Território Guarani muito além de um espaço limitado

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1 Território Guarani muito além de um espaço limitado Helena Alpini Rosa 1 Ana Lúcia Vulfe Nötzold 2 Resumo: Este artigo se propõe a estabelecer uma discussão inicial a respeito do modo de ocupação do espaço e o sentido de território e territorialidade que movimenta o modo de ser, a cultura e a vida Guarani. A partir do mito fundador dos Guarani se pode encontrar a chave da compreensão da mobilidade, migração milenar deste povo e a consequente relação com o território, com o espaço ocupado permitindo perceber o quanto é tênue a linha que separa o anseio mítico de ocupação do espaço, com a necessidade real para produção dos bens de moradia, subsistência e convívio com a sociedade. A forma tradicional de ocupação espacial dos povos indígenas e neste caso, dos Guarani, não pode ser medida pela noção atual de propriedade privada. Deve haver um desprendimento das categorias de representação territorial que se aplicam à nossa sociedade, mas que não fazem tanto sentido para os indígenas. Um território indígena compreende marcos de identificação física traduzidos nos caminhos de circulação, nas moradias e cemitérios, e espaços de exploração da natureza: áreas de coleta, caça e pesca, agricultura, cultivo de plantas medicinais. O território abrange ainda, espaços identificados pelas suas características históricas, simbólicas ou transcendentes, do lugar dos espíritos antepassados, dos mitos fundadores e outros. A base documental será a partir dos relatos orais de entrevistas com os mais velhos sobre a ocupação, formação e estabelecimento da Comunidade Mbya Limeira na Terra Indígena Xapecó, Entre Rios, SC, na segunda metade do século XX, e pesquisas já realizadas a respeito da ocupação do território Guarani no Oeste do estado de Santa Catarina, além das concepções teóricas e míticas com a análise do mito da terra sem males. o Guarani não possui o território, a terra, ele vive o território e tudo o que é possível se realizar neste espaço compreendido como tal e não dissocia da necessidade real e concreta de matar a fome da crença em um lugar harmonioso de vida plena. Palavras-chaves: Território, Guarani, terra sem mal Território Guarani muito além de um espaço limitado O mundo foi criado por deus, dando origem a uma primeira terra perfeita - Yvy Tenonde, onde todos viviam na condição de deuses. Contudo, a transgressão de regras e condutas sociais acabou por ocasionar um dilúvio e a destruição desta primeira terra. Posteriormente se criou a terra em que hoje vivemos, imperfeita, instável e com a possibilidade de nova destruição. Por fim, o grande pai Nhanderu Ete Tenonde, depois de repovoar a terra, partiu para a Terra Sem Males Yvy Marã e y, deixando sua esposa Ñandecy grávida. Mais tarde, Ñandecy e seus filhos (em momentos diferentes) empreendem viagens tentando encontrar o caminho realizado por Nhanderu rumo à Terra Sem Males. Os filhos, conseguindo encontrar o caminho da morada de seu pai, transformam-se no Sol e na Lua, sendo essa 1 Doutoranda do PPGH/UFSC, Bolsista CAPES no Observatório da Educação/OBEDUC/ CAPES/DEB/INEP LABHIN UFSC. helenalpini@hotmail.com 2 Orientadora e Professora Doutora do PPGH/UFSC, Coordenadora do Laboratório de História Indígena LABHIN/UFSC e Coordenadora do Projeto Observatório da Educação/OBEDUC/ CAPES/DEB/INEP LABHIN UFSC; ana.lucia@ufsc.br

2 caminhada interpretada como origem do mundo terreno ou refundação do mundo e da sociedade.(souza, ALMEIDA, 2012, p. 138). Este artigo se propõe a estabelecer algumas relações entre a expansão e mobilidade do povo Guarani no período antes da chegada dos europeus, sob uma perspectiva arqueológica e as peregrinações, migrações, mobilidade e ocupação de território na história recente. Pretende-se uma discussão inicial a respeito do modo de ocupação do espaço e o sentido de território e territorialidade que movimenta o modo de ser, a cultura e a vida Guarani. Considerando algumas constatações como: arqueologicamente é possível comprovar a presença dos Guarani em praticamente todo o território nacional no período pré-contato, especialmente nas regiões sul e sudeste; a população que forma este povo está espalhada em pequenas comunidades nas regiões sul e sudeste do Brasil, concentrados no litoral; as famílias peregrinam constantemente entre estas comunidades não havendo morada fixa por muito tempo; é um povo que após mais de 500 anos de contato com os colonizadores mantêm muito dos aspectos ancestrais e da tradição do modo de viver. Neste sentido, alguns questionamentos contextuais visando buscar algumas reflexões, são expostas na sequência. Afinal, o que fez e faz esse povo migrar de um lugar para o outro? Que relações este povo estabelece com o espaço, com a terra em que está estabelecido? Esses e outros questionamentos poderiam ser colocados aqui e se opta em trabalhar alguns aspectos que, de certa forma, tem alguma relação entre a ancestralidade de outrora e os costumes, crenças vivenciados pelos Guarani ao longo do tempo, sempre na perspectiva de Sahlins (1987), de que a mudança e a continuidade andam juntas e são ressignificadas. Neste breve resumo do mito fundador dos Guarani se pode encontrar a chave da compreensão da mobilidade, migração milenar deste povo, assim a consequente relação com o território, com o espaço ocupado. A Terra sem Males enunciada no mito fundador é também traduzida em uma boa e longa caminhada Oguatá Porá que foi analisada e descrita na dissertação de Mestrado defendida em março de 2009 e que se considera pertinente para o entendimento de território e territorialidade para o povo Guarani, neste caso os Mbyá, grupo através do qual desenvolvo a pesquisa.(rosa, 2009). A representação da boa caminhada Guarani Oguatá Porã, não considera os limites políticos ou de nação, pelo território compreendido como o lugar para se viver. Esse território tem muitos significados. Aurora Carvalho da Silva (2004) Kerexu Miri revela parte do 2

3 entendimento que o Guarani tem a respeito desse universo que compreende a chamada Terra sem Mal : Venham todos Nhanderu! Venham para nos levantarmos e contar o Oguatá (caminhada). Mesmo sendo difícil, tenho lembranças da minha mãe, e vou contar um pouco nesse tekoaxy (mundo terreno), por onde minha mãe andou, aquela que me amamentou. Primeiro ela saiu de Yvymbyte (meio do mundo). Ela começou muito menina ainda. Nós, Guarani, chamamos de Yvymbyte onde hoje á a terra do Paraguai, que nosso Nhanderu deixou para nós chamarmos assim Yvymbyte... O Oguata começou com o xeramói (meu avô, líder espiritual) jejaryi (minha avó), xe jy (minha mãe)... (ROSA, 2009, p. 25). Assim, para muitos Guarani Mbyá, o meio do mundo é o lugar de origem, que é identificado pelo lugar onde é hoje: o Paraguai; para outros é um lugar além do Oceano Atlântico; para outros é ainda um lugar que transcende o espaço terreno, que está no plano mítico, espiritual. É um território amplo, considerando o ponto de vista físico e político estabelecido pelas convenções geográficas da sociedade nacional. Essa representação enfatiza a visão de território que está na concepção tradicional de ocupação pelos Guarani que tem haver com um lugar bom para viver, para realizar o tekoa e o modo de viver, onde há matas, rios, animais. A forma tradicional de ocupação espacial dos povos indígenas e neste caso dos Guarani, não pode ser medida pela noção atual de propriedade privada. Deve haver um desprendimento das categorias de representação territorial que se aplicam à nossa sociedade, mas que não fazem tanto sentido para os indígenas. Um território indígena compreende marcos de identificação física traduzidos nos caminhos de circulação, nas moradias e cemitérios, e espaços de exploração da natureza: áreas de coleta, caça e pesca, agricultura, cultivo de plantas medicinais. O território abrange ainda, espaços identificados pelas suas características históricas, simbólicas ou transcendentes, do lugar dos espíritos antepassados, dos mitos fundadores e outros. ou seja, há várias dimensões de território e, para isso, temos inúmeros exemplos. Se pode citar aqui a Dissertação de Mestrado de Francisco Noeli, a Dissertação e Tese de Flavia Mello, os estudos de Clovis Brighenti, entre outros. 3 3 São estudos que dizem respeito ao território e sua ocupação pelos Guarani em diferentes épocas e lugares, o que demonstra a diversidade interna do povo Guarani, com suas particularidades resultantes do processo histórico de construção do Brasil. As referências completas são: NOELLI, Francisco da Silva. Sem tekoha não há teko. Porto Alegre: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, (Dissertação de mestrado em História Ibero Americana do Programa de Pós-graduação em História); MELLO, Flávia Cristina de. A Ata tape rupÿ - seguindo pela estrada: uma investigação dos deslocamentos territoriais realizados por famílias Mbyá e Chiripá Guarani no Sul do Brasil. Florianópolis, Dissertação. Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. MELLO, Flávia Cristina deaetchá Nhanderukuery Karai Retarã: entre deuses e animais: Xamanismo, parentesco e transformação entre os Chiripá e Mbyá Guarani. Tese. Florianópolis: UFSC, 2006; BRIGHENTI, Clovis Antonio. Estrangeiros na própria terra presença Guarani e Estados Nacionais. Florianópolis: UdUFSC, Chapecó: Argos,

4 Na compreensão da boa caminhada - Oguatá Porã há uma relação com a terra muito mais ampla que a posse, ou uso exclusivo de sobrevivência e lucro presente nas sociedades capitalistas. Há uma relação com a tradição, com os costumes e especialmente com os antepassados. Dá-se no campo do sagrado, pois é habitado por memórias coletivas e tradições culturais enraizadas no tempo. Isso tudo vai ainda mais além e envolve a própria relação natureza x cultura. A busca pela Terra sem Mal, o Yvỹ Marãevỹ, na perspectiva do Oguatá Porá, para muitos dos Guarani se dá na direção leste, em direção ao nascer do sol, que Nimuendajú traduz desta maneira: A marcha para o leste dos Guarani não se deveu à pressão de tribos inimigas; tampouco à esperança de encontrar melhores condições de vida do outro lado do Paraná; ou ainda o desejo de se unir mais intimamente à civilização mas exclusivamente ao medo da destruição do mundo e à esperança de ingressar na terra sem mal. (UNKEL, 1987, p. 102). Há que se considerar, no entanto, que a terra sem mal, enunciada por Nimuendaju, requer hoje uma interpretação mais aprofundada. Não se pode, segundo Noelli, (1999), fazer uma leitura acrítica a respeito. A expansão Guarani não pode ser atribuída apenas por uma causa Messiânica. A enorme expansão tem na sua origem e dinâmica múltiplas variáveis a serem analisadas por ângulos diversos, práticos e simbólicos, em pesquisas interdisciplinares. (NOELLI, 1999, p. 125). Segundo Monteiro (1992), a reconstituição dos aspectos sociais, políticos e religiosos dos Guarani têm sido elaborada tanto a partir de registros documentais e a partir de inferências provenientes de estudos etnográficos realizados no século XX. Destaca os trabalhos de Alfred Métraux, Pierre Clastres, Hélène Clastres, Branislava Susnik e Bartomeu Melià. Para Monteiro esta articulação entre observações históricas e etnográficas tem um duplo significado: os dados etnográficos tem complementado informações ausentes em fontes escritas; outro ponto é que as mesmas fontes históricas tem dado origem a novas perspectivas sobre a cultura Guarani, especialmente com respeito à demografia, organização política, ao profetismo e aos movimentos espaciais de cunho religioso e mesmo filosófico. (MONTEIRO, 1992, p. 475). Para além de se entender a terra sem mal, entender o Yvỹ Marãevỹ, como áreas de terra não usadas, não exploradas, a partir de uma perspectiva ecológica do uso da terra, traduzido do Tesouro de La Lengua Guarani, de Montoya, (2011), por Melià. Essa terra seria 4

5 uma terra ainda não usada pela mão do homem, uma terra boa de plantar e dela colher frutos que possibilitem a auto-sustentação do grupo. (NOELLI, 1999, p. 134). O que se quer aqui, não é elucidar a questão da terra sem mal, sua crença, ou se é mito ou não, mas relacionar e entender os deslocamentos Guarani, especialmente as constantes migrações que se realizaram ontem, antes da chegada do europeu, e, que continuam até hoje, evidenciando um processo histórico, um costume, um hábito, uma tradição e que constitui característica identitária deste povo. Trata-se de um constante movimento de famílias pequenas e/ou extensas, as vezes aldeias, de um lugar para outro, buscando um lugar melhor para viver e conviver. Esse movimento é realizado de forma consciente, até mesmo constituindo-se em movimentos de afirmação dos direitos a serem conquistados. Ladeira, explica o termo Yvy, Os Guarani Mbyá possuem conceitos e categorias espaciais, tanto de uso corrente no âmbito do cotidiano como relativos ao espaço mítico (sagrado). Yvy é o termo genérico para designar o mundo, a Terra e a terra (solo) e, com freqüência, também vem acompanhado de outras especificações. Yvy vai, a terra imperfeita, o mundo terreno, o mundo onde vivemos; Yvy marãey: a Terra da eternidade, onde nada tem fim, nada se acaba ou estraga, tudo se renova periodicamente. Vivendo ou não um tempo mítico, procuram criar condições de subsistência nesta Terra. (LADEIRA Apud: ROSA, 2009, p. 27) Há um sentido que vai para além do espaço físico, está num plano mítico ou escatológico, cujo sentido pleno somente um Guarani pode definir, porque segundo as narrativas, é necessário sentir e estabelecer relações com o sagrado e com o que lhes é revelado por Nhanderu (nosso Deus), nas palavras expressas do Karaí (líder religioso). Os Mbyá vêm ocupando áreas no litoral Atlântico, especificamente dos estados das regiões Sul e Sudeste do Brasil. Assim, além do motivo comum na busca da terra sem mal (Yvỹ Marãevỹ), da terra perfeita (yvyju miri), o paraíso no qual se quer chegar, é preciso atravessar a grande água o modo como os grupos familiares traçam sua história através das caminhadas, recriando e recuperando sua tradição num novo lugar, faz com que sejam portadores de uma experiência de vida e de sobrevivência também comuns. A terra sem mal está localizada, segundo a concepção mítica Guarani, além do mar. Deste fato decorre o movimento migratório deste povo rumo ao leste, e o estabelecimento de vários grupos Guarani Mbyá junto ao litoral, ou próximo dele. No plano material as características definidoras da terra sem mal dão conta de um lugar onde o meio ambiente preserva seus aspectos naturais.(dantas, Processo BSB 01815/84, 1991). 5

6 Seguindo a lógica da boa caminhada, as famílias se deslocam para formar novas comunidades ou se incorporarem a comunidades já existentes. Mello (2001) explica como essa dinâmica acontece em três formas distintas: a mobilidade inter-aldeias, a migração tradicional e a migração por expropriação. Essas formas de deslocamentos territoriais determinam a dinâmica de ocupação tradicional dos Guarani. As migrações em geral são movimentos realizados por grupos familiares. (MELLO, 2001, p. 07). No entanto, é importante considerar que provavelmente essas peregrinações, migrações em direção ao leste ou não, também sejam fruto de outros fatores, especialmente os ambientes hostis, os embates com grupos inimigos, com os colonizadores e na perspectiva ecológica da ocupação da terra. Diversos motivos podiam contribuir para o deslocamento de uma aldeia: o desgaste do solo, a diminuição das reservas de caça, a atração de um líder carismático, uma disputa interna entre facções ou a morte de um chefe. Contudo, qualquer que fosse a razão, a repetida criação de novas unidades de povoamento constituía evento importante, envolvendo a reprodução das bases principais da organização social indígena. (MONTEIRO, 1994, p. 22). Convém salientar ainda, que a busca da terra sem mal, mesmo que esteja aqui mencionada e sobre a qual muitos pesquisadores realizaram estudos, merece, segundo Noelli, um aprofundamento maior. No entanto, Noelli concorda com os demais pesquisadores na compreensão de que a busca da terra sem mal virou a desesperada procura de um espaço onde não mais houvesse impedimento da autodeterminação e se encontrasse os meios necessários para reproduzir seu Ñhande reko, seu modo de ser em ambientes onde pudessem viver com suas práticas milenares, seguindo preceitos perpetuados em mitos. (NOELLI, 1999, p. 154). Este espaço é também o lugar de construir a Tekoa, e por isso a terra não pode ser qualquer terra. A terra Guarani, que foi habitada, segundo os mitos, pelos antigos avôs (...) é uma terra com características específicas. Ela deve propiciar a realização do Nhanderekó jeito de ser Guarani, em todos os seus aspectos, sejam materiais ou morais. Esta tekoá é formada por três espaços físicos indissociáveis: a aldeia propriamente dita onde estão as casas, a roça e a mata. (MELLO, 2001, p. 10) Ao se localizar em um território, não se trata apenas de um espaço, mas formas e estratégias de se viver neste espaço. Para Zedeño(1997) é a capacidade dos seres humanos interagirem numa perspectiva de espaço tridimensional, envolvendo as interações homem e terra, as escalas dessa relação, os processos históricos no uso dos recursos que essa terra possa 6

7 proporcionar. Acrescente-se a isso a concepção de território como um valor simbólico, que na arqueologia vai muito além da matéria palpável encontrada, para muito além de elementos ecológicos que alcançam os sentidos. Constitui-se no espaço do vivido e vivenciado. É o lugar do crescimento, da socialização, de relações familiares, sociais, lugar de expressar o mundo dos sonhos, das relações com os antepassados. (ZEDEÑO, 1997, p ). No território material, formado por relevos, rios, vegetação, minerais, habitações e vestígios da cultura material há também as marcas imateriais profundas, modos particulares de apropriação e categorização deste espaço material, deste espaço ecológico. (SILVA, 2013, p. 53). É a partir desta significação, do encontro da memória e do artefato que a arqueologia se entrelaça com a história, a etnologia, a sociologia, a antropologia. Por isso a importância de pensar esse texto a partir de um ponto de vista interdisciplinar, embora evidenciando muito mais a parte Etnohistórica, da memória, pois está mais próximo a linha de pesquisa que se esta realizando. Os Guarani de ontem e de hoje A presença do povo Guarani no sul do Brasil, na Argentina, Paraguai e Bolívia remonta ao período anterior à chegada dos europeus. Segundo Francisco Silva Noelli, os Guarani se expandiram para o sul a partir dos rios Madeira-Guaporé, no sudoeste da Amazônia, conquistando uma vasta área em partes do Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai e Bolívia. (NOELLI, 1999/2000, pp. 247). Segundo Brochado, após várias pesquisas acompanhando o itinerário do desenvolvimento linguístico do Tronco Tupi e das evidências de cultura material (as cerâmicas), chegou à conclusão e que se toma como referência, de que os ancestrais dos Guarani teriam ocupado o sistema fluvial Paraná-Paraguai-Uruguai descendo do médio Amazonas ao longo do Madeira e do Guaporé (rios). Isso teria acontecido por volta de anos a. P. (BROCHADO, 1989, p. 68). São descendentes do Tronco linguístico Tupi e a organização social era de famílias extensas, cada uma ocupando uma grande casa comunal que abrigava dezenas e até centenas de pessoas, com chefia patrilienal. Expedições guerreiras muito bem organizadas e lideradas se deslocavam até centenas de quilômetros para atacar o inimigo. (BROCHADO, 1989, p. 78). 7

8 As pesquisas a respeito dos Guarani, antes da chegada dos europeus, dão conta que sua mobilidade se dava em um primeiro momento por difusão (Brochado, 1989) e de forma lenta; já para Noelli ( ) se dava por pressões demográficas e que ocupavam grandes áreas, o que possibilitava contatos interétnicos com outros povos já estabelecidos em determinados territórios, como por exemplo de Tradição Taquara ao longo do Rio Uruguai. Pode-se afirmar a partir de Noelli ( ) que é preciso reconhecer que os Guarani representam diversas populações que tinham em comum língua, cultura material, tecnologia, subsistência, padrões adaptativos, organização, sociopolítica, religião, mitos, etc. Há, evidentemente, variações em nível dialetal, de aptabilidade e de etnicidade. (NOELLI, , p ). No estado de Santa Catarina algumas pesquisas arqueológicas evidenciam a presença dos Guarani em diversas regiões tanto no litoral, quanto no oeste do estado, lugar da comunidade objeto da pesquisa a aldeia Mbyá Limeira. As evidências encontradas dizem respeito ao tipo de sítio formado e especialmente aos artefatos encontrados relacionados à tradição Tupi Guarani, no caso as cerâmicas. Segundo Noelli, a ocupação Guarani no Estado de Santa Catarina se deu no médio curso do Rio Uruguai e parte do médio Rio Iguaçu, além do litoral que apresenta sítios em toda sua extensão, principalmente na Ilha (hoje Florianópolis), cuja data mais antiga é de 900 anos A.P. e há áreas não estudadas como as bacias do Rio Peperi-Iguaçu e Peperi Mirim na fronteira com a Argentina, que segundo dados históricos apresentaram população. A presença Guarani também se fez presente nas partes mais baixas dos vales cobertos com Mata Atlântica. (NOELLI, 2004, p. 30). As pesquisas a respeito dos Guarani do Extremo Oeste catarinense são tímidas se relacionadas às pesquisas realizadas com os Kaingang, pois é uma região de predominância do povo Kaingang do Tronco linguístico Jê. A ocupação por luso-brasileiros ao Oeste Catarinense se deu quando os portugueses decidiram ocupar os campos de Guarapuava e Palmas, no século XIX. A predominância era de indígenas Kaingang, enquanto os Guarani eram encontrados nos bosques e faxinais próximos ao Rio Uruguai. Destaca-se a pesquisa de Mirian Carbonera (2008) que em sua Dissertação de Mestrado faz um levantamento das pesquisas arqueológicas realizadas no oeste do estado, mencionando entre outros, os trabalhos de Schmitz, Rohr e Piazza. Faz uma análise do mapeamento realizado pela arqueóloga Marilandi Goulart ao longo das margens do Rio Uruguai. Segundo as pesquisas, os Guarani 8

9 ocupavam preferencialmente as margens do Rio Uruguai. (CARBONERA, 2008, pp. 36 e 37). O empreendimento colonizatório do Oeste Catarinense na primeira metade do século XX, buscava alterar a imagem conferida a este espaço, denominado sertão, através de Companhias Colonizadoras, que vendiam as glebas de terra aos chamados trabalhadores livres, descendentes de europeus. Os colonizadores não levaram em conta a ocupação indígena da região e passaram a ocupar e explorar as áreas de floresta. O resultado foi a expropriação dessa população que mesmo ocupando a região há muito tempo, passavam a não ter direito, pois não possuíam escrituras. (CARBONERA, 2008, p. 33). Esse processo não se deu de forma pacífica e muitos grupos, especialmente os Kaingang, obtiveram o reconhecimento através da demarcação de algumas áreas, ou determinação como é o caso do Toldo Chimbangue e da Terra Indígena Xapecó. A situação de ocupação da terra ficou mais difícil e complicada para os Guarani, pois algumas comunidades foram obrigadas a se estabelecer nestas terras de predomínio Kaingang, como é o caso da comunidade de Araçai no Toldo Chimbangue e a Comunidade de Linha Limeira, na Terra Indígena Xapecó. A comunidade de Linha Limeira localiza-se na Terra Indígena Xapecó, conjuntamente ao povo Kaingáng, na parte que pertence à jurisprudência do município de Entre Rios/SC. 4 As primeiras famílias chegaram ao local na década de 1920 oriundas de vários lugares seguindo uma das características específicas do povo Guarani de migração constante em múltiplas direções. São diversos os relatos de pessoas que em algum momento viveram ou ainda vivem na comunidade de Linha Limeira. São os casos de Adão Antunes e Algemiro da Silva Poty: Quando a gente chegamos lá, nós chegamos lá por volta de não sei, acho que de (19)62, na verdade eu tinha seis, sete anos quando chegamos lá (...) eu me lembro que a gente chegou numa aldeia com um grupo, mais ou menos doze pessoa eu acho que foi, aí fizemo até ritual de dança e quando chega a pessoa fora, portanto então, foi muito legal, eu me lembro a cumprimentaçao dos Guarani naquela época, era assim o costume diferente, muito agradável. (SILVA, 2007, entr.) No começo o local era chamado de Aldeia Guarani, pois marcava a diferença em relação ao povo Kaingang da Terra Indígena Xapecó. Era a forma encontrada para identificar a comunidade como não sendo pertencente ao grupo maior localizado naquela região. 4 A Terra Indígena Xapecó tem uma extensão de hectares abrangendo os municípios de Ipuaçu e Entre Rios; a Comunidade de Linha Limeira ocupa 660 hectares, cedidos em acordo interno entre lideranças e FUNAI. A TI Xapecó foi Homologada em 1991 e Declarada através da Portaria MJ 799/07. (BRINGHENTI, 2012, Terras indígenas em Santa Catarina. In: NÖTZOLD, Ana Lúcia, ROSA, Helena Alpini e BRINGMANN, Sandor Fernando (Orgs). Etnohistória, op.cit p. 255). 9

10 O nome da atual aldeia Linha Limeira se deve ao fato de que havia duas casas cobertas de ramos usadas como salões de dança, uma pertencia ao cacique João da Silva e outra era do Sr. Feliciano em sua frente havia alguns pés de lima. A casa do cacique, com o tempo deixou de existir, pois seu João mudou-se para outro lugar. Ficou apenas a casa de Feliciano também conhecida como a casa da Limeira. Assim o nome passou a se chamar Linha Limeira. O que se percebe nesse breve relato do espaço ocupado pelos Guarani, por esta comunidade que as migrações permanecem até hoje. Algemiro relatava ainda na ocasião que seu pai motivara toda a família para ir em busca de um lugar melhor para se viver, uma terra boa e próxima ao mar. Esta família migrou inicialmente para Itanhaém/SP e em seguida se estabeleceram e ainda vivem em Bracuí, RJ. Algumas considerações Desde o período anterior ao contato e a partir dele, os Guarani foram paulatinamente sendo empurrados para espaços pequenos e distantes, de difícil acesso e com poucas possibilidades de agricultura, outro elemento identitário do povo. Isso se deve também às estratégias adotadas pelos Guarani de não confrontar com os não indígenas e dão novo significado às fronteiras que lhe são impostas tanto de território, quanto de cultura e identidade. Considerando os conflitos existentes com relação às demarcações de terra para os indígenas, especialmente com os Guarani com fatos que ocorrem cotidianamente, aqui no estado, no sul do país e no estado de Mato Grosso com os Kaiowá, a forma de trato e visão que os Guarani mantêm a respeito da territorialidade e de território, pode ser classificado numa categoria de longa duração, na perspectiva de Braudel, a partir do conceito de estrutura, contrário ao conceito de evento. A estrutura entendida como articulação, arquitetura, uma realidade que o tempo utiliza mal e veicula mui longamente. Ainda afirma que certas estruturas, por manterem-se muito tempo, tornam-se elementos estáveis para muitas gerações. O fato de os Guarani ainda no presente continuar em busca permanente de um lugar bom para se viver e que é traduzido por muitos Guarani, pela etnologia e outros estudiosos como a Terra sem mal, pode ser considerado um fio condutor que aponta para uma continuidade que está repleta de diferenças, nuances, transformações e há diversos significados para essa ideia, tanto do ponto de vista histórico, quanto cosmológico e ecológico. (BRAUDEL, 2011, p. 49). 10

11 O mito que insinua a busca eterna pela Terra sem Males, além de uma crença, é uma forma de vida, uma perspectiva de uso e ocupação do espaço e do território. Essa prática se mantém, ainda que sejam parentes muito distantes daqueles dos vestígios encontrados arqueologicamente e distantes também daqueles que foram forçados a migrar quando encontraram com os colonizadores. Mantém porque é tradição, faz parte da cultura, do modo de vida que é passado de geração a geração através da oralidade todos os preceitos de se viver bem em sociedade. Ousa-se afirmar aqui que o Guarani não possui o território, a terra, ele vive o território e tudo o que é possível se realizar neste espaço compreendido como tal e não dissocia da necessidade real e concreta de matar a fome, da crença em um lugar harmonioso de vida plena. Para os Guarani, estar e pertencer a um território é muito mais que ocupar um determinado e limitado espaço geográfico, físico, pois é também mítico, espiritual, o que fica difícil entender as demarcações, por exemplo. Nesse sentido entra a questão da territorialidade como compreensão de um sistema e não apenas do espaço em si. Convém ainda salientar que essa busca da Terra sem mal, esta intimamente relacionada ao modo ecológico do uso da terra, do modo de ver o mundo em que habita e que os bens naturais são inerentes ao modo de ser Guarani. É como se tanto o humano Guarani, quanto à mata, o rio, fizessem parte de um todo único. Ess dinâmica envolve a mudança, a apropriação constante de novos espaços; o mesmo ocorre com relação à composição, organização social, no estabelecimento das redes de parentesco e interação com o outro ou seja, a mobilidade está entranhada, imiscuída em todas essas dimensões, sendo difícil, desmebrar, separar, razão prática de razão simbólica. A mobilidade, o caminho, constitui elemento fundamental para a reprodução social, no que se refere à cultura material, comportamentos e significados. Caminhar envolve sempre se defrontar com o novo, com o outro, com o diferente e, ao mesmo tempo, isso faz com que seja preciso se afirmar, definir, re-construir. Referências BRAUDEL, Fernand. Escritos sobre a História. Tradução J. Guinburg e Tereza Cristina Silveira da Mota. São Paulo: Perspectiva, BRIGHENTI, Clovis Antonio. Estrangeiros na própria terra presença Guarani e Estados Nacionais. Florianópolis: UdUFSC, Chapecó: Argos,

12 , Clovis A. Terras indígenas em Santa Catarina. In: NÖTZOLD, Ana Lúcia, ROSA, Helena Alpini e BRINGMANN, Sandor Fernando (Orgs). Etnohistória, História Indígena e Educação: contribuições ao debate. Porto Alegre: Pallotti, BROCHADO, José Proenza. A expansão dos Tupi e da cerâmica da tradição policrômica amazônica. Dédalo, S. Paulo, CARBONERA, Mirian. A tradição Tupiguarani no Alto Uruguai: estudando o acervo Marilandi Goulart. São Leopoldo, RS: Dissertação de Mestrado da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. DANTAS, Fernando Antônio de C. Guarani Mbyá Barra do Ouro, processo FUNAI BSB 01815/84 FUNAI Ministério da Justiça 1ª. Superintendência Regional, Curitiba, 18 de julho de Acervo Paranaguá/PR. MELLO, Flávia Cristina de. A Ata tape rupÿ - seguindo pela estrada: uma investigação dos deslocamentos territoriais realizados por famílias Mbyá e Chiripá Guarani no Sul do Brasil. Florianópolis, Dissertação. Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. MONTEIRO, John Manoel. Negros da terra: índios e bandeirantes na origem de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994., John Manuel. Os Guarani e a História do Brasil Meridional séculos XVI-XVII. In: CUNHA, Manuela Carneiro da. História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras/ Secretaria Municipal de Cultura, pp NOELLI, Francisco Silva. Curt Nimuendajú e Alfred Métraux: a invenção da busca da terra sem mal. In: Suplemento Antropológico: Universidad Católica: Revista del Centro de Estúdios Antropológicos. Vol. XXXIV, nº 2, dezembro de 1999., Francisco Silva. A ocupação humana na região sul do Brasil: arqueologia, debates e perspectivas In: Revista USP: São Paulo, n. 44.pp , dezembro / fevereiro, 1999, 2000., Francisco Silva. La distribucion geográfica de las evidencias arqueológicas Guarani. In: Revista de Índias: Departamento de História Instituto de História. Vitruvio 8: Madrid. Vol. LXIV, Enero-Abril, pp , Francisco da Silva. Sem tekoha não há teko. Porto Alegre: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, (Dissertação de mestrado em História Ibero Americana do Programa de Pós-graduação em História). ROSA, Helena Alpini. A trajetória histórica da escola na comunidade Guarani de Massiambu, Palhoça/SC um campo de possibilidades. Florianópolis: Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina. 12

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