expo 98 aliada às perdas de imparidade registadas na participada Pavilhão Atlântico. A 10 Sociedades que têm por objecto a requalificação urbana e ambiental de áreas urbanas, participadas pelo Estado e pelos municípios abrangidos. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

51 variação negativa do resultado financeiro ficou a dever-se, sobretudo, ao aumento dos encargos financeiros associados ao forte passivo bancário da Parque Expo 98 e da participada GIL. Quadro Requalificação Urbana e Ambiental Evolução dos Resultados Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Resultado operacional antes de subsídios (7.938) (42.757) -122,8% Resultado operacional após subsídios (3.428) (38.847) -109,7% Resultado financeiro (19.841) (11.850) (7.991) -67,4% Resultado líquido (17.831) (43.250) -170,1% EBITDA (10.089) -65,3% Margem EBITDA 13,6% 31,3% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas A variação do volume de negócios do sector resulta da redução do nível de vendas de terrenos e da quebra nos proveitos resultantes da gestão dos edifícios por parte da Parque Expo 98. Os custos com pessoal registaram uma evolução favorável resultante, essencialmente, da redução das remunerações com o pessoal da Parque Expo 98, aliada ao facto de se ter reduzido o volume de indemnizações por rescisão de contratos de trabalho suportadas pela empresa. Quadro Requalificação Urbana e Ambiental Indicadores de Gestão Operacional Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Volume de negócios (10.060) -20,4% Custos com pessoal (1.771) -11,1% VABcf ,0% Nº médio de trabalhadores ,5% VABcf per capita 64,9 62,2 2,7 4,4% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

52 A evolução da estrutura patrimonial do sector é fortemente marcada pela entrada em liquidação de algumas sociedades Polis, por se encontrar realizado o objecto para o qual foram criadas, e constituídas novas, todas identificadas no Quadro e pela evolução verificada nos principais agregados da Parque Expo 98 e da Costa Polis. Quadro Requalificação Urbana e Ambiental Estrutura Patrimonial Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Activo líquido ,8% Capital próprio (6.885) ,9% Interesses minoritários (16.214) (14.591) (1.623) -11,1% Passivo (32.636) -4,9% Autonomia financeira (%) 14,3% -1,1% Solvabilidade (%) 16,3% -1,0% Estrutura patrimonial (%) 63,9% 57,5% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas Serviços de Saúde Em 2008 foram criadas 8 novas entidades públicas empresariais no sector da saúde, algumas delas sucedendo, ou agrupando, entidades do Sector Público Administrativo (SPA) e/ou empresas já existentes, o que se traduziu num acréscimo líquido de apenas 4 entidades face às existentes em 31 de Dezembro de 2007, mas correspondeu a um significativo aumento do número de entidades do SNS geridas sob a forma empresarial. No final do exercício de 2008, o sector era constituído por 38 empresas (ver Anexo 8.1) 11. Destas transformações e agregações resultou a extinção das anteriores unidades de saúde, conforme se constata no quadro infra: 11 Em resultado das alterações verificadas neste sector de actividade, as comparações em termos de indicadores económicos e financeiros realizadas neste documento, quando nada seja dito em contrário, devem ter em consideração as referidas transformações. Note-se que ao longo de 2007 foram integradas nove unidades para as quais não há dados completos anuais. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

53 Designação Unidades agregadas / Antiga designação Legislação Centro Hospitalar Lisboa Norte, E.P.E. Agregou o Hospital Sta Maria, E.P.E. e Hospital Pulido Valente, E.P.E. DL n.º 23/2008, de 8 de Fevereiro Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, E.P.E. Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E. Hospitais da Universidade de Coimbra DL n.º 180/2008, de 26 de Agosto Hospital Faro E.P.E. Hospital Central de Faro Unidade Local de Saúde do Alto Minho, E.P.E. Agregou o Centro Hospitalar Alto Minho, E.P.E. e os centros de saúde do distrito de Viana do Castelo Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, E.P.E. Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E. Agregou o Centro Hospitalar Baixo Alentejo, E.P.E. e os centros de saúde do distrito de Beja, com excepção do centro de saúde de Odemira Agregou os Hospitais de Sousa Martins, Guarda, e de Nossa Senhora da Assunção, Seia, com os centros de saúde do distrito da Guarda, com a excepção dos centros de saúde de Vila Nova de Foz Côa e de Aguiar da Beira DL n.º 183/2008, de 4 de Setembro Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca, E.P.E. Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca DL n.º 203/2008 de 10 de Outubro As entidades que compõem este sector apresentam dimensões bastante variadas. Assim, por exemplo, verificou-se que em 2008 o activo líquido destas empresas apresentou valores entre 500 M (Centro Hospitalar Lisboa Norte, E.P.E.) e 14 M (Hospital de Santa Maria Maior, E.P.E.) e o volume de negócio oscilou entre os 285_M (Centro Hospitalar Lisboa Norte, E.P.E.) e os 0,8 M (Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E.). O Estado, através da DGTF, subscreveu e realizou aumentos de capital, nos Hospitais E.P.E., no montante global de 116,6M. O resultado líquido agregado do sector registou, no exercício de 2008, um agravamento relativamente ao exercício anterior, para o qual contribuiu a variação desfavorável verificada em 3 entidades 12, que ascendeu a 74,4 M, bem como o resultado negativo de 21,6 M apurado pela Unidade Local de Saúde da Guarda E.P.E., constituída em Quadro Saúde Evolução dos Resultados Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Resultado operacional antes de subsídios ( ) ( ) (99.402) -44,6% Resultado operacional após subsídios ( ) ( ) ( ) -88,5% Resultado financeiro ,6% Resultado líquido ( ) (90.620) ( ) -143,1% EBITDA ( ) (11.675) ( ) -1004,6% Margem EBITDA -3,6% -0,4% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas 12 Centro Hospitalar do Porto E.P.E., Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano E.P.E., Centro Hospitalar de Lisboa Central E.P.E.. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

54 O resultado financeiro apurado para todas as entidades é positivo (com excepção do Centro Hospitalar da Póvoa do Varzim/Vila do Conde E.P.E.), resultando, na sua maioria, dos rendimentos da aplicação da parte não utilizada da dotação inicial do capital estatutário, conjugada com a inexistência de passivo remunerado. O crescimento do volume de negócios explica-se essencialmente pela integração e criação, no universo das E.P.E., das unidades descritas anteriormente. Pela mesma razão, registou-se um agravamento nas rubricas de custos com o pessoal, custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas (21%) e fornecimentos e serviços externos (30%). Quadro Saúde Indicadores de Gestão Operacional Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Volume de negócios ,7% Custos com pessoal ,0% VABcf ,9% Nº médio de trabalhadores ,9% VABcf per capita 22,2 24,4 (2,3) -9,3% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas Contudo, o recurso aos dados do universo comparável, isto é, considerando as mesmas unidades hospitalares em ambos os exercícios, independentemente da sua integração no SEE ou no SPA em cada exercício, permite ter uma visão mais clara sobre a evolução deste sector de actividade, como se observa no Quadro (dados fornecidos pela Administração Central do Sistema de Saúde. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

55 Quadro Saúde Evolução dos Resultados/Indicadores de Gestão Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Resultado operacional ( ) ( ) (94.387) -48,6% Resultado financeiro ,1% Resultado líquido ( ) ( ) (80.363) -63,5% EBITDA ( ) (21.152) (89.446) -422,9% Margem EBITDA -2,9% -0,6% Volume de negócios ,0% Custos com pessoal ,8% VABcf ,9% Fonte: ACSS Neste caso, observa-se uma variação negativa do resultado operacional de 94 M em vez de 133 M observado no Quadro Do mesmo modo, o resultado líquido apurado revela um menor agravamento quando considerado o universo comparável. Mas a diferença entre as duas realidades torna-se mais expressiva no que toca aos custos com o pessoal, rubrica de maior peso na estrutura de custos da unidades hospitalares, porquanto, tendo por base o universo comparável, a variação registada em 2008 foi de apenas 2,8%, variação próxima, a título de referência, do valor da inflação média registada no mesmo período. Relativamente às restantes principais rubricas de custos, em universo comparável, a variação observada pelos fornecimentos e serviços externos foi de 2,6%, com os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas a variarem 5,0% face a Como se observa no gráfico seguinte, não obstante o agravamento dos resultados globais no sector, em 38 empresas catorze apresentaram resultados positivos e vinte melhoraram o resultado líquido face ao exercício anterior. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

56 Gráfico Evolução dos Resultados Líquidos 2008/2007 por Hospital (dados em universo comparável) A integração e criação de novas entidades explicam o acréscimo do activo líquido e do passivo agregados do sector. No respeitante ao capital próprio, este diminuiu pelo impacto dos resultados líquidos negativos. Quadro Saúde Estrutura Patrimonial Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Activo líquido ,0% Capital próprio (70.678) -5,1% Interesses minoritários Passivo ,0% Autonomia financeira (%) 32,1% 41,6% Solvabilidade (%) 47,2% 71,1% Estrutura patrimonial (%) 109,5% 123,2% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

57 Serviços de Utilidade Pública Este sector contava, em 2008, com participações directas do Estado em sociedades holding que encabeçam dois grupos económicos: AdP-Águas de Portugal, SGPS, S.A. (8,82%) e CTT- Correios de Portugal, S.A. (100%). Apesar de ser constituído apenas pelas duas entidades mencionadas, ambas são empresasmãe de grupos que integram participações em 57 empresas (AdP 45 e CTT 12). Quadro Serviços de Utilidade Pública Evolução dos Resultados Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Resultado operacional antes de subsídios ,5% Resultado operacional após subsídios ,0% Resultado financeiro (86.977) (73.184) (13.793) -18,8% Resultado líquido ,2% EBITDA ,9% Margem EBITDA 28,2% 27,0% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas Os resultados financeiros negativos são inteiramente atribuíveis ao aumento do passivo da AdP para fazer face ao crescimento do seu volume de investimentos em (+29% face ao ano anterior), porquanto os restantes indicadores financeiros apresentam uma evolução favorável, com destaque para o resultado operacional que apresentou um crescimento de 30%. O grupo CTT apurou um lucro líquido consolidado de 58,2 M. Verifica-se uma redução de 20% face ao ano anterior, motivada exclusivamente pelo montante dos impostos sobre o rendimento imputáveis aos dois exercícios (25,1 M em 2008 e 3,7 M em 2007). Com efeito, o resultado antes de impostos e de interesses minoritários teve um incremento de cerca de 9%, prosseguindo o bom desempenho de anos anteriores. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

58 Quadro Serviços de Utilidade Pública Indicadores de Gestão Operacional Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Volume de negócios ,8% Custos com pessoal (7.472) -1,3% VABcf ,7% Nº médio de trabalhadores ,5% VABcf per capita 45,9 42,4 3,4 8,1% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas O activo líquido consolidado do sector registou, em 2008, um acréscimo de +409,5 M (Quadro ), reflectindo, sobretudo, o esforço de investimento na AdP, cujo activo cresceu +566 M, correspondentes a um aumento de 11%. Por outro lado, o passivo também registou um aumento aproximadamente equivalente, explicado exclusivamente pelo acréscimo de endividamento da AdP de +492,9 M, sublinhando-se o agravamento de 34% no passivo de médio e longo prazo. Quadro Serviços de Utilidade Pública Estrutura Patrimonial Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Activo líquido ,3% Capital próprio ,2% Interesses minoritários Passivo ,1% Autonomia financeira (%) 10,8% 10,7% Solvabilidade (%) 12,5% 12,4% Estrutura patrimonial (%) 54,3% 47,2% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas O aumento registado nos capitais próprios ficou a dever-se essencialmente à AdP (+54,8 M ), uma vez que nos CTT registaram um decréscimo de 4,9 M. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

59 Transportes O sector de transporte público colectivo de passageiros inclui 5 empresas totalmente detidas pelo Estado: a Companhia Carris de Ferro de Lisboa, S.A.; a CP-Caminhos de Ferro Portugueses, E.P.; o Metropolitano de Lisboa, E.P. (ML); a STCP-Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A. e a Transtejo-Transportes do Tejo, S.A., bem como participações maioritárias na Metro do Mondego, S.A., onde o Estado detém directamente 53% do respectivo capital e na Metro do Porto, S.A. cuja participação do Estado, em 31 de Dezembro de 2008, conjuntamente com a CP e a STCP era de 60%. A evolução dos resultados do sector em 2008, confirma a capacidade de resistência do sector num contexto de aumento dos preços dos combustíveis e redução de procura, facto que permitiu ganhos de eficiência e preservação do nível de resultados operacionais antes de subsídios alcançado no ano anterior. Adicionalmente, o crescimento dos subsídios à exploração/indemnizações compensatórias tiveram um efeito positivo tendo permitido a melhoria de cerca de 2% nos resultados operacionais. Os resultados financeiros negativos, que ascenderam a 288,2 M em 2008, revelaram um agravamento de 9% relativamente ao ano anterior, explicado, maioritariamente, pelo acréscimo de encargos financeiros da CP da Metro do Porto e da Metropolitano de Lisboa, em consequência do acréscimo de dívida remunerada registado pelas três sociedades (788 M no conjunto), destinada ao financiamento de despesas de investimentos e cobertura de défices de tesouraria. Quanto aos resultados líquidos negativos, com excepção da CARRIS, todas as empresas do sector registaram variações negativas próximas das verificadas pelos resultados financeiros, tendo a Metro do Porto, a Metropolitano de Lisboa e a CP, que registaram prejuízos, respectivamente, de 149 M, 175,5 M e 190,4M. Destaca-se a CARRIS, que embora mantendo o resultado negativo, registou uma variação positiva de 22,1 M aproximadamente. Considerando os níveis de défices de exploração apurados nas empresas de transportes, deduz-se que aquelas não têm capacidade para libertar meios líquidos. Assim, em 2008, tal como nos anos anteriores, o EBITDA agregado das empresas do sector foi negativo. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

60 Quadro Transportes Evolução dos Resultados Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Resultado operacional antes de subsídios ( ) ( ) (212) -0,05% Resultado operacional após subsídios ( ) ( ) ,88% Resultado financeiro ( ) ( ) (24.147) -9,15% Resultado líquido ( ) ( ) (24.508) -4,40% EBITDA ( ) ( ) (5.377) -4,91% Margem EBITDA -21,1% -21,0% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas Em 2008, a generalidade das empresas de transportes reduziram o seu número médio de trabalhadores face ao ano anterior. No entanto, aquela redução não se traduziu em redução dos custos com pessoal que se agravaram cerca de 8%, devido a um acréscimo muito significativo das responsabilidades com as pré-reformas - o Metropolitano de Lisboa apresentou o maior agravamento, próximo de 41%. O aumento da produtividade registado em 2008 resultou do efeito conjugado do aumento do VABcf de 6,3% com a diminuição de 2,2% no número médio de trabalhadores. Quadro Transportes Indicadores de Gestão Operacional Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Volume de negócios ,8% Custos com pessoal ,9% VABcf ,3% Nº médio de trabalhadores (242) -2,2% VABcf per capita 29,0 26,7 2,3 8,7% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas Da estrutura de custos das empresas que integram o sector dos transportes, ressaltam os custos directos de produção (fornecimentos e serviços externos e custos com o pessoal) que representam 51% da totalidade dos custos. Se a estes forem acrescentados os encargos financeiros, aquela percentagem eleva-se a 76%. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

61 Gráfico Transportes Peso dos FSE e Custos c/ Pessoal sobre Proveitos em M Prest. Serviços + Vendas Carris STCP CP M. Lisboa M. Porto M. Mondego FSE + Custos Pessoal Transtejo O gráfico supra ilustra a insuficiência dos proveitos de exploração para cobrir os custos com fornecimentos e serviços externos e com o pessoal. Com excepção da CP, em que os proveitos suplantam aqueles custos, destacam-se as situações da Metro do Porto e do Metropolitano de Lisboa, pela singularidade de desenvolverem simultaneamente as actividades de gestão de infra-estruturas e de transportes. Quadro Transportes Estrutura Patrimonial Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Activo líquido ,6% Capital próprio ( ) ( ) ( ) -28,7% Interesses minoritários Passivo ,6% Autonomia financeira (%) -43,7% -34,5% Solvabilidade (%) -30,4% -25,7% Estrutura patrimonial (%) 75,1% 77,3% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

62 No que respeita à estrutura patrimonial, o sector dos transportes aumentou o seu activo líquido em 115 M em relação ao ano transacto, suportado em grande parte pelos investimentos no aumento de capacidade e modernização da rede, especialmente do Metropolitano de Lisboa e, em menor dimensão, do Metro do Porto. O activo imobilizado líquido das restantes empresas do sector sofreu reduções, razão pela qual o seu activo líquido apresentou pequenas variações. Os capitais próprios do sector tiveram uma variação negativa de 28,7%, expressa na generalidade das empresas do sector em resultado dos prejuízos registados, agravado pelo facto da CARRIS ter reconhecido em resultados transitados o montante das responsabilidades por complemento de pensões não reconhecidas como custos nos exercício anteriores (cerca de 216 M ). No exercício em apreço, o passivo global do sector cresceu 8,6%, elevando-se o seu montante a M (superior em 829 M face a 2007). Este crescimento encontra-se ancorado, como atrás se referiu, no aumento das dívidas a terceiros de médio e longo prazo (empréstimos obrigacionista e bancários), com especial destaque para a CP, Metropolitano de Lisboa e Metro do Porto, em conjunto responsáveis por cerca de 92% do aumento da dívida remunerada do sector. O rácio de estrutura patrimonial evidencia uma ligeira deterioração da cobertura do activo fixo por capitais permanentes, que é essencialmente assegurada por capitais alheios de médio e longo prazo PARPÚBLICA A actividade da PARPÚBLICA - Participações Públicas (SGPS), S.A.. (PARPÚBLICA), tem sido focalizada, desde a sua constituição, na gestão de participações sociais que integrem o seu património e na intervenção no desenvolvimento de processos de privatização no quadro da Lei n.º 11/90, de 5 de Abril (Lei Quadro das Privatizações), bem como na gestão de activos imobiliários do Estado. Em 2008 procedeu-se à reestruturação do grupo através da criação das sub-holdings Capitalpor (100% da PARPÚBLICA), destinada a agrupar as participações sujeitas à Lei n.º 11/90, e Parcaixa (49% da PARPÚBLICA e 51% da CGD) para as restantes participações. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

63 No âmbito da gestão das participações sociais registou-se ainda o aumento da participação do grupo na Águas de Portugal, SGPS, S.A. de 45,27% para 72,17%. A gestão de activos imobiliários contempla a aquisição, alienação, arrendamento e intervenção em operações urbanísticas, sendo de assinalar, neste domínio, o início da operação de reestruturação e requalificação urbana e ambiental designada por Arco Ribeirinho Sul, destinada a reconverter antigas zonas industriais da margem sul do Tejo na região da Grande Lisboa. Assim, a evolução dos resultados do grupo constante do quadro seguinte decorre, por um lado da gestão de participações financeiras e, por outro, da gestão do património imobiliário. Quadro Parpública Evolução dos Resultados Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Resultado operacional antes de subsídios (16.966) ( ) -103,5% Resultado operacional após subsídios ( ) -99,5% Resultado financeiro (60.742) (93.706) ,2% Resultado líquido ( ) ( ) -135,4% EBITDA ( ) -51,6% Margem EBITDA 11,8% 29,5% Fonte: SIRIEF / Relatório e contas consolidado Ao nível das participações sociais, principais responsáveis pela quebra nos resultados do grupo em 2008, ressalta o facto das participadas do segmento de actividades aeronáuticas terem registado um prejuízo líquido próximo dos 290 M, determinado exclusivamente pelo grupo TAP 13, já que a ANA apresentou lucros, contudo inferiores aos do ano passado. Embora em menor grau, esta diminuição dos resultados líquidos foi comum a todos os segmentos de actividade do grupo, com excepção da exploração agrícola, pecuária e florestal. As participações minoritárias (EDP, REN e Galp Energia) contribuíram positivamente para o resultado do grupo, embora tenham gerado ganhos inferiores em 170 M aos verificados em O prejuízo verificado deve-se, em boa medida, ao agravamento do custo das matérias-primas, designadamente os combustíveis. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

64 Por seu turno, o sector imobiliário contribuiu com um resultado líquido positivo de 56 M, não obstante a quebra de 37% registada nas vendas. O património imobiliário (1 132 M ) registou um acréscimo líquido do justo valor de 32 M. Cerca de 47% deste património destina-se a reconversão urbanística, 24% está arrendado ou para arrendamento e 26% está disponível para venda. Os indicadores de gestão operacional a seguir referidos estão influenciados por alterações no perímetro de consolidação do grupo ocorridas em 2008, em especial a que respeita à integração da AdP. Não obstante, o volume de negócios, sem a contribuição da AdP, cresceu 14%, o que se fica a dever, essencialmente, à actividade da TAP. Registou-se um aumento do VABcf per capita (+2,0%), em virtude do crescimento do VABcf (3,9%) ter suplantado o crescimento ocorrido no número médio de trabalhadores (1,9%) 14. Quadro Parpública Indicadores de Gestão Operacional Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Volume de negócios ,15% Custos com pessoal ,8% VABcf ,9% Nº médio de trabalhadores ,9% VABcf per capita 78,9 77,4 1,5 2,0% Fonte: SIRIEF / Relatório e contas consolidado Pese embora a solidez e capacidade de libertação de meios da AdP, a sua consolidação integral na PARPÚBLICA, pela sua dimensão, teve um forte impacto nos indicadores económico-financeiros desta última, beneficiando, por um lado, do reforço do património correspondente à situação líquida consolidada positiva do grupo AdP, incluindo um elevado grau de endividamento, e por outro, do contributo da sua actividade económica. 14 Não foi considerado o número de trabalhadores da VEM, empresa detida pela PARPÚBLICA sediada no Brasil. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

65 Quadro Parpública Estrutura Patrimonial Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Activo líquido ,9% Capital próprio ( ) -8,1% Interesses minoritários ,7% Passivo ,8% Autonomia financeira (%) 26,2% 33,9% Solvabilidade (%) 36,6% 52,1% Estrutura patrimonial (%) 108,4% 111,0% Fonte: SIRIEF / Relatório e contas consolidado Assim, o aumento do passivo do grupo PARPÚBLICA justifica-se, em parte, pelo impacto do passivo do grupo AdP, mas a parcela mais significativa da variação resultou da contratação de novos financiamentos, na maior parte destinados a investimentos traduzidos na realização em dinheiro de parte do capital social da Parcaixa, na compra a dinheiro de activos que foram mobilizados para a realização da parte restante da sua participação no capital social daquela empresa e na compra a dinheiro de outros activos mobilizados na realização do capital social da Capitalpor. 4. EMPRESAS PÚBLICAS FINANCEIRAS Tendo por base o quadro legal e o referencial contabilístico das sociedades financeiras, poderse-ia integrar neste grupo, para além do Grupo Caixa Geral de Depósitos, S.A., a SOFID, Sociedade Financeira para o Desenvolvimento, S.A., que visa garantir o apoio financeiro às empresas que actuam em mercados emergentes e estejam em processo de internacionalização direccionado para o desenvolvimento sustentado de países menos desenvolvidos 15. Contudo, a exiguidade do volume de actividade e do património da SOFID não aconselha o tratamento integrado desta entidade com o Grupo Caixa Geral de Depósitos. 15 No âmbito das participações no sector financeiro poder-se-ia ainda incluir o BPN Banco Português de Negócios, SA, cujas acções foram nacionalizadas pela Lei nº 62-A/2008, de 11 de Novembro, mas quer as circunstâncias peculiares que determinaram a sua inclusão no SEE, quer o carácter transitório dessa inclusão, levou a que a empresa fosse considerada na chamada Carteira Acessória, não cabendo por isso, na análise constante do presente relatório. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

66 4.1. Grupo Caixa Geral de Depósitos O Grupo CGD manteve em 2008 posições de liderança nas principais áreas de actuação, quer na actividade bancária, quer na actividade seguradora, sectores nos quais ocupa o 1.º lugar no ranking de quotas de mercado. Com um capital social de M e um activo líquido consolidado, em 31 de Dezembro de 2008, de M, o grupo é liderado pela CGD, S.A., sociedade inteiramente detida directamente pelo Estado. Quadro Grupo CGD Activo Líquido Consolidado Milhões de euros, excepto percentagens Empresas do Grupo 2008 Valor Estrutura Caixa Geral de Depósitos ,8% Caixa - Seguros e Saúde ,8% Banco Caixa Geral (Espanha) ,6% BNU - Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) ,0% Caixa - Banco de Investimento ,6% Caixa Leasing e Factoring ,0% Banco Comercial Atlântico (Cabo Verde) 574 0,5% Banco Comercial e de Investimentos (Moçambique) 645 0,6% Outras empresas do Grupo ,2% Activo Líquido Consolidado ,0% Fonte: CGD - Relatórios e Contas de 2008 Em 2008, a quota do Grupo CGD na concessão de crédito a clientes foi de 19,9% e na captação de depósitos de 27,6% do mercado nacional. Nos seguros, a quota de mercado do ano atingiu 26,1%, distribuído pelos ramos Vida e Não-Vida, com 24,7% e 29,8% respectivamente. A sua carteira de participações financeiras incluía, no final de 2008, um conjunto relevante de empresas, algumas com forte influência no mercado de capitais, designadamente a Portugal Telecom (7,3%), a EDP (5,2%), a Galp Energia (1,2%), a REN (5,1%) e o Banco Comercial Português (3,8%). Nesta carteira figura também uma participação de 51% na Parcaixa, sociedade na qual a PARPÚBLICA participa em 49% e que participa na Caixa Leasing e Factoring (100%), AdP (19%) e Sagesecur (19,5%). O número de agências bancárias do grupo passou de em 2007 para em O número total consolidado de empregados do grupo ascendeu em 2008 a , registando um acréscimo de 1,5% relativamente ao ano anterior. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

67 Os resultados por segmentos de negócio divulgados (Quadro 4.1.2), revelam que todas as actividades registaram resultados inferiores ao exercício anterior, com destaque para a banca de investimento e os seguros e saúde. Quadro Grupo CGD Resultados por segmentos Segmentos de negócio Milhões de euros, excepto percentagens Variação Valor Estrutura Valor Estrutura Absoluta % Banca comercial nacional ,7% ,8% (218) -41,2% Banca de investimento 6 1,4% 36 4,2% (30) -82,8% Actividade internacional 88 19,1% ,9% (14) -13,8% Seguros e saúde 12 2,7% ,0% (150) -92,4% Gestão de activos 11 2,4% 14 1,6% (3) -20,0% Outros 31 6,7% 13 1,6% ,5% Resultado Líquido Consolidado ,0% ,0% (397) -46,4% Fonte: CGD - Relatórios e Contas de 2008 a) Actividade Bancária O desempenho da actividade bancária do Grupo CGD estendeu-se por 4 áreas de actuação: a banca comercial, a banca de investimento e capital de risco, a gestão de activos e o crédito especializado (leasing e factoring). Apesar da conjuntura económica e financeira desfavorável, o segmento da banca comercial nacional evoluiu de forma positiva em 2008, beneficiando da aceleração do crédito total (+11,2%). O volume de negócios da banca de retalho (CGD) cresceu 9% em Portugal e o crédito especializado também aumentou 7% em No Grupo CGD, o saldo consolidado do crédito a clientes totalizou M. O segmento de crédito a particulares representou a maior fatia, com destaque para o crédito destinado a aquisição de habitação. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

68 Quadro Grupo CGD Saldo de Crédito a Clientes Milhões de euros, excepto percentagens Segmentos 2008 Variação Valor Estrutura 08/07 (%) Particulares ,1% 6,9% Empresas ,0% 16,1% Sector Público Administrativo ,9% 13,1% Total ,0% 11,2% Fonte: CGD - Relatórios e Contas de 2008 Em termos internacionais e no domínio da actividade bancária, o Grupo CGD ocupa a 99.ª posição (103.ª em 2007), de acordo com o critério do volume de activos, enquanto em termos de volume de capitais próprios, a sua posição no ranking mundial subiu para a 128.ª posição (131.ª em 2007). Segundo o relatório de gestão da CGD referente a 2008, as três principais agências de rating internacionais Standard & Poor s, Moody s e Fitchratings mantiveram as notações à CGD relativamente às anteriormente atribuídas, para curto e longo prazo. A 6 de Julho de 2009, em virtude de uma revisão das metodologias e pressupostos de raiting de entidades ligadas ao Estado, a Standard & Poor s classificou o Outlok de longo prazo da CGD em Negativo, mantendo no entanto o Raiting. b) Actividade seguradora A actividade seguradora do Grupo CGD é exercida, essencialmente, através de quatro companhias de seguros. O Grupo desenvolve ainda um conjunto de actividades complementares dos seguros, designadamente na área da saúde. O exercício de 2008 caracterizou-se por uma redução substancial (-151,4 M ) nos resultados líquidos do sector segurador, embora com uma inversão na origem dos mesmos. Com efeito, o ramo não vida passou a ser o principal gerador de resultados (96,3 M ) em detrimento do ramo vida (-68,1 M ), ao contrário do que se havia verificado em SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

69 c) Situação económica e financeira O resultado líquido consolidado do Grupo CGD foi de 505 M (Quadro 4.1.4), reflectindo, sobretudo, o contributo da margem financeira alargada com M, uma vez que a margem técnica da actividade seguradora registou um decréscimo de 6,2% em relação a Contudo, a diminuição registada no resultado líquido consolidado (-5,9%) traduz sobretudo o elevado montante das perdas por imparidade verificadas ( M ) o qual, associado ao movimento líquido de provisões (+131 M ), provocou um impacto de M nos resultados líquidos. O essencial das perdas por imparidade do exercício refere-se a instrumentos de capital disponíveis para venda, valorizados ao justo valor, cujas imparidades acumuladas atingiram 628 M, com destaque para a ZON e o BCP (472 M ). Quadro Grupo CGD CGD, S.A. - Evolução dos Resultados Consolidados Milhões de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Margem financeira alargada ,3% Margem complementar ,7% Margem técnica - actividade seguradora (34) -6,2% Produto da actividade ,1% Custos operativos (1.839) (1.736) (103) -5,9% Provisões e imparidade (1.091) 342 (1.433) -419,3% Resultados em empresas associadas ,6% Impostos correntes e diferidos (157) (178) 21 11,7% Resultado Líquido Consolidado (103) -5,9% Atribuível a interesses minoritários (1.433) -419,3% Atribuível ao accionista da CGD (397) -46,4% Fonte: CGD - Relatórios e Contas de 2008 Apesar do continuado aumento do número de efectivos (+405) e não obstante o aumento de número de balcões (+21 em Portugal e +16 no estrangeiro), o produto da actividade per capita registou um aumento de 16,7 m, passando para 170,6 m em 2008 (Quadro 4.1.5). SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

70 Quadro Grupo CGD Indicadores de Gestão Operacional Milhões de euros, excepto percentagens, n.º de agências e n.º de trabalhadores Variação Absoluta % Custos com Pessoal ,6% N.º de Agências ,1% Portugal ,6% Estrangeiro ,3% Produto da actividade ,1% N.º de Trabalhadores ,0% Instituições bancárias ,8% Seguradoras (70) -2,0% Outras actividades ,8% Custos com pessoal per capita 0,0481 0,0460 0,002 4,5% Produto da actividade per capita 0,1706 0,1539 0,017 10,9% Fonte: CGD - Relatórios e Contas de 2008 Conforme se observa no Quadro 4.1.6, o activo líquido consolidado do sector ascendeu a M, representando um crescimento de 7,2% relativamente ao período anterior. Para esta evolução contribuiu, fundamentalmente, o aumento verificado no crédito a clientes (+12,7%) e nas aplicações em instituições de crédito (+16%). Cerca de 69% dos activos financeiros está classificada como disponível para venda por não ser considerada estratégica. Quadro Grupo CGD Estrutura Patrimonial Milhões de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Activo líquido ,2% Capitais próprios (57) -1,0% Recursos alheios ,7% Exigibilidades diversas ,6% TIER 1 (Banco de Portugal) 7,0% 6,2% - - Solvabilidade (Banco de Portugal) 10,7% 10,1% - - Rácio do crédito com incumprimento 2,3% 2,1% - - Fonte: CGD - Relatórios e Contas de 2008 SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

71 5. INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO DO SEE Notas prévias: A abordagem do investimento e do financiamento do SEE teve por base a execução financeira expressa nas demonstrações de fluxos de caixa; Deste modo, os valores indicados para as diversas rubricas diferem dos mencionados noutros pontos do relatório, que reflectem uma óptica de compromisso; As rubricas de acréscimo e redução do endividamento referem-se ao saldo líquido entre recebimento e pagamento de empréstimos, não englobando, por isso, a evolução da dívida não remunerada Investimento directo do SEE Em 2008, o volume global das despesas de investimento suportadas pelas EPNF ascendeu a M (Quadro 5.1.1), montante inferior ao dispendido em 2007 em cerca de 203 M (- 4,4%). Quadro Financiamento do Investimento das EPNF Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta. Investimento total ( ) -4,4% Activos corpóreos ( ) -12,9% Activos incorpóreos ,2% Activos Financeiros ( ) -53,0% Outros investimentos (19.633) -55,9% %. Financiamento do Investimento ( ) -4,4% Recursos próprios ,1% Desinvestimento (25.270) -3,3% Receitas de investimentos (27.193) -15,7% Outros fundos próprios ,2% Subsídios ao Investimento ( ) -35,1% Dotações de capital (19.080) -8,8% Empréstimos ( ) -4,7% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

72 Aquela redução ficou a dever-se ao comportamento de três componentes da despesa de investimento activos corpóreos, activos financeiros e outros investimentos que no seu conjunto registaram uma quebra de M. O investimento em activos incorpóreos teve um acréscimo substancial de 2007 para 2008 (mais M ), explicado, sobretudo, pelo investimento realizado pela concessionária Estradas de Portugal, S.A., na rede rodoviária nacional, o qual está reconhecido nas suas demonstrações financeiras como aquisição de direito à exploração das novas estradas construídas. Este investimento corresponde não só ao investimento directo da EP na rede rodoviária por si explorada, (considerado até 2007 como investimento em Activo corpóreo), como as rendas pagas às actuais concessionárias SCUT. Não obstante a redução verificada, o investimento registado na rubrica activos corpóreos continua a representar a maior fatia do investimento total. Se corrigirmos o efeito da passagem da EP a concessionária geral rodoviária sobre a variação do investimento corpóreo 16, verificase que o ano de 2008 foi o exercício em que o investimento das EPNF atingiu o valor mais elevado no período 2005/2008. Face a 2007, o investimento público das EPNF cresceu 39,8% em 2008, variação que é muito superior à variação nominal de 2,3% registada no investimento total da economia portuguesa, contribuindo para atenuar os efeitos do abrandamento da actividade económica. O investimento em activos financeiros, que agora corresponde à terceira maior parcela, foi afectado pelo menor volume de operações de investimento financeiro realizadas pela holding PARPÚBLICA em Do total de pagamentos de investimento efectuados pelas EPNF, cerca de 90% foram assegurados, em 2008, por 11 empresas (Gráfico 5.1.1). 16 Para se obterem dados comparáveis sobre este agregado, torna-se necessário adicionar à despesa em activo corpóreo de 2008 cerca de 564M de investimento da EP na rede por si directamente explorada, e retirar, em 2007, cerca de587m de rendas pagas às concessionárias. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

73 Gráfico Financiamento do Investimento das EPNF Investimento em Activos Corpóreos, Incorpóreos e Financeiros 2.100, , ,0 de euros Milhões 1.200,0 900,0 600,0 300,0 0,0 Parpública EP ADP REFER ANA MP ML CP EDIA APL CTT Outras A importância relativa do autofinanciamento nas fontes de financiamento do investimento das EPNF reforçou-se tendo passado de 24% em 2007 para 30% em Em sentido oposto, verificou-se uma redução da contribuição dos subsídios ao investimento para o financiamento das despesas daquele agregado. O recurso a empréstimos diminuiu ligeiramente e manteve o seu peso relativo no total, em 2007 e 2008, em torno dos 52% (Gráfico 5.1.2). Gráfico Financiamento do Investimento das EPNF Financiamento do Investimento Empréstimos 51% Recursos próprios 30% Dotações de capital 5% Subsídios ao Investimento 14% SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

74 O Gráfico identifica as empresas que mais contribuíram para a variação do volume de empréstimos contraídos para financiar as despesas de investimento em Verifica-se que a variação daquele agregado é determinada, em grande medida, pela actividade financeira da PARPÚBLICA e pelo elevado nível de concentração de investimento em empresas dos sectores de gestão de infra-estruturas e transportes e de serviços de utilidade pública, os quais representam cerca de 96% do total. Gráfico Financiamento do Investimento das EPNF Financiamento do Investimento por Empréstimos 200,0 0,0 de euros Milhões -200,0-400,0-600,0-800, ,0 Parpública EP ADP REFER ANA MP Outras Total: M 5.2. Financiamento Global das EPNF As necessidades de financiamento das EPNF, excluindo a renovação de empréstimos, ascenderam a M (Quadro 5.2.1), montante que representa um acréscimo em relação às necessidades geradas no exercício de 2007 de M (mais 15,1%), tendo contribuído para essa variação o comportamento desfavorável de dois factores défices operacionais antes de subsídios e pagamento de juros e outros encargos de dívida que no seu conjunto registaram um agravamento de M. As restantes rubricas tiveram o efeito oposto concorrendo para o decréscimo de necessidades de financiamento de 402 M. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

75 O comportamento dos saldos dos fluxos de caixa das actividades operacionais antes de subsídios (aumento de défices e diminuição de excedentes) e do pagamento dos encargos do passivo remunerado, está em linha com a deterioração dos resultados operacionais antes de subsídios e dos resultados financeiros, observada para o conjunto das EPNF e reflecte os efeitos em 2008 da crise económica (diminuição da procura) e financeira (aumento das taxas de juro internacionais). O acréscimo das necessidades de financiamento induzido pelas actividades operacionais espelha também o esforço generalizado empreendido pelas EPNF na redução dos prazos médios de pagamento a fornecedores, o qual foi particularmente intenso nas empresas do sector da saúde. Quadro Financiamento Global das EPNF Necessidades e Fontes de Financiamento (sem renovação de empréstimos) Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Necessidades de financiamento ,1% Défices operacionais antes de subsídios ,8% Investimento ( ) -4,4% Juros e outros encargos da dívida ,1% Redução do endividamento (empréstimos) (59.284) -27,1% Acréscimo das disponibilidades (57.816) -17,8% Outras necessidades de financiamento (81.528) -21,8% Fontes de Financiamento ,1% Recursos próprios (89.167) -2,9% Excedentes operacionais antes de subsídios ( ) -22,5% Desinvestimento ( ) -1,6% Outras fontes ,6% Utilização de disponibilidades ,2% Subsídios (35.957) -2,9% À exploração ,0% Ao investimento ( ) -35,1% Outros Dotações de capital (20.765) -6,1% Acréscimo do endividamento (empréstimos) ,9% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas Não sendo o universo das EPNF um conjunto homogéneo, torna-se importante evidenciar as diferenças existentes entre os diferentes sectores e empresas e a forte influência que algumas empresas exercem, pelo seu peso, no comportamento do agregado. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

76 Assim, em 2008, o conjunto formado por 11 empresas e o sector da saúde, constante do Gráfico 5.2.1, representava 85% das necessidades globais das EPNF, excluindo a renovação de empréstimos. Gráfico Financiamento Global das EPNF Necessidades de Financiamento por Empresas 2008 (sem renovação de empréstimos) 2.000, ,0 Milhões de euros 1.000,0 500,0 0,0 Parpública EP S. SAÚDE REFER ADP CP MP RTP ANA ML EDIA CTT Outras Total: M Na sequência da diminuição dos excedentes operacionais antes de subsídios, assistiu-se a uma forte diminuição do peso relativo do autofinanciamento (recursos próprios) na estrutura de financiamento, que decresceu para 36% em 2008 (contra 42% em 2007), a qual teve por contrapartida o aumento do peso relativo do acréscimo líquido de endividamento que progrediu cerca de 10 pontos percentuais (46% em 2008 contra 36% em 2007). SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

77 Gráfico Financiamento Global das EPNF Fontes de Financiamento (sem renovação de empréstimos) Milhões de Euros Recursos próprios Subsídios Dotações de capital Acréscimo do endividamento (empréstimos) 2007: 7154 M 2008: M A estrutura de financiamento foi também fragilizada pela redução dos subsídios (menos 36 M ), essencialmente determinada pelos subsídios ao investimento (menos 323 M ), facto que ficou a dever-se à circunstância de 2008 ter sido um ano de transição entre dois quadros comunitários de apoio (QCA III e QREN) situação que se espera possa ser invertida em De qualquer modo, apesar de insuficiente para compensar a redução dos subsídios ao investimento, assinalam-se os aumentos verificados em outros subsídios (mais 215 M ) e nos subsídios de exploração (mais 71,6 M ), estes últimos, fruto do incremento de financiamento público às empresas públicas que prestam serviços de interesse económico geral, através de indemnizações compensatórias, o qual tem sido crescente e superior à inflação nos últimos anos. Não obstante terem registado um decréscimo em relação a 2007 (menos 6,1%), as dotações de capital tiveram importância decisiva na realização do capital nas unidades de saúde empresarializadas, no reforço do capital social da RTP, nas empresas de requalificação urbana e ambiental bem como na sustentação do esforço de investimento da EMA e do início de actividade da Arsenal do Alfeite, S.A. 17. O acréscimo de endividamento, sem renovação de empréstimos, que corresponde agora à fonte de financiamento mais importante, ascendeu a M. Este montante superou em M o aumento de endividamento líquido registado em Apenas se consideraram as dotações de capital em numerário. Assim, não foi incluído o aumento de capital na Parque Expo, realizado em espécie através de unidades de participação no Fundo Margueira. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

78 Em 2008, 83% do acréscimo líquido total de endividamento tem origem em 11 empresas (Gráfico 5.2.3), sendo de sublinhar que, deste montante, 28% é atribuível à PARPÚBLICA e 13,5% e 15,4% correspondem à REFER e à EP, respectivamente. Gráfico Financiamento Global das EPNF Acréscimo / Redução Líquida do Endividamento das Empresas (sem renovação de empréstimos) Euros Milhões de Parpública REFER EP ADP MP CP ML EDIA C.H.L.N EGREP H. G. Outras ORTA A renovação de empréstimos (Quadro 5.2.2) é uma componente das necessidades de financiamento das EPNF que cresceu a um ritmo muito elevado até ao final de Em resultado da política de consolidação de passivos seguida nesse ano, assistiu-se, em 2008, a uma redução de aproximadamente M no montante de empréstimos renovados. Assim, as necessidades de financiamento das EPNF, incluindo a renovação de empréstimos, atingiram em 2008 o montante de M, correspondendo este valor a um decréscimo de 334 M (menos 2,4%) face ao ocorrido em SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

79 Quadro Financiamento Global das EPNF Necessidades de Financiamento (com renovação de empréstimos) Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Sem Renovação de empréstimos ,1% Renovação de empréstimos ( ) -21,7% Com Renovação de empréstimos ( ) -2,4% Fonte: SIRIEF / Relatórios e contas das empresas Apesar da melhoria verificada, o pagamento total de empréstimos (Gráfico 5.2.4), representando 39% do total das necessidades agregadas de financiamento, continua a evidenciar a pressão que os elevados níveis de endividamento exercem sobre a actividade das EPNF. Gráfico Financiamento Global das EPNF Necessidades de Financiamento 2008 (com renovação de empréstimos) Pagamento de empréstimos 39% Acréscimo das disponibilidades 2% Outras necessidades de financiamento 2% Défices operacionais antes de subsídios 14% Investimento 33% Juros e outros encargos da dívida 10% Total: M SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

80 6. ESFORÇO FINANCEIRO DO ESTADO À semelhança dos anos anteriores, a abordagem relativa ao esforço financeiro do Estado exclui, designadamente: As dotações atribuídas no âmbito do PIDDAC relativas à parcela de co-financiamento em projectos de investimento visando a construção/beneficiação de infra-estruturas pertencentes ao domínio público; Os montantes pagos ao abrigo de contratos-programa em contrapartida da prestação de serviços, através dos ministérios que tutelam os respectivos sectores de actividade. Pese embora a informação que se apresenta se reportar às empresas do SEE, são também referenciadas as indemnizações compensatórias atribuídas a empresas privadas que asseguram a prestação de serviço público. O montante de apoios financeiros prestados pelo Estado às EPNF, em 2008, através de indemnizações compensatórias, dotações de capital e empréstimos, ascendeu a 811 M, mais 26% relativamente ao ano transacto. A este valor acresce o aumento de capital da CGD (EPF), no montante de 400 M e os apoios financeiros a empresas privadas em contrapartida da prestação de serviços públicos, totalizando os apoios financeiros do Estado a M, o que se traduz num incremento de 50% face a 2007 (Quadro 6.1). SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

81 Quadro 6.1 Esforço Financeiro do Estado (sem garantias) Milhares de euros, excepto percentagens Sectores Variação Absoluta % Empresas Públicas não Financeiras ,0% Comunicação Social ,3% Cultura ,6% Gestão de Infraestruturas ,4% Aéreas (1.380) -81,8% Ferroviários ,5% Outras Infraestruturas Requalificação Urbana e Ambiental Saúde (43.122) -28,8% Transportes ,0% Outros Sectores ,7% Empresas Públicas Financeiras ,0% Empresas Privadas ,2% Total ,1% Obs: Critério execução pelo OE e FRDP (excluindo Fundos) Fonte: Direcção-Geral do Tesouro e Finanças 6.1. Indemnizações Compensatórias / Subsídios Não obstante o contexto de consolidação orçamental, as empresas de transportes urbanos de passageiros, a CP e a REFER beneficiaram todas de aumentos de subsídios que variaram entre 7 e 9,7% em No sector da cultura também se registou um aumento assinalável dos subsídios atribuídos, mais 3 M face ao exercício anterior. No entanto, em termos globais, o montante de indemnizações compensatórias atribuídas às EPNF sofreu uma pequena redução, devido, essencialmente, à diminuição do montante concedido à RTP, em observância com o respectivo contrato, e à TAP e SATA, resultante da alteração do modelo de subsidiação das ligações aéreas às ilhas. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

82 Quadro Indemnizações Compensatórias/Subsídios 2008 Milhares de euros, excepto percentagens Variação 2007 Absoluta % Empresas Públicas não Financeiras ,2% Comunicação Social (10.336) -6,1% RTP (10.691) -7,0% Lusa ,1% Gestão de Infra-estruturas ,5% Infra-estruturas Ferroviárias ,5% REFER ,5% Transportes Rodoviários ,2% Carris ,2% S.T.C.P ,2% Transportes Ferroviários ,7% C.P ,8% Metro de Lisboa ,5% Metro do Porto ,8% Transportes Fluviais ,0% Soflusa ,0% Transtejo ,0% Transportes Aéreos (13.130) -39,4% SATA Internacional (4.738) -33,2% SATA Air Açores ,0% TAP (8.700) -45,7% Cultura ,0% Teatro Nacional de S. João, EPE ,0% OPART, EPE ,0% Teatro Nacional D. Maria II (3.059) -59,1% Outros Sectores ,0% INCM-Imprensa Nacional Casa da Moeda ,0% Empresas Privadas ,2% Air Luxor (579) -100,0% ATA (1.241) -82,2% AERONORTE ,0% PORTUGÁLIA (715) -98,1% BRISA (744) -100,0% Fertagus (948) -7,5% Rodoviária Lisboa ,0% Scotturb Transportes Urbanos ,0% TST ,7% Vimeca ,8% PT ,0% Outros ,0% Total (2.683) -0,6% Fonte: Direcção-Geral do Tesouro e Finanças SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

83 6.2. Dotações de Capital Quadro Dotações de Capital / Prémios de Emissão 2008 Milhares de euros, excepto percentagens Variação 2007 Absoluta % Empresas Públicas Não Financeiras ,9% Comunicação Social ,7% RTP Gestão de Infra-estruturas ,1% Infra-estruturas Aéreas (1.380) -81,8% ANAM (1.488) -100,0% NAER ,7% Infra-estruturas Portuárias ,0% APDL Transporte ,0% Metro do Porto Cultura ,3% Teatro Nacional D. Maria II ,0% Teatro de São João ,0% OPART ,0% Saúde (43.122) -28,8% Centro Hospitalar do Alto Ave (7.772) -81,2% Centro Hospitalar de Coimbra (14.717) -88,2% Centro Hospitalar de Lisboa Central (19.407) -63,6% Centro Hospitalar Médio Ave (3.936) -56,1% Centro Hospitalar do Porto ,0% Centro Hospitalar Póvoa Varzim/V. Conde ,0% Centro Hospitalar de Tâmega e Sousa ,5% Centro Hospitalar de Trás-os-Montes Alto Douro (13.248) -61,3% Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho (10.749) -47,2% Hospital Espírito Santo de Évora (11.740) -81,1% Hospital de Faro ,0% Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca ,0% Hospitais da Universidade de Coimbra ,0% Unidade Local de Saúde do Alto Minho ,0% Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo ,0% Unidade Local de Saúde da Guarda ,0% Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (8.344) -71,5% Requalificação Urbana e Ambiental ,0% PARQUE EXPO ,0% Frente Tejo ,0% GaiaPolis ,0% PoilisAlbufeira ,0% Polis Litoral Ria Formosa ,0% Polis Litoral Norte ,0% ViseuPolis ,0% Outros Sectores ,1% PARQUE ESCOLAR ,4% ANCP ,0% GeRAP (1.500) -25,0% EMA (22.631) -54,4% Arsenal do Alfeite ,0% Sociedade Pereira Pinto ,0% Fundo Margueira ,0% Empresas Sediadas no Estrangeiro ,0% Portugal Venture Capital Initiative Empresas Públicas Financeiras ,0% SOFID (*) (7.499) -100,0% CGD ,7% Total ,3% Obs: Critério execução pelo OE e FRDP (excluindo Fundos) Fonte: Direcção-Geral do Tesouro e Finanças SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

84 Quanto às dotações de capital, o aumento global observado face ao exercício anterior foi no montante de 372,8 M, explicado, sobretudo, pelos aumentos de capital da CGD (400 M ), da RTP (88,5 M ), em cumprimento do estabelecido no respectivo acordo de reestruturação financeira e da Parque Escolar (89,9 M ) 18 relativo ao financiamento do programa de modernização das escolas Empréstimos Os empréstimos do Estado às empresas do SEE visam cobrir necessidades de financiamento extraordinárias, e são concedidos às empresas públicas em circunstâncias excepcionais e em condições financeiras similares às do mercado (Quadro 6.3.1). Relativamente a 2007, verificou-se um aumento significativo no recurso aos empréstimos concedidos às empresas públicas, conforme apresentado no quadro infra, essencialmente derivado a dois factores: à situação económico financeira das empresas associada a uma maior selectividade do mercado financeiro para concessão de financiamento e à necessidade de antecipar fundos de tesouraria por conta do recebimento de fundos comunitários e outras verbas orçamentais. Quadro Empréstimos Variação Absoluta % Empresas Públicas Não Financeiras ,0% Requalificação Urbana e Ambiental ,0% PROGRAMA POLIS Chaves Polis ,0% Costa Polis ,0% Gaia Polis ,0% Polis Albufeira ,0% Polis Guarda ,0% Setúbal Polis ,0% Viana Polis ,0% Viseu Polis ,0% Outros Sectores ,0% ENVC ,0% EMA ,0% SIMAB ,0% Fonte: Direcção-Geral do Tesouro e Finanças Milhares de euros, excepto percentagens 18 Dotação em espécie, mediante transferência de imóveis afectos à actividade da empresa. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

85 6.4. Assunção de Passivos e de Responsabilidades A assunção de passivos e de responsabilidades tem vindo a ser admitida no contexto de planos estratégicos de reestruturação e de saneamento financeiro ou no âmbito de processos de liquidação. No exercício de 2008, o Estado assumiu passivos e outras responsabilidades no decurso de processos de liquidação de empresas integrantes do SEE no montante total de 70,0 M, valor superior ao observado no ano transacto em cerca de 19%. Quadro Assunção de Passivos e de Outras responsabilidades financeiras Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Empresas Públicas Não Financeiras ,1% BragançaPolis, SA (em liquidação) Casa da Música Porto 2001 (em liquidação) ,0% Gestnave, SA (em liquidação) ,3% Fonte: Direcção-Geral do Tesouro e Finanças 6.5. Garantias Prestadas Em 2008 foram concedidas garantias do Estado a operações financeiras de empresas públicas no montante de cerca de 3.718,5 M, as quais beneficiaram empréstimos contraídos por empresas públicas não financeiras, integradas no sector dos transportes e na gestão de infraestruturas, bem como, empresas públicas financeiras, tais como a CGD e o BPN. A garantia concedida à CGD inseriu-se no âmbito da Lei n.º 60-A/2008, de 20 de Outubro, que, ao abrigo da Iniciativa para o Reforço da Estabilidade Financeira, aprovou o regime jurídico aplicável à concessão de garantias pessoais do Estado às instituições de crédito sedeadas em Portugal, tendo em vista contrariar os efeitos da crise financeira internacional, restabelecer a confiança dos agentes económicos e o normal funcionamento dos mercados. O valor total da emissão obrigacionista da CGD, colocada por um sindicato bancário composto pelo Barclays Capital, BNP Paribas, Caixa BI, HSBC, DZBank, LBBW, BES, MillenniumBCP e BPI, em 5 de Dezembro de 2008, fixou-se em M Quanto à garantia concedida a uma emissão de papel comercial do BPN, esta teve enquadramento na Lei n.º 62-A/2008, de 11 de Novembro, que procedeu à nacionalização da SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

86 totalidade das acções representativas do capital social do BPN, com a finalidade de assegurar o financiamento de todas as necessidades de tesouraria do BPN decorrentes das responsabilidades pecuniárias assumidas na sequência dos apoios de liquidez prestados no contexto da nacionalização, bem como, nessa medida, a permitir o desenvolvimento da actividade bancária normal do BPN. Relativamente a 2007, observou-se um aumento significativo do montante envolvido nas operações garantidas, conforme apresentado no quadro infra, em grande medida explicado pelas EPF. Quadro Garantias Concedidas Milhares de euros, excepto percentagens Variação Absoluta % Empresas Públicas Não Financeiras ,8% Gestão de Infra-estruturas ,4% Infra-estruturas Ferroviárias ,0% REFER ,0% Outras Infra-estruturas ,4% EDIA ,4% Serviços de Utilidade Pública AdP ,0% 100,0% Transportes (95.000) -17,1% MP ,0% ML ,0% STCP ( ) -100,0% TRANSTEJO (55.000) -100,0% Outros Sectores ,0% IHRU ,0% Empresas Públicas Financeiras ,0% CGD ,0% BPN ,0% Fonte: Direcção-Geral do Tesouro e Finanças As garantias concedidas às EPNF visaram facilitar ou criar melhores condições financeiras na obtenção de fundos nos mercados financeiros, tendo em vista o financiamento de planos de investimento das empresas públicas, de elevado montante e duração, nomeadamente com a construção/beneficiação de infra-estruturas e com a aquisição de equipamentos de transporte público, como no caso da REFER e do Metropolitano de Lisboa. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

87 No caso da EDIA, o empréstimo beneficiário da garantia do Estado destinou-se ao financiamento parcial do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva. No final de 2008, as responsabilidades assumidas pelo Estado por garantias prestadas a empréstimos contraídos por empresas do SEE atingia o montante de M, como resulta da análise do Quadro Quadro Total das Garantias Prestadas pelo Estado a Empresas Participadas (Stock das responsabilidades assumidas) Beneficiária Absoluta % 1 - Empresas Públicas Não Financeiras ,2% Gestão de Infra-estruturas ,1% Infra-estruturas Aéreas (50.543) -24,3% ANAM (50.543) Infra-estruturas Ferroviárias ,4% REFER Infra-estruturas Portuárias (2.586) -6,6% APA (476) -1,6% APS (2.110) -23,5% Outras Infra-estruturas ,5% EDIA Indústria (7.482) -35,7% Lisnave (7.482) -100,0% SPE ,0% Requalificação Urbana e Ambiental ,0% Parque Expo ,0% Serviços de Utilidade Pública ,8% AdP ,1% PT (1.458) -30,7% Transportes ,4% CARRIS ,0% CP (8.251) -1,1% MP ,6% ML ,2% STCP (5.715) -2,7% TRANSTEJO ,0% Outros Sectores (9.982) -97,9% GESTNAVE (9.982) -100,0% Imobiliária Grão-Pará ,0% Fonte: Direcção-Geral do Tesouro e Finanças Em Em Milhares de euros, excepto percentagens Variação Empresas Sediadas no Estrangeiro (3.142) -26,4% HCB (3.142) 2 - Empresas Públicas Financeiras ,8% BPN ,0% CGD ,8% SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

88 O Estado presta, ainda, garantia, no quadro do Código das Expropriações, ficando com o direito de regresso sobre a entidade expropriante quando, em execução daquela garantia, satisfaça o pagamento da indemnização devida. Neste âmbito, o Estado procedeu no exercício de 2008 ao pagamento de indemnizações por expropriação devidas pela sociedade VianaPolis, Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis em Viana do Castelo, S.A., no valor de , Transmissão de Património de Sociedades Extintas A DGTF assegurou, no exercício de 2008, o acompanhamento dos processos de liquidação de 25 sociedades integrantes do SEE 19, tendo-se procedido ao encerramento, naquele ano, de 6 processos de liquidação, e à consequente transição para o Estado, em sede de partilha, do património residual da liquidação de 5 das sociedades extintas: Quadro Património transmitido de sociedade extintas em 2008 Balanço Portugal Vela 2007, SA Polis Matosinhos, SA Casa da Música/Porto 2001, SA Gestnave - Prest. Serv. Industriais, SA PEC-Prod. Pecuários Portugal SGPS Unidade: euros Activo Disponibilidades Imobilizado Créditos sobre Terceiros Investimentos Financeiros Passivo Dívidas a Terceiros das quais: ao Estado Responsabilidades Contingentes Fonte: Direcção-Geral do Tesouro e Finanças Total Fonte: Documentos de prestação das contas finais de liquidação e partilha. O activo transmitido para o Estado ascendeu a cerca de 17,5 M, sendo constituído na sua maioria pelos imóveis da Casa da Música/Porto Por sua vez, o passivo e responsabilidades contingentes das entidades extintas cifrou-se em cerca de 295 M, respeitando fundamentalmente (cerca de 93%) à dívida da Gestnave perante o Estado resultante de financiamentos concedidos, designadamente para cumprimento das obrigações assumidas no quadro do Plano Social acordado no âmbito do Protocolo de Acordo celebrado entre o Estado e o Grupo Melo, em das quais correspondem a sociedades constituídas no quadro do Programa Polis. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

89 Destaca-se, igualmente, o passivo e responsabilidades contingentes da Casa da Música/Porto 2001, avaliados em cerca de 20 M, cujo valor resulta essencialmente de correcções financeiras efectuadas nas comparticipações de fundos comunitários concedidas àquela Sociedade Dividendos / Remuneração do Capital Estatutário O montante global dos dividendos pagos ao Estado pelas empresas públicas registou um ligeiro acréscimo, determinado, essencialmente, pelo sector público financeiro, cujos acréscimos face ao exercício anterior superaram a quebra verificada nas EPNF. Quadro Dividendos / Remunerações do Capital Estatutário Milhares de Euros Variação 2008/2007 Absoluta % Empresas Públicas Não Financeiras ( ) -53,6% Gestão de Infra-estruturas ( ) -84,2% Aéreas (1.408) 84,2% ANA (5.710) 84,2% NAV ,1% Portuárias (272) -6,6% APDL (48) -2,0% APSS ,0% APL ,0% APS (224) 100,0% Outras (98.599) -100,0% HCB (83.078) -100,0% REN (15.521) -100,0% Serviços de Utilidade Pública ,6% CTT ,9% GALP (10.091) -100,0% PARPÚBLICA (52.280) -50,1% Indústria (222) -26,6% LISNAVE ,0% EDM (328) -42,5% Empresas Públicas Financeiras ,8% CGD ,8% Total Empresas Públicas (72.136) -15,6% Outras Entidades Públicas Financeiras ,4% Banco de Portugal ,4% Total Empresas Públicas Obs: Valores entregues ao Tesouro em cada ano indicado Fonte: Direcção-Geral do Tesouro e Finanças ,5% SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

90 6.8. Receitas geradas por privatizações O acompanhamento e execução do processo de reprivatização das empresas do Estado continuou a ser assegurado pela PÁRPUBLICA, conforme previsto no Decreto-Lei n.º 290/99 de 30 de Julho. Em 2008 não existiram novos processos de reprivatização, apenas tendo-se registado os movimentos de acertos correspondentes à da 1.ª fase de privatização da REN. Quadro Esforço Financeiro do Estado Operações de Reprivatização* - Receitas Operações realizadas em 2008 Receita Líquida Gerada Milhares de euros Destino da Receita Líquida FRDP, via DGTF REN (1.ª fase - acerto) TOTAL (*) Operações das quais resulta a transferência da propriedade do Estado para o sector privado Conforme se evidência no Quadro 6.8.2, o saldo de disponibilidades de receitas de privatizações, em 2008, ascendiam a 857 M, resultante particularmente do saldo transitado de 2007 e de outras receitas, nomeadamente as aplicações em títulos de dívida de curto prazo que em 2008 atingiu o montante de 374 M. Do montante aplicado, 55% das receitas líquidas destinou-se à redução de dívida pública e 44% a aplicações no sector produtivo. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

91 Quadro Aplicações das Receitas de Privatização Milhares de euros Montante disponível Saldo de exercícios anteriores Receitas de privatizações Outras receitas (líquidas) Venda de Títulos Montante aplicado Aplicações no sector produtivo Acréscimo de títulos da dívida pública * Redução de dívida pública Outros Saldo para o ano seguinte Aplicações no sector produtivo Redução de dívida pública * O saldo de aplicações em títulos de curto prazo no final de 2008 era de mil euros Para mais informação consultar o Relatório do FRDP de 2008 no sítio da internet do IGCP ( Fonte: Fundo de Regularização da Dívida Pública 7. PESO DO SEE NA ECONOMIA No presente ponto é apresentada uma breve análise do peso do SEE na economia, através da evolução verificada nos últimos anos, tanto em termos de criação de valor, medido através do rácio VAB pm /PIB pm, como em termos de emprego, medido através do rácio Emprego SEE/Total do Emprego na economia. Saliente-se que, devido a alterações no universo considerado e à revisão dos valores do PIB pelo INE, os valores agora publicados não são comparáveis com os apurados em relatórios divulgados em anos anteriores. No que respeita, por exemplo, ao emprego, a inclusão de novas empresas do sector da saúde afecta significativamente a comparabilidade, face a relatórios anteriores. Deverá ser igualmente levado em consideração que o VAB utilizado ao longo do presente ponto se encontra valorizado a preços de mercado, diferindo do utilizado nos restantes pontos, que se encontra valorizado a custo de factores. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

92 7.1. Peso no Produto Interno Bruto O peso do SEE na economia medido pelo rácio VAB pm SEE /PIB pm registou em 2008 um aumento de 0,7 p.p., de 4,1% para 4,8% (Gráfico 7.1.1), justificado essencialmente pelo crescimento do VAB pm das Empresas Públicas Não Financeiras, com destaque para a Estradas de Portugal. Gráfico Peso do SEE no PIBpm 6,0% 5,0% % do PIBpm 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% Peso do SEE no PIB pm Peso do SEE (excluindo o Sector da Saúde) no PIB pm Por outro lado, importa referir que, quanto ao contributo das novas empresas do sector da saúde, a alteração da forma jurídica desses estabelecimentos hospitalares não implicou um efectivo reforço do peso do Estado na economia, mas sim uma deslocação de meios materiais e humanos do Sector Público Administrativo para o SEE Emprego O número médio de trabalhadores do SEE revelou um crescimento de 8,93% relativamente ao exercício anterior, o que explica o reforço da importância relativa do SEE medida pelo rácio EmpregoSEE /EmpregoTotal que passou de 2,92% para 3,17%. Excluindo o sector da saúde, o acréscimo de emprego no SEE em 2008 é de apenas 0,98%, assumindo o seu peso no emprego global uma menor expressão. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

93 Gráfico Peso do SEE no Emprego 3,50% mprego Total % do E 3,00% 2,50% 2,00% 1,50% 1,00% 0,50% 0,00% Peso do SEE no Emprego Peso do SEE (excluindo o Sector da Saúde) no Emprego Caso não se considere o sector da saúde, o peso do emprego do SEE na economia seria de apenas 1,61%, o que traduz um esforço de contenção de efectivos que vem sendo prosseguida de forma continuada nas principais EPNF e apesar dos reforços de efectivos de algumas sociedades (TAP e AICEP, por exemplo). SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

94 8. ANEXOS 8.1. Empresas Públicas em 2007 e 2008 EMPRESAS Euros, excepto percentagens Participação DGTF Valor Nominal Global % Valor Nominal Global % 1. Empresas Públicas não Financeiras Comunicação Social Lusa - Agência de Notícias de Portugal, SA ,1% ,1% RTP - Rádio e Televisão de Portugal, SGPS, SA ,0% ,0% 1.2. Cultura Teatro Nacional D. Maria II, EPE ,0% ,0% Teatro Nacional S. João, EPE ,0% ,0% OPART - Org. Produção Artística, EPE ,0% ,0% 1.3. Gestão de Infra-estruturas Infra-estruturas Aéreas ANA - Aeroportos de Portugal, SA ,4% ,4% ANAM - Aeroportos e Navegação Aérea Madeira, SA ,0% ,0% EDAB - Empresa de Desenv. do Aeroporto de Beja, SA ,5% ,5% NAER - Novo Aeroporto, SA ,6% ,6% Navegação Aérea de Portugal - NAV Portugal, EPE ,0% ,0% Infra-estruturas Ferroviárias Rave - Rede Ferroviária de Alta Velocidade, SA ,0% ,0% REFER - Rede Ferroviária Nacional, EP ,0% ,0% Infra-estruturas Portuárias APA - Admn. Porto Aveiro, SA ,0% ,0% APDL - Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA ,0% ,0% APL - Administração do Porto de Lisboa, SA ,0% ,0% APS - Administração do Porto de Sines, SA ,0% ,0% APSS - Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA ,0% ,0% Infra-estruturas Rodoviárias EP - Estradas de Portugal, SA ,0% ,0% Outras Infra-estruturas Docapesca - Portos e Lotas, SA ,0% ,0% EDIA - Empresa de Desenv. Infraest. Alqueva, SA ,0% ,0% SIMAB - Soc.Inst. Mercados Abastecedores, SA ,0% ,0% 1.4. Requalificação Urbana e Ambiental CostaPolis - Soc. Desenv. Prog. Polis na Costa de Caparica, SA ,0% ,0% Frente Tejo, SA ,0% 0 0,0% Parque Expo 98, SA ,4% ,1% Polis Litoral Ria Formosa, SA ,0% 0 0,0% Polis Litoral Norte, SA ,0% 0 0,0% SetúbalPolis - Soc. Desenv. Progr. Polis em Setúbal, SA 0 60,0% ,0% VianaPolis - Soc. Desenv. Progr. Polis em Viana do Castelo, SA ,0% ,0% (continua) SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

95 EMPRESAS Euros, excepto percentagens Participação DGTF Valor Nominal Global % Valor Nominal Global % 1.5. Saúde ,0% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE ,0% ,0% Centro Hospitalar de Coimbra, EPE ,0% ,0% Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE ,0% ,0% Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE ,0% ,0% Centro Hospitalar de Setúbal, EPE ,0% ,0% Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE ,0% ,0% Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE ,0% ,0% Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE ,0% ,0% Centro Hospitalar do Alto Minho, EPE 0 0,0% ,0% Centro Hospitalar do Baixo Alentejo, EPE 0 0,0% ,0% Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, EPE ,0% ,0% Centro Hospitalar do Médio Ave, EPE ,0% ,0% Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE ,0% ,0% Centro Hospitalar do Nordeste, EPE ,0% ,0% Centro Hospitalar do Porto, EPE ,0% ,0% Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE ,0% ,0% Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE ,0% 0 0,0% Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, EPE ,0% 0 0,0% Hospitais da Universidade de Coimbra, EPE ,0% 0 0,0% Hospital de Faro, EPE ,0% 0 0,0% Hospital de Santa Maria, EPE 0 0,0% ,0% Hospital de São João, EPE ,0% ,0% Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE ,0% ,0% Hospital Distrital de Santarém, EPE ,0% ,0% Hospital do Espirito Santo de Évora, EPE ,0% ,0% Hospital Garcia da Orta, EPE ,0% ,0% Hospital Infante D. Pedro, EPE ,0% ,0% Hospital Nossa Senhora do Rosário, EPE ,0% ,0% Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, EPE ,0% 0 0,0% Hospital Pulido Valente, EPE 0 0,0% ,0% Hospital Santa Maria Maior, EPE ,0% ,0% Hospital Santo André, EPE ,0% ,0% Hospital São Sebastião, EPE ,0% ,0% Hospital São Teotónio, EPE ,0% ,0% IPO - Coimbra, EPE ,0% ,0% IPO - Lisboa, EPE ,0% ,0% IPO - Porto, EPE ,0% ,0% Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE ,0% 0 0,0% Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE ,0% ,0% Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE ,0% 0 0,0% Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, EPE ,0% 0 0,0% Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, EPE ,0% ,0% (continua) SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

96 EMPRESAS Euros, excepto percentagens Participação DGTF Valor Nominal Global % Valor Nominal Global % 1.6. Serviços de Utilidade Pública AdP - Águas de Portugal, SA ,8% ,8% CTT - Correios de Portugal, SA ,0% ,0% 1.7. Transportes Companhia Carris de Ferro de Lisboa, SA ,0% ,0% CP - Caminhos de Ferro Portugueses, EP ,0% ,0% Metro do Mondego, SA ,0% ,0% Metro do Porto, SA ,0% ,0% Metro - Metropolitano de Lisboa, EP ,0% ,0% Sociedade Transportes Colectivos do Porto, SA ,0% ,0% TRANSTEJO - Transportes do Tejo, SA ,0% ,0% 1.8. Parpública Parpública-Participações Públicas, SGPS, SA ,0% ,0% 1.9. Outros Sectores AICEP, EPE (ex-api, EPE) ,0% ,0% ANCP - Agência Nacional de Compras Públicas, EPE ,0% ,0% EGREP - Entid.Gest.Reservas Estratég Prod.Petrolíf., EPE ,0% ,0% EDM - Empresa de Desenvolvimento Mineiro, SGPS, SA ,0% ,0% EMA - Empresa de Meios Aéreos, SA ,0% ,0% EMPORDEF - Empresa Portuguesa de Defesa, SGPS, SA ,0% ,0% ENATUR - Empresa Nacional de Turismo, SA ,2% ,2% FRME - Fundo para Revit. Modern.Tecido Emp., SGPS, SA ,8% ,8% GeRAP-Emp. Gestão Parp. Recur. Da Adm. Pública, EPE ,0% ,0% INOVCAPITAL, SA (ex-pme Capital, SA) ,0% ,0% Parque Escolar, EPE ,0% ,0% 2. Empresas Públicas Financeiras Caixa Geral de Depósitos, SA ,0% ,0% SOFID - Soc. Para o Financ. Desenv. Inst. Financ. Créd. SA ,0% ,0% PME Investimento, SA ,0% ,0% 3. Total Fonte: Direcção Geral do Tesouro e Finanças SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

97 8.2. Outras Participações (carteira acessória) Empresas Valor Nominal Global % Valor Nominal Global % Empresas Públicas não Financeiras Indústria Companhia Minas de Penedono, SA ,0% ,0% DECOVIZ-Produtos de Decoração, Ldª ,7% ,7% DILOP-Alimentos do Sul, SA ,6% ,6% DILOP-Charcutaria Cozidos e Fumados, SA ,6% ,6% DILOP-Produtos Alimentares, SA ,6% ,6% DILOP-Transportes, AS ,6% ,6% EFACEC - Int. Financing, SGPS, SA ,0% ,0% Lisnave-Estaleiros Navais, SA ,0% ,0% Metalurgia Casal,AS 10 0,0% 10 0,0% Sociedade Aguas da Curia,SA 160 0,0% 160 0,0% Sociedade Portuguesa de Empreendimentos SPE,SA ,1% ,1% Sociedade Têxtil da Cuca, SA ,9% ,9% TEVITOM-Confecções de vestuário,ldª ,4% ,4% TEVIZ-Têxtil de Vizela,SA ,8% ,8% Outros Sectores AMBELIS-Agência p/modernização Económica de Lisboa,SA 0 0,0% ,4% Caso-Centro de Abate de Suínos do Oeste, Ldª ,6% ,6% CIMPOFIM-Projectos Técnicos e Financeiros,SA ,7% ,7% CNEMA- Centro Nacion. Expos. Mercados Agrícolas,SA ,9% ,9% Comp. Cervejas Estrela, SA 187 0,0% 0 0,0% Comundo-Consorcio Mundial Export. Importação, SA 18 0,0% 18 0,0% Coop. Armadores Navios Pesca Bacalhau, SARL ,7% ,7% Coop. Cultural Recreativa Gafanha da Nazaré,CRL 1 0,0% 1 0,0% ENI - Gestão de Planos Sociais, SA ,0% 0 0,0% EUT-Empreendimentos Urbanos e Turismo,SA ,1% ,1% Gestínsua-Aquisições Alienações Patrim.Imob. Mobil.,SA ,5% ,5% Imobiliária Construtora Grão-Pará,SA 20 0,0% 20 0,0% MANTERO-Agricultura e Comércio Internacional,SA 0 0,0% ,5% Martins & Rebelo - Ind. Lácteas e Alimentares,SA ,3% ,3% Matur-Soc. de Empreendim. Turísticos da Madeira,SA 20 0,0% 20 0,0% Metanova-Comércio e Gestão de Imóveis,SA ,0% ,0% NET-Novas Empresas e Tecnologias,SA ,4% ,4% PROPNERY - Propriedades e Equipamentos, SA ,7% ,7% SANJIMO - Soc. Imobiliária SA ,0% ,0% Soc. Imagem Real, Ld.ª 288 0,0% 0 0,0% Sociedade Pereira Pinto,Ldª-Farmácia Central de Carcavelos ,0% ,0% Sociedade Turística da Penina,SA 15 0,0% 15 0,0% Sonagi-Soc. Nacional Gestão Investimento,SA 500 0,0% 500 0,0% SPIDOURO-Soc. Prom. Inv. Douro Trás-os-Montes SA ,3% ,3% ZON Multimédia, SGPS, SA 1 0,0% 0 0,0% Empresas Públicas Financeiras Banco Português de Negócios, SA** ,0% 0 0,0% Empresas Sediadas na Estrangeiro Hidroeléctrica de Cahora Bassa, SARL ,0% ,0% Portugal Venture Capital Iniciative, SA ,2% 0 0,0% FICREM-Fundo Inv. Capital de Risco Emp. Moçambique *** ,1% ,1% IPE MACAU-Invest. e Participações Empresarias,SARL*** ,0% ,0% WTC MACAU - World Trade Center Macau,SARL*** ,5% ,5% Total Fonte: Direcção Geral do Tesouro e Finanças (*) Empresas nas quais a posição accionista do Estado não lhe confere uma posição de influência dominante na gestão - empresas participadas. Incluem-se também empresas, que embora detidas maioritariamente, a sua manutenção na posse do Estado é encarada como transitória. (**) Empresa nacionacionalizada em Novembro de 2008 através da Lei nº 62-A/2008 de 11 de Novembro. (***) Foi considerado o câmbio a Euros, excepto percentagens Participação DGTF SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

98 8.3. Empresas em liquidação Euros, excepto percentagens Participação DGTF Empresas Valor Nominal Global % Valor Nominal Global % ANOP, Agência Noticiosa Portuguesa, EP ,0% ,0% Ambelis-Agência p/modernização Económica de Lisboa, SA ,4% ,4% AveiroPolis-Soc.Desenvolv.Programa Polis em Aveiro, SA ,0% ,0% BragançaPolis-Soc.Des.Progr. Polis em Bragança, SA ,0% ,0% CacémPolis-Soc.Des.Progr. Polis em Cacém, SA ,0% ,0% Casa da Música/Porto 2001, SA 0 0,0% ,9% ChavesPolis-Soc. Desenv. Programa Polis em Chaves,SA ,0% ,0% CoimbraPolis-Soc. Desenv. Programa Polis em Coimbra,SA ,0% ,0% COPENAVE-Coop.Abastecedora de Navios, CRL* ,0% ,0% GaiaPolis-Soc. Desenv. Programa Polis em Gaia,SA ,0% ,0% GESTNAVE-Prestaç. de Serv. Indust.,SA 0 0,0% ,0% LeiriaPolis-Soc. Desenv. Programa Polis Leiria,SA 0 0,0% ,0% Messa-Indústria de Precisão,SA* ,0% ,0% PEC-Produtos Pecuários de Portugal, SGPS, SA 0 0,0% ,0% PEC Tejo - Ind. Produtos Pecuários de Lisboa e Setúbal, SA ,3% 0 0,0% PolisAlbufeira-Soc.Des.Progr.Polis em Albufeira, SA ,0% ,0% PolisCastelo Branco-Soc.Des.Progr.Polis Castelo Br., SA ,0% ,0% PolisCovilhã-Soc.Desenv.Progr. Polis na Covilhã, SA ,0% ,0% PolisGuarda-Soc.Desenvolv.Progr.Polis na Guarda, SA ,0% ,0% PolisMatosinhos-Soc.Des.Progr.Polis Matosinhos, SA 0 0,0% ,0% PolisVila do Conde-Soc. Des. Pr. Polis em Vila Conde, SA ,0% ,0% PolisVila Real-Soc. Des. Progr. Polis em Vila Real, SA ,0% ,0% SetúbalPolis-Soc.Des.Progr. Polis em Setúbal, SA ,0% 0 0,0% Silopor-Empresa Silos Portuários, SA ,0% ,0% SilvesPolis-Soc.Des.Progr. Polis em Silves, SA ,0% ,0% Sociedade Portugal Vela 2007, SA 0 0,0% ,0% TomarPolis-Soc.Desenvolv.Progr.Polis em Tomar, SA ,0% ,0% ViseuPolis-Soc.Desenvolv.Progr.Polis em Viseu, SA ,0% ,0% Total Fonte: Direcção Geral do Tesouro e Finanças * Liquidações não acompanhadas pela DGTF SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

99 8.4. Demonstração de resultados das EPNF por sectores 2008 Milhares de euros RUBRICAS Comunicação Social Cultura Infraest. Aéreas Infraest. Portuárias Transportes Infraest. Ferroviárias Gestão de Infraestruturas Infraest. Rodoviárias SOMA Outras Infraestruturas SOMA Requalificação Urbana e Ambiental Saúde Serviços de Utilidade Pública Transportes PARPÚBLICA Outros Sectores Total Custos e Perdas Cust. merc. vend. e mat.cons Fornecim. e serviços externos Custos c/ pessoal Amortiz., Prov. e Ajustamentos Impostos Outros custos operacionais Custos Operacionais Custos e perdas financeiros Custos e perdas extraordinárias Impostos s/ rendim. exercício Interesses minoritários (1.623) (60) TOTAL Proveitos e Ganhos Vendas e Prest. Serviços Variação da Produção (19) 284 (34) (4.884) (1.129) Trab. p/ a própria empresa Subsídios à exploração / Indemniz. Compensatórias Reversões de Amortiz. e Ajust Outros Prov. e Ganhos Operac. e Prov. Suplement Proveitos Operacionais Proveitos e ganhos financeiros Proveitos e ganhos extraordinários TOTAL Resultados operacionais Antes de subsídios / IC's ( ) (27.916) ( ) (7.938) ( ) ( ) (16.966) (14.874) ( ) Após subsídios / IC's (2.635) (81.307) (3.428) ( ) ( ) (14.874) ( ) Resultados financeiros (61.104) 7 (30.651) (2.414) ( ) (31.583) ( ) (15.019) ( ) (19.841) (86.977) ( ) (60.742) (8.223) ( ) Resultados correntes (50.770) (2.627) ( ) ( ) (9.956) ( ) (23.269) ( ) ( ) (58.056) (23.097) ( ) Resultados extraordinários (23.529) Resultados Líquidos Antes de inter. minoritários (46.065) (2.096) ( ) ( ) (4.167) ( ) (19.454) ( ) ( ) ( ) (22.049) ( ) Após inter. minoritários (46.065) (2.096) ( ) ( ) (5.346) ( ) (17.831) ( ) ( ) ( ) (21.988) ( ) SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

100 8.5. Demonstração de resultados das EPNF por sectores 2007 Milhares de euros Comunicação Social Cultura Infraest. Aéreas Infraest. Portuárias Transportes Infraest. Ferroviárias Gestão de Infraestruturas Infraest. Rodoviárias SOMA Outras Infraestruturas SOMA Requalificação Urbana e Ambiental Saúde Serviços de Utilidade Pública Transportes PARPÚBLICA Outros Sectores Custos e Perdas Cust. merc. vend. e mat.cons Fornecim. e serviços externos Custos c/ pessoal Amortiz. imob. corp. e incorp Provisões (1.177) Impostos Outros custos operacionais Custos Operacionais Custos e perdas financeiros Custos e perdas extraordinárias Impostos s/ rendim. exercício Interesses minoritários (1.577) (1.577) (1.578) (36) TOTAL Proveitos e Ganhos Vendas e Prest. Serviços Variação da Produção (59) Trab. p/ a própria empresa Subsídios à exploração / Indemniz.Compensatórias Reversões de Amortiz. e Ajust Outros Prov. e Ganhos Operac. e Prov. Suplement Proveitos Operacionais Proveitos e ganhos financeiros Proveitos e ganhos extraordinár TOTAL Resultados operacionais Antes de subsídios / IC's ( ) (12.576) ( ) ( ) ( ) ( ,93) ( ) ( ) (10.677) ( ) Após subsídios / IC's (11.610) ( ) (4.814) (24.604) (21.345) ( ) ( ) (9.997) Resultados financeiros (50.021) 23 (25.611) (3.532) ( ) 423 ( ) (12.498) ( ) (11.850) (73.184) ( ) (93.706) (4.696) ( ) Resultados correntes (41.298) (11.587) ( ) (4.391) ( ) (9.239) ( ) ( ) ( ) (14.693) ( ) Resultados extraordinários Resultados Líquidos Antes de inter. minoritários (35.360) (11.399) ( ) (1.116) ( ) (3.769) ( ) (90.620) ( ) (6.503) ( ) Após inter. minoritários (35.360) (11.399) ( ) (1.116) ( ) (2.192) ( ) (90.620) ( ) (6.467) ( ) SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

101 8.6. Balanço das EPNF por sectores 2008 Comunicação Social Cultura Transportes Gestão de Infraestruturas Milhares de euros Infraest. Infraest. Infraest. Infraest. Outras RUBRICAS Aéreas Portuárias Ferroviárias Rodoviárias SOMA Infraestruturas TOTAL Imobilizado Imobilizações incorpóreas Imobilizações corpóreas Investimentos financeiros Circulante Existências Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo Dívidas de terceiros - Curto prazo Tit.negoc. dep.banc.e caixa Acréscimos e diferimentos Acréscimos de proveitos Custos diferidos Outros / Activos por impostos diferidos Total do activo líquido Ajustamentos complementares para o justo valor Total do activo líquido ao justo valor Capital próprio Capital, acções, prestações suplementares e prémios Diferenças de consolidação Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas (29) (145) ( ) (3.445) ( ) Reservas Resultados transitados ( ) (12.128) (87.369) ( ) (34.842) ( ) (70.808) ( ) (17.980) ( ) (17.921) ( ) ( ) ( ) Resultado líquido do exercício (46.065) (1.992) ( ) ( ) (2.139) ( ) (17.350) ( ) ( ) ( ) (21.979) ( ) Dividendos antecipados Total do capital próprio ( ) ( ) Interesses minoritários (16.214) Passivo Provisões Pensões Outras Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo Empréstimos obrigacionistas Empréstimos - MLP Outras Dívidas a terceiros - Curto prazo Empréstimos obrigacionistas Empréstimos - CP Outras Acréscimos e diferimentos Acréscimos de custos Proveitos diferidos Passivos por impostos diferidos Total do passivo Total do c. próprio, int. minoritários e passivo Requalificação Urbana e Ambiental Saúde Serviços de Utilidade Pública Transportes PARPÚBLICA Outros Sectores Total SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

102 8.7. Balanço das EPNF por sectores 2007 Milhares de euros Gestão de Infraestruturas Requalificação Serviços de Comunicação Transportes Outros Cultura Urbana e Saúde Utilidade Transportes PARPÚBLICA Total Social Infraest. Infraest. Infraest. Infraest. Outras Sectores RUBRICAS Aéreas Portuárias Ferroviárias Rodoviárias SOMA Ambiental Pública Infraestruturas TOTAL Activo Líquido Imobilizado Imobilizações incorpóreas Imobilizações corpóreas Investimentos financeiros Circulante Existências Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo Dívidas de terceiros - Curto prazo Tit.negoc., dep.banc. e caixa Acréscimos e diferimentos Acréscimos de proveitos Custos diferidos Activos por impostos diferidos Total do activo líquido Ajustamentos complementares para o justo valor Total do activo líquido ao justo valor Capital próprio Capital, acções, prestações suplementares e prémios Diferenças de consolidação Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas (29) (102) (8.889) ( ) (21.638) ( ) Reservas Resultados transitados ( ) (2.753) (70.787) ( ) (9.892) ( ) (60.533) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado líquido do exercício (35.360) (11.399) ( ) (1.116) ( ) (2.192) ( ) (90.620) ( ) (6.466) ( ) Dividendos antecipados Total do capital próprio ( ) (226) (6.885) ( ) Interesses minoritários (14.591) Passivo 0 Provisões Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo Empréstimos obrigacionistas Empréstimos - MLP Outras Dívidas a terceiros - Curto prazo Empréstimos obrigacionistas Empréstimos - CP Outras Acréscimos e diferimentos Acréscimos de custos Proveitos diferidos Passivos por impostos diferidos Total do passivo Total do c. próprio, int. minoritários e passivo SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

103 8.8. Demonstração de resultados das EPF Grupo CGD Rubricas CGD consolidado Milhares de euros Margem financeira alargada Juros e rendimentos similares (+) Juros e encargos similares (-) Rendimentos de instrumentos de capital (+) Rendimento de serviços e comissões (+) Encargos com serviços e comissões (-) Resultado em operações financeiras (+) Outros resultados de exploração, do qual: (+) Resultado de operações descontinuadas Produto da actividade financeira Margem técnica da actividade de seguros Prémios, líquidos de resseguro (+) Resultados em investimentos afectos a contratos de seguros (+) Custos com sinistros, líquidos de resseguro (-) Comissões e outros proveitos e custos associados à actividade de seguros (+) Produto da actividade bancária e seguradora Custos com Pessoal (-) Outros gastos administrativos (-) Depreciações e amortizações (-) Provisões líquidas de anulações (-) Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações (+) Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações (+) Resultados em empresas associdadas (+) Resultado antes de impostos e interesses minoritários Impostos sobre lucros: Correntes Diferidos Resultado líquido consolidado do exercício Interesses minoritários (-) Resultado líquido atribuível ao accionista da CGD Número médio de acções ordinárias emitidas Resultado por acção (euros) 1,45 0,70 SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

104 8.9. Balanço das EPF Grupo CGD Rubricas Milhares de euros CGD consolidado Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito Activos financ. ao justo valor através de resultados Activos financeiros disponíveis para venda Investimentos associados a produtos "unit-linked" Derivados de cobertura com reavalização positiva Investimentos a deter até à maturidade Créditos a clientes Activos não correntes detidos para venda Propriedades de Investimento Outros activos tangíveis Activos intangíveis Investimentos em associadas Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Provisões técnicas de resseguro cedido Outros activos Activo líquido Passivo Recursos de inst.crédito e de bancos centrais Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades associadas a produtos "unit-linked" Responsabilidades representadas por títulos Passivos financeiros ao justo valor através de resultados Derivados de coberturas com reavaliação negativa Passivos não correntes detidos para venda Provisões para benefícios a empregados Provisões para outros riscos Provisões técnicas de contratos de seguro Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Outros passivos subordinados Outros passivos Capital Próprio Capital Reservas de justo valor Outras reservas e resultados transitados Result.exercício atribuído ao accionista da CGD Interesses minoritários Passivo + Capital Próprio SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

105 8.10. Conclusões do Relatório de Avaliação Global do Cumprimento dos Princípios de Bom Governo das Empresas do Estado A Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 49/2007, aprovou os Princípios de Bom Governo (PBG) destinados quer ao Estado (enquanto accionista e stakeholder ), quer às empresas por este detidas ou participadas e, em especial os que respeitam à divulgação de informação. A aprovação dos PBG teve em vista assegurar a melhoria do governo societário, a adopção generalizada de boas práticas de governo pelas empresas e a garantia de transparência e rigor na actuação do Estado e das empresas. Ao nível do Estado Consagrando a referida RCM, entre outros, novos princípios no que respeita à prestação de informação pelas empresas públicas, a Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) criou para esse fim específico o sítio das empresas do Estado, ao qual se pode aceder livremente através do endereço Determina a referida RCM que o Estado deve estabelecer as orientações estratégicas e os objectivos que devem ser prosseguidos pelas empresas de que directamente detenha o domínio total, assim como participar de modo informado e activo nas Assembleias Gerais das empresas em que detenha participação, contribuindo para a fixação das orientações estratégicas e dos objectivos dessas empresas. No âmbito do exercício da função accionista do Estado, a DGTF tem vindo a assegurar a representação do Estado nas Assembleias Gerais de todas as empresas em que este detém uma participação no capital social superior a 5%, bem como em algumas das restantes sociedades consideradas como mais relevantes actuando, nesse domínio, de acordo com as orientações aprovadas pelas tutelas sectorial e financeira. Sempre que detecta situações de incumprimento, total ou parcial de alguma(s) vertente(s) dos PBG, a DGTF enquanto accionista formula orientações no sentido da regularização das mesmas. Relativamente às orientações e objectivos de gestão para as empresas, têm vindo a ser desenvolvidos todos os esforços tendentes à sua definição pelas tutelas sectoriais e financeira, embora a definição de objectivos plurianuais deva ter em atenção os limites temporais dos mandatos das administrações. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

106 Não obstante da existência de orientações estratégicas definidas para todas as empresas do SEE, foram também já aprovados objectivos de gestão para um universo de 70 empresas, conforme ilustra o Quadro A. Quadro A Sectores Comunicação Social Cultura Infra-estruturas Aéreas Infra-estruturas Ferroviárias Infra-estruturas Portuárias Infra-estruturas Rodoviárias Outras Infra-estruturas Requalificação Ambiental Saúde Serviços Utilidade Pública Transportes Parpública Outros Sectores Empresas Públicas Financeiras Orientações Estratégicas Para todas as Empresas do SEE Empresas Objectivos de Gestão e/ou Contratos Gestão ANA, ANAM, EDAB, NAER, NAV RAVE, REFER APA, APDL, APL, APS, APSS EP DOCAPESCA, EDIA PARQUE EXPO CHAA, CHBA, CHC, CHCB, CHLC, CHLN, CHLO, CHMA, CHMT, CHN, CHP, CHPVVC, CHS, CHTS, CHTMAD, CHVNG/E, HUC, HF, HSJ, HDFF, HDS, HESE, HGO, HIDP, HNSR, HPDFF, HSMM, HSA, HST, IPO-C, IPO-L, IPO-P, ULSG, ULSM, ULSAM, ULSBA, ULSNA AdP, CTT CARRIS, CP, ML, MM, MP, STCP, TRANSTEJO PARPÚBLICA ANCP, EDM, ENATUR, EGREP, GERAP, SIMAB CGD Em conformidade com as recentes alterações introduzidas ao Código das Sociedades Comerciais, foram aprovados novos modelos de governo societário em 27 empresas, com as consequentes alterações estatutárias. Ao nível das Empresas No que respeita às empresas públicas, os PBG recomendam, designadamente a divulgação de informação, o respeito dos princípios de responsabilidade social, de desenvolvimento sustentável, de serviço público e de satisfação das necessidades das partes interessadas. Os PGB definem, ainda, a necessidade de planos de igualdade de tratamento e oportunidades, de forma a eliminar as descriminações e de promover práticas ambientais correctas, consentâneas com a sustentabilidade do crescimento e do desenvolvimento económico. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

107 A validação relatada no presente documento respeita a 84 empresas detidas ou participadas maioritariamente pelo Estado (35 SA s e 49 EPE), incidindo: Sobre as normas referentes à divulgação de informação, que foi efectuada com base, fundamentalmente, nos elementos constantes dos documentos de prestação de contas das empresas relativos a 2008, nos planos de actividades e orçamentos referentes a 2009, na informação enviada pelas empresas para o site do SEE e no site das próprias empresas. Sobre o grau de cumprimento e outras medidas de governação, designadamente Prosseguimento da missão, objectivos e princípios gerais e de actuação, detenção de sistemas de controlo adequados e prevenção de conflitos de interesses. Como fontes de validação, consid erou-se para além das anteriormente indicadas, a informação constante do SIRIEF. Ao nível da divulgação de informação: Tratando-se de um processo complexo tem obrigado o accionista a sistematizar e padronizar os elementos necessários à implementação dos PBG de forma faseada, pelo que os critérios de validação do grau de cum primento dos PBG foram em 2008 mais exigentes. 21 Empresas, identificadas no Quadro B, asseguraram o cumprimento dos princípios definidos no Relatório e Contas e no site do SEE. Tendo em consideração que estes foram os princípios objecto de validação em 2007 regista-se uma melhoria de 40%. Relativamente às empresas que cumpriram em 2007 e que não cumpriram em 2008, a falha de cumprimento deve-se à falta de actualização da informação, situando-se, no entanto o grau de cumprimento dessas empresas na ordem dos 90%, com excepção do Centro Hospitalar do Porto que ficou pelos 35%.. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

108 Quadro B Empresas que cumpriram as normas de divulgação de informação no R&C e Site do SEE Lusa - Agência de Noticias de Portugal, S.A. ANA - Aeroportos de Portugal, SA ANA - Aeroportos de Portugal, SA EDAB - Emp. de Desenv. do aeroporto de Beja, S.A. NAER - Novo Aeroporto, S.A. RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade, S.A. REFER - Rede Ferroviária Nacional, E.P.E. REFER - Rede Ferroviária Nacional, E.P.E. APL - Administração do Porto de Lisboa, SA APL - Administração do Poto de Lisboa APSS - Administração dos Portos de Setúbal e APSS - Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA Sesimbra, SA APA - Administração do Porto de Aveiro, S.A. Docapesca - Portos e Lotas, S.A. EDIA-Empresa Desenv.Infraest Alqueva, SA Parque Expo 98, S.A. Parque Expo 98, S.A. Centro Hospitalar do Porto, EPE Hospital Espírito Santo de Évora, E.P.E. Companhia Carris de Ferro de Lisboa, SA CTT-Correios de Portugal, SA CP - Caminhos de Ferro Portugueses, EP Metro-Metropolitano de Lisboa, EP EGREP - Ent. Gest. Reservas Estr. Petroliferas, SA EMPORDEF - Empresa Portuguesa de Defesa, SGPS, SA INOV Capital, SA PME Investimento, SA CTT-Correios de Portugal, SA CP - Caminhos de Ferro Portugueses, EP STCP - Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A. Parpública - Participações Públicas, S.A. Agência Nacional de Compras Públicas, E.P.E. AICEP - Agência p/ invest. Comércio Externo de Portugal, E.P.E. EGREP - Ent. Gest. Reservas Estr. Petroliferas, SA EMPORDEF - Empresa Portuguesa de Defesa, SGPS, SA CGD - Caixa Geral de Depósitos, S.A. O Quadro C apresenta a distribuição do número de empresas pelos vários níveis de cumprimento dos PBG. Quadro C Grau de cumprimento dos PBG s Divulgação da Informação Elevado Médio Baixo PBG 75% 75% > PBG 50% PBG < 50% Relatório e Contas de Site da DGTF Site das empresas Cumprimento das medidas de Governação 81-3 Grau de Cumprimento Global Foram 42 as empresas que atingiram um grau de cumprimento igual ou superior a 75%, representando 50% num universo de 84 empresas. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

109 Em seguida identificam-se no Quadro D o ranking das 42 empresas que obtiveram um grau de satisfação mais elevado relativamente aos itens de validação definidos para o cumprimento dos princípios de governação. Quadro D Empresas com elevado grau de cumprimento dos PBG s AdP - Águas de Portugal, SA Agência Nacional de compras Públicas, EPE AICEP - Agência p/ Investimento Comércio Externo de Portugal, EPE ANA - Aeroportos de Portugal, SA ANAM - Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira, SA APA - Administração d o Porto de Aveiro, SA APDL - Administração dos Portos do Douro e Leixões, S.A. APSS - Administração dos Portos do Setúbal e Sesimbra, S.A. Caixa Geral de Depósitos, SA Centro Hospitalar do Médio Ave, EPE Centro Hospitalar do Nordeste, EPE Centro Hospitalr do Alto Ave, EPE Companhia Carris de Ferro de Lisboa, SA CP - Comboios de Portugal, EPE CTT - Correios de Portugal, S.A. Docapesca - Portos e Lotas, SA EDAB - Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, SA EDIA - Empresa Desenvolvimento e Infraestrutura do Alqueva, SA EGREP - Ent. Gest. Reservas Estratégicas Prod. Petrolíferos, EPE Empordef - Empresa Portuguesa de Defesa SGPS, SA Hospital de São Sebastião, EPE Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Hospital Distrital de Santarém, EPE Hospital do Espírito Santo de Évora, EPE Hospital Infante D. Pedro, EPE INOV Capital, SA IPO - Porto, EPE Lusa - Agência de Notícias de Portugal, SA ML - Metropolitano de Lisboa, EPE MM - Metro do Mondego, SA MP - Metro d o Porto, SA NAER - Novo Aeroporto, SA Navegação Aérea de Portugal - NAV Portugal, EPE OPART - Organismo de Produção Artistica, EPE Parpública - Participações Públicas, SGPS, S.A. Parque Expo 98, SA PME investimentos, SA RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade, SA REFER - Rede Ferroviária Nacional, EPE STCP - Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA Teatro Nacional São João, EPE Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

110 Considerações finais O Estado, através do seu sector empresarial, encontra-se presente nos mais variados sectores, desde a saúde aos transportes, da água e saneamento ao sector financeiro. Por se encontrarem em causa recursos públicos, e por estas empresas terem por fim a satisfação de necessidades colectivas, e não apenas o lucro, torna-se particularmente importante que adoptem, e façam adoptar junto das suas parti cipadas, critérios de boa gestão e de transparência particularmente exigentes. Pese embora se reconheça que as empresas têm vindo ao longo de 3 anos consecutivos a desenvolver esforços significativos no sentido de se adaptarem às novas regras de boa governação, é fundamental que assegurem a continuidade do seu empenho no sentido de adoptarem e cumprirem com rigor todos os PBG que lhe são dirigidos, a fim de promover a optimização da sua governação e garantir a necessária transparência do seu desempenho. A DGTF continuará a monitorizar e a encorajar os órgãos de administração das empresas no sentido da adopção integral dos PBG, avaliando o seu desempenho neste domínio, que tem consequências ao nível da fixação da componente variável da remuneração, e a emitir as orientações que considere necessárias para o efeito. SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO RELATÓRIO DE

111 Princípios de Bom Governo Relatório de 2009

112 Direcção de Serviços das Participações do Estado PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

113 INDICE I. INTRODUÇÃO II. ESTADO II.1. INSTRUÇÕES SOBRE O GOVERNO SOCIETÁRIO II.2. DEFINIÇÃO DE ORIENTAÇÕES DE GESTÃO II.3. NOVAS REGRAS E MODELOS DE GOVERNAÇÃO II.4. SITIO DAS EMPRESAS DO SEE III. EMPRESAS III.1. A DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO III.1.1. SITE DO SEE III.1.2. SITE DAS EMPRESAS III.1.3. RELATÓRIOS E CONTAS III.1.4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS III MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL III ADMINISTRAÇÃO III FISCALIZAÇÃO III.1.5. CUMPRIMENTO DE OUTRAS MEDIDAS DE BOA GOVERNAÇÃO - 15 IV. CONCLUSÕES DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO GLOBAL DO CUMPRIMENTO DOS PBG PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

114 I. INTRODUÇÃO O governo das empresas do Sector Empresarial do Estado (SEE) deverá ser orientado por regras de conduta dos seus dirigentes e trabalhadores, tendo como objectivo contribuir para a optimização do desempenho das sociedades e para a divulgação abrangente da informação referente aos Princípios de Bom Governo (PBG) ao público em geral, não apenas no sítio na internet da própria empresa, mas também no sítio da internet criado pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças. A Governação das Empresas do SEE é hoje regulada por um quadro legal actual, coerente e muito exigente quer para o Estado enquanto accionista quer para as empresas, consubstanciado nos seguintes instrumentos: Alteração do Código das Sociedades Comerciais (Decreto-Lei (DL) n.º 76-A/2006), com a introdução de novos modelos de governo para as sociedades, o reforço do papel dos órgãos de fiscalização e maiores exigências para as empresas de grande dimensão e/ou com valores mobiliários cotados; Reformulação do Estatuto do Gestor Público (DL n.º 71/2007), com a adopção de medidas para a avaliação de desempenho, nomeadamente a adopção de contratos de gestão com metas quantificadas e limitação do número de mandatos; Alteração do Regime jurídico do SEE (DL n.º 300/2007), que define vários níveis orientações estratégicas, sectoriais e específicas e consagra a distinção entre administradores executivos e não executivos; Definição de boas práticas para as empresas do sector público (RCM n.º 49/2007), com as quais se pretende assegurar o respeito do princípio da transparência e incentivar a excelência da governação societária; Aprovação das orientações estratégicas aplicáveis à globalidade do SEE (RCM n.º 70/2008), que potenciam a definição dos objectivos de gestão casuísticos e a posterior avaliação quantificada do desempenho dos gestores. A RCM n.º 49/2007 define os princípios de bom governo dirigidos ao Estado (enquanto accionista e enquanto stakeholder), e às empresas por ele detidas, conforme documento anexo ao presente Relatório. O diploma incumbe, ainda, o Ministro de Estado e das Finanças de promover uma avaliação anual global do grau de cumprimento dos princípios aprovados, devendo as conclusões dessa avaliação constar do Relatório anual sobre a situação do SEE. PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

115 Assim, o presente Documento pretende evidenciar o nível de implementação das práticas de boa governação societária por parte das empresas, nos termos definidos na RCM n.º 49/2007, tendo por base: A informação divulgada no site das empresas, nos relatórios e contas e no site do SEE; A verificação do cumprimento das demais medidas de boa governação definidas na referida RCM. Como metodologia de avaliação procedeu-se à verificação exaustiva da informação divulgada nos locais referenciados, bem como à validação da informação prestada pelas empresas sobre o cumprimento das medidas de governação, com recurso à nova ferramenta informática disponível na DGTF: Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira das empresas (SIRIEF). As validações efectuadas incidem sobre a existência, divulgação pública e relevância de 77 itens de informação para cada uma das empresas abrangidas. II. ESTADO Incumbe à DGTF, no exercício da função accionista e tutelar do Estado, acompanhar e orientar as empresas integrantes do SEE na adopção e implementação dos normativos legais e regulamentares referentes às práticas de boa governação, avaliando as respectivas administrações sobre o cumprimento das mesmas. Efectivamente, desde que foi publicada a RCM n.º 49/2007, a DGTF tem promovido diversas medidas no sentido de sensibilizar as empresas para a necessidade de cumprimento da globalidade das boas práticas nela definidas e de acompanhar com regularidade a implementação dessas práticas. II.1. Instruções sobre o Governo Societário No domínio do exercício da função accionista e tutelar, a DGTF remeteu às empresas detidas pelo Estado instruções relativas: À obrigatoriedade do cumprimento dos PBG, designadamente ao nível da divulgação de informação; PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

116 À elaboração dos Relatórios de Gestão, nomeadamente sobre a necessidade destes incluírem um ponto relativo ao governo das sociedades. As instruções remetidas às empresas elencaram o universo dos aspectos informativos a inserir no referido ponto; Ao procedimento de reporte de informação através do SIRIEF, no âmbito do cumprimento dos deveres especiais de informação que lhes incumbem nos termos da lei. II.2. Definição de Orientações de Gestão Cabe ao Estado estabelecer as orientações e objectivos de gestão a prosseguir pelas empresas de que directamente detenha o domínio total, assim como participar de modo informado e activo nas assembleias-gerais das empresas em que detém participação. Essas empresas devem seguir as mesmas linhas de orientação para as suas participadas. Nestes termos, têm vindo a ser promovidas, em articulação com as tutelas sectoriais, as diligências necessárias com vista à definição de orientações e objectivos de gestão para a grande maioria das empresas em que o Estado tem participação directa. Relativamente às participações indirectas do Estado, foi determinado, pelo Despacho n.º 11420/2009-SETF, que lhes seria aplicável, o regime e as orientações gerais estabelecidos para o sector empresarial do Estado em matéria de boas práticas de governo empresarial. O início do processo de definição das orientações e objectivos de gestão pelo accionista Estado reporta-se a O facto de em 2008 se ter assistido a um número elevado de eleições dos órgãos sociais em empresas públicas exigiu a redefinição de orientações e objectivos de gestão para os novos mandatos. Actualmente encontram-se definidas orientações estratégicas transversais a todas as empresas do SEE e objectivos de gestão e/ou contratos de gestão para 70 empresas, conforme Quadro 1. Presentemente encontra-se em fase de finalização a aprovação de orientações e objectivos de gestão para 2 empresas: a RTP e a LUSA. PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

117 Quadro 1 Sectores Comunicação Social Cultura Infra-estruturas Aéreas Infra-estruturas Ferroviárias Infra-estruturas Portuárias Infra-estruturas Rodoviárias Outras Infra-estruturas Requalificação Ambiental Saúde Serviços Utilidade Pública Transportes Parpública Outros Sectores Empresas Públicas Financeiras Orientações Estratégicas Para todas as Empresas do SEE Empresas Objectivos de Gestão e/ou Contratos Gestão ANA, ANAM, EDAB, NAER, NAV RAVE, REFER APA, APDL, APL, APS, APSS EP DOCAPESCA, EDIA PARQUE EXPO CHAA, CHBA, CHC, CHCB, CHLC, CHLN, CHLO, CHMA, CHMT, CHN, CHP, CHPVVC, CHS, CHTS, CHTMAD, CHVNG/E, HUC, HF, HSJ, HDFF, HDS, HESE, HGO, HIDP, HNSR, HPDFF, HSMM, HSA, HST, IPO-C, IPO-L, IPO-P, ULSG, ULSM, ULSAM, ULSBA, ULSNA AdP, CTT CARRIS, CP, ML, MM, MP, STCP, TRANSTEJO PARPÚBLICA ANCP, EDM, ENATUR, EGREP, GERAP, SIMAB CGD II.3. Novas regras e modelos de Governação O Decreto-Lei n.º 76-A/2006 veio introduzir significativas alterações às regras do Código das Sociedades Comerciais de 1986 (CSC) relativas à administração e fiscalização das sociedades. Foi revisto o regime da fiscalização das sociedades anónimas e alargado o leque dos modelos de administração e fiscalização admitido (Art.º 278.º do CSC), com o objectivo de: (i) acolher as preocupações relativas à fiscalização de sociedades em linha com a revisão da Oitava Directiva de Direito das Sociedades e as melhores práticas internacionais de governação societária; (ii) reafirmar a autonomia societária e, ainda; (iii) introduzir uma maior flexibilidade nas soluções de governação, sem abdicar da sua tipificação. Desta forma as sociedades passam a ser distinguidas em função da sua dimensão, impondo soluções de fiscalização mais exigentes, às grandes sociedades anónimas, às sociedades emitentes de valores admitidos à negociação em mercado regulamentado ou sociedades que, não sendo totalmente dominadas por sociedades que adoptem um modelo de fiscalização mais exigente, ultrapassem dois dos seguintes limites, em dois anos consecutivos: a) total do balanço ; b) total das vendas líquidas e outros proveitos e; c) número de trabalhadores empregados em média durante o exercício 150. PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

118 Neste âmbito, têm vindo a ser promovidas todas as diligências no sentido de viabilizar a implementação célere (i) de novas estruturas e modelos de governação, que permitam a sua adequação às especificidades, dimensão e complexidade de cada empresa, assim como (ii) das correspondentes e necessárias alterações estatutárias. O Modelo Latino simples tem de incluir obrigatoriamente um ROC que poderá ser apenas o único órgão de fiscalização ou integrar o órgão de fiscalização. O modelo de Fiscal Único era o modelo adoptado na maioria das empresas do SEE antes das recentes alterações ao CSC. No entanto existem 4 empresas que já detinham uma comissão de fiscalização e uma outra que tinha Fiscal Único e que com estas alterações passaram a ser constituídas por um conselho fiscal com ROC integrado. O Modelo de governo Latino/clássico reforçado que é constituído pelas figuras da Assembleiageral, Conselho de Administração e Conselho Fiscal e um ROC ou SROC, foi aplicado a 17 empresas. Neste modelo estamos perante uma dupla fiscalização. O modelo anglo-saxónico constituído pelas figuras da Assembleia-geral, Conselho de Administração, Comissão de Auditoria e um ROC, foi aplicado a 4 empresas. Este modelo permite uma proximidade do órgão de fiscalização em relação ao órgão de administração e a fiscalização dos actos da administração em tempo real por membros independentes e a segregação das funções de fiscalização e de revisão de contas. Em conformidade com as alterações introduzidas ao Código das Sociedades Comerciais, foram já aprovados novos modelos de governo societário em 27 empresas, com as consequentes alterações estatutárias identificadas no Quadro 2. Quadro 2 Empresas com alterações estatutárias AdP; ANA; ANAM; APA; APDL; APL; APS; APSS; CP; CTT; CARRIS; CGD; EDIA; EGREP; EMPORDEF; EP; ML; MP; NAER; NAV; PARPÚBLICA; PARQUE EXPO; REFER; RTP; SOFID; STCP; TRANSTEJO II.4. Sitio das Empresas do SEE A RCM n.º 49/2007 consagra, entre outros, novos princípios no que respeita à prestação de informação pelas empresas públicas. Nesse sentido, e tendo em vista cumprir as obrigações de que foi incumbida, a DGTF, após definição de um amplo conjunto de informação a ser divulgada de PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

119 forma agregada, criou para esse fim específico, o sítio das empresas do Estado, ao qual se pode aceder livremente através do endereço A informação correspondente a cada empresa, disponibilizada no sítio das empresas do Estado, é da sua exclusiva responsabilidade. A DGTF promove os procedimentos necessários com vista ao envio por essas empresas dos dados que permitam a constante actualização da informação aí contida. A informação que respeita ao SEE em geral, designadamente a relativa a Participações Financeiras do Estado e ao Esforço Financeiro Público, têm por base informação estatística da DGTF, sendo actualizada numa base trimestral. Deu-se igualmente início à publicitação, numa base trimestral de relatórios sintéticos sobre a evolução das empresas participadas pelo Estado. III. EMPRESAS Para a análise dos PBG aplicáveis às empresas foram objecto de avaliação no presente Relatório, os aspectos abaixo enumerados: A divulgação de informação: - No Site do SEE; - No Site das empresas; - Nos respectivos Relatórios e contas. O Cumprimento de outras medidas de boa governação: - Prosseguimento da missão, objectivos e princípios gerais e de actuação; - Implementação e utilização de sistemas de controlo adequados; - Prevenção de conflitos de interesses. O universo em análise respeita às empresas que faziam parte da carteira com participações estratégicas do Estado a 31 de Dezembro de 2008, o que corresponde a 84 1 empresas. Salvo indicação expressa em contrário, a informação constante do presente relatório reporta-se a 31/12/ Foram excluídas desta análise a SIMAB e a EDM por terem transitado para a Carteira Acessória, o FRME pela sua reduzida dimensão, o Hospital Dr. Fernando Fonseca e a Polis Litoral Norte por serem empresas constituídas no final de PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

120 III.1. A divulgação de informação III.1.1. Site do SEE O Quadro 3 traduz os conteúdos informativos referentes a cada empresa que devem constar no site do SEE, evidenciando o número de empresas que disponibilizou essa informação. Quadro 3 Divulgação de Informação no site do SEE n.º de empresas Estatutos actualizados 82 98% Ficha sintética da empresa 73 87% Missão, objectivos, políticas da empresa, obrigações de serviço público a 78 93% que a empresa está sujeita Identificação dos membros dos órgãos sociais 69 82% Estatuto remuneratório fixado 71 85% Remunerações e demais regalias 67 80% Regulamentos internos e externos 71 85% Transacções relevantes com entidades relacionadas 68 81% Outras transacções 71 85% Análise de sustentabilidade económica, social e ambiental 67 80% Avaliação sobre o grau de cumprimento dos PBG's 69 82% Apresentação do código de ética 31 37% Informação financeira histórica e actual 73 87% Apoios financeiros 78 93% O Quadro 4 traduz a estrutura de cumprimento por escalões das empresas objecto de avaliação, 63 tiveram um grau de cumprimento igual ou superior a 75% dos princípios de divulgação da informação acima referenciados. Quadro 4 Grau de cumprimento da divulgação dos PBG no site do SEE Empresas PBG 75% 63 75% > PBG 50% 11 PBG < 50% 10 PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

121 III.1.2. Site das empresas A informação que deve constar no site de cada empresa encontra-se referida no Quadro 5, que evidencia o grau de cumprimento deste princípio por parte das empresas. Quadro 5 Divulgação de informação no site de cada empresa Número Empresas Empresas com site 79 94% Elementos a divulgar no site História 60 71% Visão, Missão e Estratégia 50 60% Estrutura Organizacional e Funcional da Empresa (Organigrama) 48 57% Identificar os corpos sociais 60 71% Identificar as principais áreas de responsabilidade dos membros do conselho de 24 29% administração Identificar Comissões existentes na sociedade 23 27% Identificar sistema de controlo de riscos implementado na sociedade 6 7% Remunerações dos órgãos sociais 16 19% Regulamentos Internos 18 21% Regulamentos Externos 15 18% Identificação das transacções efectuadas fora das condições de mercado e as 11 13% relevantes com entidades relacionadas Análise de Sustentabilidade económica 25 30% Análise de Sustentabilidade social 21 25% Análise de Sustentabilidade ambiental 22 26% Código de Ética 25 30% Das empresas objecto de avaliação somente 10 obtiveram um grau de cumprimento igual ou superior a 75% dos princípios de divulgação acima referenciados, conforme reflectido no Quadro 6. Quadro 6 Grau de cumprimento da divulgação dos PBG no site de cada empresa Empresas PBG 75% 10 75% > PBG 50% 14 PBG < 50% 60 PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

122 Após pesquisa efectuada pela DGTF verificou-se que de um universo de 84 empresas em análise existem ainda 5 que não possuem site próprio tal como consta do Quadro 7. Quadro 7 Empresas que não dispõem de site próprio PolisLitoral Ria Formosa - Soc.Requalificação e Valorização da Ria Formosa, SA VianaPolis - Soc.Des.Progra. Polis Viana do Castelo, SA Hospital Garcia de Orta, EPE Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE EMA - Empresa de Meios Aéreos, SA III.1.3. Relatórios e contas Do relatório de gestão anual da empresa deve constar um ponto autónomo relativo ao governo da sociedade, contendo os detalhes informativos enumerados no Quadro 8. Verifica-se que a quase generalidade das empresas diligenciou no sentido de assegurar o cumprimento deste princípio. Quadro 8 Informação a divulgar no Relatório e contas Número de Empresas Indicação da missão e políticas da forma como é prosseguida 78 93% Indicação dos objectivos e do grau de cumprimento 76 90% Identificação todos os membros dos órgãos sociais 77 92% Remunerações dos membros dos Órgãos Sociais 78 93% Regulamentos Internos e Externos 74 88% Procedimentos adoptados em matéria de aquisição de bens e serviços 67 80% Transacções que não tenham ocorrido em condições de mercado 64 76% Lista de fornecedores que representem mais de 5% dos fornecimentos e serviços externos 68 81% Análise de sustentabilidade no domínio económico 68 81% Análise de sustentabilidade no domínio social 66 79% Análise de sustentabilidade no domínio ambiental 61 73% Avaliação sobre o grau de cumprimento dos PBG's 67 80% Código Ética 33 39% PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

123 Este Princípio foi objecto de avaliação pelo terceiro ano consecutivo tendo-se verificado que apenas subsistem 5 empresas com fraco grau de publicitação nos seus relatórios da informação relativa ao governo societário. No entanto, das 84 empresas em análise, 63 apresentam um grau de cumprimento superior a 75% e 74 empresas um grau de cumprimento superior a 50% conforme evidenciado no Quadro 9. Quadro 9 Grau de cumprimento da divulgação dos PBG no site de cada empresa Empresas PBG 75% 63 75% > PBG 50% 11 PBG < 50% 10 III.1.4. Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais Atentos os princípios relativos ao governo societário, em nome da completa transparência na divulgação da política de remunerações, não obstante das 84 empresas em análise algumas terem efectuado a sua divulgação de uma forma incompleta, foi solicitado a essas que o fizessem de forma detalhada de forma a permitir efectuar a sua análise com profundidade e rigor. III Mesa da Assembleia-Geral A remuneração da mesa da Assembleia Geral processa-se através de senha de presença por sessão. As senhas de presença pagas em 2008 aos membros da mesa da assembleia-geral ascenderam a , sendo o valor médio por empresa de 487. Em 2008 esse valor variou entre um máximo de 918 e um mínimo de 220. PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

124 III Administração Relativamente à origem das remunerações processadas, das 84 empresas objecto de análise no presente relatório verifica-se que: Em média 69,9% das remunerações dos membros do conselho de administração são auferidas de acordo com o estatuto remuneratório em vigor na própria empresa; Os pagamentos de 13 gestores públicos são processados por outras empresas do grupo; 69 membros de conselhos de administração auferem os seus vencimentos de acordo com o estatuto remuneratório fixado pelo seu lugar de origem. As remunerações pagas em 2008 aos membros do conselho de administração ascenderam a 29,1 M conforme Quadro 10, incluindo este valor a remuneração fixa e variável. Quadro Nº Empresas Total administradores executivos não executivos Remuneração total média dispendida por empresa Outras regalias e compensações Encargos com benefícios sociais Valor global dispendido média dispendida por empresa Para além do valor da remuneração temos ainda a componente de regalias e compensações que abrange os gastos com a utilização de telefones, o valor de aquisição das viaturas ou o leasing pago anualmente, assim como o combustível gasto com as respectivas viaturas, cujo valor gasto em 2008 foi de 2,9M, menos 1,6 M que em PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

125 As remunerações auferidas pelos Conselhos de Administração em 2008 situaram-se a um nível inferior ao de 2007, sendo o valor médio por empresa de enquanto no ano de 2007 o valor médio da remuneração por empresa era de III Fiscalização No caso das S.A. s o valor da prestação de serviços a atribuir ao Revisor Oficial de contas, bem como a respectiva formalização, corre os seus termos pelo Conselho de Administração, devendo os honorários serem fixados por este órgão social, tendo em conta os valores mínimos que resultarem da aplicação do regime legal dos ROC s, bem como os preços praticados no mercado. Relativamente às EPE s a remuneração do ROC é fixada regra geral por despacho do Ministro das Finanças, de acordo com o estipulado nos estatutos de cada EPE. Em 2008, as remunerações pagas aos membros dos órgãos de fiscalização das empresas públicas ascenderam a 2,2M, sendo em média o valor despendido por cada uma destas empresas de 27 m conforme Quadro 11. O aumento do valor médio global em 2008 da componente da fiscalização em 7,7m face a 2007, deve-se ao facto de terem sido reforçados os mecanismos da fiscalização, designadamente pela adopção dos modelos clássico reforçado e anglo-saxónico para as empresas em que tal se justificou. Esta alteração visou concretizar, no sector empresarial do Estado, as mudanças já introduzidas no sector privado através da reforma do Código das Sociedades Comerciais, que alterou o modelo de fiscalização das empresas em função das melhores práticas de corporate governance internacionais. Estas novas medidas visam sobretudo o reforço da fiscalização de matérias financeiras e outras que lhes são adjacentes, como sejam, a fiscalização do processo de relato financeiro, da eficácia dos sistemas de controlo interno, de auditoria interna e de gestão de riscos. Quadro 11 Remuneração dos Sector Órgãos de Fiscalização Não Financeiro Financeiro TOTAL Valor médio sector não financeiro Valor médio Global PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

126 III.1.5. Cumprimento de outras medidas de boa governação Tendo por base os elementos disponíveis no SIRIEF, que na medida em que são preenchidos pelas empresas correspondem a uma auto-avaliação do seu desempenho, foram analisados os seguintes princípios de boa governação: Prosseguimento da missão, objectivos e princípios gerais e de actuação; Detenção de sistemas de controlo adequados; Prevenção de conflitos de interesses. Quadro 12 Cumprimento das medidas de Governação Número de Empresas Prosseguimento da Missão, Objectivos e Princípios gerais de actuação Cumprir a missão e os objectivos económicos, financeiros, social e ambiental 81 96% Elaborar planos de actividades e orçamentos adequados aos recursos e fontes de financiamento disponíveis 81 96% Definir estratégias de sustentabilidade nos domínios económicos, social e ambiental 75 89% Adoptar planos de igualdade 76 90% Informar, anualmente, como foi prosseguida a sua missão, do grau de cumprimento dos seus objectivos, da forma como foi cumprida a política de responsabilidade social, de desenvolvimento sustentável e os termos do serviço público e em que termos foi 80 95% salvaguardada a sua competitividade. Tratar com respeito e integridade os seus trabalhadores, contribuindo activamente para a sua valorização profissional % Tratar com equidade todos os Steakolders e estabelecer e divulgar os procedimentos adoptados em matéria de aquisição e adoptar critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia e que assegurem a igualdade de oportunidades 81 96% Conduzir os seus negócios com integridade, não podendo praticar despesas confidenciais ou não documentadas % Ter ou aderir a um código de ética 65 77% Detenção de sistemas de controlo adequados Ter Contas auditadas anualmente por entidades independentes 79 94% Criar e manter um sistema de controlo adequado à dimensão e à complexidade da empresa que deve abarcar todos os riscos relevantes assumidos pela empresa % Prevenção de conflitos de interesses Os membros dos órgãos sociais devem abster-se de intervir nas decisões que envolvam os seus próprios interesses Declaração, pelos membros dos órgãos sociais, no início de cada mandato, ao órgão de administração e ao órgão de fiscalização à IGF, quaisquer participações patrimoniais que detenham na empresa, bem como relações relevantes que mantenham com os stakeholders, susceptíveis de gerar conflitos de interesse % 80 95% PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

127 Este foi o primeiro ano em que se efectuou a análise do grau de cumprimento das práticas de boa governação referidas no Quadro 12, tendo-se registado uma boa performance das respostas tal como se pode verificar pelo Quadro 13. Quadro 13 Grau de cumprimento das medidas de Governação Empresas PBG 75% 81 75% > PBG 50% - PBG < 50% 3 IV. Conclusões do relatório de Avaliação Global do Cumprimento dos PBG A Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 49/2007, aprovou os Princípios de Bom Governo (PBG) destinados quer ao Estado (enquanto accionista e stakeholder ), quer às empresas por este detidas ou participadas e, em especial os que respeitam à divulgação de informação. A aprovação dos PBG teve em vista assegurar a melhoria do governo societário, a adopção generalizada de boas práticas de governo pelas empresas e a garantia de transparência e rigor na actuação do Estado e das empresas. Ao Nível do Estado Consagrando a referida RCM, entre outros, novos princípios no que respeita à prestação de informação pelas empresas públicas, a Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) criou para esse fim específico o sítio das empresas do Estado, ao qual se pode aceder livremente através do endereço Determina a referida RCM que o Estado deve estabelecer as orientações estratégicas e os objectivos que devem ser prosseguidos pelas empresas de que directamente detenha o domínio total, assim como participar de modo informado e activo nas Assembleias Gerais das empresas em que detenha participação, contribuindo para a fixação das orientações estratégicas e dos objectivos dessas empresas. No âmbito do exercício da função accionista do Estado, a DGTF tem vindo a assegurar a representação do Estado nas Assembleias Gerais de todas as empresas em que este detém uma participação no capital social superior a 5%, bem como em algumas das restantes sociedades consideradas como mais relevantes actuando, nesse domínio, de acordo com as orientações PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

128 aprovadas pelas tutelas sectorial e financeira. Sempre que detecta situações de incumprimento, total ou parcial de alguma(s) vertente(s) dos PBG, a DGTF enquanto accionista formula orientações no sentido da regularização das mesmas. Relativamente às orientações e objectivos de gestão para as empresas, têm vindo a ser desenvolvidos todos os esforços tendentes à sua definição pelas tutelas sectoriais e financeira, embora a definição de objectivos plurianuais deva ter em atenção os limites temporais dos mandatos das administrações. Não obstante da existência de orientações estratégicas definidas para todas as empresas do SEE, foram também já aprovados objectivos de gestão para um universo de 70 empresas, conforme ilustra o Quadro 1. Em conformidade com as recentes alterações introduzidas ao Código das Sociedades Comerciais, foram aprovados novos modelos de governo societário em 27 empresas, com as consequentes alterações estatutárias, identificadas no Quadro 2. Ao Nível das Empresas No que respeita às empresas públicas, os PBG recomendam, designadamente a divulgação de informação, o respeito dos princípios de responsabilidade social, de desenvolvimento sustentável, de serviço público e de satisfação das necessidades das partes interessadas. Os PGB definem, ainda, a necessidade de planos de igualdade de tratamento e oportunidades, de forma a eliminar as descriminações e de promover práticas ambientais correctas, consentâneas com a sustentabilidade do crescimento e do desenvolvimento económico. A validação relatada no presente documento respeita a 84 empresas detidas ou participadas maioritariamente pelo Estado (35 SA s e 49 EPE), incidindo: Sobre as normas referentes à divulgação de informação, que foi efectuada com base, fundamentalmente, nos elementos constantes dos documentos de prestação de contas das empresas relativos a 2008, nos planos de actividades e orçamentos referentes a 2009, na informação enviada pelas empresas para o site do SEE e no site das próprias empresas. Sobre o grau de cumprimento e outras medidas de governação, designadamente Prosseguimento da missão, objectivos e princípios gerais e de actuação, detenção de sistemas de controlo adequados e prevenção de conflitos de interesses. Como fontes de validação, considerou-se para além das anteriormente indicadas, a informação constante do SIRIEF. PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

129 Ao nível da divulgação de informação: Tratando-se de um processo complexo tem obrigado o accionista a sistematizar e padronizar os elementos necessários à implementação dos PBG de forma faseada, pelo que os critérios de validação do grau de cumprimento dos PBG foram em 2008 mais exigentes. 21 Empresas, identificadas no Quadro 14, asseguraram o cumprimento dos princípios definidos no Relatório e Contas e no site do SEE. Tendo em consideração que estes foram os princípios objecto de validação em 2007 regista-se uma melhoria de 40%. Relativamente às empresas que cumpriram em 2007 e que não cumpriram em 2008, a falha de cumprimento deve-se à falta de actualização da informação, situando-se, no entanto o grau de cumprimento dessas empresas na ordem dos 90%, com excepção do Centro Hospitalar do Porto que ficou pelos 35%. Quadro 14 Empresas que cumpriram as normas de divulgação de informação no R&C e Site do SEE Lusa - Agência de Noticias de Portugal, S.A. ANA - Aeroportos de Portugal, SA ANA - Aeroportos de Portugal, SA EDAB - Emp. de Desenv. do aeroporto de Beja, S.A. NAER - Novo Aeroporto, S.A. RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade, S.A. REFER - Rede Ferroviária Nacional, E.P.E. REFER - Rede Ferroviária Nacional, E.P.E. APL - Administração do Porto de Lisboa, SA APL - Administração do Poto de Lisboa APSS - Administração dos Portos de Setúbal e APSS - Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA Sesimbra, SA APA - Administração do Porto de Aveiro, S.A. Docapesca - Portos e Lotas, S.A. EDIA-Empresa Desenv.Infraest Alqueva, SA Parque Expo 98, S.A. Parque Expo 98, S.A. Centro Hospitalar do Porto, EPE Hospital Espírito Santo de Évora, E.P.E. Companhia Carris de Ferro de Lisboa, SA CTT-Correios de Portugal, SA CTT-Correios de Portugal, SA CP - Caminhos de Ferro Portugueses, EP CP - Caminhos de Ferro Portugueses, EP Metro-Metropolitano de Lisboa, EP STCP - Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A. Parpública - Participações Públicas, S.A. Agência Nacional de Compras Públicas, E.P.E. AICEP - Agência p/ invest. Comércio Externo de Portugal, E.P.E. EGREP - Ent. Gest. Reservas Estr. Petroliferas, SA EGREP - Ent. Gest. Reservas Estr. Petroliferas, SA EMPORDEF - Empresa Portuguesa de Defesa, EMPORDEF - Empresa Portuguesa de Defesa, SGPS, SA SGPS, SA INOV Capital, SA CGD - Caixa Geral de Depósitos, S.A. PME Investimento, SA PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

130 O Quadro 15 apresenta a distribuição do número de empresas pelos vários níveis de cumprimento dos PBG. Quadro 15 Grau de cumprimento dos PBG s Elevado Médio Baixo PBG 75% 75% > PBG 50% PBG < 50% Divulgação da Informação Relatório e Contas de Site da DGTF Site das empresas Cumprimento das medidas de Governação 81-3 Grau de Cumprimento Global Foram 42 as empresas que atingiram um grau de cumprimento igual ou superior a 75%, representando 50% num universo de 84 empresas. Em seguida identificam-se no Quadro 16 as 42 empresas que obtiveram um grau de cumprimento mais elevado relativamente aos itens de validação definidos para o cumprimento dos princípios de governação. Destas destacam-se a ANA e a APA pelo cumprimento da totalidade dos PBG. PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

131 Quadro 16 Empresas com elevado grau de cumprimento dos PBG s AdP - Águas de Portugal, SA Agência Nacional de compras Públicas, EPE AICEP - Agência p/ Investimento Comércio Externo de Portugal, EPE ANA - Aeroportos de Portugal, SA ANAM - Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira, SA APA - Administração do Porto de Aveiro, SA APDL - Administração dos Portos do Douro e Leixões, S.A. APSS - Administração dos Portos do Setúbal e Sesimbra, S.A. Caixa Geral de Depósitos, SA Centro Hospitalar do Médio Ave, EPE Centro Hospitalar do Nordeste, EPE Centro Hospitalr do Alto Ave, EPE Companhia Carris de Ferro de Lisboa, SA CP - Comboios de Portugal, EPE CTT - Correios de Portugal, S.A. Docapesca - Portos e Lotas, SA EDAB - Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, SA EDIA - Empresa Desenvolvimento e Infraestrutura do Alqueva, SA EGREP - Ent. Gest. Reservas Estratégicas Prod. Petrolíferos, EPE Empordef - Empresa Portuguesa de Defesa SGPS, SA Hospital de São Sebastião, EPE Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Hospital Distrital de Santarém, EPE Hospital do Espírito Santo de Évora, EPE Hospital Infante D. Pedro, EPE INOV Capital, SA IPO - Porto, EPE Lusa - Agência de Notícias de Portugal, SA ML - Metropolitano de Lisboa, EPE MM - Metro do Mondego, SA MP - Metro do Porto, SA NAER - Novo Aeroporto, SA Navegação Aérea de Portugal - NAV Portugal, EPE OPART - Organismo de Produção Artistica, EPE Parpública - Participações Públicas, SGPS, S.A. Parque Expo 98, SA PME investimentos, SA RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade, SA REFER - Rede Ferroviária Nacional, EPE STCP - Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA Teatro Nacional São João, EPE Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

132 Considerações finais O Estado, através do seu sector empresarial, encontra-se presente nos mais variados sectores, desde a saúde aos transportes, da água e saneamento ao sector financeiro. Por se encontrarem em causa recursos públicos, e por estas empresas terem por fim a satisfação de necessidades colectivas, e não apenas o lucro, torna-se particularmente importante que adoptem, e façam adoptar junto das suas participadas, critérios de boa gestão e de transparência particularmente exigentes. Pese embora se reconheça que as empresas têm vindo ao longo de 3 anos consecutivos a desenvolver esforços significativos no sentido de se adaptarem às novas regras de boa governação, é fundamental que assegurem a continuidade do seu empenho no sentido de adoptarem e cumprirem com rigor todos os PBG que lhe são dirigidos, a fim de promover a optimização da sua governação e garantir a necessária transparência do seu desempenho. A DGTF continuará a monitorizar e a encorajar os órgãos de administração das empresas no sentido da adopção integral dos PBG, avaliando o seu desempenho neste domínio, que tem consequências ao nível da fixação da componente variável da remuneração, e a emitir as orientações que considere necessárias para o efeito. PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

133 Anexo 1 Princípios dirigidos às empresas detidas pelo Estado 1. Missão, objectivos e princípios gerais de actuação As empresas detidas pelo Estado devem: Cumprir a missão e os objectivos que lhes tenham sido determinados de forma económica, financeira, social e ambientalmente eficiente, atendendo a parâmetros exigentes de qualidade, procurando salvaguardar e expandir a sua competitividade, com respeito pelos princípios de responsabilidade social, desenvolvimento sustentável, de serviço público e de satisfação das necessidades da colectividade que lhe hajam sido fixados. Proceder à enunciação e divulgação da sua missão, dos seus objectivos e das suas políticas, para si e para as participadas que controlam. Elaborar planos de actividades e orçamentos adequados aos recursos e fontes de financiamento disponíveis, tendo em conta o cumprimento das missões e objectivos de que estas empresas tenham sido incumbidas, Definir estratégias de sustentabilidade nos domínios económico, social e ambiental, identificando, para o efeito, os objectivos a atingir e explicitando os respectivos instrumentos de planeamento, execução e controlo. Adoptar planos de igualdade, após um diagnóstico da situação, tendentes a alcançar nas empresas uma efectiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres, a eliminar as discriminações e a permitir a conciliação da vida pessoal, familiar e profissional. Informar, anualmente, os membros do Governo e, quando aplicável, os serviços e organismos da Administração Pública que exerçam o poder da tutela ou a função accionista, e o público em geral, do modo como foi prosseguida a sua missão, do grau de cumprimento dos seus objectivos, da forma como foi cumprida a política de responsabilidade social, de desenvolvimento sustentável e os termos do serviço público e em que termos foi salvaguardada a sua competitividade, designadamente pela via da investigação, do desenvolvimento, da inovação e da integração de novas tecnologias no processo produtivo. Cumprir a legislação e a regulamentação em vigor, devendo o seu comportamento, em particular, ser eticamente irrepreensível no que respeita à aplicação de normas de natureza fiscal, de branqueamento de capitais, de concorrência, de protecção do consumidor, de natureza ambiental e de índole laboral, nomeadamente relativas à não discriminação e à promoção da igualdade entre homens e mulheres. Tratar com respeito e integridade os seus trabalhadores, contribuindo activamente para a sua valorização profissional. PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

134 Tratar com equidade todos os seus clientes e fornecedores e demais titulares de interesses legítimos, designadamente colaboradores da empresa, outros credores que não fornecedores ou, de um modo geral, qualquer entidade que tenha algum tipo de direito sobre a empresa. Neste contexto, as empresas devem estabelecer e divulgar os procedimentos adoptados em matéria de aquisição de bens e serviços e adoptar critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia que assegurem a eficiência das transacções realizadas e a igualdade de oportunidades para todos os interessados habilitados para o efeito. Anualmente, devem divulgar todas as transacções que não tenham ocorrido em condições de mercado, bem como uma lista dos fornecedores que representem mais de 5% do total dos fornecimentos e serviços externos, se esta percentagem corresponder a mais de 1 milhão de euros. Conduzir os seus negócios com integridade, formalizá-los adequadamente, não podendo praticar despesas confidenciais ou não documentadas. Ter ou aderir a um código de ética, que contemple exigentes comportamentos éticos e deontológicos, procedendo à sua divulgação por todos os seus colaboradores, clientes, fornecedores e pelo público em geral. 2. Estruturas de administração e fiscalização As empresas detidas pelo Estado devem: Deter órgãos de administração e de fiscalização ajustados à dimensão e à complexidade de cada empresa, em ordem a assegurar eficácia do processo de tomada de decisões e a garantir uma efectiva capacidade de supervisão, devendo o número de membros do órgão de administração ser o adequado a cada caso, não devendo exceder o número de membros de idênticos órgãos em empresas privadas comparáveis, de dimensão semelhante e do mesmo sector de actividade. Ter um modelo de governo que assegure a efectiva segregação de funções de administração executiva e de fiscalização. As empresas de maior dimensão e complexidade devem especializar a função de supervisão através da criação de comissões especializadas, entre as quais se deve incluir uma comissão de auditoria ou uma comissão para as matérias financeiras consoante o modelo de governo adoptado. Os membros não executivos dos órgãos de administração, os membros do conselho geral e de supervisão ou, quando estes não existam, os membros do órgão de fiscalização devem emitir anualmente um relatório de avaliação do desempenho individual dos gestores executivos, bem como uma apreciação global das estruturas e dos mecanismos de governo em vigor na empresa. Ter as contas auditadas anualmente por entidades independentes, desde que tenham maior dimensão ou complexidade. A auditoria deve observar padrões idênticos aos que se pratiquem para as empresas admitidas à negociação em mercado regulamentado. Os membros não executivos dos órgãos de administração, os membros do conselho geral e de supervisão ou, quando estes não existam, os membros do órgão de fiscalização devem ser os interlocutores da empresa com os auditores externos, competindo-lhes proceder à sua selecção, à sua confirmação, à sua contratação e, bem assim, à aprovação de eventuais serviços alheios à função de auditoria, a qual apenas deve ser concedida se não for colocada em causa a independência desses auditores. PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

135 Promover a rotação e limitação de mandatos dos membros dos seus órgãos de fiscalização. O órgão de administração deve criar e manter um sistema de controlo adequado à dimensão e à complexidade da empresa, em ordem a proteger os investimentos da empresa e os seus activos. Tal sistema deve abarcar todos os riscos relevantes assumidos pela empresa. 3. Remuneração e outros direitos As empresas públicas devem: Divulgar publicamente, nos termos da legislação aplicável, as remunerações totais, variáveis e fixas auferidas, seja qual for a sua natureza, em cada ano, por cada membro do órgão de administração, distinguindo entre funções executivas e não executivas, bem como as remunerações auferidas por cada membro do órgão de fiscalização. Com a mesma periodicidade, divulgar todos os demais benefícios e regalias, designadamente quanto a seguros de saúde, utilização de viatura e outros benefícios concedidos pela empresa. 4. Prevenção de conflitos de interesse Os membros dos órgãos sociais das empresas públicas devem: Abster-se de intervir nas decisões que envolvam os seus próprios interesses, designadamente na aprovação de despesas por si realizadas. No início de cada mandato, e sempre que se justificar, declarar ao órgão de administração e ao órgão de fiscalização, bem como à Inspecção-Geral de Finanças, quaisquer participações patrimoniais importantes que detenham na empresa, bem como relações relevantes que mantenham com os seus fornecedores, clientes, instituições financeiras ou quaisquer outros parceiros de negócio, susceptíveis de gerar conflitos de interesse. 5. Divulgação de informação relevante Os órgãos sociais das empresas públicas devem: Divulgar publicamente de imediato todas as informações de que tenham conhecimento que sejam susceptíveis de afectar relevantemente a situação económica, financeira ou patrimonial dessas empresas, ou as suas condições de prestação de serviço público, agindo de forma idêntica à que se encontre estabelecida para a prestação deste tipo de informação aos accionistas por parte das empresas admitidas à negociação em mercado regulamentado, salvo quando o interesse público ou o interesse de empresa impuserem a sua não divulgação, designadamente em caso de informação estratégica ou confidencial, segredo comercial ou industrial ou na protecção de dados pessoais. 6. Ajustamento à dimensão e à especificidade de cada empresa As empresas públicas que, em razão da sua dimensão ou da sua especificidade, não estejam em condições de cumprir algum dos princípios anteriormente enunciados, ou por força do interesse público ou de interesses comerciais legítimos não o devam fazer, devem explicitar as razões pelas quais tal ocorre e enunciar as medidas de bom governo alternativas que tenham sido implementadas. PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

136 Anexo 2 Princípios relativos à divulgação de informação 1. Todas as informações que nos termos dos presentes princípios de bom governo devam ser divulgadas ao público devem estar disponíveis através de um sítio na Internet («sítio das empresas do Estado»), a criar pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, sem prejuízo do disposto na legislação aplicável às empresas integradas no sector empresarial do Estado e da divulgação em sítio da Internet da própria empresa ou de remissão para este. Daquele sítio deve também constar, designadamente, informação financeira histórica e actual de cada empresa, a identidade e os elementos curriculares de todos os membros dos seus órgãos sociais. 2. O sítio das empresas do Estado deve disponibilizar informação clara, relevante e actualizada sobre a vida da empresa, incluindo designadamente as obrigações de serviço público a que está sujeita, os termos contratuais da prestação de serviço público, o modelo de financiamento subjacente e os apoios financeiros recebidos do Estado nos últimos três exercícios. O acesso a toda a informação disponibilizada no sítio das empresas do Estado deve ser livre e gratuito. 3. As empresas públicas devem: Nomear, quando se justifique, um provedor do cliente, de acesso livre e gratuito, junto do qual pode ser exercido o direito de reclamação dos clientes e dos cidadãos em geral, bem como a apresentação de sugestões, funcionando como elo de ligação entre a empresa e o público em geral. Incluir nos seus relatórios de gestão um ponto relativo ao governo das sociedades do qual conste, designadamente, os regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita, as informações sobre transacções relevantes com entidades relacionadas e as remunerações dos membros dos órgãos sociais, bem como uma análise de sustentabilidade e, em geral, uma avaliação sobre o grau de cumprimento dos presentes princípios de bom governo. PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO RELATÓRIO DE

137 Relatório de 2009 do Sector Empresarial do Estado (SEE) Julho de 2009

138 Sumário Executivo [1/2] 1. O SEE aumentou o emprego e reduziu os prazos de pagamento e ao mesmo tempo que melhorou o desempenho operacional SEE aumentou o emprego (+1,0%), reduziu prazos médios de pagamento a fornecedores (-21 dias) em contraste com as empresas privadas Resultados Operacionais e o EBITDA das Empresas Públicas Não Financeiras (isolando Parpública e Saúde) melhoraram (+38,6% e +103,7%), tendo o VAB por trabalhador aumentado significativamente (+11,8%) -Resultados fruto do esforço consistente de melhoria operacional: 14 empresas aumentaram o Resultado Operacional em mais de 10%, e 10 empresas aumentaram o VAB por trabalhador em mais de 10%, com algumas empresas a alcançar resultados históricos (Carris com Resultados Operacionais positivos pela primeira vez, e também pela primeira vez 4 das 5 Administrações Portuárias distribuíram dividendos) -Resultados da Parpública foram fortemente afectados pela desvalorização da participação de empresas cotadas e pelas contas da TAP (aumento dos preços dos combustíveis e quebra do crescimento da procura), estando em curso nesta empresa a preparação de plano de reestruturação económico-financeira -Na Saúde, verificou-se a integração de novas unidades oriundas do Sector Público Administrativo no SEE, tendo a actividade aumentado em condições de eficiência Nas Empresas Públicas Financeiras, a CGD tem vindo a proporcionar um excelente retorno accionista (nos últimos 8 anos os dividendos distribuídos perfazem 1.5 vezes o valor dos aumentos de capital) e a constituir um pilar de estabilidade no sistema financeiro português O BPN, com uma perspectiva de privatização a curto prazo, tem verificado melhorias de desempenho desde a sua nacionalização (+10,7% de clientes no 1S09) Bom desempenho das empresas públicas ao nível do modelo de governo (90% das empresas do SEE cumpriram os Princípios de Bom Governo)

139 Sumário Executivo [2/2] 2. Estes resultados foram possíveis devido a uma mudança de actuação de gestores e accionistas As principais empresas têm alcançado melhorias consistentes de desempenho (8 grandes empresas com melhorias de EBITDA de mais de 25% nos últimos 4 anos) O Estado tem vindo a exercer a sua função accionista de uma forma mais próxima e rigorosa (controlo e informação de gestão mais frequente e exigente, 79% das empresas com objectivos quantificados e 78% das empresas com subvenções contratualizadas, representando 50% do valor das subvenções a empresas públicas) Ao mesmo tempo, o Estado tem vindo a aumentar o seu apoio às actividades de serviço público (+14% de subvenções de serviço público para as empresas públicas nos últimos 4 anos) 3. Permanecem importantes desafios no SEE, sendo essencial dar continuidade às reformas já lançadas É necessário dar seguimento às iniciativas de reestruturação iniciadas em sectores chave: no transporte aéreo, concluir o plano de reestruturação económico-financeira, em preparação; no sector aeroportuário, lançar a privatização da ANA e construção do novo aeroporto de Lisboa; no sector ferroviário, com base no diagnóstico realizado, apoiar as empresas na reestruturação e saneamento dos seus passivos Em face do diagnóstico já realizado, será agora importante uniformizar e optimizar o tratamento dos encargos com pensões no SEE Importa continuar o esforço de melhoria operacional já iniciado, estabelecendo também práticas transversais como centrais de compras

140 1. O SEE conseguiu ter uma gestão anti-cíclica, ao mesmo tempo que melhorou resultados O SEE desempenhou um papel anti-cíclico e melhorou o desempenho Aumento do emprego Redução dos prazos médios de pagamento Melhoria dos resultados operacionais Aumento da produtividade

141 1. O SEE aumentou o emprego e reduziu prazos de pagamento, em contraste com as empresas privadas Evolução do Emprego Percentagem 1,0 Evolução de Prazo Médio de Pagamentos Dias 0,5 7 SEE* Portugal SEE Empresas Privadas** -21 *Exclui novas EPEs da Saúde criadas em 2008, e os trabalhadores da VEM (empresa de manutenção do Grupo TAP, localizada no Brasil), que em 2008 passou a consolidar com a TAP, isolando assim diferenças de comparabilidade ** Fonte: Intrium Justitae, com base em inquéritos Nota: Dados para a evolução do Emprego para Portugal reportam-se à variação da população empregada (fonte: INE)

142 1. O desempenho operacional do SEE verificou fortes melhorias Evolução dos Resultados Empresas Públicas não Financeiras (EPNF) excluindo Parpública e Saúde. Percentagem. 103,7 25,5 38,6-0,6 Variação dos Resultados Líquidos* Variação dos Resultados Operacionais antes de Subvenções* Variação dos Resultados Operacionais após Subvenções* Variação do EBITDA* *Exclui a Parpública (fortemente afectada pelo efeito TAP) e a Saúde (que passou a integrar mais unidades hospitalares, transferidas do SPA). Dados não ponderados pela participação do Estado

143 1. O VAB por trabalhador aumentou significativamente Evolução do VAB por trabalhador , em volume. EPNF. Percentagem 11,8 2,2 SEE* Portugal *Exclui novas unidades da Saúde criadas em 2008 e as unidades criadas ao longo de 2007, mas para as quais não há dados completos anuais em Exclui a VEM (empresa de manutenção do Grupo TAP, localizada no Brasil), que em passou a consolidar com a TAP Nota: Dados para Portugal reportam-se à evolução do VAB dividido pela População Empregada média (fonte: INE)

144 1. Os resultados do SEE derivam do esforço consistente de melhoria das empresas públicas 14 Empresas aumentaram o Resultado Operacional em mais de 10% 10 Empresas aumentaram o VAB por trabalhador em mais de 10% Variação Res. Op % Res. Op m Variação VABcf por trab % Número Trab Carris INOV REFER AICEP TNDM II RAVE SIMAB SIMAB APA M. Lisboa EDM AdP AdP RTP Viana Polis Docapesca Parque escolar M. Mondego EDIA REFER Empordef M.Mondego CTT Carris Nota: Não inclui o sector da Saúde

145 1. Algumas empresas e sectores alcançaram mesmo resultados históricos A Carris teve um Resultado Operacional positivo pela primeira vez na sua história Resultado Operacional da Carris Milhões de euros Pela primeira vez, 4 dos 5 Portos distribuíram dividendos Dividendos distribuídos pelas Administrações Portuárias Milhares de euros APDL APSS APL APS APA

146 Nota: O valor do impacto TAP considerado pela Parpública, difere do apurado pelo Grupo TAP em 31,6 M, tendo em conta que a Parpública considerou como perdido o goodwill associado à participação da TAP na Groudforce. 1. Os resultados da Parpública foram fortemente influenciados pelas contas da TAP Evolução dos Resultados Líquidos da Parpública. Milhões de euros Resultado 2007 Impacto TAP Evolução explicada essencialmente por: Quebra do crescimento da procura (efeitos da crise que se aprofundou ao longo de 2008) Aumento dos preços dos combustíveis (+67% de Custos com Combustíveis) Perdas nas participadas (-70 M ) Variações de ganhos em associadas Variações de juros e similares Tendo sido constituída uma Comissão para a Reestruturação Económica e Financeira da TAP, está em curso a preparação de um plano de turn around Outras variações +105 EDP: -71 M Galp: -46 M INAPA: -32 M Resultado

147 1. Os resultados da Saúde derivam quer da inclusão de novas unidades quer do aumento da produção Evolução dos Resultados Operacionais da Saúde Milhões de euros 9 unidades integradas ao longo de 2007* 8 unidades integradas ao longo de 2008** Aumento da produção Crescimento moderado dos custos Proveitos crescem abaixo da produção por motivos de alocação contabilística e de incentivo à eficiência Res. Op Saúde Contributo novas unidades Contributos restantes Res. Op Saúde * Embora tendo sido criados em 2007 não há dados completos anuais para o ano de 2007: CH Coimbra, CH L/Central, CH Trás-os-Montes e Alto Douro, CH VN Gaia/Espinho, CH Alto Ave, CH Médio Ave, H Espírito Santo Évora, ULS Norte Alentejano, CH Tâmega e Sousa **CH Porto, CH Lisboa Norte, H Faro, H Univ Coimbra, CH Póvoa do Varzim/Vila do Conde, ULS Alto Minho, ULS do Baixo Alentejo, ULS da Guarda

148 1. Os hospitais empresa, em universo comparável, têm vindo a aumentar a produção e a eficiência Aumento da acessibilidade aos cuidados Hospitalares Consulta externa: +6,4% Intervenções Cirúrgicas: + 9,9% Sessões de Hospital de Dia:+3,9% Aposta no ambulatório Cirurgia de Ambulatório Intervenções: +41,9% Peso da Cirurgia de Ambulatório (40,11% em 2008): +7,35 p.p. Internamento:-0,3% Eficiência na prestação de cuidados de saúde Peso das 1as Consultas (26,81% em 2008): +1,40 p.p. Atendimentos de Urgência: -1.2% Resultados em universo comparável* Aumento do número de Hospitais com Resultados Operacionais positivos de 7 em 2007 para 10 em 2008 Crescimento moderado de custos: Custos com Pessoal (+2,8%), FSE (+2,5%) e Consumos (+5,0%, aumento dos preços de fármacos e materiais clínicos) *Considerando todos os hospitais-empresa existentes em 2008 e avaliando a sua evolução de desempenho entre 2007 e 2008 Fonte: ACSS

149 1. A CGD tem vindo a remunerar adequadamente o accionista e a afirmar a sua solidez no sistema Aumentos de capital e dividendos distribuídos no período Milhões de euros x1.5 Prémios e Rankings de Qualidade º lugar no relatório da Global Finance, de Fevereiro de 2009, sobre os 50 bancos mais seguros do mundo, sendo o único banco nacional que figura nesta lista X2.0 Segundo o BrandFinance Global Banking 500 de 2009, que avaliou quais as melhores marcas financeiras do mundo, a CGD é a mais valiosa das marcas financeiras portuguesas Aumentos de capital Dividendos distribuídos x1.2 CaixaBI distinguido pela revista Euromoney como o Melhor Banco de Investimento em Portugal, pela segunda vez consecutiva. Por seu turno a revista The Banker atribuiu ao Banco o prémio Deal of the Year in Portugal CaixaBI ocupa a 1ª posição no ranking nacional e o 6º lugar no ranking europeu, segundo a Project Finance Magazine

150 1. O BPN tem vindo a apresentar melhorias de desempenho desde a nacionalização O BPN foi nacionalizado para evitar contaminações sistémicas Com uma intervenção atempada evitaram-se efeitos sistémicos no período mais sensível a eventuais quebras de confiança de depositantes, na sequência da falência da Lehman Brothers. estando em curso a preparação da sua privatização Melhoria de desempenho desde a nacionalização + 10,7% de clientes no 1S 09 (para clientes), apesar da conjuntura adversa e de problemas reputacionais + 2,5% de produtos colocados no 1T milhões de euros (+ 3,3%) de crédito (bruto) no 1T 09-24,5% de custos operacionais (-16,9 milhões de euros) no 1T 09, face à média trimestral do ano anterior

151 1. As empresas públicas registaram um bom desempenho em termos de princípios de governação Divulgação de informação 88% das empresas divulga informação completa no site do SEE 29% das empresas divulga informação completa no próprio site 90% das empresas cumpriram os Princípios de Bom Governo (RCM nº 49/2007) 88% das empresas divulga informação completa no Relatório e Contas anual Medidas de Boa Governação 90% das empresas cumpre o princípio do prosseguimento da missão, objectivos e princípios gerais de actuação 94% das empresas cumpre o princípio da implementação e utilização de sistemas de controlo adequados 94% das empresas cumpre o princípio da prevenção de conflitos de interesses

152 2. Estes resultados foram possíveis graças a uma mudança de actuação de gestores e accionista Bom desempenho da gestão das principais empresas públicas ao nível da performance operacional Função accionista do Estado desempenhada de forma mais próxima e exigente Maior apoio do Estado ao serviço público prestado pelo SEE

153 2. As empresas públicas têm vindo a melhorar de forma consistente a performance operacional Evolução dos Resultados Operacionais Milhões de euros, % Res. Op Res. Op Variação Variação % AdP % Melhoria operacional EP RTP % +465% Novo modelo de financiamento em 2007* CTT % Carris % ANA % Melhoria operacional Portos % CP % REFER % M.Lisboa M.Porto % -80% Expansão da rede *Variação foi de 29%

154 2. O Estado tem vindo a exercer a sua função accionista de forma mais próxima e transparente Apuramento agregado e divulgação de informação de gestão do SEE Frequência Anual Anual e Trimestral Objecto Resultados do Sector Empresarial do Estado Desempenho em matéria de Bom Governo Resultados de Concessões e Parcerias Recolha de informação Recolha individual Tratamento manual Plataforma informática

155 2 com mais eficiência na recolha de informação Empresas (fluxos Informação) Empresas (fluxos Informação) Plataforma Informática (SIRIEF) Plataforma Tecnológica de carregamento de dados em formulários Geração Automática de relatórios por empresa e por sector DGTF IGF Parpública DGTF IGF Parpública Processos Tratamento manual de informação individualmente Dispersão de canais de informação Dispersão de pedidos de informação Processos Carregamento e leitura de dados web Rigor na gestão de ciclos de reporte de informação Maior celeridade na disponibilização da informação Maior eficiência Maior eficácia Divulgação de informação Relatórios anuais Divulgação de informação Relatórios anuais e trimestrais

156 2. O Estado tem vindo a estender a fixação de objectivos quantificados Percentagem de empresas do SEE com objectivos quantificados % de empresas com objectivos quantificados

157 2. e a contratualizar as subvenções, associando-as a critérios de desempenho Percentagem do número de EPNF que recebem subvenções por serviço público, que possuem contratos de serviço público x Valor das Subvenções por serviço público contratadas aumentou +34% de 2005 a 2008 (de 163 M para 218 M ) Em % do valor das subvenções das empresas públicas encontra-se contratado

158 2. Ao mesmo tempo, o Estado tem vindo a apoiar o serviço público desempenhado pelo SEE Peso das subvenções de serviço público por sector. Percentagem, p.p Variação pp Principais mudanças Com. Social Transportes Cultura I.E. ferroviárias Emp. Privadas Outros Com. Social Transportes Cultura I.E. ferroviárias Emp. Privadas Outros pp +5pp +2pp +1pp -3pp - Aumento do valor das subvenções às empresas públicas (+14%) e redução às empresas privadas (-27%) Moderação das subvenções para a Comunicação Social, ainda pautada por compromissos passados Reforço das subvenções no sector dos Transportes e Infra-Estruturas Ferroviárias

159 3. Permanecem importantes desafios no SEE, sendo essencial dar continuidade às reformas já lançadas Dar seguimento às iniciativas de reestruturação já lançadas em sectores chave: no transporte aéreo (reestruturação económico-financeira da TAP), aeroportuário (privatização da ANA e construção do novo aeroporto de Lisboa), e ferroviário (saneamento de passivos) Uniformizar e optimizar o tratamento dos encargos com pensões no SEE, em face do diagnóstico já realizado Continuar o esforço de melhoria operacional já iniciado, estabelecendo também práticas transversais, como centrais de compras

160 3. É crítico dar seguimento às iniciativas de reestruturação já lançadas em sectores-chave Transporte Aéreo Nomeada uma Comissão para a Reestruturação Económica e Financeira da TAP, no seio da empresa, com a missão de definir um plano de reestruturação, que deverá estar em condições de apresentado ao próximo Governo Sector Aereoportuário Já aprovado o enquadramento regulatório Necessário lançar o processo de privatização da ANA e construção do novo aeroporto de Lisboa Sector Ferroviário Esforço de melhoria operacional já vertido na fixação de objectivos quantificados Com base no diagnóstico realizado (CP e REFER), importa abordar o passivo das empresas ferroviárias, apoiando a sua resolução

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