UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES FACULDADE INTEGRADA AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES FACULDADE INTEGRADA AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU LEANDRO LUIZ CUNHA SOUZA SEGURO OBRIGATÓRIO DE DANOS PESSOAIS CAUSADOS POR VEÍCULOS AUTOMOTORES DE VIA TERRESTRE (DPVAT) Rio de Janeiro 2011

2 LEANDRO LUIZ CUNHA SOUZA SEGURO OBRIGATÓRIO DE DANOS PESSOAIS CAUSADOS POR VEÍCULOS AUTOMOTORES DE VIA TERRESTRE (DPVAT) Monografia apresentada à Universidade Cândido Mendes, como requisito parcial a obtenção do grau em Pós-Graduação em Direito Privado e Civil. Orientador: Prof. Francis Rajzman

3 LEANDRO LUIZ CUNHA SOUZA SEGURO OBRIGATÓRIO DE DANOS PESSOAIS CAUSADOS POR VEÍCULOS AUTOMOTORES DE VIA TERRESTRE (DPVAT) Área de Concentração: Direito Civil: Contrato de Seguro Rio de Janeiro, 13 de Janeiro de Prof. Francis Rajzman Orientador

4 RESUMO O contrato de seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre (DPVAT) é celebrado quando do pagamento para obter o licenciamento do veículo e com isso garantir interesse legítimo do Estado, na manutenção das rodovias e hospitais. O presente trabalho tem por pretensão analisar as controvérsias existentes no que concerne ao seguro DPVAT, notadamente no que se refere ao valor da indenização, cobertura e procedimentos. O estudo desta modalidade de seguro obrigatório revela-se, um tanto quanto controvertido, tendo em vista a omissão da legislação em alguns aspectos, o que de certa forma colabora para ação de pessoas que se aproveitam do silêncio da Lei, para enganar aquelas pessoas mais desavisadas, o que também é uma falta da Lei. Conclui-se desta forma, que o seguro DPVAT necessita urgente de modificações, sendo que estas modificações devem ser realizadas através da reformulação da Lei. A omissão do Estado na regulamentação deste seguro revelou-se intencional, tendo em vista o esquecimento do propósito deste seguro, que sempre foi de amparo social. Palavra-chave: Contrato; Seguro; DPVAT.

5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO DO SEGURO DPVAT ASPECTOS HISTÓRICOS DO SEGURO OBRIGATÓRIO NO BRASIL NATUREZA JURÍDICA RESPONSABILIDADE CIVIL O CONTRATO DE SEGURO DPVAT O segurador no contrato de seguro DPVAT O Segurado no contrato de seguro DPVAT DA COBERTURA E INDENIZAÇÃO DO BENEFICIÁRIO A LIQUIDAÇÃO DO SEGURO DPVAT Liquidação extrajudicial Liquidação Judicial DA DESTINAÇÃO DO SEGURO DPVAT 33 CONCLUSÃO 35

6 INTRODUÇÃO O tema da presente pesquisa é a análise do Seguro Obrigatório de Veículos Automotores de Via Terrestre, também denominado seguro obrigatório DPVAT ou, simplesmente, seguro DPVAT. A utilização desta última nomenclatura, não é a mais correta, embora seja muito utilizada por nós no dia a dia, bem como pela Doutrina e Jurisprudência. Tem-se a pretensão de investigar o tema do Seguro Obrigatório de Veículos Automotores de Via Terrestre, analisando as constantes demandas ajuizadas. O tema é polêmico ante as controvérsias existentes geradas em sua maioria pela edição das normas reguladoras desta modalidade especial e obrigatória de seguro de pessoas. A ideia para realização da pesquisa deu-se em virtude de constantes consultas recebidas no ambiente de trabalho. Embora o seguro DPVAT seja obrigatório por imposição legal faltam informações ao cidadão comum que muito embora conheça da obrigação, desconhece muitas vezes seu direito ou a forma de acessá-lo. A importância social do deste trabalho de conclusão de curso revela-se pela conotação social do seguro DPVAT. Se de um lado o cidadão deve obrigatoriamente efetuar o pagamento do prêmio correspondente ao seguro obrigatório DPVAT para ter o veículo licenciado, de outro, quase nenhuma informação ou esclarecimento a respeito do tema lhe é fornecido. O referido instituto alcança qualquer pessoa vítima de acidente de trânsito ocasionado por veículo automotor de via terrestre. As informações sobre esta espécie de seguro constam no Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo CRLV e são impressas de maneira resumida o que prejudica o direito da vítima de obter a indenização, notadamente, quando não é proprietária de veículo. Com tal estudo, tem-se a finalidade de contribuir para a elucidação dos dilemas comumente surgidos no âmbito das indenizações e direitos a que tem

7 toda população, fornecendo, para tanto, as diretrizes legais, sociais, doutrinárias e jurisprudenciais acerca do assunto, sem exclusão de apontamentos pessoais. Por intermédio do método dedutivo, será necessário proceder ao estudo do contrato de seguro e, mais especificamente, do contrato de seguro de pessoas, para ter uma noção coordenada e concatenada de informações para adentrar ao tema central dessa pesquisa, qual seja, o seguro DPVAT. Será utilizada a técnica de documentação indireta, através da pesquisa documental, que envolverá o Código Civil, a Lei n /74, a legislação da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e a jurisprudência, e da pesquisa bibliográfica em livros e artigos que versem sobre o tema, afim de que se possa analisar as problemáticas existentes sobre o contrato de seguro DPVAT. Abordar-se-á, de forma sucinta, as origens do seguro DPVAT, principalmente no Brasil, a sua natureza jurídica, as especificidades dessa modalidade de contrato, bem como, a desnecessidade de caracterização de culpa, os danos acobertados, os valores de indenização e a forma de sua liquidação. Posteriormente, serão abordados os aspectos controvertidos dessa modalidade de seguro, tão presente em nossos dias.

8 1 - DO SEGURO DPVAT Esta monografia versa sobre o tema específico, Seguro Obrigatório de Veículos Automotores de Via Terrestre ou Seguro DPVAT como é popularmente chamado. Inicialmente serão destacados aspectos históricos específicos desta modalidade de contrato, para na seqüência tratar da natureza jurídica, formação do contrato, desnecessidade de caracterização da culpa, cobertura e indenização, liquidação e, finalmente, sobre as controvérsias oriundas desta modalidade especial de contrato. 1.1 ASPECTOS HISTÓRICOS DO SEGURO OBRIGATÓRIO NO BRASIL O Seguro DPVAT é modalidade de seguro obrigatório, assim como, o seguro habitacional, de transporte marítimo e de aeronaves. Para melhor compreensão deste instituto faz-se necessário um breve incursão histórica. O seguro obrigatório é resultado de um longo e gradual processo histórico do seguro. Seu surgimento está ligado a [...] necessidade de intervenção do Estado nas relações privadas no intuito de manter o equilíbrio social, dada a progressiva complexidade das relações intersubjetivas advindas do vigoroso progresso humano. Sua origem se deu no Estado de Massachusets, nos Estados Unidos, em 1927, sendo posteriormente empregado na Inglaterra (1930), Suíça e Principado de Luxemburgo (1932) 1. No que se refere ao seguro de cobertura de danos oriundos de acidentes automobilísticos, seus primeiros registros aparecem na Europa, sendo a Dinamarca, o primeiro país a regular esta modalidade de seguro em Posteriormente, o referido seguro foi implantado paulatinamente em 1 MARTINS, Rafael Tárrega. Seguro DPVAT: seguro obrigatório de veículos automotores de vias terrestres. Campinas, SP: Servanda, p. 22.

9 outros países, como a Finlândia (1925), Áustria e Suécia (1929), Inglaterra (1930), Suíça (1932), Alemanha (1939), Bélgica (1956), França (1958),Espanha (1962), Holanda (1964), etc. Em nosso ordenamento jurídico o surgimento do seguro obrigatório se deu com Decreto-lei n , de 03 de abril de 1939, que criou o Instituto de Resseguros do Brasil. O referido Decreto-lei dispunha em seu art. 36 que as empresas comerciais e industriais, tinham obrigatoriedade de contratar seguro contra riscos de fogo e de transportes 2. Todavia, a gênese do Seguro obrigatório DPVAT se deu com a edição do Decreto Lei n. 73, de 21 de novembro de 1966, que disciplinou o Sistema Nacional de Seguros Privados e impôs a obrigatoriedade de contratação do seguro obrigatório para proprietários de veículos: Art 20. Sem prejuízo do disposto em leis especiais, são obrigatórios os seguros de: [...] b) responsabilidade civil dos proprietários de veículos automotores de vias terrestre, fluvial, lacustre e marítima, de aeronaves e dos transportes em geral. Assim, o Brasil seguiu a tendência mundial de preocupação em proteger as vítimas de trânsito 3, todavia a regulamentação foi introduzida apenas com a edição do Decreto nº , de 07 de novembro de 1967: Art. 5º - As pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, proprietários de quaisquer veículos relacionados com o artigo 52 e 63 da Lei 5.108, de 21 de setembro de 1966, referente ao Código Nacional de Trânsito, ficam obrigados a segurá-los, quanto à responsabilidade civil decorrente de sua utilização. Destaca-se que na sua gênese, o seguro obrigatório garantia os danos causados pelo veículo e pela carga transportada, a pessoa transportada, ou não, e a bens não transportados. 2 OLIVEIRA, Celso Marcelo de. Contrato de Seguro. Campinas: LZN, 2002, p MARTINS, Rafael Tárrega. Seguro DPVAT: seguro obrigatório de veículos automotores de vias terrestres. Campinas, SP: Servanda, p. 29.

10 Na época de sua implantação, as indenizações, assim, como na atualidade, variação de acordo com o sinistro. Quando o sinistro resultava em morte, a cobertura era de seis mil cruzeiros novos; se resultasse em invalidez permanente, até seis mil cruzeiros novos; se incapacidade temporária o montante poderia alcançar seiscentos cruzeiros novos. Já os danos materiais poderiam atingir o valor de compensação máxima de cinco mil cruzeiros novos, sendo deduzido deste, cem cruzeiros novos como franquia. A obrigatoriedade do seguro foi expressa no art. 28 do referido Decreto que autorizava o licenciamento do veículo, a partir de 1 de janeiro de 1968, apenas se restasse comprovado o efetivo pagamento do seguro. As condições aplicáveis ao seguro obrigatório foram dispostas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), por meio da Resolução n. 25/67. Todavia, logo surgiram divergências sobre qual modalidade de culpa a ser aplicável ao sinistro de trânsito. 4 Essas divergências foram sanadas com a edição do Decreto-lei n. 814, de 04 de novembro de 1969, que introduziu profunda mudança no Seguro de responsabilidade civil dos proprietários de veículos automotores de vias terrestres, fornecendo-lhe nova feição. O Seguro de responsabilidade civil dos proprietários de veículos automotores de vias terrestres passou a garantir apenas os danos de natureza pessoal. Para ter direito ao recebimento da indenização bastaria comprovar o dano, ou seja, a caracterização de culpa pelo evento deixou de ser requisito para concessão da indenização. Além disso, os valores da indenização foram modificados. 5 4 MARTINS, Rafael Tárrega. Seguro DPVAT: seguro obrigatório de veículos automotores de vias terrestres. 3ª ed. Campinas, SP: Servanda Editora, p MARTINS, Rafael Tárrega. Seguro DPVAT: seguro obrigatório de veículos automotores de vias terrestres. 3ª ed. Campinas, SP: Servanda Editora, 2008.p.30

11 Entretanto, a maior alteração realizada no Seguro de responsabilidade civil dos proprietários de veículos automotores de vias terrestres, foi sem dúvida a criação da Lei n , de 19 de setembro de 1974, que revogou expressamente o Decreto-Lei n. 814/69. O art. 2, inciso I da Lei alterou a nomenclatura do seguro de responsabilidade civil dos proprietários de veículos automotores de vias terrestres que passou a ser denominado Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). Todavia, a mudança na nomenclatura produziu impactos mais profundos, vez que passou a ser um seguro de danos pessoais. Descaracterizou-se deliberadamente aquele seguro, que era de responsabilidade civil, passando a ser tratado como seguro obrigatório de danos pessoais. 6 O valor da indenização também sofreu nova alteração. O art. 3 fixou em caso de morte, quarenta vezes o maior salário mínimo e em caso de invalidez permanente até este montante, e em caso de reembolso de despesas médicas e suplementares o valor passou a ser de até oito vezes o maior salário mínimo. Note-se que o quantum indenizatório passou a ser fixado em salários mínimos. Posteriormente a Lei n , de 13 de julho de 1992 introduziu modificações na Lei n /74, dentre elas destaca-se a alteração na o aumento do prazo conferido à seguradora para pagamento da indenização que, de 5 (cinco) passou a ser de 15 (quinze) dias, contados da apresentação da documentação necessária. A Medida Provisória n. 340, de 29 de dezembro de 2006, posteriormente convertida em Lei n , em 31 de maio de 2007, e em vigor até os dias atuais, alterou os índices de cada uma das indenizações fixando-as em reais e ampliou o prazo para pagamento do seguro pela sociedade seguradora de 15 para 30 dias após a entrega da documentação exigida. 6 VALLER, Wladimir. Responsabilidade civil nos acidentes de trânsito. Campinas: E.V. Editora, p. 398.

12 Os valores passaram a ser, em caso de morte R$ ,00 (treze mil e quinhentos reais); em caso de invalidez permanente a indenização de até R$ ,00 (treze mil e quinhentos reais) e o reembolso, no caso de despesas de assistências médicas e suplementares devidamente comprovadas no valor de até R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais). 1.2 NATUREZA JURÍDICA Quando foi introduzido no direito pátrio, Seguro DPVAT era tido como de responsabilidade civil, 7 vez que a nomenclatura empregada, seguro de responsabilidade civil dos proprietários de veículo s automotores de vias terrestres, afastava qualquer discussão quanto a sua natureza. A preocupação central do seguro de responsabilidade civil dos proprietários de veículos automotores de vias terrestres eram os danos oriundos do acidente de trânsito e não o ato ilícito. Tinha direito a indenização aquele que comprovasse a ocorrência do sinistro independentemente da culpa. O Código Civil de 1916, por sua vez, dispunha em seu art que o contrato de seguro que não se ocupasse da existência de ilicitude era tido como nulo. Logo, percebe-se que havia nítido confronto entre as referidas normas. Era, no dizer de Rafael Tárrega Martins, um seguro de dano. 8 O seguro em questão, apesar de sua nominação, não é de responsabilidade civil, e sim, de dados, vez que a indenização deve ser paga à vítima independente de apuração de responsabilidade. 7 Responsabilidade civil é a obrigação que pode incumbir uma pessoa a reparar prejuízo causado a outra, por fato próprio, ou por fato de pessoas ou coisas que dela dependam. (Savatier apud Rodrigues, Silvio. Direito civil: responsabilidade civil. 16. ed. São Paulo: Saraiva, v. 4, p. 6). 8 MARTINS, Rafael Tárrega. Seguro DPVAT: seguro obrigatório de veículos automotores de vias terrestres. 3ª ed. Campinas, SP: Servanda Editora, 2008.p.34

13 Wladimir Valler dispõe que com a mudança normativa não havia mais como enquadrá-lo como um seguro de responsabilidade civil, mas sim como um seguro de danos pessoais. 9 No mesmo sentido dispõe, Pedro Alvim 10, trata-se de seguro de acidentes pessoais : Especialmente na vigência do Decreto-lei n. 814/69, o seguro obrigatório era de responsabilidade civil, relacionado aos danos, mas sem implicação com o ato ilícito em si. Com o advento da Lei n , passou a ser tratado como seguro obrigatório de danos pessoais. Sendo inteiramente irrelevante a indagação da culpa, cobre todos os danos pessoais, inclusive os sofridos pelo próprio segurado. Não garante apenas as consequências pecuniárias das reclamações de terceiros por ato do segurado [...] Corresponde a um seguro estimatório do capital. Não tem conteúdo meramente reparatório. Passou a cobrir a morte e as lesões sofridas pelos indivíduos, sem qualquer atenção à reparação dos danos materiais. Rafael Tarrega Martins segue o mesmo posicionamento: Com o advento do diploma que ainda vige entre nós (Lei n 6.194/74), a natureza jurídica do seguro obrigatório transmudou-se, abandonando o campo da responsabilidade civil e surgindo como seguro eminentemente de danos pessoais. Assim, características próprias foram a ele incorporadas, diferenciando-o, por conseguinte, de outras modalidades de seguro. 11 Assim, o seguro DPVAT é um seguro de pessoas, da espécie acidentes pessoais e não de danos VALLER, Wladimir. Responsabilidade civil e criminal nos acidentes de trânsito. Campinas: E.V. Editora, p ALVIM, Pedro. O contrato de seguro. 2. ed. Rio de janeiro: Forense, MARTINS, Rafael Tárrega. Seguro DPVAT: seguro obrigatório de veículos automotores de vias terrestres. 3. ed. Campinas, SP: Servanda Editora, p SENE, Leone Trida Sene. Seguro de Pessoas.

14 1.3 - RESPONSABILIDADE CIVIL A responsabilidade civil não possui um conceito uniforme. Alguns preferem defini-la a partir da culpa enquanto outros pela repartição de prejuízos causados. 13 Ante essa divergência Maria Helena Diniz a define como sendo: [...] a aplicação de medidas que obriguem uma pessoa a reparar dano moral ou patrimonial causado a terceiros, em razão de ato por ela mesma pratica, por pessoa por quem ela responde, por alguma coisa a ela pertencente ou de simples imposição legal. 14 A responsabilidade civil pode ser classificada em diferentes espécies, todavia, para o desenvolvimento deste trabalho, apenas será considerada aquela referente ao seu fundamento que divide a responsabilidade civil em objetiva e subjetiva. A responsabilidade civil é subjetiva, [...] quando se fundada na culpa ou dolo por ação ou omissão, de modo que a prova da culpa do agente causador do dano é indispensável para que surja o dever de indenizar 15. Enquanto a responsabilidade civil objetiva é aquela em que: A atitude culposa ou dolosa do agente causador do dano é de menor relevância, pois, desde que exista relação de causalidade entre o dano experimentado pela vítima e o ato do agente, surge o dever de indenizar, quer tenha este ultimo agido ou não culposamente DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: responsabilidade civil. 21. ed. rev. e atual. de acordo com a Reforma do CPC. São Paulo: Saraiva, v. 7, p DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: responsabilidade civil. 21. ed. rev. e atual. de acordo com a Reforma do CPC. São Paulo: Saraiva, v. 7, p RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: responsabilidade civil. 16. ed. São Paulo: Saraiva, v. 4, p RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: responsabilidade civil. 16. ed. São Paulo: Saraiva, v. 4, p. 11.

15 Analisando as espécies de responsabilidade civil, percebe-se que na gênese, o seguro DPVAT perfilava-se a responsabilidade civil subjetiva, todavia com a entrada em vigor da Resolução n. 37/68 do CNPS foi adotada a responsabilidade civil objetiva ou teoria do risco. 17 civil objetiva: A Lei n /74, ainda vigente, mantém a adoção da responsabilidade Art. 5º O pagamento da indenização será efetuado me diante simples prova do acidente e do dano decorrente, independentemente da existência de culpa, haja ou não resseguro, abolida qualquer franquia de responsabilidade do seguro. Art. 6º No caso de ocorrência do sinistro do qual participem dois ou mais veículos, a indenização será paga pela sociedade seguradora do respectivo veículo em que cada pessoa vitimada era transportada. 1º Resultando do acidente vítimas não transportadas, as indenizações a elas correspondentes serão pagas, em partes iguais, pelas sociedades seguradoras dos veículos envolvidos. 2º Havendo veículos não identificados e identificados, a indenização será paga pelas sociedades seguradoras destes últimos. quanto a isso: A jurisprudência do Tribunal de Justiça de Santa Catarina é pacífica Nos termos do art. 5º da Lei n /74, o pagamento da indenização do seguro obrigatório se satisfaz diante da comprovação do acidente e do nexo causal, independentemente da aferição de culpa pelo sinistro. Não destituídas as alegações e documentos trazidos aos autos pelas vítimas do sinistro, não pode a seguradora eximir-se da responsabilidade, porque em se tratando de DPVAT, a cobertura é ampla, abrangendo inclusive acidentes com veículo parados. (ACV n Rel. Des. Carlos Prudêncio)18 17 MARTINS, Rafael Tárrega. Seguro DPVAT: seguro obrigatório de veículos automotores de vias terrestres. 3. ed. Campinas, SP: Servanda Editora, p SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n , de Chapecó, Florianópolis, 14 de junho de Disponível em Acesso em 23 out SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Apelação Cível n , de Chapecó Florianópolis, 09 de dezembro de Disponível em Acesso em 23 out

16 Assim, para efeitos de seguro DPVAT não há mais de se questionar a ilicitude do ato praticado. A aplicação da teoria do risco para concessão de indenização revela à preocupação do legislador no atendimento as milhares de vítimas de acidentes de trânsito, que lotam os nossos hospitais diariamente. 2 - O CONTRATO DE SEGURO DPVAT O contrato de seguro DPVAT é uma modalidade especial de contrato de seguro de pessoas, da sub-espécie acidentes pessoais. Embora esta modalidade de contrato de seguro, possua algumas particularidades, em muitos outros aspectos ele se assemelha aos contratos de seguro em geral. O contrato de seguro DPVAT é: a) bilateral, porque gera obrigações para ambas as partes; b) oneroso, porque cria benefícios e vantagens para o segurado e o segurador; c) e aleatório, porque o ganho ou a perda do segurado e do segurador dependerá de fato futuro e incerto, previsto no contrato, que perfaz um risco. 19 Ele também é de adesão obrigatória, porque todo proprietário de veículo automotor sujeito a registro e licenciamento, está obrigado a contratar o seguro DPVAT, sem margem de negociação VALLER, Wladimir. Responsabilidade civil e criminal nos acidentes de trânsito. Campinas: E.V. Editora, p SENE, Leone Trida Sene. Seguro de Pessoas. p. 153.

17 2.1 - O segurador no contrato de seguro DPVAT Segurador [...] é aquele que, no contrato de seguro, assume, mediante o recebimento de um prêmio, a responsabilidade pelo pagamento de uma contraprestação, se vier a acontecer determinado dano previsto como risco no pacto.21 Na concepção de Silvio Rodrigues, segurador é o contratante que, assumindo o risco, propõe-se a indenizar o segurado dos danos sofridos, na hipótese de sinistro.22 O Código Civil de 2002 dispõe que apenas pessoas jurídicas constituídas e autorizadas para funcionar no ramo do seguro podem ser segurador. Assim, para se tornar segurador, devem ser cumpridos os requisitos impostos pelo Decreto-Lei nº 2.063, de 07/03/1940, que regulamenta as operações de seguros privados e sua fiscalização, em todo território nacional, além do cumprimento desta lei, deve o segurador obter a autorização prévia do Governo Federal para sua constituição. estatal, As sociedades seguradoras submetem-se a criteriosa fiscalização [...] sua atuação é basicamente regida pelo Decreto-Lei n. 73/66 e seu respectivo Decreto regulamentador de n /67, havendo também disposições legais também no Decreto-Lei n /70 no que diz respeito a fusões e incorporações de sociedades seguradora e, ainda, em algumas normativas baixadas pelo CNSP e SUSEP no que tange á autorização para operarem certos tipos de seguro. 21 OLIVEIRA, Celso Marcelo de. Teoria Geral do Contrato de Seguro. Campinas,SP: LZN, v.1, p RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: dos Contratos e das Declarações Unilaterais da Vontade. 30. ed. São Paulo: Saraiva. v. 3, p.338.

18 Para atuar na categoria do seguro DPVAT, as companhias devem estar autorizadas pela SUSEP e aderir aos Consórcios do seguro DPVAT que são geridos pela FENASEG. A obrigação principal do segurador é o pagamento ao beneficiário da indenização devida em razão do risco assumido. Nesse sentido, dispõe o art. 776 do Diploma Civil: O segurador é obrigado a pagar em dinheiro o prejuízo resultante do risco assumido, salvo se convencionada a reposição da coisa. No que concerne especificamente a indenização do seguro DPVAT tem-se que deve ser paga em dinheiro, não se admitindo a liberação do segurador mediante pagamento em outras utilidades. 23 O Código Civil também impõe que o segurado e o segurador são obrigados a guardar na conclusão e na execução do contrato, a mais estrita boa-fé e veracidade, tanto a respeito do objeto como das circunstâncias e declarações a ele concernentes. Não obstante tratar-se de obrigação que deve ser observada em todas as espécies de contratos, no seguro DPVAT ele assume grande importância em virtude de que [...] ele se funda precipuamente nas mútuas afirmações das próprias partes contratantes. Além das obrigações supracitadas, tem-se que qualquer sociedade seguradora que integre o Consórcio DPVAT está obrigada a receber e, conseqüentemente, pagar as reclamações de indenização que lhe forem apresentadas. Salienta-se que a indenização oriunda do seguro DPVAT tem função social, logo, ainda que o segurado não tenha realizado o pagamento do prêmio, a seguradora estará obrigada a indenizar a vítima ou outro beneficiário, podendo neste caso reaver o valor desembolsado por meio de ação própria, de rito sumaríssimo contra o responsável. 23 MARTINS, Rafael Tárrega. Seguro DPVAT: seguro obrigatório de veículos automotores de vias terrestres. 3. ed. Campinas, SP: Servanda Editora, p.44

19 2.2 - O Segurado no contrato de seguro DPVAT Segurado é aquele que, mediante o pagamento do prêmio, tem o direito de receber a contraprestação do segurador, no caso da ocorrência do sinistro previsto como risco no contrato de seguro. 24 Para Celso Marcelo de Oliveira, segurado é o contratante que mediante o pagamento de um prêmio obtém a transferência do risco para o segurador. 25 Especificamente no contrato de seguro DPVAT, segurado [...] é proprietário de veículo automotor de via terrestre sujeito a registro e licenciamento, em conformidade com os parâmetros do vigente Código de Trânsito Nacional Brasileiro e com o art. 1º da Resolução CNSP 154/2006 que assim dispõe:26 Art. 1º Nos termos da Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, estão obrigados a contratar o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre Seguro DPVAT, os proprietários de veículos sujeitos a registro e licenciamento, na forma estabelecida no Código Nacional de Trânsito. De acordo com Wladimir Valler proprietário [...] é aquele que responde pelo uso do veículo, ou seja, o portador de certificado de registro sem reserva, com reserva de domínio e com alienação fiduciária. 27 As obrigações do segurado estão descritas nos incisos do art. 7, da Resolução n. 154/2006 do CNSP: I - pagar o prêmio do bilhete de seguro, de acordo com as disposições destas normas; 24 Oliveira, Celso Marcelo de. Teoria Geral do Contrato de Seguro. Campinas/SP: LZN, v. 1, p Oliveira, Celso Marcelo de. Teoria Geral do Contrato de Seguro. Vol.I. ed. LZN. Campinas/SP p Martins, Rafael Tárega. Seguro DPVAT.3ª ed.campinas: Servanda, 2008.p VALLER, Wladimir. Responsabilidade civil e criminal nos acidentes de trânsito. Campinas: E.V. Editora, p. 398.

20 II - comunicar à sociedade seguradora qualquer alteração no emplacamento e no uso declarado para o veículo; e III - dar conhecimento imediato à sociedade seguradora de qualquer acidente envolvendo danos pessoais, bem como de qualquer reclamação, citação, intimação, carta ou documento que venha a receber, relacionado ao acidente, bem como de qualquer reclamação, citação, intimação, carta ou documento que venha a receber, relacionado ao acidente. Desta forma, a primeira obrigação do segurado é o pagamento do respectivo prêmio. É com sua quitação que tem início a vigência do seguro DPVAT, que se estende pelo ano civil. O prêmio dos veículos das categorias 1, 2, 9 e 10 deve ser pago nas agências da rede bancária juntamente com a cota única, ou a primeira parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores IPVA. Já o prêmio dos veículos das categorias 3 e 4 deverá ser pago juntamente com a cota única ou das prestações do IPVA. Destaca-se que o art. 2 do Decreto n , de 08 de dezembro de 1998 e o art. 2 da Portaria Interministerial MS/MF /MJ n , de 29 de dezembro de 1998, prevêem que o pagamento do prêmio deve coincidir com a quitação da primeira parcela ou da quota única do IPVA, ou seja, a Resolução n. 154/2008 inovou a possibilitar que as categorias 3 e 4 paguem o seguro com as quotas do IPVA. Realizado o pagamento do prêmio será emitido o bilhete de seguro com o Certificado de Registro e Licenciamento anual para os veículos sujeitos ao IPVA. Para os veículos isentos de IPVA a contratação do seguro se dará em conjunto com o emplacamento ou licenciamento anual. Destaca-se que o pagamento do prêmio é condição sine quo non para obtenção do licenciamento do veículo, sem o qual está proibida sua circulação. A Resolução n. 13, de 06 de fevereiro de 1998, dispõe que segurado deve manter em seu poder o comprovante de pagamento do seguro obrigatório, sob pena de incorrer em penas administrativas. No seguro DPVAT não são emitidas apólices de seguro, estas são substituídas pelos comprovantes de pagamento do prêmio emitidos em conjunto com o Certificado de Registro e Licenciamento anual do veículo.

21 Ademais, deve o segurado guardar veracidade e boa-fé na conclusão e execução do contrato, abster-se [...] de tudo quando possa aumentar os riscos, ou seja, contrário aos termos do estipulado, sob pena de perder o direito ao seguro 28 sob pena de perder o direito à garantia. O segurado deve também [...] zelar pela conservação de seu veículo e entregá-lo, quando for o caso, somente a pessoa habilitada, comunicando ainda ao segurador todo incidente que de algum modo aumente os riscos 29 sob pena de desobrigar o segurador do dever de indenizar. 3 - DA COBERTURA E INDENIZAÇÃO O seguro DPVAT cobre exclusivamente danos pessoais. Suas coberturas e limites indenizáveis são descritos pela Lei n /74, que foi modificada pela Medida Provisória n. 340/2006, a qual foi convertida na Lei n /2007. Dispõe a Lei: Art. 3º Os danos pessoais cobertos pelo seguro estabelecido no art. 2º desta Lei compreendem as indenizações por morte, invalidez permanente e despesas de assistência médica e suplementares, nos valores que se seguem, por pessoa vitimada: (Redação dada pela Lei nº , de 2007 ) [...] I - R$ ,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de morte; (Incluído pela Lei nº , de 2007) II - até R$ ,00 (treze mil e quinhentos reais) - no caso de invalidez permanente; e (Incluído pela Lei nº , de 2007) III - até R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais) - como reembolso à vítima - no caso de despesas de assistê ncia médica e suplementares devidamente comprovadas. (Incluído pela Lei nº , de 2007) Por outro lado, preceitua o art. 3 da Resolução n. 154/2006 do CNSP que a cobertura do seguro DPVAT não abrange: 28 VALLER, Wladimir. Responsabilidade civil e criminal nos acidentes de trânsito. Campinas: E.V. Editora, p MARTINS, Rafael Tárrega. Seguro DPVAT: seguro obrigatório de veículos automotores de vias terrestres. 3. ed. Campinas, SP: Servanda Editora, 2008.p

22 I - danos pessoais resultantes de radiações ionizantes ou de contaminações por radioatividade de qualquer combustível nuclear ou de qualquer resíduo de combustão de matéria nuclear; II - multas e fianças impostas ao condutor ou proprietário do veículo e as despesas de qualquer natureza decorrentes de ações ou processos criminais; e III - acidentes ocorridos fora do Território Nacional. Assim, estão cobertos pelo seguro DPVAT a morte, invalidez permanente e despesas de assistência médico-hospitalares. É conveniente salientar que a Lei n /07, não modificou as coberturas oferecidas pelo seguro DPVAT, mas sim, o quantum indenizável, o prazo para pagamento da indenização e rol de beneficiários. Destaca-se que no que concerne ao quantum indenizatório, a Lei 6.194/74 fixava os valores das indenizações em salários-mínimos, todavia, a edição da Lei n /75 vedou o [...] reajuste de valores, indenizações e pensões tomando-se o salário mínimo como fator de correção monetária 30. Posteriormente, a Constituição Federal de 1988, em seu art. 7, IV, in fine veda a vinculação do salário mínimo a qualquer fim 31. A partir de então, [...] valendo-se da Lei n /77 e de interpretação equivocada do art. 12 da Lei n. 6194/74, que deu competência ao Conselho Nacional de Seguros Privados CNPS para através de suas resoluções, disciplinar e fixar tarifas aplicáveis ao seguro obrigatório, as companhias seguradoras, e, por conseguinte, os Consórcio DPVAT, têm como base para o pagamento das indenizações as resoluções periodicam ente editadas por esse conselho [...]. A Resolução no. 138/2005 fixou em seu art. 3 que em caso de morte a indenização seria de R$ ,48; em caso de invalidez permanente em até ,48; e em caso de despesas de assistência médica e suplementares em 30 MARTINS, Rafael Tárrega. Seguro DPVAT: seguro obrigatório de veículos automotores de vias terrestres. 3. ed. Campinas, SP: Servanda Editora, p BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, MARTINS, Rafael Tárrega. Seguro DPVAT: seguro obrigatório de veículos automotores de vias terrestres. 3. ed. Campinas, SP: Servanda Editora, p.58

23 até 2.695,90 (dois mil, seiscentos e noventa e cinco reais e noventa centavos). A referida Resolução contrariava a Lei n /74 que fixava o valor da indenização em salário mínimo, o que ocasionou uma série de demandas judiciais. Ante estas demandas a jurisprudência tem sido unânime em afirmar que as normas infra-legais emanadas pela SUSEP e pelo CNSP não se sobrepõem as espécies normativas (Leis n /74, 8.441/92 e /07) elaboradas de acordo com o processo legislativo, e, portanto, hierarquicamente superiores. A incompatibilidade entre o disposto no art. 3, b, da Lei n /74 e as normas legais que vedam o emprego do salário mínimo como parâmetro de correção de valor real da moeda inexiste vez que o montante indenizatório decorrente do seguro DPVAT não se confunde com qualquer espécie de índice de reajuste monetário. Destaca-se que os sinistros ocorridos antes do início da vigência da Medida Provisória n. 340, em vigor a partir de 29 de dezembro de 2006 e da Lei n , de 29 de dezembro de 2006, permanecem regulados pela Lei 6.194/74, em virtude do princípio da irretroatividade. A priori a problemática do quantum indenizatório teria sido resolvida com as alterações introduzidas pela Lei n /07 que fixa os valores em reais, todavia, considerando que o salário mínimo vigente é de R$ 415,00 (quatrocentos e quinze reais), se a indenização fosse fixada em salário mínimo, conforme dispunha a Lei anteriormente, o valor a ser recebido pelo beneficiário seria o equivalente a R$ ,00 (dezesseis mil e seiscentos reais), contudo, a indenização hoje prevista foi fixada em R$ ,00 (treze mil e quinhentos reais). Ou seja, o fator de atualização empregado pela Lei n /74 deixou de existir, ocasionando perda ao beneficiário MARTINS, Rafael Tárrega. Seguro DPVAT: seguro obrigatório de veículos automotores de vias terrestres. 3. ed. Campinas, SP: Servanda Editora, 2008.p

24 Em recente decisão proferida na Comarca de Juara, no Mato Grosso, o Juiz Douglas Bernardes Romão, declarou a inconstitucionalidade, de maneira incidente, da nova redação do art. 3 da Lei n /74 introduzida pela Lei n /2007 e pela Medida Provisória n. 340/2006, por entender que houve ofensa ao princípio da vedação do retrocesso. A doutrina jurídica consolidou o princípio da vedação de retrocesso, pelo qual, de forma resumida, se o ordenamento jurídico atingir determinado avanço em direitos fundamentais, não se torna compatível com a Constituição a supres são, por ato legislativo ou decisão judicial, do patamar atingido até então, tampouco a diminuição do direito já estabelecido. Assim, a modificação introduzida gerou retrocesso no âmbito dos direitos do segurado, parte mais fraca da relação contratual, vez que diminui o valor da indenização devida pela seguradora no caso da ocorrência do sinistro. Outrossim, importante registrar que seguro obrigatório passa a vigorar a partir do faturamento da nota fiscal do veículo em nome de seu proprietário vez que o segurado possui direito a cobertura independentemente do pagamento do seguro obrigatório. O proprietário de veículo 0 (zero) quilômetro, por exemplo, no caminho percorrido da concessionária até o DETRAN mais próximo pode se envolver em um acidente de trânsito, e, mesmo sem ter pago o prêmio estará acobertado pelo seguro DPVAT. Tendo sido discorrido sobre a forma de fixação do quantum indenizatório, se em salário ou em reais, passa-se a investigar o arbitramento do valor indenizável de acordo com o sinistro ocorrido. Em se tratando de indenização em caso de morte não há divergência, a lei fixa o quantum indenizatório de maneira precisa. Se o acidente de trânsito houver ocorrido antes da entrada em vigor da Medida Provisória n. 340/2006, o valor da indenização será o equivalente a 40 (quarenta) salários mínimos, já se este ocorreu posteriormente o valor será de R$ ,00 (treze mil e quinhentos reais).

25 Já no que se refere à indenização por invalidez permanente, a norma fixava e, ainda fixa, o montante em até determinado valor. O pagamento da indenização é realizado com base em laudo médico e o quantum fixado na tabela utilizada pelas seguradoras, para indenização da cobertura de invalidez permanente nos seguros de acidentes pessoais. Esta tabela apresenta percentuais mínimos a serem considerados sobre a importância segurada por órgão ou membro lesado a serem considerados nas condições gerais dos segurados que possuam a garantia de invalidez por acidente. Na falta de indicação do percentual de redução e sendo informado apenas que houve redução mínima, média ou máxima a indenização é calculada, respectivamente, na base de 25%, 50% ou 75%. Caso a lesão não esteja prevista na tabela, a indenização é fixada com base na diminuição permanente da capacidade física do segurado, independentemente de sua profissão. Os dados estéticos não dão direito a indenização. Ocorrendo invalidez de mais de um membro ou órgão, ou duas ou mais lesões em um mesmo membro, os percentuais serão somados não podendo ultrapassar 100% do valor da indenização, no caso do DPVAT, R$ ,00 (treze mil e quinhentos reais). Assim, ficaria ao crivo de um médico, ou junta médica fixar o grau de invalidez e a SUSEP arbitrar o quantum indenizatório o que na visão da jurisprudência constitui verdadeira arbitrariedade vez que não se pode graduar a invalidez permanente: Ação de cobrança. Seguro obrigatório (dpvat). Invalidez permanente. Importância devida de quarenta salários mínimos independentemente do grau de invalidez. Direito ao recebimento da indenização. Desnecessidade de prova pericial. Inocorrência de prescrição. Súmula 14 das turmas recursais. 1. Havendo comprovação da incapacidade, é o Juizado Especial Cível competente para apreciar a matéria relativa ao pagamento de seguro DPVAT, inexistindo complexidade de prova que pudesse afastar tal competência. 2. Não se pode graduar a invalidez permanente, sendo inviável a limitação da indenização com base em Resolução editada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). 3. Devido assim o pagamento do valor integral do seguro na

26 importância de quarenta salários mínimos. Sentença confirmada por seus próprios fundamentos. Recurso improvido. Considerando que a Lei n /74 alterada pela Lei n /07 não trouxe qualquer tabela ou indicação de modelo para aplicação da indenização por invalidez permanente, não cabe ao CNSP, legislar a respeito, em função de sua posição hierarquicamente inferior a Lei. Assim a jurisprudência tem se manifestado em atribuir o valor máximo de indenização independentemente da extensão da incapacidade laborativa. Por fim, para ter acesso ao reembolso das despesas de assistência médica e suplementares à vítima deverá anexar ao requerimento às notas e recibos comprovando os gastos. A seguradora só se eximirá da cobertura securitária, se a fraude ficar robustamente comprovada. 4 - DO BENEFICIÁRIO No seguro DPVAT, beneficiário é a pessoa estipulada a receber indenização em caso de morte do segurado, ou até mesmo o próprio segurado em se tratando de indenização por despesas médico-hospitalares e invalidez permanente decorrente de acidente provocado por veículo automotor de via terrestre. 34 Diversamente do que ocorre nos contratos de seguro de pessoas, no Seguro obrigatório DPVAT, o segurado não nomeia o beneficiário. A liberdade do segurado é tolhida vez que o beneficiário é constituído legalmente. Até a entrada em vigor da Medida Provisória n. 340/2006, o art. 4 da Lei n /74 determinava que no caso de morte a indenização deveria ser paga ao cônjuge ou companheiro (a) sobrevivente e na sua falta aos herdeiros legais. Com a entrada em vigor da referida Medida Provisória e subseqüente Lei n /2007, o parágrafo único do art. 4 da Lei 6.194/74 foi revogado e o caput passou a ter a seguinte redação: A indenização no caso de morte será paga de acordo com o disposto no art. 792 da Lei n o , de 10 de janeiro de Código Civil. 34 MARTINS, Rafael Tárrega. Seguro DPVAT: seguro obrigatório de veículos automotores de vias terrestres. 3. ed. Campinas, SP: Servanda Editora, 2008.p. 77

27 Assim, para saber quem são os beneficiários do seguro obrigatório DPVAT faz-se necessário buscar o aludido art. 792 do diploma civil: Art Na falta de indicação da pessoa ou beneficiário, ou se por qualquer motivo não prevalecer a que for feita, o capital segurado será pago por metade ao cônjuge não separa do judicialmente, e o restante aos herdeiros do segurado, obedecida a ordem da vocação hereditária. Conforme disposto anteriormente, no contrato de seguro DPVAT o beneficiário não é indica do pelo segurado, logo, a primeira parte do art. 792 do Código Civil não lhe é aplicável. Dá leitura do dispositivo legal depreende-se que o beneficiário será o cônjuge não separado judicialmente e o restante dos herdeiros. A priori, o silêncio da lei quanto ao companheiro, implicaria em sua exclusão do rol de beneficiários, todavia, a Constituição Federal de 1988 e o Código Civil de 2002 reconhecem a união estável como entidade familiar e a Lei 8.213/91 o enquadra como beneficiário do Regime Geral de Previdência Social, logo, não há motivo para exclusão. Neste sentido: Recurso De Apelação - Alvará - Seguro Obrigatório - Dpvat - Falecimento Em Acidente No Trânsito -Descendente Me nor - Recebimento Do Seguro Juntamente Com A Companheira Do Falecido - Possibilidade Recurso Improvido. Correta a sentença que determina o rateio da indenização entre a companheira e a herdeira do de cujus, mormente por conta da aplicação do artigo 792 do Código Civil, bem como pela proteção conferida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e ainda, em respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana (artigo 1º, III, da CF). Em se tratando de união de pessoas do mesmo sexo, por força de decisão judicial, a SUSEP expediu a Circular n. 254, que equipara o companheiro(a) homossexual ao heterossexual na condição de dependente preferencial da mesma classe. No que concerne aos demais herdeiros, o(s) descendente(s) independentemente se legítimo, ilegítimo ou adotado tem direito a outra metade da indenização do seguro DPVAT. Na ausência de descendente(s), recebem os ascendentes e na ausência destes e do cônjuge/companheiro recebem os colaterais. Ante a morte do segurado e a inexistência de beneficiário legal, o

28 parágrafo único do art. 792 do Código Civil inclui como beneficiário o dependente econômico. Dependente econômico é aquele que necessita do segurado para sua própria subsistência. Para ter acesso à indenização ele deve comprovar a sua dependência financeira e que, com a morte do segurado, ficou privado dos meios necessários a sua subsistência. Por fim, se o resultado do sinistro não implicar na morte do segurado, mas sim, em sua invalidez permanente ou em danos pessoais que ensejarem despesas médico-hospitalares, o beneficiário será o próprio segurado. 5 - A LIQUIDAÇÃO DO SEGURO DPVAT A liquidação do seguro DPVAT consiste no efetivo pagamento da indenização, por parte da companhia seguradora ao beneficiário, ou a própria vítima de acidente automobilístico. A liquidação pode se dar de maneira extrajudicial ou judicial Liquidação extrajudicial A liquidação extrajudicial ou liquidação administrativa é aquela que segue os moldes previstos no art. 5º da Lei 6.194/74: Art. 5º O pagamento da indenização será efetuado mediante simples prova do acidente e do dano decorrente, independentemente da existência de culpa, haja ou não resseguro, abolida qualquer franquia de responsabilidade do segurado. 1o A indenização referida neste artigo será paga com base no valor vigente na época da ocorrência do sinistro, em cheque nominal aos beneficiários, descontável no dia e na praça da sucursal que fizer a liquidação, no prazo de 30 (trinta) dias da entrega dos seguintes documentos: (Redação dada pela Lei nº , de 2007) a) certidão de óbito, registro da ocorrência no órgão policial competente e a prova de qualidade de beneficiários no caso de morte; b) Prova das despesas efetuadas pela vítima com o seu atendimento por hospital, ambulatório ou médico assistente e registro da ocorrência no órgão policial competente - no caso de danos pessoais.

29 De acordo com a nova redação da Lei 6.194/75, o valor da indenização será aquele vigente quando da ocorrência do acidente de trânsito. O prazo de pagamento das indenizações também sofreu alteração, antes era de 15 (quinze) dias, após a entrega dos documentos obrigatórios com a entrada em vigor da nova redação passou a ser de 30 (trinta) dias. A seguradora somente incorrerá em mora a partir do trigésimo dia após o recebimento de toda documentação, devendo neste caso, arcar com [...] a correção monetária fixada segundo índice oficial regularmente estabelecido e juros moratórios calculados com base em critérios fixados na regulamentação específica de seguro privado. A documentação exigida deve ser entregue pelo próprio interessado, ou seu procurador, a uma sociedade seguradora, integrante do Consórcio DPVAT, que recebendo a documentação expedirá recibo, especificando os documentos entregues e a data. Os documentos exigidos pela Lei 6.194/74 são, conforme o caso, a certidão de óbito, o boletim de ocorrência, a prova de qualidade de beneficiário no caso de morte e recibos e notas-fiscais de despesas médico-hospitalares, esta última apenas no caso de danos pessoais. A referida Lei acrescenta ainda que pode ser exigido o laudo da necropsia se ante a certidão de óbito restar dúvida quanto a causa da morte ter sido o acidente de trânsito e, em caso de despesas médicas suplementares e invalidez permanente pode ser exigido o relatório de internamento ou tratamento, se houver. O art. 19 da Resolução n. 154/2006 da SUSEP, por sua vez, elenca os mesmos documentos, acrescentando nos casos de invalidez permanente: Laudo do Instituto Médico Legal da circunscrição do acidente, qualificando a extensão das lesões físicas ou psíquicas da vítima e atestando o estado de invalidez permanente, de acordo com os percentuais da Tabela das Condições Gerais de Seguro de Acidentes Pessoais, suplementadas, quando for o caso, pela Tabela de Acidentes do Trabalho e da Classificação Internacional de Doenças;

30 E, em caso de indenização de despesas médicas e suplementares, prova de que as despesas foram realizadas em atendimento a vítima de danos pessoais decorrentes de acidente envolvendo veículo automotor de via terrestre. O boletim de ocorrência, neste caso, deverá ainda especificar o nome do hospital, ambulatório, ou médico assistente que tenha prestado o primeiro atendimento a vítima. Não obstante o rol de documentos elencados tanto pela Lei quanto pela Resolução observa-se que, na prática, muitas companhias seguradoras exigem outros documentos, como por exemplo, comprovante de pagamento do prêmio, habilitação do motorista, certificado de propriedade do veículo e comprovante de residência. Tal conduta tem sido com batida pela jurisprudência. O Superior Tribunal de Justiça inclusive expediu a Súmula 257: A falta de pagamento do prêmio do seguro obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) não é motivo para a recusa do pagamento da indenização Tendo sido entregue a documentação a sociedade seguradora deverá efetuar o pagamento em 30 (trinta) dias. O pagamento pode ser realizado por meio de cheque nominal ao beneficiário ou por transferência eletrônica de dados para conta corrente do beneficiário. Com o pagamento finda a obrigação da seguradora Liquidação Judicial Outra forma do beneficiário receber a indenização d o seguro DPVAT é o ingresso em juízo. O procedimento previsto para ingressos na justiça, com base na Lei nº 6.194/74 é o procedimento sumaríssimo. O Código de Processo Civil, por sua vez assim dispõe: Art Observar-se-á o procedimento sumário: II Nas causas, qualquer que seja o valor: e) de cobrança de seguro, relativamente aos danos causados em acidente de veículo, ressalvados os casos de processo de execução;

31 Como base no artigo acima citado depreende-se que dois tipos de ação podem ser aplicados ao DPVAT, a ação de cobrança e a ação de execução. A primeira será empregada nos casos de indenização por invalidez permanente e ressarcimento de despesas médico e suplementares, enquanto a segunda no caso de morte. 35 Outrossim, o beneficiário pode promover a liquidação das obrigações decorrentes do seguro DPVAT no Juizado Especial Cível. Neste sentido: Agravo de Instrumento - Ação de Cobrança De Indenização De Seguro - Acidente De Trânsito - Propositura Da Demanda No Juízo Comum - Declinação De Competência Ex Officio, Remetendo Os Autos Ao Juizado Especial - Insurgência Do Autor - Opção Do Demandante Pelo Juízo Comum Possibilidade - Competência Relativa Que Não Compor ta Declinação De Ofício Pelo Juiz - Reforma Da Decisão Guerreada - Recurso Provido. Nas hipóteses do art. 3º, 3º, da lei n /95, a propositura de ação no juízo comum é uma opção do autor, e, por tratar-se de competência relativa, não comporta declinação de ofício. Questão controvertida existe quanto a FENASEG ocupar o pólo passivo da ação. A posição majoritária entende pela ilegitimidade empregando como justificativa o fato da FENASEG ser uma entidade meramente repassadora do valor da indenização. A minoritária entende pela legitimidade em virtude da FENASEG ser responsável por analisar, processar e autorizar o pagamento do seguro DPVAT. 36 Quanto ao prazo para propositura da ação, o segurado terá 1 (um) ano contado da data em que tomou conhecimento do fato para ajuizar a ação, enquanto o terceiro que foi lesado com o acidente de trânsito terá o prazo prescricional de 03 (três) anos. Neste sentido: Seguro Obrigatório. Invalidez Permanente. A Prescrição em matéria de seguro obrigatório - DPVAT é trienal (art. 206, 3º, IX, CC/02), cuja pretensão condenatória começa a fluir a partir da negativa do pagamento da indenização. 35 MARTINS, Rafael Tárega. Seguro DPVAT.3. ed.campina s: Servanda, 2008.p MARTINS, Rafael Tárega. Seguro DPVAT.3. ed.campinas: Servanda, 2008.p

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