VIOLÊNCIA CONJUGAL: SE VOCÊ DENUNCIAR, AMANHÃ SERÁ UM NOVO DIA!

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1 VIOLÊNCIA CONJUGAL: SE VOCÊ DENUNCIAR, AMANHÃ SERÁ UM NOVO DIA! Gabriela Rettore Garbin 1 Nilda Stecanela - Orientadora 2 Franciele Becher Co-orientadora 3 Resumo: Este texto procura descrever o trabalho desenvolvido pelos alunos de uma turma do segundo ano do Ensino Médio da Escola Estadual Santa Catarina de Caxias do Sul, no ano de A atividade foi proposta no contexto do curso Escola e pesquisa: um encontro possível, realizado pela da Universidade de Caxias do Sul vinculado ao Programa Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião (NEPSO). Os alunos escolheram o tema Violência Conjugal, a partir do qual foi feito um estudo aprofundado do assunto, para que depois fosse aplicada desenvolvida a pesquisa de opinião na Delegacia da Mulher da cidade. O principal objetivo do projeto era descobrir por que as mulheres demoram tanto para ter coragem de denunciar. Além de utilizar o trabalho para conhecer mais este caso de violência, pode-se discutir e analisar o agir com ética, através da não-violência, da justiça, da solidariedade, do respeito. Palavras-chave: violência conjugal, Lei Maria da Penha, pesquisa em sala de aula. Introdução Este artigo tem por objetivo apresentar os resultados da pesquisa desenvolvida pelos alunos da Escola Estadual Santa Catarina, localizada no Bairro Santa Catarina de Caxias do Sul, durante o primeiro semestre do ano de A proposta foi desenvolvida por uma turma do segundo ano do Ensino Médio do turno da noite com a professora Gabriela Rettore Garbin, através da metodologia aprendida durante o curso de extensão realizado pela Universidade de Caxias do Sul: Escola e Pesquisa: um encontro possível - ministrado pela professora Nilda Stecanela - vinculado ao programa Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião (NEPSO) do Instituto Paulo Montenegro, que tem por objetivo disseminar o uso da pesquisa de opinião como ferramenta pedagógica. Inicialmente foi necessário o apoio de uma escola que propiciasse alguma aula em que se pudesse desenvolver um projeto de pesquisa com os alunos. Prontamente, a Escola Santa Catarina, através da sua direção e coordenação pedagógica, cedeu uma aula de Ensino Religioso por semana, da turma citada acima, para o desenvolvimento deste trabalho. Dentre os temas polêmicos e atuais sugeridos pelos alunos, surgiram: desigualdade social, 1 Licenciada em Matemática com habilitação em Física pela Universidade de Caxias do Sul, pósgraduada em Gestão Escolar: Administração e Supervisão pela Faculdade da Serra Gaúcha. 2 Doutora em Educação. Docente do Programa de Pós-graduação em Educação e do Centro de Filosofia e Educação da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Professora da Rede Municipal de Ensino de Caxias do Sul. Coordenadora do Observatório de Educação Infâncias e Juventudes da UCS. 3 Graduanda em Licenciatura Plena em História. Bolsista de Iniciação Científica do Observatório de Educação, Infâncias e Juventudes da UCS.

2 desperdício (e a falta) de água, preconceito, violência contra a mulher, falta de paciência com os idosos, poluição, desrespeito e injustiça, falta de compreensão, miséria, violência contra animais, violência contra crianças, países ricos versus países pobres, violência contra a natureza, política, violência nas escolas. Como a maioria dos alunos da turma era do sexo feminino, aconteceu uma união no sentido de escolher o tema Violência contra a Mulher. Conversando com a turma, o interesse pelo assunto se focou no tema Violência Conjugal, e surgiram algumas dúvidas como: O que antecede a violência conjugal?; O que leva as mulheres a sofrer violência de seus companheiros?; Quais os medos que as mulheres que já foram agredidas diversas vezes possuem, visto que não denunciam ou demoram a ter coragem de denunciar?; O que as mulheres deixam de fazer devido às ameaças?; O que tem ocasionado um aumento no número de agressões; As campanhas realizadas pelos governos colaboram para reduzir a violência contra as mulheres? De todas as dúvidas, a que mais se aproximava ao que queriam saber era Quais os motivos que levam as mulheres a demorarem a denunciar seus agressores?. A denominação do projeto: Violência Conjugal: se você denunciar, amanhã será um novo dia!, surgiu da atividade proposta para escolha do título do projeto. A idéia era que realmente levasse a uma campanha de conscientização, com um slogan. Desta forma, surgiram várias sugestões, porém um dos alunos sempre brincava dizendo: Pensa profe! Amanhã será um novo dia!, enquanto isto alguns colegas continuavam discutindo o título, e este aluno nos momentos mais enérgicos das falas - novamente brincava dizendo a frase Amanhã será um novo dia! e todos descontraíam, se divertindo com a forma de falar e a frase do colega. Até que surgiu a grande idéia! Poderíamos utilizar a frase tão animada, talvez ficaria um título bom. De sobressalto, uma das meninas sugeriu a união desta frase com a importância da denúncia, incentivando e encorajando a realizar a ocorrência contra os companheiros ou maridos violentos. Com seriedade e atenção, os alunos trabalharam de março a julho no projeto, inclusive com discussões em grupo, que foram muito produtivas, e que proporcionaram uma reflexão sobre todos os tipos de violência, mas principalmente sobre a violência de gênero. 1. A violência conjugal estudada pelos jovens do Ensino Médio Quando falamos em violência física, na maioria das vezes percebemos manifestações masculinas, visto que em diversas situações os homens se utilizam da força para resolver conflitos. Isto porque desde a infância, meninos e meninas agem e aprendem a lidar com as

3 emoções através de atitudes diferentes, e principalmente a controlar sentimentos como o amor, de tal forma que alguns meninos se reconfiguram e agem de forma violenta. Alguns estudos relacionados à violência provocada pelo sexo masculino buscam relacionar a violência com evidências biológicas e genéticas, outros estudos mostram que os atos violentos diversas vezes estão relacionados aos sentimentos de ser viril, forte, e como dizem por aí: um homem com h maiúsculo. A violência conjugal é um dos problemas sociais mais graves no Brasil, sendo uma violência de gênero totalmente relacionada ao que descrevemos acima, onde por fatores biológicos, ou de sentimentos de poder, ou quem sabe por algum problema psicológico, os homens usam de sua força física para agredir a mulher. Desta forma, tornou-se importante adquirir conhecimento sobre este problema, principalmente compreendendo os motivos que levam as mulheres a demorarem a denunciar seus agressores, fazendo com que os mesmos não sejam punidos pelo ato e, assim, possibilitando que este fato ocorra outras vezes de forma cada vez pior, (incluindo violência sexual, em alguns casos), podendo ocasionar até a morte. Tendo em vista tantas incidências registradas e os efeitos prejudiciais relacionados à saúde e à vida da mulher, foi importante verificar, inicialmente, a realidade da família para perceber quais os principais motivos e fatos que levam o homem a cometer estas crueldades, analisando quem convive com o problema, e anotando o que acontece anteriormente a agressão para, desta forma, tentar esclarecer os perigos que a mulher passa a sofrer no momento em que decide não expor o problema. Em meio a sentimentos de falta de proteção e de impotência para resolver a situação, fica este receio de denunciar, já que a maior parte da violência contra a mulher acontece em seus lares, para onde deverão retornar. Temem fazer uma ocorrência por pensar que poderão sofrer agressões mais graves. Assim, prejudicam o seu dia-a-dia a nível físico e psicológico, como por exemplo, o sofrimento, a humilhação, a impotência, a dor, o cansaço físico e mental, o trauma, o medo, a depressão, a insegurança, a infelicidade, talvez a morte, e inclusive aos problemas que seus filhos possam desenvolver porque assistem a esta violência dentro da casa, que deveria ser o principal meio de transmitir todo o carinho e o amor necessários ao seu desenvolvimento. Dificilmente pensamos nas atitudes que as mulheres devem tomar para denunciar seus agressores. Isso se deve ao fato de que o problema da violência contra a mulher parece estar sempre muito longe de nossa realidade: nunca imaginamos que isso possa acontecer em nossas casas, ou com amigos, com vizinhos, com familiares. Como a maioria das mulheres vítimas de violência conjugal não procura as delegacias, por estarem frágeis e assustadas, e por ser um tema muito polêmico, preocupante e que

4 acontece com muita freqüência, acabar com o problema é algo que ainda está longe de acontecer. Porém, com o conhecimento e com o esclarecimento das leis, a turma poderá colaborar para que mais mulheres tomem a iniciativa de buscar ajuda, e também que a sociedade não se cale diante deste fato, sabendo como auxiliar caso alguém passe por tal situação. Feitas estas primeiras definições do trabalho, foram utilizadas as cartilhas que a Coordenadoria da Mulher da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul, possui para conhecer como é desenvolvido o trabalho de alertar a população, principalmente as mulheres, sobre a violência contra elas na cidade. Este material tinha algumas informações importantes, como as fases da violência, Lei Maria da Penha, como procurar ajuda, entre outros. Os alunos também trouxeram algumas notícias de alguns casos extremos, onde a violência ocasionou a morte de mulheres, por uso de armas de fogo. Também foram trabalhados textos, assistidas reportagens e vídeos relacionados ao tema, onde havia inclusive a história da Maria da Penha, que deu nome à Lei no Brasil. Antes da aplicação da pesquisa, para grande sorte da turma, a professora e orientadora do nosso trabalho, Nilda Stecanela, estuda este tema há muito tempo, e tivemos a honra de ter uma palestra sobre a violência contra a mulher para todos os alunos do segundo ano do ensino médio do turno da noite. A pesquisa de campo foi aplicada na Delegacia da Mulher de Caxias do Sul. Infelizmente não foi possível a participação dos alunos durante as entrevistas, visto que quando vão denunciar, na maioria das vezes, estão fragilizadas, e desta forma era melhor não correr o risco de acontecer algum constrangimento por comportamento inadequado ou até mesmo pelo fato de alguém conhecer a pessoa que havia sido agredida. Como o objetivo era estudar o assunto, compreendemos esse impedimento e, decidimos que as entrevistas seriam aplicadas pela professora multiplicadora, para posterior tabulação, análise e interpretação de dados. 2. A violência conjugal aprofundando o conhecimento sobre o assunto com os jovens Através das diversas atividades citadas anteriormente (leitura, vídeos, matérias de jornais/revistas, entre outras), foram construídos diversos conhecimentos a respeito da Violência Conjugal, conforme a descrição que segue abaixo. Há muitos anos, o Brasil tem sido considerado um dos países mais perigosos no mundo, tanto para viver quanto para visitar. Conforme informação do Ministério da Saúde, a violência está em segundo lugar na causa de mortalidade em nosso país, ficando atrás apenas

5 das doenças do aparelho circulatório. Violência é todo ato que se ocupa da força para obrigar a outra pessoa a se submeter a sua vontade. Percebendo o que esta definição transmite, percebemos que exercer um ato violento é estar agredindo a liberdade, humilhando, constrangendo física e moralmente a outra pessoa, e quem sabe até se aproveitando da fragilidade do outro, para ter algum benefício. A violência prejudica principalmente os jovens, mas também em grau muito elevado, atinge as crianças e as mulheres. Entre os fatores relacionados a este fato estão: a má distribuição de renda, a baixa escolaridade, o desemprego, a miséria, a pobreza e o desejo de vingança. E como é triste pensar que pode existir violência conjugal. Onde deveria haver união para uma convivência saudável, há uma união onde um deve ceder sempre, porque se isto não acontecer, poderá haver agressão e obrigação a aceitar o que o outro determina, ou então é uma união onde há agressão por simples vontade, sem reais motivos. A organização das Nações Unidas aponta a violência como principal causa das lesões em mulheres de quinze a quarenta e quatro anos. Porém, com relação à violência contra a mulher entendida como todo ato que provoque dano ou sofrimento físico, sexual e/ou psicológico, até mesmo a morte e que tenha como causa o fato de ser mulher percebe-se que pode acontecer com qualquer uma, independente de outros fatores como a classe social, a baixa escolaridade, o desemprego, e que na maioria das vezes o agressor está no espaço doméstico. Em nosso país, cerca de 11% das brasileiras com quinze anos ou mais já foram vítimas de espancamento, e com relação a este ato, em 56% dos casos o agressor foi o marido ou companheiro. Uma em cada cinco mulheres já foi agredida pelo menos uma vez, e mais de 50% delas não buscaram auxílio dos órgãos competentes, ou seja, se calaram diante do agressor. Ainda a nível federal, a cada quinze segundos, uma é espancada, e cerca 70% dos assassinatos são praticados por maridos, companheiros ou amantes. É através destes dados que se verifica que a violência conjugal contra a mulher a atinge, sua família, e principalmente seus filhos, que assistem a este ciclo de violência, prejudicando o desenvolvimento justo e sadio da sociedade. Em sete de agosto de 2006 foi sancionada pelo Presidente da República a Lei nº /06 a Lei Maria da Penha que vem, depois de muitos anos de luta, possibilitar e garantir que a mulher e que o Estado brasileiro, com este instrumento legal, tomem atitudes mais enérgicas com relação à defesa da mulher que foi vítima de violência doméstica e familiar, e assim propor penas de três meses a três anos de detenção (antes era de seis meses a um ano), cabendo ao juiz a decisão e a sentença final. Vale lembrar, que antes de termos esta

6 lei, o processo poderia ser encaminhado ao Juizado Especial, onde o agressor era punido com a doação de cestas básicas. Contudo, antes de nos aprofundarmos nos artigos e definições desta lei, é necessário conhecermos a sua origem. A Lei nº /06 ganhou este apelido devido a uma homenagem à biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, que lutou por vinte anos para que seu agressor fosse punido. Foi por causa de uma tragédia pessoal que ela lutou pelos direitos da mulher, para que realmente houvesse justiça quando o homem usa da sua força, para agredir, humilhar e até matar uma mulher. O seu agressor, o colombiano e professor universitário de economia Marco Antônio Herredia Viveros, era seu marido e pai das suas três filhas. Na primeira tentativa de assassinato, Marco atirou na biofarmacêutica enquanto dormia, correu para a cozinha de onde gritava por socorro alegando que havia sido um assalto. Maria da Penha ficou hospitalizada por quatro meses, e voltou à sua casa paraplégica e em regime de isolamento completo. Na segunda tentativa de assassinato, o marido empurrou-a com a cadeira de rodas na escada e tentou eletrocutá-la no chuveiro. Maria da Penha disse que: Só então a farsa do assalto foi descoberta. Conto minha história para que as mulheres agredidas não se envergonhem de buscar ajuda nas delegacias da mulher e em casas de apoio. Herredia foi a julgamento duas vezes, sendo que a primeira sentença foi anulada e na segunda ele recorreu das decisões. Então em parceria com diversas Organizações Não Governamentais (ONGS), Maria da Penha encaminhou o seu caso para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), já que havia uma demora injustificada na decisão do processo. E, pela primeira vez na história, foi considerado um crime de violência doméstica. O Brasil foi condenado pela omissão, tolerância e impunidade com que tratava os casos de violência doméstica pelo órgão internacional, no ano de 2001, que também recomendou ações como mudar a legislação para coibir a violência contra a mulher e pagar reparação a Maria da Penha. Em março de 2008, o governo do Ceará anunciou a indenização a ser paga para Maria da Penha no valor de sessenta mil reais, conforme recomendação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Sobre o valor, Penha comenta que foi um valor simbólico, sendo muito inferior ao que gastou para melhorar um pouco sua saúde, mas que demonstrou uma preocupação internacional contra a impunidade. E Viveros, foi preso apenas no ano de 2002, graças ao pedido de socorro de Maria da Penha aos órgãos internacionais, sendo a pena de dez anos, menos de dois anos cumpridos em regime fechado.

7 Maria da Penha tem atuado em movimentos sociais contra a violência e impunidade, na coordenação de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV) no Ceará, na coordenação de Políticas para as Mulheres da Prefeitura de Fortaleza, e é considerada símbolo da violência doméstica e familiar contra a mulher. Escreveu o livro Sobrevivi, Posso Contar, que conta com mais detalhes a sua história e luta pela justiça. Sabendo um pouco da história da mulher que deu nome a lei, fizemos algumas observações sobre o que prevê a Lei /06, com relação à violência conjugal: A criação de juizados especiais de violência doméstica e familiar contra a mulher; A pena para violência doméstica passa a ser de três meses até três anos de prisão; Os agressores não podem ser punidos com pagamentos de cestas básicas; Altera o Código Penal, podendo acontecer prisão em flagrante e prisão preventiva; Cria algumas medidas de proteção em caráter urgente, como: o afastamento do agressor do lar; a retirada da mulher do lar, sem prejuízo aos direitos sobre os bens e a guarda dos filhos; continuação do vínculo trabalhista se houver afastamento do local de trabalho, por até seis meses; proibir a aproximação do agressor da vítima e de seus familiares; suspensão da posse ou restrição do porte de armas do agressor; Estabelece as formas da violência doméstica contra a mulher como física, psicológica, sexual, patrimonial e moral; Determina que a violência doméstica contra a mulher independa de sua orientação sexual; A mulher somente poderá renunciar a denúncia perante o juiz; A mulher vítima de violência doméstica será notificada dos atos processuais, em especial da prisão e da liberação da prisão do agressor; Um advogado ou defensor deverá acompanhar a mulher em todos os atos processuais; Altera a lei de execuções penais para permitir que o juiz defina o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação; Para agressão contra mulher com deficiência, a pena será aumentada em um terço. À autoridade policial compete garantir a proteção policial da vítima, comunicando imediatamente o Ministério Público e o Poder Judiciário. Deverá ser feita a ocorrência do fato e encaminhada ao Foro. O juiz terá quarenta e oito horas para ter conhecimento do expediente e decidir quais medidas de proteção urgentes deverão ser tomadas. Como provas, podem-se usar os laudos e prontuários médicos fornecidos por hospitais ou postos de saúde. A vítima deverá ser acompanhada quando precisar retirar seus pertences do local ou domicílio familiar, sendo transportada para abrigos. Também precisará fazer exames de corpo delito, em algum hospital, Instituto Médico Legal (IML) ou qualquer posto de saúde. A Lei gerou a criação de diversas campanhas, com alguns slogans que quebram o paradigma que tudo que diz respeito a um casal, deve ser resolvido entre quatro paredes, tais como: quem ama não mata, em briga de marido e mulher, vamos meter a colher, homem que é homem não bate em mulher, toda mulher tem direito a uma vida livre de violência, sua vida recomeça quando a violência termina, onde tem violência todo mundo perde.

8 Para enfrentar a violência conjugal contra a mulher, é fundamental ter conhecimento sobre o agressor e a agredida. A violência conjugal tipicamente é uma forma de desejo de uma pessoa controlar e dominar a outra. Diversos homicídios ocorrem quando a mulher toma as atitudes para se separar, e o agressor percebe que está perdendo sua parceira, não tendo mais como mandar, dominar e controlar a sua vida. Inclusive, com o passar do tempo, a freqüência e a intensidade das agressões vão se agravando, provocando medo permanente e podendo resultar em danos físicos e psicológicos prolongados. As agressões podem ocorrer por haver dificuldade de expressar os sentimentos de forma respeitosa e civilizada. Os casos de conflitos, tanto físico quanto verbal, acontecem porque o amor se transforma em lutas e disputas de ambas as partes (homem e mulher). Qualquer mulher pode ser vítima da violência doméstica, não importa etnia, cor, credo, onde vive, nem características físicas ou psicológicas. Os recursos financeiros apenas podem servir para colaborar com a mulher para se esconder ou fugir da violência. O homem não nasce violento, aprende a ser, porque há uma relação cultural criada ao longo dos anos entre a masculinidade, a força, a guerra, o poder. Freqüentemente, escutamos homens se queixando de suas parceiras, porém dificilmente os ouvimos falando de estarem com medo de ser agredidos pela mulher, ou que tenham sofrido abuso sexual, que tenham perdido sua liberdade para trabalhar ou estudar, por exemplo, que tenham medo de deixá-la e que por isso seja morto. Ainda passarão alguns anos para que se perceba que não precisamos de mais violência, e que os homens podem ser masculinos cuidando e promovendo a paz. É neste sentido que muitas campanhas foram criadas, com os homens incentivando o fim da violência contra a mulher. A violência doméstica possui uma seqüência com três fases. Na primeira, acontece a tensão, onde há ameaças com palavras, ciúmes e destruição de objetos da mulher, enquanto esta evita discutir, aumentando o medo e a obediência ao agressor. Pensa que é culpada, e que o cansaço, o álcool ou algum outro fator deste tipo, é que levaram o agressor a cometer violência contra ela. Aparece a segunda fase, quando a explosão se torna mais rápida que a tensão, acontecendo uma intensificação das agressões verbais e das agressões físicas. Há descontrole e destruição, ocorrendo as principais agressões. Já na lua-de-mel nome dado à terceira fase após a violência física, o homem diz estar arrependido, prometendo não cometer mais tais atos, mas com o passar de algum tempo, a situação se repete. Ao fazer um atendimento a uma mulher agredida, não se deve apenas analisar aquilo que é visível e que está no Código Penal, na maioria das vezes há algo mais do que um hematoma ou uma ameaça. Por trás desses problemas pode haver o risco de homicídio, muito

9 tempo de abuso físico, emocional e/ou sexual, muito medo, ou uma vítima sob controle do seu agressor. Conforme Soares (2005), as manifestações de violência conjugal podem ocorrer de três formas: a violência emocional, como intimidar ou diminuir a pessoa, provocar confusão mental e sentimentos de culpa, humilhar, coagir, cercear, controlar os movimentos e perseguir, usar os filhos para chantagear, isolar a vítima de conhecidos, controlar (reter, tirar) o dinheiro da vítima; a violência física: bater, espancar, empurrar, atirar objetos, sacudir, esbofetear; estrangular, chutar violentamente, torcer os braços; queimar, perfurar, mutilar e torturar; usar arma branca ou arma de fogo; e a violência sexual: forçar as relações sexuais (com ou sem violência física) quando a pessoa não quer, está dormindo ou doente; forçar atos que causam desconforto ou repulsa; obrigar a mulher a ver imagens pornográficas, quando ela não deseja; obrigar a vítima a fazer sexo com outras pessoas. E o que leva as mulheres a aguentar tanto tempo tantas agressões é o que dificilmente conseguimos compreender. Porém, as razões citadas pelas mulheres, e as constatações feitas nos casos são sérias: o risco de romper a relação, a vergonha e o medo, a esperança de que o marido mude seu comportamento, a vítima foi isolada de quem podia ajudar, a sociedade está despreparada para lidar com a violência conjugal, a dependência econômica. Desta forma, ao conhecer melhor os motivos que provocam um ato de violência conjugal, as leis que existem para defender as mulheres, e as atitudes/locais que devem ser tomadas/procurados ao sofrer uma agressão, pode-se facilitar o acesso para que cada mulher agredida busque a sua solução. Não temos como solucionar o problema, mas temos como colaborar para que esta violência de gênero deixe de acontecer a cada quinze segundos, através de uma conscientização de que se pode batalhar pelo fim da violência conjugal. 3. A violência conjugal em Caxias do Sul A Constituição Federal de 1988 cita que tanto os homens quanto as mulheres são iguais em direitos e obrigações, e também que o Brasil se comprometeu no sentido de garantir os direitos humanos de grupos como das mulheres, dos negros, de algumas minorias étnicas e de outros que estejam em situações de pobreza e de discriminação (Azambuja et al., 2008). Em Caxias do Sul, a Coordenadoria da Mulher/Centro de Referência para a Mulher (que faz parte da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul) e a Delegacia para a Mulher são as principais instituições que estão à disposição das mulheres para prestar ajuda. Qualquer dúvida ou denúncia pode ser feita pelo telefone 180, que é uma Central de atendimento à Mulher. Existe

10 ainda a Casa de Apoio Viva Rachel, que se destina a atender e abrigar mulheres em situação de violência com risco de vida, sendo que podem levar seus filhos menores também para esta casa. Há uma preocupação quanto às ocorrências de violência contra a mulher registradas na Delegacia da Mulher de Caxias do Sul, visto que do ano 1997 até o ano 2008 o número praticamente dobrou: Ano Ocorrências Quanto à pesquisa desenvolvida pelos alunos, conforme já citamos anteriormente, foi aplicada na Delegacia da Mulher da cidade. Por orientação da Delegada, não foi solicitado o nome delas, visto que há muito medo de que o agressor fique sabendo e assim possa vir a agredi-las ainda mais. As dez vítimas entrevistadas não apresentaram idades semelhantes, houve uma variação entre 21 e mais de 51 anos. Não foram registradas situações onde elas tinham menos de 20 anos. Podemos perceber que diferente da pesquisa realizada em João Pessoa na Paraíba (Rabello et al., 2007), em nossa cidade não há uma idade onde tem acontecido mais violência contra a mulher. A maioria das mulheres trabalha, e mesmo elas tendo o seu dinheiro para saírem de casa e buscar auxílio, muitas vezes isto não é o suficiente para se separarem dos companheiros agressores. Inclusive, são elas que em praticamente todos os casos sustentam ou colaboram com o sustento da casa. Nenhuma das entrevistadas disse que apenas o marido sustentava a casa. Porém logo em seguida, verificou-se que os rendimentos são baixos, já que várias entrevistadas eram auxiliares de limpeza e possuíam baixa escolaridade. Acredita-se que por medo não se separam, por ser o marido quem principalmente mantém os gastos com a casa e com os filhos, e consequentemente a agressão é suportada por mais tempo. É com relação a isto que Rabello et al. (2007) comenta que é extremamente importante a mulher se qualificar profissionalmente para que tenha mais condições de ter um trabalho bem remunerado, e assim aumentar sua auto-estima e conquistar sua independência. Por outro lado, ficou uma preocupação quanto às mulheres agredidas que possuem maior escolaridade e maior remuneração e, que talvez, não estejam denunciando porque são amparadas por médicos particulares e pela família, deixando os agressores impunes. Metade das entrevistadas dizia estar denunciando na primeira vez em que foi agredida, o que representaria um número bom. Quanto às mulheres que foram agredidas diversas vezes, temos certeza de que isto se deve ao fato da dependência econômica, como já citamos

11 anteriormente. Porém, acontece em alguns casos que elas ainda gostam ou sentem pena dos agressores, e assim pensam que isto não se repetirá, demorando em denunciar. Somente após muito sofrimento, percebem que se enganaram e procuram ajuda na Delegacia da Mulher. Percebe-se que a auto-estima da mulher está muito prejudicada visto que ainda tem um sentimento de afeto por ele. Mas também ficamos felizes por perceber que boa parte delas sente raiva, ou nojo, ou até desprezo total como uma das mulheres definiu o seu sentimento em relação ao agressor. Houve uma contradição com relação ao citado acima, quando em duas questões posteriores a maioria disse ter sofrido diversas agressões até se encorajar para denunciar, e que foram tantas vezes, que não sabiam dizer precisamente o número, pouquíssimas disseram não ter acontecido muitas vezes até denunciar, confirmando o que responderam na pergunta anterior. Reforçando ainda mais esta contradição, em outra questão grande parte das mulheres respondeu que sofriam de violência conjugal há mais de um ano. O que leva a pensar que realmente existe muito constrangimento em dizer que sofrem desta violência há muito tempo, e lamentável ver uma mulher agredida há 16 anos sem tomar atitude por medo, ou até por se sentir culpada, e assim adiar a denúncia, a separação, a sua felicidade e tranquilidade. Segundo Rosa et al. (2008), temos que: [...] A violência conjugal representa uma das principais ameaças à saúde das mulheres e a maioria dessas agressões reflete um padrão de abuso contínuo. As conseqüências da violência doméstica para a pessoa agredida são severas e abrangem diversas dimensões, desde ocorrência de fraturas, luxações e hematomas até impactos psicológicos e comportamentais, como depressão, ansiedade, dependência química e farmacológica, ou, em casos mais severos, desequilíbrios que levam a suicídios (World Health Organization, 2002). As entrevistadas disseram que demoraram em denunciar principalmente por causa do medo e da fé. O medo por causa do que pode acontecer se denunciarem, devido às ameaças, à intensificação das agressões e dos problemas financeiros que poderão surgir após a ocorrência. A fé por causa da crença de que não irá mais acontecer isto, já que naquele dia ele estava alterado, mas depois prometeu que não iria mais acontecer. Mas, inclusive por medo, várias dizem ter procurado a Delegacia da Mulher, só que desta vez não era o medo de que ele ficasse sabendo, mas sim o medo de ter lesões mais sérias, podendo provocar inclusive a sua morte. Outras dizem ter cansado desta vida de sofrimento, e que a única forma de isto acabar, seria punir os culpados. Velloso (2004) diz que é importante toda a mulher que seja violentada física ou moralmente denunciasse, porque assim estará se protegendo e sendo exemplo para outras mulheres que passem pela mesma situação, porque enquanto se oculta

12 este tipo de violência, não haverá solução. Algumas mulheres não a maioria são proibidas de realizar atividades como trabalhar, estudar ou visitar parentes e amigos. Quanto à tentativa de se separar, todas afirmam ter tentado, e dentro das reações deles tivemos: ameaças a ela e à família, ficavam mais agressivos, alguns pediam perdão e raros aceitavam tranquilamente. Por isso que diversas mulheres, ao serem ameaçadas, acabam voltando com seus companheiros, sem perceber o grande mal que fazem para elas mesmas e aos filhos. Poucos dos companheiros das entrevistadas estão desempregados. Nesta situação a violência é justificada pelo nervosismo ocasionado pela preocupação em manter a casa, mas como a maioria está trabalhando, percebemos que este tipo de violência pode ser ocasionado por diversos outros motivos, ou também sem um motivo real. Há muita variação nas profissões dos agressores, porém a mais saliente foi a de metalúrgico. Isto se deve ao fato de Caxias do Sul ser um pólo metal-mecânico, e por isso ter muitos homens que trabalham neste setor. Porém, como sugestão aos órgãos responsáveis pela defesa da mulher em nossa cidade, seria muito importante que fizessem uma campanha, através de palestras, alertando esta categoria sobre todos os problemas que a agressão gera na vida da mulher e as punições que o agressor sofre por tal ato. Vale salientar que alguns agressores possuíam ensino superior, o que novamente reforça a idéia de que não existe um grau de instrução onde aconteça mais ou menos a violência conjugal. Não detectamos uma causa como o principal fato para a violência conjugal, porém em números relevantes tivemos a discussão e o uso de drogas. Em número baixo, mas preocupante, está o fato de agredir por simples prazer em ver o outro sofrer. Segundo Rosa et al. (2008), as causas se misturam na convivência e se somam até que aconteça a violência conjugal, sendo que os homens não se identificam como agressores, e explicam que se defenderam ou que tiveram uma reação ao comportamento da mulher, por isso que se faz importante a aplicação da Lei Maria da Penha, para que os envolvidos nestes casos sejam acolhidos pelos órgãos competentes. Tapas, socos e empurrões são as formas mais comuns de agressão física sofridas pelas vítimas. Rabello et al. (2007) observa que o equilíbrio da família é alterado quando há consumo de drogas, sendo o consumo de álcool nas famílias de risco mais elevado do que no restante da população, vulnerabilizando ainda mais essas famílias, por provocar mudanças de humor. E completando esta idéia, Rosa et al (2008), apud Minayo e Deslades (1998) escreve que as drogas, ressaltando aqui o álcool, são usadas em diversos casos antes ou depois de atos violentos, e que por isso são provocadores e agravantes da violência contra a mulher.

13 Os filhos, de quase todos os casais, assistiam as agressões. Diante disso, as reações eram de choro, pânico, silêncio e geravam sentimentos de ódio em relação ao pai, e de muito carinho e afeto em relação à mãe. Estas crianças ou jovens poderão se tornar adultos com diversos problemas psicológicos e comportamentais, como a ansiedade, depressão, baixo desempenho escolar, baixa auto-estima, desobediência, pesadelos e queixas físicas (Azambuja et al., 2008). Quanto a agredir os filhos, metade diz que isto não acontece e metade diz que os parceiros agrediam os filhos também, mas que quase sempre era apenas verbalmente ou uns tapinhas quando aprontavam. De todas as mulheres que já haviam denunciado outras vezes, nenhuma comenta ter conseguido resultados bons, a maioria diz não ter mudado a sua situação, e as demais dizem que continuam sofrendo ameaças ou que eles mudam por um tempo e depois voltam a agredir, o que vai de encontro com o que Blay (2003) fala sobre a demora na resolução dos processos enviados aos Tribunais, onde apenas 14% dos réus foram julgados e condenados, provavelmente em decorrência das chances de ida e volta do processo que facilita a fuga dos agressores e a perda de contato das testemunhas, estas que se cansam do excesso de vezes em que devem prestar depoimento, resultando em um processo com trâmites lentos, nãolimitados. Considerações Finais Analisando os trabalhos realizados durante a pesquisa e, principalmente, o comentário dos alunos durante as atividades propostas, percebeu-se uma mudança de pensamento no que diz respeito à violência conjugal. Inicialmente, muitos insistiam na idéia de que a mulher em diversas ocasiões provocava a agressão física, que discutia tanto, que fazia o homem perder a cabeça. Ao final do trabalho, as falas já remetiam à importância da denúncia, de que se não está legal o relacionamento, o homem pode se afastar da mulher sem cometer atos violentos. Seguiram afirmando também que as mulheres não poderiam esperar tanto tempo para denunciar, deveriam deixar o medo de lado e ter o direito a uma vida feliz, digna e com amor, e que o homem deveria ter maior controle sobre seus atos principalmente sobre sua força e se isso não for possível, deveria buscar ajuda para não ferir a sua parceira. Conforme comentários da pesquisa, as mulheres acreditam que uma campanha iria conscientizar a população e assim reduzir os casos de violência conjugal. Mas vale comentar algumas entrevistas, em que as mulheres falaram que as campanhas podem colaborar no esclarecimento de como buscar ajuda, porém acreditam que as campanhas não conseguem ter

14 alguma importância no fato do agressor deixar de ser violento, outras disseram que a mulher precisa colocar um basta. Para ela, não são as campanhas que irão criar esta consciência nas mulheres. Acreditam que as campanhas não colaboram, visto que as denúncias demoraram em ter uma solução. Por isso, a turma pensa que as campanhas são necessárias no sentido de alertar as mulheres sobre a importância na denúncia, fazendo com que aos poucos os homens pensem melhor antes de agir com força contra sua companheira, e também que a justiça faça a sua parte, apressando a solução dos casos e punindo os responsáveis, para que os demais tenham exemplos de homens que foram presos e pagaram pelo crime cometido. Sobre a experiência em participar da entrevista, as mulheres fizeram os seguintes comentários: as mulheres não devem demorar em denunciar; não devem sofrer muito tempo, que foi bom desabafar o que estavam passando; vendo outros casos na delegacia da mulher ajuda a conscientizar e assim a criar coragem para denunciar; se esta pesquisa ajudar alguém estará fazendo a sua parte; ninguém quer uma vida com agressões. Segundo o comentário dos alunos, em nosso país, principalmente por falta de informação, são feitas poucas denúncias, e assim diversos covardes continuam livres para cometer estes crimes hediondos contra a mulher. A pesquisa desenvolvida na escola desempenhou um papel muito importante no processo de aprendizagem, possibilitando a construção do conhecimento sobre a violência conjugal em nossa cidade, através de um processo de análise, de busca e de síntes das idéias e dos estudos dos alunos. Como o assunto foi bastante debatido - as aulas eram de religião, o que favoreceu bastante as discussões - além de desenvolver a escrita e alguns conteúdos de matemática (na tabulação dos dados), aconteceu um aprimoramento do senso crítico dos alunos, pois provocou uma mudança de opinião, já que percebiam que em muitas ocasiões, o que tinham como verdade, não era bem assim. Violência conjugal: se você denunciar, amanhã será um novo dia! Sem denúncia não há paz. Referências AZAMBUJA, Mariana Porto Ruwer de; NOGUEIRA, Conceição. Introdução à violência contra as mulheres como um problema de direitos humanos e de saúde pública. Saúde e sociedade [online]. 2008, vol. 17, n.3, pp Disponível em: < &nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 24 de junho de 2009.

15 BLAY, Eva Alterman. Violência contra a mulher e políticas públicas. Revista de saúde pública [on-line]. 2003, vol. 17, n.49, pp Disponível em: < Acesso em: 24 de junho de CABRAL, Gabriela. A violência no Brasil [on-line]. Brasil Escola. Sociologia. Disponível em: Acesso em: 08 de maio de COORDENADORIA DA MULHER/CENTRO DE REFERÊNCIA; CASA DE APOIO VIVA RACHEL. Cartilha da Mulher: combatendo a violência. Caxias do Sul, NEGRÃO, Patrícia. Lei Maria da Penha. Revista Cláudia. Sessão Mulheres que fazem a diferença, 05/2008. Disponível em: conteúdo shtml. Acesso em: 10 de maio de O Brasil na luta contra a violência [on-line]. Disponível em: teen/datas/mulher/especial.html. Acesso em: 08 de maio de RABELLO, Patrícia Moreira; CALDAS JUNIOR, Arnaldo de França. Violência contra a mulher, coesão familiar e drogas. Revista de saúde pública [online]. 2007, vol. 41, n.6, pp Disponível em: Acesso em: 24 de junho de ROSA, Antonio Gomes da. et al. A violência conjugal contra a mulher a partir da ótica do homem autor da violência. Saúde e sociedade. [on-line]. 2008, vol.17, n.3, pp Disponível em: Acesso em: 26 de junho de SOARES, Bárbara. Enfrentando a Violência contra a Mulher. In: Brasil. Presidência da República. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Disponível em: <ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/ou tros/viole05_mulher.pdf>. Acesso em: 22 de abril de VELLOSO, Renato Ribeiro. Violência contra a Mulher. Boletim Jurídico. 2004, ed. nº. 65, publicação nº 215. Disponível em: < =215>. Acesso em: 01 de julho de VIOLÊNCIA Corporal [on-line]. Disponível em: < vitimasdeagressao/violenciacorporal.html>. Acesso em: 08 de maio de WEISZFLOG, Walter. Michaelis Moderno Dicionário Da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Melhoramentos, p.

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