4º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Relações Internacionais. De 23 a 26 de julho de 2013.

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1 4º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Relações Internacionais De 23 a 26 de julho de A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA PARA A ÁFRICA OCIDENTAL E O PANORAMA SECURITÁRIO DO ATLÂNTICO SUL A PARTIR DO GOVERNO LULA Segurança Internacional Painel Athos Munhoz Moreira da Silva PPGEEI-UFRGS Guilherme Ziebell de Oliveira PPGEEI-UFRGS Pedro Vinícius Pereira Brites PPGEEI-UFRGS Belo Horizonte

2 2013

3 Athos Munhoz Moreira da Silva Guilherme Ziebell de Oliveira Pedro Vinícius Pereira Brites A Política Externa Brasileira para a África Ocidental e o Panorama Securitário do Atlântico Sul a partir do Governo Lula Trabalho submetido e apresentado no 4º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Relações Internacionais ABRI. Belo Horizonte

4 2013 RESUMO O Atlântico Sul é um dos eixos principais da política externa brasileira (PEB) e zona prioritária para a manutenção de sua soberania. Assim, a política brasileira para a costa ocidental da África torna-se uma prioridade, o que fica evidente pelo fortalecimento de iniciativas como a Zopacas e o IBAS, por exemplo. Este trabalho traça os principais marcos da PEB para os países da África Ocidental a partir do Governo Lula, dentro da busca por aumento da segurança hemisférica. Analisa-se em que medida a condução da diplomacia em relação àqueles países vai ao encontro do objetivo brasileiro de consolidar o Atlântico Sul como um dos vértices de sua estratégia de defesa. Para tanto, está dividido em quatro partes. A primeira traça a importância do Atlântico Sul para a estratégia brasileira de defesa. A segunda analisa os princípios norteadores e as principais ações brasileiras em relação aos países da África ocidental na última década. Na terceira, verifica-se em que medida são complementares a estratégia de defesa do Atlântico Sul e a política brasileira para a África ocidental. Conclui-se que a PEB para a África na última década tem buscado aumentar a capacidade do Brasil de manter o Atlântico Sul como uma zona de segurança, ainda que careça de ações mais específicas para a área de segurança e defesa. Palavras Chave: Política Externa Brasileira, África Ocidental, Atlântico Sul, Governo Luis Inácio Lula da Silva, Governo Dilma Rousseff

5 1 Introdução O Atlântico Sul é um dos eixos principais da política externa brasileira e zona preferencial na busca pela manutenção de sua soberania. As recentes descobertas de abundante quantidade de petróleo na camada pré-sal em suas águas continentais reforçam essa noção, fazendo com que a política brasileira para o continente africano especialmente para os países de sua costa ocidental torne-se uma prioridade na agenda brasileira, o que fica evidente pelo fortalecimento de iniciativas como a Zopacas e o IBAS, por exemplo. Nesse contexto, este trabalho traça os principais marcos da política externa brasileira para os países da África Ocidental a partir do Governo de Luís Inácio (Lula) da Silva, em um contexto de busca por aumento da segurança hemisférica por parte do Brasil. Analisa-se, assim, a consonância da diplomacia brasileira, em relação àqueles países, com o objetivo de consolidação do Atlântico sul como um dos vértices de sua estratégia nacional de defesa. Para tanto, este trabalho está dividido em três partes, além desta introdução e da conclusão, pensadas de forma a melhor organizar a discussão do tema. A primeira parte dedica-se à análise da importância do Atlântico Sul para a estratégia brasileira de defesa, bem como dos principais objetivos brasileiros para a região. A segunda analisa os princípios norteadores e as principais ações da política externa brasileira para os países do continente africano, em especial aqueles da sua costa ocidental, desde o primeiro mandato do ex-presidente Lula. Na seção seguinte, verifica-se em que medida há complementariedade entre a estratégia de defesa do Atlântico Sul e a política brasileira para a região ocidental africana. Conclui-se que o governo Lula trouxe de volta à tona a importância da África para a Política Externa do Brasil. Além disso, apesar de os esforços serem ainda incipientes estão de acordo com o que a Estratégia Nacional de Defesa e o Livro Branco de Defesa estabelecem como princípios fundamentais para a defesa do Atlântico Sul. 2 O Atlântico Sul e a Estratégia Nacional de Defesa 2.1. A importância do Atlântico Sul para a defesa do Brasil O Atlântico Sul - enquanto espaço geopolítico - está no cerne do exercício da soberania pelo Brasil, além de ser fundamental para a inserção internacional do país. Isso decorre tanto da importância central para o comércio exterior, quanto da descoberta de imensas reservas petrolíferas na camada pré-sal ocorrida recentemente. Hoje, mais de 80% do comércio internacional brasileiro é feito por vias marítimas (SNM, 2012), a região

6 concentra mais de 80% das reservas energéticas do Brasil e, além disso, a maioria dos nossos parques industriais está localizada próxima ao litoral (OLIVEIRA, 2012). Historicamente, o Atlântico Sul tem sido visto como espaço prioritário para o desenvolvimento nacional, embora o nível de prioridade dado à região tenha oscilado bastante ao longo dos anos. Na década de 1980, por exemplo, iniciativas como a Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (Zopacas) 1 buscaram organizar a defesa da região através de um foro multilateral capaz de fomentar parcerias securitárias entre os países da região (MRE, 2011a). Nos anos 1990, poucos foram os avanços na agenda da defesa da região, segundo Saraiva (2001), ao longo da década, o Brasil diminui o peso da sua vocação atlântica. O governo Fernando Henrique Cardoso, após um primeiro mandato de priorização das alianças com parceiros tradicionais (Estados Unidos da América, França, Alemanha, Reino unido, etc.) e de reforço do ideário neoliberal, passou a adotar a América do Sul como prioridade. Entretanto, a aproximação com os países africanos foi bastante tímida, apesar de um pequeno avanço ao final de seu segundo mandato (SILVA, 2008). A partir do Governo Lula ( ), a importância estratégica do Atlântico na agenda de defesa do Brasil foi redimensionada. A diplomacia do governo Lula priorizou as relações Sul-Sul, alianças com os países em desenvolvimento, o que elevou o Atlântico Sul a um novo patamar na agenda externa do Brasil (VISENTINI, 2012). Em termos empíricos, essa mudança foi materializada pelo redescobrimento da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da Zopacas, e pelo estabelecimento do Fórum de Diálogo Índia- Brasil-África do Sul (IBAS). Contudo, a verdadeira mudança na estratégia brasileira para o Atlântico Sul ocorreu em 2007, após a descoberta das imensas reservas petrolíferas na camada pré-sal das águas continentais brasileiras. Essa descoberta ressaltou a importância do Atlântico enquanto região fundamental na estruturação da defesa nacional, e colocou o país, definitivamente, no centro das disputas geopolíticas mundiais(oliveira, 2012). A Estratégia Nacional de Defesa (2008) refletiu esse novo momento, inclusive com a adoção do conceito de Amazônia Azul 2. Basicamente, o documento prevê a busca pela consolidação de uma zona de paz e de segurança no Atlântico Sul, bem como o incremento da presença militar brasileira na região. Para tanto, delimita como tarefas estratégicas a 1 A Zopacas foi criada em 1986 e é composta por 24 países-membros (África do Sul, Argentina, Angola, Benin, Brasil, Cabo Verde, Camarões, República do Congo, Costa do Marfim, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné-Bissau, Guiné, Guiné-Equatorial, Libéria, Namíbia, Nigéria, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa, Togo e Uruguai). 2 O conceito de Amazônia Azul, em clara alusão à Amazônia verde, refere-se à potencialidade econômica, ambiental e científica do Atlântico Sul. Potencialidades que implicam diretamente na capacidade do país de exercer sua soberania.

7 negação do uso do mar, o controle de áreas marítimas e a projeção de poder em suas águas continentais. A defesa do Atlântico Sul passa a incorporar, desta forma, a demanda pela defesa proativa das plataformas petrolíferas, das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e ilhas oceânicas (BRASIL, 2008). Assim, o Atlântico Sul deixou de ser parte complementar à inserção internacional brasileira e passou a ser central na Estratégia de Defesa de modo que a porção brasileira do Atlântico Sul passou a ser entendida como parte do território do país A Geopolítica do Atlântico Sul A geopolítica do Atlântico Sul envolve diretamente o Brasil, os vizinhos sulamericanos com saída para o Atlântico, os países africanos da Costa Ocidental, bem como potências extrarregionais, especialmente, a Inglaterra. A geopolítica da região tem sido amplamente revisitada, posto que em breve ela poderá tornar-se a segunda maior zona petrolífera mundial, perdendo apenas para o Oriente Médio (OLIVEIRA, 2012). Isto se tornou possível graças ao avanço nas descobertas de reservas petrolíferas offshore, tanto no continente sul-americano quanto no continente africano. Historicamente, o Atlântico Sul foi a base para o triângulo comercial entre Europa, América do Sul e África (séculos XVI, XVII, XVIII e XIX), e,por isso, esteve no centro das preocupações securitárias das grandes potências, como Portugal, Espanha, Reino Unido e França. Posteriormente, no século XX, o Atlântico ficou sob o gerenciamento dos Estados Unidos. Entretanto, o Reino Unido, por exemplo, ainda mantinha possessões que lhe garantiam a capacidade de intervenção na região. Durante grande parte do século XX, os países africanos e os sul-americanos não tiveram condições para pensar a defesa da região, ou de garantir sua proteção. Os dois continentes passaram por graves problemas internos (golpes de Estado, processos de independência, instabilidade política, graves crises econômicas, etc.) que impediram o estabelecimento de mecanismos de gerenciamento da defesa da região. O sistema internacional também impôs limitações para o exercício autônomo das capacidades defensivas na região, que acabaram por legar aos Estados Unidos o patrulhamento dessas águas. Nesse sentido, o episódio da Guerra das Malvinas foi bastante emblemático. Àquela altura, imaginava-se que em caso de uma conflagração entre um país sul-americano e uma potência extrarregional, o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR) teria precedência, e que assim os países da região estariam protegidos. Todavia, o apoio estadunidense aos britânicos na guerra contra a Argentina foi decisiva para que os países

8 da região começassem a questionar o modelo até então vigente. O estabelecimento da ZOPACAS é fruto, também, desse processo. A partir dos anos 2000, com o chamado renascimento africano, e com as descobertas de reservas de petróleo e de gás em alto-mar, esse processo de busca por consolidação de uma zona de paz e segurança no Atlântico Sul retomou força. A reativação da IV frota estadunidense e o fato de potências extrarregionais ainda possuírem territórios no Atlântico mostram que a região está longe de ser uma zona de paz e de soberania, seja para os sul-americanos, seja para os africanos. O Reino Unido, por exemplo, além das Malvinas, possui um cordão de ilhas no Atlântico que lhe permite projetar força na região. O chamado cordão de pérolas britânico 3 consiste em uma cadeia de ilhas sob domínio britânico desde os séculos XVIII e XIX. Durante a guerra das Malvinas (1982), essas ilhas foram usadas como base de apoio (retaguarda) para o ataque britânico. Cabe destacar que a cobiça europeia sob o Atlântico Sul não se restringe ao Reino unido. A França esteve envolvida no episódio da chamada Guerra da Lagosta, em que o país europeu quase iniciou uma guerra contra o Brasil por recursos pesqueiros no Atlântico Sul (OLIVEIRA, 2012). Em um contexto internacional que contrapõe limitadas reservas de recursos energéticos de um lado, e de outro uma crescente demanda por tais recursos, é de se esperar que aumentem as pressões sobre o controle das reservas energéticas offshore do Atlântico Sul. Mesmo porque, o custo de tomada de plataforma petrolífera em alto-mar é muito mais baixo que o de uma intervenção tradicional. Segundo Oliveira (2012): Considerando as projeções atuais de produção e consumo de petróleo, pode-se considerar que o mais provável, é que a militarização do acesso a recursos petrolíferos seja estratégia dominante das potências mais dependentes de petróleo importado e com maiores capacidades militares ofensivas. Neste sentido, é mais provável que as guerras por petróleo no futuro tenham participação de países ou blocos de países altamente dependentes de petróleo, como são os casos do bloco europeu (ou uma coalizão de potências europeias), ou potências asiáticas como Índia, Japão, ou uma possível coalização de países asiáticos, como um bloco de países do sudeste asiático. (...) Neste sentido, quanto maior for o valor do petróleo no mercado mundial, mais parecerá interessante para as grandes potências se envolverem em guerras por petróleo. (OLIVEIRA, 2012, p. 207, 212). Dessa forma, a geopolítica do Atlântico Sul tende a ser pautada nos próximos anos pela disputa por recursos energéticos. Nesse contexto, as alianças políticas e institucionais, parecem ser uma alternativa para empreender um esforço securitário comum entre as duas 3 Além das Ilhas Malvinas, a Inglaterra possui no Atlântico Sul as ilhas de Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha (no meio do caminho entre a América do Sul e África), e as ilhas Geórgia do Sul e South Sandwich (reivindicadas pela Argentina).

9 margens do Atlântico. A aproximação entre América do Sul e África parece ser parte do processo de revisão do planejamento da defesa do Atlântico Sul. 3 A Política Externa Brasileira para a África Ocidental a partir do Governo Lula O Brasil começou a construir uma política externa africana, lentamente, a partir da década de 1960, através da Política Externa Independente (PEI). Esta atingiu o seu auge na década de 1970 e, já na década de 1990, em grande medida pelo contexto internacional que se apresentava, vivenciou seu maior declínio. A partir do governo Lula, entretanto, há uma retomada de força da política externa brasileira para a África (LECHINI, 2008). Apesar dos laços históricos e étnicos que unem o Brasil ao continente africano (que inegavelmente são significativos), a retomada de importância da África para a política externa brasileira se deveu, sobretudo, a aspectos econômicos e estratégicos. O continente africano, longe da imagem de estagnação, passou a ser percebido como um elemento essencial para a inserção internacional brasileira (VISENTINI, 2009). Nesse contexto, o presidente Lula, em seu discurso de posse, ressaltou que o continente africano teria um espaço destacado na agenda de política externa brasileira. O maior engajamento com o continente seria uma forma de elevar o perfil internacional do Brasil, garantindo o acesso a novos mercados e a vantajosas oportunidades econômicas e, também, maior influência em foros multilaterais (MRE, 2011a). A maior importância dada à África (e, sobretudo, à sua porção Ocidental) pode ser verificada a partir das visitas realizadas pelo Presidente e pelo Ministro das Relações Exteriores brasileiro. Ao longo de seu governo, Lula visitou 24 dos 53 países africanos 4, sendo 14 dos países visitados localizados na África Ocidental 5. O ministro das Relações Exteriores, por sua vez, visitou a África 66 vezes, participando de reuniões e eventos oficiais em 25 diferentes países. No período, dezessete embaixadas brasileiras foram inauguradas ou reativadas (o Brasil passou a ter representação oficial em 37 dos 53 países africanos) e houve uma significativa ampliação do número de diplomatas brasileiros no continente africano (VISENTINI, 2009; BANCO MUNDIAL; IPEA, 2011). Em grande parte de suas visitas aos países africanos, Lula foi acompanhado de comitivas de empresários brasileiros, interessados em possibilidades de expansão do campo de atuação de suas empresas. Isso foi fundamental para que empresas como Petrobrás, Odebrecht, Camargo Correa, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão, responsáveis 4 A independência do Sudão do Sul ocorreu em 2011, quando Lula já não era mais presidente do Brasil. 5 Entende-se, para este artigo, a África Ocidental compreendendo os seguintes países: Cabo Verde, Gana, Nigéria, São Tomé e Príncipe, Benim, Burkina-Faso, Camarões, República do Congo, Gabão, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Senegal, Angola, Namíbia (todos visitados por Lula), além de Costa do Marfim, Gâmbia, Guiné, Libéria, Mali, Mauritânia, Níger, Serra Leoa, Togo e Chade.

10 pela prestação de serviços e realização de obras de infraestrutura se instalassem em diversos países do continente, fortalecendo os laços destes com o Brasil (MIYAMOTO, 2011). Além disso, a interação com o Brasil aportou, para os países africanos, diversos novos elementos, diferentes daqueles trazidos por outros parceiros internacionais (como China, Índia e EUA, por exemplo), ligados, sobretudo, ao combate à pobreza e às epidemias (principalmente o vírus do HIV-AIDS), além da introdução e do desenvolvimento de tecnologias melhor adaptadas à sua realidade e de uma importante parceria em foros multilaterais (VISENTINI, 2009). Entre as iniciativas de aproximação do governo brasileiro com os países africanos, destaca-se a criação de um escritório da Embrapa, em Gana, o estabelecimento de uma fazenda-modelo para a produção de algodão, no Mali, a instalação de centros de formação profissional, em parceria com o SENAI, em Guiné-Bissau e Cabo Verde. Além disso, o governo brasileiro firmou seis acordos de serviços aéreos com países africanos, como forma de facilitar a criação de rotas aéreas entre as duas regiões e fomentar o fluxo de bens e pessoas entre o Brasil e a África (MRE, 2011a). Ainda, o governo brasileiro manteve o apoio aos processos de pacificação e reconstrução, concedeu assistência e crédito em diversas áreas e também perdoou a dívida externa de diversos países africanos (VISENTINI, 2009). Além disso, foram criados e reforçados projetos de cooperação nas áreas de educação (PEC-G e PEC-PG, especialmente) e de saúde, com o estabelecimento de 53 atos bilaterais na área da saúde, sendo 20 destes com 14 países da África Ocidental. Destacam-se, entre esses, projetos de auxílio ao combate à malária e ao HIV/Aids e para a diagnóstico da anemia falciforme, estabelecidos em Angola, Benin, Senegal e Gana (MRE, 2011c). Outro ponto importante da aproximação brasileira com a África ao longo do governo Lula, é vista na realização das Cúpulas América do Sul-África (ASA). Em uma visita ao Brasil, em 2005, o presidente nigeriano, Olusegun Obasanjo, manifestou interesse no estabelecimento de um mecanismo capaz de aproximar os países africanos do Brasil. O presidente brasileiro se mostrou favorável à ideia, mas sugeriu que esse mecanismo englobasse também os demais países sul-americanos, como forma de dar maior peso a tal mecanismo. Como resultado dessa interação, em 2006 foi realizada a I Cúpula América do Sul-África (ASA), em Abuja, reunindo os 65 países das duas regiões e estabelecendo, entre outros, a realização de uma Cúpula a cada dois anos, além de encontros de chanceleres entre cada Cúpula e outros encontros, inclusive ministeriais setoriais. Em 2009, a II Cúpula América do Sul-África foi realizada na Venezuela e, em 2013, a III Cúpula América do Sul- África teve lugar na Guiné-Equatorial, evidenciando a efetiva aproximação entre as duas regiões (MRE, 2011a).

11 Em termos de Defesa, é importante ressaltar o relançamento, em 2005, da Zopacas, além do estabelecimento de diversos acordos de cooperação em defesa com sete países africanos (cinco dos quais na África Ocidental Angola, Namíbia, Nigéria, Guiné Equatorial e Senegal) e a ratificação do acordo com Cabo Verde, assinado em Em termos práticos, destaca-se a criação, pelo Brasil, de um Centro de Formação de Forças de Segurança na Guiné-Bissau; a doação de embarcações e uniformes para as marinhas de São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Namíbia; o envio de instrutores brasileiros para um Centro de Aperfeiçoamento para Ações de Desminagem e Despoluição no Benin; o apoio brasileiro à criação do Corpo de Fuzileiros Navais da Namíbia; a colaboração para a reforma do setor de segurança e Defesa bissau-guineense e a venda de seis aviões Super-Tucano para Angola (MRE, 2011b). Em relação à Zopacas, vale ressaltar também o seu potencial de servir como espaço de interação entre diversos processos de integração do Atlântico Sul, favorecendo o relacionamento entre Mercosul e ECOWAS/CEDEAO, por exemplo (VISENTINI, 2009). A reaproximação com o continente africano e, sobretudo, com a África Ocidental, tem se mostrado extremamente importante para o Brasil. Economicamente, percebe-se um crescimento expressivo do intercâmbio comercial. Enquanto, em 2002, as importações brasileiras dos países da África Ocidental foram de aproximadamente US$ 1,15 bilhões, em 2010 elas atingiram cerca de US$ 6 bilhões. Já as exportações brasileiras para estes países, que em 2002 haviam sido de quase US$ 715 milhões, em 2010 foram de aproximadamente US$ 1,810 bilhões 6. Além disso, é importante destacar a atuação da Petrobrás, que é o parceiro mais importante da Nigéria no setor petrolífero, além de estar presente também em Angola e em outros quatro países africanos, e também de empresas da área de defesa, como Embraer e Emgepron, presentes e atuantes na África, tanto na vertente comercial quanto na de difusão do conhecimento tecnológico e de realização de projetos conjuntos (MRE, 2011b; MIYAMOTO, 2011). Ainda que o comércio com a África, mesmo após essa significativa expansão, esteja bastante distante do observado com a própria América do Sul, com os EUA, com a Europa ou com os países asiáticos, é inegável que houve uma inflexão na agenda de política externa brasileira, que deixou de privilegiar, através de parcerias seletivas, apenas as ligações com as grandes potências, dando maior evidência para o continente africano. Nesse sentido, destaca-se que, em 2009, 50% dos projetos de desenvolvimento internacional do Brasil, gerenciados pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), eram 6 Dados do World Trade Map do International Trade Centre. Disponíveis em <

12 destinados a países africanos e em 2010 esse percentual aumentou para aproximadamente 60%, totalizando mais de US$ 22 milhões (BANCO MUNDIAL; IPEA, 2011). Em termos político-diplomáticos, destaca-se que o Brasil, junto às nações africanas, realizou esforços que buscavam reduzir assimetrias, garantir o acesso a novos mercados e também aumentar o seu protagonismo no cenário internacional. Nesse contexto, o apoio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) 7, obtido pelo Brasil, em suas demandas (em 2004, 2006, 2008 e 2010) de ocupar um assento de membro permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas é bastante expressivo (MIYAMOTO, 2011). No que concerne o governo Dilma Rousseff, pode-se dizer que há, em grande medida, uma manutenção do espaço africano na agenda de política externa brasileira. A designação do ex-presidente Lula como representante oficial do Brasil na 17ª Cúpula da União Africana realizada, em 2011, na Guiné Equatorial é bastante significativo nesse sentido (BANCO MUNDIAL; IPEA, 2011). Destaca-se, nesse período, o estabelecimento, com a Nigéria, de acordos no âmbito agrícola, com apoio da EMBRAPA, e de um projeto de treinamento e capacitação de militares nigerianos, em 2012 (ABC, 2013). Ainda que não se possa falar em uma verdadeira inflexão permanente da política externa brasileira para o continente africano, é inegável que há, a partir de 2003, a colocação da África em um espaço destacado da agenda de política externa brasileira. Isso se deu a partir da construção de um discurso e de políticas que direcionavam-se não apenas aos países africanos individualmente, mas também para o continente como um todo, movimento que vem tendo continuidade no governo Dilma Rousseff e que insere-se em uma estratégia brasileira de fortalecimento do multilateralismo (RIZZI et al, 2011). A partir da análise dessa retomada da proximidade brasileira com o continente africano, podemos perceber que a porção ocidental do continente tem recebido atenção destacada, em grande medida por ser onde se encontram dois dos três maiores parceiros africanos do Brasil, Angola e Nigéria, já que a África do Sul, o outro grande parceiro, já possuía espaço destacado na política externa brasileira, sendo este ampliado por sua participação no Fórum IBAS. 4 Considerações finais: A PEB para a África Ocidental e a defesa do Atlântico Sul A importância de estreitar a cooperação entre o Brasil e os países africanos, especialmente os da África Ocidental, como é possível notar, não tem como função apenas 7 Dos 8 membros da CPLP (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) cinco são africanos e quatro estão entre os países da África Ocidental.

13 a diversificação das parcerias econômicas externas do Brasil. Ainda que, por si só, esta circunstância valha o empenho da política externa brasileira, há outras questões tanto ou mais relevantes nas relações com os países da África Ocidental. O Livro Branco de Defesa Nacional (BRASIL, 2012) afirma a centralidade da cooperação interregional na figura da Zopacas na defesa do Atlântico Sul. Nesse contexto, é essencial assegurar, de maneira conjunta, o acesso ao Atlântico Sul e a capacidade de negação sobre a utilização desta porção do Oceano por outros países. Isto não implica, de modo algum, em ir de encontro à livre navegação, mas em promover a segurança e a autonomia dos países da região. Ao longo do governo Lula, percebeu-se uma inflexão da política externa brasileira com relação ao continente africano e, consequentemente, com relação à África Ocidental. Como citado anteriormente, o comércio do Brasil com os países africanos aumentou significativamente, mas também é importante lembrar o incremento substancial da participação de empresas brasileiras estatais e privadas; do número de representações diplomáticas; do número de acordos de cooperação técnica em diversas áreas e, entre essas, devemos destacar os acordos relativos à área da defesa. Acordos em matéria de defesa com países como Angola, África do Sul, Nigéria, Namíbia e Cabo Verde são uma demonstração de que o Brasil leva em consideração a África Ocidental no que tange à defesa do Atlântico Sul. Cabe destacar que esses acordos são importantes não apenas no âmbito político ou como um apoio às relações econômicas, mas são fundamentais do ponto de vista estratégico. Além do maior contato entre os militares brasileiros e os dos outros países, a partir da iniciativa brasileira de reestruturar sua base industrial de defesa (BRASIL, 2008), os países africanos se apresentam como mercados para transferência de material e tecnologia bélica. A capacidade desses países de contribuírem para a defesa do Atlântico Sul, por sua vez, está atrelada à sua própria capacidade de desenvolvimento econômico e social. Nesse contexto, é decisivo que o Brasil seja capaz de apoiar os países da África Ocidental, seja pelos acordos de cooperação técnica, seja politicamente, apoiando a utilização dos fóruns políticos interregionais, como o ASA e o Zopacas, como plataformas que auxiliem na resolução de questões africanas. Não se pode perder de vista, contudo, que dada a importância do continente africano e, sobretudo, da África Ocidental para a defesa do Atlântico Sul, a cooperação do Brasil com os países desta região ainda pode ser considerada incipiente. A consolidação das relações entre o Brasil e a África Ocidental tende a ocorrer de forma gradual, mas as oscilações da política externa brasileira para a África ao longo dos últimos 50 anos também demonstram

14 que não há bases suficientemente sólidas, e que mudanças governamentais ainda podem ser decisivas para o caráter das relações.

15 REFERÊNCIAS Agência Brasileira de Cooperação (ABC). Projetos Cooperação Sul-Sul Disponível em: < BANCO MUNDIAL; Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA). Ponte sobre o Atlântico: Brasil e África Subsaariana, parceria Sul-Sul para o crescimento. Brasília, p. BRASIL. Estratégia Nacional de Defesa. Ministério da Defesa: Brasil, BRASIL. Livro Branco de Defesa Nacional. Ministério da Defesa: Brasil, LECHINI, Gladys. O Brasil na África ou a África no Brasil? A construção da política africana pelo Itamaraty. Nueva Sociedad, México, Nº35, Jul-Dez 2008, pp Disponível em: < Acesso em 12 maio Ministério das Relações Exteriores (MRE). Balanço de Política Externa Resumo Executivo. 2011a. Disponível em < Ministério das Relações Exteriores (MRE). Balanço de Política Externa África Defesa. 2011b. Disponível em < africa-defesa/at_download/file>. Ministério das Relações Exteriores (MRE). Balanço de Política Externa África Saúde. 2011c. Disponível em < MIYAMOTO, Shiguenoli. A política externa brasileira para a África no início do novo século: interesses e motivações. XI Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais. Salvador, OLIVEIRA, Lucas Kerr de. Energia como Recurso de Poder no Sistema Internacional: a geopolítica do petróleo, estratégia e o papel do Centro de Decisão Energética. Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciência Política da UFRGS. Porto Alegre, 2012.

16 RIZZI, Kamilla R.; MAGLIA, Cristiana; PAES, Lucas; KANTER, Marcelo. O Brasil na África ( ): Política, Desenvolvimento e Comércio. Conjuntura Austral, v.2, n P SARAIVA, José Sombra. CPLP: plataforma para uma frutífera concertação político diplomática. IN: SARAIVA, José Sombra. CPLP: Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Brasília: IBRI, p. 57. SILVA, André Luis Reis da. Do Otimismo Neoliberal à Globalização Assimétrica: A Política Externa do Governo Fernando Henrique Cardoso ( ). Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciência Política da UFRGS. Porto Alegre, SNM (Superintendência da Navegação Marítima e de Apoio). Panorama da Navegação Marítima e de Apoio Agência Nacional de Transportes Aquaviários, 30/05/2012. VISENTINI, Paulo G. F. Brazilian policy toward Africa and the South Atlantic Geopolitics. In: BRUNELLE, Dorval. Communautés Atlantiques: Asymétrieset Convergences. Montreal, pp VISENTINI, Paulo G.F. Prestige Diplomacy, Southern Solidarity or Soft Imperialism? Lula s Brazil-Africa Relations (2003 onwards). [2009] Preliminary version. Seminar: Leiden, Presented on Research Seminars at African Studies Centre, April, 16, Disponível em: <

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