Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica"

Transcrição

1 Despacho: Despacho: Manuela Gomes Directora do Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Despacho: Concordo inteiramente com a presente Informação e proponho o seu envio ao Sr. Director do DMGUF, Arq.º Aníbal Caldas. À consideração da Sr.ª Directora do DMJC, Cristina Guimarães Chefe da Divisão de Estudos e Assessoria Jurídica N/Ref.ª:... S/Ref.ª: Porto, 09/01/2009 Autor: Anabela Moutinho Monteiro/DMJC/DMU/CMP Assunto: Âmbito de aplicação do D.L. n.º 163/2006, de 8 de Agosto Questão Solicita-nos o Ex.mo. Sr. Director do Departamento Municipal de Gestão Urbanística e Fiscalização a emissão de parecer jurídico que esclareça o âmbito de aplicação do D.L. n.º 163/2006, de 8 de Agosto, designadamente, as questões que, para uma melhor compreensão das dúvidas que aqui se suscitam, transcrevemos na íntegra: 1

2 1. A redacção do DL 163/2006 e da própria Portaria 232/2008 deixa claro que o Plano de Acessibilidades é uma peça instrutória, exigível na instrução de pedidos referentes a operações urbanísticas sujeitas a controlo urbanístico municipal (excluindo as obras não contempladas nos usos descritos nos n.ºs 2 e 3 do art.º 2.º do DL 163/2006, assim como, as operações urbanísticas promovidas pela Administração Pública). Nestes termos, o plano de acessibilidades não é exigível, por exemplo, em pedidos referentes a obras de conservação ou de escassa relevância urbanística (sem prejuízo do previsto no n.º 8 do art.º 6.º do RJUE). No entanto, é frequentemente posta em causa a necessidade de apresentar um Plano de Acessibilidades nos termos do previsto no n.º 5 do art.º 3.º, sabendo de antemão que por força das características particulares das obras sujeitas a controlo urbanístico municipal, as mesmas se encontram isentas da necessidade de cumprir com as normas técnicas sobre acessibilidades. A titulo exemplificativo refiro as obras não abrangidas pelos n.ºs 2 e 3 do art.º 2.º, as obras de alteração ou reconstrução que não originem ou agravem a desconformidade com as normas técnicas ou as referentes a equipamentos comerciais cuja superfície de acesso ao público não ultrapasse 150 m2. Nestes casos, é exigível a apresentação do Plano de Acessibilidades nos termos do previsto? 2. De acordo com o previsto no n.º 1 do art.º 3.º As câmaras municipais indeferem o pedido de licença ou autorização necessária ao loteamento ou a obras de construção, alteração, reconstrução, ampliação ou de urbanização, de promoção privada, referentes a edifícios, estabelecimentos ou equipamentos abrangidos pelos n.ºs 2 e 3 do artigo 2.º, quando estes não cumprem os requisitos técnicos estabelecidos neste decreto-lei. (sublinhado nosso). De acordo com o previsto no n.º 2 do art.º 3.º A concessão de licença ou autorização para a realização de obras de alteração ou reconstrução das 2

3 edificações referidas, já existentes à data da entrada em vigor do presente decretolei, não pode ser recusada com fundamento na desconformidade com as presentes normas técnicas de acessibilidade, desde que tais obras não originem ou agravem a desconformidade com estas normas e se encontrem abrangidas pelas disposições constantes dos artigos 9.º e 10.º (sublinhado nosso). Da leitura do acima exposto entendo que, referindo-se o n.º 2 do art.º 3º às obras de alteração ou reconstrução das edificações referidas no n.º 1 do art.º 3º (edifícios, estabelecimentos ou equipamentos abrangidos pelos n.ºs 2 e 3 do artigo 2.º), não faz sentido que por um lado se diga que as câmaras podem indeferir as obras de alteração referentes a edifícios habitacionais, quando não cumpram os requisitos técnicos estabelecidos no presente DL, e imediatamente a seguir se diga que a concessão da respectiva licença ou autorização não pode ser recusada por se tratar de um uso que não se encontra obrigado a adaptar-se nos prazos estabelecidos no art.º 9.º. Pelo exposto, julgo que as condições impostas no n.º 2 do art.º 3.º, não deverão ser entendidas como cumulativas, no entanto, solicito parecer jurídico. 3. Cabendo à Câmara Municipal um papel activo em matéria de controlo urbanístico na aplicação do presente Decreto-Lei, sugiro que sejam dados esclarecimentos jurídicos relativamente às questões a seguir formuladas: As normas do DL 163/2006 têm um grau de detalhe que não encontramos nos projectos de arquitectura entregues para licenciamento ou comunicação prévia. Até que ponto é que a câmara municipal tem de verificar o seu cumprimento? O RJUE estipula, em termos gerais, que as câmaras municipais não têm o dever de verificar, em sede de apreciação, o cumprimento das disposições regulamentares relativamente às partes interiores das edificações. Esta postura é sustentada pela obrigação 3

4 imposta ao projectista de apresentar o respectivo termo de responsabilidade (cfr. n.º 1 do art.º 10º do RJUE). Por outro lado, o DL 163/2006 estabelece a obrigação de indeferimento, pelas câmaras municipais, dos pedidos que não cumpram as respectivas normas técnicas aplicáveis aos espaços exteriores, assim como aos espaços interiores das edificações, o que pressupõe a sua verificação em sede de apreciação. Pelo exposto, importa esclarecer se em face do termo de responsabilidade apresentado, deverá a câmara municipal verificar, em sede de apreciação, apenas o cumprimento das normas de acessibilidade relativamente aos espaços exteriores,, ou o cumprimento de todas as normas de acessibilidade aplicáveis do DL 163/2006 (aos espaços interiores e exteriores), por se tratar de uma lei especial, aplicável em detrimento da lei geral (RJUE)? Sendo certo que, em sede de apreciação, os papeis e as responsabilidades não se podem confundir (ao técnico autor do projecto cabe cumprir as normas aplicáveis e à câmara municipal cabe controlar o seu cumprimento), pode a câmara municipal, perante um Plano de acessibilidades pouco esclarecedor e omisso relativamente ao enquadramento da solução em possíveis situações excepcionáveis, sobrepor-se ao papel do projectista, fundamentando e aceitando, em simultâneo, o respectivo enquadramento? Ainda relativamente aos motivos de excepção previstos no diploma, é importante esclarecer as seguintes dúvidas: As excepções previstas no artigo 10.º aplicam-se às habitações? As excepções previstas no artigo 10.º aplicam-se às construções novas? Pelo exposto, cumpre, pois, informar: 4

5 Análise jurídica 1. Da exigibilidade do plano de acessibilidades No esclarecimento da questão que aqui, em primeiro lugar, se nos coloca haverá que distinguir as situações que não integram o âmbito de aplicação do D.L. n.º 163/2006, de 8 de Agosto, das que, não obstante integrarem tal âmbito se encontram dispensadas do cumprimento das normas técnicas de acessibilidades nos termos previstos no n.º 2 do artigo 3.º deste diploma. Relativamente às operações urbanísticas submetidas a controlo prévio municipal a realizar em edifícios, estabelecimentos e equipamentos de utilização pública que não se enquadrem no artigo 2.º do D.L. n.º 163/2006, de 8 de Agosto, a resposta à questão de saber se, em tais situações, é exigível o plano de acessibilidades não poderá senão ser negativa. Com efeito, o D.L. n.º 163/2006, de 8 de Agosto tem por objecto, como é sabido, a definição das condições de acessibilidade a satisfazer no projecto e na construção de espaços públicos, equipamentos colectivos e edifícios públicos e habitacionais, aprovando para o efeito as normas técnicas a que devem obedecer os edifícios, equipamentos e infra-estruturas por ele abrangidos (cfr. nºs 1 e 2 do artigo 2.º). Ora, os edifícios por ele abrangidos são os que se encontram elencados no artigo 2.º no D.L. n.º 163/2006, de 8 de Agosto. Por conseguinte, a obrigatoriedade, prevista no n.º 5 do artigo 3.º, de os pedidos submetidos a controlo prévio municipal serem instruídos com um plano de acessibilidades terá que ser entendida apenas por referência às operações urbanísticas a realizar nos edifícios previstos no artigo 2.º. Assim, se estivermos perante obras não abrangidas pelos n.ºs 2 e 3 do artigo 2.º ou referentes a equipamentos comerciais cuja superfície de acesso ao público não ultrapasse 150 m2, 5

6 conforme vem questionado, afigura-se-nos inquestionável que, em tais situações, o plano de acessibilidades não será exigível. Já no que respeita às operações urbanísticas a realizar em edifícios que, não obstante integrarem o âmbito de aplicação do D.L. n.º 163/2006, de 8 de Agosto, poderão ser dispensadas do cumprimento das normas técnicas de acessibilidades nos termos previstos no n.º 2 do artigo 3.º e melhor explicitados no ponto 2 da presente informação, é nosso parecer que, tal plano não poderá deixar de ser exigido. A letra da lei é, de resto, clara quanto a este entendimento. Na verdade, ao determinar, no n.º 5 do artigo 3.º, que os pedidos referentes aos loteamentos e obras abrangidas pelos n.ºs 1, 2 e 3 incluindo, assim, as obras de alteração ou de reconstrução que não originem ou não agravem a desconformidade com as normas técnicas de acessibilidades - devem ser instruídos com um plano de acessibilidades, dúvidas não existirão quanto à exigibilidade em tais situações de um tal plano. Estamos em crer, aliás, que só mediante um plano de acessibilidades que apresente as soluções de detalhe métrico, técnico e construtivo, esclarecendo as soluções adoptadas em matéria de acessibilidade a pessoas com deficiência e mobilidade condicionada, será possível, s.m.o., verificar se as obras de alteração ou reconstrução submetidas a controlo prévio municipal não originam nem agravam a desconformidade com os requisitos técnicos aprovados pelo D.L. n.º 163/2006, de 8 de Agosto. Acresce que, a nosso ver, o enquadramento de uma determinada operação urbanística no n.º 2 do artigo 3.º não implicará por si só a dispensa do cumprimento integral das normas técnicas de acessibilidades. Queremos com isto dizer que o facto de aí se prever que, numa situação de obras de alteração ou de reconstrução de edifícios existentes que não originem ou não agravem a desconformidade com as normas técnicas de acessibilidades, a concessão de licença para a 6

7 realização de obras de alteração ou reconstrução não poderá ser recusada com fundamento numa tal desconformidade, não significa que não incumba ainda ao município assegurar o cumprimento das normas técnicas que, na medida do possível, seja de exigir. Sintetizando tudo quanto vimos de dizer, somos de parecer que o plano de acessibilidades apenas não é exigível nas operações urbanísticas submetidas a controlo prévio municipal que não integram o âmbito de aplicação do D.L. n.º 163/2006, de 8 de Agosto. 2. Das condições previstas no n.º 2 do artigo 3.º Questiona-se, em segundo lugar, se as condições estabelecidas no n.º 2 do artigo 3.º são cumulativas. Vejamos então, Determina o n.º 2 do artigo 3.º que A concessão de licença ou autorização para a realização de obras de alteração ou reconstrução das edificações referidas 1, já existentes à data da entrada em vigor do presente decreto-lei, não pode ser recusada com fundamento na desconformidade com as presentes normas técnicas de acessibilidade, desde que tais obras não originem ou agravem a desconformidade com estas normas e se encontrem abrangidas pelas disposições constantes dos artigos 9.º e 10.º. Corresponde este normativo, como é bom de ver, à consagração, ao nível do D.L. n.º 163/2006, de 8 de Agosto, do princípio da garantia do existente plasmado no artigo 60.º do R.J.U.E. Assim, tal como aí, admite-se também em matéria de acessibilidades que possam ser objecto de licenciamento ou comunicação prévia obras de alteração ou reconstrução de edificações existentes à data de entrada em vigor do diploma em análise, que não cumpram as normas técnicas de acessibilidade por ele aprovadas, desde que tais obras não originem ou não agravem a desconformidade com as referidas normas e se encontrem abrangidas pelas disposições constantes dos artigos 9.º e 10.º Estas condições carecem, no entanto, de ser esclarecidas. 1 As edificações referidas no n.º 2 e 3.º do artigo 2.º. 7

8 O artigo 9.º estabelece que as instalações, edifícios, estabelecimentos, equipamentos e espaços existentes referidos nos n.º 1 e 2.º do artigo 2.º - excluindo, portanto, os não habitacionais terão que se adaptar, de modo a assegurar o cumprimento das normas técnicas de acessibilidades, no prazo de 5 ou 10 anos contados da dada da entrada em vigor do presente diploma, consoante se trate, respectivamente, de um edifício cujo inicio de construção seja anterior ou posterior a 22 de Agosto de 1997 (cfr. nºs 1 e 2 do artigo 9.º). Por seu turno determina o artigo 10.º que: Nos casos referidos nos n.ºs. 1 e 2 do artigo anterior, o cumprimento das normas técnicas de acessibilidade constantes do anexo ao presente decreto-lei não é exigível quando as obras necessárias à sua execução sejam desproporcionadamente difíceis, requeiram a aplicação de meios económico-financeiros desproporcionados ou não disponíveis, ou ainda quando afectem sensivelmente o património cultural ou histórico, cujas características morfológicas, arquitectónicas e ambientais se pretende preservar. Ora, considerando que, nos termos expostos, os artigos 9 e 10.º se reportam apenas aos edifícios existentes não habitacionais, é óbvio que a remissão efectuada no n.º 2 do artigo 3.º para tais normativos apenas poderá entender-se por referência ao edifícios existentes não habitacionais. Por conseguinte, as obras de alteração ou reconstrução num edifício habitacional já existente à data da entrada em vigor do D.L. n.º 163/2006, de 8 de Agosto, apenas estarão sujeitas ao cumprimento das normas técnicas de acessibilidades na medida em que originem ou agravem a desconformidade com tais normas. Dito de outra forma, para que as obras de alteração ou reconstrução a realizar num tal edifício beneficiem da «protecção do existente» consagrada no n.º 2 do artigo 3.º é suficiente que essas obras não originem nem agravem a desconformidade com as normas técnicas de acessibilidades. 8

9 Assim já não sucede com as obras de alteração ou reconstrução a realizar em edifícios existentes não habitacionais, que apenas beneficiarão de tal protecção se não originarem ou não agravarem a desconformidade com as referidas normas e, cumulativamente, se encontrarem abrangidas pelas disposições constantes dos artigos 9.º e 10.º. Ou seja, tais obras apenas estarão dispensadas do cumprimento das normas técnicas de acessibilidades na medida em que não originem ou não agravem a desconformidade de tais normas e na medida em que tal cumprimento não lhes seja já exigível por não ter ainda decorrido o prazo de adaptação previsto no artigo 9.º. Se, porventura, tal prazo tiver já decorrido, a concessão de licença ou admissão de comunicação prévia para a realização de obras de alteração ou de reconstrução a realizar em edifícios existentes não habitacionais somente não poderá ser recusada se tais obras não originarem ou não agravarem desconformidade normas técnicas de acessibilidades e, para além disso, quando as obras necessárias à sua adaptação sejam desproporcionadamente difíceis, requeiram a aplicação de meios económico-financeiros desproporcionados ou não disponíveis, ou ainda quando afectem sensivelmente o património cultural ou histórico, cujas características morfológicas, arquitectónicas e ambientais se pretende preservar. 3. Do cumprimento das normas técnicas de acessibilidades Em matéria de verificação do cumprimento das normas técnicas de acessibilidades questionase o seguinte: 3.1. Até que ponto é que a Câmara municipal tem de verificar tal cumprimento?. Afirma-se no Preâmbulo do D.L. n.º 163/2006, de 8 de Agosto que Espelhando a preocupação de eficácia da imposição de normas técnicas, que presidiu à elaboração deste decreto-lei, foram introduzidos diversos mecanismos que têm, no essencial, o intuito de evitar a entrada de novas edificações não acessíveis no parque edificado português. Visa-se impedir a realização de loteamentos e 9

10 urbanizações e a construção de novas edificações que não cumpram os requisitos de acessibilidades estabelecidos no presente decreto-lei. Mais se afirma que Assume igualmente grande importância a regra agora introduzida, segundo a qual os pedidos de licenciamento ou autorização de loteamento, urbanização, construção, reconstrução ou alteração de edificações devem ser indeferidos quando não respeitem as condições de acessibilidade exigíveis, cabendo, no âmbito deste mecanismo, um importante papel às câmaras municipais, pois são elas as entidades responsáveis pelos referidos licenciamentos e autorizações. Pelo exposto, compete, pois, ao Município, enquanto entidade licenciadora das operações urbanísticas, verificar o integral cumprimento dos requisitos de acessibilidades estabelecidos no D.L. n.º 163/2006, de 8 de Agosto, indeferindo, nos termos previstos no artigo 3.º, os pedidos de licença ou as comunicações prévias de operações de loteamento, obras de construção, alteração, reconstrução, ampliação ou de urbanização, referentes a edifícios, equipamentos ou estabelecimentos abrangidos quando estes não cumpram as normas técnicas aprovadas por este diploma. Por conseguinte, na hipótese de estamos perante um projecto de arquitectura que não tem, como se afirma, o grau de detalhe das normas do D.L. n.º 163/2006, de 8 de Agosto, impor-seá, numa tal situação, que os competentes serviços municipais, ao abrigo da faculdade que lhes é conferida pelo n.º 2 do artigo 11.º do R.J.U.E. notifiquem o Requerente para corrigir o pedido de modo a permitir a verificação do cumprimento dos requisitos técnicos de acessibilidades, apresentando, em conformidade com o previsto no n.º 5 do artigo 3.º, um plano de acessibilidades que apresente a rede de espaços e equipamentos acessíveis bem como soluções de detalhe métrico, técnico e construtivo, esclarecendo as soluções adoptadas em matéria de acessibilidade a pessoas com deficiência e mobilidade condicionada Questiona-se, depois, se a verificação de tal cumprimento se circunscreverá aos espaços exteriores ou abrangerá também os espaços interiores. 10

11 Pelo que ficou dito no ponto anterior e respeitando as normas técnicas quer ao interior quer ao exterior das edificações, é obvio que a resposta a tal questão é a de que a verificação do cumprimento dos requisitos técnicos estabelecidos no D.L. n.º 163/2008, de 8 de Agosto incide sobre os espaços exteriores e interiores Pretende-se ainda saber se perante um Plano de acessibilidades pouco esclarecedor e omisso relativamente ao enquadramento da solução em possíveis situações excepcionáveis, poderá o Município sobrepor-se ao papel do projectista, fundamentando e aceitando, em simultâneo, o respectivo enquadramento. Ora, determina o n.º 2 do artigo 10.º que excepções previstas no n.º 1 serão devidamente fundamentadas, cabendo às entidades competentes para a aprovação dos projectos autorizar a realização de soluções que não satisfaçam o disposto nas normas técnicas, bem como expressar e justificar os motivos que legitimam este incumprimento. Em face do citado normativo, afigura-se-nos pacífico que recaí sobre o Requerente o ónus invocar e fundamentar devidamente a solução de excepção, competindo ao município, por seu turno, autorizar, pelos motivos alegados, a realização de operações urbanísticas que não cumpram as normas técnicas de acessibilidades, justificando a razão de ser de tal incumprimento. Como princípio de actuação parece-nos, na verdade, que os serviços deverão assegurar o cumprimento das normas técnicas de acessibilidades que, em face do âmbito de aplicação do D.L. n.º 163/2006, de 8 de Agosto seja de exigir, devendo, por conseguinte ser o promotor da operação urbanística a solicitar o eventual enquadramento numa solução de excepção. Assim sendo, perante um plano de acessibilidades pouco esclarecedor e omisso relativamente ao enquadramento da solução numa situação excepcionável, deverão, em regra, os serviços municipais proceder à notificação do requerente para fundamentar devidamente a sua 11

12 pretensão ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 11.º do R.J.U.E. ou do disposto no artigo 89.º do C.P.A. caso o procedimento não se encontre já na fase de apreciação liminar. Admitimos, porém, que nas situações em que é notório que as obras necessárias ao cumprimento das normas técnicas de acessibilidades afectarão sensivelmente o património cultural ou histórico, cujas características morfológicas, arquitectónicas e ambientais se pretende preservar, nos termos previstos no n.º 1 do artigo 10.º, seja adoptado outro procedimento. Com efeito, numa tal hipótese, o interesse público que preside à consagração da solução de excepção justifica, a nosso ver, que, possam ser os serviços municipais, por sua iniciativa, a suprir as lacunas do plano de acessibilidades, fundamentado e autorizando, simultaneamente a situação de excepção Por último, quanto à questão de saber se as excepções previstas no artigo 10.º se aplicam às habitações e às novas construções, a nossa resposta é, nos termos que passaremos a elucidar, afirmativa. Considerando que o n.º 1 do artigo 10.º remete para os casos referidos no artigo 9.º, dúvidas não existirão que as excepções aí consagradas respeitam às edificações não habitacionais já existentes. Todavia, defender-se que tal normativo se aplica apenas aos edifícios não habitacionais existentes carece de sentido em face do face do disposto no n.º 5, nos termos do qual: Se a satisfação de alguma ou algumas das especificações contidas nas normas técnicas for impraticável devem ser satisfeitas todas as outras especificações. Isto é, definindo-se no n.º 1 do artigo 10.º os termos em que não será de exigir a adaptação dos edifícios existentes às normas técnicas de acessibilidades seria irrazoável que para esses 12

13 mesmos edifícios se determinasse que se algumas das suas especificações for impraticável, deverá ser dado cumprimento a todas as outras. O que nos leva a concluir que se consagra no n.º 5 do artigo 10.º uma excepção para os novos edifícios, independentemente da utilização que neles venha a ser promovida. Conclusões: Pelo exposto e, em síntese, as respostas às questões que aqui se colocam são as seguintes: 1. O plano de acessibilidades apenas não é exigível nas operações urbanísticas submetidas a controlo prévio municipal que não integram o âmbito de aplicação do D.L. n.º 163/2006, de 8 de Agosto; 2. As condições previstas no n.º 2 do artigo 3.º são cumulativas no que respeita aos edifícios existentes não habitacionais nos termos melhor explicitados no ponto 2 da presente análise jurídica. 3. Compete ao Município, enquanto entidade licenciadora das operações urbanísticas, verificar o integral cumprimento dos requisitos de acessibilidades estabelecidos no D.L. n.º 163/2006, de 8 de Agosto, incluindo, assim, as normas técnicas relativas aos espaços interiores. 4. Consequentemente, perante um plano de acessibilidades pouco esclarecedor e omisso relativamente ao enquadramento da solução numa situação de excepção, deverão, em regra, os serviços municipais proceder à notificação do requerente para fundamentar devidamente a sua pretensão ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 11.º do R.J.U.E. ou do disposto no artigo 89.º do C.P.A. caso o procedimento não se encontre já na fase de apreciação liminar. 13

14 5. A excepção prevista no n.º 5 do artigo 10.º aplica-se às novas edificações, independentemente da utilização que nelas venha a ser promovida. Este é s.m.o. o nosso parecer À consideração superior. A consultora jurídica (Anabela Moutinho Monteiro) 14

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Manuela Gomes Directora do Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Concordo inteiramente com a presente Informação e proponho o seu envio ao Sr. Director do DMGUF, Arq.º Aníbal Caldas. À consideração

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Despacho: Despacho: Manuela Gomes Directora do Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Despacho: Concordo com a presente Informação e proponho o seu envio ao Sr. Director do DMGUF, Arq.º Aníbal

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Concordo. Remeta-se a presente Informação ao Sr. Director do DMGUF, Arq.º Aníbal Caldas. Cristina Guimarães Chefe da Divisão de Estudos e Assessoria Jurídica 2010.05.12 N.º Inf: ( ) Ref.ª: ( ) Porto, 11/05/2010

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Despacho: Despacho: Despacho: Concordo. Remeta-se a presente Informação ao Sr. Director do DMGUF, Arq.º Aníbal Caldas. Cristina Guimarães Chefe da Divisão de Estudos e Assessoria Jurídica 2010.04.05 N.º

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Concordo. Envie-se a presente informação ao Sr. Director Municipal do Departamento de Gestão Urbanística, Arq. Aníbal caldas. Anabela Moutinho Monteiro Chefe da 111.02.2011 N/Inf.: (...) N/Ref.ª: (...)

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Despacho: Despacho: Manuela Gomes Directora do Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Despacho: Concordo com a presente Informação e proponho o seu envio ao Sr. Director do DMGUF, Arq.º Aníbal

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Despacho: Despacho: Despacho: Concordo. Envie-se a presente informação à Senhora Chefe da Divisão Municipal de Gestão de Procedimentos, Arq. Lara Salgado. Anabela Moutinho Monteiro Chefe da Divisão de

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Manuela Gomes Directora do Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Concordo inteiramente com a presente Informação e proponho o seu envio ao Sr. Director da DMFP, Dr. José Branco. À consideração

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Concordo. Envie-se a presente informação ao Sr. Chefe da Divisão Municipal de Obras Particulares, Arq. Duarte Lema Anabela Moutinho Monteiro Chefe da Divisão de Estudos e Assessoria Jurídica 17.06.2011

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Despacho: Despacho: Manuela Gomes Directora do Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Despacho: Concordo inteiramente com a presente Informação e proponho o seu envio ao Sr. Director do DMGUF,

Leia mais

Processo de Urbanização da Área Residencial de Camama

Processo de Urbanização da Área Residencial de Camama Processo de Urbanização da Área Residencial de Camama Foi com a aprovação do Decreto Presidencial n.º 190/2011, de 30 de Junho, diploma que criou o Gabinete Técnico para a Implementação e Gestão do Plano

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Contencioso e Notariado

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Contencioso e Notariado Manuela Gomes Directora do Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Concordo com a presente informação e proponho o seu envio ao Sr. Director da DMVP, Eng.º José Duarte. À consideração da Sr.ª

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Despacho: Despacho: Concordo. À DMRH, para os devidos efeitos. Manuela Gomes Directora do Departamento Jurídico e de Contencioso 2010.03.15 Despacho: Concordo com a presente Informação e proponho o seu

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Concordo. Remeta-se a presente Informação ao Sr. Arq.º Aníbal Caldas. Cristina Guimarães Chefe da Divisão de Estudos e Assessoria Jurídica 2010.05.27 N/Ref.ª: ( ) S/Ref.ª: ( ) Porto, -05-2010 Autor: Francisco

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Concordo. Remeta-se a presente Informação ao Sr. Director do DMGUF, Arq.º Aníbal Caldas. Cristina Guimarães Chefe da Divisão de Estudos e Assessoria Jurídica 2010.05.21 N.º Inf: ( ) Ref.ª: ( ) Porto, 18/05/2010

Leia mais

PEDIDO DE EMISSÃO DE ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE FRACÇÃO AUTÓNOMA

PEDIDO DE EMISSÃO DE ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE FRACÇÃO AUTÓNOMA Registo de entrada RE SERVADO AOS SERVIÇOS PEDIDO DE EMISSÃO DE ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE FRACÇÃO AUTÓNOMA (Art.º 63 do D.L. 555/99 de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pelo D.L. 177/2001

Leia mais

MINISTÉRIOS DA SAÚDE E DO AMBIENTE. Portaria n. 174/97 de 10 de Março

MINISTÉRIOS DA SAÚDE E DO AMBIENTE. Portaria n. 174/97 de 10 de Março MINISTÉRIOS DA SAÚDE E DO AMBIENTE Portaria n. 174/97 de 10 de Março A implementação de uma nova política de gestão de resíduos que, de forma integrada, perspective este desafio das sociedades contemporâneas

Leia mais

Decreto-Lei n.º140/2009, de 15 de Junho

Decreto-Lei n.º140/2009, de 15 de Junho Decreto-Lei n.º140/2009, de 15 de Junho 1. Que intervenções ou obras estão sujeitos à obrigatoriedade de elaboração de relatórios? O presente diploma abrange os bens culturais móveis e imóveis, assim como

Leia mais

MUNICÍPIO DE PENICHE

MUNICÍPIO DE PENICHE Para apreciação nos termos do n.º 1 do art. 14.º do RJUE, ficando sujeito a um pedido de licenciamento, após parecer favorável por parte dos serviços: Documentos Obrigatórios: 1.2 Folha de registo do movimento

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Despacho: Despacho: Manuela Gomes Directora do Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Despacho: Concordo inteiramente com a presente Informação e proponho o seu envio ao Sr. Director do DMGUF,

Leia mais

Acessibilidade de edifício Percurso acessível Funcionamento de elevador Centro Paroquial

Acessibilidade de edifício Percurso acessível Funcionamento de elevador Centro Paroquial Ofício N.º DSAJAL 199/17 Data 6 de fevereiro de 2017 Autor Ricardo da Veiga Ferrão Temáticas abordadas Acessibilidade de edifício Percurso acessível Funcionamento de elevador Centro Paroquial Notas 1 5

Leia mais

Acção formação 2ª Parte. guia. mobilidade e acessibilidade para todos

Acção formação 2ª Parte. guia. mobilidade e acessibilidade para todos Acção formação 2ª Parte guia mobilidade e acessibilidade para todos 2010 2. DESCODIFICAÇÃO DAS NORMAS TÉCNICAS APRESENTADAS NO DL N.º 163/2006 2.1. Descodificação Desenhada das Normas Técnicas Percurso

Leia mais

MANUAL DE Data: 30/09/2009 PROCEDIMENTOS Página 1 de 10 LICENCIAMENTO

MANUAL DE Data: 30/09/2009 PROCEDIMENTOS Página 1 de 10 LICENCIAMENTO OBJECTIVO: DEPARTAMENTO DE URBANISMO Capítulo: II Secção: 3 PROCEDIMENTOS Página 1 de 10 Definir o modo de tratar o pedido de autorização de operação urbanística, ao abrigo do artigo 4.º e dos artigos

Leia mais

Decreto-Lei n.º 268/2009, de 29 de Setembro. Entrada em vigor: 29 de Outubro de 2009 (artigo 30.º)

Decreto-Lei n.º 268/2009, de 29 de Setembro. Entrada em vigor: 29 de Outubro de 2009 (artigo 30.º) Decreto-Lei n.º 268/2009, de 29 de Setembro Entrada em vigor: 29 de Outubro de 2009 (artigo 30.º) O presente decreto-lei estabelece o regime do licenciamento dos recintos itinerantes e improvisados, bem

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Despacho: Despacho: Despacho: Concordo com a presente Informação e proponho o seu envio à Sr.ª Directora da DMRH, Dr.ª Emília Galego. Cristina Guimarães Chefe da Divisão de Estudos e Assessoria Jurídica

Leia mais

Regulamento Municipal do Exercício do Direito de Petição

Regulamento Municipal do Exercício do Direito de Petição 1 Regulamento Municipal do Exercício do Direito de Petição APROVADO PELA CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA EM 26 DE MARÇO DE 2008 APROVADO PELA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SINTRA EM 18 DE ABRIL DE 2008 2 Regulamento

Leia mais

Empreendimentos Turísticos

Empreendimentos Turísticos Empreendimentos Turísticos Procedimentos associados ao processo de licenciamento Os conceitos e os requisitos mínimos de instalação e funcionamento dos vários grupos e categorias de cada um destes tipos

Leia mais

GUIAS PARA INSTRUÇÃO DE PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO OU DE LICENCIAMENTO DE OBRAS (NA ÁREA DE COMPETÊNCIAS DA APSS, S.A.)

GUIAS PARA INSTRUÇÃO DE PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO OU DE LICENCIAMENTO DE OBRAS (NA ÁREA DE COMPETÊNCIAS DA APSS, S.A.) 1. De acordo com a legislação em vigor (Decreto-Lei n.º 338/98, de 3 de Novembro), na sua área de jurisdição, compete à APSS, S.A. conceder licenças para a execução de obras directamente relacionadas com

Leia mais

INFORMAÇÃO PRÉVIA MUNICÍPIO DO SEIXAL CÂMARA MUNICIPAL. Livro: Registo N.º: /Ano: Entrada de: Classif. Ou Proc N.º: Registado por:

INFORMAÇÃO PRÉVIA MUNICÍPIO DO SEIXAL CÂMARA MUNICIPAL. Livro: Registo N.º: /Ano: Entrada de: Classif. Ou Proc N.º: Registado por: MUNICÍPIO DO SEIXAL CÂMARA MUNICIPAL Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal do Seixal Livro: Registo N.º: /Ano: Entrada de: Classif. Ou Proc N.º: Registado por: SGD Sistema de Gestão Documental INFORMAÇÃO

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Despacho: Despacho: Despacho: Concordo com a presente informação. À DMVP para actuar conforme proposto. Sofia Lobo Chefe da Divisão de Contencioso e Apoio à Contratação Pela Chefe de Divisão de Estudos

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Despacho: Despacho: Despacho: Concordo. Remeta-se a presente Informação à DMRH. Cristina Guimarães Chefe da Divisão de Estudos e Assessoria Jurídica 2010.04.05 N/Ref.ª: ( ) S/Ref.ª: ( ) Porto, 5 de Abril

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Despacho: Despacho: Concordo. À Sr.ª Directora dos Recursos Humanos, Dr.ª Emília Galego Manuela Gomes Directora do Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso 2011.02.22 Despacho: Concordo. Proponho

Leia mais

ASPECTOS LEGAIS DO LICENCIAMENTO DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO E DE ACTIVIDADES ECONÓMICAS

ASPECTOS LEGAIS DO LICENCIAMENTO DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO E DE ACTIVIDADES ECONÓMICAS ASPECTOS LEGAIS DO LICENCIAMENTO DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO E DE ACTIVIDADES ECONÓMICAS Câmara Municipal de Lisboa paulo.campos@cm-lisboa.pt Resumo No âmbito da poluição sonora, o licenciamento de obras de

Leia mais

Ex.mo Senhor: Presidente da Câmara Municipal de Mortágua. ASSUNTO: LOTEAMENTO URBANO: Com / Sem, Obras de Urbanização Licenciamento Comunicação Prévia

Ex.mo Senhor: Presidente da Câmara Municipal de Mortágua. ASSUNTO: LOTEAMENTO URBANO: Com / Sem, Obras de Urbanização Licenciamento Comunicação Prévia REGISTO DE ENTRADA Registado em SPO Procº. / / Reqº. / / Em / / O Assist. Técnico TAXA DE APRECIAÇÃO Paga a taxa no valor de Guia n.º / Em / / O Assist. Técnico DESPACHO Em / / O Presidente da Câmara Ex.mo

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Despacho: Despacho: Despacho: Concordo. Remeta-se a presente Informação ao Sr. Director da DMFP, Dr. José Branco. Cristina Guimarães Chefe da Divisão de Estudos e Assessoria Jurídica 2010.03.01 N/Inf.:

Leia mais

PROPOSTA DE MEDIDAS DE ALTERAÇÃO DO DECRETO-LEI N.º 226-A/2007 DE 31 DE MAIO

PROPOSTA DE MEDIDAS DE ALTERAÇÃO DO DECRETO-LEI N.º 226-A/2007 DE 31 DE MAIO PROPOSTA DE MEDIDAS DE ALTERAÇÃO DO DECRETO-LEI N.º 226-A/2007 DE 31 DE MAIO PROPOSTA DE MEDIDAS DE ALTERAÇÃO DO DECRETO-LEI N.º 226- A/2007, DE 31 DE MAIO Água de Furos para Consumo Humano (Indústria

Leia mais

Principais alterações Lei n.º 60/2007 REGIME JURÍDICO DA URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO

Principais alterações Lei n.º 60/2007 REGIME JURÍDICO DA URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO REGIME JURÍDICO DA URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO FISCALIZAÇÃO MUNICIPAL ISABEL GARCIA CCDR-LVT 28-29 NOVEMBRO DE 2011 D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 60/2007, de

Leia mais

Assunto: Pedido de alteração utilização - Cumprimento da dotação de estacionamento análise exposição Requerente

Assunto: Pedido de alteração utilização - Cumprimento da dotação de estacionamento análise exposição Requerente N.ª Ref.ª: I/( )/12/CMP V.ª Ref.ª ( )/11/CMP Data: 22 de novembro de 2012 Assunto: Pedido de alteração utilização - Cumprimento da dotação de estacionamento análise exposição Requerente Na sequência da

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Manuela Gomes Directora do Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Concordo. Envie-se a presente informação ao Senhor Chefe da Divisão Municipal de Gestão e Avaliação do Património, Dr. Nuno Albuquerque.

Leia mais

Nome do requerente. Residência/Sede. BI / Cartão de Cidadão n.º Emitido em / / Válido até / / Telefone n.º Fax n.º

Nome do requerente. Residência/Sede. BI / Cartão de Cidadão n.º Emitido em / / Válido até / / Telefone n.º Fax n.º Divisão de Estudos, Planeamento e Urbanismo 003 REQUERIMENTO PARA: Pedido de Informação Prévia sobre Obras de Edificação Município do Sabugal Câmara Municipal Gestor do Procedimento: Apreciação: Exmo.

Leia mais

NRJUE. Lei 60/2007 de 4 de Setembro

NRJUE. Lei 60/2007 de 4 de Setembro NRJUE Lei 60/2007 de 4 de Setembro Entrou em vigor em 3 de Março a Lei 60/2007, de 4 de Setembro, que estabelece o novo regime jurídico da urbanização e edificação. Legislação complementar: Portaria 216-A/2008,

Leia mais

PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA

PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA Registo de entrada RESERVADO AOS SERVIÇOS PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA (Artº14 do D.L. 555/99 de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pelo D.L. 177/2001 de 4 de Junho) Ex.mo Senhor Presidente da Câmara

Leia mais

Postos de combustíveis Seguro de responsabilidade civil

Postos de combustíveis Seguro de responsabilidade civil Parecer N.º DAJ 71/17 Data 30 de março de 2018 Autor Elisabete Frutuoso Temáticas abordadas Postos de combustíveis Seguro de responsabilidade civil Notas 1 6 Através do ofício nº 587, da Câmara Municipal

Leia mais

PEDIDO DE CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO OU DE AUTORIZAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE UTILIZAÇÃO (ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO OU DE BEBIDAS)

PEDIDO DE CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO OU DE AUTORIZAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE UTILIZAÇÃO (ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO OU DE BEBIDAS) Registo de entrada RESERVADO AOS SERVIÇOS PEDIDO DE CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO OU DE AUTORIZAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE UTILIZAÇÃO (ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO OU DE BEBIDAS) (RJUE e D.L. 234/2007

Leia mais

Licenciamento de Obras de Edificação Alterações ao projecto licenciado durante a execução da obra que envolvam alterações da implantação ou ampliação

Licenciamento de Obras de Edificação Alterações ao projecto licenciado durante a execução da obra que envolvam alterações da implantação ou ampliação Requerimento Licenciamento de Obras de Edificação Alterações ao projecto licenciado durante a execução da obra que envolvam alterações da implantação ou ampliação Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal

Leia mais

I. O Regime Jurídico de Urbanização e Edificação

I. O Regime Jurídico de Urbanização e Edificação I. O Regime Jurídico de Urbanização e Edificação 1 Edificação Urbanização Loteamento 1. As operações urbanísticas Remodelação de terrenos Utilização de edifícios 2 Utilização dos solos para fins não agrícolas,

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Despacho: Despacho: Despacho: Concordo. Remeta-se a presente Informação ao Sr. Director do DMPA, Eng.º Rebelo, dando-se conhecimento à Sr.ª Directora do DMPU, Arq.ª Lurdes Carreira. Cristina Guimarães

Leia mais

A revisão do RJUE. algumas considerações. Gonçalo Reino Pires

A revisão do RJUE. algumas considerações. Gonçalo Reino Pires A revisão do RJUE algumas considerações Gonçalo Reino Pires Mestre em Ciências Jurídico-Políticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa Advogado - Serra Lopes, Cortes Martins & Associados

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Concordo. Remeta-se à DMGU, ao Sr. Arquitecto Aníbal Caldas. Sofia Lobo Chefe da Divisão de Contencioso e Apoio à Contratação Pela Chefe de Divisão de Estudos e Assessoria Jurídica, nos termos da Ordem

Leia mais

Licenciamento de Instalações Desportivas

Licenciamento de Instalações Desportivas Licenciamento de Instalações Desportivas 1. FINALIDADE O licenciamento dos projetos de Instalações Desportivas Especializadas e Especiais para o Espetáculo Desportivo (artigos 8.º e 9.º do Decreto-Lei

Leia mais

NORMA DE PROCEDIMENTOS

NORMA DE PROCEDIMENTOS NORMA DE PROCEDIMENTOS NºNº/MÊS/08 AM/11 ABRIL/2013 TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS DE LICENCIAMENTO E ACOMPANHAMENTO DE ATERROS ÍNDICE: 1. APRESENTAÇÃO 2. LEGISLAÇÃO DE ENQUADRAMENTO 3. TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS

Leia mais

PLANEAMENTO e GESTÃO da CONSTRUÇÃO

PLANEAMENTO e GESTÃO da CONSTRUÇÃO Instituto Superior Técnico MESTRADO em CONSTRUÇÃO e REABILITAÇÃO 2013/2014 PLANEAMENTO e GESTÃO da CONSTRUÇÃO Pedro Gameiro Henriques pgameiro@civil.ist.utl.pt ENQUADRAMENTO LEGAL Livro de obra e responsabilidades

Leia mais

PEDIDO DE LICENCIAMENTO DE ALTERAÇÃO DE LICENÇA/AUTORIZAÇÃO DE LOTEAMENTO

PEDIDO DE LICENCIAMENTO DE ALTERAÇÃO DE LICENÇA/AUTORIZAÇÃO DE LOTEAMENTO Registo de entrada RESERVADO AOS SERVIÇOS PEDIDO DE LICENCIAMENTO DE ALTERAÇÃO DE LICENÇA/AUTORIZAÇÃO DE LOTEAMENTO ( Art.º27º e Art.º 33º do D.L. 555/99 de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pelo

Leia mais

Município de Leiria Câmara Municipal

Município de Leiria Câmara Municipal DELIBERAÇÃO DA REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE 20 DE MARÇO DE 2012 Serviço responsável pela execução da deliberação Divisão Jurídica e Administrativa Epígrafe 3.2.2. Projeto de Alteração ao Regulamento

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Despacho: Despacho: Manuela Gomes Directora do Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Despacho: Concordo. Envie-se a presente a informação à Senhora Diretora Municipal do Ambiente e Serviços

Leia mais

Requerimento. sujeitas a licenciamento

Requerimento. sujeitas a licenciamento Requerimento Comunicação Prévia para alterações ao projecto Licenciado ou com Admissão de Comunicação Prévia durante a execução da obra Alterações que se fossem obra nova estariam sujeitas a licenciamento

Leia mais

PEDIDO DE CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO OU DE AUTORIZAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE UTILIZAÇÃO PARA ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO OU DE BEBIDAS

PEDIDO DE CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO OU DE AUTORIZAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE UTILIZAÇÃO PARA ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO OU DE BEBIDAS Registo de entrada RE SERVADO AOS SERVIÇOS PEDIDO DE CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO OU DE AUTORIZAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE UTILIZAÇÃO PARA ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO OU DE BEBIDAS (n.º 2 do art.

Leia mais

LICENCIAMENTO DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS - LARES

LICENCIAMENTO DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS - LARES Apresentação Um lar para idosos é um estabelecimento* que desenvolve actividades de apoio social a pessoas idosas através do alojamento colectivo, de utilização temporária ou permanente, fornecimento de

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Manuela Gomes Directora do Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Cristina Guimarães Chefe da Divisão de Estudos e Assessoria Jurídica N/Ref.ª: (...) S/Ref.ª: ( ) Porto, 17-02-2010 Autor: Francisco

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE A L B U F E I R A

CÂMARA MUNICIPAL DE A L B U F E I R A CÂMARA MUNICIPAL DE A L B U F E I R A REGULAMENTO DO PROCESSO DE FISCALIZAÇÃO DE OBRAS PARTICULARES 0 Preâmbulo O Decreto Lei nº 445/91, de 20 de Novembro, prevê, no seu artigo 24º, a criação em cada Município,

Leia mais

Artigo 1.º Informação prévia referente a operações de loteamento

Artigo 1.º Informação prévia referente a operações de loteamento A leitura deste documento, que transcreve o conteúdo da Portaria n.º 1110/2001, de 19 de Setembro, não substitui a consulta da sua publicação em Diário da República. Portaria n.º 1110/2001 de 19 de Setembro

Leia mais

Regulamento de Incentivos Programa Cidade Histórica

Regulamento de Incentivos Programa Cidade Histórica MUNICÍPIO DA RIBEIRA GRANDE Regulamento de Incentivos Programa Cidade Histórica Preâmbulo A cidade da Ribeira Grande apresenta uma zona histórica com características peculiares que urge preservar, contribuindo-se

Leia mais

Recintos de Diversões Aquáticas. Licença de Funcionamento

Recintos de Diversões Aquáticas. Licença de Funcionamento Recintos de Diversões Aquáticas Licença de Funcionamento 1. FINALIDADE O início e a realização das atividades em recintos com diversões aquáticas (Parques Aquáticos) depende da posse de licença de funcionamento

Leia mais

DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 22/2004 TURISMO DE NATUREZA

DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 22/2004 TURISMO DE NATUREZA DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 22/2004 TURISMO DE NATUREZA O Decreto-Lei n.º 47/99, de 16 de Fevereiro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 56/2002, de 11 de Março, criou, para todo o território

Leia mais

AGENDA DA REUNIÃO DE CÂMARA DE 30 DE DEZEMBRO DE 2013

AGENDA DA REUNIÃO DE CÂMARA DE 30 DE DEZEMBRO DE 2013 AGENDA DA REUNIÃO DE CÂMARA DE 30 DE DEZEMBRO DE 2013 INTERVENÇÃO DO PÚBLICO ATA DE REUNIÃO ANTERIOR Presente a ata da reunião número trinta e oito, realizada a 23 de Dezembro de 2013, para leitura, discussão

Leia mais

LICENÇA OBRAS DE URBANIZAÇÃO Req

LICENÇA OBRAS DE URBANIZAÇÃO Req Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Montijo LICENÇA OBRAS DE URBANIZAÇÃO Req. 01.02.02 IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE N.º DE CONTRIBUINTE NOME COMPLETO MORADA / SEDE CÓDIGO POSTAL FREGUESIA TELEF./TELEM.

Leia mais

Legislação Farmacêutica Compilada. Decreto-Lei n.º 135/95, de 9 de Junho. INFARMED - Gabinete Jurídico e Contencioso 21

Legislação Farmacêutica Compilada. Decreto-Lei n.º 135/95, de 9 de Junho. INFARMED - Gabinete Jurídico e Contencioso 21 Regime jurídico da distribuição por grosso de medicamentos de uso humano (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto) A distribuição por grosso de medicamentos de uso humano no mercado interno

Leia mais

Processo N.º / / CML REQUERENTE

Processo N.º / / CML REQUERENTE Espaço reservado aos serviços do Município EXMO. SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE LAMEGO PROJECTOS DE ESPECIALIDADES Processo N.º / / CML REQUERENTE Nome Morada Freguesia N.º Identificação Fiscal

Leia mais

Licenciamento de Exploração de Massas Minerais (Pedreiras)

Licenciamento de Exploração de Massas Minerais (Pedreiras) NORMA DE PROCEDIMENTOS Março de 2008 13 / AM Tramitação dos processos de Licenciamento de Exploração de Massas Minerais (Pedreiras) 1. Apresentação 2. Legislação de enquadramento 3. Tramitação dos processos

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Despacho: Despacho: Despacho: N/Ref.ª: I//12/CMP S/Ref.: /05/CMP Porto, Autor: Paula Melo Assunto: Legitimidade procedimental num pedido de alteração de utilização de determinada fracção autónoma (artigo

Leia mais

PEDIDO DE LICENCIAMENTO DE ALTERAÇÃO DE LICENÇA/AUTORIZAÇÃO DE LOTEAMENTO

PEDIDO DE LICENCIAMENTO DE ALTERAÇÃO DE LICENÇA/AUTORIZAÇÃO DE LOTEAMENTO Registo de entrada RESERVADO AOS SERVIÇOS PEDIDO DE LICENCIAMENTO DE ALTERAÇÃO DE LICENÇA/AUTORIZAÇÃO DE LOTEAMENTO ( Art.º27º e Art.º 33º do D.L. 555/99 de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pelo

Leia mais

I - QUESTÃO APRESENTADA

I - QUESTÃO APRESENTADA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA FICHA DOUTRINÁRIA verba 2.23 da Lista I anexa ao CIVA Taxas - Empreitadas de reabilitação urbana, por despacho de 2015-12-09, do SDG do IVA, por delegação do Director Geral

Leia mais

OS BENEFICIOS FISCAIS À REABILITAÇÃO URBANA

OS BENEFICIOS FISCAIS À REABILITAÇÃO URBANA I / II Impostos sobre o Património (IMI / IMT) III Impostos sobre os Rendimentos (IRS / RP) IV Impostos sobre a Despesa (Iva) I) ART. 112.º, N.º 6 /CIMI: Majoração da taxa do IMI, incidente sobre prédios

Leia mais

NORMA DE PROCEDIMENTOS N.ºN.º/MÊS/08

NORMA DE PROCEDIMENTOS N.ºN.º/MÊS/08 NORMA DE PROCEDIMENTOS N.ºN.º/MÊS/08 AM/09 FEVEREIRO/2009 TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS DE PARECER SOBRE A EMISSÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS (COV) ÍNDICE: 1. APRESENTAÇÃO 2. LEGISLAÇÃO DE ENQUADRAMENTO

Leia mais

N. o de Setembro de 2001 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B 5967

N. o de Setembro de 2001 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B 5967 N. o 217 18 de Setembro de 2001 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B 5967 (c) Indicar se pedido de parecer prévio ou de autorização. (d) Denominação da entidade da Administração Pública promotora da operação

Leia mais

TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE AÇÕES INTEGRADAS EM ÁREAS DE REN

TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE AÇÕES INTEGRADAS EM ÁREAS DE REN GT/02 outubro/2016 TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE AÇÕES INTEGRADAS EM ÁREAS DE REN ÍNDICE: 1. APRESENTAÇÃO 2. LEGISLAÇÃO DE ENQUADRAMENTO 3. TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS 4. FLUXOGRAMA DA

Leia mais

O n.º 1 do citado art.º 5.º, reportando-se em geral às instalações especiais e equipamentos dos edifícios cujos projectos estão submetidos ao regime d

O n.º 1 do citado art.º 5.º, reportando-se em geral às instalações especiais e equipamentos dos edifícios cujos projectos estão submetidos ao regime d R-2867/06 Assunto: Regime constante dos Decretos-Lei n.ºs 79/2006 e 80/2006, de 4 de Abril. Competências dos agentes técnicos de arquitectura e engenharia. Inconstitucionalidade orgânica. Liberdade de

Leia mais

Licenciamento Alteração de Alvará Comunicação Prévia

Licenciamento Alteração de Alvará Comunicação Prévia EXMO. SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MARCO DE CANAVESES OPERAÇÃO DE LOTEAMENTO Licenciamento Alteração de Alvará Comunicação Prévia REQUERENTE Nome Morada Freguesia N.º Identificação Fiscal Código

Leia mais

MUNICÍPIO DE BARRANCOS

MUNICÍPIO DE BARRANCOS MUNICÍPIO DE BARRANCOS REGULAMENTO MUNICIPAL DOS EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E DOS ESTABELECIMENTOS DE ALOJAMENTO LOCAL. Nota Justificativa O novo Regime Jurídico de Instalação, Exploração e Funcionamento

Leia mais

Regime Jurídico dos Empreendimentos Turísticos

Regime Jurídico dos Empreendimentos Turísticos Regime Jurídico dos Empreendimentos Turísticos Que novidades? Decreto-Lei nº 80/2017, de 30 de junho 5ª alteração do Decreto-Lei nº 39/2008, de 7 de março Ana Blanco Faro, 7 de fevereiro 2018 OBJETIVOS

Leia mais

Parecer N.º DAJ 180/18. Data 19 de junho de António Ramos Cruz. Taxas urbanísticas. Temáticas abordadas. Notas

Parecer N.º DAJ 180/18. Data 19 de junho de António Ramos Cruz. Taxas urbanísticas. Temáticas abordadas. Notas Parecer N.º DAJ 180/18 Data 19 de junho de 2018 Autor António Ramos Cruz Temáticas abordadas Taxas urbanísticas Notas 1 7 A Câmara Municipal de., em seu ofício nº, de..2018, acompanhado de elementos do

Leia mais

REGIME JURÍDICO DA URBANIZAÇÃO E DA EDIFICAÇÃO

REGIME JURÍDICO DA URBANIZAÇÃO E DA EDIFICAÇÃO REGIME JURÍDICO DA URBANIZAÇÃO E DA EDIFICAÇÃO (Decreto-Lei 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção do Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho) CAPÍTULO I Disposições preliminares Artigo 1.º Objecto

Leia mais

REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS FREGUESIA DE SANTA MARIA

REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS FREGUESIA DE SANTA MARIA REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS FREGUESIA DE SANTA MARIA A Lei n.º 53 E/2006, de 29 de Dezembro, veio regular as relações jurídico-tributárias geradoras da obrigação de pagamento de taxas às autarquias locais,

Leia mais

Exmo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis

Exmo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis Registo nº Exmo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis Em / / O Funcionário ASSUNTO: COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE OPERAÇÃO URBANÍSTICA DE: OBRAS DE EDIFICAÇÃO OBRAS DE DEMOLIÇÃO OUTRAS OPERAÇÕES

Leia mais

O dever de guardar segredo profissional corresponde a um princípio basilar do exercício da advocacia.

O dever de guardar segredo profissional corresponde a um princípio basilar do exercício da advocacia. - Dispensa de Segredo Profissional nº 108/2008 1. Requerimento O Exmo. Sr. Dr. ( ), Advogado (CP nº ( )P), com escritório à ( ), no ( ), veio pedir dispensa do dever de guardar segredo profissional, com

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL DE LICENCIAMENTO DOS RECINTOS ITINERANTES, IMPROVISADOS E DE DIVERSÃO PROVISÓRIA. Preâmbulo

REGULAMENTO MUNICIPAL DE LICENCIAMENTO DOS RECINTOS ITINERANTES, IMPROVISADOS E DE DIVERSÃO PROVISÓRIA. Preâmbulo REGULAMENTO MUNICIPAL DE LICENCIAMENTO DOS RECINTOS ITINERANTES, IMPROVISADOS E DE DIVERSÃO PROVISÓRIA Preâmbulo O Decreto-Lei nº 268/2009, de 29 de Setembro, veio reger o licenciamento dos recintos itinerantes

Leia mais

EMISSOR: Região Autónoma da Madeira - Assembleia Legislativa. DIPLOMA / ACTO: Decreto Legislativo Regional n.º 11/2010/M

EMISSOR: Região Autónoma da Madeira - Assembleia Legislativa. DIPLOMA / ACTO: Decreto Legislativo Regional n.º 11/2010/M DATA: Sexta-feira, 25 de Junho de 2010 NÚMERO: 122 SÉRIE I EMISSOR: Região Autónoma da Madeira - Assembleia Legislativa DIPLOMA / ACTO: Decreto Legislativo Regional n.º 11/2010/M SUMÁRIO: Estabelece o

Leia mais

Divisão de Obras, Planeamento, Ambiente e Urbanismo

Divisão de Obras, Planeamento, Ambiente e Urbanismo Elementos instrutórios do pedido Elementos comuns aos procedimentos de controlo prévio (Informação Prévia), nos termos da Portaria n.º 113/2015, de 22/04 1) 2) 3) 4) 5) 6) Certidão da descrição e de todas

Leia mais

Divisão de Obras, Planeamento, Ambiente e Urbanismo

Divisão de Obras, Planeamento, Ambiente e Urbanismo Divisão de Obras, Planeamento, Ambiente e Urbanismo Elementos instrutórios do pedido Elementos comuns aos procedimentos de controlo prévio (Informação Prévia), nos termos da Portaria n.º 113/2015, de 22/04

Leia mais

CONSELHO DE MINISTROS PROPOSTA DE LEI Nº /IX /2018

CONSELHO DE MINISTROS PROPOSTA DE LEI Nº /IX /2018 CONSELHO DE MINISTROS PROPOSTA DE LEI Nº /IX /2018 DE DE ASSUNTO: Procede à primeira alteração da Lei n.º 60/VIII/2014, 23 de abril, que estabelece o regime das operações urbanísticas, designadamente o

Leia mais

Decreto Presidencial n.º 190/11, de 30 de Junho

Decreto Presidencial n.º 190/11, de 30 de Junho Decreto Presidencial n.º 190/11, de 30 de Junho Página 1 de 13 O Decreto Presidencial n.º 190/11 cria o Gabinete Técnico para a Implementação e Gestão do Plano Director da Área Residencial de Camama e

Leia mais

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE SANTIAGO DE SESIMBRA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1º. Objecto. Artigo 2º.

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE SANTIAGO DE SESIMBRA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1º. Objecto. Artigo 2º. REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE SANTIAGO DE SESIMBRA Em conformidade com o disposto nas alíneas d) e j) do nº. 2 do artigo 17 º., conjugado com a alínea b) do nº. 5 do artigo 34 º.

Leia mais

A. Identificação do Requerente. B. Pretensão

A. Identificação do Requerente. B. Pretensão Registo de Entrada: Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez Pedido de Licenciamento de Obras de Urbanização (Nº 2 e nº 3 do artigo 4º do D.L. 555/99, de 16 de Dezembro, com as

Leia mais

Acta n.º

Acta n.º LEGALIZAÇÃO DE VACARIA - Presente o processo de legalização de vacaria, no lugar de Giestinha, freguesia de Friande, em nome de Joaquim Nogueira Teixeira, residente no mesmo lugar. A Assessoria Jurídica

Leia mais

P.º C. P. 65/2008 SJC-CT- Registo das alterações à licença ou à autorização de loteamento pedido pelas Câmaras Municipais. Tributação emolumentar.

P.º C. P. 65/2008 SJC-CT- Registo das alterações à licença ou à autorização de loteamento pedido pelas Câmaras Municipais. Tributação emolumentar. P.º C. P. 65/2008 SJC-CT- Registo das alterações à licença ou à autorização de loteamento pedido pelas Câmaras Municipais. Tributação emolumentar. DELIBERAÇÃO 1 A Senhora Conservadora do Registo Predial

Leia mais

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL À EDIFICAÇÃO E URBANIZAÇÃO CÓDIGO CIVIL. Lei n.º 150/2015, de 10 de Setembro ACESSIBILIDADES

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL À EDIFICAÇÃO E URBANIZAÇÃO CÓDIGO CIVIL. Lei n.º 150/2015, de 10 de Setembro ACESSIBILIDADES LEGISLAÇÃO APLICÁVEL À EDIFICAÇÃO E URBANIZAÇÃO CÓDIGO CIVIL Lei n.º 150/2015, de 10 de Setembro Altera o Código Civil, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 47 344, de 25 de Novembro de 1966, e procede à primeira

Leia mais

Projecto de Proposta de Lei que altera a Lei nº 102/2009, de 10 de Setembro, que aprova o regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho

Projecto de Proposta de Lei que altera a Lei nº 102/2009, de 10 de Setembro, que aprova o regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho Projecto de Proposta de Lei que altera a Lei nº 102/2009, de 10 de Setembro, que aprova o regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho APRECIAÇÃO DA CGTP-IN Considerações gerais De acordo

Leia mais

Nome: Contribuinte n.º, B. I./ C.C. n.º Morada: Freguesia: Concelho: Código Postal - Telefone, Correio

Nome: Contribuinte n.º, B. I./ C.C. n.º Morada: Freguesia: Concelho: Código Postal - Telefone, Correio MUNICÍPIO DE MÊDA Setor de Serviços Urbanos Despacho: Deferido Data / / O Presidente, Entrada: N.º de Registo Data / / O Funcionário: Pedido de Autorização de Utilização (Edifícios e suas Fracções) Ex.

Leia mais

Município de Chaves. 1ª Alteração ao Regulamento Municipal de Fiscalização de Operações Urbanísticas realizadas no Concelho do Chaves

Município de Chaves. 1ª Alteração ao Regulamento Municipal de Fiscalização de Operações Urbanísticas realizadas no Concelho do Chaves Município de Chaves João Gonçalves Martins Batista, Presidente da Câmara Municipal de Chaves, faz público que por deliberação do executivo camarário, tomada em sua reunião ordinária realizada no passado

Leia mais

Instalações eléctricas estabelecidas em condomínios fechados

Instalações eléctricas estabelecidas em condomínios fechados Instalações eléctricas estabelecidas em condomínios fechados Despacho do Director Geral de Geologia e Energia, de 13 de Maio de 2005 Enquadramento Legal Decreto Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho republica

Leia mais