BULLYING: ESTUDO AVALIATIVO EM UM CONTEXTO ESCOLAR NA CIDADE DE CÁCERES, MT.

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1 BULLYING: ESTUDO AVALIATIVO EM UM CONTEXTO ESCOLAR NA CIDADE DE CÁCERES, MT. INTRODUÇÃO FERRARI, Rogério UNEMAT. FERRARI, Diana Carla UNEMAT. MAGALHÃES, Josiane UNEMAT. BECK, Marcelo Luis Grassi UNEMAT. O bullying trata-se de um problema mundial que vem disseminando nos derradeiros anos em todas as escolas. O termo bullying refere-se a condutas e atitudes agressivas, que ocorrem sem qualquer motivação evidente, sendo repetitivas e intencionais, cometidas por um ou mais alunos contra outro(s), acarretando medo constante, exclusão, angústia, raiva, e conseqüentemente, prejuízos a vitima em suas faculdades mentais e emocionais. De acordo com Costantini (2004 apud MILAN, 2009, p. 3) bullying é um comportamento ligado à agressividade física, verbal ou psicológica. É uma ação de transgressão individual ou de grupo, que é exercida de maneira continuada, por parte de um indivíduo ou de um grupo de jovens definidos como intimidadores nos confrontos com a vítima predestinada. Em seus estudos, Fante (2005) caracteriza o fenômeno bullying como sendo um subconjunto de atos agressivos, repetitivos, nos quais evidenciam um desequilíbrio de poder, incapacidade de defesa da vítima, seja essa por variados fatores, tais como: menor estatura ou força física, por estar em minoria, por ser pouco habilidoso em se defender, pela falta de assertividade e pouca flexibilidade psicológica perante o autor ou autores do ataque. Os critérios acima citados muitas vezes não são aceitos universalmente, mas ainda assim não deixam de ser empregados em muitas ocasiões. Alguns estudiosos consideram ser necessários no mínimo três ataques contra a mesma pessoa ao longo do ano para que este seja caracterizado como bullying. A prática do bullying geralmente ocorre de forma emudecida, pelo fato da vítima se sentir ameaçado de padecer alguma punição por parte dos agressores. A intervenção da violência é compromisso da escola, através de educadores capacitados que impeça sua propagação e atue na melhoria das relações interpessoais. A escola tem o encargo de proporcionar ao estudante um ambiente harmônico e propicio à integridade do ensinoaprendizagem. De acordo com Fante e Pedra (2008) em novembro de 2006, o Instituto SM para a Educação (ISME) apresentou dados de pesquisas realizadas em cinco países: Argentina, México, Brasil, Espanha e Chile. O resultado apontou o Brasil como campeão em bullying.

2 A prática do bullying pode trazer a vítima conseqüências decorrentes dos atos cometidos. Seqüelas dolorosas ou às vezes trágicas, causados pela dor e angustia das atitudes agressivas na intimidação da vítima. O medo constante e repetitivo bloqueia a agressividade e o bom funcionamento mental, prejudicando as funções de raciocínio, abstração, interesse por si mesmo e pelo aprendizado, além de estender-se a outras faculdades mentais ligadas à autopercepção, concentração, auto-estima e capacidade de interiorização (FANTE, 2005, p. 24) Os alunos praticantes do bullying geralmente têm uma tendência de crescerem com comportamento agressivo, violento, anti-social e futuramente ser capaz de aderir a atitudes criminosas. O autor de bullying é tipicamente popular; tende a envolver-se em uma variedade de comportamentos anti-sociais; pode mostrar-se agressivo inclusive com os adultos; é impulsivo; vê sua agressividade como qualidade; têm opiniões positivas sobre si mesmo; é geralmente mais forte que seu alvo; sente prazer e satisfação em dominar, controlar e causar danos e sofrimentos a outros. Além disso, pode existir um componente benéfico em sua conduta, como ganhos sociais e materiais. São menos satisfeitos com a escola e família, mais propensos ao absenteísmo e à evasão escolar e têm uma tendência maior para apresentarem comportamentos de risco (consumir tabaco, álcool ou outras drogas, portar armas, brigar, etc.). As possibilidades são maiores em crianças ou adolescentes que adotam atitudes anti-sociais antes da puberdade e por longo tempo (NETO, 2005, p. 67). Portanto, nota-se a importância dos estudos em torno do assunto, a fim de averiguar a sua expansão, verificar as intervenções realizadas e conhecer o grau de segurança que é oferecido aos estudantes dentro das escolas, sabendo-se assim, se o ambiente está propício à aquisição de conhecimentos e à formação de cidadãos. É possível também conhecer os malefícios e sofrimentos causados às crianças, adolescentes e jovens decorrentes do fenomêno bullying, levantando as causas e conseqüências do fenômeno na vida dos estudantes, que pode provocar um tipo de sofrimento psicológico profundo, conseqüente desajustamento social e problemas psiquiátricos, visando alertá-los sobre a importância de estarem atentos aos acontecimentos. DESENVOLVIMENTO Os resultados a serem apresentados são procedentes do projeto de pesquisa denominado: Bullying, a violência no cotidiano dos estudantes do ensino médio e fundamental de uma cidade do interior do Estado de Mato Grosso. A fim de contribuir oferecendo visibilidade no meio escolar e acadêmico, dessa forma de intimidação, agressão ou assédio, denominado bullying. Para o presente trabalho os dados oferecidos são especificamente do Colégio Imaculada Conceição, uma instituição particular localizado no município de Cáceres, Mato Grosso. 2

3 O objetivo geral foi estimar a existência de uma a prática peculiar de agressão na escola, o bullying. Onde foi possível verificar a proporção de estudantes envolvidos na prática de tal violência. Para a presente pesquisa utilizou como instrumento um questionário formado de treze questões de múltipla escolha (fechada) e uma questão aberta. O questionário de pesquisa foi desenvolvido pela Kidscape, uma instituição inglesa. Além dos objetivos citados, foi possível identificar especificamente através deste questionário o sexo do indivíduo pesquisado, caso este seja vítima, levantou-se sua idade quando isso ocorreu, quantidade de vezes, local e ainda o sexo de quem o intimidou, verificou se na agressão aqui discutida estão enredados aspectos individuais e culturais, através do tipo de intimidação (Físico, verbal, emocional, sexual ou racista). Constataram-se as conseqüências da intimidação, agressão ou assédio a vitima e o que eles pensam sobre o agressor. O grupo de referência para o estudo foi formada por 65 alunos, sendo estes do 8º ano do ensino fundamental e do 1º, 2º e 3º anos do ensino médio do Colégio Imaculada Conceição, uma rede particular de ensino, na cidade de Cáceres MT. A direção do colégio foi informada e logo após a aprovação da mesma iniciou-se a aplicação do questionário. A coleta de dados ocorreu somente por meio dos estudantes que estavam dispostos a responderem, de forma livre, esclarecida e voluntária, sendo que foram explicitados aos participantes os objetivos e a justificativa da pesquisa. Após as coletas, ocorreu a organização e análise dos dados. Trabalhando o material coletado, buscando tendências, padrões, relações e interferências, à busca da abstração. O tratamento dos dados levantados foi obtido por meio de procedimentos estatísticos. Conforme foi dito acima, participaram da presente pesquisa 65 estudantes, sendo 22 alunos do 8º ano do ensino fundamental, 10 alunos do 1º ano do ensino médio, 17 alunos do 2º ano do ensino médio e 16 alunos do 3º ano do ensino médio. O primeiro resultado a ser apresentado corresponde à prevalência do fenômeno bullying, visto que percebemos atualmente sua disseminação intensa, adquirindo gradativa visibilidade no mundo. No total dos 65 alunos, 37 (56, 92%) responderam já ter sofrido algum tipo de intimidação, agressão ou assédio, 28 (43, 08%) nunca sofreu algo do tipo. Analisando individualmente a ocorrência de bullying em cada turma, observa-se que dos 37 indivíduos que informaram ter sofrido alguma violência, 20 alunos são do 8º ano do ensino fundamental, outros 10 estudantes são do 1º ano do ensino médio, ou seja, todos os alunos dessa turma que respondeu o questionário já sofreram bullying, 6 estudantes são do 2º 3

4 ano do ensino médio e apenas 1 do 3º ano do ensino médio afirmou ter sido vítima. Portanto, os maiores níveis de indivíduos acometidos pelo fenômeno bullying encontram-se no 8º ano do ensino fundamental e no 1º ano do ensino médio. Conforme a ABRAPIA (s/d), o bullying é um problema que atinge o mundo todo, sendo encontrado em toda e qualquer escola, e não se restringindo a nenhum tipo de instituição, seja ela primária, secundária, pública ou particular, rural ou urbana. Pode-se dizer que as escolas que não admitem a ocorrência de bullying entre seus estudantes ou não têm conhecimento sobre o assunto, ou se negam a enfrentá-lo, levando crianças e adolescentes a muitas vezes não falarem sobre o que está ocorrendo consigo e a achar que eles são culpados por sofrerem tais agressões. Outro ponto que o questionário indagava era qual a faixa etária do informante quando sofreu intimidação, agressão ou assédio. As informações fornecidas adiante são referentes à faixa etária, com a porcentagem de ocorridos em cada uma delas. A maioria das respostas se concentrou na faixa etária dos 11 a 14 anos com 45, 95%, seguida pela idade dos 5 a 11 anos com 32, 43%, uma parcela de 16,22% tinha mais de 14 anos e os outros 5,40% não informou, ressaltando que as idades são referentes de quando ocorreu o fenômeno bullying na vida do individuo. Nos estudos de Neto (2005 apud GOMES, 2007, p. 26), o bullying é mais prevalente entre alunos com idades entre 11 e 13 anos, sendo menos freqüente na educação infantil e no Ensino Médio. Porém Schafer (2005 apud GOMES, 2007, p. 26) argumenta que os agressores podem ser reconhecidos cedo, já na educação primária. Mesmo tendo pouca idade, as crianças são capazes de organizar um cerco contra determinadas crianças. Elas parecem estar sempre em busca de uma nova vítima. Através do questionário, também foi possível verificar quando foi a ultima vez que a vítima sofreu a intimidação, agressão ou assédio. Das 37 vítimas, 3 delas (8,11%) respondeu ter sofrido a violência no mesmo dia em que foi aplicado o questionário de pesquisa, 4 vítima (10,81%) afirmou que isso ocorreu nos últimos 30 dias, 12 vítimas (32,43%) nos últimos 6 meses, 17 vítimas (45,95%) que corresponde a grande maioria informou que a violência sofrida foi há 1 ano ou mais e 1 intimidado (2,70%) não informou o período. Ainda foi levantado o número de vezes que essa vítima sofreu bullying, sendo que 13 (35,14%) respondeu que a violência ocorreu somente uma vez, 21 (56,76%) dos estudantes agredidos informaram o ocorrido por diversas vezes, 1 (2,70%) agredido respondeu sofrer tal ato quase todos os dias e 2 (5,40%) estudantes confirmaram ocorrer várias vezes ao dia, 4

5 tornando preocupante a situação, visto que, tais atitudes frequentes podem conduzir a vítima ao isolamento e à exclusão do grupo. Outro ponto analisado, correspondente ao modo como as vítimas se sentiram quando sofreu a violência. De acordo com as respostas, 15 vítimas (40,55%) não se incomodaram com a intimidação, agressão ou assédio e 11 (29,73%) informaram ter se sentido mal, 5 estudantes (13,51%) responderam ter ficado com medo, 3 (8,11%) sentiu mais de uma sensação, 2 estudantes (5,40%) não queria mais ir para escola devido o ocorrido e 1 (2,70%) se sentiu assustado. De acordo com Pereira (2002 apud GOMES, 2007, p.20): [...] O caráter persistente do bullying tem aspectos marcadamente negativos para as vítimas que são diretamente atormentadas no seu dia-a-dia e afetadas no seu rendimento escolar, mas igualmente pelos efeitos a longo prazo que lhe estão associados, tais como a depressão na vida adulta [...]. Segundo Costantini (2004), o espaço escolar ideal para as vítimas é aquele que proporciona a elas, a princípio, um ambiente que as proteja de humilhações e intimidações e posteriormente, estimule a capacidade de defesa frente ao fenômeno bullying, pois para o autor um contexto significativo para a vítima é aquele que, antes de qualquer coisa, consegue protegê-la das intimidações e humilhações; e que depois, permita que desenvolva com menos tensões sua capacidade de autodefesa. A grande maioria das vítimas informou que não houve conseqüências das agressões e intimidações sofridas (24 estudantes - 64,87%), outros 12 alunos (32,43%) tiveram algumas conseqüências ruins e 1 aluno (2,70%) informou que teve mais de uma conseqüência decorrente. Segundo Neto (2005), vítimas, agressores e testemunhas enfrentam conseqüências físicas e emocionais de curto e longo prazo, as quais podem gerar dificuldades acadêmicas, sociais, emocionais e legais. Logicamente, as crianças e adolescentes não são atacadas de forma uniforme, mas há uma relação direta entre freqüência, duração e severidade dos atos de bullying. Dos 65 estudantes participantes da pesquisa, 33 deles (50,77%) vêem os agressores com pena, 19 (29,23%) alunos responderam não gostar do intimidador, 5 (7,69%) não pensa nada sobre o agressor, 4 (6,15%) informou ter pena deles além também de não gostar, 3 (4,62%) não respondeu e 1 (1,54%) diz gostar dos agressores. Quando perguntado aos pesquisados a sua opinião sobre a culpa da agressão, obtivemos uma porcentagem 49, 23% culpando quem agride, uma parcela de 15,38% afirma que a culpa é dos outros alunos que só assistem e não fazem nada, 21,54% responde existir 5

6 mais de um culpado pelo fenômeno, 7,69% colocam a culpa nos pais dos agressores, 3,08% informaram que a culpa é da própria vítima, ou seja, do agredido, 1,54% culpam os professores pelo ocorrido e outros 1,54% não respondeu a questão. Algumas pesquisas apontam que os autores de bullying vêm de famílias pouco estruturadas, com pobre relacionamento afetivo entre seus membros, são pouco supervisionados pelos seus pais e vivem em ambientes onde o modo de resolver problemas é baseado no uso de comportamentos agressivos ou explosivos (BALLONE, 2005). Através do levantamento dos dados conhecemos a prevalência de estudantes do sexo feminino sobre o masculino. Sendo que, 37 informantes (56,92%) são do sexo feminino e 28 participantes (43,08%) são do sexo masculino, totalizando 65 estudantes participantes. Em relação ao sexo do agressor, a prevalência foi do sexo masculino com 19 respostas (51,35%), 7 resposta de vítimas (18,92%) indicaram que os agressores são do sexo feminino, 10 (27,03%) responderam que os agressores são de ambos o sexo e 1 (2,70%) intimidado não informou o sexo do agressor, lembrando que é 37 o número de alunos que sofreram bullying. Nos seus estudos Rappaport (1981) expõe que estudantes do sexo masculino estão mais envolvidos com o bullying, tanto como autores quanto como vítimas, diferente das do sexo feminino, que embora com menor freqüência, também ocorre e principalmente, como prática de exclusão ou difamação. De acordo com Neto (2005), entre os agressores, observa-se um predomínio do sexo masculino, enquanto que, no papel de vítima, não há diferenças entre os gêneros. O fato de os meninos envolverem-se em atos de bullying mais comumente não indica necessariamente que sejam mais agressivos, mas sim que têm maior probabilidade de adotar esse tipo de comportamento. Já a dificuldade em identificar-se o bullying entre as meninas pode estar relacionado ao uso de formas mais sutis. O tipo de bullying sofrido pelos estudantes foi averiguado, sendo que disponível para resposta tinha o tipo físico, o verbal, emocional ou ainda mais de um tipo. A maioria das vítimas informou que sofreu mais de um tipo de bullying (51,35%), o número de estudantes que responderam o tipo verbal também é significante (37,84%), o índice de agressão física foi baixo (2,70%), o tipo emocional apresenta baixo acontecimento também (5,41%) e uma pequena parcela de vítima não informou o tipo sofrido (2,70%). Neste estudo ainda podemos constatar que do total de 65 informantes, uma parcela de 22 alunos (33,85%) afirmaram já ter praticado algum tipo de intimidação, agressão ou assédio e os outros 43 (66,15%) disseram nunca ter realizado tal pratica. 6

7 De acordo com Chalita (2008), ninguém gosta de viver a violência, nem como professor, nem como aluno, nem como vítima, nem como agressor, tampouco como testemunha de atos desumanos. Cada qual escolhe agir de acordo com as habilidades que desenvolveu e modelos que conheceu; todos querem ser felizes, protegidos e acolhidos, ter sua importância e talentos reconhecidos e valorizados. Uns conquistam pela força, outros pelo carinho, outros desistem. Essa necessidade é tão imprescindível que sua ausência pode levar uma pessoa ao suicídio; alguns acabam ficando cruéis, alguns se protegem e outros se defendem da crueldade. Mas há, ainda, os que não sabem nem se proteger, nem se defender, eles se escondem, se isolam e são esquecidos pelos demais; poucos se sensibilizam a ponto de buscar envolver poucos para formar muitos. São poucos porque talvez muitos não acreditem que sejam capazes de transformar algo. Os poucos que realmente acreditam e se mobilizam serão muitos até que sejam todos. CONCLUSÃO O presente estudo, através dos dados analisados, com o intuito de averiguar as manifestações da agressão escolar configurada no fenômeno bullying no Colégio Imaculada Conceição, rede privada de estudo da cidade de Cáceres - MT identificou possíveis indícios de bullying. Houve uma prevalência de estudantes que sofreu intimidação, agressão ou assédio. O fenômeno bullying encontra-se propenso, como manifestação em toda e qualquer escola, sendo ela pública ou particular. Tornando-se importante aos profissionais da educação reconhecer tal ato e manter-se atento a essa violência que ocorre diariamente. Identificando os motivos que induzem os estudantes a serem agressivos e perseguidores dos colegas acanhados, tímidos com baixa auto-estima, com algum problema físico, deficiência de aprendizagem ou com dificuldades de relacionamento. Assim, como forma de intervenção os educadores poderão criar instrumentos preventivos e ágeis para evitar a ocorrência de bullying, visando à erradicação da violência no contexto escolar por meio dos planejamentos estratégicos e pedagógicos. Os educadores não conseguem detectar os problemas, e, muitas vezes, também demonstram desgaste emocional originado do seu dia-a-dia sobrecarregados de trabalhos e conflitos em seu ambiente de trabalho. Em razão disso, muitas vezes, alguns educadores contribuem com o agravamento do problema, através da rotulação com apelidos pejorativos ou reagindo de forma agressiva ao comportamento indisciplinado de alguns colegas (Silva, 2006, p. 2-3). 7

8 É importante ressaltar que além de professores atentos e conscientes, torna-se necessário para a prevenção e combate a conscientização dos outros profissionais, dos pais e dos estudantes. Especialistas e educadores de todo mundo, com o apoio de instituições públicas e privadas, têm proposto às autoridades educacionais a criação de programas especiais de combate e prevenção ao bullying nas escolas. Diversas pesquisas e programas de intervenção antibullying vêm se desenvolvendo na Europa e na América do Norte, visando principalmente conscientizar toda a comunidade escolar sobre o fenômeno e sensibilizá-la sobre a importância do apoio às vítimas, buscando encaminhá-las para tratamentos clínicos, encorajá-los à denúncia, além de fazer com que se sintam protegidas (FANTE, 2005, p. 82). Portanto, a existência do fenômeno bullying como uma prática peculiar de agressão nas escolas é uma realidade. Independente de a escola ser pública ou particular, as estratégias devem ser discutidas e implementadas, promovendo proteção, certamente que as estratégias carecem ser individualizadas a cada realidade. A família juntamente com os educadores, educando e funcionários, devem efetivar ações visando à redução ou eliminação dessa violência no âmbito escolar. REFERÊNCIAS ABRAPIA. Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes. RJ, s/d. Disponível em: Acesso em: 02 ago BALLONE GJ - Maldade da Infância e Adolescência: Bullying - in. PsiqWeb, Internet. Disponível em revisto em Acesso em: 16 Set CHALITA, G. Pedagogia da amizade - bullying: o sofrimento das vítimas e dos agressores. São Paulo: Editora Gente, CONSTANTINI, A. Bullying: como combatê-lo? Prevenir e enfrentar a violência entre os jovens. Trad. Eugenio Vinci de Morais. São Paulo: Editora Itália Nova, FANTE, Cléo. Fenômeno Bullying. Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campinas: VERUS, FANTE, Cléo e PEDRA, José Augusto. Bullying escolar: perguntas e respostas. Porto Alegre: Artmed, GOMES, Jenifer Medeiros. As configurações do fenômeno bullying no ambiente escolar e suas implicações psicológicas. Unesc. Criciúma, Disponível em: er.pdf. Acessado em: 29 jul

9 MILAN, Cléia Garcia da Cruz. Bullying: discussão sobre atitudes escolares. In: CELLI COLÓQUIO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS. 3, 2007, Maringá. Anais... Maringá, 2009, p NETO, Lopes Aramis A. Bullying: comportamento agressivo entre estudantes. J. Pediatr. (Rio de J.). Porto Alegre, v.81, n. 5, Disponível em: Acessado em: 30 Jul RAPPAPORT, M. C. et al. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: EPU, 1981 SILVA, Geane de Jesus. Bullying: quando a escola não é um paraíso. Revista Mundo Jovem. Porto Alegre, n. 365, p. 2-3, Disponível em: Acesso em: 29 jul

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