UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENDODONTIA CAROLINA CASALLI

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1 UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENDODONTIA CAROLINA CASALLI O PAPEL DA AMPLIAÇÃO CERVICAL NA TERAPIA ENDODÔNTICA PASSO FUNDO

2 2007

3 CAROLINA CASALLI O PAPEL DA AMPLIAÇÃO CERVICAL NA TERAPIA ENDODÔNTICA Monografia apresentada à unidade Pósgraduação da Faculdade Ingá - UNINGÁ - Passo Fundo-RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Endodontia. Orientador: Prof. Dr. José Roberto Vanni PASSO FUNDO 2007

4 CAROLINA CASALLI O PAPEL DA AMPLIAÇÃO CERVICAL NA TERAPIA ENDODÔNTICA Monografia apresentada à comissão julgadora da Unidade de Pós-graduação da Faculdade Ingá - UNINGÁ - Passo Fundo- RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Endodontia. Aprovada em /. BANCA EXAMINADORA: Prof. Dr. José Roberto Vanni Prof. Ms. Mateus Hartmann Profª. Ms. Lilian Rigo

5 DEDICATÓRIA Aos meus pais Zeno e Maria Helena, meus exemplos de vida. Faltam as palavras para expressar o que sinto por vocês. Me considero honrada por ser sua filha. Obrigada por tudo. Amo vocês... Aos meus irmãos Marilia e Mauricio, cúmplices da minha história...pela amizade, pela alegria e pelo amor que nos une. Sou abençoada por ter vocês... Ao George, por me ensinar a amar... incondicionalmente...

6 AGRADECIMENTOS Ao meu orientador José Roberto Vanni que sempre admirei pelo grande profissional e pessoa que é. Pela dedicação, incentivo e grande auxílio na elaboração deste trabalho. Seu conhecimento é notável e contribuiu muito para o meu crescimento profissional. Foi uma honra ser orientada por você. Ao professor Volmir Fornari pela permanente presença, disponibilidade e dedicação, sendo incansável no esclarecimento de muitas dúvidas. Obrigada por dividir suas experiências e por não passar a mão na nossa cabeça, sempre nos incentivando a melhorar como profissionais. Tens minha eterna admiração. Ao professor Mateus Hartmann pelo empenho e apoio em tantos momentos. Seu bom humor e descontração foram essenciais. Espero que a amizade que surgiu entre nós permaneça por longos anos. Às professoras Maria Esther e Lilian, pela dedicação e competência dispensadas. Até assistir suas aulas, não havia imaginado que estudar metodologia pudesse ser legal. Vocês foram irretocáveis. Aos monitores e amigos Ingrid e Ezequiel, pela amizade, apoio e sugestões construtivas durante as atividades clínicas. Às funcionárias e amigas Gelsi, Lidia, Alessandra e Charlise, pela disponibilidade em nos atender sempre de bom humor e pelo suporte durante os atendimentos clínicos.

7 Às minhas secretárias e amigas Gabriela e Roselaine, por terem me auxiliado durante todo o curso. Vocês foram imprecindíveis. Aos colegas e amigos André, Daniel, Daniele, Emerson, Giovane, Maristela, Mauricio, Samuel, Vandercélio e Vanessa, pela amizade e companherismo durante esta jornada. E, por serem a melhor turma com que já estudei. Sentirei muita saudade de todos vocês. À minha amiga do coração Leticia, minha companheira de todas as horas. Tua presença e tua luz foram definitivas. Te admiro e te adoro muito. Obrigada por estar aqui e por acreditar em mim. Nada é por acaso...

8 EPÍGRAFE Suba o primeiro degrau com fé. Você não precisa ver a escadaria inteira. Apenas dê o primeiro passo! (Marthin Luther King / )

9 LISTA DE SIGLAS E SÍMBOLOS % porcentagem K Kerr # diâmetro mm milímetros MV mésio-vestibular RBS Rapid Body Shaper MD mésio-distal VP vestíbulo-palatino D0 diâmetro inicial MP mésio-palatino DV disto-vestibular P palatino NT sem ponta ativa Mc Xim limas níquel-titânio NT CO Zip desvio LS LightSpeed NiTi Níquel Titânio º graus M4 contra-ângulo de movimento alternado Kavo

10 RESUMO A ampliação cervical dos canais radiculares é uma medida reconhecida como sendo determinante no processo endodôntico. A adequada ampliação cervical favorece a escolha do instrumento endodôntico para o início do preparo químico-cirúrgico dos canais radiculares e contribui para que o trânsito desse e dos demais instrumentos ocorra de forma mais retilínea, tornando as manobras seguintes, da instrumentação à obturação, mais fáceis de serem executadas. A ampliação cervical também promove uma maior limpeza dos terços cervical e médio dos canais radiculares, determinando uma maior chance em se alcançar o sucesso com a terapia endodôntica. O objetivo desse estudo foi apresentar quais são as implicações clínicas que a ampliação cervical dos canais radiculares determina em relação às manobras que a seguem. Existem, atualmente, diversos métodos para a realização da ampliação cervical, como os instrumentos de aço inox, instrumentos manuais, instrumentos rotatórios e as associações de métodos e sua execução é imprescindível. PALAVRAS CHAVE: Preparo Canal Radicular. Ampliação Cervical. Diâmetro Apical Anatômico.

11 ABSTRACT The cervical preflaring of the entrance of the root canals is a recognized measure as being determinative in the endodontic process. Adjusted cervical preflaring favors the choice of the endodontic instrument for the beginning of the chemistry-surgical preparation of the canals and contributes so that the transit of this and the all instruments is more rectilinear. Cervical preflaring also promotes a better cleaning of the canals, determining a bigger possibility in if reaching the success with the endodontic therapy. The objective of this study was to present which is the clinical implications that the cervical preflaring of the canals determines in relation to the maneuvers that follow it. Diverse methods for the accomplishment of cervical preflaring exist currently, as the steel instruments, manual instruments, rotatory instruments and the associations of methods and, its execution is essential. KEY-WORDS: Cervical Preflaring. Cervical Flaring. Root Preparation.

12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Considerações anatômicas que justificam a ampliação cervical A influência da ampliação cervical na determinação do instrumento apical inicial e da odontometria A influência da ampliação cervical no acesso e modelagem de canais radiculares curvos A influência da ampliação cervical na remoção de debris e smear layer Considerações sobre os possíveis riscos da ampliação cervical CONCLUSÕES...35 REFERÊNCIAS...36

13 1 INTRODUÇÃO A terapia endodôntica compreende a modelagem e a limpeza do sistema de canais radiculares. A modelagem do canal radicular é um dos objetivos principais do preparo químico-cirúrgico, que visa deixar o canal radicular com uma forma cônica contínua com menor diâmetro apical, mantendo a sua forma original, propiciando, assim, mais facilidade em se conseguir uma obturação tridimensional e hermética, o que determina maiores chances de se chegar ao sucesso do tratamento endodôntico. Estudos têm mostrado que o sistema de canais radiculares pode se apresentar extremamente complexo e que sua forma pode sofrer alterações com o avanço da idade, manobras odontológicas, trauma e doenças periodontais, entre outros. Além disso, demonstram que, outros fatores agravantes, como localização, diâmetro, curvatura e anatomia interna dos canais radiculares, aumentam os riscos de acidentes durante a terapia endodôntica. Para Mangalam e Lakshminarayanan (2002), na realidade, raramente a anatomia dos canais radiculares é previsível e, portanto, modelar e limpar esses canais com sucesso requer técnica e instrumentos adequados. Seguindo essa idéia, Carrascoza e Pesce (1994) ressaltaram que o preparo de canais curvos implica na adoção de técnicas capazes de contornar problemas relativos à presença de curvaturas. Dentre elas, se sobressaem as técnicas de anticurvatura, escalonadas e de ampliação cervical. Assim, diversos autores preconizam que existe uma grande vantagem em se realizar o preparo dos terços cervical e médio dos canais radiculares previamente à instrumentação dos mesmos. O que, segundo eles, pode ser realizado através de instrumentos manuais ou rotatórios, tendo os segundos, as vantagens da agilidade e melhor modelagem dos canais radiculares. Dessa forma, Aun et al. (1997) salientaram que a etapa da ampliação cervical dos canais radiculares é obrigatória para que se obtenha êxito na terapia endodôntica. É, portanto, imprescindível que o cirurgião-dentista conheça e saiba como, porque e que instrumentos utilizar para realização dessa manobra. Dentro deste contexto, o objetivo desse estudo é apresentar as implicações clínicas que a ampliação cervical de entrada dos canais radiculares determina em relação às manobras que a seguem, além de citar os métodos utilizados para a sua realização.

14 2 REVISÃO DE LITERATURA O tratamento endodôntico compreende o preparo dos canais radiculares, que consiste na modelagem, limpeza (desinfecção) e obturação dos referidos canais. Dentre as manobras citadas, o preparo cervical dos canais radiculares, executado previamente à modelagem dos canais, representa um quesito de fundamental importância para que se obtenha o melhor resultado nas fases que o seguem. Assim, a Endodontia tem se voltado para a pesquisa de novas técnicas e novos materiais que facilitem e aperfeiçoem essa etapa, visando o êxito no preparo químico-cirúrgico dos canais radiculares. A relevância de discutir a importância da ampliação cervical dos canais radiculares consiste no fato de que essa manobra, quando adequadamente realizada, propicia vantagens indiscutíveis ao preparo dos canais, como a determinação mais precisa do instrumento apical inicial, melhor acesso das soluções irrigadoras na região apical e a diminuição de acidentes no interior do canal, uma vez que, minimiza a formação de degraus e desvios. Além disso, outro aspecto fundamental é que existem inúmeros sistemas para a realização dessa etapa do tratamento endodôntico, cada um com suas peculiaridades e determinadas indicações. 2.1 Considerações anatômicas que justificam a ampliação cervical Philippas (1961) investigou a influência do estímulo oclusal e da idade do paciente na formação de dentina e a relação dos locais de formação da mesma com o tamanho da câmara pulpar. Para tanto, examinou clínica e radiograficamente 168 primeiros molares inferiores esquerdos permanentes, livres de cáries e outras intervenções, de ambos os sexos, sendo 93 molares in vivo de pacientes com idades entre 6 e 70 anos e, 75 molares in situ, pertencentes a esqueletos de indivíduos com idade entre 5 e 45 anos. Concluiu que a formação de dentina era um processo contínuo durante toda a vida do dente e que, essa deposição de tecido dentinário no assoalho da câmara pulpar criava interferências que diminuíam o diâmetro do canal radicular, principalmente no terço cervical, tornando necessária sua remoção durante o tratamento endodôntico. Gani e Visvisian (1999) compararam o diâmetro e a forma dos canais do primeiro molar superior permanente de pacientes com idades variadas com o diâmetro

15 inicial (D0) do instrumento endodôntico. Para tanto, selecionaram 40 primeiros molares superiores permanentes e os dividiram em quatro grupos de 10 dentes cada, de acordo com a idade dos pacientes: pacientes com menos de 13 anos (crianças), pacientes de 18 a 20 anos (adolescentes), pacientes de 30 a 40 anos (adultos) e pacientes com mais de 50 anos. Com o uso de um disco diamantado, as raízes foram cortadas no terço apical, obtendo-se, assim, uma secção de 2 mm de cada raiz. Ambas as superfícies da secção foram medidas para comparação. Os diâmetros mésio-distal (MD) e vestíbulo-palatino (VP) foram medidos com a ajuda de um microscópio e a forma dos canais foi determinada com base nas medidas desses diâmetros. Para estabelecer a correlação entre o diâmetro dos canais no terço apical com o diâmetro do instrumento endodôntico, comparou-se o diâmetro da superfície maior da secção cortada com o D0 do instrumento, que corresponde ao menor diâmetro do instrumento, localizado na extremidade da ponta ativa do mesmo. Observaram que, quanto à forma no terço apical, a maioria dos canais mésio-vestibulares (MV) são achatados, dos canais mésio-palatinos (MP) são circulares, dos canais disto-vestibulares (DV) são circulares ou achatados e dos canais palatinos (P) são circulares. Relataram também que, os canais achatados tendem a permanecerem achatados com o avanço da idade, enquanto que, os canais ovais tendem a se tornarem circulares. E, quanto ao diâmetro, demonstraram que este diminui com o passar do tempo A influência da ampliação cervical na determinação do instrumento apical inicial e da odontometria Com o objetivo de descobrir se um determinado dispositivo eletrônico era válido para a determinação do comprimento real de trabalho do dente, sem o uso da radiografia, Seidberg et al. (1975) selecionaram 100 dentes unirradiculares e os dividiram em dois grupos de 50 dentes cada. No grupo I, o comprimento de trabalho dos dentes foi determinado com o uso do dispositivo eletrônico e, no grupo II, através da sensibilidade táctil digital. Foram feitas tomadas radiográficas dos dentes de ambos os grupos para posterior análise dos resultados. Observaram que houveram bons resultados em 64% dos dentes em que o comprimento real de trabalho foi determinado através da sensibilidade táctil digital, enquanto que, nos dentes em que foi utilizado o dispositivo eletrônico este número caiu para 48%. Dessa forma, concluíram que a sensibilidade

16 táctil digital é um método eficiente na determinação do comprimento real de trabalho do dente em comparação ao dispositivo eletrônico utilizado neste estudo. Leeb (1983) verificou o efeito do alargamento cervical previamente ao preparo biomecânico do canal radicular. Em seu estudo utilizou molares superiores e inferiores extraídos, com volume pulpar normal, canais curvos e ápices completos. Foi determinado o comprimento de trabalho dos canais vestibulares dos molares superiores e dos canais mesiais dos molares inferiores com o uso de uma lima tipo K pré-curvada e o resultado foi confirmado visual e radiograficamente. Em seguida, os orifícios de entrada dos referidos canais foram alargados com o uso de brocas Gates-Glidden # 2, # 3 e # 4, e uma nova medida do comprimento de trabalho foi realizada, com posterior tomada radiográfica. O processo foi repetido novamente, mas com o uso de brocas Peezo # 1, # 2 e # 3. Confirmando as observações de Philippas (1961), evidenciou que a deposição normal de dentina na porção cervical do canal resultava em um maior estreitamento dessa região; assim, o alargamento cervical eliminava interferências oclusais, facilitando a instrumentação dos canais radiculares. Além disso, possibilitava que limas de maior diâmetro chegassem imediatamente à porção apical, aumentando, dessa maneira, o diâmetro do instrumento apical inicial. Também, mostrou que o melhor alargamento foi conseguido com o uso das brocas Peezo. Para comprovar a eficácia da determinação da constrição apical através da sensibilidade táctil em canais com pré-alargamento da porção cervical e em canais não preparados, Stabholz, Rotstein e Torabinejad (1995) utilizaram 120 canais radiculares, divididos em dois grupos. No grupo I, utilizaram 68 canais não submetidos ao alargamento prévio da porção cervical e a determinação da contrição apical foi detectada com limas tipo K-file # 15 ou # 20. No grupo II, foram utilizados 52 canais que sofreram alargamento da porção cervical com limas tipo Hedstrom, brocas Gates- Glidden # 2 a # 4 e ultra-som, previamente à determinação da constrição apical com limas tipo K-file # 15 ou # 20. Após, os canais de ambos os grupos foram submetidos a tomadas radiográficas e a distância entre a ponta da lima e o ápice radiográfico foi medida. Concluíram que, quando a porção cervical dos canais radiculares não for preparada, a determinação da constrição apical através da sensibilidade tátil só foi possível em um terço dos casos e, após o preparo cervical esse índice subiu para 75%. Outro achado significante deste estudo foi que com a realização do preparo cervical foi

17 possível se obter uma medida mais precisa do comprimento do dente, previamente à odontometria. Investigar o diâmetro do terço apical dos canais de diferentes grupos dentários e determinar a prevalência e extensão de canais ovais foram os objetivos de Wu et al. (2000). Para esse estudo selecionaram 180 dentes humanos extraídos e, destes, excluíram os que apresentavam o forame apical há mais de 1 mm de distância do ápice. Os dentes restantes foram divididos em grupos de 20 dentes cada, de acordo com o tipo de dente: incisivos, caninos, pré-molares e molares superiores e incisivos, caninos, prémolares e molares inferiores. Os canais de todos os dentes foram seccionados horizontalmente a 1, 2, 3, 4 e 5 mm do ápice, totalizando 1181 secções. Os diâmetros dos canais foram medidos nas 5 secções com o auxílio de um microscópio. Concluíram que o instrumento apical inicial não informa com segurança o diâmetro apical do canal radicular, uma vez que o travamento desse instrumento não ocorre necessariamente na sua ponta podendo, muitas vezes, se dar em uma porção mais coronal do mesmo. Comparando o primeiro instrumento que se prende no ápice dos canais radiculares, antes e após o preparo cervical, a fim de analisar se o calibre do instrumento apical inicial aumentaria com o pré-alargamento, Contreras, Zinman e Kaplan (2001) utilizaram 100 canais mesiais de primeiros e segundos molares inferiores com ápices completos e os dividiram em dois grupos de 50 canais cada. Para cada canal de ambos os grupos foi determinado o instrumento apical inicial, sendo este o instrumento que primeiro se prendeu no comprimento real de trabalho. Em seguida, os canais do grupo I sofreram preparo cervical realizado com brocas Gates-Glidden # 1, # 2, # 3, # 4, # 5 e # 6 e, os canais do grupo II foram preparados com o sistema RBS # 1, # 2, # 3 e # 4. Após cada preparo, foi determinado novamente o instrumento apical inicial de cada canal e estabeleceu-se a comparação entre o calibre dos instrumentos antes e após o preparo cervical. Concluíram que o calibre do instrumento apical inicial pode ser significativamente maior após o preparo cervical dos canais, uma vez que, a remoção das interferências cervicais amplia o espaço e reduz o contato do instrumento com as paredes, tornando mais fácil a sua chegada até o ápice. Também observaram que a modelagem do canal se tornou mais fácil com o preparo cervical porque apenas o terço apical precisou ser modelado após essa manobra e sugeriram que o preparo cervical deveria ser realizado em qualquer dente, já que, qualquer canal pode sofrer interferências cervicais.

18 Avaliar a influência do preparo cervical na ampliação do canal e na escolha do instrumento apical inicial foi o propósito do estudo de Souza e Ribeiro (2002). Utilizaram, para isso, 80 canais mesiais de 40 molares inferiores extraídos. Inicialmente, determinaram o instrumento apical inicial de cada canal através da sensibilidade tátil e anotaram o calibre desse instrumento. Procedeu-se, então, a realização do preparo cervical dos canais com o uso de brocas Gates-Glidden e Batt e, novamente, se determinou o instrumento apical inicial, que também teve seu calibre anotado, para posterior comparação. Observaram que, antes do preparo cervical, a grande maioria das limas que daria início à fase de instrumentação dos canais ficava entre os calibres # 10 e # 15 e que, após o preparo, ficava entre os calibres # 20 e # 25. Dessa forma, reforçando os achados de Leeb (1983), concluíram que o preparo cervical tem uma relação direta com o nível de ampliação dos canais radiculares durante a instrumentação, já que influencia na escolha do instrumento responsável pelo início dessa etapa o instrumento apical inicial. Ainda sobre a escolha do instrumento apical inicial, Tan e Messer (2002), investigaram o efeito do tipo de instrumento (K-file e LightSpeed) e do preparo cervical na determinação do mesmo em canais com comprimentos e graus de curvatura diversos. Selecionaram 60 dentes permanentes extraídos, sendo eles, molares e pré-molares superiores e inferiores, com volume pulpar normal e ápices completos. Cada canal foi medido quatro vezes com dois tipos de instrumento (K-file e LS), previamente ao preparo cervical, que foi executado com instrumentos Profile 4 mm acima do comprimento de trabalho. Concluíram que o preparo cervical proporciona uma grande vantagem na determinação do instrumento apical inicial de uma maneira mais acertada e com um instrumento mais calibroso implicando, assim, em uma melhor adequação e em um melhor debridamento do terço apical. Wu et al. (2002) avaliaram se o primeiro instrumento que se prende no ápice, no comprimento de trabalho corresponde ao diâmetro do canal. Para tanto, utilizaram 20 pré-molares inferiores unirradiculares e curvos. O comprimento de trabalho foi determinado a 1 mm aquém do comprimento total de cada dente e o preparo cervical dos canais foi executado com brocas Gates-Glidden da seguinte maneira: a broca #1 (equivalente a uma lima de calibre 50) foi introduzida até que se encontrou resistência e as brocas # 2 a # 4 (equivalentes a limas de calibre 70 a 110) foram introduzidas recuando-se 1, 2 e 3 mm, respectivamente. Com acrílico, se fixou os instrumentos no

19 comprimento de trabalho de cada canal e removeu-se o ápice de cada dente a 1mm, para expor o instrumento no referido comprimento. Então, foi medido o diâmetro de cada canal e de cada instrumento, para posterior comparação da discrepância entre os dois. Observaram que as brocas Gates-Glidden preparam os terços médio e cervical dos canais radiculares na tentativa de reduzir a chance de o instrumento se prender na região coronal e que o primeiro instrumento que se prende no comprimento de trabalho não reflete o diâmetro do canal nesta região. Dessa forma, preparar o canal radicular com três instrumentos de diâmetros crescentes não assegura a total limpeza das paredes do canal radicular. Schroeder, Walton e Rivera (2002) avaliaram se o comprimento dos canais radiculares é alterado após a confecção de um acesso mais linear e do preparo cervical. Selecionaram molares e pré-molares superiores e inferiores, extraídos e com a porção coronária íntegra e os dividiram em dois grupos: grupo I, dentes com canais retos e grupo II, dentes com canais severamente curvos. Uma lima tipo K-file # 10 foi introduzida nos canais de ambos os grupos até que seu cursor encostasse-se na cúspide de referência e a porção da lima que atravessou os ápices foi medida duas vezes. Após, o preparo cervical foi executado com brocas Gates-Glidden # 2, # 3 e # 4 e a lima foi novamente introduzida nos canais, tendo sua porção extruída medida e anotada. Demonstraram que com a ampliação cervical, o comprimento dos canais radiculares diminui consideravelmente, especialmente, em canais curvos. Avaliando a qualidade do preparo apical de canais curvos com o uso de instrumentos manuais e rotatórios de níquel-titânio, com o critério de alargamento baseado no diâmetro do instrumento apical inicial, Tan e Messer (2002) selecionaram 30 canais mésio-vestibulares de molares inferiores e os dividiram em três grupos de 10 canais cada. O grupo I foi instrumentado com a técnica step-back sem preparo cervical, o grupo II foi instrumentado com a técnica step-back com preparo cervical prévio e o grupo III foi instrumentado com instrumentos rotatórios tipo LightSpeed. Concluíram que, quando comparado ao grupo em que não foi realizado o preparo prévio do terço cervical, o grupo em que essa manobra foi executada possibilitou um aumento no diâmetro do primeiro instrumento que se prendeu no comprimento de trabalho e resultou em uma melhor limpeza das paredes do canal, uma vez que, através da remoção das interferências oclusais facilitou o acesso dos instrumentos até a porção apical. Contudo, nenhuma das três técnicas foi totalmente eficiente na limpeza dos canais.

20 Khan e Sobhi (2003) compararam o efeito na determinação da constrição apical inicial em dentes com e sem o preparo cervical prévio. Para tanto, selecionaram molares inferiores com canais mesiais curvos de 70 pacientes. Os pacientes foram divididos em dois grupos, sendo que em um dos grupos os dentes não foram submetidos ao preparo cervical e no outro, o preparo foi realizado com limas tipo H # 25 a # 55 e com brocas Gates-Glidden # 2 a # 5. Nos dentes de ambos os grupos foi introduzida uma lima tipo K #15 para a detecção da constrição apical. Em seguida, os dentes foram radiografados e a distância entre a ponta da lima e o ápice radiográfico foi medida. Demonstraram que, no grupo em que o preparo cervical não foi realizado em 31,4% dos casos a ponta do instrumento ficou a 1 mm do ápice radiográfico, em 40% dos casos a ponta do instrumento ficou a mais de 1 mm do ápice radiográfico e em 28,57% dos casos a ponta do instrumento ultrapassou o ápice radiográfico enquanto que, no grupo em que o preparo cervical foi realizado em 80% dos casos a ponta do instrumento ficou a 1 mm do ápice radiográfico, em 5,7% dos casos a ponta do instrumento ficou a mais de 1 mm do ápice radiográfico e em 14,28% a ponta do instrumento ultrapassou o ápice radiográfico. Dessa maneira, sugeriram que o preparo cervical prévio dos canais aumenta consideravelmente a sensação tátil na determinação da contrição apical em canais curvos. Com o objetivo de avaliar a influência do preparo cervical na determinação do diâmetro anatômico apical em incisivos laterais superiores, Ibelli et al. (2004) selecionaram 40 dentes e os dividiram em quatro grupos. O grupo I foi utilizado como grupo controle, sem preparo cervical; no grupo II o preparo cervical foi realizado com as brocas de Gates-Glidden; no grupo III com os instrumentos Orifice Opener e, no grupo IV com as brocas LA Axxess. Posteriormente, em todos os dentes, foram introduzidas limas endodônticas em ordem crescente de diâmetro até que se obtivesse a sensação de travamento do instrumento, que era então fixado. As raízes dos dentes foram cortadas a 1 mm do ápice radicular para serem fotografadas. As medidas do diâmetro do canal e do instrumento foram obtidas e os dados submetidos a análise estatística. Demonstraram que o preparo cervical promoveu menores discrepâncias entre o diâmetro do canal e o do instrumento em relação ao grupo controle e que, o grupo em que o preparo cervical foi realizado com as brocas LA Axxess apresentou os melhores resultados.

21 Marques, Biz e Masiero (2005) analisaram, in vitro, a variação de comprimento real dos canais radiculares após o desgaste cervical através das técnicas manual e mecanizada. Para tal, selecionaram 40 primeiros molares inferiores, dos quais apenas os canais mésio-vestibulares foram analisados. Os referidos canais foram, então, radiografados e o grau de curvatura de cada canal foi traçado em papel vegetal, para posteriormente ser medido com a ajuda de um transferidor. Após a determinação do comprimento de trabalho, os canais foram novamente radiografados com uma lima tipo flex-o-file # 15. Aleatoriamente, os dentes foram divididos em dois grupos para a execução do preparo cervical. No grupo I, foi utilizada a técnica manual coroa-ápice, com a utilização de limas tipo flex-o-file. No grupo II, foi utilizada a técnica mecanizada, com o uso de limas tipo flex-o-file acopladas ao contra-ângulo do sistema M4 e acionadas por ar comprimido. Em ambos os grupos iniciou-se o preparo cervical com as limas de calibre # 40, decrescendo até as de calibre # 20. Concluídos os preparos, uma nova radiografia foi realizada, para avaliação da variação do comprimento real do canal antes e depois de preparo cervical e para avaliação da distância entre a ponta do instrumento e o forame apical. Relataram que ambas as técnicas de preparo cervical empregadas promoveram diminuição do comprimento real do canal radicular, diminuindo, portanto, o grau de curvatura dos mesmos e, que o método que promoveu maior redução desse comprimento foi o manual. Para avaliar a influência do pré-alargamento cervical na determinação do instrumento apical inicial, Barroso et al. (2005) utilizaram 50 primeiros pré-molares superiores, apresentando duas raízes, sendo que, apenas a raiz vestibular foi analisada. Primeiramente, o comprimento de trabalho foi determinado, a 1 mm aquém do ápice, e posteriormente, os dentes foram aleatoriamente divididos em cinco grupos de acordo com o tipo de instrumento utilizado para a execução do preparo cervical, previamente à determinação do instrumento apical inicial. No grupo I, não foi realizado nenhum preparo, no grupo II, utilizaram-se brocas Gates-Glidden, no grupo III, instrumentos K3 Orifice Openers, no grupo IV, instrumentos ProTaper e no grupo V, brocas LA Axxess. Concluíram que o preparo dos terços cervical e médio possibilitou a determinação mais acertada do instrumento apical inicial no comprimento de trabalho, sendo que, os canais preparados com as brocas LA Axxess, foram os que apresentaram menor discrepância entre o tamanho do instrumento e o diâmetro anatômico do canal.

22 Pécora et al. (2005) investigaram a influência do preparo cervical com diferentes instrumentos (brocas Gates-Glidden, instrumentos Quantec Flare e brocas LA Axxess) na determinação do instrumento apical inicial. Utilizaram 40 incisivos centrais superiores humanos extraídos com formação radicular completa. Após a fase de acesso ao canal, uma lima tipo K # 06 foi introduzida em cada canal até que o forame apical fosse alcançado e o comprimento de trabalho foi determinado a 1 mm desse forame. Os dentes foram, então, divididos em quatro grupos. No grupo I, o instrumento apical inicial de cada canal foi determinado sem que nenhum preparo prévio dos terços médio e cervical tenha sido feito. No grupo II, os canais foram preparados nos terços cervical e médio com brocas Gates-Glidden # 90, # 110 e # 130. No grupo III, os canais foram preparados com instrumentos de Ni-Ti Quantec Flare. E, no grupo IV, os canais tiveram seus terços cervical e médio preparados com brocas LA Axxess. O instrumento apical inicial de cada canal de todos os grupos foi determinado e registrado. Demonstraram que, a maior discrepância foi encontrada no grupo em que não foi realizado nenhum preparo dos terços cervical e médio. No grupo em que foram utilizadas as brocas LA Axxess os canais apresentaram menor diferença entre o diâmetro anatômico e o primeiro instrumento que se prendeu ao ápice, seguido dos grupo em que foram utilizadas as brocas Gates-Glidden e os instrumentos Quantec Flare. Assim, ao preparar o terços cervical e médio dos canais radiculares houve uma determinação mais precisa do instrumento apical inicial, diminuindo a diferença entre esse e o diâmetro anatômico da raiz. Também observaram que as brocas LA Axxess foram as que melhor desempenharam essa função. Vanni et al. (2005) avaliaram a influência do pré-alargamento cervical na determinação do instrumento apical inicial em raízes mésio-vestibulares de molares superiores. Para tanto, selecionaram 50 primeiros molares humanos com grau de curvatura da raiz mésio- vestibular entre 10º e 15º. Na seqüência, determinaram o comprimento de trabalho a 1 mm do ápice e dividiram os dentes aleatoriamente em cinco grupos, de acordo com o tipo de alargamento realizado: grupo I, sem alargamento cervical; grupo II, brocas Gates-Glidden; grupo III, Orifice Opener; grupo IV, Pro Taper; e grupo V, LA Axxess. Os canais foram explorados com limas tipo K # 08 e após, limas de diâmetros maiores foram introduzidas nos canais até se obter a sensação de travamento no comprimento de trabalho. O instrumento que travou foi fixado em posição no canal com cianoacrilato de metila e seu diâmetro foi registrado. Em seguida,

23 foram realizadas secções transversais no comprimento de trabalho que foram observadas ao microscópio eletrônico de varredura para que, a discrepância entre o menor diâmetro do canal e o diâmetro do instrumento apical inicial fosse calculada para cada amostra. Observaram que o pré-alargamento dos terços cervical e médio possibilitou uma melhor determinação do instrumento apical inicial e que, dentre os métodos utilizados, os instrumentos LA Axxess refletiram com maior fidelidade o diâmetro anatômico no comprimento de trabalho. Pécora e Capelli (2006) analisaram de maneira crítica o paradigma da instrumentação de canais radiculares curvos. Baseados na idéia de que toda teoria ou paradigma científico deve estar continuamente aberto a modificações ou refutações, realizaram uma revisão bibliográfica sobre o tema. Enfatizaram que uma instrumentação do terço apical até uma lima # 25 não preenche todos os requisitos para a adequada limpeza e modelagem dos canais radiculares. E, com o surgimento de instrumentos fabricados com ligas metálicas mais flexíveis, formas de determinação mais precisas do real diâmetro anatômico dos canais e obtenção de uma limpeza eficiente do terço apical, sugeriram que novas teorias e novos paradigmas estão se criando. Salientaram, ainda, o uso de uma instrumentação rotatória diferente da convencional, em que os terços cervical e médio dos canais radiculares fossem preparados com instrumentos com taper maior e o terço apical com instrumentos com taper menor, de maneira que, esses últimos trabalhassem com a ponta livre dentro dos canais evitando, assim, sua fratura. Investigando a influência de três sistemas diferentes de instrumentos rotatórios para o alargamento cervical na determinação do comprimento real de trabalho, Lazaretti et al. (2006) selecionaram 30 primeiros molares permanentes inferiores. Todos os dentes foram abordados e tiveram seu comprimento de trabalho determinado. Os dentes foram divididos aleatoriamente em três grupos de 10 dentes cada, de acordo com o sistema de ampliação cervical empregado. No Grupo I foram utilizadas as brocas de Gates-Glidden para a ampliação cervical; no Grupo II, Orifice Openers foram empregados; e, no Grupo III, foi usado o sistema La Axxess. Foram utilizadas, em ordem crescente, duas numerações do sistema rotatório correspondente a cada grupo e, em seguida, procedeu-se com a realização da odontometria final. Para determinar se houve discrepância entre as duas tomadas de medida dos canais radiculares, foi feita a leitura de ambas as medidas em milímetros, considerando-se duas casas decimais para

24 averiguar essa provável discrepância, com o uso de um paquímetro digital. Observaram que, em todos os grupos houve um encurtamento do comprimento de trabalho após a realização do preparo cervical. E, relataram que, dentre os instrumentos utilizados para essa manobra, as brocas La Axxess e Orifice Opener apresentaram os melhores resultados. 2.3 A influência da ampliação cervical no acesso e modelagem de canais radiculares curvos Com o objetivo de esclarecer o conceito de força balanceada como medida para superar a influência da curvatura de canais radiculares, Roane, Sabala e Duncanson (1985) lançaram mão de evoluções diagramáticas, cálculos matemáticos, momentos de torção, testes de canais, dentes seccionados e radiografias clínicas a fim de documentar cada passo desse conceito. Observaram que com a remoção das excrescências dentinárias cervicais era possível se conseguir uma modelagem mais segura e eficiente em raízes curvas de molares, além disso, permitia que um instrumento de maior diâmetro fosse introduzido no canal, bem como deixava os instrumentos trabalharem de maneira mais livre. Comparar duas técnicas para o preparo de canais radiculares curvos foi o propósito do estudo de Carrascoza e Pesce (1994). Para tanto, utilizaram canais mésiovestibulares de primeiros molares superiores humanos extraídos e os dividiram em dois grupos. O grupo I foi submetido ao preparo escalonado e o grupo II foi submetido ao preparo cervical. Dos canais preparados foram obtidos modelos de silicone para posterior análise. Concluíram que a técnica do preparo cervical propiciou um menor índice de desvio apical, uma maior freqüência de preparos cônicos contínuos e uma maior regularidade das paredes do canal do que a técnica do preparo escalonado. Torabinejad (1994) descreveu a técnica Step-Back, que consiste em um método step-by-step, que combina a instrumentação manual e rotatória para a limpeza e modelagem de canais radiculares. Afirmaram, em seu estudo, que o preparo cervical dos canais radiculares previamente o preparo apical dos mesmos facilitou o acesso da solução irrigadora para a região apical do canal e removeu maior quantidade de debris. Além de terem provido um acesso direto ao forame apical e reduzido as chances de

25 acidentes durante o preparo biomecânico, como formação de degraus, estreitamento da porção apical, perfurações e fratura de instrumentos. Aun, Camargo e Gavini (1997) avaliaram a influência do preparo cervical em curvaturas radiculares de raízes mesiais de molares inferiores. Utilizaram, para esse estudo, 40 raízes mesiais de molares inferiores e as radiografaram com uma lima tipo K de fino calibre no interior do conduto. Após procederam com o preparo cervical dos canais das referidas raízes com o uso de brocas Gates-Glidden # 1 e # 2 e brocas de Largo # 1 e # 2, e as submeteram a novas tomadas radiográficas, para comparação com as primeiras. Salientaram que o preparo cervical de canais radiculares curvos é um procedimento obrigatório que visa minimizar o ângulo de curvatura dos canais, permitindo, assim, ao instrumento trabalhar sob menor tensão e em condições mais favoráveis para a obtenção da adequada modelagem dos canais. Com o propósito de avaliar a ocorrência de desvio apical, grau de conicidade e formato do preparo dos canais radiculares no emprego das limas Flexofile e Nitiflex, valendo-se da técnica de preparo cérvico-apical, Pesce et al. (1999) selecionaram 40 molares superiores humanos, extraídos e com curvatura radicular na raiz MV. Os dentes foram divididos em dois grupos de 20 dentes cada, sendo o grupo I instrumentado com limas Nitiflex e, o grupo II, com limas Flexofile. Para ambos os grupos empregou-se a seguinte técnica: exploração do canal radicular com limas de pequeno calibre (8, 10 e 15), preparo do orifício de entrada do canal, inicialmente, com o emprego de alargadores manuais 1, 2 e 3, seguindo-se com o emprego de brocas Batt # 12 e # 14, preparo do terço cervical com brocas de Gates-Glidden # 1 e # 2, odontometria e preparo do terço apical até o instrumento # 30 e recuo anatômico com instrumentos # 35 e # 40. Em seguida, os canais radiculares foram moldados com material de impressão à base de silicone. Os modelos obtidos a partir daí foram observados com auxílio de lupa de 20 aumentos para constatação da presença ou não de desvio apical, formato e superfície. Relataram que o preparo cervical com recuo escalonado anatômico propiciou uma melhor instrumentação manual dos terços médio e cervical e favoreceu a obtenção de uma conicidade mais uniforme, bem como menor ocorrência de desvio apical, como demonstraram Carrascoza e Pesce (1994). Com o intuito de avaliar a distorção da curvatura em canais simulados, instrumentados por dois sistemas rotatórios (Quantec e RBS), Costa, Santos e Bombana (1999) obtiveram, a partir de cones de prata # 15 de 21 mm curvados a 30º, 20 canais

26 simulados padronizados curvos, que foram divididos em dois grupos. No grupo I os canais foram instrumentados com o sistema rotatório Quantec Series 2000 e no grupo II foram instrumentados com o sistema rotatório RBS Moyco Union Broach. Após a instrumentação, foi medida a angulação de cada canal simulado e esta medida foi comparada à medida original de cada canal, obtendo-se daí a distorção da curvatura. Observaram que com a ampliação da entrada do canal com brocas Gates-Glidden ou com limas manuais previamente à instrumentação com o uso do sistema rotatório RBS houve um maior êxito no preparo do canal como um todo. E que, com o sistema rotatório Quantec a ampliação da entrada do canal com as brocas Gates-Glidden não foi necessária, uma vez que, o primeiro instrumento desse sistema é próprio para o preparo dos terços cervical e médio do canal, facilitando a ação dos instrumentos seguintes até o terço apical e promovendo uma modelagem cônica em toda extensão do canal. A fim de estudar o mecanismo de funcionamento das limas de níquel-titânio, bem como sua ação no interior dos canais radiculares, Guerisoli, Neto e Pécora (1999) realizaram um experimento comparando o padrão de desgaste dos instrumentos rotatórios dotados de ponta ativa cortante (Quantec series 2000) com os de ponta romba (NT Sensor / McXim). Foram utilizados 20 canais simulados separados aleatoriamente em dois grupos. Todos os canais simulados foram preenchidos com tinta nanquim e fotografados com uma câmera digital acoplada a um computador. Os canais do primeiro foram instrumentados com as limas Quantec série 2000 e os do segundo com o Sistema NT / McXim, de acordo com as recomendações do fabricante. Após a instrumentação, os blocos foram novamente fotografados e essas imagens foram sobrepostas às imagens anteriormente feitas, para observação do padrão de desgaste. Com o auxílio do computador, foram feitas medidas das regiões de ápice, zip apical, cotovelo e ponto máximo da curvatura, sendo que, essas medidas foram feitas tanto no lado interno, como no lado externo da curvatura. Alertaram que estes instrumentos não foram desenhados para explorar o canal e sim para ampliar e dar forma, daí a necessidade de se fazer um alargamento prévio da região cervical, eliminando a constrição nesta região para minimizar o stress sofrido pelos instrumentos. Assim, propuseram um preparo que removesse as interferências cervicais previamente à instrumentação, fazendo com que as forças aplicadas nas paredes do canal sejam regulares. Dessa forma, a utilização dos instrumentos rotatórios somente após o alargamento inicial do canal garante que não

27 haverão interferências no interior do canal radicular capazes de provocar o travamento da lima e sua fratura. Travassos, Rodrigues e Alves (2001) avaliaram a ocorrência de desvio apical de uma técnica de preparo biomecânico com sistema rotatório Pow-R associado a dois tipos distintos de preparo cervical (brocas Gates-Glidden e RBS). Para tanto, selecionaram 20 canais mésio-vestibulares de molares inferiores extraídos e os dividiram em dois grupos de 10 canais cada. Todos os canais, de ambos os grupos, foram radiografados com uma lima tipo K #10 posicionada no comprimento de trabalho e após, os canais do grupo I tiveram sua porção cervical preparada com brocas Gates- Glidden # 1, # 2 e # 3 e os canais do grupo II com RBS. Seguiu-se com a instrumentação de todos os canais com o sistema rotatório Pow-R e, finalizada essa manobra, uma nova radiografia foi feita com a última lima utilizada para o preparo apical. Relataram que uma das alternativas para superar a influência das curvaturas apicais seria estabilizá-las através do preparo da entrada e do terço cervical dos canais radiculares e que, esse preparo prévio, promoveu um acesso mais retilíneo à região apical, diminuindo os riscos de desvio. Ainda, reforçaram que as brocas Gates-Glidden determinaram um preparo cervical mais eficaz do que o RBS. Avaliar a importância, in vitro, do preparo prévio dos terços cervical e médio no tratamento de canais radiculares foi o objetivo proposto por Souza e Reiss (2002). Foram utilizados, para este estudo, 30 molares inferiores extraídos com raízes mésiovestibulares com leve curvatura. Uma lima tipo K # 15 foi introduzida em cada canal mésio-vestibular até encontrar resistência e o comprimento atingido foi anotado. Em seguida, foi realizado o preparo dos terços médio e cervical com o uso de brocas Gates- Glidden # 1, # 2 e # 3. Novamente a lima tipo K foi introduzida nos canais e o comprimento alcançado foi anotado. Uma média de 2,3 mm de aumento no comprimento de penetração da lima foi conseguida com a execução do pré-alargamento. Com isso, concluíram que o alargamento dos terços médio e cervical permite um acesso mais fácil do instrumento ao terço apical, diminuindo o risco de fratura e de deformação do mesmo. Também concluíram que a irrigação foi melhorada, pois houve uma maior penetração da agulha no interior do canal e que, os instrumentos rotatórios são bastante eficientes para a execução dessa manobra. Roland et al. (2002) compararam o risco de fratura dos instrumentos rotatórios de níquel-titânio (Ni-Ti) com taper 0.04 utilizando a técnica recomendada pelo

28 fabricante com a combinação da técnica de step-back com os instrumentos rotatórios. Para isso, selecionaram os canais mesiais de molares inferiores e os canais vestibulares de molares superiores, sendo que todos apresentavam entre 18 mm e 25 mm de comprimento e grau de curvatura entre 20º e 30º. Vinte conjuntos de instrumentos rotatórios tipo Profile série 29, com taper 0.04 de calibres de # 2 a # 6 foram divididos em dois grupos. No grupo I, todos os canais foram inicialmente instrumentados com instrumentos Profile manuais até que o instrumento # 3 atingisse o comprimento de trabalho e então, os instrumentos rotatórios foram utilizados conforme a técnica crowndown especificada pelo fabricante. No grupo II, todos os canais foram inicialmente instrumentados com os instrumentos Profile manuais com a técnica step-back até que o instrumento # 2 atingisse o comprimento de trabalho, para posterior alargamento apical com o uso dos instrumentos rotatórios. Demonstraram que o preparo cervical prévio do canal radicular, seguido da instrumentação rotatória reduz o risco de fratura dos instrumentos rotatórios, porque há uma redução do stress do instrumento, uma vez que, ele trabalha de maneira mais livre, com menos interferências. Busquim e Santos (2002) determinaram a eficiência de dois instrumentos endodônticos (limas Flare # 25 e brocas Gates-Glidden) para a execução do desgaste cervical em canais curvos. Para tanto, utilizaram nove molares inferiores extraídos com câmara pulpar intacta. Ao redor de cada dente foi confeccionado um bloco de resina acrílica, que foi cortado em três partes no sentido transversal, tendo sida a porção de canal de cada parte medida. Nos canais mésio-vestibulares, o preparo cervical foi realizado com limas Flare # 25 com taper 0.08 e nos canais mésio-linguais, o preparo foi executado com brocas Gates-Glidden # 1 e # 2. Ao fim do preparo do canal, os blocos foram separados e cada seção foi medida novamente. A largura de dentina remanescente foi comparada com a eficiência de remoção de tecido de cada instrumento. Concluíram que as brocas Gates-Glidden removeram mais dentina nas seções mais cervicais e que as limas Flare agiram mais na porção mais apical. Assim, a utilização de ambos os instrumentos seria o ideal, pois as brocas Gates-Glidden preparariam as porções mais iniciais do terço cervical, enquanto as limas Flare seriam mais efetivas na limpeza das porções mais profundas do canal. Para avaliar o desgaste do terço cervical de canais curvos submetidos a diferentes procedimentos de preparo de suas entradas com instrumentos mecanizados ou não, Macedo, Cardoso e Bombana (2003) utilizaram 50 primeiros molares superiores

29 humanos extraídos. Cada dente foi incluído em um bloco de resina epóxica e em cada bloco foram realizados dois cortes transversais, que serviram para medir os canais em diferentes alturas antes que o preparo de suas entradas fosse executado. Os dentes foram, então, divididos em cinco grupos de 10 dentes cada em que se utilizaram diferentes instrumentos para a execução do preparo cervical. No grupo I utilizaram-se brocas Gates-Glidden, no grupo II, brocas Peezo, no grupo III, brocas Largo, no grupo IV, limas preparadas e no grupo V, limas preparadas e brocas Gates-Glidden. Após todos os preparos, as medidas feitas anteriormente foram repetidas. Observaram que com o desgaste do terço cervical, foi conseguido um melhor padrão de conformação de toda superfície da parede radicular, proporcionando também uma melhor condição de verticalização do instrumento para a fase do preparo químico-cirúrgico. O preparo que apresentou melhor desempenho e menor risco foi o do grupo em que se utilizou a associação de limas preparadas e brocas Gates-Glidden. Leonardo (2005) considerou que o preparo cervical dos canais radiculares retifica a curvatura dos mesmos ao nível de seus terços cervical e médio, oferecendo um acesso direto e em linha reta à sua curvatura apical. Também ressaltou que, em canais radiculares com curvatura acentuada ou relativamente atrésicos, se faz necessária a criação de espaço, com o uso de limas tipo K # 08, # 10 ou # 15, previamente à utilização das brocas para a realização da ampliação cervical. Ainda, salientou que, se o acesso aos canais radiculares for incorretamente preparado, os instrumentos rotatórios, em especial, penetram curvos nos mesmos e, ao serem submetidos aos movimentos de rotação, flexão, deflexão, compressão e distenção, acabam submetidos ao stress, à fadiga cíclica por flexão e à fratura. Dessa forma, a escolha dos instrumentais para a execução dessa manobra seria de fundamental importância para que a técnica seja realizada de forma correta e propicie maiores chances de sucesso. E, com relação aos materiais existentes para a realização da ampliação cervical, citou: brocas Largo, brocas Batt, brocas de Gates-Glidden, pontas diamantadas, ampliadores da entrada de canais radiculares (Orifice-Openers), brocas LA Axxess, brocas LN, pontas LU, limas Ergoflex, limas Hedstrom, limas Hand Master Files, instrumentos de alguns sistemas rotatórios e suas associações. Avaliar a interferência do preparo cervical de canais radiculares curvos sobre o transporte apical, comparando duas técnicas de instrumentação, foi o objetivo do estudo de Colombo et al. (2005). Foram selecionados 40 molares inferiores humanos, com

30 variados graus de curvatura nos canais mesiais, que foram divididos em dois grupos de 20 dentes cada. Os dentes de ambos os grupos foram abordados e, após, foram incluídos em resina acrílica em um recipiente em que também se prendia a película radiográfica. Na seqüência, uma lima # 10 foi inserida em cada canal MV de todos os molares até o comprimento de trabalho, previamente determinado, para a execução da primeira tomada radiográfica. Nos dentes do grupo I foi empregada a técnica da Inversão Seqüencial, em que foi realizado o preparo cervical dos canais MV, previamente à instrumentação dos mesmos, com o uso de brocas de Gates-Glidden # 1 e # 2 (até o início da curvatura) e de brocas Batt # 12 (na entrada dos canais). Os canais foram, então, preparados até a lima Flexofile # 25 e, em seguida, foram submetidos a uma nova tomada radiográfica, realizada na mesma película anteriormente utilizada, porém, agora, com a última lima do preparo (# 25) introduzida nos canais no comprimento de trabalho do dente. No grupo II, foi utilizada a técnica Escalonada com recuo anatômico, em que os canais foram instrumentados no comprimento de trabalho até a lima Flexofile # 25 e, em seguida, instrumentados com limas # 30, # 35 e # 40, recuando 1 mm a cada aumento de calibre do instrumento. Também, a última lima utilizada até o comprimento de trabalho (# 25) foi introduzida no canal para uma nova tomada radiográfica, na mesma película anteriormente utilizada. As duas tomadas radiográficas obtidas na mesma película permitiram a obtenção de imagens sobrepostas para avaliação da ocorrência de transporte apical. Concluíram que o preparo cervical realizado previamente à instrumentação dos canais produziu, significativamente, menor quantidade de transporte apical. Relataram também que o uso das brocas de Gates- Glidden e Batt, pela remoção das interferências dentinárias no terço cervical, possibilita um acesso mais direto ao terço apical e propicia uma determinação mais precisa do comprimento de trabalho do dente. O objetivo de Riffel (2005) foi avaliar o posicionamento da haste do instrumento endodôntico inicial utilizado para a exploração do canal radicular antes e após o preparo cervical do mesmo. Para isso, selecionou 30 canais MV de molares superiores humanos e os dividiu aleatoriamente em três grupos. Todos os dentes foram abordados e incluídos em blocos de resina acrílica, adaptados a uma plataforma radiográfica. Foi realizada uma tomada radiográfica inicial com uma lima tipo K # 10 no comprimento real de trabalho, não sendo o filme revelado. No grupo I, os canais foram preparados no terço cervical com brocas LA Axxess; no grupo II, o preparo se deu com brocas de

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