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1 fiscalização por vigilância electrónica medida de coacção de obrigação d e p e r m a n ê n c i a n a h a b i t a ç ã o informação comunicação social : p e n a d e p r i s ã o a t é 2 a n o s e m regime de permanência na habitação adaptação à liberdade condicional novos instrumentos novas oportunidades novos desafios 2010 : vigilância electrónica

2 introdução apresentação do documento Este documento responde às questões mais frequentes sobre a vigilância electrónica (VE), esclarecendo o seu funcionamento e proporcionando canais de comunicação. enquadramento histórico A complexificação das relações sociais nas sociedades urbanas modernas implicou um aumento da criminalidade, fenómeno que obrigou a um constante e intensivo aumento de gastos com o sistema prisional, afinal e ainda, o paradigma da (re)acção penal. Todavia, a evolução tecnológica permitiu que fossem encontradas soluções alternativas que contrariassem o estrangulamento da sobrelotação prisional que se havia tornado problema comum a todos os sistemas penitenciários e Estados na segunda metade do séc. XX. No início dos anos 80 começaram a ser usados novos meios de controlo à distância, primeiro nos EUA e depois em experiências piloto na Europa, meios esses conhecidos por VE ou pulseiras electrónicas que, em duas décadas, se afirmaram como instrumentos indispensáveis à realização da justiça. A VE conheceu grande divulgação nos anos 90 e enorme expansão no início do século XXI. À disseminação da VE não é estranho o nível de controlo elevado e rigoroso que proporciona, a relativa simplicidade do uso dos dispositivos, bem como ser uma solução muito mais económica que a prisional em função da massificação, da dispensabilidade de infra-estruturas pesadas e de encargos com mão de obra intensiva. Finalmente, a VE revela-se humanamente mais satisfatória porque permite preservar a liberdade (ainda que, por vezes, muito mitigada ou condicionada) com os consequentes ganhos sociais como a autonomia e a responsabilização do agente. o lançamento da VE em Portugal A VE é introduzida no ordenamento jurídico português com a alteração do CPP de 1998, associada à fiscalização medida de coacção de obrigação de permanência na habitação (OPH) prevista no artº 201º com o objectivo de estabelecer uma alternativa à prisão preventiva. Entre 2002 e 2004 foi executado um programa experimental abrangendo as regiões metropolitanas de Lisboa e Porto tendo a sua evolução sido minuciosamente monitorizada e avaliada. A credibilidade e os bons resultados obtidos no programa experimental de VE apontaram consensualmente a sua generalização a todo o território nacional, eliminando assim o problema apenas admissível durante o programa experimental da desigualdade de oportunidades para os arguidos. Com a criação de uma rede especializada de serviços para a execução da VE, o sistema passou a estar disponível e plenamente funcional em todo o País no âmbito da fiscalização da obrigação de permanência na habitação. o alargamento à execução das penas A revisão da legislação penal de 2007 permitiu que a VE passasse a fiscalizar a execução de certas penas, nomeadamente penas curtas de prisão em regime de permanência na habitação e a antecipação da liberdade condicional.

3 1 o que é a vigilância electrónica objectivo O objectivo da vigilância electrónica é a fiscalização por meios de controlo à distância de uma determinada decisão judicial, no caso presente relativamente à presença ou ausência de um arguido ou condenado na sua habitação. Este é um contributo para: reduzir a pressão do excesso da população prisional e os seus custos controlar de modo rigoroso e permanente o cumprimento de certas decisões judiciais reduzir a reincidência criminal através da supervisão intensiva inerente à VE e da retirada do arguido ou condenado de meios criminogéneos proporcionar novos instrumentos ao serviço da ressocialização dos delinquentes A médio prazo, poderá ainda ser usado um sistema de verificação de voz, destinado sobretudo a fiscalizar a permanência em determinados locais que não a habitação, locais de trabalho ou estudo. tecnologias o sistema de rádio frequência O sistema adoptado em Portugal baseiase na rádio frequência, que é o mais vulgarizado em todo a Europa, EUA, Canadá, Austrália e América Latina e visa a monitorização telemática posicional, isto é, a vigilância de determinada pessoa em local previamente definido. O arguido ou condenado é portador de um dispositivo de identificação pessoal, (DIP) vulgo pulseira electrónica, que transmite sinais em rádio frequência, a intervalos de tempo curtos. É o seu bilhete de identidade electrónico, enquanto sujeito à VE. Os sinais são captados pela unidade de monitorização local (UML) instalada na habitação, na qual é descarregado um ficheiro informático com os dados da decisão judicial referentes aos horários, de modo a poder ser feita a aferição do comportamento do DIP. Por esta razão, ela é o guarda electrónico privativo de cada arguido ou condenado. A captação do sinal do DIP pela UML confirma se o arguido ou condenado está ou não na habitação. As violações detectadas e outros dados apurados são transmitidos através de uma rede de telecomunicações para os meios computacionais centrais que os disponibilizam em escassos minutos às Equipas de VE da DGRS. Todas as ocorrências que o sistema detecta e reporta de imediato, originam alguma reacção por parte das Equipas de VE da DGRS. Em caso de anomalia ou incumprimento são tomadas rapidamente as medidas necessárias para tentar repor a normalidade na execução da decisão judicial (ver 3.). o sistema de verificação de voz A verificação de voz, em vias de vulgarização em vários países europeus, nos EUA e no Canadá, é um sistema biométrico de reconhecimento das características únicas de cada voz humana, à semelhança do que passa com a impressão digital. Previamente é feito o registo da voz do arguido ou condenado por gravação directa para os computadores centrais, o que serve de matriz de aferição das verificações futuras. Estas podem ser feitas automaticamente a espaços aleatórios ou pré-definidos, de e/ou para o telefone fixo do arguido/condenado, ou de modo manual. A verificação de voz está associada a um ou mais números de telefone fixos, que os computadores reconhecem. È assim possível saber se determinada pessoa está em determinado local. Em caso de não verificação de voz, o sistema fornece de imediato essa informação, o que permite reacções por parte das Equipas de VE (ver 3.). Encontrar-se-á disponível em Portugal provavelmente em 2009 como meio complementar de fiscalização e controlo para determinadas finalidades.

4 a segurança dos sistemas As questões de segurança são aspectos muito sensíveis. Por isso, são frequentes as perguntas sobre a fiabilidade e vulnerabilidade dos sistemas de VE. As tecnologias em uso possuem elevada sofisticação, sendo amplamente experimentadas, não havendo indicação de intrusão ou violação do sistema quando são seguidos os procedimentos indicados pelos fabricantes. A integridade dos equipamentos e das transmissões estão salvaguardadas por sucessivos mecanismos de segurança defensiva e reactiva, como a codificação dos sinais rádio aos sensores de detecção de proximidade do corpo ao DIP, os dispositivos incorporados na bracelete e o seu clipe de fecho não reutilizável que notificam a perca da sua integridade, os sensores de equilíbrio e de abertura da UML ou os esquemas de redundância dos computadores centrais. A verificação de voz está igualmente preparada para detectar falsificações. A tecnologia em uso durante o presente contrato de fornecimento de serviços e equipamentos de monitorização electrónica é fornecida pela empresa israelita ELMOTECH ( Para além das Equipas de VE existe um Centro Nacional de Acompanhamento de Operações que é uma estrutura de segurança, redundância e supervisão nacional das operações de VE. O funcionamento do sistema nacional de VE é permanente. execução A entidade competente para executar a VE é a DGRS que possui uma rede de Equipas de VE que cobre todo o território nacional (ver 4.). vantagens sociais evitar o contágio da prisão A VE é uma solução vantajosa porque não tem o efeito criminógeno das prisões, permitindo ao arguido ou condenado a preservação ou retoma da liberdade e dos seus laços familiares e sociais, matérias que poderão ser mais valias sociais importantes na modelação de comportamentos e na prevenção de recidivas. flexibilidade A VE possibilita soluções flexíveis e ajustadas às decisões dos tribunais, oferecendo igual rigor na verificação do confinamento, permanente ou parcial. controlo e contenção de comportamentos; estruturação do quotidiano Reduzir o crime e a reincidência criminal é o objectivo dos serviços de reinserção social. Entre os instrumentos que ajudam condicionar positivamente os comportamentos dos delinquentes está agora também a VE, desde que associada a uma intervenção psicossocial qualificada. A VE é um instrumento estruturador que contribui para a organização do quotidiano dos delinquentes, sendo particularmente aconselhada para os casos com padrão claro de delinquência, tanto em função do tipo de crime como em função de períodos do dia ou locais específicos em que os crimes são cometidos. Possibilita uma contenção objectiva e rigorosa que é, em regra, bem aceite e tolerada porque é apreendida como mais vantajosa e respeitadora das necessidades individuais. fiscalização rigorosa A VE permite a fiscalização permanente do cumprimento pelo arguido de obrigações judiciais que impliquem a sua permanência em determinado local nos períodos fixados pelo tribunal, detectando imediatamente os incumprimentos e permitindo desencadear os procedimentos necessários para os corrigir, quando possível. É uma solução rigorosa que permite identificar problemas e reagir de modo imediato. A acção de controlo é bem percepcionada e interiorizada pelos indivíduos vigiados, o que se torna à partida um factor inibitório de violações. vantagens económicas Independentemente do enquadramento processual, todas as experiências mostram que a VE permite diminuição de custos relativamente à solução prisional, devido a não necessitar de infraestruturas pesadas, recursos humanos intensivos e elevados encargos de funcionamento, o que cria menor exigência orçamental ao Estado libertando recursos para outras finalidades. contributo para a modernização da justiça A existência de velhos e novos problemas como a sobrelotação prisional e novas formas de criminalidade - exigem novas respostas. A VE não é uma panaceia, mas: mais um instrumento colocado ao dispor dos tribunais para a prossecução da politica criminal um contributo para a modernização da justiça portuguesa Expectativas exageradas e desproporcionadas relativamente a este meio de controlo não favorecem o seu bom uso.

5 2 regime jurídico: traços fundamentais legislação Principais referências: OPH: artº 201ª CP, artº 203, nº 2 CPP penas de prisão até 1 ano: artº 44º CP, artº 487º CPP adaptação à liberdade condicional: artº 62º CP; artºs 484º, 485º e 487º CPP lei regulamentar: Lei nº 122/99, 20 Ago aspectos comuns consentimento A utilização da VE depende: de consentimento do arguido a todo o tempo revogável e dos coabitantes requisitos a habitação do arguido ou condenado deve ter energia eléctrica legalizada (ligações clandestinas não são fiáveis) e com os pagamentos regularizados. consentimento do arguido / condenado à utilização dos meios de VE, dado perante o juiz ou expresso no requerimento do próprio para ser sujeito a VE consentimento dos coabitantes recolhido pela DGRS que o reencaminha para o tribunal Informação ou relatório prévio As decisões judiciais são instruídas por uma Informação ou relatório prévio elaborada pela DGRS que fornece dados sobre a adequabilidade do caso do arguido à VE (ver 3.). medida de coacção de obrigação de permanência na habitação A medida de coacção de obrigação de permanência na habitação é a mais grave das medidas de coacção antes da prisão preventiva e está sujeita basicamente aos mesmos critérios legais, podendo ser aplicada nomeadamente se houver fortes indícios de prática de crime doloso punível com pena de prisão de máximo superior a três anos artº 201º, nº 1 a) CPP. A associação da VE à medida de coacção de OPH visa essencialmente: promover a diminuição das elevadas taxas de prisão preventiva reforçar a aplicação de medida de coacção não detentiva, menos gravosa que a prisão preventiva. A utilização da VE pode ser decidida a todo o tempo, até ao trânsito em julgado. A decisão compete sempre ao juiz. A iniciativa pode ser: do juiz, oficiosamente (excepto durante o inquérito), ouvido o Ministério Público. do Ministério Público por promoção do arguido (e seu advogado), por requerimento. A utilização da VE pode ser decidida a todo o tempo até ao trânsito em julgado. pena de prisão em regime de permanência na habitação até 1 ano (e remanescentes da pena até 1 ano) A pena de prisão até 1 ano em regime de permanência na habitação está obrigatoriamente à VE, meio único de a controlar. A ponderação por esta opção é antecedida por uma Informação prévia por parte da DGRS em que é apresentado um parecer. O tribunal pode decidir se a execução decorre da necessidade de criar condições para um regresso à liberdade plena em condições mais favoráveis de reintegração social, permitindo ao condenado um progressivo ajustamento dos seus comportamentos. Deve ficar esclarecido na sentença se o condenado pode ou não sair da habitação, para que finalidades e em que horários. A DGRS pode recorrer ao sistema de verificação de voz, se tecnicamente viável e quando estiver disponível. pena de prisão de 1 ano a 2 anos em regime de permanência na habitação (e remanescentes da pena de 1 a 2 anos) O limite máximo da pena até 1 ano pode ser elevado até 2 quando à data da condenação haja situações de natureza social especialmente relevantes que desaconselhem a privação da liberdade em estabelecimento prisional. A Informação prévia elaborada pela DGRS deverá ajudar ao esclarecimento das referidas situações sociais (ver 3.).

6 adaptação à liberdade condicional: traços fundamentais A adaptação à liberdade condicional em tudo obedece a tramitação da concessão da liberdade condicional, antecipando apenas o calendário habitual até 1 ano. A DGRS apresenta um relatório para a adaptação à liberdade condicional que inclui uma Informação prévia relativa à VE um plano de readaptação social que orientará a intervenção no sentido da adaptação à liberdade condicional ser bem sucedida tipificação das saídas Por definição, as penas e medidas com VE são de confinamento à habitação. No entanto, este regime geral pode ser flexibilizado em função das condições do arguido ou das necessidades concretas de ressocialização do condenado. Assim, as saídas legítimas da habitação são as seguintes: regulares O tribunal autoriza as saídas regulares cujas finalidades favoreçam a integração social do arguido ou condenado (trabalho, formação profissional, estudos, tratamentos continuados). excepcionais O tribunal e os serviços de reinserção social autorizam saídas de natureza excepcional e ocasional, considerando as necessidades do arguido ou condenado e sempre sem prejuízo da segurança da comunidade e do controlo da execução da medida ou pena. imprevistas Fora do referido acima, o arguido ou condenado apenas se pode ausentar da habitação por motivos imprevistos e urgentes que não lhe sejam imputáveis, devendo comunicar tal previamente à DGRS. verificação das saídas As ausências da habitação são assertivamente fiscalizadas pela DGRS (ver 3.) quer no que diz respeito ao cumprimento das finalidades quer dos horários praticados. 3 intervenção da DG de Reinserção Social a missão da DGRS: ajuda e controlo Os serviços de reinserção social são definidos por um binómio de ajuda e controlo. Estes dois pólos desenvolvemse em simultâneo e são a base da actividade corrente que, no caso da VE, adquire contornos específicos. A dimensão da ajuda encontra-se menos presente na fase pré-sentencial enquanto que durante a execução das penas ajuda e controlo assumem uma paridade. competência da DGRS e os seus recursos A DGRS tem a competência de preparar e executar a VE através da: rede de Equipas de reinserção social - para a elaboração da Informação ou relatório prévio à decisão rede de Equipas de VE - para executar a VE intervenção das Equipas de reinserção social Informação ou relatório prévio à decisão São as Equipas da DGRS que respondem aos pedidos de Informação ou relatório prévio à decisão de VE (lista em anexo).

7 conteúdo da Informação ou relatório A Informação ou relatório esclarece de forma sucinta sobre as condições sociais e familiares do arguido ou condenado e da sua compatibilidade com as exigências da VE. No caso da fase de execução de penas é também referida a mais valia da VE para a ressocialização do delinquente. À Informação ou relatório são sempre anexadas as declarações de consentimento ou não consentimento dos coabitantes. prazo de elaboração OPH e pena de prisão em regime de permanência na habitação até 2 anos: por regra, a DGRS elabora e apresenta a Informação prévia aos tribunais no prazo de cinco dias úteis adaptação à liberdade condicional prazos legais. plano individual de readaptação No caso da adaptação à liberdade condicional é também elaborado um plano individual de readaptação a que o condenado se terá que sujeitar. O seu incumprimento ou violação leva, automaticamente, à elaboração de relatórios de anomalias para o tribunal. intervenção das Equipas de VE funcionamento permanente dos serviços de VE A DGRS mantém um dispositivo de VE em funcionamento permanente, 24h por dia, 365 dias por ano, que cobre todo o território nacional e assegura todos os procedimentos inerentes à execução das medidas e penas com VE. acto de instalação O acto de instalação e activação dos equipamentos é da responsabilidade da DGRS e só pode ser feito com a presença do arguido / condenado no local determinado para vigilância, durando menos de 1 hora, incluindo a prestação de esclarecimentos sobre: o funcionamento do sistema e suas regras os direitos e deveres do arguido / condenado. Por regra, ocorre até ao termo do dia seguinte ao da recepção da decisão judicial de aplicação da VE. Para as regiões autónomas poderão existir prazos mais dilatados, em função das especificidades locais. supervisão intensiva A VE é, por natureza, um meio de controlo que pressupõe uma supervisão intensiva. Durante a execução das medidas ou penas com VE a DGRS desenvolve uma supervisão intensiva dos casos quer no âmbito do controlo quer na vertente da intervenção psicossocial. A proporção destes dois pólos é variável conforme se trate de medida de coacção ou de execução de penas. No primeiro, em função da fase processual, a dimensão psicossocial é mais mitigada; no segundo há uma evolução de modo a que os dois pólos estejam equiparados. reacção a alarmes Sempre que constate ou seja alertado para qualquer ocorrência passível de ser considerada incumprimento, a DGRS reage de imediato para apurar as suas causas e circunstâncias, bem como para verificar se a ocorrência configura incumprimento pelo arguido / condenado e é resultado de conduta dolosa ou gravemente negligente. Em função da natureza e das características da ocorrência, podem ser feitas deslocações ao local de vigilância e/ou contactos telefónicos ou outras diligências adequadas. Perante a emergência de uma crise/incumprimento, a DGRS procura sempre restabelecer a comunicação com o arguido / condenado com vista a repor a normalidade na execução da decisão judicial. Caso se verifique incumprimento que seja interpretado como o arguido / condenado se estar a eximir à vigilância electrónica, sem prejuízo de o tribunal ser de imediato informado da anomalia, a DGRS informa o OPC competente para que o detenha e apresente ao juiz. autorizações excepcionais de ausência da habitação As autorizações de saída são da competência dos tribunais. Em certos casos, de acordo com a decisão judicial, pode competir à DGRS proceder a essas autorizações com carácter excepcional e ocasional verificação de ausências A DGRS verifica previamente os pressupostos invocados para os pedidos de ausências, independentemente de quem autoriza, avaliando a sua razoabilidade e oportunidade bem como, durante e após a sua concretização, o cumprimento das suas finalidades e os horários previstos. Para tal recorre a diversas estratégias e meios, incluindo os móveis de monitorização electrónica.

8 relatórios periódicos A DGRS envia ao tribunal um relatório periódico: na OPH: trimestralmente; nas penas: a meio do período (ou cada seis meses) e 10 dias antes do seu termo. relatórios de anomalias Sempre que se verifiquem anomalias graves que ponham em causa o cumprimento da VE ou que violem a integridade da decisão judicial, é elaborado um relatório de anomalias. termo da medida e desinstalação dos equipamentos A desinstalação dos equipamentos de VE é efectuada até às 24h do dia em que é recebida a decisão. política de tolerância zero A DGRS adopta uma política de tolerância zero na elaboração dos documentos de assessoria aos tribunais, com uma avaliação o mais rigorosa possível sobre quem tem indicação para VE na execução da VE, significando que se procura que todas as anomalias tenham uma reacção junto dos arguidos ou condenados de modo adequado ao caso concreto, à fase processual e ao risco que o incumprimento potencialmente representa. 4 elevada ressocialização + elevada contenção O uso da VE pode ter um elevado valor ressocializador e, portanto, protector da sociedade. Na fiscalização da medida de coacção é criada uma alternativa à prisão preventiva para alguns casos, evitando-se assim o contágio prisional. Na execução das penas e da adaptação à liberdade condicional pode assegurar de modo adequado as necessidades punitivas de prevenção geral pode assegurar de modo adequado o excesso de permanência na prisão de alguns casos com os prejuízos daí resultantes pode assegurar de modo adequado um trabalho individualizado com o vigiado proporciona mais valias sociais ao permitir que o vigiado não quebre ou retome vínculos sócio-familiares pode contribuir para a reconstrução pessoal do vigiado pode garantir a autonomia do vigiado (se autorizado a trabalhar) pode favorecer a permanência na escola ou formação profissional, abrindo portas de outra maneira inexistentes Em qualquer situação, é um meio de controlo mais económico que a prisão. 5 confiança e fiabilidade A confiança e fiabilidade das operações de VE são garantidas pelos seguintes factores: tecnologia testada equipamentos e sistema informático de grande fiabilidade, da empresa israelita Elmotech, adoptado e em funcionamento em toda a Europa e EUA protocolo de procedimentos nacional, uniformizando a prática independentemente das variáveis locais ou características exigência na avaliação dos casos quando da Informação prévia à decisão manter os tribunais informados sobre a evolução da VE exigência na intervenção psicossocial que ajuda os arguidos ou condenados ao cumprimento das suas obrigações judiciais exigência de nível de tolerância zero nas violações

9 6 perguntas mais frequentes quem fica sujeito a VE? Quem esteja: 1. sujeito à medida de coacção de obrigação de permanência na habitação, se for a decisão do tribunal 2. a cumprir pena de prisão, ou remanescente, até um ano (excepcionalmente até dois) em regime de permanência na habitação 3. sujeito ao período de adaptação à liberdade condicional há critérios de elegibilidade para VE? Os critérios de elegibilidade legal são os constantes na lei. Para além destes, há critérios indicativos de natureza social ou de oportunidade que são usados pela DGRS. o vigiado pode sair de casa? Sim, mas só com autorização judicial ou dos serviços de reinserção social. As saídas mais frequentes destinam-se a trabalho ou estudo. As autorizações são sempre concedidas com objectivos bem determinados e as saídas são assertivamente fiscalizadas pela DGRS. como é que a DGRS fiscaliza as saídas da habitação? Existem várias modalidades de fiscalização do cumprimento dos objectivos das saídas. Pode haver verificações sistemáticas ou aleatórias, por meios móveis de monitorização electrónica, telefónicas, presenciais e por verificação biométrica de voz, via telefone (rede fixa). A DGRS procura sempre ter um interlocutor no local de trabalho, estudo ou outro que mantenha os serviços informados sobre o comportamento do vigiado. se o vigiado violar os termos da decisão judicial? Se se tratar de violação grave (que ponha em causa os termos da decisão judicial ou a natureza da pena ou medida) ou se se tratar de violação menos grave mas recorrente, é de imediato elaborado um relatório de anomalias para o tribunal. A colaboração das polícias para detenção e apresentação ao juiz pode ser solicitada quando se trate de ausência injustifica ou ilegítima da habitação. O vigiado pode ser preso. a VE é segura? Sim, é segura desde que seja usada dentro dos limites da tecnologia e do espírito da lei e porque 1. é uma tecnologia sofisticada, com mecanismos defensivos e reactivos 2. a infra-estrutura montada obedece a elevados padrões de qualidade em termos de segurança e redundância 3. os técnicos são bem treinados e têm um nível de motivação elevado 4. as operações são disciplinadas por um protocolo de intervenção ao nível nacional. : vigilância electrónica DGRS - DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE VIGILANCIA ELECTRÓNCIA correio.vigilanciaelectronica@dgrs.mj.pt director Dr. Nuno Caiado nuno.caiado@dgrs.mj.pt

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