TRANSFERÊNCIA DA IMUNIDADE PASSIVA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TRANSFERÊNCIA DA IMUNIDADE PASSIVA"

Transcrição

1 TRANSFERÊNCIA DA IMUNIDADE PASSIVA Prof. Adelmo Ferreira de Santana Caprinocultura e Ovinocultura afs@ufba.br Departamento de Produção Animal Escola de Medicina Veterinária Universidade Federal da Bahia CEP Salvador Bahia Bruno Di Paolo Guardiani - Acadêmico de Medicina Veterinária Monografia apresentada como parte de conclusão do curso de Medicina Veterinária- Julho/1998 RESUMO A transferência da imunidade passiva colostral é de importância vital para cabritos recém-nascidos. Eles nascem agamaglobulinêmicos, e portanto sem capacidade de defesa contra agentes infecciosos presentes no meio ambiente, até que seu sistema imunológico adquira capacidade para tal. Ao colostro cabe o papel de transferir essa imunidade passiva, pois é rico em imunoglobulinas que são geradas pelo organismo materno e, acumuladas nas glândulas mamárias algumas semanas antes do parto. Além das imunoglobulinas(igm, IgA e IgE), outras proteínas, enzimas, vitaminas também são componentes não menos importantes para o desenvolvimento do neonato. Raça, idade, número de gestações e de fetos, vacinação prévia, habilidade materna, habilidade para mamar, absorção intestinal, são fatores que podem interferir na composição do colostro e na transferência da imunidade. Estudos realizados mostram a relação existente entre os níveis de imunoglobulinas no soro de recém-nascidos suas taxas de sobrevivência e desenvolvimento. A eficiência da imunidade passiva pode ser avaliada de diversas formas. Foram utilizados cabritos recém-nascidos num pequeno trabalho com o objetivo de avaliar a transferência de imunidade passiva dentro das possibilidades da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Bahia.

2 2 1. INTRODUÇÃO O estado da Bahia detém cerca de 40% do rebanho caprino nacional, sendo em sua grande maioria pequenos produtores sem expressão econômica. Está caracterizada por uma exploração extensiva, sem preocupações com manejo e produtividade muitas vezes por não ter acesso à tecnologias existentes no país ou por simples ignorância dos criadores (CALDAS et al. 5 ; BAHIA 2 ). Segundo VIHAN 25, animais recém-nascidos em fazendas são mais susceptíveis à infecções que adultos devido ao estado de hipogamaglobulinemia em que nascem, e isto pode significar altas taxas de mortalidade em neonatos caso não seja fornecido de imediato o colostro. O colostro é o primeiro leite produzido pelas glândulas mamárias nos primeiros dias pós-parto, resultado do acúmulo de secreções ricas em imunoglobulinas(ig), que não são capazes de atravessar a barreira placentária para prover uma proteção ao recém-nascido no momento de seu nascimento (Santos 21 ). O estado hipogamaglobulinas são absorvidas pela parede intestinal, e em pouco tempo, percebe-se a elevação dos níveis no plasma (KOLB 15 ; SANTOS 21 ; SWENSON 22 ). É inaceitável altos índices de mortalidade em caprinos onde quer que seja. O fracasso da ingestão do colostro, assim como muitos outros fatores, são responsáveis por estas mortes precoces (O BREIN 18 ). Os principais componentes do colostro são os anticorpos chamados de imunoglobulinas, uma fração das gamaglobulinas, do grupo das globulinas, um dos grupos protéicos do plasma. Na verdade são provenientes do sangue materno, que próximo ao parto são absorvidas e concentradas pelas glândulas mamárias (SWENSON 22 ). O colostro contém ainda fatores precursores de enzimas que possuem alta capacidade de degradar proteínas, e um fator antitripsínico que impede a ação destas enzimas sobre as imunoglobulinas, garantindo assim que estas desempenhem sua função(santos 21 ). O imediato fornecimento do colostro é muito importante para que as crias obtenham uma imunidade passiva eficiente, haja visto que a capacidade de absorção da parede intestinal diminui consideravelmente com o tempo para as imunoglobulinas. A vacinação das matrizes contra agentes infeccioso existentes na região é uma prática que aumenta o espectro imunização (BUSH 3 ). Estudo realizado por O BREIN e SHERMAN 18 ratificou a importância do funcionamento do colostro para transferência de imunidade passiva, saúde, e sobrevivência de cabritos.

3 3 Este trabalho tem como objetivo avaliar e caracterizar a transferência da imunidade passiva em caprinos recém-nascidos até as 24 horas de vida, utilizando do que dispõe a Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Bahia(EMEV-UFBA). 2.REVISÃO DE LITERATURA 2.1. O colostro O colostro é o resultado do acúmulo de secreções nas glândulas mamárias nas últimas semanas de gestação, é rico em imunoglobulinas G(IgG), IgA e IgE, sendo a IgG a de maior concentração, chegando a representar cerca de 65 a 90% do total de imunoglobulinas(tizard 23 ). Igualmente, SANTOS 21 caracteriza o colostro pela sua formação e constituição, chegando a compará-lo à um transudato devido a riqueza de imunoglobulinas, que é secretado nas primeiras horas após o parto. LUZ et al 17 definiu o colostro como o resultado do acúmulo de secreções nas glândulas mamárias, contendo anticorpos(imunoglobulinas), provenientes da corrente sang6uínea da mãe, sob influência de estrógenos e progestágenos, nas semanas que antecedem o parto Composição HALLIDAY 13, define as IgGl como o principal grupo de imunoglobulinas do colostro, e afirma que a quantidade, e concentração de imunoglobulinas varam de acordo com o número de filhos de uma mesma gestação conforme mostrado no anexo 1. Em trabalho experimental com ovelhas de um e dois anos HALLIDAY 12, não encontrou diferenças significativas nas concentrações de proteínas totais e imunoglobulinas para as duas idades. Concentrações de IgG colostrais variam de 17,5 à 113,8g/l no primeiro momento de secreção, sofrendo uma queda de aproximadamente 50% nas primeiras 12 horas(villette 25 ). Por outro lado SANTOS 21 cita que vacas de primeira e Segunda cria parecem produzir colostro mais pobres em imunoglobulinas que vacas idosaas, sugerindo a formação de um pool de colostro de todas as mães do rebanho para corrigir possíveis deficiências individuais. Além das imunoglobulinas(igm, IgA), o colostro possui ainda células somáticas, proteínas de ação antibacteriana, enzimas com alta capacidade para quebrar

4 4 ligações químicas, além de nutrientes importantíssimos para o desenvolvimento da cria(santos 21 ; BUSH 3 e DANIELE et al 9 ). Já foi detectada a presença de um fator anti-tripsínico no colostro de porcas e vacas que impede a lise das imunoglobulinas no trato gastrintestinal dos recémnascidos (SANTOS 21 ). VIHAN 25 e SANTOS 21 concordam entre si quando acreditam que a composição do colostro de cabras, assim como de vacas e ovelhas, seja influenciada por fatores como raça, tempo pós-parto, individualidade e lactação prematura. A composição do colostro parece ter caráter genético, podendo inclusive ser utilizada como parâmetro de seleção para melhoria da expectativa de vida de recémnascidos do rebanho(santos 21 ; CARBONEL et al 6 ). O colostro de primeira ordenha chega a ser quatro vezes mais concentrado em proteínas e cinco vezes mais em imunoglobulinas que o secretado após 12 horas (LUZ et al 17 ). Presença de células linfóides, incluindo linfócitos T e B, que são capazes de manter ativo e desenvolver memória do sistema imunológico, foi referenciado pôr TUBOLY et al 24 em trabalho experimental Funções O imediato fornecimento do colostro aos recém-nascidos resulta em baixos índices de mortalidade, altas concentrações de gamaglobulinas e melhor desempenho corporal (DUCKER e FRASER 10 ). HALLIDAY 13, achou correlação significativamente positiva entre concentrações de IgG em cordeiros e sua sobrevivência. A transferência de imunidade pelo colostro é essencial para os animais jovens, protegendo-os contra doenças septicêmicas (IgG) e distúrbios entéricos (IgA) (TIZARD 23 ). Os recém nascidos são mais susceptíveis a infecções que os adultos porque são pobres em anticorpos, sendo portanto a ingestão do colostro de importância fundamental para sua sobrevivência, assim sendo, cabritos neonatos que ingerem o colostro com maior brevidade apresentam alto índice de sobrevivência além de alta resistência à doenças de neonatos e melhores desempenhos corporais (VIHAN 25 ). Uma verdadeira proteção mecânica é oferecida às paredes do trato gastrintestinal contra a invasão de parasitas, bactérias e vírus segundo VIHAN 25 e

5 5 BUSH 3. O segundo autor não acha menos importante o valor nutritivo do colostro, que é essencial para o desenvolvimento do animal. DANIELE et al 9, comprovaram o alto valor nutritivo do colostro quando acompanharam o desenvolvimento de bezerras recém nascidas submetidas a diferentes dietas durante 30 dias, quando os resultados apontaram a dieta contendo colostro como a de melhor desempenho. SANTOS 21 cita em seu trabalho que a sobrevida de ruminantes está diretamente ligada ao nível de imunoglobulinas plasmáticas, da mesma forma que ressalta a proteção entérica pela IgA ainda presente na secreção mamária após três dias do parto. A ingestão do colostro rico em anticorpos por cabritos recém-nascidos é de fundamental importância para que estes adquiram proteção imunológica passiva, até que estejam capazes de produzir suas próprias baterias de anticorpos (O BREIN 18 ). O anexo 2, mostra valores de Ig em cabritos sobreviventes, tratados e que morreram durante estudo de O BREIN 18, no entanto o mesmo ressalta que animais com níveis semelhantes aos que morreram, conseguiram sobreviver e que não se pode estabelecer um padrão mundial para o limite crítico da concentração de Ig, haja visto, a existência de variações regionais conforme citado em trabalhos preexistentes Formas de oferecimento O mais importante para o animal recém-nascido é a determinação do tempo limite para que seja fornecido colostro, uma vez que a capacidade do animal absorver as gamaglobulinas decresce significativamente com o tempo. O fornecimento de colostro até as seis primeiras horas de vida, garante ao neonato uma boa imunidade, baixa mortalidade e alta taxa de crescimento (DUCKER e FRASER 10 ). Em estudo realizado por VIHAN 25, cordeiros foram submetidos à vários tratamentos quanto à forma de administração do colostro, donde concluiu que não há diferença significativa na absorção de gamaglobulinas por cordeiros amamentados por suas mães ou criados com mamadeiras. No anexo 3 pode-se observar os valores encontrados pelo autor, onde o mesmo atribui a quantidade de colostro ingerido às diferenças encontradas. Se por algum motivo o recém-nascido for impossibilitado de mamar, este deverá receber através de balde ou mamadeira o colostro de sus mãe ou substituto á altura. Este poderá ser inclusive de um banco de colostro congelado, desde que não sofra aquecimento excessivo, o que levaria a inatividade das imunoglobulinas (SANTOS 21 ).

6 6 A idéia de conservação do excesso de colostro sob congelamento para uso futuro, é também aceita por BUSH 3, ao mesmo tempo que cita a possibilidade de fornecimento por sonda esofágica além de mamadeiras. SANTOS et al 20, fornecendo colostro à cordeiros através de mamadeiras não encontraram diferenças no nível de absorção de imunoglobulinas por estes, independente da presença da mãe. Experimentalmente TUBOLY et al 24 separaram as células do colostro e, por uma laparotomia, depositaram estas diretamente no duodeno dos animais, visando estudos posteriores quanto a eficiência da absorção da parede desta porção do intestino Imunidade Passiva (IP) A transferência de imunoglobulinas maternas proporciona para o cordeiro imunidade passiva importante nas primeiras semanas de vida, quando a resposta imune dos animais ainda é fraca. Essa transferência envolve um processo complexo, podendo variar por fatores concernentes à mãe(idade, período de gestação, raça, potencial genético, número de produtos), e aos filhos (vigor de mamar, capacidade absortiva, sexo) (HALLIDAY 11 ). Em cordeiros o mecanismo de absorção das imunoglobulinas parece ser desencadeado pela primeira mamada do recém nascido, alcançando um pico após 24 a 72 horas, entretanto, não é descartada a possibilidade de fornecimento do colostro mesmo após 18h de privação seguindo de cuidados sanitários apenas razoáveis, ainda assim animais conseguem absorver os anticorpos de maneira a conseguir sobreviver e ter um desempenho satisfatório (DUCKER e FRASER 10 ). LOGAN 16 obteve bons resultados de sobrevivência pós-natal em cordeiros alimentados com colostro bovino. O mesmo cita ainda a importância do pronto fornecimento do colostro para ruminantes que têm a capacidade absortiva diminuída rapidamente, o que poderia significar uma falha na imunidade passiva. A qualidade da imunidade passiva transmitida pelo colostro não depende só da quantidade de imunoglobulinas e volume do colostro, que pode variar com a idade da mãe, mas também do vigor na sucção da teta pelo cordeiro, e na sua habilidade de absorção (VILLETTE e LEVIEUX 26 ). A utilização de sangue com substituto do colostro para cordeiros parece desencadear, de alguma forma, precocidade no processo de diminuição da capacidade absortiva do trato gastrintestinal (AL-JAWAD e LEES 1 ). A ingestão do colostro é de importância crítica para cabritos e cordeiros recémnascidos. Neonatos que ingerem cedo o colostro demonstram precocemente altas taxas de sobrevivência, baixa susceptibilidade à doenças e melhor desempenho

7 7 corporal. Uma avaliação da imunidade passiva adquirida pelo produto pode ser feita através de dosagens das imunoglobulinas séricas do animal após ingestão do colostro (VIHAN 25 ). A condição de agamaglobulinas dos cabritos ao nascer os tornam muito susceptíveis à infecções, e consequentemente sob risco de vida. Está situação só será contornada se o cabrito recém nascido receber tão logo o colostro rico em imunoglobulinas, o que lhe fornecerá uma imunidade passiva de imediato (SANTOS 21 ). Independente da forma como é oferecido o colostro aos recém nascidos, a presença da mãe parece exercer papel importante na transmissão da imunidade passiva(santos et al 20 ). Diante da importância da imunidade passiva para os animais jovens, LUZ et al 17, desenvolveram trabalho para relacionar características físico químicas do colostro(cor, gravidade específica, viscosidade) com sua qualidade, para poder garantir um aporte de anticorpos à potros. Uma síntese dos resultados é apresentado no anexo 4. Cabritos recém-nascidos necessitam ingerir colostro rico em anticorpos para dispor de imunidade passiva até que tenha desenvolvido sua capacidade de resposta imunológica ativa, falhas neste processo pode significar altas taxas de mortalidade por doenças infecciosas em neonatos. O que não significa dizer que uma boa imunização leve o animal a um estado refratário para infecções, mesmo porque, existe um equilíbrio muito sensível entre a suscetibilidade do cabrito e a capacidade infectante do microorganismo patogênico que pode pender para o lado do agente infeccioso pôr uma simples falha de manejo (O BREIN 18 ). Já CHARLES et al 7, realizaram trabalho utilizando técnica de aglutinação pelo glutaraldeido, que pode ser usado à nível de campo, e da mesma forma concluíram ser de grande utilidade para avaliação da condição imunitária em bezerros. Em rebanhos onde há indisponibilidade de colostro ou impossibilidade da cabra amamentar(presença de caprino artrite encefalite p. e. ) é preciso estabelecer um substituto a altura para o colostro(fonte alternativa de Ig) (CONSTANT et al 8 ). TUBOLY et al 24, enfatizam a importância do colostro para a imunidade passiva de animais com placenta epiteliocoreal. O mesmo concluiu que os linfócitos provenientes do colostro maternal pode manter a atividade e transferir memória imunológica, contribuindo desta forma para desenvolvimento da condição imunológica do recém nascido.

8 Fatores que interferem na IP Partos gemelares normalmente apresentam diferenças de conteúdo de Ig no soro de cordeiros, com vantagem para o primeira ou maior e também para machos. em caso de morte de um dos gêmeos o sobrevivente apresenta níveis semelhantes à cordeiros de partos simples. Levando-se em conta a idade da mãe ao parto, animais mais novos e mais velhos parecem transmitir menos eficazmente que animais de meia idade, fato que poderia ser relacionado com uma imaturidade das glândulas e inexperiência materna, e um declínio da funcionalidade do órgão respectivamente (HALLIDAY 11 ). HALLIDAY 12, atribuiu a diminuição de transferência de imunidade em ovelhas com idade avançada à diminuição da influência de fatores que interferem nesta transferência. LOGAN 16, conseguiu bons índices de imunidade utilizando colostro bovino com substituto para cordeiros recém-nascidos. Até os seis anos de idade em ovelhas, pode ser observado uma melhor absorção de imunoglobulinas G pelos cordeiros, a partir desta idade valores menores são encontrados conforme está apresentado no anexo 5 (VILLETTE e LEVIEUX 26 ). Gestação mais curta resulta em maior concentração de imunoglobulinas, porque os animais nascem com as células intestinais mais imaturas o que permite absorção facilitada das macromoléculas por mais tempo até a cessação da capacidade absortiva intestinal (CABELLO e LEVIEUX 4 ). Colostro e soro de vaca, e leite em pó foram usados por ALJAWAD e LEES 1 como fonte de imunidade para cordeiros, o segundo e o terceiro isolados, contrariamente ao primeiro, não apresentaram bons resultados, pôr isso é sugerido o uso da mistura dos dois para que um complete o outro. Em trabalho com cabritos e cordeiros neonatos VIHAN 24, concluiu que a habilidade para absorver as macromoléculas de anticorpos depende mais da quantidade que da forma de apresentação do colostro. O conforto térmico é importante, pois excesso de calor pode significar menor absorção de anticorpos, o mesmo não acontece com o frio que pouco interfere (BUSH 3 ). O processo de absorção das imunoglobulinas é chamado pinocitose. As moléculas são englobadas pelas células intestinais, transportadas à circulação linfática, e daí à circulação sistêmica. O colostro deve ser fornecido com brevidade para não prejudicar a imunidade passiva, justamente devido à regressão deste processo (LUZ et al 17 ).

9 9 A ineficiência de sucção pelos cabritos pode resultar em uma falha no mecanismo de transferência da imunidade passiva. Deve-se tomar cuidado com padronizações de medidas que avaliam a imunidade passiva, pois diferenças geográfica, climáticas e forma de manejo podem significar diferenças nesses parâmetros de avaliação passiva conforme citado por O BREIN Avaliação da IP DUCKER e FRASER 10, utilizaram o teste de turvação do sulfato de zinco(zst) para avaliar a absorção das gamaglobulinas por cordeiros. Os resultados indicaram que o cume de absorção acontece entre 24 e 72 horas de nascido, apesar de não haver diferenças entre animais amamentados logo ao nascer e com privação de até 18 horas, após 48 horas de vida. LOGAN 16 também utilizando o ZST, avaliou a eficiência do colostro bovino como fonte de imunidade para cordeiros, ressalvando apenas a inexistência de valores mínimos consistentes com sobrevivência de valores mínimos consistentes com sobrevivência em cordeiros. Trabalhando com cabras e ovelhas, VIHAN 25, utilizando a técnica do azul de biureto, também concluiu que o máximo de absorção se dá entre o primeiros e terceiro dia de vida, e que cordeiros com níveis de gamaglobulinas inferiores à 0,5/100ml de soro nas primeiras 24 horas têm pouca expectativa de vida. Coloração, gravidade específica e viscosidade são características físicoquímicas que podem ser utilizadas como parâmetros de avaliação da qualidade de colostro mesmo à campo. Está foi a conclusão da qualidade de colostro mesmo à campo. Está foi a conclusão a que chegaram LUZ et al 17 após comparar resultados desses ensaios com obtidos em laboratório. Uma concentração de 750mg/dl de imunoglobulinas em soro de caprinos recém-nascidos significou a morte de todos os indivíduos que a apresentaram no território americano, contraditoriamente, na Ìndia animais apresentando esse valores conseguiram sobreviver. Em função destas ocorrências não é muito seguro estabelecer padrões de valores para as diversas regiões do mundo onde se criam cabras (O BREIN e SHERMAN 18 ). Em função da escassez de métodos de avaliação da transferência de imunidade passiva para caprinos, O BREIN e SHERHAN 19 estudaram as técnicas de precipitação por sulfito de sódio, para imunoglobulinas, e refratometria, para proteínas totais. O estudo dos resultados obtidos endossou as duas metodologias, mesmo quando usadas à campo, dentro dos padrões preestabelecidos no trabalho. Trabalhando com bezerros recém-nascidos, CHARLES et al 7, compararam resultados obtidos com a aplicação da técnica de coagulação pelo glutaraldeído e com o teste ZST. O teste se mostrou confiável e prático para utilização à campo,

10 10 sendo ressaltada a possibilidade de sua utilização em acompanhamento do rebanho como também para avaliação de animais para aquisição. 3. Material e Método Este trabalho foi realizado entre 01 e 31 de outubro de 1998, no setor de caprinocultura da EMEV-UFBA. Foram utilizados seis cabritos filhos de cabras mestiças de Toggemburg, Saanen e Alpina, sendo dois partos duplos e dois simples. Aos 141 dias de gestação cabras foram tratadas com 25mg de dexametasona(1) para indução e sincronização dos partos de acordo com estudos de Harrison 14. Foram coletadas amostras de sangue(5ml) da veia jugular nos tempos 0, 12 e 24 horas, sendo que em apenas dois cabritos foram feitas as coletas com 24h. As amostras foram levadas ao laboratório do hospital Renato Medeiros Neto(EMEV- UFBA) para que fossem realizadas as dosagens de proteínas totais e albuminas. Para proteínas totais foi utilizada a metodologia do biureto modificado(2), para albuminas o método de verde bromocresol 3, pela diferença dos dois valores anteriores encontrou-se os valores de globulinas. 1 DECADRONAL- Acetato de dexametazona (sol.injetável)-prodome 2 KIT para proteínas totais- DOLES REAGENTES 3 KIT para albuminas-doles REGENTES 4. Resultados e Discussão Somente após 72h começaram os nascimentos, diferentemente de HARRISON14 que conseguiu intervalos de 42+/-6,9h para a mesma idade gestacional e dose de dexametasona. Os resultados de proteínas totais, albuminas e globulinas estão listados no anexo 6. De acordo com valores citados por O BREIN esherman 19, todos os animais apresentaram resultados abaixo dos limites mínimos ao nascer, contudo as concentrações para 12 e 24h já foram normais. 5. Conclusão Com base na bibliografia consultada, o colostro tem em sua composição tudo o que é necessário para a sobrevivência do neonato, onde as imunoglobulinas aparecem com o componente mais importante, pois garantirá a imunidade do animal no período pós-natal uma vez, que ruminantes não transferem imunidade por via transplacentária.

11 11 Colostro de vaca ou de ovelhas podem ser usados como substitutos eficazes do colostro de cabras quando houver impossibilidade do cabrito ingerir o colostro de sua própria mãe segundo SANTOS 21. De acordo com O BREIN e SHERMAN 18, a sobrevivência de cabritos está intimamente vinculada a uma boa transferência de imunidade passiva através do colostro, pois quanto mais elevados os níveis de imunoglobulinas no soro, melhor será a defesa contra ataques de agentes infecciosos. Apesar do pequeno número de animais utilizados, os resultados sugerem que a metodologia aplicada para avaliar e caracterizar a transferência da imunidade passiva através do colostro foi bem sucedida, pois os valores estão de acordo com os citados por O BREIN e SHERMAN Referências Bibliográficas 1.AL-JAWAD, A.B. e LEES, J. L. Effects of ewe s colostrum and various substitutes on the serum immunoglobulin concentration, gut closure process and growth rate of lambs. Annim. Prod. V.40, p , BAHIA.Secretaria de Planejamento, Ciência e Tecnologia. Proposta para Desenvolvimento da Caprino-Ovinocultura no Estado da Bahia, Salvador, P. 3.BUSH, L. J. Como obter o máximo rendimento do colostro. Gado Holandês, v.54, n.160, p.50-51, CABELLO, G. e LEVIEUX, D. Absorption of colostral IgG1 by the newborn lamb: influence of the length of gestation, birtheeight and thyroid function. Research in Veterinary Science, v.31, p , CALDAS, E. M. et al. Estudo da ovinocaprinocultura na região nordeste do estado da Bahia. Arquivo da Escola de Medicina Veterinária da UFBA, v.12, n.1, CARBONEL, J.M. et al.concentraciones plasmaticas de IgG, IgT, IgM e IgA en el caballo de Pura Raza Espanola. Veterinaria México, v.28, n.3, p , CHARLES, T. P. et al. Uso do teste de coagulação pelo glutaraldeído como indicador no nível de imunoglobulinas no soro e sangue de bezerros recém nascidos. Revista da Sociedade Brasileira de Zootecnia, v.23, n.1, p.65-72, 1994.

12 12 8.CONSTANT, S. B. et al. Serum imunoglobulin G concentration in goat kids fed colostrum or a colostrum substitue.journal of the American Veterinary Medical Association, v.205, n.12, p , DANIELE, C. et al. Efeito de diferentes manejos de fornecimento prolongado de colostro sobre os níveis de proteína e albumina séricas e desempenho de bezerras recém-nascidas. Disponível na INTERNET via 10.DUCKER, M. J.; FRASER, J. A note of the effect of time of uptake of colostrum on blood gamma-globulin levels, mortality and subsequent performance of housed lambs. Animal Production, v.22, p , HALLIDAY, R. Variations in immunoglobulin concentrations in Merino and Scottish Blackface lambs. Anim. Production, v.19, p , A note of immunoglobulin concentration in Scottish Blackface lambs born to 1 or 2 years old ewes. Animal Production, v.23, p , Variation in immunoglobulin transfer from ewes to lambs. Annim. Rech. Vet. v.9, n.2, , HARRISON, F. A. Dexamethasone induced parturition in sheep. Brazilian Veterinary Journal, v.138, p , KOLB, E. Fisiologia Veterinária. 4a ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, p. 16.LOGAN, E. F.; FOSTER, W.H.; IRWIN, D. A note on bovine colostrum as na alternative source of immunoglobulin for lambs. Anim. Prod., v.26, p.96-96, LUZ, I. N. C. DA. et al. A viscosiade, a coloração e a gravidade específica do colostro no prognóstico de concentração de imunoglobulina sérica de potros recém nascidos. Ciência Rural, v.22, n.3, p , O BREIN, J. P. e SHERMAN, D. M. Serum immunoglobulin concentrations of newborn goat kids and subsequent kid survival through weaning. Small Ruminant Recsearch. V.11, p.71-77, Field methods for estimating serum immunoglobulin concentrations in newborn kids.small Ruminant Recsearch.V.11, p , SANTOS, G. T. DOS. et al. Efeito da presença da maternal sobre a absorção intestinal de imunoglobulinas G1 (IgG1) por cordeiros recém nascidos. Revista da Sociedade Brasileira de Zootecnia, v.23, n.1, p , 1994.

13 13 21.SANTOS, G. T. DOS. Transmissão da imunidade passiva colostral em ruminantes. Gado Holandês, v.54, n.159, p.27-35, SWENSON, M. J.; REECE, W. O. Fisiologia dos Animais Domésticos. 11a ed., Rio de Janeiro, p. 23.TIZARD, I. Introdução à Imunologia Veterinária. 2a ed. Sâo Paulo, 1985, Roca.329p. 24.TUBOLY, S. et al Intestinal absorption of colostral lymphocytes in newborn lambs and their role in the development of immune status. Acta Veterinarica Hungarica, v.43, n.1, p , VIHAN, V. S. Immunoglobulin levels and their effects on neonatal surval in sheep and goats. Small Ruminant Research, v.1, n.2, p , VILLETE, Y.; LEVIEUX, D. Étude de l influence de la mère sur la transmission de l imunité passive colstrale chez l agneau. Ann. Rech. Vét. V.12, n.3, p , 1981.

14 14

15 15

16 16

Importância da transferência da imunidade passiva para a sobrevivência de bezerros neonatos

Importância da transferência da imunidade passiva para a sobrevivência de bezerros neonatos 1 Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Importância da transferência da imunidade passiva para a sobrevivência de bezerros neonatos Guilherme Nunes Bolzan Graduando

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE PASSIVA EM CORDEIROS CUJAS MÃES RECEBERAM DIETAS COM DIFERENTES NÍVEIS DE ENERGIA OU PROTEÍNA NO TERÇO FINAL DA GESTAÇÃO

TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE PASSIVA EM CORDEIROS CUJAS MÃES RECEBERAM DIETAS COM DIFERENTES NÍVEIS DE ENERGIA OU PROTEÍNA NO TERÇO FINAL DA GESTAÇÃO TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE PASSIVA EM CORDEIROS CUJAS MÃES RECEBERAM DIETAS COM DIFERENTES NÍVEIS DE ENERGIA OU PROTEÍNA NO TERÇO FINAL DA GESTAÇÃO Karina Keller Marques da Costa Flaiban 1 ; Mara Regina

Leia mais

31/07/2016 FALHA DE TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE PASSIVA

31/07/2016 FALHA DE TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE PASSIVA 1 2 FALHA DE TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE PASSIVA Introdução Período neonatal 0 28 dias; Alta mortalidade; Perdas econômicas. Inviabilidade produção. 3 4 5 Estoque de gordura limitado! Rápida utilização

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO PARA OBTENÇÃO DE BEZERRAS SAUDÁVEIS

IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO PARA OBTENÇÃO DE BEZERRAS SAUDÁVEIS IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO PARA OBTENÇÃO DE BEZERRAS SAUDÁVEIS Larisse PEREIRA 1, Daviane Martinele COSTA 1, Liziana Maria RODRIGUES 2,Priscila Barbosa PEREIRA 3, Lídia da Silva RODARTE 1, Angélica Campos

Leia mais

Comunicado Técnico. Importância do Colostro na Transmissão da Imunidade Passi em Caprinos. On-line. Introdução. Angela Maria Vieira Eloy 1

Comunicado Técnico. Importância do Colostro na Transmissão da Imunidade Passi em Caprinos. On-line. Introdução. Angela Maria Vieira Eloy 1 Comunicado 133 Técnico Técnico Dezembro, Importância do Colostro na Transmissão da Imunidade Passi assiva em Caprinos Angela Maria Vieira Eloy 1 On-line ISSN 1676-7675 Sobral, CE 2012 Introdução A exploração

Leia mais

Professores do Centro de Saúde e Tecnologia Rural, UFCG, Campus de Patos, , Patos, Paraíba. PB 3

Professores do Centro de Saúde e Tecnologia Rural, UFCG, Campus de Patos, , Patos, Paraíba. PB 3 DOI: http://dx.doi.org/10.15528/2176-4158/rcpa.v12n1p80-84 Influência da Ingestão de Colostro na Aquisição de Imunidade Passiva e Mortalidade Neonatal em Cabritos da Raça Moxotó Criados em Sistemas Extensivo

Leia mais

Por que não toma o que necessita?

Por que não toma o que necessita? Por que não toma o que necessita? Mãe Idade (quantidade e qualidade) Primeiro parto 25% menos de colostro. Maior taxa de subrevivência 3-77 anos. Avaliar idade do rebanho (80% entre 1 e 7 anos)* Enfermidades

Leia mais

Aleitamento de vitelos; o colostro como alimento lácteo substituto do leite materno

Aleitamento de vitelos; o colostro como alimento lácteo substituto do leite materno Concurso de provas públicas para recrutamento de um Professor coordenador para a área científica de Zootecnia, grupo disciplinar de Nutrição e Alimentação Animal, para a Escola Superior Agrária de Castelo

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO

IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO Com o desenvolvimento constante da suinocultura, a produção de leitões desmamados das 10 melhores granjas inscritas no programa Agriness S2 atingiu em 2013, 32,29 leitões/fêmea/ano

Leia mais

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Política Nacional de Imunização Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Política Nacional de Imunização Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO Política Nacional de Imunização Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Estamos constantemente expostos a agentes infecciosos (parasitas, bactérias, vírus e fungos). Defesa desses

Leia mais

Alimentação das Crias: Aleitamento

Alimentação das Crias: Aleitamento Alimentação das Crias: Aleitamento Profa. Dra. Aurora M. G. Gouveia Médica Veterinária Sanitarista. Professora da Escola de Veterinária da UFMG aurora@vet.ufmg.br Dra. Heloisa H. Magalhães Médica Veterinária.

Leia mais

EXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA

EXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA EXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA Aula 2 CONCEITOS GERAIS Imunidade: conjunto de processos fisiológicos que permite ao organismo reconhecer corpos estranhos e responder contra os mesmos. Sistema imune:

Leia mais

Vacinas e Imunoterapia

Vacinas e Imunoterapia Como os organismos hospedeiros vertebrados podem adquirir Imunidade? Vacinas e Imunoterapia Prof. Helio José Montassier Imunidade Passiva É uma forma de imunidade temporária após transferência natural

Leia mais

QUALIDADE DO COLOSTRO BOVINO E TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE AOS BEZERROS RECÉM- NASCIDOS NA REGIÃO DE LAGES, SC

QUALIDADE DO COLOSTRO BOVINO E TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE AOS BEZERROS RECÉM- NASCIDOS NA REGIÃO DE LAGES, SC Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v.3, n.2, p. 116-120, 2004 116 ISSN 1676-9732 QUALIDADE DO COLOSTRO BOVINO E TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE AOS BEZERROS RECÉM- NASCIDOS NA REGIÃO DE LAGES, SC

Leia mais

PERFIL PROTÉICO NO PRÉ-PARTO DE OVELHAS DA RAÇA IDEAL E A INFLUÊNCIA NO PESO AO NASCIMENTO E PERFIL PROTÉICO DOS CORDEIROS 1

PERFIL PROTÉICO NO PRÉ-PARTO DE OVELHAS DA RAÇA IDEAL E A INFLUÊNCIA NO PESO AO NASCIMENTO E PERFIL PROTÉICO DOS CORDEIROS 1 PERFIL PROTÉICO NO PRÉ-PARTO DE OVELHAS DA RAÇA IDEAL E A INFLUÊNCIA NO PESO AO NASCIMENTO E PERFIL PROTÉICO DOS CORDEIROS 1 Lavínia Aires EVANGELHO 2, Melânia LIBERALESSO 2, William Cardinal BRONDANI

Leia mais

Efeito do estresse térmico no final da gestação materna sobre o crescimento e função imunológica de bezerros leiteiros

Efeito do estresse térmico no final da gestação materna sobre o crescimento e função imunológica de bezerros leiteiros Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Efeito do estresse térmico no final da gestação materna sobre o crescimento

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CONSUMO E PESO DE BEZERROS DA RAÇA GIROLANDO ALIMENTADOS COM CONCENTRADO FARELADO OU PELETIZADO DURANTE A FASE DE ALEITAMENTO

AVALIAÇÃO DO CONSUMO E PESO DE BEZERROS DA RAÇA GIROLANDO ALIMENTADOS COM CONCENTRADO FARELADO OU PELETIZADO DURANTE A FASE DE ALEITAMENTO AVALIAÇÃO DO CONSUMO E PESO DE BEZERROS DA RAÇA GIROLANDO ALIMENTADOS COM CONCENTRADO FARELADO OU PELETIZADO DURANTE A FASE DE ALEITAMENTO FERREIRA, F.O.B. 1 ; BARBOSA, K.A. 1 ; SENE, G.A. 1 ; JAYME, D.G.

Leia mais

IMUNIDADE PASSIVA COLOSTRAL EM BOVINOS GERALDO TADEU DOS SANTOS 1

IMUNIDADE PASSIVA COLOSTRAL EM BOVINOS GERALDO TADEU DOS SANTOS 1 IMUNIDADE PASSIVA COLOSTRAL EM BOVINOS GERALDO TADEU DOS SANTOS 1 I. INTRODUÇÃO As duas primeiras semanas representam a fase mais critica na vida dos recémnascidos. A mortalidade perinatal é caracterizada

Leia mais

Vacinas e Vacinação 24/02/2014. Prof. Jean Berg. Defesas orgânicas. Imunoprofilaxia. Imunoprofilaxia. Resistência à infecção.

Vacinas e Vacinação 24/02/2014. Prof. Jean Berg. Defesas orgânicas. Imunoprofilaxia. Imunoprofilaxia. Resistência à infecção. Prof. Jean Berg Imunologia Resposta imune Mecanismo pelo qual o organismo é capaz de reconhecer e eliminar as substâncias heterólogas. Resposta imune Substâncias heterólogas Endógena células mortas Exógena

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ZOO416 Caprinocultura

Programa Analítico de Disciplina ZOO416 Caprinocultura 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Zootecnia - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: 5 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 2 5 Períodos - oferecimento:

Leia mais

Vacinas e Vacinação. cüéya ]xtç UxÜz 18/5/2010. Defesas orgânicas. Imunoprofilaxia. Imunoprofilaxia. Resistência à infecção.

Vacinas e Vacinação. cüéya ]xtç UxÜz 18/5/2010. Defesas orgânicas. Imunoprofilaxia. Imunoprofilaxia. Resistência à infecção. cüéya ]xtç UxÜz Imunologia Resposta imune Mecanismo pelo qual o organismo é capaz de reconhecer e eliminar as substâncias heterólogas. Resposta imune Substâncias heterólogas Endógena células mortas Exógena

Leia mais

Fármacos classificados na categoria X (xis) do FDA são contraindicados. Afirmativa correta. São fármacos de alto risco para o feto.

Fármacos classificados na categoria X (xis) do FDA são contraindicados. Afirmativa correta. São fármacos de alto risco para o feto. 1. Assinale a afirmativa incorreta: O uso de ieca para tratamento da hipertensão na gestante não apresenta riscos ao feto. Afirmativa incorreta. Os ieca são fármacos desaconselhados no tratamento da hipertensão

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO NA CRIAÇÃO DE BEZERRAS LEITEIRAS

A IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO NA CRIAÇÃO DE BEZERRAS LEITEIRAS A IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO NA CRIAÇÃO DE BEZERRAS LEITEIRAS Márcia Saladini Vieira Salles PqC do Polo Centro Leste/APTA marciasalles@apta.sp.gov.br A oferta do colostro para as bezerras logo após o nascimento

Leia mais

Imunização ativa e passiva

Imunização ativa e passiva IMUNIZAÇÕES Imunização ativa e passiva IMUNIZAÇÕES IMUNIZAÇÃO É DEFINIDA COMO A AQUISIÇÃO DE PROTEÇÃO IMUNOLÓGICA CONTRA UMA DOENÇA INFECCIOSA. Jenner e a varíola (1798) Pasteur e o cólera (1798) IMUNIZAÇÕES

Leia mais

Imunidade Humoral. Células efectoras: Linfócitos B. (Imunoglobulinas)

Imunidade Humoral. Células efectoras: Linfócitos B. (Imunoglobulinas) Imunidade Humoral Células efectoras: Linfócitos B (Imunoglobulinas) Determinantes antigénicos Também conhecidos como epítopos, são porções do antigénio que reúnem aspectos físicos e químicos que favorecem

Leia mais

CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE GAMAGLOBULINA E IgG EM BEZERROS DAS RAÇAS NELORE E HOLANDESA DO NASCIMENTO AOS SEIS MESES DE VIDA

CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE GAMAGLOBULINA E IgG EM BEZERROS DAS RAÇAS NELORE E HOLANDESA DO NASCIMENTO AOS SEIS MESES DE VIDA CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE GAMAGLOBULINA E IgG EM BEZERROS DAS RAÇAS NELORE E HOLANDESA DO NASCIMENTO AOS SEIS MESES DE VIDA Evandro Doine Vettorato 1, Karina Keller Marques da Costa Flaiban 2, Márcio Carvalho

Leia mais

Tecnologia de Leite e derivados

Tecnologia de Leite e derivados Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial Tecnologia de Leite e derivados Prof. Wladimir Padilha da Silva 2018 Produção

Leia mais

ASSOCIAÇÃO ENTRE VOLUME E QUALIDADE DE COLOSTRO PRODUZIDO POR VACAS LEITEIRAS

ASSOCIAÇÃO ENTRE VOLUME E QUALIDADE DE COLOSTRO PRODUZIDO POR VACAS LEITEIRAS ANAIS IX SIMPAC 417 ASSOCIAÇÃO ENTRE VOLUME E QUALIDADE DE COLOSTRO PRODUZIDO POR VACAS LEITEIRAS Lucas Teixeira de Carvalho 2, Adriano França da Cunha 3, Kamila Soares Coelho 2, Paolo Antonio Dutra Vivenza

Leia mais

QUALIDADE DO COLOSTRO BOVINO

QUALIDADE DO COLOSTRO BOVINO QUALIDADE DO COLOSTRO BOVINO CLIMENI, Bruno Santi Orsi ZANATTA, Júlio SAMARONI, Mayco MONTEIRO, Marcos Vilkas Discentes da Faculdade de Medicina Veterinária de Garça / SP, FAMED/ FAEF email: brunosanti_@hotmail.com

Leia mais

Bom dia... Manejo e Aleitamento Artificial de Cabritos. Programa. Mas tem mais... Importância do aleitamento Objetivos

Bom dia... Manejo e Aleitamento Artificial de Cabritos. Programa. Mas tem mais... Importância do aleitamento Objetivos Bom dia... Manejo e Aleitamento Artificial de Cabritos * * * Prof. Dr. Silvio Doria de Almeida Ribeiro Profa. Dra. Anamaria Cândido Ribeiro 1/39 Programa Introdução Introdução Cuidados com o recém- nascido

Leia mais

MANEJO DO CORDEIRO RECÉM-NASCIDO. C. Otto de Sá e J. L. Sá

MANEJO DO CORDEIRO RECÉM-NASCIDO. C. Otto de Sá e J. L. Sá MANEJO DO CORDEIRO RECÉM-NASCIDO C. Otto de Sá e J. L. Sá Um dos maiores problemas na ovinocultura é a alta mortalidade de cordeiros. Quando muitos cordeiros morrem antes mesmo do desmame, o prejuízo do

Leia mais

QUALIDADE DO COLOSTRO MEDIDA COM REFRATÔMETRO DIGITAL, LACTODENSÍMETRO E ANALISADOR AUTOMÁTICO 1. INTRODUÇÃO

QUALIDADE DO COLOSTRO MEDIDA COM REFRATÔMETRO DIGITAL, LACTODENSÍMETRO E ANALISADOR AUTOMÁTICO 1. INTRODUÇÃO QUALIDADE DO COLOSTRO MEDIDA COM REFRATÔMETRO DIGITAL, LACTODENSÍMETRO E ANALISADOR AUTOMÁTICO 1. INTRODUÇÃO O colostro é a secreção que sai das glândulas mamárias de fêmeas de mamíferos nas primeiras

Leia mais

FUNDAMENTOS DE IMUNOLOGIA

FUNDAMENTOS DE IMUNOLOGIA FUNDAMENTOS DE IMUNOLOGIA Imunidade Adquirida Específica ou Adaptativa: Respostas a antígenos específicos Imunidade Adquirida Incluem linfócitos e seus produtos, como os anticorpos; Substâncias estranhas

Leia mais

Pesquisa Institucional desenvolvida no Departamento de Estudos Agrários, pertencente ao Grupo de Pesquisa Produção e Bem Estar Animal, da UNIJUÍ 2

Pesquisa Institucional desenvolvida no Departamento de Estudos Agrários, pertencente ao Grupo de Pesquisa Produção e Bem Estar Animal, da UNIJUÍ 2 QUALIDADE E COMPOSIÇÃO DE COLOSTRO BOVINO DE PROPRIEDADES RURAIS DO RIO GRANDE DO SUL 1 QUALITY AND COMPOSITION OF BOVINE COLOSTRUM OF RURAL PROPERTIES OF THE RIO GRANDE DO SUL Camila Frantz Heck 2, Denize

Leia mais

Manejo Reprodutivo em Equinos

Manejo Reprodutivo em Equinos Universidade Federal de Pelotas Faculdade De Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Medicina de Equinos - ClinEq Manejo Reprodutivo em Equinos Ilusca Sampaio Finger Médica Veterinária

Leia mais

Criação de Novilhas Leiteiras

Criação de Novilhas Leiteiras Criação de Novilhas Leiteiras Introdução Tópicos Objetivos da criação de novilhas Estimativa do número de novilhas no rebanho Manejo da Novilha Considerações Econômicas (Criar ou Terceirizar?) Salvador,

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária. Pelotas, 11 de novembro de 2015

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária. Pelotas, 11 de novembro de 2015 Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Pelotas, 11 de novembro de 2015 Carlos Loures Pires Josiane de Oliveira Feijó Escolha do artigo Cálcio Homeostase Hormônios

Leia mais

Unipampa - Campus Dom Pedrito Disciplina de Suinocultura II Profa. Lilian Kratz Semestre 2017/2

Unipampa - Campus Dom Pedrito Disciplina de Suinocultura II Profa. Lilian Kratz Semestre 2017/2 Unipampa - Campus Dom Pedrito Disciplina de Suinocultura II Profa. Lilian Kratz Semestre 2017/2 Desenvolvimento pós-natal dos suínos Eficiência alimentar do suíno é inversamente proporcional ao seu peso

Leia mais

Antígenos e Imunoglobulinas

Antígenos e Imunoglobulinas Curso: farmácia Componente curricular: Imunologia Antígenos e Imunoglobulinas DEYSIANE OLIVEIRA BRANDÃO Antígenos (Ag) São estruturas solúveis ou particuladas reconhecidas pelo organismo como estranha

Leia mais

ANTÍGENOS & ANTICORPOS

ANTÍGENOS & ANTICORPOS ANTÍGENOS & ANTICORPOS ANTÍGENOS e IMUNÓGENOS ANTÍGENOS estruturas moleculares que interagem com anticorpos (reconhecimento). apesar de reconhecidas nem sempre provocam uma resposta do sistema imune São

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ZOO436 Produção de Bovinos de Leite

Programa Analítico de Disciplina ZOO436 Produção de Bovinos de Leite 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Zootecnia - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 0 Períodos - oferecimento:

Leia mais

CAUSAS DE MORTALIDADE DE LEITÕES ATÉ O DESMAME EM GRANJA COMERCIAL NA REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL 1

CAUSAS DE MORTALIDADE DE LEITÕES ATÉ O DESMAME EM GRANJA COMERCIAL NA REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL 1 CAUSAS DE MORTALIDADE DE LEITÕES ATÉ O DESMAME EM GRANJA COMERCIAL NA REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL 1 Jaqueline Faligurski Aires 2, Magda Metz 3, Leandro José Birck 4, Angela Inês Hermann 5, Lisandre

Leia mais

Influência da qualidade do leite no desempenho de bezerras durante a fase de aleitamento

Influência da qualidade do leite no desempenho de bezerras durante a fase de aleitamento Influência da qualidade do leite no desempenho de bezerras durante a fase de aleitamento Vinícius Emanoel Carvalho 1, Thiago Paim Silva 1, Marco Antônio Faria Silva 2, Renison Teles Vargas 3, Cássia Maria

Leia mais

Criação e Manejo de Bezerras. Leovegildo Lopes de Matos Embrapa Gado de Leite

Criação e Manejo de Bezerras. Leovegildo Lopes de Matos Embrapa Gado de Leite Criação e Manejo de Bezerras Leovegildo Lopes de Matos Embrapa Gado de Leite Mortalidade de Bezerros Deficiências pré-natais Fornecimento de colostro Exigências nutricionais peculiares Regime alimentar

Leia mais

Receptores: Triagem,Seleção e Acompanhamento

Receptores: Triagem,Seleção e Acompanhamento NOV 2011 BLH-IFF/NT- 42.11 Rede Nacional de Bancos de Leite Humano PNQBLH Programa Nacional de Qualidade em Bancos de Leite Humano Sede: FIOCRUZ/IFF-BLH Av. Rui Barbosa, 716 Flamengo Rio de Janeiro CEP:

Leia mais

Comparação do ganho de peso de bezerras alimentadas com leite de descarte e de leite normal durante a fase de aleitamento

Comparação do ganho de peso de bezerras alimentadas com leite de descarte e de leite normal durante a fase de aleitamento Comparação do ganho de peso de bezerras alimentadas com leite de descarte e de leite normal durante a fase de aleitamento Vinicius Emanoel Carvalho 1, Thiago Paim Silva 1, Marco Antônio Faria Silva 2,

Leia mais

Ruminantes. Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição. Bovinos Ovinos Caprinos. Bufalos Girafas Veados Camelos Lamas

Ruminantes. Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição. Bovinos Ovinos Caprinos. Bufalos Girafas Veados Camelos Lamas Ruminantes Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição 2015, Hugo Novo e Laura Moura Anatomia e Fisiologia do Sistema Digestivo Bovinos Ovinos Caprinos Bufalos Girafas Veados Camelos Lamas Anatomia

Leia mais

IMUNIDADE CONFERIDA PELO LEITE MATERNO. Rita de Cássia Santos Soares¹, João Paulo Machado²

IMUNIDADE CONFERIDA PELO LEITE MATERNO. Rita de Cássia Santos Soares¹, João Paulo Machado² 205 IMUNIDADE CONFERIDA PELO LEITE MATERNO Rita de Cássia Santos Soares¹, João Paulo Machado² Resumo: O leite materno (LM) é, indiscutivelmente, a melhor e mais adequada fonte de nutrientes para proteção

Leia mais

OS EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO COM PREBIÓTICO (PREBIO SUPPORT TM ) NOS NÍVEIS DE IgA SALIVAR E FECAL DE BEZERROS RECÉM-NASCIDOS

OS EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO COM PREBIÓTICO (PREBIO SUPPORT TM ) NOS NÍVEIS DE IgA SALIVAR E FECAL DE BEZERROS RECÉM-NASCIDOS Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterínária Núcleo de Pesquisa Ensino e Extensão em Pecuária - NUPEEC OS EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO COM PREBIÓTICO (PREBIO SUPPORT TM ) NOS NÍVEIS DE IgA SALIVAR

Leia mais

A partir do. 1º dia PROTEÇÃO MAIS RÁPIDA E SUPERIOR CONTRA A PNEUMONIA EM APENAS UMA DOSE de vida.

A partir do. 1º dia PROTEÇÃO MAIS RÁPIDA E SUPERIOR CONTRA A PNEUMONIA EM APENAS UMA DOSE de vida. PROTEÇÃO MAIS RÁPIDA E SUPERIOR CONTRA A PNEUMONIA EM APENAS UMA DOSE. 1-3 A partir do 1º dia de vida. Impacto econômico da pneumonia É a segunda doença mais importante nas granjas leiteiras: Responsáveis

Leia mais

Ciência Animal Brasileira Suplemento 1, 2009 Anais do VIII Congresso Brasileiro de Buiatria

Ciência Animal Brasileira Suplemento 1, 2009 Anais do VIII Congresso Brasileiro de Buiatria TEORES DE MINERAIS E ATIVIDADE DA ENZIMA GAMAGLUTAMILTRANSFERASE NO SORO COLOSTRAL DE VACAS DAS RAÇAS CANCHIM E HOLANDESA E INFLUÊNCIA DO NÚMERO DE LACTAÇÕES Camila Franciosi 1, Thaís Gomes Rocha 1, Pablo

Leia mais

CONTROLE SANITÁRIO PARA EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO: REBANHOS COMERCIAIS E DE SELEÇÃO. Dra. DANILA FERNANDA R. FRIAS

CONTROLE SANITÁRIO PARA EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO: REBANHOS COMERCIAIS E DE SELEÇÃO. Dra. DANILA FERNANDA R. FRIAS CONTROLE SANITÁRIO PARA EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO: REBANHOS COMERCIAIS E DE SELEÇÃO Dra. DANILA FERNANDA R. FRIAS INTRODUÇÃO BRASIL 5º MAIOR PAÍS EXTENSÃO TERRITORIAL 20% ÁREA PASTAGENS VARIEDADE

Leia mais

Tecnologia de Leite e derivados

Tecnologia de Leite e derivados Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial Tecnologia de Leite e derivados Prof. Wladimir Padilha da Silva 2017 Tabela 1 Comparação

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE AS CONCENTRAÇÕES DE UREIA NO LEITE E AS DIFERENTES ESTAÇÕES DO ANO

RELAÇÃO ENTRE AS CONCENTRAÇÕES DE UREIA NO LEITE E AS DIFERENTES ESTAÇÕES DO ANO RELAÇÃO ENTRE AS CONCENTRAÇÕES DE UREIA NO LEITE E AS DIFERENTES ESTAÇÕES DO ANO Patrícia Gonçalves de Oliveira 1, Evillen Pablinny Pires Ribeiro 2, Allan Afonso Passos 3, Karyne Oliveira Coelho 4. 1 Zootecnia,

Leia mais

Resumo. Palavras-chave: Colostro. Imunoglobulinas. Bezerro. Imunidade passiva.

Resumo. Palavras-chave: Colostro. Imunoglobulinas. Bezerro. Imunidade passiva. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science (2003) 40:26-31 ISSN printed: 1413-9596 26 ISSN on-line: 1678-4456 Concentração de imunoglobulinas G e M no soro sanguíneo de bezerros da raça

Leia mais

Bio12. Unidade 3 Imunidade e Controlo de Doenças. josé carlos. morais

Bio12. Unidade 3 Imunidade e Controlo de Doenças. josé carlos. morais Bio12 Unidade 3 e Controlo de Doenças Que desafios se colocam ao controlo de doenças? Capítulo 1.1. Defesas específicas e não específicas De que forma poderá o organismo humano defenderse das agressões

Leia mais

Fatores que afetam a quantidade e a composição do leite

Fatores que afetam a quantidade e a composição do leite 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados Fatores que afetam a quantidade e a composição do leite Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL vbeloti@uel.br lipoa.uel@gmail.com 13 de Dezembro de 2016 Leite Produto

Leia mais

Infecções congênitas. Prof. Regia Lira

Infecções congênitas. Prof. Regia Lira Infecções congênitas Prof. Regia Lira 12 de maio de 2015 ADAPTAÇÃO IMUNOLÓGICA MATERNO-FETAL Interpretação de resultados dos imunoensaios: Feto ou necém-nascido: sistema imune em desenvolvimento (fora

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária PAINEL TEMÁTICO: Parasitoses em cordeiros desmamados

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária PAINEL TEMÁTICO: Parasitoses em cordeiros desmamados Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária PAINEL TEMÁTICO: Parasitoses em cordeiros desmamados Pelotas, abril de 2017. Doutorando Med. Vet. Lucas Balinhas Acadêmica

Leia mais

HISTÓRIA DA IMUNOLOGIA

HISTÓRIA DA IMUNOLOGIA 1 HISTÓRIA DA IMUNOLOGIA O termo imunidade provém do latim immunitas, que se refere a isenções a taxas que os senadores romanos auferiam; Os conceitos de contágio e a teoria dos germes surgem, em 1546,

Leia mais

CALENDÁRIO DE MANEJOS SANITÁRIO, REPRODUTIVO E ZOOTÉCNICO

CALENDÁRIO DE MANEJOS SANITÁRIO, REPRODUTIVO E ZOOTÉCNICO CALENDÁRIO DE MANEJOS SANITÁRIO, REPRODUTIVO E ZOOTÉCNICO JANEIRO / 0 / /0 / 0 FEVEREIRO / /0 / 0 / MARÇO / /0 / 0 / 0/ ABRIL / 0 / 0/ / 0 MAIO / 0 / / 0 / 0 JUNHO / / 0 / 0 / /0 JULHO / 0 / 0/ / 0 AGOSTO

Leia mais

ESTADO DO AMAZONAS CÂMARA MUNICIPAL DE MANAUS GABINETE DO VEREADOR MITOSO. MITOSO Vereador- PV

ESTADO DO AMAZONAS CÂMARA MUNICIPAL DE MANAUS GABINETE DO VEREADOR MITOSO. MITOSO Vereador- PV PROJETO DE LEI Nº 042/2010 Institui no calendário oficial do Município de Manaus o Dia Municipal de Doação de Leite Materno, a ser comemorado anualmente no dia 01 de outubro, e dá outras providências.

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária PAINEL TEMÁTICO Efeito da suplementação oral de sais de cálcio no pósparto de vacas leiteiras e seu efeito na incidência

Leia mais

Importância Reprodutiva em Gado de Leiteiro

Importância Reprodutiva em Gado de Leiteiro Importância Reprodutiva em Gado de Leiteiro Prof. Me.: Whelerson Luiz Vitro vitro@fea.br Disciplina de Bovinocultura FEA Andradina 2015 Introdução O desempenho adequado de qualquer sistema de produção

Leia mais

IMUNOLOGIA Aula 3: ANTICORPOS

IMUNOLOGIA Aula 3: ANTICORPOS IMUNOLOGIA Aula 3: ANTICORPOS Antígenos e anticorpos 1- Entender a estrutura e função do anticorpo; 2- Compreender as interações anticorpo-antígeno; 3- Diferenciar antígenos de imunógenos; 4- Conhecer

Leia mais

Q U E S T Ã O 4 6. É INCORRETO afirmar:

Q U E S T Ã O 4 6. É INCORRETO afirmar: 27 Q U E S T Ã O 4 6 Uma encruzilhada metabólica celular interessante, que leva à liberação de energia química para diversos metabolismos celulares, está representada abaixo. Aminoácidos Monossacarídeos

Leia mais

TÍTULO: MENSURAÇÃO DE PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS E DOSAGEM DE GLICOSE PLASMÁTICA EM DIFERENTES ESTÁGIOS DE LACTAÇÃO EM VACAS LEITEIRAS.

TÍTULO: MENSURAÇÃO DE PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS E DOSAGEM DE GLICOSE PLASMÁTICA EM DIFERENTES ESTÁGIOS DE LACTAÇÃO EM VACAS LEITEIRAS. TÍTULO: MENSURAÇÃO DE PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS E DOSAGEM DE GLICOSE PLASMÁTICA EM DIFERENTES ESTÁGIOS DE LACTAÇÃO EM VACAS LEITEIRAS. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN Ano XVI - Número 32 JANEIRO de 2019 Periódico Semestral

REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN Ano XVI - Número 32 JANEIRO de 2019 Periódico Semestral REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN 1679-7353 Ano XVI - Número 32 JANEIRO de 2019 Periódico Semestral AVALIAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE PASSIVA EM POTROS QUARTO DE MILHA E PAINT HORSE

Leia mais

!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0

!#$%&'()%*+*!,'%-%./0 Processos Patológicos Gerais Biomedicina!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0 Lucas Brandão O QUE É A IMUNOLOGIA? O QUE É A IMUNOLOGIA? Estudo do Imuno latim immunis (Senado romano) O que é a Imunologia? Definição:

Leia mais

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.53, n.5, p , 2001 COMUNICAÇÃO. [Communication]

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.53, n.5, p , 2001 COMUNICAÇÃO. [Communication] Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.53, n.5, p.629-634, 2001 COMUNICAÇÃO [Communication] Influência da forma de administração e da quantidade fornecida de colostro sobre a concentração de proteína total e

Leia mais

IMUNOLOGIA CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

IMUNOLOGIA CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM IMUNOLOGIA 2016.1 CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM Professora Mayra Caires Pires IMUNOLOGIA 2016.1 CONCEITOS IMPORTANTES E BREVE HISTÓRICO Professora Mayra Caires Pires Conceituando Origem e signicado da palavra:

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR DOSAGEM DE ENZIMAS SÉRICAS AVALIADORAS DA FUNÇÃO HEPÁTICA EM BEZERROS MESTIÇOS RECÉM-NASCIDOS FERNANDA GATTI DE OLIVEIRA NASCIMENTO¹, GUSTAVO MOYA RODRIGUES¹, MAISA PASCHOAL RIOS¹, EDNALDO CARVALHO GUIMARÃES²,

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Produção de leite e duração da lactação de cabras da raça Pardo-alpina no município de Amélia Rodrigues BA Charles Muller Silva dos Santos¹ e Adelmo

Leia mais

Avaliação da produção de leite e da porcentagem de gordura em um rebanho Gir leiteiro

Avaliação da produção de leite e da porcentagem de gordura em um rebanho Gir leiteiro Avaliação da produção de leite e da porcentagem de gordura em um rebanho Gir leiteiro Gabriel Borges Pacheco¹; Laís Cristine Costa¹; Gian Carlos Nascimento¹; Camila Alves Romualdo¹; Marco Antônio Faria¹;

Leia mais

Marcelo Moreira Antunes Sofia del Carmen Bonilla de Souza Leal

Marcelo Moreira Antunes Sofia del Carmen Bonilla de Souza Leal Influências da ordenha préparto sobre a produção e saúde de novilhas J. Dairy Sci. 90:2293-2301, 2007. K. J. Daniels F.I: 3,2 Marcelo Moreira Antunes Sofia del Carmen Bonilla de Souza Leal Orientador:

Leia mais

SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO

SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO Ênfase em tecido sanguíneo e imunidade SISTEMA SANGUÍNEO 1. Sangue 2. Vasos sanguíneos 3. Coração 1 1. SANGUE Tecido conjuntivo: apresenta grande quantidade de substância intercelular(plasma).

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Lactovac C suspensão injectável para bovinos 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada dose de 5 ml contém: Substância(s)

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ZOO302 Fisiologia da Produção Animal

Programa Analítico de Disciplina ZOO302 Fisiologia da Produção Animal 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Zootecnia - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 0 Períodos - oferecimento:

Leia mais

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA DEXAMETASONA SOBRE LEUCÓCITOS DE BEZERROS ORIUNDOS DA TÉCNICA DE TRANSFERÊNCIA NUCLEAR

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA DEXAMETASONA SOBRE LEUCÓCITOS DE BEZERROS ORIUNDOS DA TÉCNICA DE TRANSFERÊNCIA NUCLEAR 16 TÍTULO: INFLUÊNCIA DA DEXAMETASONA SOBRE LEUCÓCITOS DE BEZERROS ORIUNDOS DA TÉCNICA DE TRANSFERÊNCIA NUCLEAR CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA VETERINÁRIA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

Histórico. Imunização. Tipos de Imunização. Imunização ativa 14/09/2009

Histórico. Imunização. Tipos de Imunização. Imunização ativa 14/09/2009 Histórico Variolação: 1796 Vacina anti-rábica: 1885 Vacina anti-pólio (Salk): 1954 Vacina anti-pólio (Sabin): 1956 Primeira vacina recombinante: 1986 Vacina contra rotavírus: 1998 1 2 Imunização Objetivos:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária REGULAÇÃO NUTRICIONAL DO CRESCIMENTO FETAL E AS IMPLICAÇÕES PARA A VIDA PRODUTIVA EM RUMINANTES

Leia mais

Apresentadores: Guilherme Nunes Bolzan / Jéssica Halfen Orientadoras: Ana Rita e Laís Mielke

Apresentadores: Guilherme Nunes Bolzan / Jéssica Halfen Orientadoras: Ana Rita e Laís Mielke Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Efeito das condições inflamatórias na atividade do Fígado no período puerperal

Leia mais

Nova Estratégia de Combate à Brucelose Bovina em Mato Grosso

Nova Estratégia de Combate à Brucelose Bovina em Mato Grosso Nova Estratégia de Combate à Brucelose Bovina em Mato Grosso Marcos Carvalho Analista de pecuária AGROtic gado de corte Cuiabá 24 de maio de 2018 pecuaria@famato.org.br CARTILHA DO PRODUTOR 1 INFORMAÇÕES

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ - UVA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS Programa de Mestrado em Zootecnia UVA/ Embrapa Caprinos e Ovinos

UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ - UVA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS Programa de Mestrado em Zootecnia UVA/ Embrapa Caprinos e Ovinos UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ - UVA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS Programa de Mestrado em Zootecnia UVA/ Embrapa Caprinos e Ovinos Efeito do fornecimento de colostro caprino na transferência

Leia mais

Avaliação da qualidade do colostro e transferência de imunidade passiva em animais mestiços Holandês Zebu

Avaliação da qualidade do colostro e transferência de imunidade passiva em animais mestiços Holandês Zebu Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.64, n.2, p.281-285, 2012 Avaliação da qualidade do colostro e transferência de imunidade passiva em animais mestiços Holandês Zebu [Colostrum quality evaluation and passive

Leia mais

IMUNOGENÉTICA. Sistemas Sangüíneos Eritrocitários

IMUNOGENÉTICA. Sistemas Sangüíneos Eritrocitários IMUNOGENÉTICA Sistemas Sangüíneos Eritrocitários CONCEITOS GERAIS Antígenos (Ag): substância (geralmente proteína) capaz de induzir resposta imune específica Pode ser expresso geneticamente na superfície

Leia mais

GERAÇÃO DA DIVERSIDADE DE RECEPTORES ESPECÍFICOS IMUNIDADE ADAPTATIVA

GERAÇÃO DA DIVERSIDADE DE RECEPTORES ESPECÍFICOS IMUNIDADE ADAPTATIVA Graduação em Biotecnologia Disciplina de Imunobiologia GERAÇÃO DA DIVERSIDADE DE RECEPTORES ESPECÍFICOS IMUNIDADE ADAPTATIVA Marcelo Mendonça marcelomendoncavet@yahoo.com.br 17 de dezembro de 2012 Para

Leia mais

Resposta Imunológica humoral. Alessandra Barone

Resposta Imunológica humoral. Alessandra Barone Resposta Imunológica humoral Alessandra Barone Estimulada por antígenos extracelulares Mediada por anticorpos produzidos por plasmócitos. Linfócito B Resposta T independente: Estimulada diretamente por

Leia mais

TECNOCALL Plus Bovinos de Leite NUTRACÊUTICO Composição: G/kg

TECNOCALL Plus Bovinos de Leite NUTRACÊUTICO Composição: G/kg TECNOCALL Plus Bovinos de Leite NUTRACÊUTICO Composição: G/kg Fontes Minerais Orgânicos...69,5 g/kg Selênio Orgânico... 0,5 g/kg Levedura Viva... 10 g/kg Fosfato Monoamônico... 20 g/kg O Brasil é o sexto

Leia mais

Imunidade passiva, ingestão de colostro e mortalidade em cabritos Moxotó criados em sistemas extensivo e intensivo

Imunidade passiva, ingestão de colostro e mortalidade em cabritos Moxotó criados em sistemas extensivo e intensivo Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.62, n.3, p.544-548, 2010 Imunidade passiva, ingestão de colostro e mortalidade em cabritos Moxotó criados em sistemas extensivo e intensivo [Passive immunity, colostrum

Leia mais

PRIMEIRA MAMADA SOBRE O GANHO DE PESO DOS CORDEIROS DURANTE AS PRIMEIRAS HORAS DE VIDA

PRIMEIRA MAMADA SOBRE O GANHO DE PESO DOS CORDEIROS DURANTE AS PRIMEIRAS HORAS DE VIDA PRIMEIRA MAMADA SOBRE O GANHO DE PESO DOS CORDEIROS DURANTE AS PRIMEIRAS HORAS DE VIDA Cássia Batista Silva * 1, Camila Vasconcelos Ribeiro 2, Tábatta Arrivabene Neves 1, Glaucia Brandão Fagundes 2, Dayana

Leia mais

Resposta imune adquirida

Resposta imune adquirida Resposta imune adquirida Resposta imune adquirida Também denominada: - Resposta imune tardia - Resposta imune adaptativa É caracterizada por ocorrer em períodos mais tardios após o contato com um agente

Leia mais

Importância do sistema digestivo para o equilíbrio do organismo. Exploratório 9 l Ciências Naturais 9.º ano

Importância do sistema digestivo para o equilíbrio do organismo. Exploratório 9 l Ciências Naturais 9.º ano Importância do sistema digestivo para o equilíbrio do organismo Em que consiste a nutrição e quais são as suas etapas? A nutrição consiste no processo através do qual os organismos asseguram a obtenção

Leia mais

CALENDÁRIO DE MANEJOS SANITÁRIO, REPRODUTIVO E ZOOTÉCNICO

CALENDÁRIO DE MANEJOS SANITÁRIO, REPRODUTIVO E ZOOTÉCNICO CALENDÁRIO DE MANEJOS SANITÁRIO, REPRODUTIVO E ZOOTÉCNICO JANEIRO 2 / 0 2 / 2/ 2 2 /2 0 FEVEREIRO 2 / 0 /2 / 2 2 /2 MARÇO 2 / 0 /2 / 2 2 /2 2 0 ABRIL /2 / 0 2 / 2 /2 2 2/0 MAIO 2 / 0 2 / /2 2 2 / 2 0 JUNHO

Leia mais

ESTUDO DA DINÂMICA DA ABSORÇÃO PROTÉICA DO COLOSTRO EM CRIAS MOXOTÓ E SAANEN NO CEARÁ*

ESTUDO DA DINÂMICA DA ABSORÇÃO PROTÉICA DO COLOSTRO EM CRIAS MOXOTÓ E SAANEN NO CEARÁ* ESTUDO DA DINÂMICA DA ABSORÇÃO PROTÉICA DO COLOSTRO EM CRIAS MOXOTÓ E SAANEN NO CEARÁ* Angela Maria Xavier Eloy 1+, Maria Luciana Rodrigues de Andrade 2, Raymundo Rizaldo Pinheiro 3, Nadiana Maria Mendes

Leia mais

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Faculdade de Imperatriz FACIMP Faculdade de Imperatriz FACIMP Imunidade Natural e Adquirida Disciplina: Imunologia Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro 3 o Período de Farmácia Prof. Dr. Paulo Roberto 1 Imunidade Natural e Adquirida

Leia mais

DESEMPENHO DE CORDEIROS FILHOS DE MATRIZES SUPLEMENTADAS EM PASTO DIFERIDO. Apresentação: Pôster

DESEMPENHO DE CORDEIROS FILHOS DE MATRIZES SUPLEMENTADAS EM PASTO DIFERIDO. Apresentação: Pôster DESEMPENHO DE CORDEIROS FILHOS DE MATRIZES SUPLEMENTADAS EM PASTO DIFERIDO Apresentação: Pôster Nathália Rafaela Fidelis Campos 1 ; Adalla Thainna de Andrade Silva 2 ; Roldão Teixeira de Carvalho Netto

Leia mais

Calf Notes.com. Calf Note #96 Colostro Pasteurizado. Introdução

Calf Notes.com. Calf Note #96 Colostro Pasteurizado. Introdução Calf Notes.com Calf Note #96 Colostro Pasteurizado Introdução Todos compreendem (ou deveriam compreender) a importância do colostro. Existe uma grande quantidade de informação (incluindo notas de bezerras)

Leia mais

JÁ IMAGINOU UMA SOLUÇÃO COM 100% DE MELHORAMENTO GENÉTICO PRONTA PARA ACELERAR O FUTURO DO SEU REBANHO?

JÁ IMAGINOU UMA SOLUÇÃO COM 100% DE MELHORAMENTO GENÉTICO PRONTA PARA ACELERAR O FUTURO DO SEU REBANHO? JÁ IMAGINOU UMA SOLUÇÃO COM 100% DE MELHORAMENTO GENÉTICO PRONTA PARA ACELERAR O FUTURO DO SEU REBANHO? DESEMPENHO PRODU TIVI DADE A ABS está lançando um novo conceito no mercado de genética bovina: o

Leia mais