CONJUNTURA 66. CIRCULAR Nº 17 / 1583 / 17 1 de fevereiro. ASSUNTO: A Construção em Perspetivas para 2017 I. ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL

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1 CONJUNTURA 66 CIRCULAR Nº 17 / 1583 / 17 1 de fevereiro ASSUNTO: A Construção em Perspetivas para 2017 I. ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL Nos dias de hoje, com a globalização da produção e dos mercados de capitais e com interação crescente entre países, o desempenho da economia portuguesa e do setor da Construção, bem como os riscos e as oportunidades para as empresas, estão dependentes da evolução da situação internacional. Neste sentido, importa começar por contextualizar as principais tendências internacionais que afetaram o comportamento do Setor em 2016, sendo de destacar: 1.1. O aumento da instabilidade geopolítica global. Uma dinâmica que combina a incerteza na evolução política e económica no Reino Unido e nos Estados Unidos, como resultado do Brexit e da eleição de Donald Trump, com o terrorismo e o acumular de conflitos militares e de tensões no Médio Oriente. Esta turbulência repercute-se negativamente no comportamento dos mercados financeiros e nos agentes económicos, conduzindo a um adiamento dos investimentos e, eventualmente, a um recuo no processo de globalização económica, com o ressurgimento do protecionismo económico; 1.2. A continuidade da política monetária expansionista do Banco Central Europeu (BCE) que, para evitar o risco de deflação na zona euro, incrementou de forma significativa a liquidez nos mercados financeiros e reduziu as taxas de juro para valores negativos. A política do BCE aumentou a procura no segmento imobiliário à escala europeia, em particular por grandes fundos de investimento e investidores institucionais, permitindo a valorização dos ativos que, por sua vez, está a alimentar um novo ciclo de crescimento e investimento no imobiliário, que começa a relançar a construção. Os seus efeitos também já se fazem sentir no mercado nacional, com o aumento do investimento estrangeiro e da procura externa de habitação; 1.3. A incapacidade de recuperação manifestada pela economia europeia, correspondendo a uma década de estagnação económica na qual o investimento decresceu significativamente. Assim, desde o início da grande crise de 2008, a Europa apresenta um défice acumulado de investimento de 7%; 1.4. A persistência da crise nas economias emergentes, como consequência da queda dos preços das matérias-primas e, em especial, do petróleo, que, no entanto, registou uma subida no final do ano. Uma crise com efeitos diretos e significativos no processo de internacionalização das empresas de construção portuguesas, com particular expressão em África e na América Latina. II. A ECONOMIA PORTUGUESA A economia portuguesa continua a recuperar de forma lenta e gradual, tendo em conta a dimensão da contração registada nos últimos anos. Pior, após um crescimento de 1,6% em 2015, o PIB voltou a desacelerar e aumentou apenas 1,2% em 2016 de acordo com as projeções do Banco de Portugal, que antecipam crescimentos de 1,4% e 1,5% nos próximos dois anos. Em 2016 verificou-se uma desaceleração significativa da procura interna que cresceu 1,2%, contra 2,5% no ano anterior. Para essa evolução desfavorável foi determinante o comportamento da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) que decresceu 1,7%, depois de uma subida significativa de 4,5% em 2015, com o consumo privado a aumentar 2,1%, quando no ano anterior tinha crescido 2,6%. As exportações cresceram 3,7% e explicam dois terços do crescimento do PIB. Rua Carlos Mayer, 2 1º LISBOA Telef: Fax: aecops@aecops.pt

2 Inequivocamente, a fragilidade da recuperação económica em Portugal resulta do défice de investimento que se agravou em 2016, em particular do investimento público e em construção. No que diz respeito às condições no mercado de trabalho observou-se uma melhoria ao longo do ano de 2016, com um aumento de 1,5% do emprego e uma redução na taxa de desemprego, que decresceu dos 12,4%, em 2015, para os 11%. Por outro lado, a variação do índice de preços no consumidor situou-se nos 0,8%, ligeiramente acima do ano anterior (0,5%). Verificou-se uma redução do crédito e um aumento das dificuldades de financiamento da economia, como consequência da crise do sistema bancário em Portugal. Em 2016 o crédito concedido às empresas em Portugal decresceu 6,7% face a Na Construção as quebras foram de -17%. Contrariando a dinâmica de redução do crédito às empresas, nos primeiros dez meses de 2016, face ao período homólogo do ano anterior, verificou-se um acréscimo significativo, 48%, no volume de crédito concedido para o financiamento de novos contratos à habitação. Ainda assim, em termos agregados, considerando o conjunto dos empréstimos e não apenas os novos contratos, o volume do crédito à habitação decresceu 4,5% de 2015 para Subsiste um elevado nível de endividamento da economia portuguesa que condiciona a capacidade de relançamento da atividade económica, apesar de se ter verificado uma redução do endividamento do setor não financeiro, de 397% do PIB, em setembro de 2015, para 392% do PIB, em setembro de Detalhando, constata-se que o endividamento do setor público atinge os 166% do PIB, o dos particulares 79% e o das empresas 144%. Por outro lado, a dívida das empresas de construção é muito elevada, correspondendo a 16% do PIB. Por último, assinale-se que houve uma evolução favorável ao longo de 2016 relativamente às insolvências de empresas, que, de registadas em 2015, se reduziram para em 2016, refletindo uma redução de 22,9%. PREVISÕES PARA A ECONOMIA PORTUGUESA TAXAS DE VARIAÇÃO ANUAL EM VOLUME (%) (E) 2017 (P) INE INE Banco de Portugal Banco de Portugal PIB 1,6 1,1 1,2 1,4 Investimento (FBCF) 4,5-2,2-1,7 4,4 IHPC (%) 0,5 0,7 0,8 1,4 Construção (%) (a) 1,5-3,3 2,6 (E) Estimativa; (P) - Previsão Fontes: Banco de Portugal (Bol. Económico dezembro de 2016); INE (Contas Nac. Trim. III Trim 2016); AECOPS (a) Evolução do Valor Bruto de Produção da Construção AECOPS III. A CONSTRUÇÃO EM 2016 Após um crescimento da FBCF em construção em 2015 (+4,1% em termos reais, ao fim de 13 anos consecutivos de quebras), voltou a observar-se, em 2016, uma redução em volume deste tipo de investimento (-3,6% até setembro), de acordo com a informação disponibilizada pelo INE e referente aos três primeiros trimestres de 2016.

3 Tendo em consideração a informação disponível, nomeadamente do desempenho anual de indicadores associados à atividade da construção, as estimativas da AECOPS apontam para que a produção no setor da Construção tenha rondado os 10,7 mil milhões de euros em 2016, refletindo uma variação real de -3,3% relativamente a Esta quebra traduz uma sensível revisão das previsões elaboradas no início de 2016 e que apontavam para um crescimento da produção do Setor em redor dos 2,5%, em termos reais. Para este desempenho do Setor abaixo do esperado contribuiu decisivamente o comportamento do segmento dos trabalhos de engenharia civil, particularmente penalizado pelo forte corte observado no montante do investimento público. Esta redução afetou igualmente, de forma sensível, o segmento da construção de edifícios não residenciais públicos, o qual foi também alvo de uma revisão em baixa da taxa de variação do seu output. Mesmo perante a contração de 3,3% registada pelo volume de produção do Setor, em 2016 o emprego no setor da Construção cresceu face ao ano anterior, +3,7% até setembro, com uma média de 285,7 mil trabalhadores. Este crescimento do emprego é explicado pela evolução muito positiva da atividade do segmento da construção de edifícios, particularmente dos residenciais, mais intensiva em mão-de-obra. De igual modo, o regresso de alguns trabalhadores deslocados, na sequência do abrandamento da atividade internacional de muitas empresas, veio influenciar positivamente os resultados do inquérito ao emprego, contribuindo para que o aumento do número de trabalhadores da construção, +3,7%, fosse mais intenso que o crescimento global do emprego na economia até setembro, +1,1%. A par do aumento do emprego, o desemprego oriundo do Setor decresceu 21% em 2016, face ao ano anterior. No final de novembro e de acordo com os dados disponibilizados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), eram 48,4 mil os desempregados oriundos da Construção inscritos nos centros de emprego, num total de 432 mil desempregados (11,2% do total). A evolução do número total de desempregados foi igualmente negativa, tendo sido registada uma quebra de 11,5%, em termos homólogos, até novembro. A confirmar a evolução negativa da produção, o consumo de cimento caiu ao longo do ano (-5,0%, em termos homólogos, até novembro) e o número de empresas habilitadas para o exercício da atividade de construção reduziu-se 0,5%, para 46,5 mil no início do ano de 2017 (menos 240 do que um ano antes). Simultaneamente, foram registadas, em 2016, 528 insolvências no setor da Construção, menos 234 do que em 2015, representando 15,8% do total de insolvências registadas durante o ano. Por outro lado e de acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal, o stock de crédito concedido pelo sistema financeiro às empresas de construção ascendia a 11,8 mil milhões de euros no final de outubro de 2016, -17,0% face ao período homólogo, uma quebra bem mais intensa do que a verificada para a totalidade das empresas privadas (-6%). De assinalar que o montante de crédito mal parado do Setor ascendia, no mesmo mês, a 4,3 mil milhões de euros, o que refletia um decréscimo de 7,4% face ao montante registado em igual mês de Também as opiniões dos empresários do Setor, recolhidas através do Inquérito Mensal à Atividade promovido pelo INE, voltaram a produzir, pelo 15º ano consecutivo, uma avaliação negativa relativamente ao nível de atividade das suas empresas (saldo de respostas extremas médio anual de -20% em 2016). 3.1 Habitação Após o crescimento de 2,5% observado em 2015, o volume de produção do segmento residencial deverá ter registado um aumento de 5,0% em 2016, superando os 2,7 mil milhões de euros, em termos de valor. A recuperação no segmento habitacional está essencialmente assente no desempenho bastante positivo do volume de trabalhos de reabilitação/manutenção, que tem evoluído de forma mais positiva do que o segmento de construção nova, em consequência do dinamismo observado nas transações de edifícios habitacionais, maioritariamente de habitações em segunda mão, alvo de uma intensa procura por parte de nacionais, mas sobretudo de entidades estrangeiras.

4 Ainda assim e mesmo com a evolução positiva observada nos dois anos mais recentes, é importante destacar que o volume de produção do segmento residencial permaneceu, em 2016, muito abaixo do valor registado em 2001 (-7,3 mil milhões de euros o que traduz uma quebra acumulada de 78%). O volume de produção da construção nova de edifícios residenciais deverá ter crescido 2,6% em 2016, atingindo os 1,7 mil milhões de euros, mais 700 milhões do que a produção do segmento dos trabalhos de reabilitação, que aumentou, em termos reais, 9,4% face ao ano anterior. Um dos indicadores associados à construção residencial nova que registou em 2016 uma evolução mais expressiva foi o do licenciamento, com uma variação anual a rondar os +36%. De facto, até ao final de novembro de 2016 foram licenciados novos fogos habitacionais, um valor que aponta para o total anual de fogos licenciados mais elevado dos últimos 5 anos. Pelo contrário, a informação disponibilizada pelo INE referente ao número de fogos concluídos e já apurada até setembro de 2016 prolonga a série de quedas anuais que se vêm registando desde 2006 e que assumiu, nos três primeiros trimestres de 2016, uma redução homóloga de 8%, equivalente a apenas 4,9 mil fogos concluídos até setembro. No que concerne ao mercado imobiliário, na vertente residencial, importa referir que tanto os dados divulgados pelas entidades com atividade no mercado imobiliário, como os valores apurados pelo INE confirmam que se manteve, em 2016, um dinamismo acentuado ao nível das transações imobiliárias. Assim, os dados disponibilizados pelo INE mostram que em 2015 se transacionaram 107,3 mil fogos habitacionais, 80% dos quais em segunda mão e que, ao longo dos três primeiros trimestres de 2016, se verificou um acréscimo homólogo de 20% no número total de vendas. Tal dinâmica justifica e sustenta o forte crescimento observado ao nível do licenciamento de fogos habitacionais, o qual já se traduz num acréscimo do nível de produção do segmento da construção residencial. Em termos de montantes transacionados, o total das transações de fogos habitacionais realizadas em 2015 ascendeu a 9 mil milhões de euros, sendo que, até setembro de 2016, o valor total transacionado era já superior a 8,2 mil milhões de euros Não Residencial Contrariando as previsões elaboradas no início do ano, em 2016 a produção no segmento dos edifícios não residenciais não atingiu os 3 mil milhões de euros, registando mesmo uma redução de 1,7% face ao ano anterior, para os 2,87 mil milhões de euros. A contração deste segmento de mercado foi consequência da assinalável quebra registada pelo investimento público em construção que, no caso deste segmento, afetou muito negativamente o desempenho da componente dos edifícios não residenciais públicos, que se estima que tenha sofrido um decréscimo de 6% no volume de produção face a Pelo contrário, a sua componente privada manteve uma evolução positiva, se bem que mais moderada do que em 2015, com o volume de produção a crescer, em termos homólogos, 1% relativamente ao ano anterior. Em 2015 o acréscimo havia sido de 1,5% em termos reais. Com este novo acréscimo real, a produção da componente privada da construção não residencial atingiu os 1,8 mil milhões de euros em 2016, enquanto a componente pública registou um volume de produção de apenas 1,1 mil milhões de euros. O licenciamento de edifícios e construções não residenciais, a avaliar pela área licenciada em m2 (2,1 milhões de m2 aprovados até novembro de 2016), cresceu de forma significativa relativamente a 2015, +20,5%. As áreas licenciadas para comércio, uso geral e para edifícios de uso não mercantil foram as que registaram maiores acréscimos (+53%, +57% e +37% respetivamente), enquanto as áreas aprovadas para transportes e logística, turismo e agricultura foram as que mais decresceram (-48%, -29% e -26%, respetivamente). De assinalar que a área dos edifícios destinados à indústria, que cresceu 16,1% até novembro de 2016, deixou de ser o destino principal do licenciamento, lugar que ocupou nos anos imediatamente anteriores, cedendo essa posição aos edifícios de uso geral, a que se destinaram 26,9% da área total licenciada em 2016.

5 O investimento não residencial público foi fortemente limitado pelas restrições orçamentais, ficando desse modo bastante abaixo do previsto inicialmente Engenharia Civil O segmento da engenharia civil foi, em 2016, severamente afetado pela forte redução do investimento público, estimando-se que o seu volume de produção tenha registado uma quebra de 8,0% em volume face a 2015, o que traduz uma forte revisão em baixa dos +1,5% previstos um ano antes. Em termos nominais, a sua produção deverá ter rondado os 5,1 mil milhões de euros, o valor nominal mais baixo de produção deste segmento desde o ano Na verdade, o investimento público em 2016 ficou abaixo dos 3,5 mil milhões de euros, tendo diminuído cerca de 16,5% face a Em termos relativos, o peso do investimento público no PIB decresceu cerca de meio ponto percentual, de 2,3% para 1,8%, atingindo o valor mais baixo da história portuguesa, de acordo com a informação disponível na base de dados europeia AMECO, que se inicia em O Estado, através da redução do investimento público, contribuiu decisivamente para a degradação da atividade na Construção e travou a recuperação do Setor quando o imobiliário e o setor privado davam claros sinais de recuperação. Ainda assim, os indicadores avançados de desempenho das empreitadas de obras públicas foram positivos em O valor dos contratos públicos celebrados cresceu 16,2% face a 2015, tendo aumentado 7,6% em número. Por outro lado, o valor total dos concursos promovidos, que atingiu os milhões de euros, cresceu 38,7% em valor e 29,4% em número de obras lançadas, o que se deverá repercutir favoravelmente na atividade deste segmento em CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS VALOR BRUTO DE PRODUÇÃO Taxas de variação anual (%) 2015 (E) 2016 (E) 2017 (P) EDIFÍCIOS 2,1 1,4 3,1 Residenciais 2,5 5,0 3,0 Não Residenciais 1,7-1,7 3,1 Particulares 1,5 1,0 2,0 Públicos 2,0-6,0 5,0 Engenharia Civil 1,0-8,0 2,0 Fonte: AECOPS VBP DO SETOR 1,5-3,3 2,6

6 Índice IV. PERSPETIVAS PARA 2017 Não obstante a incerteza e imprevisibilidade crescente na evolução da economia mundial que, naturalmente, condiciona inevitavelmente o desempenho da economia portuguesa e da Construção, perspetiva-se para 2017, com base na informação disponível, uma recuperação tímida do Setor, em linha com a evolução lenta e gradual da economia portuguesa. As projeções do Banco de Portugal para a economia portuguesa, disponibilizadas em novembro de 2016, apontam para um crescimento de 1,4% do PIB em 2017, um crescimento inferior à da média da zona euro, que, segundo as previsões da Comissão Europeia, deverá crescer em redor de 1,5%. A verificarem-se estas evoluções, Portugal continuará a divergir e afastar-se-á, de novo, da média dos seus parceiros europeus. O mercado de trabalho deverá continuar a evoluir de forma positiva, com um aumento do número de pessoas empregadas, +1,0% de acordo com as previsões do Banco de Portugal e uma redução da taxa de desemprego, a qual deverá descer, dos 11,0% em 2016 para 10,1% em Por outro lado, é de esperar que se verifique uma sensível recuperação do investimento público, nomeadamente em construção, desde logo porque se irão realizar eleições autárquicas em 2017, período propício à execução de muitas obras de âmbito local. A acrescentar a essa situação, também o governo central tem anunciado alguns programas com influência no setor da Construção, como é o caso das 200 intervenções previstas para as escolas do 2º e 3º ciclos e secundário, num montante de 320 milhões de euros, a realizar até Neste contexto, as perspetivas de evolução da atividade da construção são favoráveis, antecipando-se para 2017 o regresso de uma taxa positiva de evolução para a produção do setor da Construção, +2,6%. Contando, por um lado, com a manutenção de um acentuado dinamismo no mercado imobiliário e, por outro, com a aplicação dos fundos comunitários inscritos no Portugal 2020, as previsões para 2017 apontam para uma recuperação não só do volume total de produção do Setor, mas de todos os seus segmentos, tal como refletido no quadro anterior. Deste modo, o volume total de produção da Construção deverá ultrapassar os 11,0 mil milhões de euros, com o segmento da construção de edifícios a crescer 3,1%, para os 5,8 mil milhões de euros, e a engenharia civil a aumentar 2,0%, para os 5,2 mil milhões de euros. 120,0 Produção da Construção por segmentos de atividade (Índice: 2001 = 100) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Edif. residenciais Edif. N. Residenciais Eng. Civil Total do Setor Fonte: AECOPS; (E) Estimativa, (P) Previsão 4.1. Habitação Para 2017 as previsões apontam para um crescimento de +3,0% do produto do segmento da construção residencial, uma evolução positiva, mas mais moderada do que no ano anterior, altura em que a produção deste segmento aumentou 5,0%.

7 O menor crescimento da atividade deverá ser comum às duas componentes deste segmento: a construção nova de habitação, que deverá abrandar de +2,6% em 2016 para +1,4% em 2017, e os trabalhos de reabilitação, cujo volume de produção deverá aumentar 5,8% em 2017, após um crescimento de 9,4% em As expetativas atuais assentam na manutenção do dinamismo do setor do imobiliário, refletido numa evolução positiva do número de transações no mercado, como tem sido confirmado pelos números divulgados pelo INE e que revelam que nos primeiros nove meses de 2016 foram transacionados 92,8 mil fogos habitacionais, 76,7 mil dos quais não novos. Este número total de vendas traduz um crescimento de 20% face ao período homólogo e mostra que o mercado residencial português se mantém muito atrativo, tanto para investidores nacionais, como para entidades estrangeiras. Por outro lado, o facto de a maioria destas transações se referirem a fogos não novos, que carecem, na maior parte das vezes, de obras de reabilitação/manutenção, induz um aumento significativo do nível de atividade deste segmento da Construção. A par do crescimento do número de transações de fogos, os valores divulgados pelo Banco de Portugal sobre as novas operações de crédito para aquisição de habitação revelam uma variação homóloga de +48% até outubro de 2016, estimando-se que o valor total anual destas operações nesse ano possa ter-se aproximado dos 6 mil milhões de euros, o valor mais elevado dos últimos 6 anos. Por seu lado, os dados divulgados pelo INE e relativos ao número de fogos novos habitacionais licenciados (com um crescimento de cerca de 36% em 2016), confirmam as expetativas positivas para a evolução da produção do segmento da construção nova em Não Residencial A produção do segmento da construção não residencial, depois de uma quebra em 2016, prevê-se que volte a crescer em 2017 (+3,1% em volume), recuperação assente na expetativa de desempenho favorável da sua componente pública (+5,0, em termos reais), já que a evolução da produção de edifícios não residenciais privados deverá ser mais moderada, em redor dos +2,0%. No que respeita à construção de novos espaços não residenciais privados, o indicador relativo às áreas licenciadas por destino de edifício aponta para crescimentos nas áreas destinadas ao comércio, à indústria e a uso não mercantil, por contraponto com as áreas destinadas ao turismo, transportes e agricultura, as quais denotam quebras sensíveis no investimento que lhes é dirigido. Já a componente pública da construção de edifícios não residenciais deverá beneficiar, em 2017, do acréscimo previsto no montante de investimento público, impulsionado pela realização de eleições autárquicas e pelo reforço da utilização de algumas das verbas inscritas no Portugal De referir que, segundo as previsões da Comissão Europeia, o peso do investimento público no PIB deverá aumentar de 1,8% em Engenharia Civil Não obstante a evolução prevista para o segmento de engenharia civil em 2017 ser positiva, ao apontar para um crescimento de +2,0% para a sua produção, este manter-se-á como o segmento menos dinâmico do setor da Construção, tal como aconteceu nos dois anos imediatamente anteriores. A contribuir para uma evolução positiva da produção deste segmento de atividade, os valores relativos ao investimento público na área das obras de Engenharia Civil e traduzidos em adjudicações de empreitadas de obras públicas, apurados ao longo de 2016, refletem um crescimento de 16% face a De referir ainda que, para 2017 e de acordo com o Orçamento do Estado e com a Comissão Europeia, prevê-se um aumento significativo do investimento público, mais 21,5% em relação a 2016.

8 Assim e embora 2017 se apresente como um ano de grande incerteza em termos de enquadramento macroeconómico, principalmente em termos internacionais, espera-se que a atividade do setor da Construção, em termos globais, possa voltar a evoluir de forma positiva, em redor dos +2,6% em termos reais. A verificar-se tal previsão, a evolução do Setor será a mais favorável dos últimos 16 anos. CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES VARIAÇÕES HOMÓLOGAS (%) Fontes e Observações Consumos Cimento -26,7-22,9-9,5 6,9-4,4 Emprego -18,9-19,3-4,4 0,6 3,7 "INE: Inq. Emprego" I+II+III trimestres Nível de Atividade Global (1) Crédito à habitação Novas Operações de empréstimos p/ habitação -60,1 5,9 12,9 73,5 47,8 Licenças para construção -17,0-21,5-5,2-4,5-4,5 Fogos novos para habitação -34,7-33,8-8,1 21,1 36,4 "Banco de Portugal" ( Jan. a outubro) ( Jan. a novembro) Outros trabalhos para habitação (2) -8,4-23,5-10,1-10,7 4,1 Fogos novos concluídos para habitação 7,5-36,9-24,4-25,4-8,0 Nível de atividade da construção de edifícios Concursos Públicos (Valor) -Estimativas (nova série) ( Até Set.) Observatório das Obras Públicas Abertos -44,4-1,2-4,8-19,3 38,7 Adjudicados -51,6 0,3 27,7-40,9 16,2 Nível de atividade Obras Públicas (1) Perspetivas de produção (1) Perspetivas de emprego (1) (1) Resultados dos Inquérito Mensal à Atividade das empresas de Construção (Saldos de Respostas Extremas) (2) Inclui trabalhos de ampliação, transformação, restauração e demolição Fontes: INE, Banco de Portugal, ATIC, Boletim de Informações, Portal Base, AECOPS A Diretora Geral (Guida Pitta da Cunha)

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