VÂNIA LÚCIA MORSANI MORDENTE AVALIAÇÃO IN VITRO DO SELAMENTO APICAL DE TRÊS DIFERENTES TÉCNICAS DE OBTURAÇÃO DE CANAIS RADICULARES

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1 VÂNIA LÚCIA MORSANI MORDENTE AVALIAÇÃO IN VITRO DO SELAMENTO APICAL DE TRÊS DIFERENTES TÉCNICAS DE OBTURAÇÃO DE CANAIS RADICULARES FACULDADE DE ODONTOLOGIA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS BELO HORIZONTE 2003

2 VÂNIA LÚCIA MORSANI MORDENTE AVALIAÇÃO IN VITRO DO SELAMENTO APICAL DE TRÊS DIFERENTES TÉCNICAS DE OBTURAÇÃO DE CANAIS RADICULARES Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado da Faculdade de Odontologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial à obtenção do titulo de Mestre em Clínicas Odontológicas Ênfase: Endodontia Orientador: Prof. Dr. Frank Ferreira Silveira FACULDADE DE ODONTOLOGIA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS BELO HORIZONTE 2003

3 FICHA CATALOGRÁFICA Elaborada pela Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais M834a Mordente, Vânia Lúcia Morsani Avaliação in vitro do selamento apical de três diferentes técnicas de obturação de canais radiculares / Vânia Lúcia Morsani Mordente. Belo Horizonte, f. : il. Orientador: Prof. Dr. Frank Ferreira Silveira. Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Faculdade de Odontologia. Bibliografia. 1. Endodontia. 2. Infiltração dentária. 3. Obturações (Odontologia). 4. Canal radicular Tratamento. I. Silveira, Frank Ferreira. II. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Faculdade de Odontologia. III. Título. CDU: Bibliotecária Marlene de C. Silva Santisteban CRB 6/1434

4 Dissertação defendida e aprovada em de de 2003, pela banca examinadora constituída pelos professores:

5 DEDICATÓRIA A DEUS, por estar comigo em todos os momentos e colocar à minha frente pessoas como o Prof. Quintiliano Diniz de Deus que ajudou no meu crescimento pessoal e profissional. Ao Sérgio, meu esposo, cuja colaboração foi imprescindível para a realização deste trabalho. Às minhas filhas, Bárbara e Carolina que souberam compreender minhas ausências, transmitindo-me força e entusiasmo para continuar e alcançar mais esta vitória. Aos meus pais, Maria e Belmiro (in memorian) que souberam semear, regar, esperar crescer, colher e frutificar e ainda hoje conseguem revigorar este amor. Sua luta diária é sempre um estímulo para seus filhos.

6 AGRADECIMENTOS Ao Prof. Dr. Frank Ferreira Silveira, meu orientador, pela paciência, dedicação e por compartilhar seus conhecimentos. Ao Prof. Dr. Eduardo Nunes, meu reconhecimento e gratidão pelos ensinamentos e amizade. À Profa. Dra. Maria Ilma Souza Côrtes por ter reconhecido o quanto esta etapa significa em minha vida. Aos meus amigos, Prof. Rogério Machado, Profa. Maria Rita de Freitas, Prof. Nelson Figueiredo, pelo companheirismo e amizade em todos as atividades que juntos realizamos no curso e fora dele. À Maria Inêz Vieira Machado, pela ajuda e apoio que recebi durante todo este tempo. Sua importante e desinteressada colaboração foram fundamentais. À Eliana Paoliello, amiga incondicional, pela grande ajuda na interpretação e leitura dos textos. À Regilena Alves de Freitas Souza e Rosana Matos, bibliotecárias da PUC Minas pela ajuda na pesquisa. Aos colegas de Mestrado pela agradável convivência. A todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização deste estudo. Ao CETEC (Centro Tecnológico) pela contribuição para elaboração deste estudo, especialmente ao Mário Lúcio Tallarico, Margarete, Rondinele Luis e Elaine dos Reis

7 Preço da luz Aprende com a pedra a lição do fogo: sem profunda fricção não irrompe das entranhas a luz! (D. Hélder Câmara)

8 SUMÁRIO LISTA DE TABELAS LISTA DE GRÁFICOS LISTA DE FIGURAS LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS RESUMO 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DA LITERATURA Técnica da condensação lateral Técnica de onda contínua de condensação Técnica híbrida de Tagger PROPOSIÇÃO MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS DISCUSSÃO Métodos Resultados CONCLUSÃO SUMMARY REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO

9 LISTA DE TABELAS 1. Distribuição dos grupos experimentais de acordo com as técnicas de obturação Medidas lineares das infiltrações encontradas na técnica da condensação lateral Medidas lineares das infiltrações encontradas na técnica de onda contínua de condensação Medidas lineares das infiltrações encontradas na técnica híbrida de Tagger Medidas lineares das infiltrações encontradas no grupo controle positivo Medidas lineares das infiltrações encontradas no grupo controle negativo Medidas descritivas e comparativas entre os três grupos quanto à medida da infiltração apical... 80

10 LISTA DE GRÁFICOS 1. Medidas descritivas e comparativas entre os três grupos quanto à medida da infiltração apical Histograma dos dados referentes à medida de infiltração apical (mm) através da técnica de condensação lateral Histograma dos dados referentes à medida de infiltração apical (mm) através da técnica de onda contínua de condensação Histograma dos dados referentes à medida de infiltração apical (mm) através da técnica de híbrida de Tagger Box-plot dos dados referentes à medida de infiltração apical (mm)... 84

11 LISTA DE FIGURAS 1. Técnica da condensação lateral - visão interna - dente 3a Técnica da condensação lateral - visão externa - dente 3a Técnica da condensação lateral - visão interna - dente 5a Técnica da condensação lateral - visão externa - dente 5a Técnica da condensação lateral - visão interna - dente 9b Técnica da condensação lateral - visão externa - dente 9b Técnica da condensação lateral - visão interna - dente 11b Técnica da condensação lateral - visão externa -dente 11b Téc. onda contínua de condensação - visão interna - dente 12a Téc. onda contínua de condensação - visão externa - dente 12a Téc. onda contínua de condensação - visão interna - dente 5b Téc. onda contínua de condensação - visão externa - dente 5b Téc. onda contínua de condensação - visão interna - dente 2a Téc. onda contínua de condensação - visão externa - dente 2a Téc.onda contínua de condensação - visão interna - dente 15a 15b Téc.onda contínua de condensação- visão externa - dente 15a 15b Técnica híbrida de Tagger - visão interna - dente 4a Técnica híbrida de Tagger - visão externa - dente 4a Técnica híbrida de Tagger - visão interna - dente 4b Técnica híbrida de Tagger - visão externa - dente 4b Técnica híbrida de Tagger - visão interna - dente 6a 6b Técnica híbrida de Tagger - visão externa - dente 6a 6b Técnica híbrida de Tagger - visão interna - dente 9a 9b Técnica híbrida de Tagger - visão externa - dente 9a 9b Controle negativo - dente 2a 2b Controle positivo - visão externa - dente 4a 4b... 97

12 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS # Número CETEC CPC CT EDTA F FM M ML NaOCl rpm SCR Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais Comprimento patente do canal Comprimento de trabalho Ácido etilenodiaminotetracético Fine Fine médium Medium Medium large Hipoclorito de sódio Rotações por minuto Sistema de canais radiculares

13 RESUMO O objetivo deste estudo in vitro foi comparar três diferentes técnicas de obturação do canal radicular quanto à infiltração apical. Foram utilizados 114 canais de raízes mesiais de molares inferiores extraídos de humanos, que foram radiografados para mensurar a curvatura pelo método de Schneider. Os canais foram preparados com instrumentos de níquel-titânio acionados a motor, técnica ProSystem GT, empregando como solução irrigadora hipoclorito de sódio a 2,5%. Realizada a impermeabilização da superfície dentária externa, exceto na região do forame apical, os dentes foram divididos aleatoriamente em três grupos: I) técnica da condensação lateral; II) técnica de onda contínua de condensação; III) técnica híbrida de Tagger. Em seguida foram imersos em tinta nanquim por cinco dias, diafanizados, sendo a infiltração apical mensurada em milímetros, utilizando-se uma lupa estereoscópica. Os resultados obtidos foram submetidos à análise estatística pelo método Kruskal- Wallis. De acordo com a metodologia e os estudos deste trabalho, pôde-se concluir que o grupo tratado pela técnica da condensação lateral apresentou uma medida de infiltração significativamente superior aos outros dois grupos. Além disso, os grupos tratados pelas técnicas de onda contínua de condensação e híbrida de Tagger não diferem significativamente entre si.

14 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO O sucesso da terapia endodôntica depende, em grande parte, do selamento do canal radicular. Para tanto, é importante que durante as manobras de obturação do canal radicular se consiga um bom vedamento, preenchendo os espaços vazios que foram ampliados durante o preparo químico-mecânico, para isolar o interior do dente do meio bucal e da região apical, dificultando a penetração de fluídos bucais ou microrganismos para os tecidos periapicais (ROMEIRO et al., 1985). VALDRIGHI (1976) mostrou a importância de não se deixar espaço vazio no terço apical durante a obturação. Ele considerou que o processo de reparação, no periápice, é dificultado pela presença de espaços vazios no terço apical da obturação. Já INGLE et al. (1985) relataram que cerca de 60% das falhas do tratamento endodôntico foram atribuídas a uma obturação incompleta do sistema de canais radiculares, embora outros fatores, como o deficiente vedamento coronário, a sobre ou sub instrumentação, a irrigação e formatação inadequadas possam contribuir para o insucesso do tratamento. Um canal hermeticamente obturado, nas três dimensões, impede a percolação e microinfiltração do exsudato periapical, dificultando sua reinfecção e criando um ambiente favorável para que se processe a cicatrização tecidual (GUTMAN & WITHERSPOON, 2000). O preenchimento tridimensional ao término da obturação do sistema de canais radiculares, com selamento do forame e de

15 INTRODUÇÃO 14 deltas apicais, impedindo a microinfiltração de fluidos e de microrganismos tem sido almejado (SEN et al., 1995). Em 1967, divulgando sua técnica de obturação, SCHILDER percebeu que para eliminar irritantes tais como produtos de degradação de proteínas, bactérias e toxinas bacterianas, havia necessidade de limpeza e modelagem de todo o sistema de canais radiculares, para obtenção de uma obturação tridimensional. Uma das técnicas de obturação de eleição, pela maioria dos clínicos, é a técnica da condensação lateral. Não exige para sua realização, manobra espetacular alguma e, nem tampouco, o preciosismo individual (DE DEUS, 1992). É simples, rápida, além de servir de padrão de comparação para novas técnicas (WU & WESSELING, 1993), podendo ser utilizada em grande número de casos. Trabalhos de pesquisa têm evidenciado sua capacidade de proporcionar um bom vedamento marginal, especialmente no terço apical (BEATTY et al., 1986; BEER et al., 1987; VEIS et al., 1994). Entretanto, COHEN & BURNS (2000) relatam que essa técnica não produz a fusão dos cones em uma massa única. Além disto, os cones acessórios, quando comprimidos, tendem a formar espaços indesejáveis de cimento na massa de obturação, concentrando-se mais no terço médio e cervical do canal radicular. Apesar de ser a técnica mais difundida mundialmente, a condensação lateral tem encontrado muitos críticos, que se apóiam no fato da mesma não oferecer uma obturação tridimensional do sistema de canais radiculares (DALAT & SPANGBERG, 1994; HAIKEL et al., 2000; SMITH et al., 2000).

16 INTRODUÇÃO 15 Mediante importantes considerações citadas a respeito da necessidade de se obter uma obturação hermética e tridimensional, Mc SPADDEN (1980) introduziu a técnica da termocompactação da guta-percha, que visava a plastificação pelo calor e condensação do material obturador, por intermédio de um instrumento semelhante à lima de Hedströen invertida, que acoplado a um contra-ângulo girando em sentido horário, plastificava por fricção e condensava lateral e verticalmente a guta-percha amolecida. TAGGER (1984) aliou à técnica da condensação lateral o uso dos termocompactadores de Mc Spadden, desenvolvendo, assim, a chamada técnica híbrida de obturação dos canais radiculares, que consiste na realização da condensação lateral ativa apenas no terço apical, empregando em seguida os compactadores que têm sua ação limitada no terço médio e cervical do conduto. A técnica tem como finalidade a obtenção de uma obturação tridimensional, sem o indesejável extravasamento do material obturador. Em 1987, BUCHANAN, com o apoio da Analytic Technology começou o desenvolvimento de uma técnica que seria mais tarde chamada de Continuous Wave of Condensation Obturation Technique (obturação com onda contínua de condensação). Esta técnica foi idealizada com a finalidade de proporcionar melhores resultados, com menos instrumentos e em menor período de tempo, visando substituir quatro passos de procedimentos de obturação de sistemas de canais radiculares normalmente empregados. O desenvolvimento de um aparelho denominado System B, que é similar a uma fonte de calor Touch N Heat, proporciona o aquecimento da guta-percha

17 INTRODUÇÃO 16 através de ondas contínuas de calor, porém, o seu suporte elétrico foi desenvolvido para ser também um condensador, oferecendo possibilidade da guta-percha ser, simultaneamente termoplastificada e condensada (BUCHANAN, 1996). Atualmente, as técnicas termoplastificadas têm sido amplamente utilizadas, no sentido de obter uma obturação compacta e homogênea em toda a extensão do canal, em um curto espaço de tempo (WALTON & TORABINEJAD, 1997). ELDEEB (1985), estudando a qualidade do selamento apical das técnicas de condensação lateral e guta-percha plastificada a 160ºC, constatou que entre as duas técnicas não houve diferença significativa na penetração do azul-demetileno. Vários estudos comprovaram estes resultados (LARES & ELDEEB, 1990; FABRA-CAMPOS, 1993; ABARCA et al., 2001). Por outro lado, MIRANZI et al. (2000), analisando as técnicas termoplásticas de obturação do sistema de canais radiculares (SCR), observaram melhor preenchimento das reentrâncias do sistema de canais radiculares, com obturações mais homogêneas e melhor adaptação do material obturador às paredes dos canais radiculares. As técnicas de termoplastificação da guta-percha para obturação dos SCR têm sido uma constante na literatura endodôntica, onde a hermeticidade tem sido comprovada por meio de testes de selamento marginal, através de infiltração de corantes, que é o método mais popular para avaliação. WU & WESSELINK, em 1993, avaliando trabalhos de infiltração de corantes publicados entre 1980 e 1990, observaram que a técnica da condensação lateral em canais

18 INTRODUÇÃO 17 unirradiculados retos foi a mais utilizada. Já BIESTERFELD & TAINTOR, em 1980, estudando o selamento apical relatam que os trabalhos com esse objetivo podem sofrer alterações devido à instrumentação, ao tipo de cimento usado na obturação, ao tamanho do ápice radicular, à densidade apical do material obturador e ao tempo em que as amostras ficaram em contato com o corante. Seus resultados indicam, ainda, que a sobreextensão da obturação é melhor no selamento que a subextensão. A maioria dos trabalhos de infiltração apical em dentes unirradiculados utiliza o processo de clivagem das raízes (DALAT & SPANGBERG, 1994; WELLER et al.,1997; GOLDBERG et al., 2000; NAMAZIKHAH et al., 2000; SILVA NETO et al., 2001; GUESS et al., 2001; BONETTI FILHO et al., 2001; ZMENER et al., 2002; GUESS et al., 2003). Entretanto, a grande preocupação do tratamento endodôntico, está relacionada ao tratamento dos molares, pela dificuldade anatômica e que, mesmo sendo evidente a existência de uma correlação entre a anatomia interna e externa da raiz, é importante considerar que os canais se apresentam de forma diferenciada. Neste aspecto, não se tem observado trabalhos de infiltração apical utilizando separação de raízes de molares, possivelmente pela grande dificuldade de execução, principalmente em relação à separação das raízes. Segundo MARTIN et al. (2002) os resultados de infiltração foram mais bem determinados quando da análise dos dentes sob o método de diafanização. Este método é relativamente simples e rápido, de baixo custo e não necessita de complexas aparelhagens, permitindo uma visão tridimensional do SCR e possibilitando observar a anatomia dos canais radiculares com acuidade, revelando por transparência, suas curvaturas

19 INTRODUÇÃO 18 e interligações (ROBERTSON et al., 1980; PÉCORA, 1993). Entretanto, poucos trabalhos utilizando o método de diafanização em molares têm sido descritos. Visto a escassez de trabalhos sobre infiltração apical executados em molares com canais curvos, esta pesquisa tem como objetivo avaliar a capacidade seladora da técnica da condensação lateral, da técnica híbrida de Tagger e da técnica de onda contínua de condensação, através da medição linear da infiltração de corante nos ápices radiculares das amostras utilizando o método de diafanização.

20 REVISÃO DA LITERATURA REVISÃO DA LITERATURA 2.1 Técnica da condensação lateral LEONARDO et al. (1980) relatam que a técnica de condensação lateral requer o uso de cones de guta-percha sempre associados a cimentos ou pastas, que são imprescindíveis, e que essas substâncias atribuem um melhor selamento em razão da sua capacidade de maior adaptação ás paredes do canal radicular. Existem fatores quanto à condensação lateral que são peculiares ao profissional como, por exemplo, a pressão exercida sobre os cones, como também inerentes à própria técnica, uma vez que são variados os tipos de instrumentos empregados nesse ato operatório, como os espaçadores Finger Plugger, os condensadores laterais tipo Ponta de Rhein, entre outros. Comparando a técnica da condensação lateral com a do cone único, foi evidenciado melhor resultado para a condensação lateral quanto ao selamento apical. MANN & McWALTER (1987) compararam a habilidade de selamento apical da técnica da condensação lateral e técnica da guta percha termoplastificada (Sistema Obtura) em canais retos e curvos. Foram selecionados 48 primeiros pré-molares inferiores de humanos com canal único e grau de curvaturas menores que 5º foram considerados canais retos, enquanto os curvos foram selecionados com ângulos de 25º ± 10º. Todos os canais foram instrumentados com procedimento de stepback e recapitulação, sendo irrigados com 0,5ml de NaOCl a 2,6% a cada troca do instrumento e obturados utilizando-se o cimento Roth s 801. Os dentes foram separados em 10 pares de canais retos e 10

21 REVISÃO DA LITERATURA 21 pares de canais curvos. Para cada par, um dente era obturado pela técnica da condensação lateral e o outro pela técnica da guta-percha termoplastificada (Sistema Obtura). Oito dentes, quatro canais retos e quatro canais curvos foram considerados grupo controle. Após as obturações os acessos foram selados com Cavit e os dentes foram radiografados na posição orto e angulada para avaliar a qualidade da obturação. Toda a superfície das raízes, exceto 1mm apical, foi coberta com três camadas de verniz de nitrocelulose e os 2 a 3mm apicais foram imersos em solução de azul de metileno a 2% por sete dias a 37ºC. Cortes horizontais foram realizados nas raízes a cada 1mm a partir do ápice até 6mm com uma lamina diamantada fina sob refrigeração. Se a infiltração do corante estava presente no nível de 6mm então cortes adicionais foram realizados. Todos os cortes dos dentes foram examinados por dois avaliadores utilizando estereomicroscópio e os dados analisados estatisticamente. Os resultados indicaram que não havia diferença estatisticamente significante entre os dois métodos de obturação, apesar do grupo da condensação lateral apresentar menor infiltração. Comparando a infiltração em todos os dentes com canais retos e curvos sem levar em consideração a técnica utilizada não havia diferença estatisticamente significante. AMDITIS et al. (1992) pesquisaram a relação entre a adaptação às paredes do canal radicular, a infiltração apical e a qualidade radiográfica de obturação das seguintes técnicas de obturação: técnica de condensação lateral, técnica de condensação de Mc Spadden, técnica de ativação ultra-sônica (ENAC) e a técnica de guta-percha termoplastificada (UTRAFIL). Foram utilizados 44

22 REVISÃO DA LITERATURA 22 dentes de humanos extraídos com canal único, que foram instrumentados através da técnica step-back e utilizou-se uma lima Hedströem a 3mm aquém do comprimento de trabalho para melhorar o flare do canal preparado. Os dentes foram separados aleatoriamente em quatro grupos de 10 dentes para cada técnica e quatro dentes para grupo controle. O cimento utilizado foi o ProcoSol sealer, e após a obturação a guta-percha foi removida do interior do canal deixando apenas 6mm apical. Radiografias orto e anguladas foram obtidas e os dentes armazenados por 24 horas a 37ºC em 100% de umidade relativa. Toda a superfície da raiz exceto 1mm apical foi coberta com duas camadas de esmalte para unha. Para avaliar a adaptação e selamento dos canais obturados foi utilizado o método eletroquímico, a infiltração linear de corante (azul de metileno a 2% por quatro horas) e avaliação radiográfica. Os autores verificaram que, em relação à infiltração apical, através do método eletroquímico, as diferenças entre as técnicas eram relativamente ínfimas, apesar de a técnica de condensação lateral apresentar o maior número de dentes sem infiltração. A adaptação nos 6mm apicais, radiograficamente, foi similar para todas as técnicas, e um maior controle com relação ao comprimento de trabalho obturado do canal foi demonstrado pelas técnicas de condensação lateral e de ativação ultra-sônica. DALAT & SPANGBERG (1994) compararam a infiltração apical entre as técnicas do cone único, técnica da condensação lateral, técnica da condensação vertical, Thermafil e Ultrafil utilizando o método de infiltração de corante a vácuo. As coroas de 79 dentes anteriores superiores de humanos foram seccionadas na junção cemento esmalte e os canais foram

23 REVISÃO DA LITERATURA 23 instrumentados até uma lima tipo K # 45 no comprimento de trabalho empregando a técnica escalonada. O corpo do canal foi alargado com Gates Glidden # 3 e # 4 e a irrigação foi feita com NaOCl a 1% depois do uso da cada lima. O cimento utilizado foi o AH26, e após a obturação as cavidades seladas com Cavit. Os dentes foram divididos aleatoriamente em cinco grupos experimentais contendo 15 dentes cada, dois controles positivo e dois controles negativo. Depois de obturados, todos os dentes foram radiografados nas posições vestibular e mesial e mantidos à 37ºC por uma semana em 100% de umidade. As raízes foram cobertas com duas camadas de esmalte de unha e cera pegajosa até 2mm do ápice, e imersas em um frasco contendo solução aquosa de azul de metileno a 2% e submetido a um ambiente a vácuo por 30 minutos. Na seqüência, os dentes eram imersos por mais sete dias a 37ºC. Após a remoção da cera e esmalte os dentes foram cortados, longitudinalmente, na direção vestíbulo-lingual e com o auxílio de um estereomicroscópio, mediu-se a infiltração na porção apical final, e uma nova medida foi realizada na parede do canal após a remoção da guta-percha, prevalecendo a maior medida. Os dados foram submetidos à análise estatística e o resultado não apresentou diferença estatisticamente significante entre as cinco técnicas de obturação, apesar da grande variação da infiltração até mesmo dentro de um mesmo grupo. Um estudo comparativo do selamento apical utilizando a técnica da condensação lateral e da guta-percha plastificada mecanicamente (JS QUICK- FILL) com o cimento AH26 foi realizado por PALLARÉS & FAUS (1995). Foram obturados vinte incisivos centrais com cada técnica após a instrumentação

24 REVISÃO DA LITERATURA 24 pela técnica step-back 1mm aquém do ápice e a patência foi feita com lima tipo K # 10. Todos os quarenta dentes foram imersos em tinta da Índia por 72 horas, diafanizados e medidos em microscópio com uma grade calibrada. Os resultados indicaram que a penetração linear de tinta foi similar entre as duas técnicas. SHAKESPARE & DONNELLY (1997) compararam a infiltração apical entre as técnicas de obturação JS QUICK-FILL (guta-percha mecanicamente plastificada) e a técnica da condensação lateral. Para tanto instrumentaram 34 canais de forma cônica utilizando a instrumentação pela técnica da força balanceada (lima Flex-R). O cimento utilizado foi o Roth 801. Os dentes foram separados em dois grupos de 15 e dois grupos de dois espécimes para controle positivo e negativo. Após a obturação todas as cavidades de acesso foram seladas com amalgama e as superfícies impermeabilizadas com esmalte de unha exceto os 2mm apicais. Após sete dias imersos em nanquim os dentes foram diafanizados e a infiltração apical foi medida através de estereomicroscópio. Os autores concluíram que a infiltração apical para técnica da condensação lateral foi significantemente menor que a técnica JS QUICK-FILL. Uma comparação foi realizada por CANALDA-SAHLI et al. (1997) sobre o selamento apical proporcionado por duas técnicas de guta-percha termoplastificada (técnica multifase da guta-percha e JS Quickfill) com a técnica de condensação lateral. Foram utilizados 70 dentes de humanos extraídos com um único canal que foram instrumentados pela técnica step-

25 REVISÃO DA LITERATURA 25 back até que a lima tipo K # 40 alcançasse a constrição apical. A porção coronal foi dilatada com brocas de Gates Glidden # 2 e # 3 e os canais irrigados com NaOCl a 2,5%. Os dentes foram divididos em três grupos experimentais de 20 espécimes e dois grupos controle com cinco dentes cada. O cimento AH Plus foi utilizado em todo o grupo experimental. Os dentes foram radiografados nas posições vestíbulo lingual e mantidos a 37ºC a 100% de umidade por 48 horas. Os dentes foram, então, cobertos com três camadas de esmalte para unhas exceto os 3mm apicais e imersos em nanquim por 48 horas, desmineralizados, e examinados com estereomicroscópio. Os dados foram analisados estatisticamente e constatou-se que não foram encontradas, entre as técnicas, diferenças estatisticamente significantes, concluindo-se que as novas técnicas de termoplastificadas podem ser empregadas com êxito para a obturação de canais amplos, tanto como para canais curvos. WOLCOTT et al., em 1997, avaliaram a técnica de obturação da condensação lateral e a técnica de um carrier rígido coberto por guta-percha (Tulsa Dental) em relação à capacidade de obturação de canais laterais e o canal principal. Trinta blocos de resina epóxica com um único canal principal # 50 e cinco canais laterais colocados em vários ângulos do canal principal foram utilizados. Uma lima tipo K # 10 foi utilizada para certificar a patência de todos os canais, inclusive os laterais. Estes blocos foram divididos em dois grupos aleatoriamente. Grupo 1: condensação lateral. Grupo 2: carrier rígido coberto por guta-percha (Tulsa Dental). Todos os blocos foram obturados com cimento Roth 801. No grupo da condensação lateral era utilizado um cone principal # 50 e o condensador era levado a um comprimento de 1mm mais curto do que o

26 REVISÃO DA LITERATURA 26 comprimento original do canal, e as pontas de guta-percha acessórias eram inseridas na mesma profundidade da penetração do condensador. No grupo do carrier rígido coberto com guta-percha era utilizado um obturador # 50, o qual era aquecido no forno Thermaprep antes da inserção no canal. Um explorador endodôntico (EXDG16, Hufriedy) era colocado passivamente no interior do canal ainda com a guta-percha amolecida, para se adicionar à obturação pontas de guta-percha (fine, Hygienic). Os blocos eram armazenados por, no mínimo, sete dias à uma temperatura ambiente e 100% de umidade relativa, e então seccionados com Isomet Plus preciso, em uma direção perpendicular ao canal principal. Estes cortes foram realizados à uma altura de 0,8, 1,6 e 2,4mm do ápice. Um estereomicroscópio foi usado para determinar espaços vazios nas secções transversais que foram medidos. A extensão da guta-percha, o cimento e os espaços em cada canal lateral eram estatisticamente significantes entre as duas técnicas. Havia significantemente mais guta-percha nos canais laterais para a técnica do carrier rígido de guta-percha e mais cimento nos canais laterais para o grupo da condensação lateral, exceto no canal lateral localizado mais apicalmente onde não havia diferença significante entre as técnicas. A 1mm apical havia significantemente menos espaços com a técnica do carrier rígido de guta-percha comparado com a condensação lateral. Os autores concluíram que para o modelo escolhido neste estudo, a técnica do carrier rígido de guta-percha e a condensação lateral, são igualmente efetivas para obturar canais laterais.

27 REVISÃO DA LITERATURA 27 GULABIVALA et al., em 1998, compararam a habilidade de selamento apical, o tempo de obturação e extrusão de guta-percha e cimento quando os canais foram obturados usando a técnica da condensação lateral ou um dos três métodos usando a guta-percha termoplastificada (Alpga Seal, Thermafil ou JS Quick fill). Foram utilizados 131 canais de 78 dentes humanos extraídos (10 incisivos, cinco caninos, cinco pré-molares, todos superiores e 58 molares superiores e inferiores). A raiz palatina dos molares superiores foi removida. A curvatura do canal foi determinada pela técnica de Schneider s. Cento e dezesseis canais foram divididos em cinco grupos de acordo com o tipo do dente, com a curvatura e o díâmetro do canal. O objetivo foi distribuir os canais a fim de se ter os cinco grupos homogêneos. Quinze canais foram utilizados como controle positivo e negativo. Grupo 1: step-down - condensação lateral; Grupo 2: step-down - Thermafil; Grupo 3: step-down - JS Quick Fill; Grupo 4: step-down - Alpha Seal; Grupo 5: Mc Spadden - Alpha Seal. No final da instrumentação dos canais as curvaturas eram reavaliadas usando a técnica de Schneider s, para certificar de que não houve alterações entre os grupos. Neste estágio os canais foram divididos em dois sub grupos de acordo com a curvatura: menor ou maior que 20º. Todos os canais foram obturados com cimento Roth s, seguindo as técnicas para cada grupo como mencionado. Nos grupos 4 e 5 todos os canais foram obturados pela técnica Alpha Seal, a única diferença foi quanto à técnica de instrumentação empregada. O tempo gasto para cada tipo de obturação empregada foi, então, medido em todos os grupos. Após a obturação dos canais foi avaliada a extrusão de guta-percha ou cimento. Este material extruído não foi removido, porém, após seu completo

28 REVISÃO DA LITERATURA 28 endurecimento o excesso de material freqüentemente quebrava durante a estocagem e com manuseio. As cavidades de acesso foram restauradas com cavit. Os dentes obturados foram mantidos em 100% de umidade a 37ºC por três dias para permitir a presa do cimento. Toda a superfície da raiz foi coberta com esmalte de unha, exceto 1mm apical, que foi imersa em tinta Nanquim por três dias a 37ºC. Os espécimes foram, então, diafanizados. No grupo controle positivo cinco canais eram instrumentados pela técnica Step-down mas não eram obturados e preparados como acima descrito. No grupo controle negativo, 10 canais foram preparados, sendo dois para cada um dos cinco grupos e sua superfície foi completamente coberta com esmalte de unha. Após os dentes se tornarem transparentes sua infiltração apical foi avaliada para cada grupo através de um estereomicroscópio (20X). Médias das leituras foram, então, determinadas e analisadas estatisticamente. No grupo controle positivo todas os espécimes infiltravam, e no negativo nenhuma infiltração estava presente. Para o grupo Alpha Seal foi encontrado o mais alto número de espécimes sem infiltração apical e não havia diferença significativa entre os grupos 4 e 5 (Alpha Seal). O método de preparação do canal não tinha efeito na capacidade de selamento do Alpha Seal. Havia diferença estatística em proporção de espécimes que não infiltrava quando o Alpha Seal e grupos da condensação lateral foram comparados com JS Quick. Não havia diferença estatística entre o Therma Fill e Alpha Seal. O grupo da condensação lateral apresentava maior proporção de espécimes com infiltração nos canais com curvatura acima de 20º, que em canais com curvaturas menores que 20º. A curvatura dos canais não tinha nenhum efeito na capacidade de selamento

29 REVISÃO DA LITERATURA 29 para as outras técnicas. As técnicas de guta-percha termoplastificada obtiveram significativamente menor tempo para obturação do que a técnica da condensação lateral. Quanto à extrusão do material obturador, estava associada mais comumente com o Thermafill e o Apha Seal do que com a condensação lateral ou JS Quick, para este último grupo foram apresentados nove espécimes com obturação aquém do término apical. A condensação lateral, entretanto, forneceu um melhor controle do comprimento da obturação. MIRANZI et al. (2000) avaliaram a qualidade da obturação entre as técnicas de Mc Spadden, técnica de Tagger em relação à técnica de condensação lateral de guta-percha em canais estritos e curvos. Foram confeccionados 45 blocos em resina de poliéster transparente, possuindo curvatura de 40º, onde a parte reta do canal foi dilatada com brocas de Gates-Glidden # 1 e # 2, e para completar o preparo foi realizado um escalonamento com recuo programado de 1mm até o instrumento # 25. Solução de NaOCl a 1% foi utilizada a cada troca de instrumento e cimento de oxido de zinco eugenol utilizado em todas as obturações. Os blocos foram divididos em três grupos para cada técnica. Após a obturação de todos os canais foram obtidas imagens radiográficas, com o objetivo de mensurar os comprimentos totais dos canais artificiais e a extensão final dos condutos obturados. Os resultados foram obtidos através da variação do comprimento de trabalho, através da superposição radiográfica e análise visual da guta-percha pelo exame tridimensional. A análise estatística dos resultados revelou que não houve diferença significativa entre as técnicas de obturação. As técnicas de obturação termoplastificada foram melhores que a técnica de condensação lateral através do exame tridimensional. Os autores

30 REVISÃO DA LITERATURA 30 concluíram que não houve diferença significativa com relação à manutenção do comprimento de trabalho durante a obturação entre as técnicas termoplastificadas e a da condensação lateral e que as obturações com as técnicas termoplastificadas possibilitam obturações mais compactas e melhores adaptadas às paredes dos canais artificiais. HAIKEL et al. (2000) compararam o selamento apical entre as técnicas de condensação lateral, Thermafil e a técnica de Mc Spadden, analisando a infiltração apical e usando uma lisosima radioativa que era detectada e medida por um contador de gamma. Para cada técnica as amostras eram imersas por vários períodos de tempo na solução radioativa e, posteriormente, analisadas. Foram utilizados 192 dentes unirradiculares de humanos. Os dentes foram preparados com limas tipo K e limas Hedströen até o comprimento de trabalho. O terço coronal foi instrumentado com broca de Gates Glidden. Logo após, estes dentes foram divididos em três grupos: Grupo 1: 80 dentes obturados pela condensação lateral; Grupo 2: 40 dentes obturados por Thermafill; Grupo 3: 40 dentes obturados pela técnica de Mc Spadden. Grupo controle positivo: 16 dentes; Grupo controle negativo: 16 dentes. Todos os dentes foram instrumentados e obturados por um único operador e a pasta utilizada foi o AH Plus. Duas camadas de esmalte de unha eram aplicadas na superfície de cada raiz, deixando 1mm livre na região apical (para penetração da lisosima radioativa). No grupo controle positivo os dentes eram obturados pela técnica da condensação lateral, porém, sem o uso do cimento. A superfície radicular foi coberta com esmalte de unha, menos 1mm apical. No grupo controle negativo não se obturava o canal e a superfície do dente era totalmente coberta pelo

31 REVISÃO DA LITERATURA 31 esmalte. O marcador radioativo utilizado foi o 125I combinado com uma lisosima a uma concentração de 20mg/100ml. Um dispositivo próprio permitia que as raízes fossem imersas em seus 2mm apicais na solução radioativa. Os três grupos eram, então, subdivididos em quatro grupos dependendo da duração da imersão em um dia, sete dias, 14 dias e 28 dias. Para se remover a solução radioativa da superfície da raiz, era usado um preparado de impregnado de celulose com um descontaminante. Logo após as raízes eram então cortadas em seis secções transversais (0,8mm de espessura). A primeira secção transversal a 1mm do ápice era descartada e as outras eram colocadas em um recipiente para medir quantidade de radioatividade pelo contador gamma. Os resultados foram analisados estatisticamente. O controle positivo teve alto nível de infiltração que aumentava com o tempo de imersão. O controle negativo teve baixo nível de infiltração, confirmando a eficiência do vedamento proporcionado pela camada de esmalte. No início (primeiro dia) a infiltração foi menor para o grupo do Thermafil e foi significantemente diferente para as outras técnicas, sendo a maior para as amostras da técnica da condensação lateral. No final do estudo (28 dias) os valores para a condensação lateral foram menores, mas foram significantemente diferentes somente para o grupo de Mc Spadden. Para todas as técnicas deste experimento, a infiltração foi mais significativa nos três primeiros milímetros do ápice. Todas as técnicas foram consideradas como fornecendo um selamento hermético aquém dos 3mm apicais. NAMAZIKHAH et al. (2000) compararam o grau de penetração de corante das técnicas Thermafil e Simplifill para a condensação lateral usando o AH26 plus.

32 REVISÃO DA LITERATURA 32 Foram utilizados 105 incisivos centrais extraídos e divididos aleatoriamente em sete grupos. Grupo 1: 15 dentes obturados pelo sistema Thermafil e instrumentados pelas limas rotatórias Ni-Ti Profile (.04 taper ISO series). Grupo 2: 15 dentes usados como controle positivo para o grupo 1. Este grupo foi preparado da mesma maneira como no grupo 1, mas não foram obturados. Cada grupo tinha seu próprio controle positivo, devido às técnicas de preparação para cada material obturador serem únicas. Grupo 3: 15 dentes instrumentados pelo sistema Lightspeed e obturados pela técnica Simplifill. Grupo 4: 15 dentes usados como controle positivo para o grupo 3. Este grupo foi preparado da mesma maneira que o grupo 3, mas não foi obturado. Grupo 5: 15 dentes obturados pela técnica da condensação lateral e preparados com limas manuais tipo K. Grupo 6: 15 dentes usados como controle positivo para o grupo 5. Este grupo foi preparado da mesma maneira que o grupo 5, mas não foi obturado. Grupo 7: 15 dentes usados como controle negativo ou grupo não tratado. Nenhuma instrumentação foi realizada. Seguida à obturação, todas as superfícies dos dentes, exceto os 2mm finais, foram cobertas por duas camadas de esmalte de unha. Dois terços das raízes, incluindo a porção apical, foram submersos em corante da Índia por sete dias. Posteriormente os dentes foram seccionados verticalmente com disco diamantado. Através do estereomicroscópio com aumento 5X, dois examinadores a cego identificavam a infiltração do corante dentro do canal, incluindo as paredes preparadas ou no meio da obturação. A infiltração foi medida em uma escala em milímetros com uma régua, da constrição apical para o ponto de penetração do corante ao longo da parede do canal ou guta-percha. O máximo de 20mm foi anotado

33 REVISÃO DA LITERATURA 33 devido à variação nos comprimentos de cada dente. A análise de variância foi usada para comparar a infiltração entre os sete grupos. Havia diferença significante entre os grupos. Comparações múltiplas demonstraram que Thermafil, Simplifill e condensação lateral eram diferentes para seus grupos controle positivo e também para o grupo controle negativo, porém, não havia diferença em nenhum grupo de obturação. CLINTON & HIMEL, em 2001, compararam a técnica da guta-percha aquecida (Thermafill) com a técnica da condensação lateral pela habilidade de adaptar as paredes do sistema de canais radiculares. Um modelo de sistema foi utilizado no qual ambas as técnicas de obturação foram realizadas no mesmo canal permitindo a comparação direta entre ambas as técnicas. Foi escolhido um incisivo central superior, que após ser montado em um bloco de resina endurecida, teve sua coroa cortada, restando um bloco contendo somente a raiz. Este bloco foi seccionado tomando como referência o longo eixo da raiz no plano mesiodistal através do centro do canal. As duas metades eram então reposicionadas e fixadas com quatro parafusos. Essa raiz foi instrumentada utilizando-se Orifice Shapers e limas rotatórias de níquel titânio taper A patência apical era mantida através de uma lima K # 15 que passava 1mm do comprimento de trabalho. Foram criadas cinco depressões na parede do canal a partir da porção apical a 1, 1,5, 2,5, 4,5 e10mm. Com lâminas cirúrgicas foram criados sulcos ligando a 3 a e 4 a depressão. O canal foi obturado 20 vezes com cada técnica, pelo mesmo endodontista, sendo avaliado, filmado usando estereomicroscópio e limpo com clorofórmio entre cada obturação. Nesta avaliação, foram levados em conta o comprimento da obturação, a

34 REVISÃO DA LITERATURA 34 duplicação do comprimento de trabalho, o número de depressões obturadas, a qualidade da obturação da depressão, e o número de espaços e aparência geral da obturação. Foi encontrada diferença estatística significante entre as técnicas, sendo a Thermafil considerada melhor pela capacidade da gutapercha fluir nos espaços laterais e duplicar melhor a superfície tendo poucos espaços. Nesta técnica houve também mais extrusão apical quando comparado com a condensação lateral. WU et al. (2001) avaliaram a infiltração apical da obturação para a técnica da condensação lateral e a técnica da compressão vertical da guta-percha aquecida, realizadas em canais ovais. Foram utilizados 42 pré-molares inferiores com único canal oval, que foram selecionados depois de examinar suas radiografias nas posições vestíbulo-lingual e mesio-distal. Os diâmetros dos dentes foram padronizados, sendo que o menor diâmetro aceitável a um nível de 5mm do ápice foi 1,6mm. Todos os dentes foram instrumentados pela técnica descrita por Roane (forças balanceadas) e uma lima tipo K # 45 levada até ao comprimento de trabalho. Solução de NaOCl a 5% era utilizada após o uso de cada lima. Depois de completada a instrumentação manual, usando o Piezon Máster 400, cada canal era irrigado com NaOCl a 2% e uma lima Endosonore # 15 oscilando em direção aos recessos por três minutos. Finalmente, cada canal era irrigado com 10ml de EDTA 17% seguido de 10ml de NaOCl a 5% para remover a camada de smear-layer. O cimento utilizado foi o AH26. O grupo dos dentes obturado pela condensação lateral (21 prémolares inferiores) tinha sua força de condensação controlada quando do uso do espaçador B (Maillefer). O grupo dos dentes obturados pela compressão

35 REVISÃO DA LITERATURA 35 vertical (21 pré-molares inferiores) utilizou o Touch n Heat para remoção da guta-percha até 4mm do comprimento de trabalho, e depois o canal foi preenchido com o uso do Endoset (Ultrafil System). Após a obturação, espaço para pino era criado com uma broca de Gates Glidden # 3, deixando os 4mm apicais de obturação intactos para o teste de infiltração. Para o grupo controle positivo e negativo foram utilizados 10 incisivos centrais superiores, com seção transversal redonda, e foram todos obturados pela técnica da condensação lateral após a instrumentação. Para o grupo controle positivo não foi utilizado cimento AH26 durante a obturação. Para o grupo controle negativo foi utilizado o cimento AH26 e suas raízes foram completamente cobertas com duas camadas de esmalte para unha. Todos os dentes foram estocados a 100% de umidade à 37ºC por duas semanas. Cada raiz foi montada num dispositivo de transporte de fluido para medir a infiltração apical das obturações. Não havia diferença significativa para infiltração apical entre os dois grupos, apesar de haver uma maior percentagem de infiltração para o grupo da condensação lateral. Em 2001, GILHOOLY et al. avaliaram e compararam o selamento apical da obturação de canais usando a técnica da condensação lateral e a técnica da fase α da guta-percha termoplastificada (Alphaseal). Foram utilizados 108 dentes humanos extraídos com canal único e curvo e instrumentados com instrumento rotatório de níquel-titânio (NT Engine e Mc XIM). O corpo do canal foi alargado seqüencialmente de maneira "coroa - ápice" até taper 0,55 / tamanho 25 e o ápice até o tamanho 35. A irrigação foi feita com EDTA 17%, e hipoclorito de sódio 2,5% e água-destilada em quantidades semelhantes para

36 REVISÃO DA LITERATURA 36 cada dente. O cimento obturador foi o Tubliseal de presa lenta. Os 108 dentes foram divididos em dois grupos de acordo com a técnica empregada. Após a obturação, os dentes foram impermeabilizados, exceto em uma área de 2mm ao redor do forame apical, e então imersos em tinta Nanquim por duas semanas. Os dentes foram, então, diafanizados e visualizados no StereoZoom microscope. A infiltração apical foi medida e os dados analisados estatisticamente. Os autores concluíram que não existiu diferença significante entre as duas técnicas no que diz respeito à infiltração apical ou coronária. BONETTI FILHO et al. (2001) estudaram in vitro a capacidade seladora de seis diferentes técnicas de obturação, técnica da condensação lateral ativa (biológica controlada), técnica da condensação lateral ativa (clássica), técnica da condensação lateral passiva, técnica da condensação lateral passiva com vibração proposta por Antoniazzi e técnica de Mc Spadden sem e com cimento obturador. Foram selecionados 120 dentes incisivos centrais superiores humanos, extraídos, que foram instrumentados com emprego de alargadores e limas Hedströen até o número 55, ultrapassando o forame apical 2mm, apenas com os alargadores com o objetivo de se padronizar os diâmetros dos mesmos. Os canais foram irrigados com 10ml de água destilada. Após a instrumentação os canais radiculares foram secos e submetidos à adaptação do cone de guta-percha principal, de maneira que ficasse bem travado ao nível do forame apical. O cimento obturador utilizado foi o Fill Canal. Os dentes foram, então, divididos em seis grupos de 20 de acordo com a técnica empregada. Após a obturação, as aberturas coronárias foram fechadas com Lumicon, e os dentes impermeabilizados com duas camadas de esmalte para

37 REVISÃO DA LITERATURA 37 unhas, em toda sua extensão, com exceção de 1 a 2mm do forame apical. Após a secagem os dentes foram imersos em cubas de vidro contendo o corante Rodamina B a 0,2%, permanecendo em estufa a 37ºC por sete dias. Os dentes foram cortados longitudinalmente no sentido vestíbulo-lingual e removida a porção apical das obturações para uma melhor visualização das infiltrações. Através de um aparelho Profile Projector da marca Nikon, com aumento de 20 vezes, realizou-se mensurações. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística baseado no método de comparação múltipla de Tukey. Em todos os grupos ocorreu infiltração do corante, porém, em níveis variáveis. A técnica da condensação lateral ativa (clássica) foi a mais eficiente, pois permitiu a menor infiltração média (0,373mm). As técnicas da condensação lateral ativa biológica controlada (1,109mm), condensação lateral passiva (0,975mm), condensação lateral passiva com vibração (0,790mm) e Mc Spadden com cimento (0,774mm) não apresentaram diferença estatisticamente significante. A técnica menos eficiente foi a técnica de Mc Spadden sem cimento, que apresentou a maior média de infiltração (3,267mm). FERREIRA et al. (2003) avaliaram in vitro a capacidade de vedamento apical da obturação dos canais radiculares com secção transversal elíptica, utilizando diferentes técnicas de condensação. No estudo, foram utilizados 30 segundos pré-molares superiores humanos extraídos. Os dentes foram radiografados para confirmar a presença de um único canal radicular de secção transversal elíptica. As raízes foram impermeabilizadas com duas camadas de cianocrilato de metila (Super Bonder), tomando-se o cuidado de não obstruir o forame apical. Os dentes foram instrumentados com lima tipo K e utilização de brocas

38 REVISÃO DA LITERATURA 38 Gates-Glidden através de escalonamento. Os diâmetros apicais do preparo químico-mecânico de todos os espécimes foram padronizados com uma lima tipo K # 40. Como substância irrigadora foi utilizado o NaOCl a 0,5%, associado ao creme Endo PTC. Após o preparo do canal radicular foi realizada uma irrigação final com EDTA, e então secos com cones de papel absorvente. Os dentes foram distribuídos aleatoriamente em três grupos. Grupo I: 10 dentes obturados pela técnica da condensação vertical com o auxílio de calcadores do tipo Paiva # 2 e 3 (circular); Grupo II: 10 dentes obturados com a técnica da condensação vertical com o auxílio de calcadores de secção elíptica; Grupo III: 10 dentes obturados pela técnica da condensação lateral. Após a obturação, os dentes foram selados com cimento provisório e levados imediatamente à submersão em solução de azul de metileno 0,5% em ph 7,2 por 48 horas e, então, lavados em água corrente por 12 horas. A seguir os dentes foram diafanizados e colocados ao lado de uma régua endodôntica, e fotografados individualmente com uma estativa. A análise linear das infiltrações foi medida no sentido mésio-distal e vestíbulo-palatino, sendo anotado o sentido em que houve maior infiltração do corante. Os resultados da infiltração apical foram convertidos em milímetros reais através de regra de três, pela comparação com a régua referencial endodôntica na fotografia. Os resultados foram avaliados estatisticamente pelo teste de Kruskal-Wallis. As amostras se comportaram de maneira semelhante, não havendo diferença estatisticamente significativa entre os grupos experimentais, porém, o grupo no qual a condensação vertical foi realizada com o condensador elíptico demonstrou o menor índice de infiltração,

39 REVISÃO DA LITERATURA 39 seguido dos grupos da condensação lateral e condensação vertical com condensadores circulares. 2.2 Técnica de onda contínua de condensação BUCHANAN (1996) descreveu a técnica de obturação de onda contínua de condensação, utilizando-se do avanço nos dispositivos de fonte de calor da Analytic Technology (System B) o qual, através de uma ponta (condensador), pode plastificar a guta-percha, como também condensá-la, permitindo obturações em até 12 segundos. A fonte de calor System B pode suprir uma quantidade precisa de calor por um período de tempo e os condensadores têm a forma e taper aproximados da preparação dos canais, onde uma única ponta (condensador) captura uma onda de condensação no orifício do canal e a conduz sem aumentar a extensão apical em uma única retirada com movimentos contínuos. A técnica de onda contínua permite um aumento potencial obturador de canais laterais através em todos os níveis durante a retirada da obturação ( downpack ), devido à ponta estar centrada dentro da guta-percha. Downpack em ondas contínuas centradas uma vez o travamento do cone de guta-percha acessório (F, FM, M ou ML) ter sido conseguido e confirmado radiograficamente, um condensador de Buchanan é escolhido por combinar com o formato dado ao canal. As pontas desses condensadores têm 0,5mm de diâmetro e deveriam adaptar dentro de 5 a 7mm do término do canal. O tamanho F ( fine ) e tamanho FM ( fine-medium ) dos condensadores são flexíveis e o tamanho M ( medium ) e tamanho ML ( medium-large ) podem requerer um pré-curvamento quando utilizado em

40 REVISÃO DA LITERATURA 40 canais curvos. A ponta do System B é monitorada para manter uma temperatura ideal de 200ºC durante todo o downpack. Após a secagem do canal, o cone principal é cimentado. Em seqüência, o aparelho é acionado no holder, e o condensador pré-aquecido é direcionado através do cone de gutapercha, e um movimento único (cerca de um segundo) é aplicado. Enquanto uma pressão é mantida na ponta, o botão é liberado e a mesma irá fazer um movimento apical até que a guta-percha esfrie (cinco a 10 segundos). Esta pressão irá compensar a contração que a guta-percha sofre durante seu resfriamento. Até que se alcance o comprimento ideal na região apical (3 a 4mm aquém do comprimento de trabalho - CT) o procedimento é repetido. Libera-se o dispositivo, mantendo-se a compressão. Isto faz com que o condensador comece a resfriar, diminuindo seu deslocamento apical e fazendo com que ele pare próximo à medida estabelecida (5 a 7mm) do termino do canal. Neste ponto, deve-se manter uma compressão apical da guta-percha por cerca de 10 segundos finalizando a fase downpack. Backfilling é realizada com o System B e os mesmos condensadores de Buchanan utilizados na fase de downpack, mas a temperatura requerida será de 100ºC. O cone utilizado nesta fase deve ter o mesmo taper do cone principal e o diâmetro da ponta cortado para 0,5mm combinando com o diâmetro da ponta do condensador de Buchanan. O condensador é introduzido aquecido até metade da extensão do cone de guta-percha. Libera-se o dispositivo acionador ( holder ), o que permite o resfriamento do condensador, no qual é aplicado um movimento para traz e para frente para assegurar o desengajamento do mesmo da guta-percha. Insere-se um outro cone acessório no espaço criado.

41 REVISÃO DA LITERATURA 41 Com a ponta do System B aquecida de 200ºC a 250ºC, plastifica-se a gutapercha ao nível da embocadura do canal, onde se condensa a massa obturadora. Considerações se você pode limpar, formatar e travar um cone no canal radicular, você agora pode obturar o mais complexo sistema de canais em segundos usando uma única ponta no System B. O autor salientou como vantagens da técnica de ondas contínuas: 1. controle apical excelente quando a forma do canal e travamento do cone são bons; 2. os canais são completamente obturados quando comparado com a condensação lateral ou vertical; 3. preparo para pino facilmente realizado; 4. um único dispositivo eletrônico e ponta são necessários para o downpack e o backfill ; 5. técnica mais rápida que a condensação lateral ou vertical. Como desvantagem da técnica de ondas contínuas, o autor salientou a necessidade de uma forma de resistência apical segura e bom travamento do cone bem como a aquisição inicial da unidade do System B e suas pontas. SILVER et al. (1999) avaliando duas técnicas de obturação que utilizam o procedimento de condensação vertical; Touch n Heat modificada e System B, compararam a área do canal ocupado pela guta-percha, cimento ou espaços vazios. Foram utilizados 45 blocos de resina epóxica, padronizados, os quais continham um canal único preparado com um taper de 2,5mm na região cervical e 0,5mm na região apical, bem como cinco canais laterais (0,1mm de diâmetro). A patência dos canais laterais foi verificada com uma lima tipo K # 06. Todos os blocos foram obturados com cimento Pulp Canal Sealer EWT e cones de guta-percha medium-large. Grupo 1: 15 blocos obturados utilizando o Touch n Heat como fonte de calor em uma potência de 7. Grupo 2: 15 blocos

42 REVISÃO DA LITERATURA 42 obturados pela técnica do System B a uma temperatura de 200/250ºC. Grupo 3: 15 blocos obturados pela técnica do System B a uma temperatura de 250/300ºC. Após a presa do cimento obturador o comprimento da guta-percha em cada canal lateral foi medido usando estereomicroscópio (40X) e transferido para uma câmara de vídeo. Posteriormente, os blocos foram seccionados perpendicularmente ao longo eixo do canal principal a 1, 2, 3, 4, 5 e 6mm a partir do comprimento de trabalho. Áreas representativas de gutapercha, cimento e os espaços foram expressos com porcentagens da área total do canal e os resultados analisados estatisticamente, demonstrando que a técnica Touch N Heat modificada foi significantemente melhor para preencher os canais laterais e que a mudança de temperatura utilizada na técnica do System B não demonstrou diferença significante. Entretanto, ambas as técnicas de obturação produziram um preenchimento superior a 90% de gutapercha na maior parte dos níveis (secções transversais), apesar das porcentagens de cimento e os espaços em 2-3mm serem maiores quando utilizada a técnica do System B. A técnica Touch N Heat modificada apresentou menos cimento que a técnica do System B para os níveis 5 e 6mm. Os autores concluíram que o System B pode produzir uma obturação aceitável. SILVA NETO et al. (2001) avaliaram a infiltração marginal apical propiciada pelas técnicas de Tagger e System B. Foram utilizadas 32 raízes de caninos humanos que tiveram os canais instrumentados pela técnica telescópica regressiva com recuo anatômico e as raízes impermeabilizadas em toda extensão com exceção do último milímetro apical. Posteriormente, os canais receberam aplicação de EDTA por três minutos e irrigação final com soro

43 REVISÃO DA LITERATURA 43 fisiológico. As raízes foram divididas em dois grupos de 15 e duas raízes para controle positivo e negativo. O cimento obturador utilizado foi o Endomethasone em todos os casos. Depois de concluída as obturações, as porções cervicais de todas as raízes foram seladas com um material restaurador provisório e impermeabilizadas. Em seguida, procedeu-se à imersão dos espécimes em solução de azul de metileno a 2% durante 72 horas a 37ºC ± 2. As raízes foram seccionadas no sentido de seu longo eixo expondo-se a obturação. A infiltração foi medida em microscópio óptico e os resultados, em milímetros, submetidos à análise estatística pelo teste t de Student. Os autores concluíram que a capacidade de selamento apical, propiciada pela técnica do System B foi superior à técnica híbrida de Tagger. GOLDBERG et al. (2001) compararam a técnica da condensação lateral com outras cinco técnicas da guta-percha termoplastificada, quanto à capacidade em obturar canais laterais simulados nos terços coronário, médio e apical da raiz. Foram utilizados 60 dentes unirradiculares de humanos recém-extraídos. Todos os dentes foram instrumentados com lima tipo K # 35 no comprimento de trabalho e os canais laterais foram criados através da superfície mesial e distal da raiz com broca # 15 em baixa rotação. Completada a instrumentação, os canais foram irrigados com 2ml de solução de hipoclorito de sódio a 2,5% e secos com ponta de papel absorvente. Os dentes foram divididos em seis grupos e obturados com as seguintes técnicas: técnica da condensação lateral, técnica híbrida, Ultrafil, Obtura II, System B + Obtura II e Thermafil. Após as obturações, todos os dentes foram radiografados e as radiografias projetadas para contagem dos canais laterais obturados. Os dados coletados foram

44 REVISÃO DA LITERATURA 44 enviados para análise estatística. Os resultados demonstraram que os dentes obturados com Ultrafil mostraram o maior número de obturações de canais laterais, seguindo de dentes obturados com Thermafil, System B+ Obtura II, técnica híbrida, Obtura II e condensação lateral. Baseado no número de canais laterais obturados os autores concluíram que quando técnicas de termoplastificação da guta-percha foram utilizadas, houve maior número de canais laterais obturados quando comparado com a técnica da condensação lateral. POMMEL & CAMPS (2001) avaliaram um sistema de filtração fluída para comparar a microinfiltração apical de raízes preenchidas com o System B, técnica do cone único, condensação lateral, condensação vertical e Thermafil. Foram utilizados 50 dentes anteriores superiores unirradiculares de humanos instrumentados sob uma irrigação rigorosa de soluça de NaOCl a 2,5%, usando sistema Profile 30.06, 30.04, e As raízes foram divididas em cinco grupos. Todos os dentes foram obturados com o mesmo cimento de óxido de zinco eugenol, sendo que após 24 horas as raízes foram impermeabilizadas com cianoacrilato, evitando-se o vedamento do ápice. Para controle negativo foi utilizada uma raiz na qual o ápice foi coberto com duas camadas de cianoacrilato. Uma solução tampão de fosfato salino foi pressionada do ápice em direção à porção coronária da raiz. Na avaliação das primeiras 24 horas, a infiltração, com a técnica de cone único, foi estatisticamente mais alta do que as outras quatro, que não mostravam qualquer diferença estatisticamente significante entre elas. Entretanto, os resultados após um mês demonstraram que a infiltração na técnica de cone único foi mais alta, a técnica da

45 REVISÃO DA LITERATURA 45 condensação lateral acusou uma infiltração intermediária, enquanto que a técnica da condensação vertical, o sistema Thermafil e o System B mostraram a infiltração apical mais baixa. A comparação dos resultados de um dia com a avaliação de um mês, demonstrou aumento da infiltração em todas as técnicas estudadas. A técnica do cone único produziu a mais alta infiltração apical independente do tempo de armazenamento. Os autores concluíram que a técnica da condensação lateral foi tão efetiva no selamento apical como o sistema Thermafil, a condensação vertical e o System B, mas após um mês ela apresentou uma maior infiltração. Concluíram, ainda, que o System B foi tão efetivo quanto à condensação vertical e o sistema Thermafil, entretanto, salientaram que o selamento apical diminuiu levemente com o tempo. SOUZA et al. (2001) avaliaram a infiltração apical entre três técnicas da termoplastificação da guta-percha (técnica híbrida de Tagger, técnica de obturação de Schilder e técnica de obturação com System B) com a condensação lateral. Foram selecionadas 60 raízes distais de molares inferiores de dentes humanos. Todas as raízes foram instrumentadas 1mm aquém do ápice, usando limas tipo K # 30, # 35, # 40. Os forames apicais foram padronizados com a largura compatível a uma lima tipo K # 25. Ao final da instrumentação, foi feita a remoção da smear layer, e selecionado o cone principal M e FM. As raízes foram divididas em quatro grupos, e após a obturação foram colocadas no corante a 37ºC por um período de 72h e diafanizadas. As raízes foram levadas a uma lupa esterioscópica com aumento de 40X para a análise do grau de infiltração apical de acordo com cada técnica de obturação utilizada. Os autores concluíram que as melhores técnicas, ou

46 REVISÃO DA LITERATURA 46 seja, as que apresentaram menores índices de infiltração, foram as técnicas híbrida de Tagger e de Schilder, não havendo diferença estatística entre elas, enquanto o System B apresentou maiores índices de infiltração, portanto, os piores resultados. Entre a técnica híbrida de Tagger e a técnica da condensação lateral houve uma diferença estatisticamente significante. MADEN et al. (2002) avaliaram e compararam a infiltração apical entre as técnicas de obturação: condensação lateral, Nd:YAG laser-softened gutapercha e System B. Neste estudo 55 dentes unirradiculares de humanos recém-extraídos, foram instrumentados 0,5mm aquém do forame apical com lima tipo Hedström até # 40, sendo irrigados com solução de NaOcl a 2,5% e água oxigenada a 2% depois do uso de cada instrumento. Terminado o preparo, foi realizada uma irrigação final com solução de EDTA a 17% e os dentes divididos aleatoriamente em três grupos de 15 e dois grupos controle de cinco espécimes. O cimento obturador utilizado foi o AH-26 e após a obturação, o acesso coronário foi selado com oxido de zinco eugenol. Os dentes foram, então, cobertos com duas camadas de esmalte exceto os dois últimos milímetros apicais. Logo após, foram imersos em uma solução aquosa de azul de metileno a 1% durante sete dias a 37ºC. A camada de esmalte foi, então, removida e os dentes divididos longitudinalmente e as seções obtidas observadas com auxílio do estereomicroscópio, sendo a extensão linear da infiltração do corante avaliada, e os dados analisados estatisticamente. Entre os três grupos não houve diferença estatisticamente significante. Os autores concluíram que a condensação lateral, System B e o Nd:YAG laser foram

47 REVISÃO DA LITERATURA 47 efetivamente eficazes em restringir a infiltração apical do corante, apesar dos canais obturados com Nd:YAG laser apresentar maior infiltração. GUESS et al. (2003) avaliaram duas técnicas de obturação quanto à adaptação da guta-percha às paredes do canal preparado. Foram utilizadas 56 raízes mesiais de molares inferiores extraídos de humano, onde foi instrumentado um canal em cada raiz, através da técnica rotatória Profile serie 29 (Dentsply Tulsa Dental). Os canais tiveram suas curvaturas padronizadas e instrumentados a 0,5mm do comprimento patente do canal com uma lima de taper 0,06 (# 6). As raízes foram divididas aleatoriamente em dois grupos de acordo com a técnica de obturação: Grupo 1 técnica de onda contínua de condensação e Grupo 2 técnica híbrida (técnica da condensação lateral seguida pela técnica de onda contínua de condensação). Para o grupo 1 foram utilizados cones fine-mediun que tiveram suas pontas calibradas # 40 com a régua calibradora de guta-percha (Dentsply / Maillefer, Tulsa, OK) e no grupo 2 cones padronizados # 40. Todos os cones foram travados no comprimento de trabalho e o cimento obturador utilizado foi ZOE Roth (Patterson Dental Supply, Inc., St. Paul, Mn). Posteriormente, as raízes foram seccionadas horizontalmente, a 1mm e a 3mm do término do canal. As secções foram coradas com azul de metileno e, depois de lavadas, foram fotografadas digitalmente através do microscópio (16X) e as imagens avaliadas por examinadores quanto à adaptação da guta-percha às paredes do canal. Os autores concluíram não haver diferença estaticamente significante para as duas técnicas de obturação utilizadas.

48 REVISÃO DA LITERATURA Técnica híbrida de Tagger TAGGER (1984) fez um estudo do termocompactador mecânico juntamente com a técnica da condensação lateral. Com o uso do termocompactador mecânico, a guta-percha pode ser plastificada e compactada contra as paredes do canal, e poucos instrumentos são necessários quando comparados com a técnica da condensação vertical. O compactador de Mc Spadden assemelha-se a uma lima Hedström invertida na qual a base do cone está em direção à ponta do instrumento. Devido à alta velocidade do instrumento no canal no momento do contato com a guta-percha, é criado calor suficiente que a amolecerá e irá empurrá-la e compactá-la contra o ápice e as paredes do canal. Este instrumento deve ser usado em uma profundidade de apenas uns poucos milímetros, para não afetar a condensação lateral apical feita anteriormente. Com este procedimento, o autor teve o excesso da guta-percha cortado e compactado no terço coronário da obturação. As irregularidades do canal serão preenchidas por este procedimento o que não acontecerá com a compactação a frio. Um instrumento de tamanho correto é selecionado e colocado no orifício do canal radicular em contato com a guta-percha e as paredes do canal. O aparelho é ligado e recomenda-se uma velocidade de a 9.000rpm, em sentido horário. O autor concluiu que o uso do termocompactador mecânico deve ser feito após a condensação lateral acarretando aumento na eficiência do trabalho por promover a compactação da porção cervical da obturação do canal.

49 REVISÃO DA LITERATURA 49 TAGGER et al. (1984) avaliaram o selamento apical produzido por um método híbrido de obturação de canal combinando condensação lateral e compactação térmica, comparando com a técnica da condensação lateral. Foram utilizados 40 dentes extraídos de humanos com canais únicos. A coroa clínica foi retirada e os canais instrumentados com limas tipo K até # 45. Hipoclorito de sódio foi utilizado e a patência verificada com a lima tipo K # 15. Os canais foram secos com pontas de papel absorvente e álcool e as 40 raízes foram divididas aleatoriamente para os dois grupos. Após os procedimentos de obturação as cavidades foram seladas com cimento temporário e as porções apicais das raízes (3 a 4mm finais) foram mergulhas em solução de verde procion brilhante por dois dias e posteriormente diafanizadas. Exame microscópio estereoscópio com aumento de 16X foi realizado através de três examinadores e os resultados avaliados pelo teste estatístico de Mann-Whitney U, demonstrando que a infiltração foi detectada em 15% das amostras obtidas pela técnica híbrida e em 50% das amostras da técnica da condensação lateral. Os autores concluíram que a técnica híbrida apresentou menos infiltração que a condensação lateral. Salientaram, ainda, que a maior vantagem da técnica híbrida reside no fato de que ela é mais fácil de aprender e aplicar quando comparada com a técnica termomecânica, podendo também ser utilizada em canais curvos. MORAES et al. (1989) descreveram e discutiram as manobras operatórias sobre a técnica híbrida de obturação de canais radiculares, objetivando a aplicação de passos mais racionais no seu emprego. Os autores entendem que as técnicas híbridas apresentam caráter técnico-econômico fundamental,

50 REVISÃO DA LITERATURA 50 possibilitando a execução da obturação dos canais radiculares em tempo reduzido e com menor consumo de material, associada à segurança e refinamento. Descrevem, ainda, as vantagens e desvantagens da técnica híbrida em relação à técnica da condensação lateral ativa: vantagens: - menor tempo de trabalho; - menor infiltração entre material obturador e paredes dentinárias; - menor consumo de material; - seqüência no uso dos compactadores de Mc Spadden e/ou condensadores de Donaldson. desvantagens: - necessidade de instrumentos especiais; - elevação de temperatura, ainda que em nível fisiológico; - possível desgaste da dentina radicular quando do emprego dos compactadores de Mc Spadden; - exigência de treinamento adequado. Em 1989, KUGA et al. se propuseram a avaliar radiograficamente a variação do limite apical da obturação, em relação à prova do cone nas seguintes técnicas de obturação: condensação lateral ativa (controle), técnica de Tagger e técnica de Nguyen (técnica que substitui os compactadores por calcadores de Donaldson aquecidos, intercalados com os normais). Trinta caninos humanos, extraídos, tiveram seus canais radiculares preparados com a técnica de instrumentação escalonada. Em seguida os dentes foram divididos em três grupos de dez elementos, os quais foram obturados com cimento de óxido de zinco e eugenol seguindo as respectivas técnicas: 1º) condensação lateral ativa; 2º) Tagger; 3º) Nguyen. Após a obturação foram realizadas radiografias que foram avaliadas em um negatoscópio com o auxílio de lente de aumento e paquímetro. Procedeu-se à medição entre a imagem do extremo apical da guta-percha, no caso da prova do cone, ou da obturação, no caso final, até o

51 REVISÃO DA LITERATURA 51 forame apical. Os dados obtidos da diferença antes e após a obturação dos canais radiculares corresponderam ao valor da alteração do limite apical gerado pelas técnicas testadas. Os autores puderam concluir que não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos analisados, e que todas as técnicas mostraram tendência à extrusão de material. Em 1994, CRUZ & BARBOSA avaliaram as técnicas de obturação Mc Spadden, de Tagger e mista levando em consideração a qualidade da obturação e principalmente o selamento apical. Neste estudo foram utilizados trinta molares inferiores permanentes humanos. Os canais foram instrumentados pela técnica escalonada step back com limas tipo K, onde os canais mesiais tiveram lima memória número 30 ou 35 e os distais lima número 50, 60 ou 70. A irrigação foi feita com água. Após a instrumentação, os dentes foram divididos em três grupos de 10 espécimes para cada técnica empregada. O cimento utilizado foi o Fill Canal (Dermo Laboratórios) e para o grupo da mista, após a prova do cone o mesmo era seccionado com uma lâmina de bisturi # 15 nos seus 4mm apicais. Este pedaço de cone foi levado ao canal até o terço apical com o auxílio da última lima utilizada sem cimento obturador. A partir daí, a outra porção do cone foi levada com cimento até onde se encontrava a primeira. Após a obturação dos canais os dentes foram radiografados em três posições diferentes, e posteriormente os 3mm apicais dos dentes foram imersos em azul de metileno a 2% por oito dias e, em seguida, diafanizados. Cortes longitudinais (com lâmina de bisturi) nas raízes mesiais e distais descalcificadas permitiam o estudo da infiltração. Os autores concluíram que: - não houve diferença estatisticamente significante entre as

52 REVISÃO DA LITERATURA 52 técnicas, sendo que a maior infiltração foi observada no grupo 3 onde não se usou cimento obturador; - pode haver desgaste da dentina pelo uso do compactador de Mc Spadden e chegar à perfuração; - os compactadores de Mc Spadden são passiveis de fratura; - as técnicas de instrumentação escalonadas estão mais indicadas para serem usadas concomitantemente com as técnicas de Mc Spadden e Tagger; a compactação termomecânica de guta-percha parece ser uma boa alternativa à condensação lateral, especialmente em canais ovais. TAGGER et al. (1994) objetivando melhores resultados quanto à qualidade da obturação pela Técnica Híbrida, introduziram modificações no método proposto inicialmente. A inovação consiste numa segunda etapa da condensação lateral, com novo emprego dos compactadores (técnica híbrida modificada). As modificações propostas foram as seguintes: 1) após utilização do compactador, realizar um novo espaçamento (condensação lateral), para comprimir apical e lateralmente a guta-percha plastificada contra as irregularidades das paredes do canal radicular; 2) evitando atingir os 2 ou 3mm mais apicais, utilizar mais um ou dois cones acessórios; 3) reutilizar o compactador; 4) realizar condensação vertical, utilizando-se os condensadores Pierre Machtou, Paiva ou Donaldson (enquanto a guta-percha estiver plastificada); 5) a qualidade da obturação é conferida com uma radiografia; 6) se houver necessidade, as manobras podem ser repetidas. Os autores concluíram que, apesar destas modificações terem despendido maior tempo para sua realização, elas possibilitaram uma melhor adaptação do material obturador às paredes dentinárias, preenchendo as irregularidades do sistema de canais radiculares,

53 REVISÃO DA LITERATURA 53 visto que se utilizava uma maior quantidade de guta-percha e o compactador de Mc Spadden era utilizado por mais de uma vez. PESCE et al. (1995) compararam a qualidade do selamento apical proveniente das seguintes técnicas de obturação: técnica de Mc Spadden original e modificada e a técnica da condensação lateral. Foram utilizados 30 incisivos centrais superiores humanos extraídos, os quais, após o acesso, seguiu-se o preparo químico-mecânico dos canais radiculares 1mm aquém do forame apical. Usou-se creme de Endo PTC neutralizado pela solução de Milton e irrigação aspiração final com solução detergente anti-séptico com auxílio de cânulas metálicas acopladas à bomba de sucção a vácuo. Os 30 dentes foram divididos em três grupos de 10 dentes cada para cada técnica, sendo os canais obturados com o cimento N-Rickert. Após a obturação, as aberturas coronárias foram seladas com cimento de óxido de zinco e eugenol e as superfícies dentárias impermeabilizadas com resina epóxica, cuidando-se de não impermeabilizar os 3mm finais das raízes. A seguir, os dentes foram imersos em solução de azul de metileno 0,5% a 37 C por 72 horas, lavados em água corrente e incluídos em gesso pedra e, em seguida, foram cortados em máquinas de recortar gesso até que os canais radiculares ficassem aparentes, quando então se removeu a obturação dos espécimes, lixando-os com lixa d'água 06. As medições da extensão longitudinal de infiltração do corante foram realizadas com o auxílio de microscópio óptico comparador. Após a análise dos resultados os autores concluíram que: - o exame das médias de infiltração do corante azul de metileno acusa menor valor de infiltração para a técnica de Mc Spadden modificada (0,76mm), seguindo-se da técnica da

54 REVISÃO DA LITERATURA 54 condensação lateral (0,79mm) e a técnica de Mc Spadden convencional (1,14mm); - a técnica de condensação lateral e a técnica de Mc Spadden modificada não exibiram, entre si, diferença significante quanto ao selamento apical, enquanto a técnica de Mc Spadden original forneceu índice de penetração do corante significantemente superior. Em 1995, SIQUEIRA Jr. realizou um estudo para avaliar a capacidade seladora de três técnicas de obturação de canal: Canal Finder, compressão hidráulica e híbrida de Tagger, através da análise da penetração apical de corante. Foram utilizados 30 caninos humanos permanentes recém-extraídos. O diâmetro foraminal de todos os dentes foi padronizado com lima K-Flex # 30 instrumentando-se 1mm além do forame apical. A seguir os canais foram instrumentados através de escalonamento regressivo até que o espaçador # 30 pudesse ser levado próximo ao comprimento de trabalho. Como solução irrigadora foram utilizados soro fisiológico 0,9% e EDTA para remoção da smear layer. Os dentes foram divididos para cada técnica, sendo que o cimento utilizado em todos os casos foi o Sealer 26. As cavidades coronárias foram seladas com cimento de óxido de zinco e eugenol, e os dentes estocados em estufa a 100% de umidade, por sete dias, permitindo a presa do cimento. Após este período, toda a superfície radicular, com exceção do forame apical, foi impermeabilizada com duas camadas de esmalte para unhas. Os dentes foram, então, colocados em recipientes, contendo solução de azul de metileno a 2% e mantidos em estufa a 37 C por sete dias. Após este prazo foram lavados em água corrente e o esmalte removido. Os dentes foram seccionados longitudinalmente e a penetração do corante ao longo das

55 REVISÃO DA LITERATURA 55 obturações foi medida em microscópio. Os autores concluíram que houve diferença significativa entre os grupos do Canal Finder e da técnica de Tagger, ressaltando que a primeira técnica foi mais eficaz que a segunda. As demais diferenças entre as médias aritméticas não foram significativas. Na técnica do Canal Finder o uso de pluggers em uma condensação lateral automatizada pode favorecer o escoamento uniforme do cimento e uma maior acomodação da massa obturadora, reforçando o selamento apical. Na técnica da compressão hidráulica o uso de espaçadores manualmente sem pressão excessiva e a compressão vertical final parecem obter o mesmo efeito que na técnica Canal Finder. Na técnica híbrida de Tagger, obteve-se o maior índice de infiltração apical, onde a compactação brusca pode justificar a perda do selamento da obturação. Em 1995, UTRILA et al. avaliaram, histologicamente, em dentes de cães, o comportamento dos tecidos apicais e periapicais frente a duas técnicas de obturação de canal radicular: técnica Ultrafil e técnica de Mc Spadden que utilizam a guta-percha termoplastificada. Foram utilizados canais radiculares de dentes de cães, com vitalidade pulpar, que após o preparo biomecânico, foram secos e obturados no grupo I com a técnica de injeção da guta-percha termoplastificada (sistema Ultrafil) e no grupo II, com a técnica de termocompactação de Mc Spadden. Concluídas as obturações, as cavidades oclusais foram restauradas com amálgama de prata sobre uma base de fosfato de zinco. Decorridos 180 dias do ato operatório, os animais foram sacrificados por sobredose anestésica e as raízes dentárias processadas histologicamente. Na análise microscópica, os cortes foram avaliados nos seguintes aspectos: a)

56 REVISÃO DA LITERATURA 56 limite apical de obturação (aquém ou além do ápice radicular); b) selamento biológico apical (completo, parcial, ausente); c) espessura do ligamento periodontal (normal, moderada e severamente espessada); d) células inflamatórias crônicas (presente e ausente). Após a análise dos resultados os autores concluíram que o limite apical de obturação foi fator determinante do índice de selamento biológico apical; a técnica Ultrafill apresentou elevado índice de extravasamento (52,4%) fato não observado na técnica de Mc Spadden; o índice de selamento biológico apical nas duas técnicas estudadas não apresentou diferença estatística significativa; o processo de reparo da região apical e periapical nos casos de selamento total ou parcial encontravase mais evoluído no sistema Ultrafil, comparado à técnica de Mc Spadden. Em 1996, FREITAS et al. analisaram o selamento apical das seguintes técnicas de obturação: condensação lateral, híbrida de Tagger original e a técnica de Tagger modificada. Foram utilizados 36 incisivos inferiores recentemente extraídos, que tiveram seus canais instrumentados pela técnica de escalonamento progressivo e o diâmetro dos forames padronizados com uma lima tipo K # 15. Previamente à obturação os dentes foram impermeabilizados, com exceção das proximidades do forame apical, com três camadas de esmalte para unha. Os dentes foram divididos igualmente para cada técnica de obturação, sendo o Endofil o cimento obturador utilizado. As aberturas coronárias foram restauradas com o cimento provisório CIMPAT e os dentes posteriormente imersos em solução de azul de metileno a 2%, onde permaneceram a 37ºC por 168 horas. Logo após, os dentes foram seccionados longitudinalmente e a leitura da infiltração realizada por meio da técnica

57 REVISÃO DA LITERATURA 57 micrométrica de superfície. Analisando os resultados, concluíram que a técnica da condensação lateral apresentou infiltração apical estatisticamente maior que as técnicas híbridas, e que não houve diferença estatística significativa entre a técnica híbrida original e modificada. Em 1999, De MOOR & MARTENS avaliaram o selamento apical de canais obturados pela técnica da condensação lateral, a técnica híbrida e técnica de obturação Soft-Core. Neste estudo, 109 incisivos centrais superiores de humanos foram preparados pela técnica crown-down/step-back com limas tipo K # 35 e # 45 no comprimento de trabalho, irrigados com hipoclorito de sódio a 2,5% e obturados usando o cimento AH26. Os 109 dentes foram divididos em três grupos de acordo com cada técnica, sendo utilizados quatro dentes como grupo controle positivo e negativo. Após a obturação, todas as cavidades de acesso foram restauradas com ionômero de vidro (Ketac-Fill), e os dentes colocados em ambiente a vácuo a 37 o C, com 80% de umidade para a secagem do cimento obturador. A superfície dos dentes foi coberta com duas camadas de esmalte para unha exceto nos 2mm apicais. Em seguida, os dentes foram colocados em corante da Índia (Pelikan) por sete dias e logo após diafanizados, permitindo a visualização da infiltração do corante. A infiltração apical foi medida com auxílio de um estereomicroscópio com magnitude de 3X com uma escala ocular milimetrada. Os resultados obtidos foram: no grupo controle negativo não foi observada infiltração do corante; no grupo controle positivo foi observada uma extensão de 9,7mm a 10,5mm de infiltração do corante. O grupo da técnica de obturação Soft-core foi o que mais infiltrou (duas vezes mais) quando comparado estatisticamente com o grupo da

58 REVISÃO DA LITERATURA 58 condensação lateral e da técnica híbrida. Não foi observada diferença estatística significante entre o grupo da condensação lateral e da técnica híbrida, apesar da última apresentar menor infiltração. LOPES & SIQUEIRA JR (1999) descreveram a seqüência da técnica híbrida de Tagger: a) seleciona-se o cone principal de guta-percha; b) cimenta-se o cone no comprimento de trabalho; c) faz-se a condensação lateral do terço apical, utilizando-se um a três cones acessórios; d) os compactadores empregados são Engine Plugger ou Gutta-Condensor (Maillefer), comumente do mesmo calibre ou a dois superiores ao do cone principal. São acoplados a um contraângulo de baixa rotação, com giro a direita. O compactador é inserido no canal até o ponto onde encontra resistência e, então, retrocedido por cerca de 1mm e acionado, girando no sentido horário. Após um segundo, o compactador é conduzido em direção apical por 1 a 2mm, sendo permitida a sua saída lenta do canal. O emprego do compactador não dura mais do que cinco a oito segundos. Se houver remanescentes de cones de guta-percha na câmara, os quais não foram impulsionados para o interior do canal durante a compactação termomecânica, estes devem ser cortados com o auxílio de instrumento aquecido. A massa obturadora é, então, condensada verticalmente, utilizandose condensadores de Schilder ou Odous. A técnica híbrida modificada consiste basicamente em, após a utilização do compactador realiza-se um espaçamento lateral até o início do terço apical. Neste espaço, insere-se um a dois cones acessórios de guta-percha. Reutiliza-se então o compactador, um a dois calibres maior do que o calibre previamente usado. Enquanto plastificada, a guta-percha é condensada verticalmente utilizando-se os condensadores acima

59 REVISÃO DA LITERATURA 59 mencionados. Os autores recomendam: 1) durante o funcionamento do compactador no interior do canal, este pode sofrer retrocessos, devido ao deslocamento, em direção apical, da massa obturadora termoplastificada. O profissional não deve impedir o movimento de retrocesso do instrumento, o que, do contrário, pode levá-lo à fratura; 2) o compactador deve sempre girar no sentido horário no contra-ângulo de baixa-rotação. Deve-se dispensar especial atenção para este detalhe, pois do contrário ele ou fraturará ou avançará em direção apical, podendo inclusive trespassar o forame apical; 3) o compactador deverá ser do mesmo calibre, ou um a dois números acima do cone principal; 4) o compactador deve penetrar no canal com o sistema de rotação não acionado, e ser removido em funcionamento; Em 1999, PEREIRA et al. realizaram um trabalho in vitro com o objetivo de avaliar, radiograficamente, se os compactadores de Mc Spadden, empregados na técnica híbrida de Tagger original, tendem a deslocar apicalmente a gutapercha, trazendo alterações no limite de obturação previamente estabelecido. Para esse estudo os autores utilizaram 20 dentes incisivos centrais superiores extraídos, incluídos em dispositivos plásticos, empregados com o objetivo de padronizar as tomadas radiográficas, antes e depois do emprego dos compactadores. Os dentes foram instrumentados pela técnica de Oregon, até uma lima # 40 no limite foraminal. Foi criado um batente apical com a lima # 55 a um milímetro do forame, completando-se o preparo dos terços médio e cervical com o emprego de brocas Gates-Glidden número 4, 5 e 6. Os dentes foram divididos em grupos de quatro. Foi utilizado cone calibrado de gutapercha número 55, ajustado e cimentado no batente apical. A condensação

60 REVISÃO DA LITERATURA 60 lateral do terço apical foi, então, realizada com auxílio de cones acessórios e espaçadores digitais. Após a tomada radiográfica procedeu-se à medição na radiografia, da distância entre o limite apical de obturação e o ápice radiográfico. A seguir, a termocompactação dos terços médio e cervical dos canais com um compactador de Mc Spadden nº 50 foi realizada por seis segundos e posicionado a alguns milímetros do limite apical de obturação. As medidas de atuação do compactador sofriam variações de dente para dente. Após o término da obturação os dentes foram novamente radiografados, e a distância entre o limite apical da obturação e o ápice radiográfico foi mensurado como anteriormente. Dos 20 espécimes tratados, apenas um exibiu alteração radiográfica visível. Os autores puderam concluir que: a) o deslocamento apical da obturação não se constitui numa ocorrência freqüente; b) o uso do compactador não trouxe modificação apreciável no limite apical de obturação; c) não foi observada extrusão de material em nenhum espécime; d) a técnica híbrida de obturação dos canais radiculares constitui um método seguro e rápido, desde que os procedimentos pertinentes à técnica sejam respeitados. De acordo com COHEN & BURNS (2000) a termocompactação da gutapercha, introduzida em 1979, foi uma abordagem inovadora de termoplastificação e obturação do canal. Por meio de um instrumento chamado Compactador de Mc Spadden, a guta-percha era plastificada pela ação rotatória do instrumento no canal e movida apical e lateralmente no sistema preparado. Essas técnicas eram rápidas, o selamento do sistema de canais parecia adequado e a adaptação do material era aceitável. Os problemas iniciais incluíam fraturas radiculares verticais, perfurações dentinárias e fratura

61 REVISÃO DA LITERATURA 61 dos instrumentos compactadores. Da mesma forma, o potencial para a geração de níveis excessivos e danosos de calor friccional deletérios na superfície externa da raiz foi identificado. Portanto, para a técnica ser eficaz considera-se o emprego de velocidades menores e de temperaturas mais baixas da gutapercha como necessário para minimizar tanto a temperatura quanto o estresse no sistema de canais radiculares durante a compactação rotatória. Do mesmo modo, a modelagem adequada do canal e o cuidadoso controle na profundidade de penetração do compactador rotatório ajudam a prevenir problemas potenciais. Os autores referem-se à Técnica Híbrida como sendo a variação número 1 da técnica da termocompactação. De MOOR & De BOEVER (2000) avaliaram a capacidade de selamento apical de canais obturados pela técnica da condensação lateral, condensação vertical, técnica híbrida, Thermafil e Soft-Core. Foram utilizadas 237 raízes de dentes extraídos de humanos, com canal único, os quais foram instrumentados pela técnica crown-down/step-back e irrigados com hipoclorito de sódio a 2,5%, e obturados com o cimento de resina epóxica AH26. As raízes foram divididas em cinco grupos de acordo com as técnicas de obturação, sendo que seis raízes foram utilizadas como controle positivo e seis raízes como controle negativo. Após a obturação, as cavidades de acesso foram seladas com ionômero de vidro, sendo que 15 dentes para cada grupo foram mantidos por um dia, outros 15 dentes por uma semana e outros 15 por quatro meses a 37ºC em ambiente a vácuo, com 80% de umidade, para a secagem do cimento obturador. No final desse período, a superfície das raízes foi coberta com duas camadas de esmalte de unha exceto nos 2mm apicais. Em seguida, os dentes

62 REVISÃO DA LITERATURA 62 foram mantidos à 37ºC em corante da Índia (Pelikan) por 90 horas, sendo posteriormente seccionados e a infiltração apical medida, com auxílio de um estereomicroscópio com magnitude de 6X com uma escala ocular milimetrada. Os resultados demonstraram que a infiltração ocorreu em todas as técnicas utilizadas, sendo aumentada com o tempo. A quantidade de infiltração apical e o número de dentes infiltrados na técnica de obturação Soft-Core foram significantemente maiores que as outras quatro técnicas. Entretanto, a técnica híbrida de condensação mostrou-se superior quando comparada com as demais técnicas. De MOOR & HOMMEZ (2002) avaliaram a infiltração apical dos canais obturados pela técnica da condensação lateral, técnica da condensação vertical da guta-percha, técnica híbrida, obturação com Thermafil e obturação de Soft-Core, utilizando o cimento AH26. Foram utilizadas 790 raízes de dentes extraídos de humanos, com canal único, os quais foram instrumentados pela técnica crown-down/step-back e irrigados com hipoclorito de sódio a 2,5%. As raízes foram divididas em 10 grupos de 75 e 20 raízes como controle positivo e 20 raízes como controle negativo, sendo as cavidades de acesso seladas com ionômero de vidro após a obturação. Posteriormente, os dentes foram colocados a vácuo a 37 o C, com 80% de umidade para a secagem do cimento obturador, sendo então mantidos por um dia, uma semana, um mês, quatro meses, seis meses e doze meses. No final desse período, a superfície das raízes foi coberta com duas camadas de esmalte para unha exceto 2mm apicais. Em seguida, os dentes foram mantidos a 37ºC em corante da Índia (Pelikan) por 90 horas, os quais foram seccionados para avaliar a infiltração

63 REVISÃO DA LITERATURA 63 apical, com auxílio de um estereomicroscópio com magnitude de 6X com uma escala ocular milímetrada. Foram aplicadas notas para a infiltração apical. Os resultados mostraram que a técnica Soft-Core apresentou uma maior infiltração apical quando comparada com as quatro outras técnicas. A infiltração apical aumentou durante os quatro meses para todas as técnicas avaliadas. Os autores concluíram que a técnica híbrida da guta-percha condensada apresentou melhor capacidade seladora quando comparada com as outras técnicas estudadas.

64 PROPOSIÇÃO PROPOSIÇÃO O presente trabalho pretende comparar in vitro a capacidade seladora de três diferentes técnicas de obturação: condensação lateral, onda contínua de condensação e híbrida de Tagger, mensurando a infiltração linear da tinta nanquim em dentes humanos extraídos.

65 MATERIAL E MÉTODOS MATERIAL E MÉTODOS Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (ANEXO A). Foram selecionados 57 primeiros molares inferiores humanos, recém-extraídos, em bom estado, com raízes completamente formadas e comprimento aproximado de 21,5mm. Os dentes permaneceram em solução de NaOCl 2,5% 1 por 12 horas para desinfecção, conforme sugestão do Ministério da Saúde (1989) e logo após foi realizada a limpeza com leves raspagens com Hollemback # 3 2 para remoção do tecido remanescente aderido à superfície radicular. Durante o estudo em questão, os dentes foram mantidos em água destilada (1000ml) com NaOCl 2,5% (10ml), com troca de solução a cada 24 horas até serem manipulados, com a finalidade de evitar o ressecamento das estruturas dentárias. Radiografias foram tomadas na posição orto e mésio-radial para análise da configuração anatômica dos dentes, conforme o método de classificação de curvatura em graus proposto por SCHNEIDER (1971) e modificado por DE DEUS (1992), sendo selecionados os dentes com a curvatura entre 26º e 40º, denominados classe II. As raízes mesiais deveriam ter, necessariamente, os dois canais separados com forma e curvatura similar. Os dentes foram estocados em frascos individuais, numerados e identificados. 1 Lenzafarm - Belo Horizonte, MG - Brasil 2 S.S. White Artigos Dentários Ltda. - Rio de Janeiro, RJ - Brasil

66 MATERIAL E MÉTODOS 68 Inicialmente, os dentes foram fixados em uma morsa, para melhor manipulação, envolta em gaze umedecida com água evitando, assim, o ressecamento e facilitando a imobilização. As aberturas coronárias foram realizadas com brocas esféricas, sendo utilizado para o desgaste compensatório, as pontas diamantadas O comprimento dos canais foi determinado, utilizando-se uma lima tipo K # 10 4, com tope de borracha como limitador de penetração, sendo a mesma introduzida até que sua guia de penetração fosse observada na altura do forame apical. Nesse momento, o tope de borracha era, então, posicionado tocando a borda oclusal da coroa dentária. A medida entre a ponta do instrumento e o limitador de penetração era anotado, sendo esta considerada o comprimento patente do canal (CPC). O comprimento de trabalho (CT) foi estabelecido subtraindo-se 1mm desse comprimento. Neste momento, aproveitou-se para verificar e selecionar as raízes que apresentavam forames apicais independentes. O preparo mecânico químico dos canais radiculares foi efetuado com o Pro System GT 5, com o auxílio do motor AEU-20 Endodontic System 6, contraângulo com redução de 1:8 e velocidade de 300 rpm (LEONARDO & LEONARDO, 2002). Foram utilizadas as limas GT 20/.10 e 20/.08 com torque alto (posição 3) e 20/.06 e 20/.04 com torque médio (posição 2), numa seqüência coroa ápice até que a lima GT 20/.04 atingisse o CT. Posteriormente, foi utilizada uma lima GT 30/.04 (torque médio) alternadamente 3 K.G. Sorensen São Paulo, SP - Brasil 4 Maillefer - Swiss made 5 Dentsply Tulsa Dental, USA 6 Dentsply Tulsa Dental, USA

67 MATERIAL E MÉTODOS 69 com uma lima 20/.04 até que a lima 30/.04 atingisse o CT com o objetivo de preparar e padronizar a porção apical do canal. Durante todo o preparo mecânico químico, a cada troca de instrumento foi utilizado 2,0ml de solução de NaOCl a 2,5% com o auxílio de uma seringa hipodérmica e agulha calibre 23, bem como foi repassada até o CPC uma lima tipo K #10, para remover raspas de dentina. Para facilitar as manobras do preparo mecânico químico também foi utilizado, a cada troca de instrumento, o ProLube 7, com a finalidade de lubrificação e limpeza das paredes do canal. O preparo mecânico químico foi considerado concluído quando uma lima tipo K # 30 penetrasse livremente no CT. Antes da obturação, todas as raízes mesiais foram impermeabilizadas (MOURA et al., 1995), pincelando-se duas camadas de esmalte para unha de cor vermelha 8, exceto ao redor dos dois milímetros apicais, respeitando-se o intervalo de duas horas entre a primeira e segunda aplicação (VALOIS & CASTRO, 2002; CAMPS & PASHLEY, 2003). Para a realização da obturação, os dentes foram fixados em uma morsa, envoltos em gaze exceto sua porção apical, evitando, assim, qualquer alteração na impermeabilização. Os canais radiculares foram secos com ponta de papel absorvente taper O cimento obturador utilizado para todas as técnicas foi o Pulp Canal Sealer Extend Work Time-EWT 10, manipulado de acordo com o fabricante (POMMEL et al., 2003). 7 Dentsply Tulsa Dental, USA 8 Risqué - Niasi - São Paulo - Brasil 9 GT Absorvent Points USA 10 Kerr Sybron, USA

68 MATERIAL E MÉTODOS 70 As amostras foram divididas aleatoriamente em três grupos de acordo com as técnicas de obturação e dois grupos controle conforme descritos na TAB. 1. TABELA 1 Distribuição dos grupos experimentais de acordo com as técnicas de obturação GRUPO PROCEDIMENTO CANAIS I Técnica da condensação lateral 30 II Técnica de onda contínua de condensação 30 III Técnica híbrida de Tagger 30 IV Técnica da condensação lateral sem cimento (controle 12 V positivo) Técnica da condensação lateral sem cimento (controle negativo com impermeabilização total) 12 Na técnica da condensação lateral, o cone principal padronizado (HOLLAND et al., 1995) # foi selecionado e teve seu diâmetro conferido com auxílio da régua calibradora para pontas de guta-percha 12. Uma vez escolhido o cone principal, uma radiografia foi tomada na posição orto e mesio-radial, para certificar se o cone estava bem adaptado no CT. Posteriormente, o cone de guta-percha foi removido e as paredes do canal pinceladas com o cimento obturador com auxílio de uma lima tipo K # 30. A seguir, o cone de guta-percha principal foi envolto pelo cimento obturador, inclusive em sua porção apical, seguido pela condensação lateral, utilizando cones de guta-percha 11 Tanari - RS - Tanariman Ind. Ltda. - Manacapuru, AM - Brasil 12 Maillefer Swiss made

69 MATERIAL E MÉTODOS 71 secundários 13 (HOLLAND et al., 1995) e espaçadores digitais 14. O excedente de cones foi removido do interior da câmara pulpar por meio de um instrumento previamente bem aquecido, instrumento de Lucas 15, cortando-os de uma só vez em sentido lateral, de encontro às paredes e ao soalho da câmara pulpar na entrada do canal. Imediatamente após, realizou-se uma leve compressão vertical com o lado correspondente a um condensador (frio) do instrumento, para a acomodação da obturação. Para verificação da qualidade da obturação, foram realizadas novas tomadas radiográficas nas posições orto e mésio-radial. Na técnica de onda contínua de condensação, foi selecionado o cone acessório medium 16 como cone principal, que foi calibrado com diâmetro # 30 com auxílio da régua calibradora para pontas de guta-percha, sendo sua adaptação conferida pelo exame radiográfico. Posteriormente, foi selecionado um condensador de Buchanan da mesma conicidade do cone escolhido que atingisse cerca de 5mm aquém do CT. As paredes do canal radicular foram pinceladas com cimento obturador com auxílio de uma lima tipo K # 30 e o cone principal, envolto no cimento obturador levado no CT. Neste momento o condensador de Buchanan, acoplado ao System B 17 foi direcionado através do cone de guta-percha, exercendo uma compressão em direção apical até o comprimento previamente selecionado, mantendo-se a compressão por cerca de 10 segundos. Após a obturação do seguimento apical, a porção média e coronária do canal foi preenchida pela injeção de guta-percha do sistema 13 Tanari RS - Tanariman Ind. Ltda. - Manacapuru, AM - Brasil 14 Maillefer Swiss made 15 Odous - Belo Horizonte, MG - Brasil 16 Konne - Belo Horizonte, MG - Brasil 17 EIE / Analytic Techonology, San Diego - USA

70 MATERIAL E MÉTODOS 72 Obtura II 18. Posteriormente, novas tomadas radiográficas nas posições orto e mésio-radial foram realizadas para avaliar a qualidade final da obturação. Na técnica híbrida de Tagger, a condensação lateral foi realizada conforme descrita anteriormente. Para efetuar a compactação termomecânica da gutapercha dos terços cervical e médio, foi utilizado o Gutta Condensor # O excedente do material obturador foi removido da câmara pulpar com o instrumento de Lucas aquecido, que também foi utilizado para a condensação vertical da massa obturadora. Para verificação da qualidade da obturação, foi realizada nova tomada radiográfica nas posições orto e mésio-radial. Como grupo controle positivo, os espécimes foram obturados pela técnica da condensação lateral sem a utilização do cimento endodôntico. O mesmo foi feito para o grupo controle negativo, entretanto, neste grupo a raiz foi impermeabilizada em toda sua extensão, incluindo o forame apical. Imediatamente após a obturação, as raízes distais de todos os dentes foram removidas com um disco diamantado 20 e as entradas dos canais mesiais foram seladas com cimento restaurador provisório à base de óxido de zinco e eugenol de presa rápida 21. A seguir, as raízes foram imersas em tinta nanquim 22 (RAVANSHAD & TORABINEJAD, 1992; CHOHAYEB, 1992) por um período de cinco dias. Na seqüência, o esmalte e o excesso de nanquim foram removidos com estilete Texceed Corp. - Missouri - USA 19 Maillefer Swiss made 20 K. G. Soresen - São Paulo, SP - Brasil 21 Pulposan S.S. White Artigos Dentários Ltda. Rio de Janeiro, RJ - Brasil 22 Acrilex Tintas Especiais, São Paulo, SP - Brasil 23 Olpha - São Paulo, SP - Brasil

71 MATERIAL E MÉTODOS 73 e acetona 24, e os espécimes submetidos à descalcificação em ácido nítrico 25 a 5%, efetuando-se trocas diárias por uma semana, até que adquirissem uma consistência borrachóide. Uma vez concluída a desmineralização, as raízes foram lavadas em água corrente por quatro horas, desidratadas em uma série de álcool etílico 26 a 80% por uma noite, seguida pela concentração de 90% por uma hora e por fim, três banhos de álcool absoluto 27 (100%) de uma hora. As raízes descalcificadas e desidratadas foram, então, imersas em salicilato de metila 28, tornando-se transparente em aproximadamente duas horas (SANTA CECÍLIA et al., 1997). Após a diafanização, as amostras foram examinadas no CETEC - Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais através de uma lupa esterioscópica 29 com câmera digital acoplada a um sistema computadorizado de análise quantitativa (Imagem - Proplus) 30 com aumento de 18 X. As imagens foram capturadas em duas posições (interna e externa para cada canal), e a distância, entre o vértice do forame apical e o ponto de máxima infiltração do corante no material obturador ou em sua interface com as paredes do canal radicular, sendo medida e anotada em milímetros. Foi levada em consideração somente a maior medida entre as duas posições (interna e externa), sendo estes dados analisados estatisticamente. 24 Risque - Niasi - São Paulo - Brasil 25 Lenzafarm Belo Horizonte, MG 26 Lenzafarm Belo Horizonte, MG 27 Lenzafarm Belo Horizonte, MG 28 Lenzafarm Belo Horizonte, MG 29 Wild M8 - USA 30 Media Cybermetics - USA

72 MATERIAL E MÉTODOS 74 A normalidade dos três tipos de tratamentos foi avaliada através do teste Kolmogorov-Smirnov. Trata-se de um teste não paramétrico que tem como objetivo avaliar se a amostra em estudo segue uma determinada distribuição, verificando se cada um dos tratamentos segue uma distribuição normal. A hipótese testada é de que a distribuição seja normal, isto é, se a probabilidade de significância (p) do teste for maior que 5% (0,05). A comparação entre os três grupos de obturação em relação à medida de infiltração apical foi realizada utilizando-se o teste de Kruskal-Wallis. Este teste não paramétrico tem como objetivo comparar duas ou mais amostras independentes (grupo) em relação a uma variável de interesse, que seja, no mínimo, ordinal, de amostras pequenas e/ou que não tenha garantia que apresente uma distribuição normal. Isto é, este teste não se baseia na média e desvio-padrão nem mesmo na mediana, ou seja, parâmetros e sim nos postos / posições (Rank - posição do espécime na amostra) das medidas da variável em cada grupo de interesse. Portanto, avalia se existe ou não diferença na distribuição na medida da variável infiltração entre os grupos de tratamento. Ressalta-se que não foi possível a utilização da análise de variância devido ao não atendimento dos pressupostos dessa análise, isto é, normalidade de resíduos e a igualdade de variância e, além disso, a técnica de onda contínua de condensação não apresenta uma distribuição normal. Portanto, a utilização da análise de Kruskal-Wallis é mais indicada nesta situação.

73 RESULTADOS RESULTADOS Os resultados das infiltrações encontradas na posição interna e externa de cada canal estão descritos nas TAB. 2, 3, 4, 5 e 6. TABELA 2 Medidas lineares das infiltrações encontradas na técnica da condensação lateral Dente Infiltração (em mm) Canais Mésio-vestibular Mésio-lingual Visão interna Visão externa Medidas consideradas para a análise estatística 1a 2,13 2,07 2,13 1b 2,01 2,02 2,02 2a 1,03 1,13 1,13 2b 1,78 1,57 1,78 3a 0,85 0,87 0,87 3b 0,82 0,76 0,82 4a 0,43 0,30 0,43 4b 1,04 0,88 1,04 5a 1,08 1,35 1,35 5b 1,46 1,53 1,53 6a 1,48 0,69 1,48 6b 0,71 1,51 1,51 7a 0,76 0,73 0,76 7b 2,31 1,23 2,31 8a 0,52 0,46 0,52 8b 1,20 1,02 1,20 9a 3,22 3,38 3,38 9b 2,31 2,80 2,80 10a 0,60 0,61 0,61 10b 1,21 1,00 1,21 11a 0,55 0,53 0,55 11b 0,44 0,52 0,52 12a 2,35 2,78 2,78 12b 2,72 3,23 3,23 13a 0,47 0,47 0,47 13b 0,64 0,96 0,96 14a 1,39 1,32 1,39 14b 2,90 2,70 2,90 15a 0,60 0,50 0,60 15b 2,50 2,00 2,50

74 RESULTADOS 77 TABELA 3 Medidas lineares das infiltrações encontradas na técnica de onda contínua de condensação Dente Canais Mésio-vestibular Mésio-lingual Infiltração (em mm) Visão interna Visão externa Medidas consideradas para a análise estatística 1a 0,84 1,38 1,38 1b 0,91 0,64 0,91 2a 0,84 0,75 0,84 2b 0,63 0,64 0,64 3a 1,42 0,86 1,42 3b 0,77 0,85 0,85 4a 0,74 0,72 0,74 4b 0,76 0,65 0,76 5a 1,38 1,42 1,42 5b 1,32 1,48 1,48 6a 0,22 0,53 0,53 6b 0,64 0,64 0,64 7a 2,31 2,31 2,31 7b 1,11 1,07 1,11 8a 0,69 0,72 0,72 8b 0,97 0,66 0,97 9a 0,78 0,76 0,78 9b 0,86 0,87 0,87 10a 1,50 1,39 1,50 10b 0,64 1,72 1,72 11a 0,74 0,64 0,74 11b 0,68 0,57 0,68 12a 0,49 0,59 0,59 12b 1,46 0,82 1,46 13a 1,50 1,92 1,92 13b 0,0 0,69 0,69 14a 0,14 0,16 0,16 14b 0,50 0,37 0,50 15a 0,74 0,73 0,74 15b 0,00 0,00 0,00

75 RESULTADOS 78 TABELA 4 Medidas lineares das infiltrações encontradas na técnica híbrida de Tagger Dente Canais Mésio-vestibular Mésio-lingual Infiltração (em mm) Visão interna Visão externa Medidas consideradas para a análise estatística 1a 0,26 0,28 0,28 1b 1,08 0,86 1,08 2a 0,73 0,77 0,77 2b 0,57 0,56 0,57 3a 0,48 0,48 0,48 3b 0,33 0,38 0,38 4a 0,40 0,42 0,42 4b 0,60 0,54 0,60 5a 0,91 0,82 0,91 5b 0,88 0,71 0,88 6a 1,26 0,59 1,26 6b 0,76 0,67 0,76 7a 0,58 0,63 0,63 7b 1,08 0,95 1,08 8a 1,27 1,19 1,27 8b 0,90 0,77 0,90 9a 0,63 0,63 0,63 9b 0,27 0,24 0,27 10a 1,04 0,86 1,04 10b 0,63 0,64 0,64 11a 0,27 0,25 0,27 11b 0,73 0,78 0,78 12a 0,84 0,73 0,84 12b 0,86 0,0 0,86 13a 0,92 1,02 1,02 13b 0,40 0,76 0,76 14a 0,61 0,40 0,61 14b 0,63 0,66 0,66 15a 1,26 1,31 1,31 15b 0,91 0,89 0,91

76 RESULTADOS 79 TABELA 5 Medidas lineares das infiltrações encontradas no grupo controle positivo Dente (molar inferior) Canais Superfície (em mm) Mésio-vestibular Mésio-lingual Interna Externa 1a 12,82 12,79 1b 13,10 13,06 2a 13,25 13,28 2b 12,95 13,05 3a 11,99 12,01 3b 12,45 12,25 4a 13,50 12,90 4b 12,15 12,05 5a 13,20 13,48 5b 13,02 12,90 6a 11,90 12,50 6b 13,60 13,70 TABELA 6 Medidas lineares das infiltrações encontradas no grupo controle negativo Dente (molar inferior) Canais Superfície (em mm) Mésio-vestibular Mésio-lingual Interna Externa 1a 0,00 0,00 1b 0,00 0,00 2a 0,00 0,00 2b 0,00 0,00 3a 0,00 0,00 3b 0,00 0,00 4a 0,00 0,00 4b 0,00 0,00 5a 0,00 0,00 5b 0,00 0,00 6a 0,00 0,00 6b 0,00 0,00 A TAB. 7 e o GRAF. 1 mostram que existe diferença significativa (p < 0,05) entre os grupos de tratamento, onde, o grupo tratado pela técnica da condensação lateral (FIG. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8) apresentou uma medida de

77 RESULTADOS 80 infiltração significativamente superior aos outros dois grupos. Além disso, os grupos tratados pelas técnicas de onda contínua de condensação (FIG. 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 16) e híbrida de Tagger (FIG. 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23 e 24) não diferem significativamente entre si. Porém, entre as duas últimas técnicas, a técnica híbrida de Tagger apresentou a menor variação dos dados. As FIG. 25 e 26 representam respectivamente os grupos controle e positivo. TABELA 7 Medidas descritivas e comparativas entre os três grupos quanto à medida da infiltração apical Grupo Medidas descritivas Mínimo Máximo Mediana Média d.p. P Condensação Lateral Onda continua de condensação 0,4 3,4 1,3 1,5 0,9 0,004 0,0 2,3 0,8 1,0 0,5 1 > (2 = 3) Tagger 0,3 1,3 0,8 0,8 0,3 Nota: O valor de p refere-se ao teste de Kruskal-Wallis Legenda:1 Condensação lateral 2 Onda contínua de condensação 3 Tagger

78 RESULTADOS 81 Medidas em mm 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 Mínimo Máximo Mediana Média 0,0 Condensação Lateral Onda Contínua de Condensação Tagger Grupos GRÁFICO 1 - Medidas descritivas e comparativas entre os três grupos quanto à medida da infiltração apical Todos os resultados foram considerados significativos para uma probabilidade de significância inferior a 5% (p < 0,05), tendo, portanto, pelo menos 95% de confiança nas conclusões apresentadas. Com relação à avaliação da normalidade das medidas de infiltração apical para os três grupos estudados, os GRÁF. 2 a 4 mostram que não existe normalidade (p < 0,05) das medidas somente em relação ao grupo tratado pela técnica de onda contínua de condensação (GRÁF. 3), portanto, as medidas de infiltração baseados neste método não seguem uma distribuição normal.

79 RESULTADOS 82 Histograma Histograma - Grupo - Grupo: condensação Condensaç lateral Lateral Frequência ,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 Medida da infiltração apical (mm) Teste Komolgorov-Smirnov: 0,123 GRÁFICO 2 - Histograma dos dados referentes à medida de infiltração apical (mm) através da técnica de condensação lateral Nota: O valor de Kolmogorov-Smirnov apresentado no gráfico refere-se à probabilidade de significância do teste. A linha em vermelho no gráfico refere-se à curva de normalidade Histograma - Grupo: Sistem-B Histograma - Grupo onda contínua 10 Frequência 5 0 0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00 2,25 Medida da infiltração apical (mm) Teste Komolgorov-Smirnov: 0,020 GRÁFICO 3 - Histograma dos dados referentes à medida de infiltração apical (mm) através da técnica de onda contínua de condensação Nota: O valor de Kolmogorov-Smirnov apresentado no gráfico refere-se à probabilidade de significância do teste. A linha em vermelho no gráfico refere-se à curva de normalidade

80 RESULTADOS 83 Histograma - Grupo: Tagger Histograma - Grupo Tagger Frequência ,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 Medida da infiltração apical (mm) Teste Komolgorov-Smirnov > 0,150 GRÁFICO 4 - Histograma dos dados referentes à medida de infiltração apical (mm) através da técnica de híbrida de Tagger Nota: O valor de Kolmogorov-Smirnov apresentado no gráfico refere-se à probabilidade de significância do teste. A linha em vermelho no gráfico refere-se à curva de normalidade O GRÁF. 5 mostra que o grupo tratado pela técnica híbrida de Tagger apresentou a menor variação entre as medidas de infiltração e, além disso, observou-se que a média e a mediana apresentaram valores idênticos e centrais. O grupo tratado pela técnica de onda contínua de condensação mostrou uma maior distância da média de infiltração em relação ao ponto central da caixa indicando, com isso, uma maior variabilidade interna dos dados. E, por fim, observou-se no caso da técnica da condensação lateral a maior variabilidade das medidas de infiltração em comparação com os outros métodos. Entretanto, quando comparado à técnica de onda contínua de condensação tem-se que a média das medidas apresentou uma menor distância do ponto central da caixa, ou seja, uma distribuição mais simétrica.

81 RESULTADOS 84 3,5 Medida da infiltração apical (mm) 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 1,5 1,3 1,0 0,8 0,8 0,8 0,0 Condensação Lateral Onda Sistem-B contínua de Tagger condensação Grupo GRÁFICO 5 - Box-plot dos dados referentes à medida de infiltração apical (mm) Nota: Os círculos azul e vermelho representam respectivamente o valor da mediana e da média dos grupos

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