USO DE ROCHAS REGIONAIS NO MANEJO DA FERTILIDADE DE SOLOS AGRÍCOLAS. Eder de Souza Martins
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1 USO DE ROCHAS REGIONAIS NO MANEJO DA FERTILIDADE DE SOLOS AGRÍCOLAS Eder de Souza Martins
2 Equipe Embrapa Cerrados Eder de Souza Martins, Dr., Pesquisador, Agrogeologia João de Deus Gomes dos Santos, Dr., Pesquisador, Fertilidade do Solo Robelio Leandro Marchão, Dr., Pesquisador, Recuperação de Pastagens Sebastião Pedro da Silva Neto, Dr., Pesquisador, Melhoramento de Soja João Paulo Guimarães Soares, Dr., Pesquisador, Sistemas orgânicos André Ferreira Pereira, Dr., Pesquisador, Melhoramento de Soja José Carlos Sousa Silva, Dr., Pesquisador, Fisiologia de raízes Bolsistas Maria Inês Lopes de Oliveira, Dra., Biologia do Solo Mariana Bassetto Gabos Goulart, Dra., Química do Solo Luiz Fernando do Santos, Químico, Química do Solo Douglas Rodrigues Mendes, graduando Química Josiel Pereira de Almeida, graduando Engenharia Agronômica
3 O Problema Temperado Tropical Temperado
4 CINTURÕES FÉRTEIS Alta resiliência Alta performance O Problema
5 CINTURÕES TROPICAIS Média a alta resiliência Baixa a média performance O Problema
6 O Problema Qual é a origem desta organização espacial entre os climas tropical e temperado?
7 O Problema Solo tropical antigo vs. Solo temperado jovem Composição química total de elementos maiores de solos representativos SiO 2 Al 2 O 3 Fe 2 O 3 MgO CaO Na 2 O K 2 O TiO 2 P 2 O 5 MnO Latossolo (Brazil) 1 39,18 33,10 7,52 0,02 <0,01 <0,01 0,01 2,27 0,02 <0,01 Kansas (EUA) 2 79,90 10,70 2,29 0,88 1,23 1,68 2,62 0,71 na 0,04 Nanking (China) 2 72,80 15,40 4,31 1,59 0,95 1,28 2,21 0,78 na 0,12 Kaiserstuhl (Ukraine) 2 59,90 7,78 2,90 3,45 23,11 0,84 1,27 0,32 na 0,07 Switzerland 3 71,00 13,87 1,93 0,36 1,23 3,93 3,84 0,32 na 0, anos anos Composição química total de elementos traços de solos representativos Cu Zn Ni Pb Latossolo (Brazil) 1 14,0 7,0 4,3 39,9 Kansas (EUA) 2 10,0 44,0 11,0 11,0 Nanking (China) 2 30,0 78,0 34,0 12,0 Kaiserstuhl (Ukraine) 2 13,0 35,0 23,0 12,0 Fontes: 1. Embrapa (Eder Martins); 2. Taylor et al Geochemistry of loess 3. Egli et al Weathering of soils on glacial deposits.
8 O Problema LATOSSOLO solo tropical Intemperismo profundo Minerais formadores óxidos e hidróxidos de Al e Fe, caulinita Ácido e com elevado Al trocável Elevada densidade de carga positiva permanente Baixa CTC (matéria orgânica) Elevada CTA (óxidos e hidróxidos)
9 O Problema MOLLISOL solo temperado Baixo intemperismo Minerais formadores argilominerais 2:1 Solos com ph neutro a levemente alcalino Elevada densidade de carga negative permanente Elevada CTC (matéria orgânica e argilominerais 2:1) Nenhuma CTA
10 O Problema Temperado Tropical PO 4 3- argilominerais 2:1 argilominerais 1:1 Óxihidróxidos Fe e Al SO 4 2- Ânions: SiO 4-4, PO 4 3-, SO 4 2-, NO 4 -
11 O Problema Manejo da fertilidade Limites dos recursos naturais Fonte: Rockström et al. (2009) A safe operating space for humanity. Nature, 461:
12 Teoria da Rochagem Uso de Agrominerais Silicáticos como: 1. Fontes de cargas permanentes para o manejo sustentável da fertilidade do solo 2. Fontes multinutrientes para as culturas
13 INTEMPERISMO Conceito de Rochagem SOLOS AGRÍCOLAS ROCHAS VULCÂNICAS geração de magma ROCHAS PLUTÔNICAS soerguimento ROCHAS METAMÓRFICAS ROCHAS SEDIMENTARES erosão deposição diagênese metamorfismo
14 Definição AGROMINERAL SILICÁTICO Agromineral derivado de minerais silicáticos para aplicação como condicionador de solo e como fonte de nutrientes.
15 Rochagem: Fontes in natura
16 Agromineral Silicático Dissolução congruente Rochagem Condicionadores de Solo Dissolução total; todos os components dissolvidos em solução Calcário CO 4 2-, Ca 2+ e Mg 2+ Gesso SO 4 2- e Ca 2+ (Mg 2+, K + ) Dissolução congruente Dissolução total Silicato H 3 SiO 4 - e Ca 2+ (Mg 2+ ) Aluminossilicato - H 3 SiO 4 - e Ca 2+, Mg 2+, K Dissolução incongruente Dissolução parcial Dissolução incongruente Dissolução parcial de H 3 SiO 4 - e Ca 2+, Mg 2+, K + ; formação de argilominerais 2:1; Alta CTC e elevada carga negativa
17 Química Total Composição dos elementos maiores da crosta terrestre (Wedepohl, 1995). Óxidos SiO 2 61,5 Al 2 O 3 15,1 Fe 2 O 3 6,28 K 2 O 2,4 Na 2 O 3,2 CaO 5,5 MgO 3,7 P 2 O 5 0,18 MnO 0,10 TiO 2 0,68 (% massa) Total 98,64 Geochimica et Cosmochimica Acta, v. 59, n. 7, p
18 Química Total O + Si + Al = 82,4%
19 Química Total O + Si + Al = 82,4%
20 Processos de Intemperismo Composição mineralógica das rochas West e Dumbleton 1979 Mineralogy of tropical weathering. J. Eng. Geol., 3:
21 Estabilidade dos Minerais
22 Série de Goldich Estabilidade dos Minerais
23 Estabilidade dos Minerais
24 > Facilidade de intemperismo TAXA DE DISSOLUÇÃO (anos) Silvita Gipsita MINERAL KCl CaSO 4.2H 2 O Calcita CaCO 3 Dolomita CaMg(CO 3 ) 2 Anortita CaAl 2 Si 2 O 8 Forsterita Mg 2 SiO 4 Diopsídio CaMgSi 2 O 6 Enstatita Mg 2 Si 2 O 6 Biotita KMg 3 AlSi 3 O 10 (OH,F) 2 Bitownita (Ca,Na)(Si,Al) 4 O 8 Andesina (Na,Ca)(Si,Al) 4 O 8 Sanidina (K,Na)(Si,Al) 4 O 8 Albita NaAlSi 3 O 8 Microclínio KAlSi 3 O 8 ELEMENTOS K Na Ca Mg Fe Si Al ORIGEM Sedimentares Químicas Sedimentares Bioquímicas Ígneo ou Metamórfico Muscovita KAl 2 (Si 3 Al)O 10 (OH,F) 2 Cianita Caulinita Gibbsita Al 2 SiO 5 Al 2 Si 2 O 5 (OH) 4 Al(OH) 3 Metamórfico Sedimentar Clástico ou Pedogenético Pedogenético Quartzo SiO 2 Residual
25 Química Total Descoberta de macro e micronutrientes (Malavolta, 2008). IPNI, Informações Agronômicas, n. 121, março 2008
26 Química Total Relação entre elementos químicos e doenças (Malavolta, 2008). IPNI, Informações Agronômicas, n. 121, março 2008
27 Química Total
28 Processos de (bio)intemperismo Biotita Vermiculita + K +Si +Mg +Fe Fonte: Bonneville et al (2011) Tree-mycorrhiza Symbiosis accelerate mineral weathering. Geoch. Cosmoch. Acta, 75:
29 Processos de Condicionamento de Solos Dissolução Total Dissolução Parcial + Formação de Argila CaCO 3 Ca 2+ + CO 3 2- Biotita Vermiculita + K +Si +Mg +Fe
30 Papel Duplo da Rochagem Condicionador de Solos Aumento de CTC pela formação de minerais 2:1 Aumenta o ph do solo Diminui o Al trocável Melhora a eficiência do aproveitamento de nutrientes Diminui a perda de nutrientes Estimula a atividade biológica nos solos e nas raízes Fertilizante Fornecedor de K, Si, Ca, Mg, Fe, Mn, micronutrientes
31 Estudo inicial de biointemperismo Biointemperismo de rizosfera de milho sobre mica xisto M1 = Areia + milho M2 = Areia + 90g de biotita xisto + milho M3 = Areia + 90g de biotita xisto + milho T1 = Areia + 90g de biotita xisto (Testemunha) M1 e M2 foram replantadas 6 vezes, deu em torno de 60 a 65 dias. M3 ficou 45 dias com planta T1 ficou 45 dias BX = biotita xisto DRX Laboratório DRX UFPA Prof. Rômulo S. Angélica
32 Estudo inicial de biointemperismo Difratograma do substrato formado principalmente por quartzo Counts M1 M1 Areia + milho Mineralogia: Qzo + Mica (traço) + Feld K (traço) 2500 Fsp Mca Position [ 2Theta] (Copper (Cu)) Peak List ; Quartz low
33 Estudo inicial de biointemperismo Difratograma do biotita xisto Counts BX Mca 10,1 Å BX Biotita Xisto Mineralogia: Qzo + Biotita + Muscovita + Clorita + Albita 2500 Chl 14 Å Mca 9,9 Å Chl 7Å Qtz Mca 5 Å Ab Position [ 2Theta] (Copper (Cu)) Peak List ; Quartz low ; Biotite 1M ; Phengite 3T ; Clinochlore 1MIa ; Albite low
34 ; Quartz low Estudo inicial de biointemperismo Difratograma idêntico ao original sem a ação da rizosfera do milho Counts Chl 14 Å T1 B1 Mca 10,1 Å Mca 9,9 Å Chl 7Å Qtz T1 Areia + 90g de BX (Testemunha) (ficou 45 dias) 2500 Mca 5 Å Kfs Ab Position [ 2Theta] (Copper (Cu)) Peak List
35 Estudo inicial de biointemperismo Formação de uma nova fase mineral pelo intemperismo da biotita Counts M2 M3 Mca 10,1 Å Mca 9,9 Å Chl 7Å Qtz M2 Areia + 90g de Biotita Xisto + milho (replantado 6 vezes, 65 dias com planta) 2500 Chl 14 Å Mca 5 Å Ab M3 Areia + 90g de BX + milho (45 dias com a planta) Kfs Position [ 2Theta] (Copper (Cu)) Peak List 14,8 Å Nova fase mineral (hidrobiotita) ; Quartz low Intermediária entre biotita e vermiculita
36 Estudo inicial de biointemperismo Sem rizosfera do milho Com rizosfera do milho ,0 Å ,0 Å 14,8 Å 14,0 Å - Clorita 14,8 Å - Hidrobiotita
37 Argilominerais
38 Avaliação do biotita xisto como condicionador de solo Quantidade de água (g/g) 0,30 0,25 A A 0,20 0,15 CC Vol. PM Vol. 0,10 0,05 a ab B b 0,00 Milho 60 dias Testemunha Areia (sem pó de rocha) Capacidade de Campo (CC) e Ponto de Murcha Permanente (PM) em areia lavada (410 g) pó de rocha na dose de 90 g ** Teste de médias Nível de significância 0,01. Software Sisvar 5.3
39 Avaliação do biotita xisto como fertilizante potássico
40
41 A Solução Geração de cargas permanentes Antes Depois Argilominerais 2:1 Ca 2+, Mg 2+, K +, Na + PO 4 3- argilominerais 1:1 Óxihidróxidos Fe e Al PO 4 3- argilominerais 1:1 Óxihidróxidos Fe e Al SO 4 2- SO 4 2-
42 % disponibilização de nutrientes e formação de novos minerais 60 Processos de Condicionamento de Solos Total Disponibilizado Argila 2: SiO2 Al2O3 FeO MgO CaO Na2O K2O
43 Aumento do controle de variáveis e condições experimentais Aumento da relação com as condições reais de plantio Sistema mineral-solução Soluções ABORDAGEM EXPERIMENTAL MULTIESCALAR Sistema mineral-solução-solo Colunas de solo Sistema mineral-solução-planta (microrganismos) Biointemperismo Sistema mineral-solução-solo-planta Experimentos em vasos Experimentos a campo Sistema mineral-solução-solo-planta-clima
44 Teoria da Rochagem O processo de intemperismo é acelerado pela ação da rizosfera (biointemperismo) das plantas cultivadas. A planta é um agente de intemperismo Ao mesmo tempo que está ocorrendo o biointemperismo, dois fenômenos ocorrem, a liberação de nutrientes e a formação de minerais secundários em um tempo muito curto, dentro do ciclo de uma cultura anual A planta consegue o nutriente ao mesmo tempo que gera um mineral secundário que vai melhorar as características do solo Os dois fenômenos melhoram a performance da relação entre a cultura e o seu meio Aumenta a produtividade, com maior eficiência no aproveitamento dos nutrientes e da água
45 Classificação de Agrominerais Silicáticos Composição Química Extração total ou parcial Elementos maiores Elementos traços... Composição Mineralógica Composição Modal Petrografia, técnicas mineralógicas, química mineral... Composição Granulométrica Características Físico-Químicas ph de abrasão Potencial de produção de CTC... Comportamento agronômico Significância em relação à testemunha (solo ou planta) Acumulação de nutrientes Melhoria do solo Distribuição granulométrica...
46 Garantias mínimas para remineralizadores Em edição pelo MAPA GT Rochagem a. Química Soma Total de Bases (maior ou igual a 9%) - parâmetro essencial Limite de metais pesados - conforme resultado do Seminário (09/09/14) b. Parâmetro físico-químico ph de abrasão - parâmetro complementar c. Mineralogia Teor de quartzo menor que 25% (volume/volume) - parâmetro essencial d. Granulometria Classes: parâmetro essencial (Recomendação de Uso) e. Comportamento agronômico Referência com controle absoluto (solo ou planta): Teste F (Recomendação de Uso)
47 LOCALIZAÇÃO DAS ROCHAS PESQUISADAS
48 Fase 1 Potencial como fonte de K e condicionador de solos
49 Fase 1 Potencial como fonte de K e condicionador de solos MÉTODO Realizar estudos de caracterização química e agronômica das rochas em testes controlados em laboratório e casa de vegetação. Soluções extratoras Colunas de Lixiviação Biointemperismo de Rizosfera FINALIDADE Informação básica que permitirá estabelecer critérios de decisão técnica (viabilidade agronômica) e econômica das rochas estudadas. Resultados obtidos rapidamente (entre seis meses e um ano).
50 Aumento do controle de variáveis e condições experimentais Aumento da relação com as condições reais de plantio Sistema mineral-solução Soluções Sistema mineral-solução-solo FASE 1 Avaliação do potencial Classificação dos agrominerais Colunas de solo Sistema mineral-solução-planta (microrganismos) Biointemperismo Sistema mineral-solução-solo-planta Experimentos em vasos Sistema mineral-solução-solo-planta-clima Experimentos a campo
51 Lixiviação com soluções extratoras Metodologia Extratores inorgânicos: Cloreto de amônio, Ácido sulfúrico, Solução extratora Mehlich, Hidróxido de amônio, e Água quente Extratores orgânicos: Acetato de amônio, Ácido cítrico, Tampão ácido oxálico e oxalato de amônio (solução Tamm).
52 Metodologia Lixiviação com soluções extratoras MÉTODO DETERMINAÇÃO REFERÊNCIA Extrator Mehlich (ácido sulfúrico 0,0125 mol/l + ácido clorídrico 0,05 mol/l) P, K, Na, Zn, Fe, Mn, Cu, Si, Ca, Mg, Al EMBRAPA (2009) Ácido cítrico 2% P, Si, K, Ca, Mg, Na MAPA (2007) Água quente para fertilizantes potássicos K, Ca, Mg, Na, Si MAPA (2007) Solução de Tamm (oxalato de amônio + ácido oxálico) Fe, Al, Mn, P, Si, K, Ca, Mg, Na CAMARGO et al., 2009 Ataque sulfúrico Fe, Al, Si, P, K, Ca, Mg, Na CAMARGO et al., 2009 Cloreto de amônio Ca, Mg, K, Na, P, Si, Al BOEIRA (2004)
53 Metodologia
54 Resultados Soluções Extratoras
55 = Controle K 2 O>9% K 2 O<9% Critérios de Classificação Produtos Rochas - Critérios de classificação de agrominerais silicáticos Pó de Rocha Extração de nutrientes por ácido cítrico (K, P, Ca, Mg) K+P+Ca+Mg<Biotita Xisto K+P+Ca+Mg>Biotita Xisto Exclusão Teste Agronômico Condicionador de Solos = Controle > Controle Exclusão Fonte Condicionador de Solos Multinutrientes K<Biotita Xisto Materiais ricos em K Extração de K por ácido cítrico K>Biotita Xisto Teste Agronômico de K = Biotita Xisto = KCl Fonte Fertilizante K In Natura
56 K (mg kg -1 ) Extrator Ácido Cítrico Rochas Fração P80%<0,150mm Desempenho em Relação ao Biotita Xisto da Pedreira Araguaia Extração de K por Ácido Citrico Rochas - P<0,150mm
57 K, P, Na, Ca e Mg por Ácido Cítrico (mg kg -1 ) Extrator Ácido Cítrico Condicionadores de solos multinutrientes: Ca, Mg, K e P Citric Acid K (mg Kg-1) <0,15mm Citric Acid P (mg/dm³) <0,15mm Citric Acid Na (mg/dm³) <0,15mm Citric Acid Ca (mg/dm³) <0,15mm Citric Acid Mg (mg/dm³) <0,15mm
58 Efeito da rizosfera na solubilização de rochas silicáticas e em solo, em colunas de lixiviação com solo
59 Metodologia Efeito da rizosfera na solubilização de rochas silicáticas e em solo, em colunas de lixiviação com solo 4 lixiviações Avalia o potencial de lixiviação relativa das rochas em comparação ao KCl Avalia o equilíbrio de soluções do sistema solo+agromineral+(planta)
60 Experimento Coluna de Lixiviação em Casa de Vegetação
61 Experimento Coluna de Lixiviação em Casa de Vegetação T0 dias T15 dias T30 dias T45 dias
62 Experimento Coluna de Lixiviação - Analises
63 Experimento Agronômico 1 Avaliação do efeito condicionador
64 Experimento Agronômico 1 - Avaliação do efeito condicionador Curva Agronômica (<0,15mm): 40, 80, 120 e 240 kg de K 2 0 kg ha -1 Rochas selecionadas Biotita Xisto Experimento em vasos Testemunha Dose única (<2mm): 66,6 g/vaso e dose recomendada 120 de K 2 0 kg ha -1 Rochas selecionadas Biotita Xisto
65 Solo Descrição: Solo: Latossolo Vermelho Amarelo (LVA) Milho (semente) - após 45 dias da emergência
66 Resultados: dosagem de 240 kg ha -1 de K 2 0 Massa Seca (g) 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 Massa Seca Parte Aérea kg ha -1 de K 2 O
67 Experimento Agronômico 2 - Avaliação como fertilizante potássico
68 Aumento do controle de variáveis e condições experimentais Aumento da relação com as condições reais de plantio Sistema mineral-solução Soluções FASE 2 Experimentos Agronômicos Sistema mineral-solução-solo Colunas de solo Sistema mineral-solução-planta (microrganismos) Biointemperismo Sistema mineral-solução-solo-planta Experimentos em vasos Sistema mineral-solução-solo-planta-clima Experimentos a campo
69 Experimento Agronômico 2 - Avaliação como fertilizante potássico Experimento em Vaso Dose única: 480 kg ha -1 de K 2 O <2,00mm <0.15mm Rochas com baixa extração com ácido cítrico e ineficiente em testes em vaso sem equilíbrio nutricional Rochas com baixa extração com ácido cítrico e ineficiente em testes em vaso sem equilíbrio nutricional Curva Agronômica: 60, 120, 240 e kg ha -1 de K 2 O Rochas com elevada extração com ácido cítrico Biotita Xisto Fonolito KCl Testemunha
70 Plantas de Milho com 45 dias após a germinação; Metodologia Avaliação agronômica do uso de agrominerais silicáticos como fonte de potássio para a cultura do milho Testemunha Absoluta: solo natural (sem qualquer tipo de tratamento); Testemunha 0 kg/ha: sem K + adubação completa (N, P, Ca, Mg, S, B, Cu, Mn, Zn); Rocha controle: Biotita Xisto (BX).
71 Resultados : dosagem de 240 kg ha -1 de K 2 O MASSA SECA (G) 3,50 Massa Seca Parte Aérea kg ha -1 de K 2 O Fração P80%<0,15mm 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 1,86 2,88 1,86 1,95 2,50 2,07 2,61 [VALOR] 1,97
72 Curva Agronômica Sienito -BA Faixa Granulométrica <0.15mm
73 Curva Agronômica Kamafugito-GO Faixa Granulométrica <0.15mm
74 Experimento Casa de Vegetação Avaliação agronômica do uso de agrominerais silicáticos como fonte de potássio para a cultura do milho Dose recomendada de 240 kg ha -1 de K 2 O FONTES Massa parte aérea (g)* Média** desv. Hydrosienito Ca (PE) 3,20 a 0,40 Hydrosienito HS2-Ca-Mg (PE) 3,17 a 0,01 Sienito (BA) 2,88 ab 0,27 KCl 2,61 b 0,23 Biotita xisto Pedreira Araguaia(GO) 2,62 b 0,50 Kamafugito (GO) 2,50 bc 0,26 Sienito (GO) 2,07 cd 0,26 Fonolito Curimbaba (MG) 1,97 d 0,12 Tefrifonolito (GO) 1,95 d 0,29 Sienito (PE) 1,86 d 0,28 Controle (sem adubação) 1,86 d 0,17 Eficiência*** % Muito Eficiente Eficiente * Teste t de avaliação de médias. Nível de significância de 0,05. Software Sisvar 5.3 ** Médias seguidas de mesma letra são similares ***O cálculo da eficiência tomou como referência a produção média de massa seca do tratamento com KCl Grau de Eficiência Pouco Eficiente Ineficiente
75 Pesquisa Agrogeológica Estratégia regional para o desenvolvimento do manejo sustentável da fertilidade do solo
76 Agrogeologia DEFINIÇÃO Ciência que estuda processos geológicos que influenciam a distribuição e formação dos solos, bem como a aplicação de materiais geológicos em sistemas agrícolas e florestais como forma de manter e melhorar a produtividade do solo para o aumento dos benefícios sociais, econômicos e ambientais. (Chesworth e Van Straaten, 1993)
77 Agrogeologia PRINCÍPIOS Ciência da Geologia no contexto da Ciência da Agricultura A Geologia a serviço da Agricultura Ciência de interface A Ciência do Solo desenvolvida a partir da perspectiva geológica Solo como recurso geológico primário nos sistemas agrícolas Rochagem
78 Agrogeologia HISTÓRICO Início - Missoux (1953), Hensel (1890) 1ª Conferência na Hungria em 1909 Keller (1948), Fyfe (1981), Leonardos (1987) Brasil - até década de 60 (Seção de Agrogeologia) China - Anos 2000
79 Agrogeologia 4ª. Conferência Agrogeologia Tropical Escola Agrogeológica do Canadá 1ª. Conferência Pedology Diagrama de frequência do termo Agrogeology em livros digitalizados pela Google. Em torno de 2500 textos com citações no total. NGRAM Viewer -
80 Agrogeologia PROCESSO AGROGEOLÓGICO Atores de interface (FORMAÇÃO DE PESSOAS) Conhecimento sobre o processo de formação do solo agrícola e a ocorrência de agrominerais (ZONEAMENTO AGROGEOLÓGICO) Solos + Sistemas de manejo + Agrominerais (GERAÇÃO, TRANSFERÊNCIA E ADOÇÃO DE TECNOLOGIA)
81 Agrogeologia Atores Governo Mineração Agricultura Pesquisa
82 Arranjo Produtivo Local de Base Mineral no Sudoeste Goiano: Uso de Rochas Regionais na Agricultura
83 Agrogeologia no Mato Grosso do Sul Fatores Estratificadores Geologia, Clima, Relevo Fatores Dinâmicos Solos, Cobertura da Terra, Sistemas de Produção
84 Agrogeologia no Mato Grosso do Sul Agrominerais Potenciais Rochas metamórficas biotita xisto, biotita gnaisse, rochas máficas, mármores Rochas ígneas ultramáficas, básicas, alcalinas, intermediárias e ácidas Rochas sedimentares calcários, fosfatos CPRM (2006)
85 Linhas de Pesquisa Geológico Prospecção, análise geoquímica e mineralógica Tecnológico Beneficiamento mineral, tratamentos microbiológicos e térmicos Agronômico Experimentos em laboratório, casa de vegetação e campo Análise de Risco Disponibilidade de metais pesados Econômico Custos de produção, aplicação, logística e efeito residual
86 GRATO!
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