Conselho da União Europeia Bruxelas, 18 de abril de 2017 (OR. en)

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1 Conseil UE Conselho da União Europeia Bruxelas, 18 de abril de 2017 (OR. en) PROJETO DE ATA 1 Assunto: 6835/1/17 REV 1 LIMITE PUBLIC PV/CONS 10 ENV 214 CLIMA ª reunião do Conselho da União Europeia (Ambiente), realizada em Bruxelas em 28 de fevereiro de As informações sobre as deliberações legislativas do Conselho, as outras deliberações do Conselho abertas ao público e os debates públicos constam da adenda 1 à presente ata. 6835/1/17 REV 1 1

2 ÍNDICE Página 1. Adoção da ordem do dia... 3 ATIVIDADES NÃO LEGISLATIVAS 2. Aprovação da lista de pontos "A"... 3 DELIBERAÇÕES LEGISLATIVAS 3. Proposta de diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Diretiva 2003/87/CE para reforçar a relação custo-eficácia das reduções de emissões e o investimento nas tecnologias hipocarbónicas [primeira leitura]... 4 ATIVIDADES NÃO LEGISLATIVAS 4. Implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável: Implicações para a política ambiental da UE Ecologização do Semestre Europeu e reexame da aplicação da política ambiental da UE Diversos... 5 a) Propostas legislativas em curso b) Mobilidade hipocarbónica e o NER 300 c) Acordo de Paris: desenvolvimentos internacionais d) Plano de ação da UE para a economia circular e) Natura 2000 no Corpo Europeu de Solidariedade f) Centro de registo do Luxemburgo para a economia circular (Luxemburgo, de junho de 2017) g) Preocupações ambientais relativas a uma central nuclear da Bielorrússia h) Conferência científica sobre "Desenvolvimento sustentável e alterações climáticas à luz da carta encíclica do Santo Padre Francisco, intitulada Laudato Sí" i) Ponto da situação sobre a aplicação das diretivas relativas à responsabilidade ambiental e à gestão dos resíduos das indústria extrativas ANEXO Declarações a exarar na ata do Conselho... 8 * * * 6835/1/17 REV 1 2

3 1. Adoção da ordem do dia 6419/17 OJ CONS 10 ENV 147 CLIMA 41 O Conselho adotou a ordem do dia acima referida. PL repetiu o seu pedido de aplicação das regras de votação anteriores ao Tratado de Lisboa, definidas no artigo 3.º, n.º 3, do Protocolo n.º 36 ao Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, relativo às disposições transitórias. Este pedido foi considerado irrelevante, atendendo a que a votação formal sobre a proposta terá lugar após 31 de março de ATIVIDADES NÃO LEGISLATIVAS 2. Aprovação da lista de pontos "A" 6559/17 PTS A 15 O Conselho adotou a lista de pontos "A" que consta do doc. 6559/17. Os documentos respeitantes ao ponto 1 são os seguintes: Ponto 1: 6250/3/17 REV 3 ENV 127 COMER 21 MI 124 ONU 25 SAN 62 IND /17 ENV 101 COMER 17 MI 100 ONU 23 SAN 48 IND 26 + COR 1 + ADD 1 + ADD 1 COR 1 + ADD 2 + ADD 2 COR 1 As declarações referentes a estes pontos constam do Anexo. 6835/1/17 REV 1 3

4 DELIBERAÇÕES LEGISLATIVAS (Deliberação pública nos termos do artigo 16.º, n.º 8, do Tratado da União Europeia) 3. Proposta de diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Diretiva 2003/87/CE para reforçar a relação custo-eficácia das reduções de emissões e o investimento nas tecnologias hipocarbónicas [primeira leitura] Dossiê interinstitucional: 2015/0148 (COD) = Orientação geral 6307/17 CLIMA 37 ENV 134 ENER 44 TRANS 63 IND 38 COMPET 93 MI 131 ECOFIN 91 CODEC /15 CLIMA 88 ENV 499 ENER 289 TRANS 241 IND 116 COMPET 370 MI 498 ECOFIN 621 CODEC ADD 1 Depois de ter analisado diversos textos de compromisso, o Conselho chegou a acordo sobre a orientação geral relativa à proposta acima mencionada; nove Estados-Membros não apoiaram essa orientação geral. O texto acordado na sequência dos debates do Conselho consta do doc. 6841/17. A Croácia solicitou que fosse exarada na ata do Conselho uma declaração, que consta do Anexo. ATIVIDADES NÃO LEGISLATIVAS 4. Implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável: Implicações para a política ambiental da UE = Troca de pontos de vista 6082/17 ENV 111 DEVGEN 19 ONU 24 RELEX 109 FIN /16 DEVGEN 261 ONU 132 ENV 735 ACP 169 FIN 821 RELEX 984 O Conselho procedeu a um debate sobre a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e as implicações para a política ambiental da UE, com base numa nota da Presidência acompanhada de perguntas (6082/17) e a recente comunicação da Comissão sobre as próximas etapas para um futuro europeu sustentável (14774/16). Os ministros realçaram a necessidade de manter um elevado nível de ambição no processo de implementação. Salientaram a importância de integrar o desenvolvimento sustentável em todos os domínios políticos e de promover a coerência política para o desenvolvimento sustentável, o que requer uma abordagem global. 6835/1/17 REV 1 4

5 A Presidência recordou que o Conselho (Assuntos Gerais) deverá adotar conclusões sobre a implementação da Agenda 2030 a nível da UE na reunião de 20 de junho de Ecologização do Semestre Europeu e reexame da aplicação da política ambiental da UE = Troca de pontos de vista 6063/17 ENV 109 ECOFIN 75 UEM 20 SOC 79 EMPL 54 COMPET 80 EDUC 37 RECH 33 ENER 40 JAI /17 ENV 103 ECOFIN 70 SOC 68 COMPET 74 POLGEN 9 CONSOM 37 + ADD /16 ECOFIN 1032 UEM 361 SOC 698 EMPL 478 COMPET 580 ENV 708 EDUC 371 RECH 311 ENER 382 JAI REV 1 (da) No contexto do Semestre Europeu e com base numa nota elaborada pela Presidência (6063/17), o Conselho procedeu a uma troca de pontos de vista sobre a Análise Anual do Crescimento para 2017 e sobre o reexame da aplicação da política ambiental. Os ministros congratularam-se com a nova iniciativa da Comissão relativa ao reexame da aplicação da política ambiental, considerada um instrumento útil para melhorar a aplicação da política e legislação ambiental da UE a nível nacional e para contribuir para a ecologização do Semestre Europeu. No entender dos ministros, esta iniciativa constitui uma boa oportunidade para desenvolver uma cooperação mais estreita, fazer face aos desafios comuns e partilhar boas práticas. Alguns ministros salientaram a necessidade de as conclusões dos relatórios nacionais se basearem em dados científicos sólidos. A Presidência anunciou que prepararia um contributo com base no debate para o relatório de síntese com vista à reunião do Conselho Europeu de março. 6. Diversos a) Proposta legislativa em curso (Deliberação pública nos termos do artigo 16.º, n.º 8, do Tratado da União Europeia) Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Diretiva 2003/87/CE a fim de manter as atuais limitações ao âmbito de aplicação às atividades da aviação e de preparar a aplicação de uma medida baseada no mercado global a partir de 2021 [primeira leitura] Dossiê interinstitucional: 2017/0017 (COD) = Informação da Comissão A Comissão apresentou a sua recente proposta relativa à aviação no âmbito do regime de comércio de licenças de emissão da UE (RCLE-UE) O Conselho tomou nota das informações prestadas pela Comissão. 6835/1/17 REV 1 5

6 b) Mobilidade hipocarbónica e o NER300 = Informação da Comissão 6653/17 CLIMA 47 ENV 188 ENER 87 TRANS 79 IND 46 COMPET 144 MI 157 ECOFIN 150 O Conselho tomou nota das informações prestadas pela Comissão. c) Acordo de Paris: desenvolvimentos internacionais = Informação das Delegações Neerlandesa e Francesa 6320/17 ENV 136 CLIMA 38 ONU 27 RELEX 136 O Conselho tomou nota das informações apresentadas pelas Delegações Neerlandesa e Francesa na nota 6320/17 sobre a importância de a UE manter um constante empenhamento na implementação do Acordo de Paris, em particular sobre os trabalhos em curso relativos ao conjunto de regras de Paris e à preparação para o diálogo facilitador a organizar em 2018 no âmbito da CQNUAC. d) Plano de ação da UE para a economia circular = Informação da Comissão sobre desenvolvimentos recentes O Conselho tomou nota das informações prestadas pela Comissão sobre as novas iniciativas tomadas em matéria de economia circular, uma das quais consiste na comunicação da Comissão referente ao papel dos processos de produção de energia a partir de resíduos. A Comissão prestou também informações sobre a implementação do plano de ação da UE para a economia circular e incentivou a Presidência a progredir tanto quanto possível no pacote legislativo sobre resíduos, atendendo à sua importância para a transição para uma economia circular. e) Natura 2000 no Corpo Europeu de Solidariedade = Informação da Comissão 6275/1/17 ENV 131 CADREFIN 19 JEUN 20 EDUC 46 SOC 92 EMPL 62 REV 1 O Conselho tomou nota das informações prestadas pela Comissão e do apoio manifestado a esta iniciativa. f) Centro de registo do Luxemburgo para a economia circular (Luxemburgo, de junho de 2017) = Informação da delegação luxemburguesa 6262/17 ENV 129 COMPET 91 AGRI 71 TRANS 60 MI 127 IND 37 CONSOM 46 ECOFIN 86 ENER 43 RECH 39 SAN 63 ENT 37 O Conselho tomou nota das informações prestadas pela Delegação Luxemburguesa. 6835/1/17 REV 1 6

7 g) Preocupações ambientais relativas a uma central nuclear da Bielorrússia = Informação da delegação lituana 6211/17 ENV 122 ENER 42 UNECE 2 RELEX 125 A Delegação Lituana reiterou a sua preocupação com a construção da central nuclear de Ostrovest, que não estava a respeitar as obrigações ambientais assumidas a nível internacional. Esta delegação solicitou o apoio da UE e dos Estados-Membros na perspetiva da próxima Reunião das Partes na Convenção de Espoo, a realizar em Minsk no mês de junho. Várias delegações manifestaram o seu apoio à Lituânia, e a Comissão deu informações sobre os contactos em curso com a Bielorrússia a este respeito. O Conselho tomou nota das informações prestadas pela Delegação Lituana. h) Conferência científica sobre "Desenvolvimento sustentável e alterações climáticas à luz da carta encíclica do Santo Padre Francisco, intitulada Laudato Sí" (Varsóvia, 15 de outubro de 2016) = Informação da delegação polaca 6212/17 ENV 123 CLIMA 35 RECH 38 EDUC 40 O Conselho tomou nota das informações prestadas pela Delegação Polaca. i) Ponto da situação sobre a aplicação das diretivas relativas à responsabilidade ambiental e à gestão dos resíduos das indústria extrativas = Informação da Comissão, a pedido da Delegação Húngara 6630/17 ENV 187 IND 45 TRANS 77 ENER 86 CONSOM 58 ECOFIN 146 EF 33 A Comissão apresentou as principais conclusões dos relatórios de execução relativos às duas diretivas e as suas recomendações para a prossecução da ação neste domínio. Neste contexto, a Delegação Húngara, apoiada pela Delegação Polaca, recordou a sua proposta de criação de um regime de seguro à escala da UE que permitiria cobrir catástrofes de grandes dimensões, bem como de medidas preventivas de segurança. O Conselho tomou nota das informações prestadas pela Comissão e das intervenções supramencionadas. 6835/1/17 REV 1 7

8 ANEXO DECLARAÇÕES A EXARAR NA ATA DO CONSELHO Ad ponto 3 da lista de pontos "B": Proposta de diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Diretiva 2003/87/CE para reforçar a relação custo-eficácia das reduções de emissões e o investimento nas tecnologias hipocarbónicas [primeira leitura] Dossiê interinstitucional: 2015/0148 (COD) = Orientação geral DECLARAÇÃO DA CROÁCIA "Em princípio, a República da Croácia apoia os objetivos e metas da proposta de diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Diretiva 2003/87/CE para reforçar a relação custo- -eficácia das reduções de emissões e o investimento nas tecnologias hipocarbónicas, uma vez que consideramos ser esta proposta de crucial importância para a política climática da UE e para a implementação bem sucedida do Acordo de Paris. Porém, no entender da República da Croácia o atual texto da Diretiva 2003/87/CE e da atual proposta de diretiva que altera a Diretiva 2003/87/CE coloca a Croácia numa posição de desigualdade no que toca à quantidade total de licenças de emissão a leiloar por cada Estado- -Membro. Por conseguinte, a República da Croácia considera necessário alterar o artigo 10.º, n.º 2, segundo parágrafo, da Diretiva 2003/87/CE, dado que a disposição existente não abrange o cálculo da quota- -parte croata dos direitos de venda em leilão. A referida disposição especifica quais as emissões verificadas a utilizar pelos Estados-Membros que não participaram no regime comunitário em A este respeito, a República da Croácia apresentou a proposta de suprimir os termos "ao abrigo do regime comunitário" no artigo 10.º, n.º 2, segundo parágrafo, da Diretiva 2003/87/CE. A proposta de alteração acima referida é necessária para evitar eventuais diferenças de interpretação quanto à aplicação das disposições da Diretiva 2003/87/CE à República da Croácia e, consequentemente, assegurar uma aplicação coerente e uniforme do artigo 10.º, n.º 2, alínea a) da diretiva em todos os Estados-Membros, incluindo a República da Croácia." 6835/1/17 REV 1 8 ANEXO

9 Ad ponto 1 da lista de pontos "A": Proposta de decisão do Conselho relativa à celebração da Convenção de Minamata sobre o Mercúrio = Pedido de aprovação do Parlamento Europeu DECLARAÇÃO DA DINAMARCA E DO REINO UNIDO "A Dinamarca e o Reino Unido reconhecem a necessidade de uma declaração de competência da União Europeia nos termos do artigo 30.º, ponto 3, da Convenção de Minamata sobre o Mercúrio (a Convenção). No entanto, a Dinamarca e o Reino Unido consideram que a declaração excede o requisito previsto no artigo 30.º, ponto 3, da Convenção ao procurar definir a natureza da competência da União Europeia. A Dinamarca e o Reino Unido consideram que a declaração da União Europeia, nos termos do artigo 30.º, ponto 3, da Convenção não altera a repartição de competências entre a União Europeia e os seus Estados-Membros, tal como estabelecido no Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. Por conseguinte, a declaração não pode ser interpretada como implicando a competência exclusiva da União Europeia em relação a qualquer questão no âmbito da Convenção que seja da competência partilhada entre a União Europeia e os seus Estados-Membros." DECLARAÇÃO DA REPÚBLICA DA POLÓNIA "A República da Polónia está ciente da necessidade de a União Europeia ratificar a Convenção de Minamata sobre o Mercúrio ("a Convenção"). No entanto, a República da Polónia: reconhece que o acordo no Conselho sobre a ratificação, em nome da UE, da Convenção não evita nem prejudica, de forma alguma, o papel dos parlamentos nacionais nos respetivos processos de ratificação nacionais nos Estados-Membros, em conformidade com as suas disposições constitucionais nacionais; sublinha que o processo de ratificação da Convenção pela União e a participação desta na Conferência das Partes não podem afetar a repartição de competências entre a União e os Estados-Membros; salienta que, durante a Conferência das Partes, os Estados-Membros e a Comissão deverão cooperar estreitamente durante o processo de negociação, assegurando a unidade da representação externa da União Europeia; observa que as posições a adotar pela UE e pelos seus Estados-Membros na Conferência das Partes serão determinadas da forma habitual, em conformidade com as regras existentes e as modalidades de trabalho da UE. A República da Polónia reconhece a necessidade de uma declaração de competência da União Europeia nos termos do artigo 30.º, ponto 3, da Convenção. No entanto, a Polónia considera que a declaração excede o requisito previsto no artigo 30.º, ponto 3, da Convenção ao procurar definir a natureza da competência da União Europeia. 6835/1/17 REV 1 9 ANEXO

10 A República da Polónia considera que a declaração da União Europeia, nos termos do artigo 30.º, ponto 3, da Convenção não altera a repartição de competências entre a União Europeia e os seus Estados-Membros, tal como estabelecido no Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. Por conseguinte, a declaração não pode ser interpretada como implicando a competência exclusiva da União Europeia em relação a qualquer questão no âmbito da Convenção que seja da competência partilhada entre a União Europeia e os seus Estados-Membros." Ad ponto 4 da lista de pontos "A": Projeto de conclusões do Conselho sobre o Relatório Especial n.º 23/2016 do Tribunal de Contas Europeu = Adoção DECLARAÇÃO DOS PAÍSES BAIXOS E DO REINO UNIDO "Os Países Baixos e o Reino Unido acolhem com agrado o relatório especial do Tribunal de Contas Europeu intitulado "Transporte marítimo na UE: em águas revoltas muitos investimentos ineficazes e insustentáveis". A avaliação efetuada pelo Tribunal de Contas Europeu conclui que existe uma clara necessidade de orientações adicionais da Comissão sobre os auxílios estatais para os portos. Os Países Baixos e o Reino Unido aprovam resolutamente essa avaliação. O relatório refere que as partes interessadas (autoridades portuárias, operadores portuários, armadores, empresas de logística) indicaram ser necessárias orientações da Comissão sobre os auxílios estatais aos portos, a fim de clarificar o que é permitido e o que não é permitido em termos de auxílios estatais aos portos marítimos. O Tribunal de Contas Europeu salienta, neste contexto, que a Comissão incluiu a elaboração dessas orientações nas suas ações para Os Países Baixos e o Reino Unido apoiam plenamente as recomendações do Tribunal de Contas relacionadas com os auxílios estatais, em particular o apelo à Comissão para que emita orientações sobre os auxílios estatais para os portos marítimos, com o objetivo de garantir uma concorrência leal e um enquadramento jurídico estável para o investimento nos portos. As conclusões do Conselho sobre o Relatório Especial n.º 23/2016 recordam as conclusões do Conselho de 5 de junho de 2014 sobre a revisão intercalar da política de transportes marítimos da UE até 2018 e as perspetivas para 2020, e reiteram o texto acordado sobre os auxílios estatais para os portos marítimos constante da Declaração de Atenas de Os Países Baixos e o Reino Unido consideram que tal constitui uma importante confirmação, pelo Conselho, da recomendação do Tribunal de Contas à Comissão para que esta emita essas orientações sem mais tardar." 6835/1/17 REV 1 10 ANEXO

11 Ad ponto 5 da lista de pontos "A": Projeto de decisão do Conselho relativa à celebração, em nome da União Europeia, do Acordo de Parceria no domínio da Pesca Sustentável entre a União Europeia e o Governo das Ilhas Cook e seu Protocolo de Execução = Adoção DECLARAÇÃO DA COMISSÃO "No seu acórdão sobre os processos apensos C-103/12 e C-165/12 (Parlamento Europeu e Comissão contra Conselho), o Tribunal de Justiça confirmou claramente que as decisões relativas à celebração de acordos de pesca externos são plenamente abrangidas pelo âmbito de aplicação do artigo 43.º, n.º 2, do TFUE (em conjugação com o procedimento aplicável previsto no artigo 218.º do TFUE, ou seja, o artigo 218.º, n.º 6, alínea a), subalínea v), para as decisões sobre a celebração dos acordos) e rejeitou a posição de que tais decisões poderiam ser abrangidas pelo âmbito de aplicação do artigo 43.º, n.º 3, do TFUE. No que respeita à decisão relativa à assinatura e celebração do novo Acordo de Parceria no domínio da Pesca Sustentável entre a União Europeia e o Governo das Ilhas Cook e seu Protocolo de Execução, a Comissão lamenta a alteração do Conselho, que substitui a base jurídica do artigo 43.º, n.º 2, em conjugação com o artigo 218.º, n.º 5, n.º 6, alínea a), e n.º 7 do TFUE pelo artigo 43.º (sem indicação de número), em conjugação com o artigo 218.º, n.º 5, n.º 6, alínea a), e n.º 7 do TFUE e, por conseguinte, mantém a sua proposta inicial." Ad ponto 6 da lista de pontos "A": Recomendação de decisão do Conselho que autoriza a Comissão a encetar negociações, em nome da União Europeia, com vista à renovação do Protocolo ao Acordo de Parceria no domínio da pesca com a República da Guiné-Bissau = Adoção DECLARAÇÃO DA COMISSÃO "A Comissão não considera necessário que uma decisão do Conselho que autoriza a abertura de negociações indique uma base jurídica material." 6835/1/17 REV 1 11 ANEXO